Depressão, doença silenciosaque aumenta a cada ano

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Integra a edição 1431
Quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Depressão,
doença silenciosa que aument a a cada ano
pode levar até a morte
13 milhões de pessoas sofrem da doença que silenciosamente
doença depressiva atinge
340 milhões de pessoas e
causa850milsuicídiospor
ano em todo o mundo e 86% delas
estão em países de baixa e média
renda. Somente no Brasil, estima-se
que há 13 milhões de depressivos. A
depressão se converterá, em 2020, na
segunda causa de incapacidade no
mundo, por trás das doenças isquêmicas (infartos,insuficiência coronária, acidente cerebrovascular). No ano
2000, ocupava o quarto lugar, o que
dá uma ideia da importância e do
aumento da prevalência desta doença.
Os principais sintomas da
depressão são feições deprimidas, redução do prazer em realizar atividades (anedonia), alterações de apetite, alterações de
sono, retardo psicomotor, agitação ou ansiedade, fadiga ou perda
de energia, sentimentos de inferioridade, culpa contínua, autocrítica, atenção para eventos negativos, ideação suicida. Existem as
depressões unipolares e bipolares. Onde o transtorno afetivo
bipolar se caracteriza pela alternância de fases deprimidas como
maníacas, de exaltação, alegria
ou irritação do humor. A depressão unipolar só tem fases depressivas.
A
depressão
mil
850
A depressão causa
também
pode levar
suicídios anualmente
A
a morte, sendo o suicídio, que
ocorre quando o depressivo não
consegue superar seus problemas
e, também a falta de apetite ou
doenças como cirrose, no caso
das vítimas que encontram no
álcool a solução.
Segundo a psicóloga Adriana
dos
Santos
Ramos,
da
Renascence Clínica em Ribeirão
Pires (4828-6828), diversos são
os motivos que podem levar uma
pessoa à depressão, sendo eles
pessoais, sociais, fisiológicos e
até mesmo, hereditários. Mas a
causa da depressão deve ser vista
de uma forma singular, considerando todos os fatores que fazem
parte da realidade de cada
paciente.
A depressão passa por três
fases, leve, moderada e grave. As
quais, na leve há sintomas decorrentes da depressão, mas o
paciente geralmente consegue
desenvolver a maior parte de suas
atividades. Já na moderada, há
também os sintomas presentes e
já acentua-se a dificuldade para
desenvolver as tarefas. No entanto, a grave, além de o paciente ter
vários sintomas marcantes, como
perda da auto-estima, culpa,
ideias de desvalia, pode apresentar também ideias suicidas e
ainda, alucinações, ideias delirantes e o suicídio, neste estado,
pode ser iminente.
A depressão tem tratamento, e
pode ser psicoterapêutico ou farmacológico. No tratamento psicoterapêutico (psicólogo), indicado para pacientes com depressão
leve ou moderada, é possível
estabelecer a transferência entre
paciente
e
psicoterapeuta.
Enquanto na depressão grave, o
quadro clínico pode ser associado
a delírios, alucinações entre
outros, onde se faz necessário o
uso de medicamentos (psiquiatra), para equilibrar a comunicação entre os neurotransmissores,
oferecendo ao paciente uma
melhora nos sintomas. Porém,
quando há associação da psicoterapia e da farmacologia o paciente reintegra-se muito mais rápido,
obtendo um melhor resultado na
luta contra a depressão.
Geralmente o indivíduo que
sofre de depressão é discriminado
devido aos sintomas iniciais confundirem-se com sintomas do
cotidiano, tais como: tristeza, preguiça, falta de vontade de fazer
algumas coisas, e assim por diante. Porém, depressão é doença e
deve ser diagnosticada para sair
do senso comum e ser realizado
um tratamento eficaz, unindo, se
for o caso, psicoterapia e medicamentos.
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Quarta-feira, 11 de agosto de 2010
As causas da Acne
São Variadas:
Problemas Hormonais;
Secreções sebáceas exagerada;
Alimentação Inadequada;
Sol;
Medicamentos.
Não chamamos uma única espinha de acne,
mas, sim, o conjunto dessas manifestações
muito comuns na adolescência. O maior responsável pelo aparecimento da acne é a glândula
sebácea, que produz a oleosidade da pele.
Veja abaixo algumas perguntas sobre a acne.
Afinal, o que é a Acne?
Propionionium Bacterium Acne ou Coryne
bacterium Acne.
A acne é uma enfermidade inflamatória, localizada no folículo pilocebáceo (pelo + sebo) que
se prolifera sem o oxigênio, virando uma pápula.
Os tipos de Acne
Existem vários tipos de acne: solar, adulto,
iódico e outros.
O mais comum é a acne juvenil, também
conhecido como acne vulgar. É a acne que surge
aos 12, 13, 14 anos de idade, tanto no homem
como na mulher, e que tende a desaparecer ao
final da puberdade. Surge em consequência da
agitação hormonal que ocorre nesta fase da vida.
De acordo com a gravidade da acne, classifica-se em grau I, II, III e IV, sendo:
I -Pele Oleosa + Cravos.
II -Pele Oleosa + Cravos e Espinhas.
III-Pele Oleosa + Cravos e Espinhas +
Pápulas + Vermelhões e Irritações.
IV-Pele Oleosa + Cravos e Espinhas +
Pápulas + Vermelhões e Irritações + Abcessos,
Cistos e Nódulos.
Casos graves, como grau III e IV exigem o
acompanhamento médico.
Derivações da Acne
Abscesso: formação fechada (circunscrita),
de tamanho variável, proeminente ou não, contendo pus (líquido Purulento). Há calor, dor, flutuação (como se fosse um balão com água) e
rubor.
Cistos: formação elevada ou não, constituída
por uma cavidade fechada, contendo líquido ou
substância semi-sólida.
Cicatriz: tecido fibroso que substitui tecido
normal após destruição por traumatismo ou
doenças da pele (doenças cutâneas).
Comedões (cravos): formado por um tampão
(rolha) de sebo e queratina.
Nódulos: leão sólida, saliente ou não, de 1 a 3
cm de diâmetro.
Pápula: elevação sólida, avermelhada, menor
que 1 cm.
Pústula: elevação circunscrita, com até 1 cm
em tamanho, causada por uma reação inflamatória da pele, com pus.
Vesícula: elevação circunscrita, com até 1 cm
de diâmetro, contendo líquido claro. O conteúdo
inicialmente claro (seroso) pode tornar-se turvo
(purulento) ou vermelho (hemorrágico).
Cuidados especiais com peles acneicas
Limpar corretamente a pele várias vezes ao
dia;
Observar os alimentos ingeridos: evitar chocolate, gorduras, refrigerantes, álcool, condimentos fortes e frituras (preferir frutas, verduras, legumes, carnes magras);
Consultar uma esteticista e fazer regulamente
uma limpeza de pele profissional.
Não espremer cravos e espinhas, não deixar o
cabelo em contato direto com a área afetada
(irrita mais ainda), não usar sabonete comum, e
não tomar sol diretamente no rosto às 10 horas e
16 horas.
Thelma Regina Fernandes
CRE 1014045
Esteticista da Clínica de
Estética Thelma e Cia
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Quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Transtorno mental é sério,
mas está longe de ser o fim
O termo transtorno mental
pode ser usado para descrever
qualquer anormalidade, sofrimento ou comprometimento de
ordem psicológica e ou mental.
O indivíduo passa a ter um prejuízo na sua concepção da noção
de realidade. Ela acaba tendo
uma distorção de moderada a
grave da realidade, e em sua
maioria não está consciente
quando faz suas afirmações.
Segundo a psicóloga e coordenadora do Caps 2 (Centro de
Atendimento Psicossocial) e das
Residências Terapêuticas de
Ribeirão Pires, Ana Lúcia, o
transtorno mental é um desequilibrio que envolve
uma série de
fatores.
“Os
transtor-
nos mentais se desenvolvem
durante a vida de qualquer pessoa. Geralmente tem ordem biológica e genética, porém na
grande maioria dos casos é ativada através de um grande trauma ou problema pessoal.
Geralmente a violência é o fator
primordial”, diz.
Em entrevista, a especialista
fala sobre o caso e comenta que
a deficiência mental, geralmente
confundida com o transtorno
mental, é congênito. Diferente
do transtorno mental, que além
de ter uma certa origem biológica, tem também relação com o
perfil social da
pessoa.
Mas também
existe
luz no fim do
túnel para
quem sofre
com essa
dificuldade,
e também
para quem
acompanha
familiares e
amigos.
A espe-
cialista afirma que com o acompanhamento médico correto, é
possível o paciente levar uma
vida normal. O tratamento é
baseado na maioria dos casos em
medicamentos e o apoio de psicólogos, pois cada caso tem suas
particularidades.
“Cada caso é um caso. Não se
pode generalizar. Cada transtorno tem um tratamento diferenciado e é encarado com seriedade pelo pessoal do Caps”, diz.
Como prova do trabalho, Ana
Lúcia apresenta a paciente S.,
que passa pelo Caps há cinco
anos. Após contar um pouco
sobre sua vida, S. fala sobre o
dia-a-dia dentro do Centro de
Atendimento Psicossocial.
“É muito bom. Antes do Caps
eu era doméstica, mas após ficar
muito doente, consegui me aposentar e agora participo do Caps.
Aqui eu participo de grupo de
mulheres, cessão pipoca, grupo
de medicação e ainda trabalho
vendendo doces para ajudar o
Caps. É outra parte da minha
vida que eu encontrei aqui”.
Questionada sobre como se
relaciona com os funcionários e
outros pacientes, e sobre o que
mais gosta no Caps, S. conta
que: “gosto de tudo aqui. Todos
me tratam com muito carinho, e
aqui eu me sinto bem. Tenho
muitos amigos e converso com
todo mundo. Não troco o Caps
por nenhum outro lugar”, finaliza a paciente.
Ana Lucia, coordenadora
do Caps2 e psicóloga
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Quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Teste da orelhinha
agora é Lei
Programa de Triagem
Auditiva a Neonatal
Universal (Ptanu), ou
simplesmente, Teste da Orelhinha,
feitos em recém nascidos para
diagnosticar precocemente eventuais problemas auditivos, passa a
ser obrigatório em todos os hospitais e maternidades do país.
A Lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e
publicada na última semana no
Diário Oficial da União, não prevê
a obrigatoriedade de tratamento
para as crianças portadoras de
deficiências que forem diagnosticadas.
Em Ribeirão Pires, as crianças
que nascem no Hospital e
Maternidade São Lucas são encaminhadas para a Associação de
Prevenção,
Atendimento
Especializado e Inclusão da
Pessoa com Deficiência de
Ribeirão Pires (Apraespi), onde
são realizados em média 90 exames por mês. A Prefeitura de Rio
Grande da Serra também é conveniada a Apraespi e por mês são
feitos cerca de 50 exames. Já no
O
Hospital Ribeirão Pires o teste
pode ser feito particular ou com a
autorização de alguns convênios e
são realizados uma vez por semana e atende cerca de 15 crianças.
Em entrevista, o otorrino do
Hospital Ribeirão Pires, Thiago
Brunelli Resende Silva, diz a
importância do exame.
“Com o exame temos a possibilidade de se detectar uma surdez
muito precocemente e de ter a possibilidade de intervir neste paciente. Pesquisas recentes provam que
a intervenção precoce, isto é, antes
dos seis meses de idade, proporciona à criança deficiente auditiva,
desenvolvimento de linguagem
muito próximo ao da criança
ouvinte. A intervenção tardia
(após seis meses de idade) acarreta prejuízos irreversíveis ao desenvolvimento da criança. Além do
atraso ou impossibilidade de falar,
também as áreas emocional, social
e cognitiva são afetadas”, explica
o otorrino.
Ainda segundo Brunelli, a estatística mundial da Organização
Mundial de Saúde (OMS), estima
que nasça 1,3 deficientes auditivos
para 10.000 partos.
Para o fonoaudiólogo da
Apraespi,
Cristian
Munhoz
Meneses Harry, os recém nascidos
de alto risco são entendidos como
aquele que tem grande possibilidade de se tornar deficiente auditivo.
Fatores de risco que aumentam a
probabilidade.
“Alguns fatores que podem
levar ao problema auditivo são:
intervenção em UTI por mais de
48 horas, histórico familiar, infecção congênita, peso menor de
1.500 gramas e outros tem um
alto risco de ter problemas de deficiência auditiva”, explica o
fonoaudiólogo.
Na Apraespi, desde 2006,
quando começou a realizar o
exame, foram atendidos 3.990
crianças.
Vale ressaltar que o teste da
orelhinha é realizado com o bebê
geralmente dormindo, não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicação e dura em torno de 10 minutos.
huca e
inha. Não mac
Teste da Orelh
ue do
picadas ou sang
não precisa de
otorrino do
Resende Silva,
Thiago Brunelli
bebê
o Pires
Hospital Ribeirã
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