BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TRIMESTRAL No2, ABR-MAI

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Tuberculose é uma doença secular que continua sendo um
problema de saúde pública preocupante devido a alta incidência,
altas taxas de morbimortalidade, assim como a emergência de
cepas MDR (Resistência a Múltiplas Drogas). O Brasil reduziu de
73.673 para 70.601 o número de casos novos de tuberculose entre
2009-2010, cerca de 4% no período. No entanto, ainda está entre os 22 países
que concentram 80% dos casos de tuberculose em todo o mundo, ocupando
o 16º lugar.
Em relação à taxa de incidência da tuberculose e sua distribuição por
estado, a mais alta taxa é observado no estado do Rio de Janeiro (71,8/100 mil
hab), seguido de perto pelo Amazonas (62,9/100 mil hab), Pernambuco
(47,5/100 mil hab), Pará (46,2/100 mil hab) e Rio Grande do Sul (45,3/100 mil
hab). Quando esta distribuição se faz por capitais ocupamos o 5º lugar com
93,2/100 mil hab. É claro que por ser um país continental, as diferenças
regionais, no que diz respeito à distribuição de renda, costumes, e
principalmente educacionais, assim como, o acesso ao diagnóstico precoce e
tratamento, podem estar contribuindo nestas casuísticas. No entanto temos
que fazer a nossa parte nesta “estória”...... e onde podemos interferir ? Na
busca de pacientes com suspeita de tuberculose, ou seja, estar atento ao
individuo ssiinnttoom
mááttiiccoo rreessppiirraattóórriioo. Também, não devemos esquecer, de ter
especial atenção na orientação e encaminhamento dos indivíduos que
convivem com pacientes com tuberculose, que são os ccoonnttaaccttaanntteess do caso.
Todo paciente com tosse há mais de três semanas e
expectoração (sintomático respiratório) deve ser
considerado um suspeito de tuberculose e
encaminhado ao serviço de saúde
para
confirmação ou descarte do diagnóstico. Podem
ocorrer outros sintomas como: dispnéia (sensação
de falta de ar), dor no peito (tórax), hemoptise (tosse
com sangue), suor (sudorese), febre, dor de cabeça,
falta de apetite, apatia e prostração (sensação de
cansaço), entre outros sintomas.
Gostaríamos de abordar a ocorrência de casos de gastroenterites causada
por cepas de Escherichia coli (E. coli), que foi alvo de discussão na mídia e nos
meios científicos no final de maio. O MS soltou um alerta sobre surto de
síndrome hemolítica urêmica (SHU) causada por cepa rara de EE.. ccoollii ssoorroottiippoo
00110044 na Europa. O surto teve inicio na segunda semana de maio, quando mais
de 30 casos suspeitos de SHU foram relatados, oriundos da Alemanha,
principalmente de Hamburgo. Os pacientes tinham diarreia sanguinolenta,
causada pela bactéria E. coli, produtora da toxina “shiga”. Segundo
informações disponíveis no site da OMS, divulgadas em 3/6/2011, doze países
notificaram casos de SHU e E. coli entero-hemorrágica (EHEC) ao escritório
regional da OMS na Europa. Inicialmente, foram registrados 17 óbitos somente
na Alemanha e uma morte na Suécia. Embora já tenha sido isolada em
humanos, não havia registro de surtos de EHEC. Até o dia nove de junho, 3092
casos de SHU e de EHEC e 31 óbitos haviam sido notificados em 16 países,
sendo 14 situados na Europa. Na Alemanha, foram registrados 2229 casos de
EHEC, com 9 óbitos, e 759 casos de SHU, sendo 21 fatais. Nos Estados Unidos,
foram notificados 3 casos de SHU e 1 caso suspeito de EHEC e no Canadá,
houve relato de 1 caso suspeito de EHEC. Segundo relatório, com exceção de
dois casos, todos os demais estão vinculados a pessoas que estiveram na
Alemanha. O Escritório Regional da OMS vem atualizando diariamente o
número de casos notificados no site http://www.euro.who.int/en/what-wedo/healthtopics/emergencies/international-health-regulations/ehec-outbreakin-germany.
Sabe-se que esta bactéria, geralmente, encontra-se em vegetais crus e
produtos de origem animal in natura, havendo, também, a possibilidade de
transmissão pessoa-a-pessoa. O período de transmissão habitual é, em média,
de três a quatro dias após a exposição.
Em 10 de junho de 2011, o RKI, após invesgigação epidemiológica,
anunciou que brotos crus contaminados produzidos em uma fazenda na
Alemanha foram a provável fonte do surto, e que após ter fechado a fazenda
e suspenso a comercialização do produto obeservou-se em poucas semanas,
uma marcada diminuição no número de casos associados a SHU. No Brasil até
o
momento
não
ha
notificação
de
casos
(http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/680e78047).
A tabela abaixo mostra a distribuição dos casos notificados e óbitos por SHU
e EHEC, por país, até o dia 21 de julho de 2011.
Country
Austria
Canada
Czech Republic
Denmark
France
Germany
Greece
Luxembourg
Netherlands
Norway
Poland
Spain
Sweden
Cases
1
0
0
10
7
857
0
1
4
0
2
1
18
HUS
Deaths
0
0
0
0
0
32
0
0
0
0
0
0
1
EHEC
Cases Deaths
4
0
1
0
1
0
15
0
10
0
3078*
16
1
0
1
0
7
0
1
0
1
0
1
0
35
0
Switzerland
United Kingdom
United States of America
Total
0
3
4
908
0
0
1
34
5
4
2
3167
0
0
0
16
* Only includes cases that meet the European Union case definition (as of 7 July 2011
onwards)
ATENÇÃO PROFISSIONAIS DE SAÚDE!
Se você não sabe ocorreram mudanças no protocolo de tratamento da
Gripe A (H1N1). Isso ocorreu porque o vírus da influenza H1N1 responsável pela
pandemia de 2009 passou a circular no mundo de forma sazonal,
concomitante a outros vírus respiratórios. Entretanto no início do inverno,
ocorre um aumento da incidência das doenças respiratória e, desta forma, o
aumento de Síndromes Gripais (SG) e possibilidade de desenvolvimento de
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Com o objetivo de orientar a
conduta frente aos casos de SG e SRAG no país, durante o período sazonal de
influenza em 2011, e a necessidade de atualizar a abordagem terapêutica o
MS através da SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE e seu DEPARTAMENTO DE
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA/ COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS e UNIDADE TÉCNICA DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO
RESPIRATÓRIA E IMUNOPREVENÍVEIS, publicou o documento que aborda
definição da SG e SRAG, aspectos clínicos, diagnósticos e tratamento, além
de orientações para quimioprofilaxia.
O uso do Oseltamivir para profilaxia está indicado nas seguintes situações:
• Os profissionais, não vacinados, de laboratório que tenham manipulado
amostras clínicas que contenham o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009
sem o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) ou que o
utilizaram de maneira inadequada;
• Os trabalhadores de saúde, não vacinados, que estiveram envolvidos
na realização de procedimentos invasivos (geradores de aerossóis) ou
na manipulação de secreções de um caso suspeito ou confirmado de infecção
por influenza pandêmica (H1N1) 2009 sem o uso de EPI ou que utilizaram
EPI de maneira inadequada;
• Em comunicantes, não vacinados, portadores de doença crônica ou
provenientes de instituições fechadas.
Para maiores informações recomendamos a leitura da Nota Técnica no site
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/protocolo_sindrome_gripal_srag
2011.pdf
Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG) – 2011
Com o objetivo é promover a conscientização das hepatites virais e as
Diiaa
doenças subsequentes a esta, a OMS instituiu o dia 2288 ddee JJuullhhoo oo ““D
M
Muunnddiiaall ddaa H
Heeppaattiittee””. Consideramos oportuno esse dia para disseminação do
conhecimento sobre as hepatites virais, assim como, o fortalecimento da
prevenção e a ampliação da cobertura vacinal.
Os Vírus A, B, C, D e E podem causar inflamação do fígado, hepatite aguda e
as vezes quadros oligossintomáticos e assintomáticos cursando como uma
doença silenciosa. Os vírus B, C e a coinfecção BD podem levar a inflamação
crônica do fígado e resultar em cirrose e câncer hepático. Esses vírus
representam um grande risco para a saúde global, uma vez que existem cerca
de 350 milhões de pessoas cronicamente infectadas com hepatite B e cerca
de 170 milhões de pessoas cronicamente infectadas com o vírus da hepatite
C, segundo dados da OMS.
No Brasil, o Amazonas tem altas taxas de prevalencia da hepatite B, assim
como uma particularidade na ocorrencia da coinfecção BD.
No Estado do Amazonas, as calhas dos rios Juruá, Purus e médio Solimões
são considerados as regiões de maior endemicidade.
Atualmente, o MS oferece vacina contra a hepatite dos tipos A e B, nos
Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) e nos postos de
saúde, respectivamente. Não existe vacina contra a hepatite C, o que reforça
a necessidade de um controle adequado da cadeia de transmissão, bem
como entre grupos vulneráveis, por meio de políticas de redução de danos.
PREVEÇÃO:
Para refletir......... como estamos nos prevenindo ?

145 servidores fizeram a 1ª dose

18 servidores fizeram a 1ª e 2ª dose
 58 servidores fizeram a 1ª, 2ª e 3ª dose
 Problema: desconhecemos a resposta vacinal
Recomendações para profilaxia de hepatite B após exposição ocupacional
a material biológico:
Situação vacinal do PAS exposto
Paciente Fonte
HBsAg +
HBsAg -
HBsAg desconhecido
Não vacinado
IgHB+vacina
vacinar
vacinar*
Com vacinação incompleta
IgHB
completar vacina completar vacina
completar vacina
Previamente vacinado
Com resposta vacinal conhecida e Nenhuma medida especifica
adequada
Sem resposta vacinal após 1ª série IgHB
Nova série de 3doses*
(3doses)
1ª dose vacina
Nova série de 3doses
Sem resposta vacinal após 2ª série IgHB (2X)\30 dias NME
IgHB (2X)\30 dias
(6doses)
Resposta vacinal desconhecida
Testar o PAS
Se resp. vacinal adequada
Se resp.vacinal inadequada
Nenhuma Medida Especifica
IgHB
Fazer 2ª série
1ª dose da vacina
Fazer 2ª série*
CONVITE:
Vamos mudar este panorama no HUGV !!!
Fique atento para as datas de campanhas, procure o NVEH do HUGV
Local: Sala no corredor do antigo PS, conjunta com CCIH e Educação
Permanente em Enfermagem
Visite o site da UFAM-HUGV, Link NVEH
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