INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ EVENTOS - Semana Epidemiológica 42 Elaborado em 22/10/2013 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 42 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Semanas Epidemiológicas de 01 a 42 de 2012 e 01 a 42 de 2013 •Data da informação: 21/10/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Agentes Virais identificados no Paraná por semana epidemiológica (SE), entre a SE 01 e SE 42/2012, e entre a SE 01 e 42/2013 20 18 16 14 Número de Casos 12 10 8 6 4 2 2012 * Dados sujeitos a revisão Adenovírus Semana Epidemiológica Norovírus 2013 Rotavírus 41 39 37 35 33 31 29 27 25 23 21 19 17 15 13 11 9 7 5 3 1 41 39 37 35 33 31 29 27 25 23 21 19 17 15 13 11 9 7 5 3 1 0 Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Semanas Epidemiológicas de 01 a 42 de 2012 e 01 a 42 de 2013 •Data da informação: 21/10/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Agentes Virais identificados no Paraná por faixa etária, entre a SE 01 e SE 42/2012, e entre a SE 01 e 42/2013 120 100 Número de Casos 80 60 40 20 0 <1 ano 1 a 4 anos 5 a 14 anos 15 a 29 anos 30 a 49 anos 50 anos ou mais <1 ano 1 a 4 anos 2012 5 a 14 anos 15 a 29 anos 30 a 49 anos 50 anos ou mais 2013 Faixa Etária Adenovírus * Dados sujeitos a revisão Norovírus Rotavírus Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Semanas Epidemiológicas de 01 a 42 de 2012 e 01 a 42 de 2013 •Data da informação: 21/10/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Bactérias identificadas por coprocultura no Paraná por semana epidemiológica, entre a SE 01 e SE 42/2012, e entre a SE 01 e 42/2013. 6 5 4 3 2 1 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 1 3 5 7 2012 Campylobacter jejuni Shigella sonnei Escherichia coli Shigella flexneri Escherichia coli enteroinvasora * Dados sujeitos a revisão 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 2013 Salmonella sp. Aeromonas sp. Escherichia coli enteropatogenica B Escherichia coli enteropatogênica C Aeromonas hydrophila Yersinia enterocolitica Aeromonas caviae Aeromonas hydrophila/Aeromonas caviae Aeromonas veronii Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Semanas Epidemiológicas de 01 a 42 de 2012 e 01 a 42 de 2013 •Data da informação: 21/10/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Bactérias identificadas por coprocultura no Paraná por faixa etária, entre a SE 01 e SE 42/2012, e entre a SE 01 e 42/2013. 7 6 5 Número de Casos 4 3 2 1 0 <1 ano 1 a 4 anos 5 a 14 anos 15 a 29 anos 30 a 49 anos 50 anos ou mais 2012 Campylobacter jejuni Shigella sonnei Escherichia coli * Dados sujeitos a revisão <1 ano Faixa Etária Salmonella sp. Aeromonas sp. Escherichia coli enteropatogenica B 1 a 4 anos 5 a 14 anos 15 a 29 anos 30 a 49 anos 50 anos ou mais 2013 Yersinia enterocolitica Aeromonas caviae Aeromonas hydrophila/Aeromonas caviae Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Semana Epidemiológica 01/2013 •Data da informação: 21/10/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas amostras laboratoriais segundo semana epidemiológica – Paraná, SE 01 a SE 43/2013. 350 300 Número de casos 250 200 150 100 50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 Metapneumovírus humano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 1 3 0 2 6 4 7 14 18 23 25 16 24 27 37 22 26 11 13 11 4 9 1 4 1 0 1 1 1 0 Adenovírus humano 0 0 3 7 0 2 4 0 0 0 1 0 2 4 2 2 3 2 5 10 7 10 10 4 8 4 5 3 0 0 Rinovírus humano A/B/C 2 3 5 10 5 3 9 8 17 13 26 15 19 24 30 25 37 22 40 59 42 32 48 63 55 48 64 46 38 35 45 41 44 40 44 32 19 20 24 11 3 0 Parainfluenza humano 1 2 2 2 0 1 0 0 1 0 0 1 2 1 2 5 0 8 8 1 6 4 2 1 Vírus Sincicial Respiratório 0 0 1 0 0 0 0 2 1 2 3 3 2 9 14 25 24 23 50 77 51 40 69 59 57 49 59 35 38 20 19 20 10 11 4 3 8 0 8 0 8 2 Influenza B 0 0 1 3 0 0 0 0 1 3 0 1 1 1 4 2 4 4 9 10 21 32 31 43 37 55 71 62 53 45 59 45 31 22 29 21 10 8 11 4 2 0 Influenza A 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3) 1 1 2 0 0 0 1 0 1 2 0 2 4 4 4 5 8 4 5 6 13 13 14 17 9 5 21 15 11 6 10 8 10 8 12 8 3 7 5 8 1 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 3 1 2 2 4 10 4 9 19 32 39 56 64 42 56 62 56 39 30 17 21 15 9 4 4 1 3 3 2 0 0 Influenza A Sazonal / H1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3 0 7 4 5 2 7 1 0 9 2 0 5 1 10 10 2 5 9 4 7 2 0 9 6 10 1 7 6 3 5 7 Enterovírus 0 0 5 9 0 0 8 0 3 0 4 0 9 0 0 0 0 0 0 2 0 1 2 0 1 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Coronavírus humano 0 0 0 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0 1 0 Bocavírus 1/2/3/4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 * Dados sujeitos a revisão Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Semana Epidemiológica 01/2013 •Data da informação: 21/10/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas amostras laboratoriais segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a SE 43 de 2013. 1200 Número de casos 1000 800 600 400 200 0 < 1 ano * Dados sujeitos a revisão 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos Vírus Respiratórios 2013 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 e mais Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Semana Epidemiológica SE 01/2013 •Data da informação: 21/10/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição dos vírus Influenza por subtipo, por semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, entre a SE 01 e 42/2013. 160 140 120 Número de casos 100 80 60 40 20 0 1 2 3 4 5 6 7 Influenza A 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 Semana Epidemiológica Influenza A Sazonal / H1 Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H3) Influenza B Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 21/10/2013, sujeitos a alteração Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Semana Epidemiológica SE 01/2013 •Data da informação: 21/10/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição de vírus Influenza por subtipo e faixa etária no Paraná, entre a SE 01 e 42/2013. 350 300 Número de casos 250 200 150 100 50 0 < 1 ano 1 a 4 anos Influenza A 5 a 9 anos 10 a 19 anos Influenza A Sazonal / H1 20 a 29 anos Faixa etária Influenza A(H1N1)pdm09 Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 21/10/2013, sujeitos a alteração 30 a 39 anos 40 a 49 anos Influenza A(H3) 50 a 59 anos Influenza B 60 e mais Distribuição dos Vírus Influenza por Regional de Saúde de residência e subtipo do vírus, Paraná, 01 de janeiro de 2012 a 21 de outubro de 2013. VÍRUS INFLUENZA 2012 REGIONAL DE SAÚDE TOTAL Tipo "A" A(H1N1)pdm09 1ª PARANAGUÁ 4 24 11 2ª METROPOLITANA 13 257 3ª PONTA GROSSA 0 4ª IRATI TOTAL A Sazonal / A(H1N1)pdm09 A (H3) Tipo "B" H1 Nº % Tipo "A" Nº % 1 40 2,0 0 0 8 3 5 16 1,0 62 5 337 16,9 2 0 86 67 96 248* 15,5 141 92 0 233 11,7 0 0 60 20 49 128* 8,0 0 16 18 0 34 1,7 0 0 11 0 10 21 1,3 5ª GUARAPUAVA 1 28 21 0 50 2,5 0 0 29 3 51 83 5,2 6ª UNIÃO DA VITÓRIA 0 6 4 1 11 0,6 0 0 5 15 4 24 1,5 7ª PATO BRANCO 4 111 23 0 138 6,9 0 0 12 12 30 54 3,4 8ª FRANCISCO BELTRÃO 1 40 17 0 58 2,9 0 0 21 20 58 99 6,2 9ª FOZ DO IGUAÇÚ 15 80 31 7 133 6,7 0 0 29 21 25 75 4,7 10ª CASCAVEL 5 77 39 1 122 6,1 0 0 59 19 30 106* 6,6 11ª CAMPO MOURÃO 2 56 19 0 77 3,9 0 0 16 9 34 59 3,7 12ª UMUARAMA 0 12 21 0 33 1,7 0 0 34 0 28 60* 3,8 13ª CIANORTE 1 30 18 0 49 2,5 0 0 35 5 96 136 8,5 14ª PARANAVAÍ 0 34 5 0 39 2,0 0 0 14 4 9 27 1,7 15ª MARINGÁ 1 35 73 0 109 5,5 0 1 58 19 76 154 9,6 16ª APUCARANA 0 9 58 0 67 3,4 0 0 5 1 2 8 0,5 17ª LONDRINA 4 66 192 11 273 13,7 0 0 67 20 50 137 8,6 18ª CORNÉLIO PROCÓPIO 0 20 17 0 37 1,9 0 0 20 3 12 35 2,2 19ª JACAREZINHO 3 37 24 0 64 3,2 0 0 27 5 42 74 4,6 20ª TOLEDO 0 6 9 0 15 0,8 0 0 10 6 5 21 1,3 21ª TELÊMACO BORBA 1 33 11 0 45 2,3 0 0 2 0 4 6 0,4 22ª IVAIPORÃ 0 7 26 0 33 1,7 0 0 4 2 20 26 1,6 TOTAL 55 1125 791 26 1997 100,0 2 1 612 254 736 1597* 100,0 * Dados sujeitos a revisão A (H3) Tipo "B" 2013 *Casos com coinfecção de Influenzas Distribuição dos óbitos por Vírus Influenza por Regional de Saúde de residência e subtipo do vírus, Paraná, 01 de janeiro de 2012 a 21 de outubro de 2013. VÍRUS INFLUENZA 2012 REGIONAL DE SAÚDE 1ª PARANAGUÁ Tipo "A" - TOTAL A(H1N1)pdm09 A (H3) 1 - 2013 TOTAL Tipo "B" Nº % Tipo "A" A(H1N1)pdm09 A (H3) Tipo "B" Nº % - 1 1,7 - - - - 0 0,0 2 4 14 21,9 2ª METROPOLITANA 1 15 2 - 18 31,0 - 8 3ª PONTA GROSSA - 6 - - 6 10,3 - 2 1 3 5* 7,8 4ª IRATI - 1 - - 1,7 - - - - 0 0,0 5ª GUARAPUAVA - 2 - - 2 3,4 - 2 - - 2 3,1 6ª UNIÃO DA VITÓRIA - 1 1 - 2 3,4 - - - - 0 0,0 7ª PATO BRANCO - 1 - - 1,7 - - - - 0 0,0 8ª FRANCISCO BELTRÃO - 2 - - 2 3,4 - 1 1 - 2 3,1 9ª FOZ DO IGUAÇÚ 2 1 - - 3 5,2 - - - 1 1 1,6 10ª CASCAVEL - 2 - - 3,4 - 8 - 2 10 15,6 11ª CAMPO MOURÃO - 1 - - 1 1,7 - 2 - - 2 3,1 12ª UMUARAMA - - 1 - 1 1,7 - 3 - - 3 4,7 13ª CIANORTE - - - - 0,0 - 1 - 1 2 3,1 14ª PARANAVAÍ - 1 - - 1 1,7 - 3 - - 3 4,7 15ª MARINGÁ - 1 2 - 3 5,2 - 7 - - 7 10,9 16ª APUCARANA - 1 1 - 3,4 - 3 - - 3 4,7 17ª LONDRINA - 1 7 - 8 13,8 - 3 - - 3 4,7 18ª CORNÉLIO PROCÓPIO - 1 - - 1 1,7 - 1 - - 1 1,6 19ª JACAREZINHO - 1 1 - 3,4 - 4 - 1 5 7,8 20ª TOLEDO - - - - 0 0,0 - - - - 0 0,0 21ª TELÊMACO BORBA - 1 - - 1 1,7 - - - 1 1 1,6 22ª IVAIPORÃ - - - - 0 0,0 - - - - 0 0,0 TOTAL 3 40 15 0 58 100,0 0 48 4 13 64* 100,0 * Dados sujeitos a revisão 1 1 2 0 2 2 *Um óbito de Influenza A(H1N1)pdm09 coinfectado com Influenza A(H3). Raiva Animal • • • • Local de ocorrência: 1- Palotina; 2- Castro; 3-Imbituva; 4-Foz do Iguaçu Início do evento: Semana Epidemiológica 42 Data da informação: 22/10/2013 Origem da informação: Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações – DVVZI/SESA-PR; – CDME/Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR; LACEN / Laboratório Central do Estado do Paraná COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Foco 1: Trata-se de um bovino do município de Palotina, referente à Semana Epidemiológica 42, confirmado positivo para Raiva pelo CDME/ADAPAR. Foco 2: Trata-se de um bovino do município de Castro, referente à SE 42, confirmado positivo para Raiva pelo CDME/ADAPAR. Foco 3: Trata-se de um bovino do município de Imbituva, referente à Semana Epidemiológica 42, confirmado positivo para Raiva pelo CDME/ADAPAR. Foco 4: Trata-se de um morcego não hematófago do município de Foz do Iguaçu, referente à SE 42, confirmado positivo para Raiva pelo Lacen/ Pr. 1-Palotina 3-Castro 2- Castro 4-Foz do Iguaçu OCORRÊNCIA DE CHUVA FORTE, VENDAVAL E QUEDA DE GRANIZO • • • • Local de ocorrência: Paraná Início do evento: 21/10/2013 Data da informação: 22/10/2013 Origem da informação: Defesa Civil do Paraná Eventos Nacionais Semana Epidemiológica 42 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ ALERTA - ANVISA • • • • Local de ocorrência: Brasil Início do evento: outubro 2013 Data da informação: 16/10/2013 Origem da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ ANVISA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou em 16/10, a suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo o país, do lote SSLL087 do produto importado Seringa descartável sem agulha (5mL), fabricado pela empresa Descarpack Descartáveis do Brasil em 03/2012 e com validade até 03/2017. A medida ocorreu pela conclusão insatisfatória para o ensaio de aspecto, onde foi constatada a presença de um corpo estranho no produto. Também foi determinado o recolhimento do estoque existente no mercado. Foto: Divulgação Foto: Divulgação Anvisa determinou, nesta quinta-feira (17/10), a interdição cautelar do alimento Queijo Prato – Lanche, marca Coopatos, fabricado pela empresa Cooperativa Mista Agropecuária de Patos de Minas em 04/05/2013 e com validade até 30/11/2013. O lote FAB:04/05/2013 – VAL:30/11/2013 do alimento apresentou níveis de Staphilococcus coagulase positivo, acima do máximo permitido pela Anvisa, estando, portanto, impróprio para o consumo humano. Também foi interditado cautelarmente o lote LOT029 do alimento Queijo Prato – Lanche, marca Lac, fabricado pela Cooperativa dos Produtores de Leite de Leopoldina Resp em 29/06/2013 e com validade até 29/12/2013. O lote está impróprio para consumo humano pelo fato de apresentar níveis irregulares de Escherichia coli. VACINA INFLUENZA 2014 • • • • Local de ocorrência: BRASIL Início do evento: outubro 2013 Data da informação: 21/10/2013 Origem da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgou, em 21/10, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 46/2013, que trata sobre as determinações que deverão ser adotadas para as vacinas da gripe que serão utilizadas no Brasil em 2014. A composição da vacina contra a gripe é atualizada a cada ano, de acordo com os vírus circulantes, para garantir a eficácia do produto. A resolução está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul. As vacinas influenza trivalentes, que começarão a ser utilizadas no Brasil a partir de fevereiro de 2014 deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação: um vírus similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1)pdm09, um vírus similar ao vírus influenza A/Texas/50/2012 (H3N2) e um vírus similar ao vírus influenza B/Massachusetts/2/2012. Já as vacinas influenza quadrivalentes deverão conter os três vírus descritos anteriormente e um vírus similar ao vírus influenza /Brisbane/60/2008. Foto: Divulgação É importante salientar que as cepas A/Christchurch/16/2010 são similares às cepas de vírus A/California/7/2009. Somente poderão ser produzidas, comercializadas ou utilizadas as vacinas influenza que estiverem de acordo com as determinações e nas composições específicas descritas na RDC. Ainda de acordo com a Resolução, é proibida a utilização de quaisquer outras cepas de vírus em vacinas da gripe no país. As vacinas atualmente comercializadas ou fabricadas fora destas determinações deverão ser retiradas do mercado. Eventos Internacionais Semana Epidemiológica 42 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ SURTO DE CÓLERA • • • • Local de ocorrência: México Início do evento: outubro 2013 Data da informação: 18/10/2013 Origem da informação: Organização Mundial de Saúde ( OMS ) CASOS HUMANOS Casos novos nº 0 óbitos 0 Humanos acumulados PESSOAS AFETADAS nº 171 nº - óbitos 1 CASAS óbitos danificadas destruídas - COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Saúde do México informou no dia 09/10/13 os dados sobre o surto de cólera no país, sendo 171 casos confirmados incluindo um óbito. Dos casos confirmados, dois são do Distrito Federal, 157 casos do estado de Hidalgo, nove do estado do México, um do estado de San Luis Potosi e dois do estado de Veracruz. Esta é a primeira transmissão local de cólera registrado desde que a epidemia de cólera 1991-2001 , no México. O perfil genético da bactéria obtida de pacientes no México apresenta alta similaridade (95 por cento) com a cepa que está circulando em três países do Caribe ( Haiti , República Dominicana e Cuba) , e diferente da epidemia de 1991-2001 no México . México Distribuição dos Casos de Cólera no México, até 12 de outubro de 2013 Fonte: PAHO DOENÇA PRIÔNICA • • • • Local de ocorrência: Inglaterra Início do evento: não se aplica Data da informação: 15/10/2013 Origem da informação: British Medical Journal (BMJ) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Um grupo de pesquisadores britânicos conduziu um estudo para melhor compreensão de qual é a prevalência da variante da Doença Creutzfeldt Jacob (VCJD), uma doença neurológica degenerativa conhecida, como a forma humana da Encefalopatia Espongiforme Bovina que no dito popular é cognominada de doença da vaca louca. Tal doença na segunda metade da década de 80 e início da década de 90 causou uma enorme epizootia no Reino Unido. Embora existam até o momento apenas 177 casos clínicos de VCJD no Reino Unido, estudos prévios identificaram que uma em cada 4 mil pessoas são portadores do prion VCJD. Ainda permanece incerto a respeito de quantos dentre tais indivíduos eventualmente desenvolverão a doença na sua forma clínica, assim como não é possível estimar o risco da transmissão de príons em procedimentos cirúrgicos ou doações de sangue ou órgãos a partir de portadores. No estudo em questão foram analisadas amostras de tecidos de pacientes apendicectomizados (32 000) de pessoas de diferentes faixas etárias que sofreram intervenção cirúrgica entre 2000 e 2012 em 41 hospitais em todas as regiões da Inglaterra. Dentre as amostras foram positivas 16 para a proteína priônica, determinando uma prevalência de 493 por 1 milhão de habitantes ou uma infecção para cada 2000 pessoas. A prevalência da Doença de Creutzfeldt usual é de 1/1 milhão mundialmente. A presença da proteína priônica em pessoas nascidas entre 1941 e 1960 não difere daquelas nascidas entre 1961 e 1985. A frequência é similar entre também os sexos. Não observaram diferenças em relação a área geográfica de registro de casos. Os autores enfatizam a necessidade de novas pesquisas para melhor compreender porque o número de casos da VCJD é pequeno frente ao elevado numero de “infecções”. Foto:Divulgação/ possível fonte de infecção para VCJD carne bovina 1 Foto: Divulgação/ Creutzfeldt Jacob – Caso suspeito • • • • TERREMOTO Local de ocorrência: Filipinas Início do evento: 2013 Data da informação: 21/10/2013 Origem da informação: Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres / Agência EFE/ AS COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Filipinas O Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres das Filipinas informou em 19/10, 175 mortes no terremoto de 7,2 graus de magnitude que atingiu a região de Visayas, no centro do país, no dia 15/10/13. Em seu último relatório, o órgão relatou que 487 pessoas ficaram feridas e outras 17 continuam desaparecidas desde a manhã do terremoto. A Ilha de Bohol, onde foi localizado o epicentro do tremor, foi o local que registrou o maior número de mortes: 162 do total de 175. Em seguida estão as cidades de Cebu, com 12 mortes, e Siquijor, com uma. Mais de 3,4 milhões de pessoas de sete cidades em três províncias distintas foram afetadas pelo terremoto, o mais forte nas Filipinas nos últimos 20 anos. O terremoto destruiu mais de 34 mil imóveis e causou danos na infraestrutura da região, derrubando 24 pontes e com 13 estradas interditadas em Bohol, o que dificulta as tarefas das equipes de resgate. Além disso, 17 igrejas históricas ficaram danificadas, entre elas a Basílica Menor do Santo Menino, em Cebu, considerada como o monumento mais antigo da Igreja Católica do país e que data do século XVI. Filipinas estão localizadas sobre o chamado "Círculo de Fogo do Pacífico", uma área de grande atividade sísmica e vulcânica onde ocorrem cerca de 7 mil terremotos por ano, a maioria moderados. Foto: Divulgação VÍRUS INFLUENZA H7N9 • • • • Local de ocorrência: China Início do evento: 08/10/2013 Data da informação: 13/10/2013 Origem da informação: Organização Mundial de Saúde Casos confirmados de H7N9 na China, até 15 de outubro 2013 COMENTÁRIOS ADICIONAIS: As autoridades Chinesas informaram a OMS um novo caso de infecção pelo vírus H7N9.Trata-se do primeiro caso registrado desde 11 de agosto do presente ano. O paciente é um homem de 39 anos morador da província de Zhejiang. Foi internado em hospital no dia 08 de outubro e encontra-se em condição crítica. Até o momento confirmaram na China 136 casos com 45 óbitos desde o início da epidemia. Não há evidência de transmissão sustentada na população humana até o momento. Tal evento é alarmante, por apontar como possível prenuncio de uma segunda onda epidêmica associada ao início do inverno no hemisfério norte. O término da epidemia é atribuído pelas autoridades de saúde pública chinesa, às ações de controle desencadeadas nos mercados de aves vivas de todos as regiões afetadas. Entretanto é factível o desaparecimento estar vinculado ao período sazonal do vírus influenza, que habitualmente reduz no verão para repontar no inverno. Logo como o vírus H7N9 apresenta maior transmissibilidade para humanos comparativamente ao H5N1,há preocupação pelas autoridades,da adaptação do novo vírus a condição de Uma transmissão sustentada dentre humanos resultando no surgimento de uma nova pandemia. Compete a vigilância epidemiológica e autoridades sanitárias dedicar toda a atenção a situação em questão, mantendo uma observação atenta a novos casos. Fotos: Divulgação/Mercado na China NOVA TOXINA BOTULÍNICA • • • • Local de ocorrência: Estados Unidos Início do evento: Data da informação: 14/10/2013 Origem da informação: Centro de Informações de Doença de Minnesota Toxina botulínica composição espacial e fórmula COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Pesquisadores descobriram um oitavo tipo de toxina botulínica. Até então eram conhecidos sete tipos de toxinas capazes de provocar bloqueio neurotransmissor em humanos e animais. A última descoberta de uma nova toxina ocorreu em 1970. Não existe uma antitoxina para a recém descoberta. A nova toxina foi denominada de toxina botulínica tipo H ou BoNT/H é resultante de um caso de botulismo infantil. O botulismo é uma doença rara mas extremamente grave,muitas vezes fatal, ocasionada por uma neurotoxina produzida pelo Clostridium botulinicum e mais raramente pelo Clostridium butyricum e Clostridium baratii. Existem cinco formas diferentes de botulismo na perspectiva da epidemiologia. A primeira é o botulismo transmitido por alimentos contaminados pela toxina botulínica. O botulismo por ferimentos é causado pela toxina produzida por fermentos infectados pelo Cl. botulinicum. O botulismo infantil é causado pelo consumo de esporos do agente que se multiplica no intestino da criança menor de um ano. A toxemia intestinal é uma forma rara com o mesmo mecanismo do botulismo infantil. Finalmente é possível o botulismo iatrogenico decorrente de um erro na dosagem de toxina botulínica ou na sua forma de aplicação quando para fins terapêuticos. Todas as formas de botulismo são potencialmente fatais e consideradas emergências médicas. O botulismo alimentar,além disso é considerado uma emergência em saúde pública pela gravidade da doença e o risco de ocorrência de vários casos por meio do consumo de alimentos contaminados. OBS: Há 7 tipos de toxinas botulínicas “A”,” B”,”C”, “D”, “E”, “F” e “G”. As toxinas “A” a “F” estão mais frequentemente vinculadas a casos . O CDC em trinta anos registrou casos humanos nos EUA com a “A”,”B” e “E”. As apresentações laboratoriais de antitoxinas disponíveis são compostas contra as sete toxinas existentes ou contra três. Trabalhos americanos comprovam a mudança no prognóstico do paciente quando a antitoxina é aplicada precocemente e vítima recebe o correto tratamento em unidade de terapia intensiva. No presente ano o Food and Drug dministration liberou a produção de uma nova antitoxina com maior prazo de validade. NOVO CORONAVÍRUS - MERS-CoV • • • • Local de ocorrência: Catar Início do evento: 11/10/2013 Data da informação: 18/10/2013 Origem da informação: Organização Mundial de Saúde (OMS) HUMANOS nº 1 óbitos Humanos acumulados nº óbitos 139 60 MERS CoV: Frequência de casos e óbitos por mês de data do inicio dos sintomas- Oriente Médio-2012 a 2013 CASOS PESSOAS CASAS AFETADAS nº óbitos danificadas destruídas - COMENTÁRIOS ADICIONAIS : A OMS informou um novo caso de Sindrome Respiratória do Oriente Médio pelo novo Coronavírus no Catar. Trata-se de um paciente de 61 anos de idade que se encontra hospitalizado em condição estável. As investigações preliminares indicam que o caso teve origem no Catar ,pois o mesmo não tem história de deslocamento nas duas semanas previas ao início dos sintomas. O paciente é um fazendeiro que mantém contato com animais como: camelos ovelhas e aves domésticas. É o sexto caso identificado no Catar. Desde setembro de 2012 quando o novo vírus foi identificado, 139 casos foram confirmados incluindo 60 óbitos em 8 países. A Arábia Saudita é aquele com a maior casuística (116) e óbitos (19). MERS- CoV: Frequência de casos e óbitos por país de ocorrência abril de 2012 a outubro de 2013. MERS CoV: Dsitribuição de casos confirmados e relatos de viagem a Arábia Saudita 15 dias antes do inicio dos sintomas INTOXICAÇÃO ALIMENTAR • • • • Local de ocorrência: Provincia Tien Giang /Vietnan Início do evento: 04/10/ 2013 Data da informação: 18/10/2013 Origem da informação: Thanh Nien News / Vietnan COMENTÁRIOS ADICIONAIS: No dia 11 de outubro de 2013, cerca de mil trabalhadores da empresa sul-coreana Wondo Vina ( fabricante textil ) foram vítimas de intoxicação alimentar no Mekong Delta província de Tien Giang, no Vietnan. A fábrica possui uma cantina onde são servida as refeições diariamente aos funcionários pela empresa Hoa Lan Company of HCMC. Muitas pessoas ficaram em condições críticas necessitando tratamento intensivo (178) e reposição volêmica, segundo informações do Ministro da Saúde local. Os sintomas apresentados foram: cólicas, vômitos, diarréia e dor de cabeça. A refeição suspeita consistiu em peixe frito, picles, sopa de verduras e bolinho de peixe frito. Após a investigação epidemiológica e o resultado da coleta de amostras dos alimentos suspeitos, foi identificado como agente etiológico a Salmonella. Provincia Tien Giang /Vietnan Foto:Divulgação/ Trabalhadores da fábrica recebendo atendimento Alertamos aos profissionais de saúde quanto a importância de investigação imediata de eventos similares, que envolvam alimentos. As ações oportunas de investigação epidemiológica possibilitam a coleta de informações junto aos pacientes e de amostras para a analise laboratorial, viabilizando a correta analise dos dados e o encerramento dos casos com possibilidade de elucidação do agente envolvido. SALMONELOSE • • • • Local de ocorrência: Estados Unidos Início do evento: março a outubro de 2013 Data da informação: 21/10/2013 Origem da informação: Center for Disease Control and Prevention HUMANOS Casos novos nº óbitos 338 0 Humanos acumulados nº óbitos - Frequência de casos de salmonela por Estado de ocorrênciaEUA, fevereiro de 2012 a 10 de outubro de 2013.Fonte: CDC CASOS PESSOAS CASAS AFETADAS nº óbitos danificadas destruídas - COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A atualização do CDC referente a epidemia de salmonelose pela cepa Heidelberg contabiliza no momento 338 casos em 20 Estados americanos e em Porto Rico. Deles 40% foram hospitalizados e nenhum óbito notificado. A maioria dos casos (75%) ocorreram no Estado da Califórnia. A investigação epidemiológica em curso identificou um veículo comum de infecção: carne de frango da marca “Foster Farms”. Dentre os casos identificados 95 desenvolveram quadro de septicemia. Há sete diferentes cepas de Salmonella heidelberg envolvidas nessa epidemia. Quatro de tais cepas são raramente identificadas. As cepas relacionadas aos casos tem se mostrado resistentes a um grande número de antibióticos aumentando o risco do insucesso no tratamento do caso hospitalizado. As Salmonellas sp vivem no trato intestinal de animais e humanos, principalmente aves. A bactéria é normalmente transmitida para humanos, por meio de alimentos contaminados por fezes de animais. Raramente o alimento comprometido pela bactéria apresenta alterações visíveis. Em geral os produtos de consumo humano, mais frequentemente contaminados são aqueles de origem animal, embora outros alimentos, inclusive os vegetais, também possam transmitir a doença. A bactéria é termolábil e um correto tratamento térmico é capaz de eliminar tal contaminante. Foto: Divulgação/ produtos da empresa Foster Farrms –EUA Casos de salmonelose humana estão também associados ao contato com fezes de animais de estimação especialmente aqueles que apresentem doença diarréica. Os répteis são reservatórios importantes desse agente com vários surtos associados com o contato com tartarugas , lagostas e cobras mantido em residência como animais de estimação. PESTE BUBÔNICA • • • • Local de ocorrência: Madagascar Início do evento: 2013 Data da informação: 20/10/2013 Origem da informação: Comitê Internacional da Cruz Vermelha (Genebra) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Comitê Internacional da Cruz Vermelha informou a ocorrência de um surto de peste bubônica em uma prisão na cidade Antananarivo a capital do país. A notícia não informa o número de casos apenas citando o aumento da ocorrência no mês de outubro. Em 2012 foram notificados 256 casos com 60 óbitos em Madagascar, a maior incidência em todo o mundo. As autoridades sanitária demonstraram grande preocupação com essa epidemia, pois a prisão está localizada no centro da cidade e abriga 3 mil prisioneiros e a população de roedores no local é muito grande. Tais animais ao contrário dos privados de liberdades, tem franco acesso ao exterior da prisão podendo transmitir a doença para a população da cidade. Os especialistas informam que 90% dos casos de peste bubônica do mundo ocorrem na África especialmente em Madagascar e na República Dominicana do Congo. A peste é uma doença causada pela bactéria gram negativa a Yersinia pestis, de transmissão vetorial (pulga) com reservatório em vários roedores embora tem também a possibilidade de transmissão aérea ocasionando a forma pulmonar. Em Madagascar na época das chuvas, as pulgas dos ratos dos esgotos refugiam-se nas residências transmitindo a doença. Na capital Antananarivo muitos casos são notificados anualmente desde 1990. Madagascar com uma população total de 13 milhões de pessoas responde por 45% dos casos de peste na África. A cepa vinculada a peste negra na Europa foi a “Kim” e a “CO92”. Ela provoca febre, alterações gastrointestinais com ileite terminal, artrites, lesões em gânglios linfáticos(bubões), dor calafrios, mal estar, mialgia, cefaléia, convulsões,comprometimento pulmonar. A morte pode acontecer em até 24 horas após o início dos sintomas. Antananarivo Roedores Yersinia pestis Sintomas Pulga Bubão INFLUENZA H5N1 e H7N9- Análise comparativa • • • • Local de ocorrência: Ásia e África Início do evento: 1997 e 2013 Data da informação: 18/010/2013 Origem da informação: Jornal de Virologia Clínica Frequência de casos quanto a idade de H7N9 (n=104) e H5N1 (n=43, 2003 a 2013. COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Pesquisadores da Universidade de Queensland e do Alaska publicaram um estudo no Jornal de Virologia Médica sobre alguns aspectos epidemiológicos referentes aos vírus da influenza H5N1 e H7N9 de transmissão zoonótica. Foram comparados os dados disponíveis dos casos notificados dos dois vírus. O estudo avaliou especificamente quanto a letalidade e distribuição por gênero e faixa etária. No caso do vírus H7N9 os autores sugerem um importante viés relacionando aos óbitos em homens acima dos 50 anos, uma vez que não foram observados óbitos em indivíduos abaixo dos 25 anos com poucos casos em adolescentes e crianças. A letalidade observada até 11 de agosto de 2013 foi de 32% para o vírus H7N9. No caso do vírus H5N1 a letalidade geral a partir de 1997 está acima de 59% com importantes variações, considerando a região geográfica de ocorrência. Na Indonésia a letalidade é de 83%, enquanto no Egito é de 36%. Aproximadamente 75% dos casos de infecção pelo vírus H7N9 ocorreram em pessoas acima de 45 anos. A morbidade e a letalidade é menor para o vírus H7N9 na faixa etária entre 10 e 29 anos, o grupo que apresenta maior incidência e letalidade para o grupo H5N1 e apenas 7% para o vírus H7N9. É importante notar que o vírus H5N1 foi identificado em 1997 na China, e desapareceu até o ano de 2003. A partir de então reapareceu atingindo mais de 15 países na Eurásia e Africa causando 641 casos com 380 óbitos. Quase todos os casos são considerados de transmissão zoonótica esporádica. O vírus H7N9 em contrapartida e está restrito até o momento à China com 136 casos e 45 óbitos. (vide dados no próximo slide). Frequência de casos confirmados por país de infecção de influenza aviária pelo H5N1- 2003 a té 2013. Situação epidemiológica comparativa H7N9 e H5N1 Distribuição geográfica dos casos de H7N9 em 2013-China Distribuição geográfica dos casos de H5N1 em 2013- Eurásia e África Frequência de casos de H5N1 por ano Eurásia e África -2004 a 2013 Frequência de casos de H7N9 por data de início de sintomas –China, 2013. Fonte:OMS Influenza – Circulação Mundial • • • • Local de ocorrência: Mundial Início do evento: Semana Epidemiológica 43/2012 a 43/2013 Data da informação: 22/10/2013 Origem da informação: Organização Mundial de Saúde Nº de casos positivos de Influenza Nº de amostras positivas para Influenza por subtipo Semana Epidemiológica Influenza – Hemisfério Sul • • • • Local de ocorrência: Hemisfério Sul Início do evento: Semana Epidemiológica 43/2012 a 43/2013 Data da informação: 22/10/2013 Origem da informação: Organização Mundial de Saúde Nº de casos positivos de Influenza Nº de amostras positivas para Influenza por subtipo Semana Epidemiológica Influenza – Hemisfério Norte • • • • Local de ocorrência: Hemisfério Norte Início do evento: Semana Epidemiológica 43/2012 a 43/2013 Data da informação: 22/10/2013 Origem da informação: Organização Mundial de Saúde Nº de casos positivos de Influenza Nº de amostras positivas para Influenza por subtipo Semana Epidemiológica CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41) 9117 3002 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br) Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009 Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/> Site consultado: <http://www.cdc.gov/> Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/> Site consultado: <http://www.promedmail.org/> Site consultado: <http://www.healthmap.org/> Site consultado: <http://new.paho.org/bra/> Site consultado: <http://www.who.int/en/> Site consultado: <http://www.oie.int/> Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/> Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/> Site consultado: <http://www.rs.gov.br/lista/noticias/> Site consultado: <http://www.usda.gov/> Site consultado: <http://www.pt.euronews.com /> Site consultado: <http://www.defesacivilsc.gov.br />