Modelos contemporâneos de organização

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Modelos contemporâneos de organização
Organizações vistas como máquinas
As máquinas influenciam cada aspecto da nossa existência, pois aumentaram nossas habilidades
produtivas. Moldaram quase todos os aspectos de nossas vidas.
Aspectos positivos da mecanização
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Automatização de processos;
Ganho de tempo;
Maior especialização;
Competição entre empregados;
Redução de custos a longo prazo.
Aspectos negativos da mecanização
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Moldamos nosso mundo em consonância com princípios mecânicos;
Empresas planejadas e operadas como se fossem máquinas são mais burocráticas;
O funcionário não é uma máquina
Pensamento mecânico e surgimento da organização Burocrática
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Organizações planejadas e operadas como se fossem máquinas são chamadas de
burocracias;
Organização como máquina funciona de maneira rotinizada, eficiente, confiável e previsível;
As origens da organização mecanicista
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Organização vem do grego Organon significa ferramenta ou instrumento;
Ferramentas são dispositivos mecânicos aperfeiçoados para facilitar a execução de
atividades orientadas para um fim particular;
Durante a Revolução Industrial na Europa e América do Norte os conceitos de Organização
se tornam mecanizados;
Adaptação das empresas às exigências das máquinas;
Necessidade de planejamento e controle no trabalho;
Aumento da eficiência, reduzindo a liberdade de ação dos trabalhadores;
Aumento de técnicas para disciplinar os trabalhadores;
Frederico, o Grande, da Prússia (reinou de 1740 a 1786) reduziu seus soldados a
autômatos, introduziu uniformes, soldados rasos (facilmente substituíveis quando
necessário), uso de equipamento, padronizado, criou uma linguagem de comando e o
treinamento sistemático;
Também desenvolveu o princípio que os homens deveriam ser ensinados a temer seus
superiores mais que ao inimigo;
Desenvolveu a distinção entre funções de orientação e comando liberando os orientadores
especializados (staff) da linha de comando para o planejamento de atividades;
No século XIX - Eli Whitney demonstrou publicamente a produção em massa;
Em 1832 - Charles Babbage inventor de uma das primeiras formas de computador
matemático, pública um tratado da importância do planejamento e da adequação da divisão
do trabalho;
Max Weber - sociólogo alemão observou os paralelos entre a mecanização da indústria e a
proliferação de formas burocráticas de organização;
Também preocupou-se com as consequências sociais da proliferação da burocracia.
Planejamento das Organizações Burocráticas
Princípios da Teoria Clássica da Administração:
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Unidade de comando
Hierarquia
Amplitude de controle
Assessoria e linha
Iniciativa
Divisão do trabalho
Autoridade e responsabilidade
Centralização da autoridade
Disciplina
Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais
Equidade
Estabilidade e manutenção do pessoal
Espírito de união
A mecanização assume o comando
A organização é concebida como uma rede de partes:
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Produção
Marketing
Finanças
Pessoal
Pesquisa e Desenvolvimento (P & D)
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As responsabilidades dos cargos interligam-se de tal forma que se complementam um ao
outro tão perfeitamente quanto possível.
Dando atenção detalhada aos padrões de autoridade, bem como ao processo geral de
direção, disciplina e subordinação do indivíduo ao interesse geral, os teóricos clássicos
procuraram assegurar que, quando os comandos fossem expedidos de cima da
organização, deveriam fluir através da organização de forma precisamente determinada,
para também criar um efeito precisamente determinado.
Assim como os militares introduziram a descentralização para lidar com a dificuldade das
situações de combate, os teóricos da administração clássica reconheceram a necessidade
de conciliar os requisitos contraditórios da centralização e da descentralização para
preservar uma flexibilidade apropriada nos diferentes setores de grandes organizações.
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Administração Científica
Frederick Taylor (pioneiro da Administração Científica) defendia 5 princípios básicos:
1. Transfira toda a responsabilidade da organização do trabalho do trabalhador para o gerente.
2. Use métodos científicos para determinar a forma mais eficiente de fazer o trabalho; planeje
com detalhes a tarefa do trabalhador.
3. Selecione a melhor pessoa para desempenhar o cargo.
4. Treine o trabalhador para fazer o trabalho eficientemente.
5. Fiscalize o desempenho do trabalhador.
Aplicações da Administração Científica nos dias de Hoje
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Fábricas
Organizações de varejo
Escritórios
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Cadeias de Refeições rápidas (fast foods)
Linha de montagem de uma fábrica
Consequências da Administração Científica
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Aumentos de produtividade são atingidos com frequência através de alto custo humano.
Redução dos trabalhadores a autômatos.
O trabalho na linha de montagem é monótono ou alienante
Divisão do Trabalhador entre “mãos” e “cérebro”.
Muitas vezes impomos formas de taylorismo sobre nós mesmos, à medida que treinamos e
desenvolvemos capacidades especializadas de pensamento e ação, bem como modelamos
os nossos organismos para se conformarem com ideais preconcebidos.
Forças da Metáfora da Máquina
O enfoque Mecanicista da organização funciona bem somente sob condições nas quais as
máquinas operam bem quando:
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existe uma tarefa contínua a ser desempenhada;
o ambiente é suficientemente estável para assegurar que os produtos oferecidos sejam os
apropriados
se quer produzir sempre o mesmo produto
a precisão é a meta
as partes humanas da “máquina” são submissas e comportam-se como foi planejado
Limitações da Metáfora da Máquina
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Criar formas organizacionais que tenham grande dificuldade em se adaptar a circunstâncias
de mudança;
Desembocar num tipo de burocracia sem significado e indesejável;
Ter consequências imprevisíveis à medida que os interesses daqueles que trabalham na
organização ganhem precedência sobre os objetivos que foram planejados para serem
atingidos pela organização;
Ter um efeito desumanizante sobre os empregados.
As Organizações vistas como Organismos
O que é Empresa vista como um Organismo vivo?
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As organizações são concebidas como sistemas vivos, que existem em um ambiente mais
amplo do qual dependem em termos da satisfação das suas várias necessidades;
Abandonar a ciência mecânica e inspirar-se na biologia como uma fonte de idéias para
refletir sobre as organizações;
A teoria da Organização transformou-se num tipo de biologia na qual as distinções e
relações entre moléculas, células, organismos complexos, espécies e ecologia são
colocadas em paralelo com aquelas entre indivíduos, grupos, organizações, populações de
organizações e a sua ecologia social.
A descoberta das necessidades Organizacionais
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Os empregados são pessoas com necessidades complexas que necessitam ser satisfeitas a
fim de levarem vida plena e sadia, bem como se desempenharem eficazmente em ambiente
de trabalho;
Organismos biológicos, atuam mais eficazmente quando suas necessidades são satisfeitas;
Psicólogos Organizacionais (Argyris, Herzberg, McGregor), começaram a mostrar como as
estruturas burocráticas, os estilos de liderança e a organização de trabalho poderiam ser
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modificados para criar cargos “enriquecidos” e motivadores que encorajariam as pessoas no
exercício da sua capacidade de autocontrole e criatividade;
Fazendo os empregados se sentirem mais úteis e importantes, dando a eles cargos
significativos, bem como autonomia, responsabilidade e reconhecimento tanto quanto
possível, isto seria um meio de envolvê-los mais no seu trabalho.
O enriquecimento do trabalho, combinado com um estilo de liderança mais participativo,
democrático e centrado no empregado, surge como alternativa à orientação autoritária
gerada pela administração científica.
A Importância do Ambiente: As Organizações vistas como sistemas abertos
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Quando se reconhece que os indivíduos, os grupos e as organizações têm necessidades
que devem ser satisfeitas, a atenção volta-se para o fato de que isto depende de um
ambiente mais amplo a fim de garantir várias formas de sobrevivência.
O enfoque de sistemas fundamenta-se no princípio de que as organizações, como os
organismos estão “abertos” ao seu meio ambiente e devem atingir uma relação apropriada
com este ambiente, caso queiram sobreviver.
Metáfora Biológica em três aspectos:
1º: Ênfase sobre o ambiente dentro do qual a organização existe.
2º: O enfoque de sistemas abertos é aquele que define uma organização em termos de
subsistemas inter-relacionados.
3º: Tentativa de estabelecer congruências entre diferentes sistemas para identificar e
eliminar disfunções potenciais.
Conceitos referentes a Sistemas Abertos
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Conceito de Sistemas Abertos - contínuo processo de troca com seu ambiente.
Homeostase – Auto regulação e a capacidade de conservar um estado equilibrado.
Entropia - Característica dos sistemas fechados, uma vez que esses tem a tendência de se
deteriorar e parar.
Entropia Negativa - diz respeito à sistemas abertos pois estes tentam sustentar-se,
importando energia para tentar compensar as tendências entrópicas.
Estrutura, função, diferenciação e integração - entender cada uma dessas funções é de
suma importância para compreender os sistemas vivos.
Variedade de requisito - Os mecanismos internos de regulação de um sistema devem ser
tão diversos como o ambiente com o qual interage.
Equifinalidade - Num sistema aberto podem existir numerosos meios diferentes de se atingir
um estado final. Os sistemas vivos têm padrões flexíveis de organização.
Evolução do Sistema - A possibilidade que tem um sistema de evoluir depende da sua
capacidade de passar a formas de diferenciação e integração mais complexas, bem como a
uma variedade maior no sistema que facilite a sua habilidade em lidar com desafios e
oportunidades propostos pelo ambiente.
A Teoria Contingencial: a adaptação da organização ao Ambiente
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“Organizações são sistemas abertos que necessitam de cuidadosa administração para
satisfazer e equilibrar necessidades internas, assim como adaptar-se a circunstâncias
ambientais”.
“Não existe a melhor forma de organizar. A forma adequada depende do tipo de tarefa ou do
ambiente dentro do qual se está lidando”.
Burns e Stalker: Enfoque mecanicista e orgânico da Administração
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Quando a mudança no ambiente se torna a ordem do dia, assim como quando a tecnologia
em mudança e as condições do mercado colocam novos problemas e desafios, estilos
abertos e flexíveis de organização são necessários;
É possível identificar um contínuo de formas organizacionais, que se classificam de
mecanicistas até orgânica, e de que formas mais flexíveis são necessárias para lidar com
ambientes em mudança recebeu apoio de outros estudos conduzidos nos anos 50 e 60;
No processo de organizar, várias escolhas precisam ser feitas, e a organização eficaz
depende de se encontrar o equilíbrio ou a compatibilidade entre estratégia, estrutura,
tecnologia, envolvimento e necessidades das pessoas, bem como do ambiente externo;
Vantagens da Metáfora do Organismo
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A metáfora sugere que as organizações devem sempre prestar muita atenção a seu
ambiente externo
Sobrevivência e evolução tornam-se pontos centrais.
A congruência com o ambiente torna-se uma tarefa gerencial-chave
A perspectiva contribui para a teoria e prática do desenvolvimento organizacional.
Alcançamos um novo entendimento da ecologia da organização.
Limitações da Metáfora do Organismo
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As organizações não são organismos e seus ambientes são muito menos concretos do que
a metáfora presume.
A metáfora exagera o grau de “unidade funcional” e coesão interna encontrado na maioria
das organizações.
A metáfora pode facilmente tornar-se uma ideologia
As Organizações vistas como Cérebros
A Organização como um Cérebro
Será possível planejar organizações de tal forma que tenham a capacidade de ser tão flexíveis,
resistentes e engenhosas como o funcionamento de um cérebro?
Auto-organização
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A organização orgânica provavelmente se torne mais próxima do funcionamento de um
cérebro quando contemplar o princípio da auto-organização, mas existe pouca coisa na
teoria organicista que fale a respeito de como se possam transformar as organizações neste
sentido.
É possível que, usando o cérebro como uma metáfora para a organização, seja viável
desenvolver a habilidade para realizar o processo de organização de maneira que promova
a ação flexível e criativa.
Imagens do Cérebro
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Segundo Sharon Begley, em artigo publicado na Newsweek de 1983, a maior parte dos
pensamentos e realizações, bem como as suas mais profundas emoções, podem provir de
um globo de três libras de matéria com a consistência de uma gelatina;
O cérebro é um sistema de processamento de informações;
O cérebro tem sido concebido como um sistema de controle semelhante a um computador
complexo ou aparelho de telefone, que transmite informação através de impulsos elétricos,
como uma sofisticada biblioteca ou banco de memória para estocagem ou recuperação de
dados;
O cérebro tem sido comparado a um sistema holográfico;
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A Holografia, inventada em 1948 por Dennis Gabor, usa uma câmera sem lentes para
registrar informação de maneira a armazenar o todo em todas as partes;
Raios de luz entrecruzados criam um modelo de interferência que dispersa a informação que
está sendo gravada num disco fotográfico, conhecido como holograma, que pode ser
iluminado para recriar a informação original;
Se ele se quebrar, qualquer das partes separadas pode ser usada para reconstruir a
imagem total;
Serão exploradas as implicações da ideia de que as organizações são sistemas de
processamento de informações capazes de aprender a aprender;
Será explorada a ideia de que as organizações podem ser concebidas para refletir os
princípios holográficos.
Organizações como cérebros processadores de Informações
As organizações são:
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Sistemas de Informações
Sistemas de Comunicação
Sistemas de Tomada de Decisão
Processamento de Informações, tomada de decisões e planejamento organizacional
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As pessoas têm que agir sobre bases de informações incompletas a respeito de possíveis
cursos de ação e as suas consequências;
são capazes de explorar somente um limitado número de alternativas relativas a qualquer
decisão dada;
são incapazes de dar acurados valores aos resultados; podem chegar a limitadas formas de
racionalidade
Consequências:
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organizações como tipos de cérebros institucionalizados que fragmentam, rotinizam e tolhem
os processos de tomada de decisão em lugar de torná-lo administrável;
Vários cargos, departamentos definem não somente a estrutura da atividade do trabalho
como criam a estrutura de tomada de decisão que exerce influência sobre as operações do
dia-a-dia;
problemas especiais são colocados para as unidades como grupos de planejamento
corporativos, força-tarefa e consultores, na tentativa de simplificar e administrar a
complexidade da situação e trabalho.
Organização do Ponto de Vista do processamento de Informação
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Como as empresas lidam com a complexidade e incerteza apresentadas pelo ambiente?
Quanto maior a incerteza, mais difícil é programar e rotinizar a atividade através do
planejamento prévio de uma resposta.
Fatos
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À medida que a incerteza aumenta, as organizações encontram formas de controlar os
resultados (colocando objetivos e alvos) em lugar de controlar comportamentos (através de
regras e comportamentos).
A hierarquia oferece um meio de controlar situações razoavelmente certas, mas situações
incertas podem deparar com sobrecarga de informação e decisão.
Nas organizações orgânicas, enfatiza-se mais a prudência e o julgamento, bem como maior
confiança é colocada no feedback do que na programação como um meio de controle.
Planejamento para lidar com a Incerteza
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Procedimentos que visem reduzir a necessidade de informação (através de recursos
excedentes e tarefas autolimitadas).
Capacidade de processar informação (investindo em sofisticados sistemas de informação e
expandindo os relacionamentos laterais através do uso de coordenação, grupos-tarefas e
estruturas matriciais)
Futuro
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Se a organização é, um produto ou reflexo da capacidade de processamento da informação,
então novas capacidades levarão a novas formas organizacionais. (Ex.:controle
computadorizado de estoques, facilidades de expedição nos supermercados, leitora óptica
de código de barras, etc.)
Em longo prazo, é possível ver as organizações tornarem-se sinônimos dos sistemas de
informação, uma vez que o microprocessamento cria a possibilidade de organizar sem ser
necessário grandes mudanças em termos físicos.
Questão: As organizações tornar-se-ão mais inteligentes?
Aprendizagem e Aprender a Aprender
Teoria da Comunicação e Aprendizagem
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Feedback negativo é quando o calor do nosso corpo aumenta, o cérebro e o sistema
nervoso central iniciam uma ação que nos leva a diminuir a velocidade, suar e respirar
pesadamente, para iniciar mudanças na direção oposta.
Princípios - chave:
1) os sistemas devem ter a capacidade de sentir, monitorar e explorar aspectos significantes do
seu ambiente.
2) os sistemas devem ser capazes de relacionar essa informação com as normas operacionais que
guiam o sistema comportamental.
3) os sistemas devem ser capazes de detectar desvios dessas normas.
4) eles devem ser capazes de iniciar ação corretiva quando são detectadas discrepâncias.
Se essas quatro condições forem satisfeitas, um processo contínuo de troca de informação é
criado entre um sistema e o seu ambiente, permitindo ao sistema monitorar mudanças e iniciar
respostas apropriadas.
As organizações podem aprender e aprender a aprender?
Passo 1 - Processo de percepção, exploração e controle do ambiente.
Passo 2 - Comparação entre a informação obtida e normas de funcionamento.
Passo 2A - Processo de questionamento da pertinência das normas de funcionamento.
Passo 3 - Processo de iniciação de ações apropriadas
Problemas na aprendizagem
1) as empresas (principalmente as burocráticas) não encorajam os empregados a pensar por si
próprios.
2) o próprio princípio da responsabilidade burocrática: o sistema que recompensa o sucesso e
pune as falhas.
3) existe uma defasagem entre aquilo que as pessoas dizem e aquilo que fazem.
Enfoque organizacional orientado para a aprendizagem/planejamento
1) Encorajar e valorizar uma abertura e flexibilidade que aceita erros e incertezas como um aspecto
inevitável da vida em ambientes complexos e mutáveis.
2) Encorajar um enfoque de análise e solução de problemas complexos que reconheça a
importância de exploração de diferentes pontos de vista.
3) Evitar imposição de estruturas de ação em ambientes organizados.
4) Novo enfoque: saber planejar o que se quer evitar.
Forças da Metáfora do Cérebro
1) As contribuições à compreensão da aprendizagem organizacional e às suas capacidades de
auto-organização.
2) organizações inovadoras devem ser planejadas como sistemas de aprendizado que colocam
ênfase em estar abertas à investigação e a autocrítica.
3) como a administração estratégica pode ser planejada para facilitar o aprender a aprender.
4) pode-se ir além da limitada racionalidade que caracteriza muitas organizações no presente.
Limitações da Metáfora do Cérebro
1) Existe um perigo de não se levar em conta conflitos importantes entre os requisitos da
aprendizagem e auto-organização, por um lado e das realidades de poder e controle, por outro.
2) Desde que qualquer movimento no sentido da auto-organização deva ser acompanhado por
importantes mudanças de atitudes e valores, as realidades do poder podem ser reforçadas pela
inércia que vem das suposições e crenças existentes. “Mudança de personalidade” só pode ser
alcançada durante um longo período de tempo.
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