Regulamento Geral do Internato - 11º/12º Período

Propaganda
Email: [email protected] – Telefone: 2101-2932
INTERNATO II
11º / 12º PERÍODOS
2015
2
ÍNDICE
MISSÃO E VISÃO DA FMC .............................................................. 03
NORMAS GERAIS
•
Elementos Básicos para a Organização do Internato.......................... 04
INTERNATO EM PEDIATRIA ........................................................... 10
INTERNATO EM CLÍNICA CIRÚRGICA ............................................ 15
INTERNATO EM GINECOLOGIA ...................................................... 27
INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA .................................................. 29
3
MISSÃO
VALORES
VISÃO
Missão
Desenvolver pessoas com excelência profissional na área da saúde, com valores éticos e
humanísticos capazes de atender as necessidades da população.
Visão:
Ser reconhecida como a melhor instituição de ensino privado no desenvolvimento de
profissionais na área da saúde do Brasil.
Valores:
Respeito e Valorização do ser humano;
Responsabilidade socioambiental;
Ética e transparência;
Valorização das parcerias;
Postura empreendedora.
4
NORMAS GERAIS
ELEMENTOS BÁSICOS PARA A ORGANIZAÇÃO DO INTERNATO
1. CONCEITO
Internato ou Estágio curricular é o último ciclo do curso de graduação em
Medicina, durante o qual o estudante deve desenvolver treinamentos práticos em
serviço, contínuos, sob supervisão docente, em instituição de saúde vinculada à
escola médica.
A diretriz curricular do MEC permite o aprendizado teórico em até 20% da
quantidade de horas totais do Internato.
2. OBJETIVOS
São os seguintes os objetivos do Internato:
a) Representar a última etapa da formação graduada do médico geral, com
capacidade de resolver, ou bem encaminhar os problemas de saúde da
população a que vai servir;
b) Oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos
adquiridos durante o curso de graduação;
c) Permitir melhor treinamento em técnicas e habilidades indispensáveis ao
exercício de atos médicos básicos;
d) Promover o aperfeiçoamento ou a aquisição de atitudes adequadas à
assistência aos pacientes;
e) Possibilitar a prática da assistência integrada pelo estímulo à interação dos
diversos profissionais da equipe de saúde;
f) Permitir experiências em atividades resultantes da interação ensino
(escola médica) serviço (comunidade), pela participação em trabalhos
extra-hospitalares ou de campo; com carga horária de no mínimo 30% do
total das atividades práticas.
g) Estimular a formação em promoção à saúde e prevenção de doenças;
h) Desenvolver a consciência das limitações, responsabilidades e deveres
éticos do médico, perante o paciente, a instituição e a comunidade e;
i) Desenvolver a prática de aperfeiçoamento profissional continuado.
5
3. ÁREAS DE ESTÁGIO
Na segunda e última etapa do Internato, são obrigatórias as práticas nas
áreas de Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria e Ginecologia, realizadas em
sistema de rodízio e com carga horária equivalente entre as áreas.
A amplitude dos serviços gerais nos quais haja Internos em treinamento
poderá suscitar o aproveitamento de eventuais incursões em problemas que
exijam soluções dentro de outras especialidades, sem que com isso o enfoque
global do treinamento seja prejudicado.
4. DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA
a) O Internato estender-se-á por nove (nove) meses sem intervalos e/ou
férias;
b) Tratando-se de treinamento contínuo, o Programa de Internato no 11º e
12º períodos deverá ter a sua duração expressa em carga horária global,
que não poderá ser inferior a 1.360 horas. O início se dará no dia 02 de
fevereiro e se estenderá até o dia 18 de outubro de 2015. Caso haja a
necessidade de reposição de carga horária e/ou de recuperação técnica
(Nota Mínima abaixo de SEIS), o interno (a) deverá cumpri-la até o dia 14
de novembro de 2015.
5. PRÉ-REQUISITO
A inscrição no 11º/12º períodos do Internato está condicionada a
aprovação em todas as disciplinas que compõem o curso de graduação em
Medicina, inclusive com relação aos créditos das disciplinas do 9º e 10º períodos
do Internato.
6. METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia de ensino corresponderá ao treinamento em serviço sob
supervisão, complementado por sessões do programa de educação continuada
do corpo clínico do hospital e/ou atividades didáticas especialmente destinadas
aos
internos,
tais
como
sessões
clínicas,
anátomo-clínicas
e/ou
clínico-
radiológicas; clube de revistas; sessões de revisão, atualização de temas, etc.
6
7. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
O aluno/interno será avaliado em três vertentes - conhecimentos,
habilidades e atitudes - conforme a natureza, os objetivos e a duração dos
diferentes estágios que compõem o programa de Internato e que constituem as
competências necessárias ao exercício da profissão médica;
CONHECIMENTO:
o
saber,
entendido
como
a
competência
cognitiva
necessária ao exercício profissional, ou seja, demonstrar conhecimento das
bases teóricas que norteiam o atendimento à saúde, nas diversas faixas
etárias e nos três níveis de atenção.
Os conteúdos do conhecimento com ênfase nas atividades de cada estágio
serão avaliados em dois momentos:
a) A primeira prova teórica será realizada ao final do primeiro rodízio e
constará de 25 (vinte e cinco) questões relacionadas a cada uma das disciplinas
ora concluídas.
b) A segunda prova acontecerá ao final do segundo rodízio e abrangerá 25
(vinte e cinco) perguntas sobre as disciplinas recém terminadas, em sistema de
múltipla escolha.
HABILIDADES: o saber fazer, entendido como o desenvolvimento de
habilidades necessárias ao exercício profissional. É a capacidade de fazer uso
produtivo do conhecimento, ou seja, de instaurar conhecimentos e utilizá-los
em uma ação.
A avaliação de habilidades consistirá da observação de 04 (quatro) itens:
01. Habilidade
Resolutiva:
atender
com
resolutividade
e
encaminhar
adequadamente os problemas de saúde do indivíduo ou da coletividade,
nos três níveis de atenção, fundamentados em evidências científicas e
considerando-se os aspectos éticos, humanísticos, sociais e técnicocientíficos;
02. Habilidade Clínica: integrar e aplicar os conhecimentos teóricos na prática
profissional;
03. Habilidade Motora: realizar os procedimentos necessários com destreza
motora;
04. Assiduidade (objetivo): comparativo proporcional entre número máximo e
mínimo de frequência às enfermarias e às sessões.
7
ATITUDES: Desempenho e Conduta Ético Moral – Significa avaliar, durante o
estágio, o desempenho e a conduta ético-moral no que se refere à postura e
às atitudes do interno enquanto profissional da saúde preocupado com os seus
pacientes, numa relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o seu
relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas. Serão
atribuídas notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal.
Em resumo: O Desempenho e a Conduta Ético-Moral representam o querer
fazer, sendo os combustíveis para as realizações; entendidos como as atitudes e
a discussão humana e social envolvidas na prática médica. Mesmo detendo todo
o conhecimento e toda a habilidade necessária, uma execução não será efetivada
se o profissional não apresentar o querer fazer e partir concretamente para a
ação.
A avaliação de atitudes levará em consideração 04 (quatro) itens:
01. Pontualidade: observação pelo preceptor, da chegada do interno à
enfermaria, às sessões clínicas e às demais atividades práticas da
disciplina em que estiver estagiando.
02. Atitude Ética: desenvolver postura ética frente ao paciente, aos familiares,
a equipe de saúde e a comunidade;
03. Atitude
Relacional:
demonstrar
reconhecimento
e
valorização
das
competências específicas dos integrantes da equipe multiprofissional;
04. Atitude Profissional: comunicar-se e trabalhar com os múltiplos aspectos
da relação médico-paciente, bem como a relação interno/tutor e a
participação nas diversas atividades de Enfermarias e Ambulatórios.
A média aritmética final para a aprovação deverá ser maior ou igual a 06
(seis)
e
corresponderá
à
soma
da
nota
da
avaliação
do
interno
em
CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES divididas por (03) três.
Quando
o
aproveitamento
do
interno
for
julgado
insatisfatório,
a
recuperação deverá ser feita em período supletivo especial, seguindo-se normas
estabelecidas pelo Responsável pela área do estágio.
Cabe ressaltar que há observações subjetivas relativas a algumas
atividades consideradas pouco lúdicas na programação do nosso Internato. Sobre
este fato, afirmamos que toda a programação do Internato da FMC segue
RIGOROSAMENTE as DCN (Diretrizes Curriculares Nacionais) do curso de
graduação em Medicina do Brasil (MEC); incluídas aí as suas revisões e
atualizações (a última ocorreu em 1º de setembro de 2014).
8
Email: [email protected] Telefone: 2101-2932
MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO
INTERNO: _________________________________________________________________
PERÍODO: _______________________a
de ___________
HOSPITAL:
.
SETOR:____________________________________________________________________
.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 0 (zero) à 10 (dez).
1. CONHECIMENTO (nota prova).......... ...........................................
(
)
2. ATITUDES (média) .......... .............................................................
(
)
o Pontualidade .......... ...........................................................
(
)
o Atitude Ética
.......... .......... ..............................................
(
)
o Atitude Relacional .......... .................................................
(
)
o Atitude Profissional............................................................
(
)
3. HABILIDADES (média) ......................................................
(
)
o Assiduidade ...................................................................
(
)
o Habilidade Resolutiva ..................................................
(
)
o Habilidade Clínica .......................................................
(
)
o Habilidade Motora.......................................................
(
)
SOMA (1+2+3)...............................................................................
(
)
MÉDIA FINAL..............................................................................
(
)
EM ______/______/______
______________________________
- Coordenador da disciplina -
______________________________
- Professor Responsável da disciplina -
OBSERVAÇÕES:_____________________________________________________________
____________________________________________________________________________
9
8. FREQÜÊNCIA
O total de horas do estágio curricular de cada interno deve corresponder à
carga horária global do programa de Internato.
A freqüência integral é obrigatória e a presença do Interno deverá ser
anotada diariamente em agenda própria para esta finalidade. O ALUNO que
FALTAR a MAIS DE 25% da escala total de uma DISCIPLINA em curso
DEVERÁ REPETIR A MESMA, sem o DIREITO à REPOSIÇÃO; ou seja, ele
deverá repetir o módulo INTEGRALMENTE.
A entrega da caderneta de presença será feita na sala da Coordenação do
Internato. Haverá a entrega/troca das cadernetas no mesmo setor por ocasião
da mudança dos rodízios. Como condição sine-qua-non , a nova caderneta só
será entregue mediante a apresentação/troca da caderneta de freqüência do
estágio ora concluído. A apresentação de ATESTADO MÉDICO em função da
ausência por problema de saúde, não dispensará o interno da realização
posterior da carga horária não executada.
É obrigatória a freqüência a todas as atividades, incluindo os plantões do
estágio das disciplinas em curso.
Com exceção dos plantões obrigatórios, a presença às atividades nos
dias de feriados está subordinada à deliberação da coordenação da disciplina em
que o interno estiver vinculado na ocasião.
10
INTERNATO EM PEDIATRIA
O Rodízio de Internato, em Pediatria, dos discentes do 11º. e 12º.
períodos do Curso de Graduação em Medicina da Faculdade de Medicina de
Campos, será cumprido em 2015, segundo as seguintes normas:
O estágio de Internato será desenvolvido em atividades de treinamento
em Serviço, na Associação Fluminense de Assistência à Mulher, à Criança e ao
Idoso (AFAMCI/HPC) por docentes e não docentes da FMC, investidos de
responsabilidade e compromisso com o processo de ensino e aprendizagem.
Predomina a prática, voltada para o cuidado responsável e uma medicina
de qualidade, ética e humanística, respeitados o Código de Ética Médica, o
Regimento do Hospital, o Regulamento do Internato e as demais normas
pertinentes a esta atividade.
O Serviço de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina de Campos
é responsabilidade da Professora Carmen Célia de Oliveira Azevedo Moretto,
sendo as atividades gerais do Internato coordenadas pelo Professor Gilson
Gomes da Silva Lino, contando com os docentes staffs e demais profissionais dos
Serviços afins.
O componente curricular será oferecido, quatro vezes no decorrer do ano,
para 23 alunos por turma. Assim, o Internato em Pediatria contará com um
período letivo de 9 semanas, nas quais serão realizadas atividades na
Associação Fluminense de Assistência à mulher, criança e idoso (AFAMCI/HPC):
Ambulatório e Enfermaria.
Será oferecida ainda como atividade complementar Atividade Teórica com
4 horas semanais na FMC.
Todos os cenários de ensino-aprendizagem previstos estarão disponíveis,
para participação complementar, do Interno, caso as programações fixas sejam
cumpridas antes do tempo previsto ou suspensas por motivo de força maior.
As atividades propostas terão os seguintes objetivos:
OBJETIVO GERAL DO INTERNATO DE PEDIATRIA
Contribuir para a formação geral do médico, através do desenvolvimento
do raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico e terapêutico e da
prática da relação médico-paciente, em situações de atendimento pediátrico
ambulatorial e hospitalar.
11
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final do estágio, o discente deve estar apto a:
Reconhecer as dificuldades enfrentadas pela criança doente e sua família.
Conversar com o paciente e/ou com seus acompanhantes sobre o curso da
investigação e da evolução clínica e sobre o prognóstico, de forma
compreensível, esclarecendo suas dúvidas e tranquilizando-os no que for
possível.
Realizar anamnese e exame físico completos de uma criança, registrando as
informações de modo claro e ordenado e valorizando os dados relevantes
para cada caso.
Acompanhar e registrar a evolução de uma criança normal ou doente,
reconhecendo que informações importantes devem constar das anotações
para o acompanhamento do caso.
Realizar
prescrição
para
crianças,
sob
supervisão,
reconhecendo
a
importância da adequação da dieta e das doses de medicamentos à idade do
paciente.
Integrar as informações referentes aos processos diagnósticos e terapêuticos
de casos que acompanhe.
Indicar condutas diagnósticas e terapêuticas para as situações mais comuns
na prática pediátrica.
As atividades teóricas serão desenvolvidas durante todo o estágio e no
programa de aulas expositivas do curso abordando temas relacionados à prática
Pediátrica.
Bibliografia Básica:
CUNHA FILHO, Marianto de Freitas. Manual de cuidados em neonatologia.
Campos dos Goytacazes, RJ: CEIA, 2009. 276 p.
MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo da Costa; RAMOS, José Lauro Araujo.
Pediatria básica/ [coordenadores gerais] Eduardo Marcondes... [et al.]. 9. ed.
São Paulo: Sarvier, 2002-2005. 3 v.
KLIEGMAN, Robert M. (Ed.). Nelson tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro,
RJ: Elsevier, 2009. 2 v.
MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria: diagnóstico + tratamento. 6. ed. São Paulo:
Sarvier, 2003. 811 p.
12
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Saúde da criança:
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasilia, 2002.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf
ISSLER, Hugo; LEONE, Claudio; MARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria na
atenção primária. São Paulo: Sarvier, 1999. 437 p.
KING, F. Savage. Como ajudar as mães a amamentar. Brasília: Ministério da
Saúde, 1994. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_13.pdf
LOPEZ, Fábio Ancona; CAMPOS JR., Dioclécio. Tratado de pediatria. 2.ed. São
Paulo: Manole, 2009.
MORETTO, Renato. Livro dos pais. Campos dos Goytacazes, RJ: CEIA, 2009. 121 p.
ESTÁGIO NO AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA GERAL
OBJETIVO GERAL:
O estágio do ambulatório geral tem como objetivo possibilitar ao interno
desenvolver a prática da consulta pediátrica ambulatorial.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ao final do estágio o interno deverá estar apto a:
Realizar a anamnese e o exame físico de crianças.
Formular as hipóteses diagnósticas concernentes a cada caso.
Elaborar a relação de exames laboratoriais de acordo com as hipóteses
consideradas.
Usar de forma correta as curvas de crescimento.
Avaliar corretamente o processo de desenvolvimento, crescimento e o estado
nutricional.
Avaliar corretamente o estado de vacinação e recomendar as necessárias de
acordo com a idade.
Orientar os pais e o paciente sobre sua doença.
Conhecer, no mínimo, o quadro clínico, a fisiopatologia, o diagnóstico
diferencial e a terapêutica de:
Distúrbios do crescimento e da puberdade
Anemia ferropriva
13
Parasitoses intestinais
Sinusopatias
Obstrução nasal crônica
Síndrome asmatiforme
Síndrome do lactente chiador
Pneumonias de repetição
Refluxo gastroesofágico
Infecção do trato urinário
Hematúrias
Conhecer as principais patologias cirúrgicas da infância.
ESTÁGIO NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA
OBJETIVO GERAL
Contribuir para a formação geral do médico através do desenvolvimento do
raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico e terapêutico e da
prática da relação médico-paciente em situação de internação hospitalar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reconhecer as dificuldades enfrentadas pela criança doente e sua família
quando há necessidade de internação hospitalar para investigação diagnóstica
e/ou tratamento.
Descrever as principais etapas e as peculiaridades da anamnese e exame
físico pediátricos.
Identificar os princípios e as normas de assistência global à criança.
Conversar com o paciente e/ou com seus acompanhantes sobre o curso da
investigação e da evolução clínica e sobre o prognóstico, de forma
compreensível, esclarecendo suas dúvidas e tranqüilizando-os no que for
possível.
Realizar anamnese e exame físico completos de uma criança doente,
registrando as informações de modo claro e ordenado e valorizando os dados
relevantes para cada caso.
Acompanhar e registrar a evolução de uma criança internada, reconhecendo
que
informações
importantes
devem
constar
das
anotações
para
o
acompanhamento do caso.
Realizar prescrição de um paciente internado sob supervisão, calculando as
necessidades hidro-eletrolíticas e nutricionais e a dose de medicamentos em
função do peso da criança.
14
Integrar as informações referentes aos processos diagnóstico e terapêutico de
casos que acompanhe ou que venha a conhecer através de prontuários e,
para tanto, buscar informações teóricas que lhe faltem, de modo a ter
compreensão clara do conjunto do caso.
Esclarecer dúvidas sobre questões clínicas a partir de pesquisa bibliográfica.
Reconhecer a importância da coordenação da atividade
dos diversos
profissionais envolvidos no cuidado ao paciente para a agilização dos
procedimentos diagnósticos e terapêuticos e conseqüente diminuição do
tempo de internação.
Realizar discussão de caso, indicando a conduta diagnóstica e terapêutica
para crianças que se apresentem clinicamente com:
anemia
insuficiência cardíaca
insuficiência respiratória
desidratação
edemas generalizados
síndrome nefrítica
processos inflamatórios tegumentares ou osteo-articulares
infecções respiratórias
diarréia aguda
diarréia crônica
infecções do sistema nervoso central
síndrome linfoproliferativa
síndrome colestática
abdome agudo
A avaliação será realizada segundo o modelo normatizado pela FMC/Coordenação
do Internato.
OBS.: É OBRIGATÓRIO O USO DA ROUPA BRANCA E DO CRACHÁ DE IDENTIFICAÇÃO DO
INTERNO.
Profª. Carmen Célia Azevedo Moretto
Responsável Serviço Pediatria e Puericultura FMC
Prof. Gilson Gomes da Silva Lino
Coordenador do Internato Pediatria
15
INTERNATO EM CLÍNICA CIRÚRGICA
I – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Todas as atividades de ensino prático, em Cirurgia Geral, foram planejadas
sob a ótica de integração e com caráter progressivo de complexidade.
O ensino prático, em Cirurgia Geral, será iniciado no 8º período letivo, com
inserção dos alunos nos ambulatórios de cirurgia geral do HEAA, acompanhando
o pré e pós-operatório de patologias cirúrgicas mais prevalentes e nas
enfermarias de cirurgia do HFM acompanhando pós-operatórios de cirurgias de
urgência.
No horário reservado para o canal teórico da disciplina de clinica cirúrgica
da FMC, serão apresentados e discutidos casos clínicos observados nas
enfermarias do HFM e nos ambulatórios do HEAA.
Os alunos do 9º/10º períodos do ano letivo serão encaminhados ao
Hospital Beneficência Portuguesa de Campos e lotados nas diversas áreas de
atuação do serviço de Cirurgia Geral, com ênfase em atividades de média
complexidade e em áreas afins da cirurgia. Além de plantões de emergência no
HFM e sessões clínicas, às terças-feiras, de 17h às 19h, no auditório da
Beneficência Portuguesa.
Os alunos do 11º/12º períodos deverão completar suas atividades práticas
com o foco em ambulatórios e cirurgias de alta complexidade, sendo lotados no
HEAA nos serviços de Cirurgia Geral e em outros serviços de cirurgias
especializadas e áreas afins. Além de plantões em CTI específicos da cirurgia no
HFM.
Nas sexta-feiras no horário de 7 às 11h haverá sessão clinica no auditório
do Hospital Escola Álvaro Alvim com presença obrigatória de todos os internos
para apresentação e discussão de casos clínicos vistos em ambulatórios, CTI e
centro cirúrgico durante a semana.
O serviço de cirurgia realizará também todas as quintas-feiras no horário
de 19 às 21h sessões clínicas (REUCIR) voltadas para residentes e membros do
serviço de cirurgia, sendo a presença dos internos facultativa.
16
II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Após a conclusão do treinamento em cirurgia geral o interno será capaz
de:
Reconhecer as doenças que exigem tratamento cirúrgico especialmente
em situações de emergência, conduzindo adequadamente o seu diagnóstico
clínico e complementar, utilizando judiciosamente os exames necessários para
este fim. Estabelecer uma estratégia terapêutica correta para estes casos, sendo
capaz de conduzir pessoalmente as primeiras providências, especialmente as que
forem necessárias à preservação da vida.
Relacionar em cada procedimento cirúrgico, as alterações endócrinometabólicas que o trauma cirúrgico produz e correlacioná-las com a resistência
dos pacientes, avaliando o risco cirúrgico e julgando o custo X beneficio das
operações propostas.
Reconhecer as principais complicações pós-operatórias dos procedimentos
mais comuns e tomar as medidas cabíveis para evitá-las ou iniciar o seu
tratamento quando tiverem ocorrido.
Lavar-se e paramentar-se para tomar parte na operação que lhe for
indicada pelo seu professor e saber movimentar-se dentro da sala de operações
sem produzir contaminação ou outro problema.
Reconhecer o instrumental cirúrgico mais comum, usado nas operações
mais frequentes e ter algum conhecimento de como arrumar uma mesa de
instrumentos para uma laparotomia.
Descrever de forma compreensiva e ordenada, os procedimentos em que
tenha participado ou que tenha assistido, e discutir esta descrição com o seu
professor. Um resumo simples destes procedimentos deverá constar de sua
caderneta de controle, para avaliação de sua produção ao fim do internato.
III – METODOLOGIA DE ENSINO
Sendo o Internato a fase do Curso Médico em que o aluno encerra o seu
período de formação e inicia a fase de aplicação prática do conhecimento
adquirido na Graduação, esta atividade deverá ser dedicada em tempo integral à
prática, subordinada, ou seja, a uma supervisão estreita e competente.
Para que o interno possa acompanhar as exigências do Internato e suas
avaliações, poder-se-á instituir um curso de complementação cognitiva em
função das dificuldades mais expressivas do grupo.
Considerar-se-á a este respeito, a frequência do aluno a algumas aulas
teóricas do curso e a realização das provas aplicadas durante o ano no Curso de
Graduação.
17
Os internos da cirurgia serão divididos em quatro grupos de 24 alunos em
forma de rodízio conforme escala geral do Internato.
Os 24 internos destacados para a cirurgia serão distribuídos em grupos
tutorados e atuarão em duas áreas básicas dos diversos serviços de cirurgia do
Hospital Escola Álvaro Alvim e/ou Hospital dos Plantadores de Cana e/ou
Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos, conforme exposto abaixo:
AMBULATÓRIOS
Cada aluno participará de 03 (três) ambulatórios por semana, onde serão
vistos os pacientes em pré e pós-operatório.
A carga horária semanal será de 12h; no período da manhã terá início às
8h e término às 12h e no período da tarde iniciará às 13h e término às 17h.
O interno deverá apresentar relatório sucinto de pelo menos um paciente
para discussão na sessão clínica
CENTRO CIRÚRGICO
Os internos acompanharão procedimentos cirúrgicos realizados pelos
respectivos tutores três vezes na semana. Esta atividade terá carga horária
semanal de 12h, no período da manhã terá início às 8h e término às 12h e no
período da tarde iniciará às 13h e término às 17h.
Cada interno deverá apresentar também relatório sucinto de pelo menos
um paciente para discussão na sessão clínica.
SESSÃO CLÍNICA
Esta atividade é obrigatória para os 24 internos. Será realizada no horário
de 7 às 11h, no auditório do HEAA, às sextas feiras. A carga horária semanal
será de 4 h.
Na sessão clínica é obrigatória a apresentação de pelo menos 01 (um)
caso clínico visto no ambulatório, ou 01 (um) caso clínico acompanhado no
Centro Cirúrgico do HEAA e 01 (um) caso clínico visto no CTI do HFM.
Na sessão clínica serão sorteados quatro internos para apresentação dos
casos clínicos vistos na semana no ambulatório e no centro cirúrgico.
A cada falta à sessão ou a não apresentação do caso a cada vez que for
sorteado significará acréscimos adicionais de mais uma semana de estágio.
Os internos serão responsáveis pela apresentação dos mencionados casos
clínicos e em seguida haverá discussão com participação de todos.
18
Obs: Qualquer das atividades previstas na escala poderá ser trocada pelos
internos entre si conforme interesse específico nas diversas especialidades
cirúrgicas ou por conveniência própria. Esta troca só será permitida em
atividades afins, isto é, ambulatório de especialidade A com ambulatório de
especialidade B. O mesmo critério se aplica nas atividades do centro cirúrgico e
CTI e deverão ser devidamente comunicadas a secretaria do Internato.
Além da sessão clínica haverá reunião do Serviço de Cirurgia Geral do
Hospital Escola Álvaro Alvim que será realizada todas as quintas feiras no horário
de 19 às 21h no Auditório menor do Hospital Escola Álvaro Alvim coordenada
pelo Professor Titular Fernando Manoel Paes Leme, sendo facultativa a presença
dos internos.
IV – AVALIAÇÃO
A
avaliação
será
realizada
segundo
o
modelo
normatizado
pela
FMC/Coordenações do Internato, conforme descrito nas Normas Gerais do
Internato. A nota mínima relativa a cada uma das competências necessárias a
aprovação será 06 (seis).
Conhecimento: Avaliação escrita, ministrada após o término de cada
grupo. Serão 25 questões objetivas, em Cirurgia Geral.
Atitudes: Compreende avaliar durante o estágio, o Desempenho e a
Conduta Ético-Moral no que se refere à postura e às atitudes do interno
enquanto
profissional
da
saúde
preocupado
com
os
seus
pacientes,
representados por uma relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o
seu relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas. Serão
atribuídas notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal.
Postura social (subjetivo): observação pelo preceptor, da relação com os
funcionários e demais profissionais.
Espírito de Equipe (subjetivo): observação pelo preceptor da relação com
os colegas.
Relação interno / tutor (subjetivo): participação nos rounds de enfermaria.
Pontualidade (subjetivo): observação pelo preceptor, da chegada do
interno à enfermaria.
Habilidades: Aproveitamento prático, que deve refletir a participação física
e afetiva do interno nas atividades de treinamento em serviço. Serão atribuídas
notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal.
Habilidade
Resolutiva:
atender
com
resolutividade
e
encaminhar
adequadamente os problemas de saúde do indivíduo ou da coletividade, nos três
19
níveis de atenção, fundamentados em evidências científicas e considerando-se os
aspectos éticos, humanísticos, sociais e técnico-científicos;
Habilidade Clínica (objetivo): integrar e aplicar os conhecimentos teóricos
na prática profissional;
Habilidade Motora (objetivo): realizar os procedimentos necessários com
destreza motora; bem como alcançar o comparativo proporcional entre o número
máximo
e
mínimo
de
pacientes
cuidados
e
procedimentos
realizados
/
observados.
Assiduidade (objetivo): comparativo proporcional entre número máximo e
mínimo de frequência às enfermarias e às sessões.
A média aritmética final para aprovação deverá corresponder à soma da
nota da avaliação em CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES dividida por
(03) três e deverá ser maior ou igual a 06 (seis).
RESUMO DE ATIVIDADES MÍNIMAS POR INTERNO
Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA
Disciplina de Cirurgia Geral
Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas
O rodízio de Internato será desenvolvido em atividades de treinamento em
serviço, sob tutoria e responsabilidade docente assistencial dos profissionais do
Serviço de Cirurgia Geral e de outros Serviços de Cirurgia Especializadas do
Hospital Escola Álvaro Alvim.
A ênfase será dada as atividades de alta complexidade na Cirurgia Geral
tais como: cirurgia vídeo-laparoscópica – cirurgia bariátrica – cirurgia hepática –
cirurgia oncológica – cirurgia colo-proctolótica.
Serão agregadas a estas atividades as práticas das cirurgias especializadas
tais como: hemodinâmica e cirurgia cardíaca, CTI específico de cirurgia, cirurgia
plástica, cirurgia de tórax, cirurgia de mama e cirurgia ortopédica.
O Serviço de Cirurgia Geral é chefiado pelo professor Edson Batista
contando com os seguintes membros: Professores Leonardo Santos Monteiro,
Rodrigo Rios, Rodrigo Araújo Guimarães, Carlos Gicovate Neto, Enilton Monteiro
Machado e os doutores, Felipe Gaspar Brasil, Rogério Bicalho, Marcos José
Quintanilha Rodrigues, Carlos Augusto Peixoto Zulchner, Ricardo Madeira Coelho
Azevedo, Gustavo Cunha Rodrigues, Webster Líder Ribeiro Ferraz, Haroldo José
Siqueira da Igreja Júnior, Vilson Batista, Roberto Mendes além dos residentes
dos programas de cirurgia geral e colo-proctologia e cirurgia do aparelho
digestivo.
20
A sessão de Cirurgia Plástica do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo
Prof. Rodrigo Araújo Guimarães.
A sessão de Cirurgia de Tórax do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo
Dr. Ricardo Madeira Coelho Azevedo.
A sessão de Oncologia do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Dr.
Haroldo José Siqueira da Igreja Jr.
Os
Serviços
de
hemodinâmica
e
cirurgia
cardíaca
são
chefiados
respectivamente pelo Dr. Jamil Soares e Dr. Carlos Eduardo Cordeiro Soares.
As atividades do Internato de Cirurgia serão dirigidas pelo coordenador da
disciplina, Prof. Edson Batista.
ATIVIDADES DOS INTERNOS DE TERAPIA INTENSIVA
Os Internos de Terapia Intensiva em atividade na Nova UTI do Hospital
Ferreira Machado, deverão cumprir o horário de 12h diurnas em um dos dias
úteis da semana, em número de até cinco internos por preceptor, pelo período
de 9 (nove) semanas. O interno não poderá se ausentar do hospital durante suas
atividades. Haverá uma avaliação teórica com 20 (vinte) questões relacionadas a
Terapia Intensiva, pré admissional, com peso 1 (um) e outra de igual número de
questões pós admissional, com peso 2 (dois), a serem aplicadas pelo
Coordenador do Internato de Terapia Intensiva, que cuja média aritmética
comporá, juntamente com os conceitos, a nota final do aluno.
ROTINA DE ATIVIDADES DOS INTERNOS NA NOVA UTI DO HFM:
MANHÃ
1. Chegar às 8h e se apresentar ao seu preceptor para início das atividades, com
tolerância máxima de 30min de atraso. Em caso de atraso superior a trinta
minutos o interno deverá se justificar por escrito ao Coordenador do Internato
de Terapia Intensiva, que irá avaliar a necessidade de reposição do tempo de
atraso. Em caso de falta, além da justificativa escrita, o interno deverá repor,
ao final do período de nove semanas, 12h diurnas no dia da semana em que
vinha desempenhando suas atividades;
2. Cada interno poderá auxiliar o seu preceptor na evolução de no máximo dois
pacientes, além possíveis admissões de pacientes no setor;
21
3. Ao final da evolução médica, o aluno deverá atualizar a prescrição médica,
com o auxílio de seu preceptor;
4. No final da manhã, o interno deverá participar do “round” à beira leito,
apresentando o caso de seu paciente e participando das discussões sobre
condutas e procedimentos a serem realizadas ao longo do dia;
5. Haverá um intervalo de 1 (uma) hora para almoço no hospital.
TARDE
1. Após o almoço os procedimentos programados durante o “round” deverão ser
realizados, bem como a análise dos exames da rotina, juntamente com seu
preceptor;
2. Os internos deverão participar com seu preceptor da visita dos parentes, que
ocorre às 15h ou às 16h, dependendo da ilha que se encontra;
3. Após a visita dos parentes, haverá a apresentação de 30min, pelo interno, de
um dos nove temas relacionados abaixo, e discussão de 30min, com a
presença do preceptor. Essa apresentação será feita no Centro de Estudos do
hospital, cujo horário estará previamente agendado pelo Coordenador do
Internato em Terapia Intensiva;
4. Às 18h o preceptor irá discutir semanalmente com os internos, um artigo de
revisão ou diretriz, escolhidos previamente pelo Coordenador do Internato de
Terapia Intensiva, a ser distribuído por e-mail;
5. Ao fim de suas atividades às 20h, o aluno deverá se apresentar ao seu
preceptor para solicitar sua dispensa.
22
ESCALA DE PLANTÃO DE 12 HORAS SEMANAIS em UTI,
DE 07 ÀS 19 HORAS
2ª feira: Dr. Cláudio Arantes da Silva Botelho
3ª feira: Dra. Helena Montebello Lemos Mantovanelli
4ª feira: Dr. Alexandre Pontes Aguiar / Dra. Clarissa de Oliveira S. Peixoto
5ª feira: Dra Mirelle da Silva Cruz Defanti
6ª feira: Dr. Augusto Braz Louvain da Silva Lima (12 às 24h)
Prof. Alexandre Aguiar
- Coordenador do Internato de Terapia Intensiva -
Prof. Fernando Manoel Paes Leme
- Professor Responsável de Cirurgia FMC -
Prof. Edson Batista
- Coordenador do Internato de Cirurgia FMC -
* Segue em anexo Fichas para Seleção de pacientes visto em ambulatório
e centro cirúrgico para serem selecionados na sessão clínica, bem como Fichas
que deverão ser entregue aos 24 internos ao término das atividades para
Avaliação do Desempenho das diversas atividades bem como o Internato como
um todo.
23
Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA
Cirurgia Geral
Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas
Internato – 11º e 12º Períodos 2015
SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA
ATIVIDADES DE AMBULATÓRIO: HEAA
NOME: ______
IDADE: _____
____________________________________
SEXO: (
)F
AMBULATÓRIO DE:__________________
(
PRONTUÁRIO: ________
)M
DATA: ___ / ___/ ___
HORA: _____
DIAGNÓSTICO: __________________________________________________________
PROCEDIMENTO (S) REALIZADO (S): (SE HOUVER)
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
PRECEPTOR:
_______________________________________________________________________
INTERNO RESPONSÁVEL: __________________________________________________
24
Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA
Cirurgia Geral
Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas
Internato – 11º e 12º Períodos 2015
SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA
ATIVIDADES DE CENTRO CIRÚRGICO: HEAA
NOME: ______
IDADE: _____
____________________________________
SEXO: (
)F
CENTRO CIRÚRGICO:________________
(
PRONTUÁRIO: ________
)M
DATA: ___ / ___/ ___
HORA: _____
DIAGNÓSTICO: __________________________________________________________
CIRURGIA REALIZADA:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
PRECEPTOR:
_______________________________________________________________________
INTERNO RESPONSÁVEL: __________________________________________________
25
Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA
Cirurgia Geral
Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas
Internato – 11º e 12º Períodos 2015
SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA
ATIVIDADES DE CENTRO CIRÚRGICO: HEAA
NOME: ______
IDADE: _____
____________________________________
SEXO: (
)F
CENTRO CIRÚRGICO:________________
(
PRONTUÁRIO: ________
)M
DATA: ___ / ___/ ___
HORA: _____
DIAGNÓSTICO: __________________________________________________________
CIRURGIA REALIZADA:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
PRECEPTOR:
_______________________________________________________________________
INTERNO RESPONSÁVEL: __________________________________________________
26
Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA
Cirurgia Geral
Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas
Internato – 11º e 12º Períodos 2015
Agradecemos a sua participação no estágio de Internato em Cirurgia neste
período da sexta série agora concluído. Procuramos fazer o melhor, mas
dificuldades são inerentes a todos os processos, principalmente “os novos”.
Buscando revertê-las em melhorias, solicitamos sua opinião sobre os seguintes
aspectos:
Atividade 1: Centro Cirúrgico
 Excelente
 Bom
 Regular
 Ruim
Observações:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Atividade 2: Ambulatórios
 Excelente
 Bom
 Regular
 Ruim
Observações:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Avaliação dos Preceptores
 Excelente
 Bom
 Regular
 Ruim
Observações:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Avaliação do Internato como um Todo
 Excelente
 Bom
 Regular
 Ruim
Observações:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
27
INTERNATO EM GINECOLOGIA
1. METODOLOGIA DE ENSINO
Aprendizagem pelo trabalho, associando atividade psico-motora, afetiva e cognitiva.
2. CARGA HORÁRIA SEMANAL:
Conforme reuniões com a Coordenação do Internato, sendo destinado ao 11º/12º
períodos.
3. ATIVIDADES PROPOSTAS
Conforme Internato dos anos anteriores, também para o Internato 2015
planejamos acrescentar à atividade no ambulatório atividade na enfermaria, e no centro
cirúrgico, todas sob a supervisão de um docente.
3.1 ENFERMARIA
Constará de atividades em relação às pacientes internadas (pré e pós-operatório)
nos moldes de exame físico e discussão de casos clínicos.
3.2 AMBULATÓRIOS
Os internos são distribuídos pelos diversos tipos de ambulatórios que funcionam
no Serviço de Ginecologia e Mastologia do Hospital Escola Álvaro Alvim (Ginecologia
Geral, Planejamento Familiar, Endocrinologia Ginecológica, Patologia do Trato Genital
Inferior, Infanto Puberal, Climatério, Mastologia).
3.3 SESSÕES CIRÚRGICAS
Acompanhamento no Centro Cirúrgico das cirurgias realizadas pelo Serviço, nos
diversos horários existentes.
Além das sessões acima, há sessões de cirurgia de pequeno porte, em pacientes
externos, a cargo dos setores de Mastologia e de Patologia do Trato Genital Inferior.
4. DISTRIBUIÇÃO DOS INTERNOS
A distribuição dos Internos pelos diversos setores do Serviço levará em conta a
melhor relação nº de alunos / professor
5. FUNÇÃO DOS INTERNOS
Caberá ao Interno, respeitado o cumprimento da carga horária, acompanhar e
participar dos exames em Ginecológicos e na Mastologia nos diversos setores do Serviço
(Ambulatório, Enfermaria, Centro Cirúrgico).
6. CENTRO DE ESTUDOS – SESSÃO CLÍNICA
Presença
do
Interno,
nas
Sessões
Clínicas
do
Serviço,
participando
da
apresentação de casos clínicos, e do exame físico. Poderá também haver participação nas
Sessões Clínicas da Residência do Serviço.
28
7. ESTÁGIO PARA O INTERNO
Tal como nos anos anteriores, terminado o período previsto pelo Internato, o
Serviço coloca à disposição a continuação da freqüência do interno, em horário
compatível com suas atribuições no Internato, sendo concedido certificado deste estágio.
8. OBJETIVOS
Ao término do Internato o aluno será capaz de:
8.1 Realizar um exame ginecológico
8.1.1. Colher anamnese
8.1.2. Realizar exame clínico da mama
8.1.3. Colocar espéculo vaginal
8.1.4. Colher material para exame “preventivo”
8.1.5. Identificar alterações durante a inspeção e o exame
especular
8.1.6. Detectar, ao toque, alterações físicas que sejam facilmente identificáveis
8.1.7 Identificar as patologias mamárias no exame clínico
8.1.8.Compreender as alterações fundamentais da Imagenolgia em Ginecologia e
Mastologia
8.1.9. Atuar junto à paciente dentro de normas éticas e de relacionamento
médico-paciente
8.1.10. Educar e conscientizar a paciente em relação à promoção e à preservação
de sua saúde
8.2. Correlacionar os principais sinais e sintomas com as suas causas mais freqüentes.
8.3. Conduzir, sob orientação, casos que impliquem em patologias simples e de fácil
manuseio.
9. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
O desempenho será avaliado de acordo com o formulário “Ficha de Avaliação”
preenchido pelo tutor responsável nas diversas atividades.
10. RELAÇÃO Nº DE INTERNOS / PROFESSOR
Objetivando melhorar a relação número de alunos-professor foi feita proposta
orçamentária para o ano 2015, com o quantitativo da carga horária dos docentes.
Neste sentido, louve-se a atual Direção da Faculdade, que nos proporcionou o
número e a carga horária dos docentes, feitas em nossa proposta orçamentária.
11. Historicamente o Internato à cargo da Disciplina de Clínica Ginecológica e
desenvolvido no Serviço de Ginecologia e Mastologia do HEAA tem tido aprovação dos
Internos, e estamos certos de que assim continuará. Permito-me lembrar, novamente,
que isto só será atingido se contarmos com a eficiência dos professores e o interesse dos
Internos.
Prof. Abdalla Dib Chacur
- Responsável pela Disciplina de Clínica Ginecológica da FMC -
29
INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA
1. METODOLOGIA DE ENSINO
A Metodologia de Ensino empregada inclui exercício/aprendizagem
prática sob supervisão docente continuada e será cumprida:
Nas UTI, Enfermarias e ambulatórios do Hospital Escola Álvaro Alvim;
Nos Ambulatórios e na UTI, bem como na Enfermaria do Centro de
Referência da Dengue no Hospital dos Plantadores de Cana (HPC);
Nas UTIs do Hospital Geral de Guarus (HGG)
2. ATIVIDADES PROPOSTAS EM SISTEMA DE RODÍZIO nas ENFERMARIAS
a) Divisão dos internos em TRÊS subgrupos de 7 a 8 alunos, das 7:00 às
11:00 h por um período de aproximadamente 4,5 semanas em sistema de
rodízio, com os preceptores abaixo citados:
Profª. Lara Viana de Barros Lemos
Prof. Luiz José de Souza
HEAA (Enfermarias do 5º andar)
HPC (C. Médica)
Prof. Benedicto Waldyr Pohl
HPC (UTI)
Obs.: Cada interno ficará diariamente responsável pela realização da visita
médica, através do acompanhamento de pacientes internados (exame físico/
anamnese, prescrição médica, solicitação e análise de exames diagnósticos);
com escala de rodízio nas enfermarias, inclusive em dias de finais de semana e
feriados, caso seja determinação da sua preceptoria.
b) Cada interno fará 03 ambulatórios semanais com 04 horas de duração
com os seguintes professores citados abaixo:
Prof. Antônio de Pádua
Hospital Escola Alvaro Alvim (HEAA)
Prof. Ernesto Carlos Pessanha
Prof. Ednei Rangel Peixoto
HEAA
HEAA
Prof. João Frederico da Rocha Pohl
HPC
Prof. Luiz Clóvis Bittencourt Guimarães
Prof. Luiz José de Souza
HEAA
Hospital dos Plantadores Cana (HPC)
Profª Márcia Azevedo Caldas
HEAA
Prof. Maurício Lobo Escocard
HEAA
Prof. Paulo Gustavo Araújo
HEAA
Profª Valesca Mansur Kuba
HEAA
30
3. ATIVIDADES DA TARDE:
Doze horas de plantão em UTI no Hospital Escola Álvaro Alvim e Hospital
Geral de Guarus em escala própria.
Três ambulatórios semanais com quatro horas de duração distribuídos pela
Clínica Médica e/ou Saúde Mental / Psiquiatria e/ou Reumatologia e/ou
Cardiologia e/ou Endocrinologia e/ou Nefrologia e/ou Hematologia no Hospital
Escola Álvaro Alvim e Hospital dos Plantadores de Cana.
4. CANAL TEÓRICO-PRÁTICO PARA O GRUPO DE CLÍNICA MÉDICA:
Atividade obrigatória para todos os internos lotados na Clínica
Médica: Sessão anátomo-clínico radiológica do Serviço e disciplina de
Clínica Médica, no HEAA, toda segunda-feira de 10:30 às 12 horas no
auditório Dr. Honor Sobral. O caso clínico será previamente divulgado pelo
email da turma.
5. PLANTÃO SEMANAL (Escala em anexo)
Os plantões de UTI serão cumpridos no Serviço de UTI do Hospital Geral
de Guarus e Hospital Escola Álvaro Alvim, sob a supervisão do chefe do serviço,
Profª. Patrícia Andrade Meireles e sua equipe Médica.
7. ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
Estimula-se
extracurriculares
de
maneira
correlatos
à
permanente
atividade
à
médica,
busca
de
podendo
conhecimentos
ser
citadas
a
Informática e Línguas Portuguesa e Inglesa, além da busca ativa aos Consensos
e Diretrizes das Especialidades Médicas, no site do Conselho Federal de
Medicina(CFM) e da Associação Médica Brasileira(AMB), bem como o banco de
dados da biblioteca da FMC.
8. OBJETIVOS
O principal objetivo do Internato é o treinamento em serviço, tendo o
interno a oportunidade de executar tarefas de conteúdo predominantemente
prático, estabelecendo um contato com a realidade do exercício da profissão sob
supervisão docente permanente.
31
9. OBJETIVOS TERMINAIS
Demonstrar
conhecimento
e
possibilidades
de
executar
ações
de
prevenção e promoção à saúde integral do indivíduo.
Ser capaz de prestar assistência ambulatorial contínua ao paciente
promovendo a manutenção e a proteção à saúde.
Deter habilidades para mobilizar recursos diagnósticos e terapêuticos
necessários ao atendimento de pacientes em estado grave.
Saber
interpretar
radiológicos
exames
gerais
laboratoriais
simples
e
rotineiros,
complexos,
procedimentos
Eletrocardiograma,
Ultrassonografias e Ecocardiografias.
Evidenciar a capacidade para encaminhar corretamente a adoção de
recursos
especializados
diagnósticos
e
terapêuticos
para
pacientes
portadores de doenças cujo manejo escape à competência do clínico geral.
Reconhecer a importância dos aspectos sociais, econômicos e emocionais
vivenciados pelo paciente, valorizando-os dentro do contexto patológico
sempre que possível, adaptando-os à proposta diagnóstica e ao manejo
terapêutico.
Reconhecer a importância e a necessidade do trabalho em equipe
multidisciplinar, promovendo sempre que possível a interdisciplinaridade.
Durante as atividades de Internato em Clínica Médica, recomenda-se um
maior enfoque aos GRANDES TEMAS EM MEDICINA INTERNA; a saber:
Abdomen Agudo
Acidente Vascular Cerebral
Asma Brônquica
Choque
Colagenoses
Diabete Mellitus
Diagnóstico Diferencial das Icterícias
Doença Ulcerosa Péptica
Doença Vascular Coronariana
32
Doença Vascular Hipertensiva
Doenças Sexualmente Transmissíveis (SIDA, sífilis e etc)
DPOC
Febre Reumática
Hipo e Hipertiroidismo
Infecções Urinárias
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Insuficiência Renal Aguda e Crônica
Insuficiência Respiratória Aguda
Meningoencefalites
Neoplasias Malignas
Pneumonias
Septicemias
Síndrome Plurimetabólica
Tromboembolismo Pulmonar
Tuberculose Pulmonar
ESCALA DE PLANTÃO DE 12 HORAS SEMANAIS em UTI,
DE 07 ÀS 19 HORAS
▪ 2ª feira: Dr. Diego Vieira Untar (HEAA)
▪ 3ª feira: Dr. Elbo Batista Júnior (HEAA)
▪ 4ª feira: Dr. João Batista Cherene Júnior (HEAA)
▪ 5ª feira: Dr. Elbo Batista Júnior (HEAA)
▪ 5ª feira: Dr. Márcio Flôr Manhães (HGG)
▪ 6ª feira: Dra. Letícia Cordeiro Rangel (HEAA)
▪ Sábado: Dra. Raquel Mesquita Henriques da Silva (HEAA)
▪ Domingo: Dr. Rafael Chácar Lima (HGG)
Profª. Patrícia Rangel Rodrigues
- Coordenadora do Internato de Terapia Intensiva HEAA
-
Prof. Benedicto Waldyr Pohl
- Coordenador de Internato Clínica Médica FMC -
Dr. Márcio Sidney Pessanha de Souza
Coordenador Geral de Estágios e de Internato
Faculdade de Medicina de Campos
Download