Dor Pélvica, o que pode ser? A dor sentida na região pélvica

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Dor Pélvica, o que pode ser?
A dor sentida na região pélvica (abaixo da região do abdômen) também pode afetar
outras áreas, e é mais comum nas mulheres do que nos homens. Geralmente o que costuma
causar essa dor, são problemas relacionados ao sistema reprodutor feminino, e por muitas
vezes ainda pode ser algo relacionado ao trato urinário, reto ou intestino. A UmComo.com.br
relacionou algumas doenças que podem ser as causadoras da dor pélvica feminina, como a
endometriose, fibrose uterina e gravidez ectópica (quando a gravidez acontece fora do útero).
Durante a menstruação a dor pode aparecer e estar relacionadas às contrações que
ocorrem no útero, devido à ovulação. O ovário, junto ao óvulo libera sangue e fluido, e isso
costuma irritar o revestimento interno do abdômen. O diagnóstico correto sobre a causa da
dor pode ser feito com ressonância magnética, tomografia computadorizada e ultrasonografia.
No tratamento podem ser incluídos antibióticos, analgésicos e antiinflamatórios. Em
casos de doenças mais graves, pode ser necessário até mesmo cirurgia.
Dor pélvica crônica
Toda dor é considerada crônica quando ela persiste por um longo período, no caso, um
mínimo de 6 meses de forma contínua, que interfira nas atividades do paciente, chegando a
causar até problemas emocionais. As possíveis causas da dor pélvica crónica podem ser:
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Infecções urinárias ou inflamações nos músculos da região da pélvis.
Cistite intestinal – síndrome do cólon irritável.
Fibromialgia – inflamações das articulações lombares.
Endometriose, adenomiose e varizes pélvicas.
O tratamento pode ser feito através de medicamentos, como antibióticos,
anticoncepcionais, antiinflamatórios, etc. Em outros casos mais graves, pode ser necessária
intervenção cirúrgica, entre outros tratamentos como fisioterapia.
Dor pélvica durante a gravidez
Durante o período de gravidez, as dores pélvicas podem ser causadas pelos seguintes
motivos:
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Aumento da pressão nos músculos da pélvis, ou até mesmo sobre os órgãos que vão
se comprimindo durante todo o período de gestação.
Produção da relaxina, que é um hormônio responsável por tornar os ligamentos mais
elásticos, o que deixa as articulações mais flexíveis e soltas para à hora do parto.
Logo no início do primeiro trimestre as dores pélvicas podem aparecer, ou numa
gravidez tranqüila, surgem apenas poucos dias antes do parto. Na grande maioria das vezes as
dores aparecem ao fim da gravidez conforme o peso da barriga aumenta. E por mais que isso
seja normal, a mulher deve sempre alertar o seu médico, para que os exames necessários
sejam feitos e medidas preventivas sejam tomadas.
Dor pélvica masculina
A dor pélvica em homens, na maioria das vezes é definida como desconforto localizado
na região, dor crônica ou algo relacionado com os órgãos genitais. Dor que perdure por mais
de 6 meses não tendo origem bem estabelecida podem ter como diagnóstico:
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Perotonite, epidimite – infecção urinária.
Hérnias – dano nos músculos da pélvis.
Prostatite – inflamação na próstata.
Hiperplasia da próstata.
DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) como clamídia ou gonorréia.
Câncer de cólon.
Pedra nos rins.
Apendicite.
As dores no homem vão depender da origem, mas podem ser tratados com
antibióticos, fisioterapia, analgésicos, antiinflamatórios, relaxamentos e assim, como nos casos
femininos, em casos mais graves, pode ser necessário procedimentos cirúrgicos.
Em últimos casos, não deve ser deixado de citar a origem psicossomática, onde as
dores podem ser provocadas por conflitos emocionais, e isso pode acontecer em várias
vertentes dentro das condições femininas, e isso requer uma atenção redobrada dos
ginecologistas. Portanto, ao sentir qualquer desconforto, não deixe de ir ao médico e tomar as
medidas necessárias para buscar um diagnóstico precoce e tratável.
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