2 ■ SÁBADO | 30 de agosto de 2008 Equipe da Universidade Federal do Ceará verificou que um dos componentes da goma-guar, substância obtida a partir da Cyamopsis tetragonolobus, planta originária da Índia e do Paquistão, pode reduzir a dor e conter a perda da cartilagem nas articulações e tratar doenças como a artrose. Saúde MARINEZ BERTHIER / DIVULGAÇÃO / CP Ciência para todos A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) acaba de lançar o portal eletrônico “O Toque da Ciência”, iniciativa desenvolvida pelo Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã (Lecotec).O objetivo é divulgar a ciência produzida nas instituições brasileiras em linguagem acessível ao grande público. Detalhes: www.ciencia.inf.br. Felicidade SILICONE MAIS SEGURO Levantamento realizado pela Sociedade Americana de Cirurgia PlásticaEstética (Asaps) mostra que o aumento das mamas foi o procedimento cirúrgico mais realizado entre as mulheres na terra do Tio Sam no ano passado. Técnicas e materiais mais modernos estão entre os principais fatores que levam as norte-americanas às mesas de cirurgia. Para o médico-cirurgião gaúcho Alberto Goldman (foto), titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da International Society of Plastic Surgery, o implante é uma cirurgia cada vez mais segura e que, quando bem indicada e evitados os excessos de tamanho, traz uma satisfação muito grande às pacientes. “Com o melhor conhecimento das reações do organismo, o índice de complicações caiu drasticamente, inclusive após o advento de novos tipos de revestimentos das próteses”, afirma o médico. Uma pesquisa realizada por especialistas israelenses sugere que se sentir feliz e ter uma atitude positiva diante da vida pode ser uma arma eficaz na prevenção contra o câncer de mama. A equipe, da Universidade de Ben-Gurion, afirma que mulheres que se dizem felizes têm menos chances de desenvolver a doença, enquanto as que viveram eventos traumáticos estão mais vulneráveis a desenvolver o tumor. Gravidez Mães que durante a gestação consomem algum tipo de álcool expõem seus bebês a desenvolver a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que traz problemas neurológicos e psicológicos, como retardamento mental, déficit cognitivo e de atenção distúrbios comportamentais, entre outros. Pernas lindas sem entrar na faca N ! CORREIO DO POVO a terra das cirurgias plásticas, é claro que as pernas não ficariam de fora da febre das próteses. Hoje, além de turbinar os seios, fazer lipoaspiração para modelar a silhueta, rejuvenescer a face e o pescoço com lifting, entre outros itens, tem muita gente procurando a cirurgia de panturrilha, que visa corrigir as imperfeições da “batata da perna”. A cirurgia de implante de prótese nas pernas chegou ao Brasil em meados da década de 1980. Inicialmente era realizada para corrigir defeitos ocasionados pela paralisia infantil. Atualmente é uma das cirurgias plásticas mais procuradas por quem tem pernas finas com panturrilhas pequenas em relação ao resto da perna, situação que é difícil de corrigir com exercícios ou musculação. Segundo Joaquim Figueiredo, especialista em cirurgia plástica pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a cirurgia é feita sob anestesia raquidiana e sedação. O implante de silicone é colocado através de uma incisão na prega posterior da dobra do joelho, de cerca de 3,5 cm, e não há necessidade de mudá-lo com o passar do tempo. O pós-operatório é tranqüilo e o paciente pode caminhar um dia após a cirurgia, quando devem ser iniciadas as sessões de fisioterapia e as de drenagem linfática. Os pontos são retirados depois de sete dias. “O paciente deve usar meia-calça elástica de alta compressão nos primeiros 45 dias. No caso das mulheres, outra dica é usar salto alto o máximo possível. Os pés devem repousar em posição elevada algumas vezes ao dia, durante os primeiros 15 dias”, aconselha o cirurgião. Dr. Joaquim afirma que não são só as mulheres que procuram a técnica. Muitos homens também estão recorrendo às próteses de panturrilha. A prótese de panturrilha mais procurada é a de 140 ml, seguida da prótese de 180 ml. Hoje, a duração do silicone é muito variável, mas após 8 a 10 anos é importante que o cirurgião plástico examine o estado das pró- teses. No pós-operatório é necessário aguardar pelo menos 50 dias para o retorno à prática de esportes. As complicações que podem ocorrer são semelhantes aos de outros implantes de silicone, como hematomas, infecções, assimetrias, contratura capsular, entre outras. Ok, você quer ter pernas lindas, mas sem entrar na faca. Pois saiba que milagres não existem, mas com muita disciplina, você poderá obter resultados maravilhosos. Na busca da beleza das pernas, é importante seguir algumas dicas importantes, e a que talvez você sinta mais diferença está ligada à malhação. Por isso, comece a moldar a musculatura com atividade física. A remoção de pêlos de toda a perna com laser, especialmente, da virilha, tornando a pele da perna mais sedosa e uniforme é outra tarefa para agregar à lista. O avanço tecnológico incorporou, nos modernos aparelhos, congelamento da pele com spray antes do flash de laser. Este proporciona anestesia e permite usar mais energia de laser e, assim, maior redução de pêlos. Invista também na remoção das varizes com cirurgia ou esclerose feitas por um angiologista, e o uso de laser em microvarizes. Um dos problemas mais comuns em mulheres são as microvarizes ou vasinhos nas pernas. Geralmente acompanhados de sensação de peso nas pernas, as microvarizes levam a paciente a procurar um tratamento efetivo, principalmente, por seu aspecto inestético. São causadas por dificuldade de retorno do sangue. Nos homens, em geral, as varizes são causadas por fatores hereditários, musculação excessiva e profissões em que se trabalha muito em pé ou sentado. Essas pessoas sedentárias devem movimentar com freqüência a panturrilha (batata da perna), que é considerada o coração periférico. Ao movimentá-la, o sangue é aspirado mais facilmente, prevenindo varizes. É fundamental que os pacientes consultem um angiologista, para que se possa fazer o diagnóstico e excluir patologias como insuficiência ou obstrução venosa profunda, insuficiência das veias perfurantes, entre outros. DON EMMERT / AFP / CP