RESIDENCIA MEDICA 2001 – SUS – QUESTÕES 01 e 02

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RESIDENCIA MEDICA 2001 – SUS –
QUESTÕES 01 e 02
Considerando um diabético, tipo 2, com mais de 65
anos,população que cada vez mais cresce no mundo.
Decisões terapêuticas importantes precisam ser
tomadas para evitar, ou postergar as complicações
sérias advindas dessa condição. A doença da artéria
coronária é a principal causa da morte em idosos com
diabetes. O metformin, por exemplo, deve ser usado
com muita cautela em diabéticos mais velhos em
virtude do risco de acidose lática.
Questão 01.
Constituem contra-indicações relativas ou absolutas
para o uso do metformin, nesses pacientes, as
condições relacionadas, exceto:
01) – Obesidade.
02) – Insuficiência renal.
03) – Uso excessivo de álcool.
04) – Insuficiência cardíaca.
05) – Acima de 80 anos.
Sobre a infecção em pacientes na pancreatite aguda, é
correto afirmar:
01) – Quando acontece, se inicia precocemente.
02) – A maioria das infecções é mista (duas ou
mais bactérias).
03) – Ocorre em cerca de 30% dos quadros
graves.
04) – Não existem evidencias do efeito benéfico da
antibioticoterapia profilática.
05) – Em razão da excelente penetração no tecido
pancreático, penicilina deve fazer parte do
tratamento.
QUESTÕES 05 e 06.
Com o advento e popularização dos exames de
imagem, a abordagem do paciente com uma lesão
focal no fígado tornou-se um problema freqüente a ser
decidido na medicina ambulatorial.
Questão 05.
Sobre adenomas hepáticos, pode-se afirmar que:
Questão 02.
01) – São mais comumente vistos em mulheres na
pós-menopausa.
Na prevenção das complicações cardiovasculares,
nesses pacientes, é correto afirmar, exceto:
02) – Não tem potencial para transformação em
hepatocarcinoma.
01) – A droga de escolha para o tratamento de
dislipidemia é uma vastatina.
02) – Ácido nicotínico causa resistência à insulina e
deve ser evitado.
03) – Aspirina na dose de 325mg deve ser dada a
todos os pacientes com doença macrovascular
sem contra-indicação para usá-la.
04) – Independente do seu risco de provocar
resistência à insulina, os beta bloqueadores
devem ser usados em pacientes dos 65 aos 75
anos, para prevenir eventos isquêmicos.
05) – Quando indicados, em doses baixas, os
diuréticos tiazídicos podem ser usados, a
despeito do potencial de aumentar a glicemia.
Questão 03.
Ao se avaliarem pacientes com pancreatite aguda,
deve-se ter em mente que a principal fonte da infecção
é originada:
03) – Raramente causam sintomas.
04) – São associados ao uso de anticoncepcionais
por mais de dois anos, na maioria dos casos.
05) – Diferente dos hemangiomas, raramente se
rompem.
Questão 06.
Sobre hemangioma hepático, é correto afirmar:
01) – O cavernoso é lesão hepática benigna mais
comum.
02) – É pouco sensível para diagnóstico, mesmo
quando utilizada ultra-sonografia especifica.
03) – É mais freqüente em homens.
04) – Freqüentemente sangra.
05) – É considerado uma lesão
potencial de malignização.
com
médio
01) – De catéteres intravenosos.
QUESTÕES 07 e 08.
02) – Do intestino.
Mulher de 40 anos de idade, mulata clara, sem
antecedentes médicos e familiares de doenças
cardiovasculares é admitida com dispnéia, sincope e
dor torácica. Radiografia do tórax feita à admissão
revelou dilatação das artérias pulmonares e aumento
do átrio direito. O ecocardiograma demonstrou
aumento do átrio direito, insuficiência tricúspide e
discreto derrame pericárdico. O E.C.G. demonstrou
desvio do eixo para a direita. Foi feito suspeita de
hipertensão pulmonar primária e tromboembolismo.
03) – Do trato urinário.
04) – Das vias bilares.
05) – Do próprio pâncreas.
Questão 04.
Questão 07.
05) – Tiamina/EV.
O exame mais importante para definir o diagnóstico
nesse caso é:
QUESTÕES de 11 a 13.
01) – Uso de dexfenfluramina ou fenfluramina.
Paciente de 28 anos, solteira, dá entrada na
emergência de hospital com historia de febre diária
não medida, há 2 semanas. Refere tosse seca discreta,
com inicio há 30 dias, que se acentuou há uma
semana. Apresenta-se taquipnéica, com cianose de
extremidades.
À
ausculta,
mostra
estertores
crepitantes difusos, em ambos os pulmões. A
gasimetria artéria mostra saturação de 02=86% e
pO2=75mmHg, com demais parâmetros dentro da
normalidade. O leucograma revela 3500cel, com 70%
segmentados, 4% eosinófilos, 3% bastonetes, 10%
monócitos e 13% linfócitos. Antecedentes médicos
revelam dois abortamentos provocados, no passado, e
candidíase vaginal de repetição. Tratamento para HPV
em colo uterino, há 6 meses. A radiografia de tórax
revela discreto infiltrado intersticial difuso. Dosagem
de deidrogenase lática=1100mg.
02) – Hepatite B.
Questão 11.
03) – Uso de cocaína.
A possibilidade diagnóstica que poderia ser a causa
mais provável do quadro clinico apresentado é:
01) –
Cintilografia
ventilação/perfusão.
pulmonar
de
02) – Cateterismo cardíaco.
03) – Aortografia.
04) – Broncoscopia.
05) – Biópsia/transbrônquica.
Questão 08.
São condições associadas à hipertensão pulmonar
primária, exceto:
04) – Infecção por HIV.
05) – Uso de anfetaminas.
QUESTÕES 09 e 10.
Paciente de 65 anos, sexo feminino, com edema, “dor
de coluna” e derrame pericárdico foi admitida na
enfermaria para investigação clínica.
Clinicamente
estável, edemaciada, obnubilada, pálida e com a voz
arrastada. Apresentava-se bastante sonolenta. Após
coleta dos exames, uma suspeita de hipotireoidismo
foi feita. Durante a noite, após usar 30mg de Tylex, a
paciente profundou o quadro neurológico. Realizou
uma TC de crânio, que foi normal. Foi transferida para
UTI.
Questão 09.
São dados laboratoriais comumente esperados para
esse caso, exceto:
01) – Empiema pleural.
02) – Pneumonia estafilocócica.
03) – Pneumonia por Pneumocistis carinii.
04) – Pneumonia pneumocócica.
05) – Tuberculose pleural.
Questão 12.
Considerando-se suspeita diagnóstica
opção terapêutica para esse caso é:
aventada,
01) – O2 + 0xacilina 2g IV, de 4 em 4 horas.
02) – Prednisona + 02 + ceftriaxone 2g IV, de 12
em 12 horas.
03) – O2 + entubação orotraqueal + esquema I.
01) – Hipernatremia.
04) – O2 + ceitazidimo 1,5g IV, de 6 em 6 horas.
02) – Hipotermia.
05) –
O2
+
co-trimoxazol
sulfametoxazol/kg/d.
03) – Hipoglicemia.
04) – Hipoventilação com acidose respiratória.
05) – Aumento de TSH.
100mg
Questão 13.
Para confirmar a etiologia do processo, a conduta
diagnóstica mis apropriada ao caso seria:
Questão 10.
01) – Cultura do escarro apenas.
Nessa situação de emergência, além da respiração de
T3 ou T4, uma medida indispensável é o uso de:
02) – Gram, Ziehl e cultura de escarro.
01) - Hidrocortisona 100mg/EV, de 8 em 8 horas.
a
03) – Hemoculturas.
02) – Antibioticoterapia empírica, visando gramnegativos e anaeróbios.
04) – Gram e Ziehl do escarro, broncoscopia com
cultura do lavado brônquico e biópsia
transbrônquica.
03) – Diuréticos/EV.
05) – Biópsia pleural, gram e Ziehl do escarro.
04) –Soro glicosado a 5%, 1500-2000ml/24h.
QUESTÕES de 14 a 16.
Paciente, sexo feminino, 45 anos, apresenta-se com
historia de fraqueza em MMII, progressiva, com inicio
há 6 meses. Queixa-se ainda de formigamento em
pernas e de acordar à noite com freqüência, 3 a 5
vezes por noite, para urinar. Ao exame físico,
apresenta hiperreflexia patelar importante, com sinais
de Babinski bilateral. Dores lombares freqüentes. É
casada e tem 3 filhos com idades entre 5 e 15 anos.
Questão 14.
realizado nos 30 dias que antecederam à
infecção.
02) – Não deve ser considerada como nosocomial,
uma vez que se trata de procedimento
cirúrgico considerado limpo, sem risco de
infecção.
03) – Foi adquirida muito tempo após a realização
da cirurgia, não sendo, portanto, considerada
nosocomial.
04) – Deverá ser considerada nosocomial, se for
isolado patógeno com padrão de resistência
modificado, em cultura da secreção.
A hipótese diagnóstica mais provável para o caso é:
01) – Neuropatia periférica carencial.
05) – É nosocomial e deve-se rever a profilaxia
antibiótica empregada, o germe isolado em
cultura e a opinião de cirurgião que não
participou da cirurgia.
02) – Mielopatia associada ao HTLV-I.
03) – Esclerose múltipla.
04) – Esclerose lateral amiotrófica.
Questão 18.
05) – Lues terciária.
Supondo-se que na cultura dessa secreção foi isolado
cepa de Enterococcus faecalis, a conduta terapêutica
mais apropriada é:
Questão 15.
Seria mais adequado para esclarecimento da etiologia
desse processo:
02) – Ciprofloxacina.
01) – O estudo do padrão HLA da paciente.
03) – Clindamicina + gentamicina.
02) – A tomografia computadorizada de crânio.
04) – Ampicilina + gentamicina.
03) – A sorologia para HIV e sífilis.
05) – Imipenem + cilastatina.
04) – A ressonância magnética de coluna lombar.
05) – A sorologia para HTLV no sangue e no líquor.
Questão 16.
Sabendo-se que o filho de 8 anos dessa paciente
apresenta quadro caracterizado por corrimento nasal
crônico e infecções repetidas de pele e de couro
cabeludo, pode-se suspeitar que ele seja portador de:
01) – Diabetes mellitus juvenil.
02) – Imunodeficiência congênita
variante no sistema HLA.
01) – Oxacilina.
QUESTÕES 19 e 20.
Uma mulher de 28 anos com historia de febre,
convulsões, psicose e anemia dá entrada com os
seguintes exame: H.b.: 8,4; H.t.: 25; Leuco: 4000,
creatinina: 2,5mg%; V.H.S.: 90mm, FAN +. Sumário
de urina com 2+ de proteínas e sangue 1+. O
sedimento
demonstra
cilindros
granulosos
e
hemáticos.
Questão 19.
associada
à
03) – Dermatite infectiva.
04) – Sífilis congênita não tratada.
05) – Deficiência congênita de IgG, ligada ao
cromossomo X.
QUESTÕES 17 e 18.
Um paciente internado em hospital para correção
cirúrgica de hérnia inguinal retorna, após 2 semanas,
com drenagem de secreção purulenta no local da
incisão e deiscência de suturas.
Questão 17.
Sobre a infecção, pode-se afirmar:
01) – Deve ser classificada como nosocomial, uma
vez que foi associada a procedimento cirúrgico
Essa paciente deve ser tratada com:
01) – Plasmaferese.
02) – Hemodiálise.
03) – Pulsoterapia com metilprednisolona.
04) – Altas doses de cloroquina.
05) – Ciclosporina.
Questão 20.
A doença renal predominante é, provavelmente:
01) – Nefrite túbulo-intersical.
02) – Necrose tubular aguda.
03) – Amiloidose.
04) – Glomerulonefrite.
05) – Pielonefrite crônica.
05) – Bilirrubina de 2mg%.
QUESTÕES de 21 a 23.
QUESTÕES de 25 a 27.
Um homem de 68 anos com bronquite crônica é
admitido na emergência com diarréia grave e suspeita
de colite pseudomembranosa. Bastante desidratado,
com seguintes exames à admissão: Na= 138mEq/l;
Potássio= 3,8mEq/l; Cloro = 115mEq/l; Bicarbonato =
8mEq/l; pH arterial = 6,97; pCO2 = 40mmHg.
01) – Acidose mista metabólica e respiratória.
Paciente de 60 anos, fumante, hipertenso há 15 anos,
é visto em ambulatório devido à dificuldade no
controle dos níveis pressóricos com medicação que
vinha usando há 6 anos (10mg de amilodipina). Nos
últimos 6 meses, foi internado três vezes devido a
edema pulmonar, teve IAM há 5 anos. Apresentava-se
com pressão de 220X130mmHg em uso de 10mg de
amilodipina e 0,100g de clonidina, 2 vezes ao dia. Os
exames demonstram creatinina 2,5mg, uréia 9omg%,
potássio 3,3mEq/l, hipercolesterolemia. Sumário de
urina com proteínas de 1+ e traços de hemoglobina.
Sedimento urinário com cilindros granulosos.
02) – Acidose metabólica pura com anion gap alto.
Questão 25.
03) – Acidose metabólica e alcalose metabólica.
A principal possibilidade diagnóstica nessa situação é:
Questão 21.
O distúrbio ácido-base é:
04) – Acidose metabólica e alcalose respiratória.
01) – Hipertensão Reno-vascular.
05) – Alcalose metabólica e respiratória.
02) – Hiperaldosteronismo primário.
Questão 22.
03) – Feocromocitoma.
Após usar 140mEq de bicarbonato, a gasometria, 6
horas depois, demonstra um bicarbonato de 9mEq/l. O
mecanismo responsável pela incapacidade de se
corrigir a acidemia é a:
04) – Coartação de aorta.
01) – Perda renal de bicarbonato.
02) – Perda
diarréia.
intestinal
de
bicarbonato,
pela
04) – Acidose respiratória.
05) – Severidade de alcalose por contração do
volume extracelular.
Questão 23.
Nesse paciente, o valor aproximado da osmolaridade
sérica é de:
01) – 320mOsm/l.
02) – 276mOsm/l.
03) – 258mOsm/l.
04) – 246mOsm/l.
05) – 220mOsm/l.
Questão 24.
Num paciente com doença crônica do fígado
descompensado com ascite refratário, dentre os
exames de laboratório listados, o que indica pior
prognóstico é:
02) – Sódio sérico de 134mEq/l.
03) – Sódio urinário inferior a 2mEq/l por dia.
04) – Osmolaridade de 270mOsm/l.
nefrógena
por
doença
Questão 26.
03) – Perda de H+, pela diarréia.
01) – Albumina a 3,0g%
05) –
Hipertensão
glomerular.
Esse paciente vinha em uso de amlodipina, um
bloqueador dos canais de cálcio. Sobre esse grupo de
drogas é correto afirmar, exceto:
01) – Verapamil e diltiazen têm efeito inotrópico
negativo
significante
em
paciente
com
insuficiência cardíaca pré-existente.
02) – Negros respondem particularmente bem aos
diidropiridinícos.
03) – A principal desvantagem de diidropiridínicos
de ação curta é a ativação simpática, causando
cefaléia, tremor e sudorese.
04) – O edema causado pelos antagonistas do
cálcio deve-se à retenção do sódio causada,
particularmente, pelos diidropiridínicos de ação
curta.
05) – Hiperplasia
incomum.
de
gengiva
é
efeitoadverso
Questão 27.
A cionidina, um agonista a2 central, tem ação que
pode beneficiar hipertensos com diversas condições
associadas, como, por exemplo:
01) – Nefropatia diabética incipiente pelo efeito
antiproteinúria.
02) – Hiperuricemia.
03) – Rubor facial da menopausa.
04) – Coarctação da aorta.
05) – Hipocalemia.
Questão 28.
As infecções urinarias no adulto são responsáveis por
milhões de consultas ao sistema de saúde. Em
mulheres jovens, as bactérias que mais comumente
provocam infecções urinarias agudas, como cistite e
pielonefrite, são as relacionadas, exceto:
01) – E. coli
02) – S. saprofiticus.
03) – P. mirabilis.
04) – Enterococus sp.
05) – Klebsiella pneumoniae.
Questão 29.
No paciente do sexo masculino, as infecções de trato
urinário, ITU, são raras em homens com menos de 50
anos. Nessa situação, deve-se considerar uma infecção
urinária como decorrente de anormalidade urológica
ou infecção complicada. São considerados fatores de
risco para ITU, em homens, as seguintes condições,
exceto:
01) – Homossexualidade.
02) – Circuncisão.
03) – HIV com CD4 menor que 200.
04) – Litíase renal.
05) – Estenose de junção uretero-pélvica, JUP.
QUESTÕES de 30 a 35.
Paciente de 50 anos de idade, sexo masculino, foi
atendido no Pronto Socorro de grande hospital da
cidade, com historia de ser portador de hipertensão
arterial e sorologia positiva para doença de chagas, há
vários anos. Na entrada do P.S., apresentava dor
precordial de forte intensidade com irradiação para o
pescoço e dorso, durando, pelo menos, 30 minutos. O
exame segmentar revelava: P.A.= 80X50mmhg; F.R.=
20rpm; F.C.= 168bpm irregular e fino, estase do
jugulares a 45º, sudorese intensa, Bulhas cardíacas
arrítmicas hipofonéticas com sopro sistólico grau III/VI
em foco mitral com irradiação para axila; A.R.=
crépitos bilaterais até 1/3 médio de ambos
hemitóracos,
discreto
sibilos,
abdome
sem
visceromegalia; extremidades frias, sem edemas,
porém
com
clanose
+/4
pulsos
simétricos.
SN=desorientado, sem déficit motor. Foram solicitados
alguns exames complementares: ECG: Ritmo de
fibrilação atrial bloqueio do ramo esquerdo e alteração
da
repolarização
ventricular.
Hemogasimetria:
PH=733; PaO2=34mmHg; Bic=20; Rx de tórax: área
cardíaca com 50% do índice cardiotorácico, infiltrado
Peri-hilar e linha B do Korloy. O paciente foi internado.
Questão 30.
A melhor opção diagnóstica para essa situação é:
01) – Infarto agudo do miocárdio.
02) – Tromboembolismo pulmonar.
03) – Choque cardiogênico devido à doença de
Chagas.
04) – Síndrome coronariana aguda severa.
05) – Aneurisma dissecante de aorta.
Questão 31.
A melhor conduta terapêutica para esse caso, de
acordo com as suas prioridades, é:
01) – Cardioversão elétrica, trombólise com r-TPa,
oxigenioterapia e furosemida.
02) – Amiodarona para controle da freqüência
cardíaca,
trombólise
com
r-TPa,
oxigenioterapia e furosemida.
03) – Digital para
dobutamina,
espironolactona.
controle da freqüência,
oxigenioterapia
e
04) – Verapamil para controle da freqüência,
trombólise
com
estreptoquinase,
oxigenioterapia e heparina.
05) – Beta-bloqueador para controle da freqüência,
cirurgia de emergência, oxigenioterapia e
furosemida.
Questão 32.
Dos exames relacionados, os
esclarecer o diagnóstico, são:
01) – Enzimas cardíacas,
coronariografia.
que
ajudariam
a
ecocardiograma
e
02) – Cintilografia miocárdicas, dopller venoso de
MMII e arteriografia pulmonar.
03) –
Ecocardiograma,
ventriculografia
radionuclídeo e estudo eletrofisiológico.
por
04) –
Eletrocardiogramas
seriados,
enzimas
cardíacas e cintilografia miocárdica com stress
dipiridamol.
05) – Aortografia, tomografia computadorizada do
tórax e ecocardiograma transesofágico.
Questão 33.
Durante o internamento, o paciente apresenta parada
cárdio-respiratória em dissociação eletromecânica
(atividade elétrica sem pulso). As possibilidades
diagnósticas são:
01) – Troboembolismo pulmonar, hipopotassemia e
alcalose metabólica.
02) – Acidente vascular cerebral, hipertemia e
hipertensão intracraniana.
03) – Aneurisma dissecanto de aorta, insuficiência
cardíaca e intoxicação digitálica.
04) –
Efeito
pró-arrítmico
da
hipervolemia e broncoespasmo.
amiodarona,
05) – Hipóxia, hiperpotassemia e hipovolemia.
04) – Tumor de células de leydig.
Questão 34.
05) – Tuberculoma.
A partir do diagnóstico, as alternativas terapêuticas
que poderiam ser usadas são:
01) – Heparina, correção da hipopotassemia,
correção da alcalose, epinefrina e atropina.
02) – Hidantal, dipirona, manitol, epinefrina e
atropina.
03) –
Cirurgia,
vasodilatadores,
bicarbonato de sódio.
hidantal
e
04) – Hidantal, furosemida, fenoterol, epinefrina e
atropina.
05) – Oxigênio, bicarbonato de sódio, volume,
epinefrina e atropina.
Questão 35.
Os esforços em salvar o paciente foram realmente
satisfatórios, porem, 30 dias após, o paciente retorna
com um quadro de perda súbita da consciência e
hemiparesia direita, desvio da comissura labial com
afasia, há 2 horas. A CT de crânio realizada
demonstrou discreta hiperdensidade em região de
artéria cerebral média. A melhor conduta para esse
caso é:
01) – Trombólise com r-TPa e anticoagulação oral
crônica.
02) – Anticoagulação
fenobarbital.
com
heparina,
digital
e
03) – Hidantal, enoxaparina (heparina de baixo
peso molecular) e nimodipina.
04) – Observação em UTI e anticoagulação
profilática para trombose venosa profunda.
05) – Indicação de aneurismectomia do ventrículo
esquerdo e amiodarona.
Questão 36.
Homem de 28 anos de idade, foi à consulta devido à
ginecomastia. Ele primeiro notou dolorimento nos
mamilos um ano atrás e sentiu que suas mamas
começaram a aumentar. Nega qualquer uso de drogas.
Ao exame físico, as mamas são doloridas e um nódulo
central de 3cm é palpável em cada uma delas.
Características sexuais secundarias estão normais, o
pênis é normal, assim como o testículo direito, mas
palpa-se um nódulo macio de 1,5X2,0cm no testículo
esquerdo. Estudos laboratoriais resultaram em:
LH:,2Ul/l,
(1-10Ul/l);
FSH
,2Ul/l,
(1-10UL/l;
testosterona: 280mg/dl (40-100mg/dl); estradiol:
110pg/ml.
(10-30pg/ml);
BHCG-sérico:
não
detectável. Considerando-se os dados, a melhor opção
para explicar o aparecimento do nódulo testicular é:
QUESTÕES de 37 a 39.
Mulher de 48 anos de idade, vai à consulta devido à
anemia severa. Queixa-se de dispnéia a esforços
habituais, há cerca de 1 mês. Há 5 dias, vêm
constantemente apresentando zumbido no ouvido
esquerdo. Ao exame físico, apresenta-se com palidez
de mucosa III/IV. Sem outros achados.
Questão 37.
Os testes laboratoriais iniciais úteis para estabelecer
uma classificação de anemia são:
01) – Hemograma completo, LDL e ferritina.
02) – Hemograma
haptoglobina.
completo,
ferro
sérico
e
03) –
Hemograma
completo,
contagem
de
reticulócito e exame microscópico de esfregaço
periférico.
04) – Hemograma completo, eletroforese de Hb e
Hb glicosilada.
05) – Hemograma completo, VHS e dosagem de
imunoglobulinas séricas.
Questão 38.
Os exames iniciais foram realizados e algumas
complementações foram feitas, com os resultados: Hb:
7,1gdl; HT: 21%; leucócitos: 3.875; N: 75%; L: 20%;
E: 2%; M: 3%; Ret: 0,2%; Pq: 240.000; LDH: 180 (N
até 240); Fe sérico: 50mg/dl (50-75mg/dl); ferritina:
150mg/ml (16-300mg/ml); haptoglobina: 50mg/dl
(46-316mg/dl); IgG: 7740mg/dl (583-1761mg/dl);
IgM: 15mg/dl (52-335mg/dl); IgA: 38mg/dl (78367mg/dl); creatinina: 1,9; alb: 4,0. Diante desses
resultados, os exames que estariam indicados como
forma de esclarecer sua suspeita diagnóstica seriam:
01) – Mielograma, eletroforese de proteína, Rx de
esqueleto e proteinúria de Bence Jones.
02) – Dosagem de vitamina B12, ácido fólico,
cobre e zinco.
03) – Coombs direto e indireto, clearance de
creatinina, proteinúria de 24 horas e sangue
oculto nas fezes.
04) – Biópsia da medula óssea, cintilografia óssea,
Rx de tórax e US de abdome total.
05) – US pélico, Beta HCG, Beta-2-microglobulina.
Questão 39.
A apresentação clínica e laboratorial é justificada por:
01) – Seminoma.
01) – Leucemia linfóide aguda.
02) – Carcinoma embrionário.
02) – Leucemia mielóide crônica.
03) – Teratoma.
03) – Mielofribrose.
04) – Anemia hemolítica auto-imune.
O tratamento mais apropriado
hipótese diagnóstica é:
05) – Mieloma múltiplo.
para
a
principal
01) – Heparina.
Questão 40.
Homem de 65 anos de idade, desenvolve tromboflebite
superficial em múltiplos sítios, incluindo
braços e
tórax, sendo alguns episódios de poucos dias. A
neoplasia mais associada com esse problema clínico é:
02) – Aciclovir.
03) – Penicilina G e amicacina.
04) – Manitol.
05) – Dexametasona.
01) – Carcinoma de próstata.
02) – Carcinoma de pulmão.
Questão 44.
03) – Carcinoma de pâncreas.
Paciente adulto apresentou duas crises convulsivas
tônico-clônicas generalizadas, nos últimos 30mim, sem
recuperação completa da consciência entre as crises. O
tratamento inicial mais indicado é:
04) – Leucemia promielocítica aguda,M3.
05) – Hemoglobinúria paroxítica noturna.
01) – Diazepam 5mg IV e fenitoína 1g IV.
Questão 41.
Paciente de 17 anos de idade teve diagnóstico de
linfoma de Hodgkin, esclerose nodular, estádio clínico
IIxB. Realizou 6 ciclos de ABVD com radioterapia em
manto complementar. Está em remissão. A doença
que essa paciente tem mais risco de desenvolver, após
10 anos de termino do tratamento, é:
01) – Policitemia vera.
02) – Diazepam 5mg IV
recorrência das crises.
e
observar
se
há
03) – Diazepam 5mg IV e fenitoína 300mg IV.
04) – Carbamazepina 600mg.
05) – Tiopental 1-5mg/kg/hora IV.
QUESTÕES de 45 a 47.
02) – Câncer de mama.
03) – Câncer de estômago.
04) – Câncer de ovário.
05) – Sarcoma de partes moles dos MMII.
QUESTÕES 42 e 43.
Paciente de 32 anos, sexo masculino, admitido com
historia de cefaléia de leve intensidade há 6 dias. Há
um dia familiares notaram dificuldade para forma
frases e reconhecer pessoas. No dia da admissão,
apresentou vômitos e uma crise convulsiva. Dados
vitais:
P.A.:
150X100mmHg,
F.C.=
100bpm,
temperatura axilar= 39ºC. Ao exame, desorientado no
tempo e no espaço, afasia de compreensão. Restante
do exame segmentar sem alterações.
Questão 42.
A melhor combinação de exames complementares é:
Paciente de 47 anos, sexo feminino, desperta com
cefaléia intensa de inicio súbito, associada a vômitos,
refere episódios prévios de cefaléia pulsátil, de
intensidade menor, mas nunca antes havia despertado
por causa da cefaléia. Fez uso de sumatriptano, que
melhorava as crises anteriores, com melhora apenas
parcial da dor. Procura o serviço de emergência 2 dias
após o inicio da dor por persistência dos sintomas.
Dados vitais: PA: 180X110mmHg, FC: 72bpm,
temperatura axilar: 36ºC. O exame físico geral e o
neurológico
são
normais.
A
tomografia
computadorizada do crânio solicitada é normal.
Questão 45.
A melhor seqüência diagnóstica e terapêutica é:
01) – Observação em casa, se houver melhora,
nifedipina e dipirona.
02) – Observação em casa, se houver melhora,
captopril e codeína.
01) – Hemograma, tomografia computadorizada do
crânio e líquor cefalorraquidiano.
03) – Internamento para observação e analgesia,
repetir tomografia 24 horas após.
02) – Hemograma, ressonância
encéfalo e SPECT.
do
04) – Internamento em UTI, nitroprussiato de
sódio e morfina.
encéfalo,
05) – Repouso absoluto, codeína e exame de líquor
cefalorraquidiano.
magnética
03) –
Ressonância
magnética
do
hemocultura e ecocardiograma.
04) – Hemocultura, VDRL e ecocardiograma.
Questão 46.
05) –
Eletroencefalograma,
tomografia
computadorizada do crânio e hemocultura.
São indicações de tomografia computadorizada na
cefaléia aguda, motivando avaliação médica, exceto:
Questão 43.
01) – Início súbito da dor.
02) – Dor unilateral.
02) – Cólicas abdominais e anemia.
03) – Sinais focais no exame neurológico.
03) – Miocardiopatia e neuropatia periférica.
04) – Mudança do padrão de dor em relação a
crises anteriores.
04) – Encefalopatia e ulcera gástrica.
05) – Primeira
paciente.
crise
de
cefaléia
da
vida
do
Questão 47.
Na prevenção secundaria de acidentes vasculares
encefálicos são drogas indicadas, exceto:
01) – Ácido acetisalicílico, AAS.
02) – Clopidrogrel.
03) – Ticlopidina.
04) – Nimodipina.
05) – Dipiridamol.
QUESTÕES de 48 a 50.
Paciente de 60 anos, sexo masculino, com historia de
insuficiência
renal
de
moderada
intensidade
(creatinina: 4,6mg%), hipertensão arterial e ataques
repetidos de gota. O exame de urina é praticamente
normal com apenas traços de proteínas. No passado,
trabalhou em metalúrgica e em industria de tapetes de
sisal.
Questão 48.
O possível agente etiológico para essa insuficiência
renal é o:
01) – Cádmio.
02) – Chumbo.
03) – Selênio.
04) – Arsênico.
05) – Mercúrio.
Questão 49.
São exames uteis para o diagnóstico dessa possível
doença ocupacional:
01) – ALA desidrogenase, ALA-U e ZPP.
02) – Dosagem de cádmio na urina após BAL.
03) – Raio X dos ossos longos e biópsia de nervo.
04) – Biópsia de intestino e biópsia de nervo.
05) – Eletroneuromiografia e biópsia de gengiva.
Questão 50.
Em caso de intoxicação mais intensa por esse agente,
poderá ocorrer:
01) – Síndrome nefrótica e asma brônquica.
05) – Insuficiência renal aguda e hepatite.
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