Como justifica o investimento em formação ao seu

Propaganda
Como justifica o investimento
em formação ao seu
Administrador?
A Winning Consulting realizou, em Lisboa, o evento “ROI da Formação”, no qual
foi abordada a importância da medição do valor do investimento (ROI) em ações
de formação. Contou com a participação de executivos de RH de diversos
setores de atividade.
Em foco estiveram soluções para a implementação de melhores práticas que
conduzam a um aumento dos benefícios das ações de formação.
O evento contou com as intervenções de Luís Cara d’ Anjo, Membro da Direção
Nacional da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas, Leandro Pereira, CEO
da Winning e Sara Batalha, Directora Executiva da MTW, que partilhou um case
study sobre o ROI da comunicação.
Luís Cara d’ Anjo deu início à sessão abordando os vários estágios de
formação ao longo da vida e a importância da aposta em formação permanente.
Leandro Pereira, CEO da Winning, destacou a importância da avaliação do ROI
“num contexto em que as organizações precisam, mais do que nunca, de
canalizar os seus investimentos para projetos que possam contribuir
positivamente para atingir os objetivos de negócio. Só assim podemos
justificar o investimento em formação à Administração.”
Na sua intervenção, Leandro apresentou a metodologia da Winning de avaliação
ROI, composta por cinco passos.
O primeiro nível, considerado de (Satisfação) consiste, segundo o
especialista, em “perceber o grau de satisfação da formação ministrada quer a
nível dos conteúdos quer do formador (por exemplo através de inquéritos aos
formandos).”
No segundo nível Conhecimento, Leandro salientou a importância de “medir o
grau de evolução da aprendizagem, através do confronto entre o conhecimento
dos formandos antes e depois da formação”. A aplicação dá-se no terceiro
nível. “Se não houver aplicação dos conhecimentos adquiridos no terreno,
então não é possível existir ROI. E por isso é crucial que se defina um plano
de implementação, averiguando o que os formandos conseguiram fazer após.
Segue-se o nível de Impacto, onde se “pretende medir as consequências da
aplicação dos conhecimentos e competências, através dos resultados obtidos e
das diferenças verificadas que são críticas para alcançar um ROI positivo”.
A última fase do processo (nível 5), diz respeito ao apuramento do ROI, isto
é, do retorno económico do programa. “Cada programa tem um valor
de investimento, ao qual deverá ser deduzido o valor dos benefícios
recolhidos pela respetiva formação. Este nível demonstrará em termos
financeiros a eficácia do programa,” conclui.
A mesa redonda de debate contou também com a presença do Hugo Almeida,
Coordenador do Núcleo de Gestão de Recursos Humanos da Entidade de Serviços
Partilhados da Administração Pública, Alexandra Carvalho, Responsável pela
Formação na PT e Carla Marques, HR- Training & Development Manager da SIBS.
Leandro Pereira destacou, ainda, “a importância da mudança do papel do
executivo de RH” que, na sua opinião, deve passar ser considerado um “player
estratégico junto da Administração, ou seja um participante influente na
tomada de decisão estratégica e não apenas um técnico meramente dedicado ao
payroll, contratações ou despedimentos”.
A falta de uma definição clara dos problemas das organizações foi considerado
“um dos principais motivos porque as formações não alcançam os resultados
pretendidos. A ausência de análise dos reais problemas prejudica uma correta
definição da ação de formação e respetivos conteúdos programáticos,”
salientou Sara Batalha.
Leandro Pereira chamou a atenção para o facto da tomada de decisão ser
frequentemente “assente em pressupostos não validados” e por isso “é
imperioso que a determinação do ROI assente numa gestão científica, através
de técnicas e ferramentas devidamente testadas e resultados validados no
terreno.”
Download