Apresentação do PowerPoint

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 51 e 52/2016
(18/12/2016 a 31/12/2016)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS ESTADUAIS
Semana Epidemiológica 51 e 52/2016
(18/12/2016 a 31/12/2016)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 20/12/2016
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação
em Saúde
Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000
habitantes,Paraná – semana 31 a 50/2016*.
COMENTÁRIOS:
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue com
dados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semana
epidemiológica 31/2016 (primeira semana de agosto) a 50/2016.
Foram notificados no referido período 9.162 casos suspeitos de dengue, dos quais
319 foram confirmados e 5.810 foram descartados. Os demais estão em
investigação.
A incidência no Estado é de 2,51 casos por 100.000 hab. (280/11.163.018 hab.),
considerada baixa pelo Ministério da Saúde (número de casos autóctones menor do
que 100/100.000 habitantes).
Houve 280 casos autóctones nesse período. Os municípios com maior número de
casos notificados são Londrina (2.069), Maringá (933) e Paranaguá (647), e os com
o maior número de casos confirmados são Maringá (55), Londrina (46) e Paranaguá
(30) .
DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 50/2016*
MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO
PERÍODO 2016/2017
269
REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO
22
MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS
70
REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS
18
MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES
54
REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (01ª, 08ª, 09ª, 10ª,
11 ª,12ª, 13ª, 14ª,15ª, 17ª, 18ª, 20ª e 22ª )
14
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,
semana 31/15 a 50/16.
CLASSIFICAÇÃO FINAL98
Dengue
Dengue com Sinais de Alarme
(DSA)
TOTAL DE CASOS
319
Dengue Grave (D G)
TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES
280
Descartados
TOTAL DE CASOS IMPORTADOS
39
Em andamento/investigação
Total
TOTAL DE NOTIFICADOS
9.162
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO
ClínicoLaboratorial epidemiológico
(%)
(%)
TOTAL
317 (100%)
-
317
1 (100%)
-
1
1 (100%)
-
1
-
-
5.810
319(3,5%)
-
3.033
9.162
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 17/12/2016
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
Fonte:LABOCLIMA-UFPR
ACIDENTES COM ÁGUA-VIVA
.
• Local de ocorrência: Litoral do Paraná
• Data da informação: 02/01/2017
• Origem da informação: Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações
- Secretaria Estadual de Saúde do Paraná -SESA-PR –OPERAÇÃO VERÃO
2016/2017
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Nesta temporada – que começou no dia 16 de dezembro até 03/01/2017,
foram registrados 4.482 casos de queimaduras por águas-vivas no litoral
do estado, segundo informações do Secretaria Estadual de Saúde do
Paraná.
A maioria das queimaduras ocorreu na praia de Matinhos, onde foram
registrados 3.059 casos, Pontal do Paraná com 1159 casos em
Guaratuba com 264 casos.
Apesar do grande número, de acordo com o Corpo de Bombeiros, não
houve nenhuma queimadura grave e todos os banhistas foram atendidos
no local e não precisaram ser encaminhados aos hospitais da região.
O atendimento feito pelos bombeiros, em que se aplica vinagre na lesão, é
o ideal quando o caso não é grave. Outra atitude pode ser limpar o local
sem esfregar com a água do próprio mar – ideal nesses casos.
Diferentemente da água salgada, água mineral ou água doce não devem
ser utilizadas na lesão, já que ativam as micropartículas de veneno.
O ideal é que o banhista sempre pergunte um guarda-vida sobre a situação
da água naquele momento para saber se foi registrada alguma ocorrência
naquele local. Caso a resposta seja positiva, é melhor evitar entrar na água.
Se mesmo assim acontecer um acidente, o melhor a fazer é encontrar um
posto dos Bombeiros para que os primeiros-socorros sejam feitos. Se o
envenenamento local for mais grave, deve-se procurar um posto de
atendimento médico, onde as equipes passaram por capacitação para
atender pessoas queimadas por águas-vivas e caravelas durante o verão.
Fonte: google.com.br
EVENTOS NACIONAIS
Semana Epidemiológica 52/2016
(18/12/2016 a 31/12/2016)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/01/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
•A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou a proibição da distribuição e venda de
um lote do arroz da marca Favorito. A determinação afeta a circulação do lote 00204 com
validade até 25 de fevereiro de 2017, e foi tomada após testes detectarem excrementos de
roedor. O produto é empacotado e distribuído pela empresa Total Cesta Básica de Alimentos
Ltda, em Contagem, Minas Gerais. Segundo análises laboratoriais do Instituto Adolfo Lutz
Campinas III, as amostras do lote do arroz apresentavam matérias estranhas indicativas de
risco à saúde humana.
•A venda das cápsulas de Chá Misto Solúvel fabricadas pela empresa americana Arnold
Nutrition foi proibida no Brasil. O produto importado, Thermo Ripped Lean Tea, era
comercializado sem o devido registro e em cápsulas, uma forma não convencional na área de
alimentos. A Anvisa determinou, inclusive, que a empresa brasileira Nutribands que distribuía
o produto no Brasil, promova o recolhimento de todo o estoque no mercado do chá em
questão.
•Cerca de seis portais de comércio online tiveram propagandas de produtos e suplementos
suspensas pela Anvisa. Todas as propagandas que atribuíam propriedades terapêuticas ou de
saúde não autorizadas pela Agência sanitária, portanto, não poderão ser divulgadas tanto nas
mídias virtuais quanto nas demais mídias. As propagandas utilizadas nos portais eletrônicos
estavam sob responsabilidade de duas empresas, a Natu Bell Indústria e Comércio de
Produtos Alimentícios Ltda e a Nutribands Ltda. As medidas foram publicadas no Diário
Oficial da União desta segunda-feira (19/12).
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/01/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
•A Anvisa determinou a suspensão da distribuição, comercialização, divulgação e uso
da pomada analgésica Doresmil. O fabricante da formulação é desconhecido e o produto não
tem registro na Agência.
•A Anvisa suspendeu um lote de bicarbonato de sódio 8,4% solução injetável frasco de 10
mL. A solução de bicarbonato de sódio é fabricada pela empresa Samtec Biotecnologia Ltda.
De acordo com resultados emitidos pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia
(Lacen/BA), o lote do medicamento apresentou um corpo estranho em suspensão no interior
da ampola.
•A Anvisa determinou a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e
uso do cosmético Dimiron, fabricado pela empresa Biocosmética Indústria e Comércio Ltda.
A medida foi motivada pela comprovação de alegações não permitidas no rótulo do produto.
•A Anvisa determinou a suspensão da fabricação, divulgação e comercialização
dos cosméticos MAE – Antirugas e Flacidez, PH-10 – Oxigenante da Flora Intestinal e TOP
GEO – Gel Tópico Ortomolecular Corporal. Os produtos são fabricados pela empresa
Magistris do Brasil Laboratório Dermocosmético Ltda. e não possuem registro na Agência.
•A Anvisa determinou a suspensão da divulgação a fabricação, distribuição, comercialização e
uso dos produtos Biguagel 1, Biguagel 2 e Biguagel 0,3% Gel PMBH, fabricados pela empresa
Cosmoderma Indústria e Comércio Ltda – ME. A medida foi motivada pelo cancelamento da
notificação do grau 2 pelos produtos e por atribuir em sua rotulagem indicações técnicas
terapêuticas para tratamento de feridas dérmicas.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/01/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
•A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do medicamento
novo Tagrisso® (orsimertinibe), na forma farmacêutica comprimido revestido. O novo
medicamento Tagrisso® (orsimertinibe) é indicado para o tratamento de pacientes com
câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático,
positivo para mutação EGFR T790M, que progrediram quando em uso de, ou após a terapia
com inibidores da tirosina quinase para o receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR
TKI).
•A Anvisa publicou nesta segunda-feira, 2 de janeiro, o registro do medicamentos Nuwiq que
tem como substância ativa o fator de coagulação VIII recombinante humano
(alfasimoctocogue). O medicamento, registrado como produto biológico novo, substitui o
fator VIII no corpo humano e é utilizado para o tratamento e prevenção de hemorragias em
pacientes com hemofilia A.
• A Anvisa aprovou também o registro do Belviq® (cloridrato de lorcasserina hemihidratado),
medicamento novo, na forma farmacêutica comprimido revestido. O Belviq® (cloridrato
de lorcasserina hemihidratado) é indicado como adjuvante à dieta de redução de calorias e
atividade física aumentada para o controle de peso crônico em pacientes adultos com índice
de massa corporal (IMC) inicial de 30 kg/m² ou maior (obeso); ou pacientes com sobrepeso
com IMC maior ou igual a 27 kg/m², na presença de pelo menos
uma comorbidade relacionada ao peso, como hipertensão, dislipidemia, doença
cardiovascular, diabetes tipo 2 controlado com agentes hipoglicemiantes orais, ou apneia do
sono.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/01/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
• A venda da Água Sanitária (Cloro Ativo) e do produto de limpeza Supermegaton foi
proibida. Os saneantes eram comercializados sem registro sanitário na Anvisa. Além desses
dois produtos, todos os outros saneantes e produtos irregulares sujeitos à vigilância sanitária da
empresa Novo Horizonte Comércio de Produtos de Limpeza e da empresa Megaton foram
proibidos. A Agência determinou, ainda, a apreensão das unidades dos produtos em questão
bem como a proibição da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso de tais
produtos.
• O produto de limpeza Água Sanitária Zlar, de duas empresas sem autorização da Anvisa, foi
proibido nesta segunda-feira (02/01). As empresas José Aparecido Simões e Leonardo dos
Santos Machado, supostamente localizadas em Juiz de Fora, Minas Gerais, não possuem a
autorização de funcionamento e não por isso não podem fabricar produtos de limpeza.
• O Tira Limo Polwax Cloro Ativo também foi proibido pela Anvisa. O saneante era fabricado e
comercializado sem possuir registro ou cadastro.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 26/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela
de Síndrome gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela
vigilância universal de SRAG.
A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em
todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal
identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o
monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A
vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos
com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país
para orientar a tomada de decisão em saúde pública. Os dados são
coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos
sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.
Na SE 51/2016, a positividade para influenza, outros vírus
respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras
processadas em unidades sentinela foi de 20,7 (3.386/16.327) para
SG e de 28,7% (798/2.784) para SRAG em UTI.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 26/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA
SÍNDROME GRIPAL
Até a SE 51 de 2016 as unidades sentinelas de SG coletaram 19.944 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela. Destas,
16.327(81,9%) foram processadas e 20,7% (3.386/16.327) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, das quais 2.446 (72,2%) amostras positivas para
influenza e 941 (27,8%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza 1.553 (63,5%) foram
influenza A(H1N1)pdm09, 716 (29,3%) influenza B, 136 (5,6%) influenza A não subtipado e 40 (1,6%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve
predomínio da circulação 444 (47,2%) de VSR (Figura1).
As regiões Sul e Sudeste apresentam as
maiores quantidades de amostras positivas,
com destaque para a circulação de influenza
A(H1N1)pdm09 e influenza B em ambas as
regiões. Na região Norte destaca-se a
circulação do vírus VSR e nas regiões
Nordeste e Centro-oeste predominou a
circulação de influenza A(H1N1)pdm09,
(Anexo 1 – B).
Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana
epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 51.
Quanto à distribuição dos vírus por faixa
etária, entre os indivíduos a partir de 10 anos
predominou a circulação dos vírus influenza
A(H1N1)pdm09. Entre os indivíduos menores
de 10 anos houve maior circulação VSR.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 26/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI
Até a SE 51/2016, em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 3.162 coletas, das quais 2.784 (88,0%) foram
processadas. Destas, 28,7% (798/2.784) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios: 442(55,4%) foram positivas para influenza e 356 (44,6%) para outros
vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza, 369 (83,5%) foram influenza A(H1N1)pdm09, 40 (9,0%)
influenza A não subtipado, 28 (6,6%) influenza B e 4 (0,9%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve predomínio da circulação de 274 (77,0%)
VSR (Figura2).
Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Respiratória Aguda
Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 51.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 26/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA UNIVERSAL DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
Até a SE 51/2016 foram notificados 53.886 casos de SRAG, dos quais 43.878 (81,4%) com amostra processada. Destas, 27,7% (12.145/43.878) foram
classificadas como SRAG por influenza e 11,0% (4.840/43.878) por outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza, 10.607 (87,3%) eram influenza
A(H1N1) pdm09, 861 (7,1%) influenza A não subtipado, 630 (5,2%) influenza B e 47 (0,4%) influenza A (H3N2). (Figura 3)
Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 39 anos, variando de 0 a 110 anos. Em relação à distribuição geográfica, a região Sudeste
registrou o maior número de casos – 56,4% (6.84912.145).
Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do
início dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 51.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 26/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS
Até a SE 51/2016 foram notificados 7.112 óbitos por SRAG, o que corresponde a 13,2% (7.112/53.886) do total de casos. Do total de óbitos notificados, 2.214
(31,1%) foram confirmados para vírus influenza: 1.982 (89,5%) decorrentes de influenza A (H1N1) pdm09, 163 (7,4%) influenza A não subtipado, 60 (2,7%) por
influenza B e 9 (0,4%) por influenza A (H3N2) (Figura 4). O estado com maior número de óbitos por influenza foi São Paulo, totalizando 38,3% (848/2.214) do país.
Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana
epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 51.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 26/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS
Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 53 anos, variando de 0 a 99 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 1,07/100.000
habitantes. Dos 2.214 indivíduos que foram a óbito por influenza, 1.543 (69,7%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque
para adultos ≥ 60 anos, os cardiopatas, os pneumopatas e os diabéticos (Tabela 1). Além disso, 1.707 (77,1%) fizeram uso de antiviral, com mediana de 04 dias
entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, variando de 0 a 64 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas.
Figura 5. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e
utilização de antiviral. Brasil, 2016 até a SE 51.
Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B)
regiões, 2016 até a SE 51.
Fonte: Ministério da Saúde - SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 26/12/2016, sujeitos à alteração.
Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo região, unidade federativa de residência e agente
etiológico. Brasil, 2016 até a SE 51.
Fonte: Ministério da Saúde
Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e
(B) regiões, 2016 até a SE 51.
Fonte: Ministério da Saúde - SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 26/12/2016, sujeitos a alteração.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 12/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 2016, foram registrados 1.487.924 casos prováveis de dengue no país até a Semana Epidemiológica (SE) 49 (3/1/2016 a 10/12/2016) (Figura 1). Nesse
período, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (855.425 casos; 57,5%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (323.558
casos; 21,7%), Centro-Oeste 197.033 casos; 13,2%), Sul (73.196casos; 4,9%) e Norte (38.461 casos; 2,6%) (Tabela 1). Foram descartados 698.745 casos
suspeitos de dengue no período.
A análise da taxa de incidência de casos prováveis de dengue (número de casos/100 mil hab.), segundo regiões geográficas, demonstra que as regiões CentroOeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência: 1,275,9 casos/100 mil hab. e 997,6 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre as Unidades da
Federação, destacam-se Minas Gerais (2.525,4 casos/100 mil hab.), Goiás (1.772,4 casos/100 mil hab.), Rio Grande do Norte (1.672,4 casos/100 mil hab.), e
Mato Grosso do Sul (1.618,0 casos/100 mil hab.) (Tabela 1).
Figura 1 – Casos prováveis de dengue por semana epidemiológica de início de sintomas, Brasil, 2014,
2015 e 2016
Fonte: Sinan Online (banco de 2014 atualizado em 13/07/2015; de 2015, em 27/09/2016; e de 2016, em 12/12/2016).
Dados sujeitos a alteração.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 12/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 12/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
CASOS GRAVES E ÓBITOS
Em 2016, até a SE 49, foram confirmados 826 casos de
dengue grave e 8.116 casos de dengue com sinais de
alarme. No mesmo período de 2015, foram confirmados
1.680 casos de dengue grave e 21.155 casos de dengue com
sinais de alarme (Tabela 3).
A região com maior número de casos confirmados de dengue
grave e de dengue com sinais de alarme é a região Sudeste,
com 433 e 3.728 casos, respectivamente (Tabela 3).
Foram confirmados 609 óbitos por dengue, representando
uma proporção de 6,8% dos casos graves ou com sinais de
alarme. No mesmo período de 2015 foram confirmados 972
óbitos,
representando uma proporção de 4,3% dos casos graves ou
com sinais de alarme. (Tabela 3).
Entretanto, existem 406 casos de dengue grave ou dengue
com sinais de alarme e 621 óbitos em investigação que
podem ser confirmados ou descartados. Os estados de
Alagoas e Bahia apresentaram, no ano de 2016, as maiores
proporções de óbitos em relação ao total de casos de dengue
grave ou com sinais de alarme, 31,8 e 29,4%.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 12/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 2015, SE 1 a SE 52, foram registrados no país 38.332 casos prováveis de febre de
chikungunya (taxa de incidência de 18,7 casos/100 mil hab.), distribuídos em 696
municípios, dos quais 13.236 (34,5%) foram confirmados. Houve também confirmação de
6 óbitos por febre de chikungunya, nas seguintes Unidades da Federação: Bahia (3 óbitos),
Sergipe (1 óbito), São Paulo (1 óbito) e Pernambuco (1 óbito). A mediana de idade dos
óbitos foi de 75 anos. Nesse mesmo ano, até a SE 49, foram registrados 36.254 casos
prováveis de febre de chikungunya (Figura 2), com uma taxa de incidência de 17,7
casos/100 mil hab. (Tabela 4).
Em 2016, até a SE 49, foram registrados 263.598 casos prováveis de febre de
chikungunya no país (Figura 2) e uma taxa de incidência de 128,9 casos/100 mil hab.
Esses casos prováveis estão distribuídos em 2.752 municípios; destes, 145.059 (55,03 %)
foram confirmados. A análise da taxa de incidência de casos prováveis (número
de casos/100 mil hab.), por regiões geográficas, demonstra que a região Nordeste
apresentou a maior taxa de incidência: 405,2 casos/100 mil hab. Entre as Unidades da
Federação, destacam se Rio Grande do Norte (718,5 casos/100 mil hab.), Ceará (513,8
casos/100 mil hab.), Alagoas (507,2 casos/100 mil hab.) e Pernambuco (506,7
casos/100 mil hab.) (Tabela 4).
Foram confirmados 159 óbitos por febre de chikungunya, nas seguintes Unidades da
Federação conforme descrição: Pernambuco (54), Paraíba (32), Rio Grande do Norte (25),
Ceará (21), Rio de Janeiro (9), Alagoas (6), Bahia (4), Maranhão (5), Piauí (1), Sergipe (1) e
Distrito Federal (1), respectivamente. A mediana de idade dos óbitos foi de 62 anos,
variando de 0 a 98 anos.
Observou-se que a maior parte dos óbitos por chikungunya, confirmados até a semana 49,
ocorreu entre os meses de fevereiro e março, com 28 e 42 óbitos, respectivamente (Figura
3).
Nas Figuras 2 e 3 é possível observar, no mapa do Brasil, a distribuição da taxa de
incidência, bem como dos casos prováveis e confirmados de febre de chikungunya,
respectivamente, segundo município de notificação, até a SE 49 de 2016.
Fonte: Sinan (atualizado em 11/06/2016).
Figura 2 – Taxa de incidência (/100 mil hab.) de febre de chikungunya por município de
notificação, até a Semana Epidemiológica 49, Brasil, 2016
Fonte: Sinan (atualizado em 11/06/2016).
Figura 3 – Casos prováveis e confirmados de febre de chikungunya por município de
notificação, até a Semana Epidemiológica 49, Brasil, 2016
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 12/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúd
Figura 3 – Distribuição dos óbitos por febre de chikungunya, até a Semana
Epidemiológica 49, por mês, Unidade da Federação, Brasil, 2016
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 2015, SE 1 a SE 52, foram registrados no país 38.332 casos prováveis de febre
de
chikungunya (taxa de incidência de 18,7 casos/100 mil hab.), distribuídos em 696
municípios, dos quais 13.236 (34,5%) foram confirmados. Houve também
confirmação de 6 óbitos por febre de chikungunya, nas seguintes Unidades da
Federação: Bahia (3 óbitos), Sergipe (1 óbito), São Paulo (1 óbito) e Pernambuco (1
óbito). A mediana de idade dos óbitos foi de 75 anos. Nesse mesmo ano, até a SE
49, foram registrados 36.254 casos prováveis de febre de chikungunya (Figura 2),
com uma taxa de incidência de 17,7 casos/100 mil hab. (Tabela 4).
Em 2016, até a SE 49, foram registrados 263.598 casos prováveis de febre de
chikungunya no país (Figura 2) e uma taxa de incidência de 128,9 casos/100 mil
hab. Esses casos prováveis estão distribuídos em 2.752 municípios; destes,
145.059 (55,03 %) foram confirmados. A análise da taxa de incidência de casos
prováveis (número de casos/100 mil hab.), por regiões geográficas, demonstra que
a região Nordeste apresentou a maior taxa de incidência: 405,2 casos/100 mil hab.
Entre as Unidades da Federação, destacam se Rio Grande do Norte (718,5
casos/100 mil hab.), Ceará (513,8 casos/100 mil hab.), Alagoas (507,2 casos/100
mil hab.) e Pernambuco (506,7 casos/100 mil hab.) (Tabela 4).
Foram confirmados 159 óbitos por febre de chikungunya, nas seguintes Unidades
da Federação conforme descrição: Pernambuco (54), Paraíba (32), Rio Grande do
Norte (25), Ceará (21), Rio de Janeiro (9), Alagoas (6), Bahia (4), Maranhão (5), Piauí
(1), Sergipe (1) e Distrito Federal (1), respectivamente. A mediana de idade dos
óbitos foi de 62 anos, variando de 0 a 98 anos.
Observou-se que a maior parte dos óbitos por chikungunya, confirmados até a
semana 49, ocorreu entre os meses de fevereiro e março, com 28 e 42 óbitos,
respectivamente (Figura 3).
Figura 4 – Incidência (/100 mil hab.) de febre de chikungunya por município de
residência, até a Semana Epidemiológica 49, Brasil, 2016
Fonte: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 12/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 2016, foram confirmados laboratorialmente 6 óbitos por vírus Zika: quatro
no Rio de Janeiro e dois no Espírito Santo, ocorridos entre os meses de
janeiro e maio.
Em relação às gestantes, foram registrados 16.864 casos prováveis, sendo
10.769 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial,
segundo dados do Sinan-NET (dados não apresentados nas tabelas).
Ressalta-se que os óbitos em recém-nascidos, natimortos, abortamento ou
feto, resultantes de microcefalia possivelmente associada ao vírus Zika, são
acompanhados pelo Informe Epidemiológico sobre o Monitoramento dos
Casos de Microcefalia no Brasil.
Na Figura 5 é possível observar, no mapa do Brasil, a distribuição da
incidência dos casos prováveis pelo vírus Zika, até a SE 49, segundo
município de residência em 2016.
Figura 5 – Incidência (/100 mil hab.) de febre pelo vírus Zika por município de
residência, até a Semana Epidemiológica 49. Brasil, 2016
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 17/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Ministério da Saúde divulgou o último boletim epidemiológico sobre
microcefalia, com dados até o dia 17 de dezembro de 2016. A
distribuição dos casos notificados à Secretaria de Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) até a semana
epidemiológica (SE) 50/2016 encontra-se na Tabela 1, estratificada
por Unidade da Federação de residência.
Até 17 de dezembro de 2016, foram notificados 10.574 casos
suspeitos de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. Do
total
notificado,
permanecem
em
investigação
29,7%
(3.144/10.547) dos casos de recém-nascido vivo, natimorto,
abortamento ou feto com microcefalia e/ou malformação do SNC.
7.430 casos foram investigados e classificados, dos quais 2.289
confirmados para microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de
infecção congênita e 5.141 descartados.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Paraná registrou o primeiro caso casos de microcefalia
associado à infecção congênita por zika vírus em Cascavel (SE44),
ainda não incluído no Boletim
Os outros quatro casos indicados no boletim do MS dizem respeito
a dois abortos espontâneos de gestantes que tiveram diagnóstico
de zika vírus na fase aguda da doença e outros dois casos de
bebês que nasceram com alterações neurológicas decorrentes de
infecção congênita por toxoplasmose.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 17/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Tabela 2 – Distribuição dos municípios com casos notificados e confirmados de
microcefalia e/ou alteração do SNC sugestiva de infecção congênita, segundo
protocolo de vigilância, por Unidade Federada, até a SE 50/2016.
Segundo a distribuição geográfica, os 10.574 casos notificados estão
distribuídos em 1.792 (32,2%) dos 5.570 municípios brasileiros, conforme
Tabela 2 e figura 1 abaixo.
O gráfico 1 apresenta a distribuição dos casos notificados de microcefalia e/ou
alterações do SNC sugestivos de infecção congênita, segundo regiões
brasileiras, por mês de notificação, no período de novembro de 2015 a outubro
de 2016 (SE 50).
Gráfico 1 – Distribuição dos casos notificados de microcefalia e/ou alterações do SNC, por mês
de notificação, segundo regiões. Brasil, 2015 e 2016.
Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 17/12/2016)
Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 17/12/2016)
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 17/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
Figura 1 – Distribuição espacial com casos confirmados de microcefalia e/ou alteração do SNC, Brasil, até a SE 50/2016.
Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 17/12/2016).
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 17/12/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Tabela 3- Distribuição acumulada de casos notificados de microcefalia e/ou alteração do SNC com
evolução para óbito fetal ou neonatal, por Unidade Federada. Brasil, até a SE 50/2016.
Casos que evoluíram para óbito
Do total de 10.574 casos notificados, 552 (5,2%) evoluíram
para óbito fetal ou neonatal. Dos 552 óbitos fetais ou
neonatais notificados, 248 (45%) permanecem em
investigação, 189 (34%) foram confirmados para microcefalia
e/ou alteração do SNC sugestivos de infecção congênita e
115 (21%) foram descartados (Tabela 3).
Fonte: MS
Local de ocorrência: Macapá-AP
Data da informação: 26/12/2016
Origem da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS:
Dez pessoas foram confirmadas com doença de Chagas desde o dia 5 de dezembro
den 2016, segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) do Amapá e a
Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Outras 9 pessoas apresentaram os sintomas
e aguardam resultado. O surto considerado isolado aconteceu após uma festa
familiar em outubro de 2016, na Zona Rural de Macapá.
Os infectados confirmados e notificados apresentaram sintomas da doença, tais
como febre constante e inchaço no corpo. Eles participaram de um aniversário no
dia 28 de outubro de 2016, na comunidade de Conceição do Macacoari, a cerca de
100 quilômetros da capital. O estado foi notificado em novembro de 2016.
Entre as pessoas contaminadas estão homens, mulheres e crianças, segundo o
coordenador estadual de Vigilância em Saúde, Clóvis Miranda. Também há 2
paraenses no grupo de infectados. A CVS informou que alguns desses pacientes
chegaram a ser internados em unidades de saúde da capital, por complicações, mas
já foram liberados.
Os pacientes estão sendo acompanhados com tratamento específico. Além dos
casos em investigação, uma equipe de profissionais vai até a comunidade monitorar
e buscar as causas para o surto. A suspeita é de que a contaminação tenha ocorrido
através de alimentos, como açaí, arroz e carne que tinham na festa.
Os exames são feitos no Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá (Lacen) e
são tratados como emergência de saúde pública, ou seja, os exames solicitados para
a doença de Chagas são processados imediatamente, o que antecipa os resultados.
Segundo a CVS, em 2016, o Amapá contabiliza 247 casos notificados, com 7
confirmações, além dos casos recentes registrados em dezembro de 2016. O último
surto registrado foi em 2010, com 20 casos em Macapá.
Fonte: google.com.br
Local de ocorrência: Fernandópolis-SP
Data da informação: 27/12/2016
Origem da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS:
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Fernandópolis
recebeu, em 26 de dezembro/2016, a confirmação do primeiro caso de Febre Amarela
em um macaco em 2016. O animal foi encontrado morto na área urbana da cidade no
dia 8 de dezembro/2016. O macaco estava entre o Asilo São Vicente de Paulo e o salão
Recanto do Tamburi e foi levado para avaliação laboratorial no IAL (Instituto Adolfo
Lutz).
A Prefeitura iniciou uma campanha de vacinação contra a doença. Os moradores da
região onde o animal estava recebem a visita de enfermeiros em suas casas, mas
aqueles que não forem encontrados devem procurar a unidade de saúde de seu bairro.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, todos devem ficar atentos aos sinais e
sintomas da febre amarela, que são: febre alta, calafrios, dor de cabeça forte, mialgia
(dor muscular), fraqueza, náusea e vômito, durante cerca de três dias e icterícia (corpo
amarelado). Quem apresentar qualquer um desses sintomas deve procurar
atendimento médico imediatamente.
Este é o primeiro registro da doença em animais no município. Não há nenhum registro
até o momento de casos em humanos.
Fonte: google.com.br
Local de ocorrência: Diamantina-MG
Data da informação: 30/12/2016
Origem da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS:
Em 19/12/2016, a Diretoria de Vigilância Ambiental/Superintendência
de
Vigilância
Epidemiológica
Ambiental
e
Saúde
do
Trabalhador/Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde foi
notificada pela Superintendência Regional de Saúde de Diamantina da
ocorrência de 07 casos confirmados de malária causada por
Plasmodium vivax no município de Diamantina, Garimpo Areinha. Todos
estão internados na Santa Casa de Diamantina e já receberam
medicação específica para malária P. vivax.
O Local Provável de Infecção (LPI) é o Garimpo Areinha, formado por
pequenos garimpos, distante 140 km do município de Diamantina e
localizado nos Distritos de Inhaí e Maria Nunes, ao longo do rio
Jequitinhonha. O Garimpo Areinha possui uma população com cerca de
1.000 a 2.000 habitantes com extensão territorial ao longo do Rio
Jequitinhonha de cerca de 30 a 40 km.
A área de alerta inicial são os municípios de Diamantina, Couto
Magalhães de Minas, sob jurisdição da SRS de Diamantina e Olhos
D'Água da SRS de Montes Claros de acordo com as informações
preliminares da equipe da SES/MG que encontra-se no local.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diamantina
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semana Epidemiológica 51 e 52/2016
(18/12/2016 a 31/12/2016)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 29/12/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Principais atualizações da semana:
 Nenhum novo país ou território relatou pela primeira vez infecções por
vírus Zika transmitidas por mosquitos.
 Nenhum novo país ou território relatou microcefalia ou malformação do
sistema nervoso central (SNC) potencialmente associadas à infecção
pelo vírus Zika, pela primeira vez.
 Países e teritórios que relataram casos de síndrome de Guillain-Barré
(SGB) associados à infecção pelo vírus Zika, pela primeira vez na
semana pasada: San Martin
Fonte: WHO
ANÁLISE
No geral, a apreciação global do risco não mudou desde a semana passada.
Fonte: google.com.br
O vírus Zika continua a se espalhar geograficamente para áreas onde vetores
competentes estão presentes. Embora tenha sido relatado um declínio nos casos de
infecção por Zika em alguns países, ou em algumas partes dos países, a vigilância deve
permanecer elevada.
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 29/12/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Até o momento, 75 países e territórios (Tabela 1) relataram evidências de
transmissão do vírus Zika por mosquitos desde 2007 (69 desde 2015):

58 com um primeiro relato de surto a partir de 2015 (Fig. 2, Tabela 1).

Sete com a possibilidade de transmissão endêmica ou evidência de
infecções Zika transmitida por mosquitos locais em 2016.
 10 com evidência de infecções por Zika transmitidas por mosquitos
locais em ou antes de 2015, mas sem documentação de casos em
2016, ou com surto encerrado.
Desde fevereiro de 2016, 13 países relataram evidência de transmissão
de pessoa a pessoa do vírus Zika (Tabela 2).
29 países ou territórios relataram casos de microcefalia e outras
malformações do SNC potencialmente associadas com a infecção pelo
vírus Zika ou sugestivas de infecção congênita (Tabela 3). Nicarágua foi o
último país/território, a relatar um caso de microcefalia potencialmente
associado à infecção pelo vírus Zika.
21 países e territórios relataram um aumento da incidência de GBS e/ou
a confirmação laboratorial de uma infecção por vírus Zika entre os casos
de GBS (Tabela 4).
Fonte: WHO
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 29/12/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
As categorias são definidas como segue (Fig. 2):
Categoria 1: Países com um primeiro surto relatado a partir de 2015
• Um caso autóctone confirmado em laboratório transmitido por mosquito de infecção pelo vírus Zika
em uma área onde não há nenhuma evidência de circulação do vírus no passado (antes de 2015),
detectado e reportado pelo próprio país ou por outro Estado a partir do diagnóstico em viajantes que
retornam ao país. ou
• Um caso autóctone confirmado em laboratório transmitido por mosquito de infecção pelo vírus Zika
em uma área onde a transmissão foi interrompida anteriormente. A suposição é de que o tamanho da
população suscetível atingiu a um nível suficiente para permitir nova transmissão; o tamanho do surto
será uma função do tamanho da população suscetível. Ou
• Um aumento da incidência de casos autóctones confirmados em laboratório transmitidos por
mosquito de infecção pelo vírus Zika em áreas onde há transmissão em curso, acima de dois desviospadrão da taxa de referência, ou a duplicação do número de casos ao longo de um período de 4
semanas. Clusters de doenças febris, em particular quando epidemiologicamente ligadas a um caso
confirmado, devem ser microbiologicamente investigados.
Categoria 2: Países com possível transmissão ou evidência de infecções Zika transmitidas por
mosquitos locais endêmicos de 2016 com o período de referência a partir de 2007
• Os países ou territórios que relataram um surto com presença consistente de casos autóctones
confirmados em laboratório, transmitidos por mosquitos, de infecção pelo vírus Zika 12 meses após a
eclosão. Ou
• Os países ou territórios onde o vírus Zika tem circulado por vários anos com presença consistente de
casos autóctones confirmados em laboratório, transmitidos por mosquitos de infecção pelo vírus Zika
ou evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais em 2016. Os relatórios podem ser
do país ou território onde a infecção ocorreu, ou de um terceiro onde o caso é registrado pela primeira
vez de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005). Os países com evidência de
infecção antes de 2007 estão listados na http://www.who.int/bulletin/online_first/16-171082.pdf
Categoria 3: Países com evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais em ou antes
de 2015, mas sem a documentação de casos em 2016, ou surto terminou com o período de
referência a partir de 2007
Fonte: WHO
• Ausência de casos confirmados ao longo de um período de 3 meses em uma área geográfica
específica com condições climáticas adequadas para a transmissão do arbovírus durante todo o ano,
ou ao longo de um período de 12 meses em uma área com atividade sazonal do vetor.
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 29/12/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
Fonte: WHO
Fonte: WHO
Fonte: WHO
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 29/12/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
Fonte: WHO
Fonte: WHO
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 31/12/2016
Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
Countries or territories with reported confirmed autochthonous cases of Zika virus infection in the past three months, as of 22 December 2016
Fonte:European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 29/12/2016
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Até o momento, 48 países e territórios das Américas confirmaram a transmissão local vetorial
do vírus zika desde 2015 (Figura 1). Desde a última Atualização Epidemiológica da OPAS/OMS
sobre o Zika (01 de dezembro de 2016), não há novos países ou territórios com confirmação
da transmissão autóctone (Figura 1).
América do Norte:
Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika
Até o momento, 22 países e territórios nas Américas relataram casos de
Síndrome congênita associada à infecção confirmada pelo vírus Zika. Desde
a última atualização epidemiológica de 01 de dezembro, a Nicarágua foi
incluída entre os áises com caso confirmado de síndrome congênita zikaassociada. Até a SE 35, o Canadá confirmou dois casos de transmissão
materno-fetal do vírus Zika; um com anomalias neurológicas graves.
Síndrome de Guillain-Barré: Em comparação com a atualização de 01 de
dezembro, nenhum novo país/território notificou o primeiro caso de SGB ou
confirmou infecção por Zika
Nos Estados Unidos da América, o Departamento de Saúde do Estado da Flórida relatou um
novo caso localmente adquirido do vírus Zika na semana epidemiológica (EW) 52 de 2016 no
Condado de Miami-Dade.4 Além disso, o Departamento de Serviços de Saúde do Texas e o
Condado de Cameron Departamento de Saúde e Serviços Humanos anunciou a detecção de
um novo caso autóctone. Este é o sexto caso de casos locais de Zika transmitidos por
mosquitos em Cameron County e Texas.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Saúde da Flórida relatou um novo caso novo caso
autóctone (SE 52) no Condado de Miami-Dade. Além disso, Cameron Departamento de
Saúde e Serviços Humanos desde 7 de dezembro. No dia 09 de dezembro, foi declarado que
a praia de Miami está livre de transmissão ativa do Zika vírus. No mesmo dia, o Departamento
de Saúde do Texas e da província de Cameron relatou a detecção de um novo caso autóctone.
Este é o sexto caso de casos locais de Zika transmitidos por mosquitos em Cameron County e
Texas
América Central: No Panamá, uma tendência crescente foi observada enter as SE 30 e
47/2016. Nos demais países da região a tendência permanece decrescente.
Caribe: Em Anguila, entre as SE 27 e 48/2016, houve um aumento no número de casos. Em
Saint Martin, terriotório francês, a epidemia continua a declinar de forma errática, com um
recente aumento do número de consultas nos serviços de emergência na SE 48, seguido de
redução de casos nas semanas seguintes.
Outros países/territórios da região apresentam tendência decrescente do número de casos.
América do Sul: Na Bolívia, a transmissão de casos autóctones foi relatada em Beni e Pando,
além do surto em curso em Santa Cruz. No Peru, entre EW 40 e EW 45 de 2016, houve um
aumento nos casos relatados suspeitos e confirmados, particularmente na cidade de
Iquitos.Todos os outros países / territórios da América do Sul continuam relatando um número
decrescente de casos de Zika.
Fonte: OPAS / OMS
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 29/12/2016
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
Figura 1. Países y territorios con casos autóctonos confirmados de enfermedad por el virus del Zika (transmisión vectorial) 2 015-2016.
Fonte: OPAS / OMS
Fonte: OPAS / OMS
Fonte: OPAS / OMS
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 28/12/2016
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative e European Centre for Disease
Prevention and Control (ECDC)
DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS
Year-to-date
2017
Year-to-date
2016
Total in 2016
WPV
cVDPV
WPV
cVDPV
WPV cVDPV
Afeganistão
0
0
0
0
12
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Paquistão
0
0
0
0
Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio da
imunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo
torne-se livre da doença.
Guiné
0
0
0
Laos PDR
0
0
Madagascar
0
Mianmar
A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em
05/05/2014, diante do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus
selvagem durante 2014. Em 11 de novembro de 2016, as recomendações temporárias em
relação à doença foram estendidas por mais três meses, na décima primeira reunião do
Comité de Emergência da OMS.
Recentemente o poliovírus selvagem tipo 2 foi declarado pela OMS como erradicado em todo
o mundo e o componente tipo 2 da vacina oral não é mais necessário.
Countries
Onset of paralysis
of most recent case
WPV
cVDPV
0
11/out/16
NA
19
0
02/nov/16
08/fev/15
0
0
0
NA
13/dez/15
0
0
0
3
NA
10/jan/16
0
0
0
0
0
NA
21/ago/15
0
0
0
0
0
0
NA
04/out/15
Nigéria
0
0
0
0
4
0
Ucrânia
0
0
0
0
0
0
20 /ago/16 15/mai/15
NA
06/jul/15
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/
Nenhum novo caso de poliovírus derivado da vacina (cVDPV) foi informado na semana
passada
Três amostras positivas oara o piliovírus selvagem (WPV1) foram detectadas no Paquistão.
Até 28 de dezembro de 2016, 35 casos de poliovírus selvagem (WPV1) foram relatados à
OMS em 2016, em comparação com 74 no mesmo período em 2015. Os casos foram
detectados no Paquistão (19), Afeganistão (12) e Nigéria (4). Três casos de poliovírus
derivado da vacina (cVDPV) foram relatados em 2016, comparado com 24 no mesmo período
em 2015. Os três foram relatados a partir do Laos.
POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E CIRCULAÇÃO DE CASOS DO POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA
Total cases
Globally
Year-to-date 2017
WPV
cVDPV
0
0
Year-to-date 2016
WPV
cVDPV
0
0
Total in 2016
WPV
cVDPV
35
3
- in endemic countries
0
0
0
0
35
0
- in non-endemic countries
0
0
0
0
0
3
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/
Local de ocorrência: Paquistão
Data da informação: 27/12/2016
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS:
No Paquistão, foi detectado um poliovírus circulante derivado de vacina tipo 2 (cVDPV2) a
partir de amostras ambientais em Quetta, Balochistan. Dois isolados com ligações genéticas
aparentes foram isolados a partir de amostras ambientais coletadas em 20 de outubro e 28
de novembro de 2016 e nenhum caso associado de paralisia associado às cepas isoladas foi
detectado em Quetta ou em qualquer outro lugar da província .
O Paquistão também continua a ser afectado pela transmissão endémica do poliovírus
selvagem tipo 1 (WPV1). Até 21 de Dezembro, foram notificados 19 casos da WPV1 em
2016. É o menor número de casos anuais já relatado, sendo o menor número de áreas
afetadas do país.
A maioria dos casos de polio nos últimos seis meses foram relatados em áreas não
reservatórias, isto é, nos distritos de "nível 2, 3 e 4" (distritos que são considerados mais
vulneráveis à reinfecção da pólio). Não houve casos de paralisia de poliovírus selvagem dos
tradicionais reservatórios de pólio no Paquistão desde fevereiro de 2016.
No momento está prevista uma resposta com a vacina oral monovalente contra a poliomielite
tipo 2 (mOPV2) em Quetta e nos distritos vizinhos, de acordo com os protocolos acordados
internacionalmente. A primeira campanha de uma série de campanhas está prevista para 2
de janeiro de 2017. Além disso, o Ministério dos Serviços Nacionais de Saúde,
Regulamentação e Coordenação (MoHSRC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde
(OMS), UNICEF e outros parceiros, investigar casos de paralisia flácida aguda (AFP) e realizar
uma investigação de campo detalhada para determinar mais claramente a circulação desta
cepa. O Paquistão continua a implementar o Plano Nacional de Ação de Emergência para a
erradicação da pólio, para interromper urgentemente todas as cepas remanescentes de
transmissão da polio no país.
A área afetada pelo vírus de tipo 2 relatado é parte de um reservatório comum transnacional
para WPV1 que se estende ao sul do Afeganistão. Interromper a transmissão do WPV1 nesta
área continua sendo a principal prioridade das equipes federais, provinciais e distritais de
saúde, adequando os planos operacionais para identificar as crianças desaparecidas;
validação das estratégias das equipes de vacinação, seleção dos vacinadores, formação e
supervisão; intensificar o envolvimento local com as comunidades através de líderes
comunitários
A OMS avalia o risco de propagação internacional do PV1 dentro do
reservatório comum entre Paquistão e Afeganistão, devido à disseminação
histórica dessas cepas no contexto epidemiológico com o Afeganistão.
A OMS também avalia o risco de disseminação de cVDPV2 dentro do
reservatório comum como médio a alto.
O risco de propagação internacional de WPV1 ou cVDPV2 para outros
países é considerado baixo.
É importante que todos os países, em especial os que têm frequentes
deslocamentos e contatos com países e zonas afectados pela poliomielite,
intensificar a vigilância dos casos de paralisia flácida aguda (AFP), a fim de
detectar rapidamente qualquer nova importação de vírus e facilitar uma
resposta rápida. Os países, territórios e áreas também devem manter alta
cobertura de vacinação de rotina para minimizar as conseqüências de
qualquer nova introdução de vírus.
A OMS International Travel and Health recomenda que todos os viajantes a
áreas afetadas pela pólio sejam totalmente vacinados contra a
poliomielite. Os residentes (e os visitantes durante mais de 4 semanas) de
áreas infectadas devem receber uma dose adicional de OPV ou vacina
contra a pólio inactivada (IPV) dentro de 4 semanas a 12 meses de
viagem.
De acordo com o conselho de um Comitê de Emergência convocado de
acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (2005), os esforços
para limitar a disseminação internacional de poliovírus permanecem como
uma Emergência de Saúde Pública de Preocupação Internacional (PHEIC).
Os países afetados pela transmissão do poliovírus estão sujeitos a
Recomendações Temporárias. Para cumprir as Recomendações
Temporárias emitidas sob o PHEIC, qualquer país infectado pelo vírus da
pólio deve declarar o surto como uma emergência nacional de saúde
pública e considerar a vacinação de todos os viajantes
internacionais.Qualquer país afetados pelo poliovírus deve assegurar a
vacinação de todos os viajantes internacionais antes da partida.
Fonte: OMS
Fonte: OMS
Local de ocorrência: China
Data da informação: 22/12/2016
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS:
Em 20 de dezembro de 2016, o Departamento de Saúde (DOH) da Região Administrativa Especial de Hong Kong
(SAR) notificou a OMS de um caso de infecção humana confirmada laboratorialmente com o vírus da gripe aviária A
(H7N9).
Até o momento, um total de 808 infecções humanas confirmadas por laboratório com vírus da gripe aviária A (H7N9)
foram notificadas através de notificação de RSI desde o início de 2013.
O caso é um homem de 75 anos de idade que viajou para Dongguan, província de Guangdong de 28 de novembro a 9
de dezembro de 2016. Ele desenvolveu desconforto respiratório em 8 de dezembro e retornou para Hong Kong em 9
de dezembro e foi internado no hospital com tosse produtiva, falta de ar, secreção nasal.
A maioria dos casos humanos são expostos ao vírus da gripe aviária A (H7N9) através do contato com aves infectadas
ou ambientes contaminados, incluindo mercados de aves vivas. Uma vez que o vírus continua a ser detectado em
animais e ambientes, mais casos humanos podem ser esperados. Embora tenham sido relatados pequenos
agrupamentos de casos humanos com o vírus da gripe aviária A (H7N9), incluindo os profissionais de saúde, as
atuais evidências epidemiológicas e virológicas sugerem que este vírus não adquiriu a capacidade de transmissão
sustentada entre os seres humanos. Consequentemente, é ainda improvável a propagação a nível comunitário.
As infecções humanas com o vírus da gripe aviária A (H7N9) são incomuns e precisam ser monitoradas de perto, a fim
de identificar as alterações no vírus e / ou seu comportamento de transmissão para os seres humanos, pois pode ter
um sério impacto na saúde pública.
A OMS recomenda que os viajantes em países com focos conhecidos de gripe aviária evitem, se possível, as
explorações avícolas, o contato com animais nos mercados de aves vivas, a entrada em áreas onde as aves podem
ser abatidas ou o contato com superfícies que parecem estar contaminadas com fezes de aves de capoeira ou outros
animais. Os viajantes também devem lavar as mãos frequentemente com água e sabão, e seguir boas práticas de
higiene segurança alimentar.
A OMS não aconselha a restriçção nos pontos de entrada relativamente a este evento, nem recomenda atualmente
quaisquer restrições de viagem ou de comércio. Como sempre, um diagnóstico de infecção por um vírus da gripe
aviária deve ser considerado em indivíduos que desenvolvem sintomas respiratórios graves agudos durante a viagem
ou logo após o retorno de uma área onde a gripe aviária é uma preocupação.
A OMS encoraja os países a continuarem a reforçar a vigilância da gripe, incluindo a vigilância das infecções
respiratórias agudas graves (SARI) e as doenças semelhantes à gripe (ILI) e a analisar cuidadosamente quaisquer
padrões anormais, garantir a notificação de infecções humanas no âmbito do RSI (2005) as ações de preparação
para à saúde.
Fonte: google.com.br
Distribution of confirmed cases of A(H7N9) by four periods of reporting (weeks 07/2013 to 52/2016)
Fonte:European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 22/12/2016
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A atividade da influenza na zona temperada do hemisfério Norte aumentou
ligeiramente, com alguns países passando o seu limiar sazonal, que é antecipado para
a temporada. Em todo o mundo, predominou o vírus influenza A (H3N2).
 Na América do Norte, a atividade gripal aumentou ligeiramente com a predominância
do vírus influenza A (H3N2). Os níveis de síndrome gripal (ILI) permanecem abaixo
dos limiares sazonais. Nos Estados Unidos, a atividade do vírus sincicial respiratório
(RSV) continuou a ser relatada.
 Na Europa, a atividade da gripe foi baixa, mas começou a aumentar, particularmente
nos países do norte da região. Os vírus da influenza A predoiminaram , e o mais
comum foi o subtipo (H3N2). A estação começou mais cedo que o habitual, com uma
taxa de positividade 28% para a gripe entre as amostras de vigilância sentinela. Os
números mais elevados de casos de gripe foram detectados na Noruega e na Suécia
e no Sudeste da Europa, Portugal e Espanha.
 Na Ásia ocidental, detecções de influenza aumentaram ligeiramente.
 No norte da África, as detecções de gripe aumentaram em Marrocos, com
predomínio do vírus infleuenza A (H3N2).
 Na América do Sul tropical, a atividade de influenza e dos vírus respiratórios permaneceu baixa,
com exceção da Colômbia, onde as detecções de VSR continuaram a ser reportadas.
 No sul da Ásia, houve um ligeiro aumento nas detecções de gripe tanto no Irã como
no Sri Lanka, com a influenza A (H3N2) predominando.
 Na América do Sul temperada, a atividade de influenza e vírus sincicial respiratório (VSR) continua
a diminuir em toda a região.
 No Sudeste Asiático, a atividade da influenza continuou sendo relatada em níveis
baixos, com predominância do vírus influenza A (H3N2).
 Na Oceania, a atividade do vírus da gripe está em níveis intersazonais.
 Na África Ocidental, as detecções de gripe aumentaram em Gana, com  Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 91 países,
áreas e territórios relataram dados para FluNet para o período de 28de novembro de 2016 a 11de
predominância dos vírus B.
dezembro de 2016. Foram testadas mais de 115769 amostras durante esse período. 12979
 Na África Austral, a atividade da gripe prosseguiu em níveis intersazonais.
foram positivas para o vírus da gripe, das quais 12221 (94,2%) foram tipados como influenza A e
758 (5,8%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A, 118 (1,5%) eram influenza A
 Nos países do Caribe, a atividade de influenza e de outros vírus respiratórios
(H1N1) pdm09 e 7709 (98,5%) eram influenza A (H3N2). Dos vírus B, 74 (48,1%) pertencia à
permaneceram baixas. Na América Central, houve uma ligeira diminuição da
linhagem B-Yamagata e 80 (51,9%) à linhagem B-Victoria.
atividade do vírus influenza e de outros vírus respiratórios. O VSR continuou a
circular na Costa Rica.
 Na Costa Rica, a atividade da influenza aumentou com a co-circulação dos vírus
influenza A (H1N1) pdm09 e A (H3N2) ea atividade do RSV continuou a circular.
Fontes utilizadas na pesquisa
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014
http://portal.saude.gov.br/
http://www.cdc.gov/
http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/
http://www.defesacivil.pr.gov.br/
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http://www.clicrbs.com.br/>
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http://www.usda.gov/
http://www.pt.euronews.com />
http://polioeradication.org/
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