7 1. INTRODUÇÃO A saúde brasileira vem incorporando conceitos de promoção e prevenção à saúde desde o movimento da reforma sanitária, desencadeada no final da década de 70 e culminando com a VIII Conferência Nacional de Saúde, onde foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo promulgado na Constituição de 1988. O SUS tem como lei orgânica a 8080/90, que em seu art. 3°, compreende a saúde como consequência de seus fatores determinantes e condicionantes, entre outros a alimentação, moradia, saneamento básico, meio-ambiente, renda, educação, lazer e acesso aos bens e serviços essenciais. Incorporando assim, o conceito da Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera saúde um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença (BRASIL, 1990; WHO, 1978). Assim, para operacionalizar esse arcabouço teórico, o SUS passa a ser um conjunto de unidades, serviços e ações que interagem visando organizar as atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde. Dentre os princípios basilares, tem-se a universalidade, que é a garantia de atenção à saúde a todos os cidadãos, a equidade, que consiste em oferecer serviços de forma a beneficiar quem mais precisa deles e a integralidade, que percebe o indivíduo como um todo, integral, em suas necessidades biológicas, psíquicas e sociais (BRASIL, 2000). Diante de tão complexo objetivo e com o intuito de reorientar o modelo assistencial de saúde, surge o Programa Saúde da Família (PSF), como uma forma de viabilizar e concretizar os princípios do SUS. Mais do que um programa, o mesmo consiste em uma estratégia de reorganização da atenção primária de saúde ou atenção básica, sendo denominada atualmente de Estratégia Saúde da Família (ESF) (BRASIL, 2007). A ESF atua em um território geograficamente definido, com uma equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro, dentista, auxiliares de enfermagem, atendente de consultório dentário e agentes comunitários de saúde (ACS). Realizando ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, como consultas individuais e atividades grupais, nos mais diversos espaços comunitários, como escolas, associações de moradores, centros de apoio social e principalmente, na residência da família assistida. Em virtude de sua importância, a ESF tem se tornado a estratégia prioritária na consolidação da assistência básica brasileira. Esta consolidação da ESF acontece concomitantemente com o processo de reforma psiquiátrica brasileira, que é o processo de 8 formulação critica e prática ocorrido na assistência psiquiátrica brasileira (TENÓRIO, 2002). Esta reforma tem se constituído num movimento histórico e revolucionário, quebrando paradigmas da assistência psiquiátrica, sempre centrada no regime hospitalocêntrico. A reforma psiquiátrica surge com a proposta inovadora da desinstitucionalização do paciente, para isso, cria uma rede substitutiva de assistência aos transtornos mentais: os centros de atenção psicossociais (CAPS), as residências terapêuticas (RT), os hospitais dias (HD) e a atenção básica, com ênfase numa assistência ressocializadora (NUNES; JUCÁ; VALENTIM, 2007; BRASIL, 2003). No entanto, tem-se percebido uma inexistência de ações em saúde mental no âmbito da atenção básica, apesar dos profissionais reconhecerem a necessidade em 97% dos pacientes atendidos na unidade de saúde (SOUZA et. al., 2007) e da elevada prevalência na população adulta de casos com sintomas ansiosos, depressivos ou somatoformes, mesmo não satisfazendo todos os critérios diagnósticos de doença mental (COUTINHO; ALMEIDA-FILHO; MARI, 1999). Essas situações que envolvem sintomas psiquiátricos não-psicóticos (depressivos, de ansiedade e psicossomáticos), trazendo incapacidade funcional ou ruptura do funcionamento normal das pessoas, mas que não preenchem os critérios formais para diagnósticos de depressão e/ou ansiedade segundo as classificações do DSM-IV e da CID-10 são chamados de transtornos mentais comuns (TMC) (MARAGNO et al, 2006). Não raramente, essas pessoas são conhecidas como pacientes-problema, poliqueixosos, complicados, e que geram dificuldades aos profissionais, criando uma sensação de impotência e insegurança, estimulando-os a fazerem encaminhamentos porém, na maioria das vezes, permanecem subdiagnosticados, apesar da frequente utilização de psicofármacos (PRESOTTO, 2007). Tal situação caracteriza um aspecto da dificuldade para a não inclusão da saúde mental na atenção básica, a falta de capacitação dos profissionais. Mas é importante destacar o acúmulo de responsabilidade dos mesmos, apesar de não justificar a ausência de ações em saúde mental, pois o princípio da universalidade deve ser preservado, garantindo a todas as pessoas para todas as situações, ações que possam implicar em sua qualidade de vida (GONÇALVES; KAPCZINSKI, 2008). A vinculação da saúde mental à atenção básica tem que acontecer o mais precoce possível, pois são as equipes de saúde da família que conhecem a realidade local, tornando mais compreensível o contexto que cerca o portador de transtorno mental e principalmente, por ser a ESF, a porta de entrada para o sistema de saúde. Além disso, parte-se da realidade 9 que um grande número de problemas, em saúde mental ou em outras áreas, possa ser resolvido nesse nível de assistência, sem a necessidade de serem referidos para outros níveis. Assim, por sua proximidade com famílias e comunidades, as equipes do saúde da família se apresentam como um recurso para a ressocialização do portador de transtorno mental. Como enfermeira da ESF de Santo Antonio, distrito de Guaiúba, pequeno município sem CAPS e sem rede de assistência psiquiátrica, percebi a necessidade de implementar alguma atividade para a assistência em saúde mental em minha área de abrangência. Pois passei a perceber que rotineiramente atendia pacientes com ausência de patologias físicas, procurando desenvolver um diálogo pessoal e confidencial de sua vida pessoal, somou-se a isso, a identificação de sintomatologia de caráter psicosomático, além do uso corriqueiro de psicofármacos. Estes fatos me levaram a solicitar a farmácia municipal de Guaiúba (CAF) um levantamento da dispersão de psicofármacos realizados pela mesma e nesta análise constatouse que no mês de abril de 2009 foram dispensados 30.020 comprimidos. Considerando que Guaiúba tem uma população aproximadamente 22.405 habitantes, é mais de um comprimido por habitante (IBGE, 2008). Ao analisar mais detalhadamente o levantamento, constatei que são dispensados, em média 3.753 comprimidos por equipe de ESF, destes os de maiores índices foram de ansiolíticos e antidepressivos, perfazendo um total de 54,8% (16480), caracterizado pela entrega de diazepam 5mg, que representou 33,3% (10.000), amytril 25mg com 18,3% (5500 comprimidos) e a fluoxetina 20mg-3,1% (980). Frente a este contexto ao qual estou inserida, de total inexistência de ações específicas em saúde mental, comecei a questionar-me o que poderia ser feito para gerar um espaço terapêutico na ESF? Como assistir este usuário com mais qualidade? Que dispositivo poderia facilitar a assistência deste usuário? Com todos estes questionamentos a responder, deparei-me com a possibilidade de realizar grupoterapia junto a estes usuários. Convencida que o grupo é o recurso mais adequado, pois o mesmo tem se revelado como uma boa estratégia de saúde mental, em que a partir da escuta, troca de experiências, autoconhecimento e vínculo com o outro é possível disponibilizar o apoio mútuo, passo a propor como medida de intervenção a este problema a criação de grupo terapêutico para a promoção da saúde mental de minha área de abrangência. 10 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral - Criar um grupo terapêutico para a promoção de saúde mental direcionado aos pacientes com transtorno mental comum (TMC) da Unidade Básica de Saúde da Família de Santo Antônio no município de Guaiúba-CE. 2.2 Objetivos Específicos - Realizar treinamento específico em saúde mental para todos os profissionais da ESF Santo Antônio; - Selecionar potenciais participantes do grupo a partir de critérios predefinidos; - Implantação do grupo terapêutico. 11 3. METODOLOGIA 3.1 Cenário da Intervenção O projeto de intervenção será desenvolvido no local de trabalho da pesquisadora, na comunidade adscrita da ESF Santo Antônio, no município de Guaiúba-CE. A cidade faz parte da região metropolitana de Fortaleza, estando situada a aproximadamente 25 Km desta capital. Sua população é de 23.502 habitantes, sendo predominantemente urbana, com 78,51% de residentes nesta área (IBGE, 2008). No município, a ESF tem ganhado prioridade em sua implantação, atingido cobertura de 82,6 %, contando hoje com oito equipes, sendo três na área urbana e o restante na zona rural. A ESF de Santo Antônio fica localizada na sede do município, no bairro Alto Santo Antônio, assiste a 721 famílias e tem em sua composição os seguintes profissionais: médica, enfermeira, dentista, 02 auxiliares de enfermagem e 04 agentes comunitários de saúde. Os sujeitos desta intervenção serão as pessoas que forem identificadas como usuárias de ansiolíticos e antidepressivos há, no máximo um ano, considerando que, após este período, a pessoa torna-se um “usuário crônico”, não sendo o intuito do grupo trabalhar com essa população, mas apenas utilizar tal fato como uma forma de aproximar-se dos prováveis pacientes com transtorno mental comum, em virtude da freqüência com que tais casos permanecem subdiagnosticados (HUF, LOPES, ROZENFELD, 2000; MARAGNO et al 2006). 3.2 Procedimentos da intervenção Os procedimentos da intervenção foram estruturados a partir dos objetivos específicos traçados para o projeto, detalhando-se as ações a serem realizados para que os mesmos sejam realizados: 1. Treinamento específico em saúde mental para todos os profissionais da ESF Santo Antonio; 2. Seleção dos potenciais participantes do grupo a partir de critérios predefinidos; 3. Implantação do grupo terapêutico. A seguir, serão mais detalhadas as ações que compreendem cada etapa da intervenção: 12 1. Treinamento específico em saúde mental para todos os profissionais da ESF Santo Antonio, na qual compreende: a) Encaminhamento à Coordenação de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Guaiúba com a solicitação de treinamento em assistência à saúde mental, para os profissionais de nível superior da equipe da ESF Santo Antônio. b) Realização de oficina para os agentes comunitários de saúde (ACS) e profissionais de nível médio da unidade de saúde a fim de sensibilizá-los para a importância da assistência em saúde mental na atenção básica. - Serão realizados quatro encontros semanais, com carga horária de uma hora e meia, cada um, durante o horário de trabalho dos profissionais, a ser conduzido pela enfermeira da equipe com a utilização de uma metodologia participativa. - Os encontros seguirão uma sequência padronizada, com o resgate do conhecimento prévio dos participantes acerca da temática, discussão dos principais aspectos conceituais e o fechamento com fixação dos assuntos trabalhados e esclarecimento de dúvidas que porventura ainda persistam. - Ao final, os participantes serão avaliados a partir de uma questão norteadora: o que mudou em minha prática depois desses encontros? 2. Seleção dos potenciais participantes do grupo. a) Levantamento e cadastramento, pelos ACS, dos pacientes que utilizam ansiolíticos e antidepressivos, há no máximo um ano. b) Realização de anamnese dos pacientes que se enquadre no critério citado anteriormente, com o objetivo de complementação de cadastro (historia familiar, antecedentes psíquicos, sintomatologias, dosagem medicamentosa e etc). c) Identificação dos pacientes prioritários para compor o grupo, desde que cumpram os seguintes critérios de inclusão: residir na área adscrita da UBS Santo Antônio, apresentar sintomas característicos de transtorno mental comum (TMC) e responderem sim em, no mínimo, sete das perguntas do Self Report Questionnaire-20, caso seja uma pessoa do sexo feminino e cinco, se for do sexo masculino (em anexo). O Self Report Questionnaire-20 foi recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para estudos de saúde mental em atenção primária à saúde. É composto de 24 questões de fácil resposta (sim/não), sendo as 20 primeiras com o intuito de detectar possíveis 13 portadores de distúrbios neuróticos. Foi validado para a população brasileira em 1986 e o ponto de corte utilizado é de 5-6 para os homens e de 7-8 para as mulheres (GIANINI et. al. 2008; MARAGNO, 2006). d) Realização de reunião com os pacientes escolhidos para explicação dos objetivos do grupo terapêutico e planejamento de um calendário. Tal grupo será homogêneo, característica considerada fundamental para o estabelecimento da coesão e desenvolvimento grupal, e a relevância estará em possibilitar, a partir do sofrimento similar, a superação conjunta e o apoio mútuo nas dificuldades (OSORIO, 2007; VICTOR et. al. 2007; HABIGZANG et. al. 2006; GUIMARÃES; FERREIRA FILHA, 2006; MACÊDO; MONTEIRO, 2006; GUANAES; JAPUR, 2001a; GUANAES; JAPUR, 2001b; MENEGHEL, S. et. al. 2000). e) Criação de um prontuário individual anexado ao familiar para o registro de informações pertinentes ao estado de saúde mental dos pacientes. 3. Implantação do grupo terapêutico. a) Realização de reuniões quinzenais, às quintas-feiras, no horário de 13 às 15h, na unidade básica de saúde, podendo ocorrer em outros espaços de acordo com a solicitação dos integrantes ou a vivência de uma técnica específica. O dia, horário e local foram escolhidos em virtude da disponibilidade da enfermeira que conduzirá as atividades, a fim de não prejudicar as outras atividades desenvolvidas na ESF. b) O grupo será desenvolvido de forma contínua e os pacientes serão permanentemente acompanhados pela equipe. Após 10 encontros, os pacientes serão reavaliados com uma nova avaliação clínica e nova aplicação do Self Report Questionnaire20. c) Serão utilizadas diversas técnicas, como dinâmicas de grupo, colagem, pintura, dramatização, relaxamento, dança, massagem terapêutica e passeios turísticos. Vale ressaltar que as técnicas terão apenas o objetivo de estimular o compartilhamento das situações geradoras de sofrimento. Acredita-se que o principal poder terapêutico do grupo está em si mesmo, já que o fato de pessoas estranhas compartilharem suas angústias, conflitos e problemas já é por si só um significativo agente de transformação a ser cultivado e desenvolvido, independente dos recursos técnicos de que dispõe (OSORIO, 2007). d) A metodologia de conduta do grupo será definida à medida que ocorrerem os treinamentos com a orientação dos profissionais especialistas em saúde mental. 14 e) Estabelecer parceria com os profissionais que irão conduzir o treinamento em saúde mental para que após o mesmo seja feita uma supervisão à equipe na condução do grupo. g) Solicitar, junto à secretaria, materiais necessários para a realização das técnicas grupais bem como a disponibilidade de transporte, caso o treinamento não seja feito no município. 3.3 Resultados esperados Com a implantação das ações propostas nesse projeto, espera-se: - Adquirir novos conhecimentos e desenvolver uma consciência crítica acerca da problemática de saúde mental, melhorando a qualidade no atendimento aos pacientes com transtornos mentais bem como reduzindo o preconceito aos mesmos; - Mobilizar e sensibilizar os ACS para identificarem os pacientes em uso de psicofármacos e realizarem seu o cadastramento de todos eles; - Criar um espaço terapêutico em que o sofrimento psíquico seja compartilhado; - Melhorar os relacionamentos interpessoais, diminuindo os conflitos familiares; - Aumentar a autonomia e a capacidade nos usuários, objetivando eles terem resolutiva dos problemas pessoais; - Reduzir o número de pacientes que utilizam psicofármacos; - Reduzir na incidência de usuários com problemas psicossomáticos. 3.4 Avaliação da intervenção Será realizada uma avaliação qualitativa do processo implantado após decorrido seis meses de funcionamento, com o objetivo de avaliar os relatos dos integrantes do grupo bem como de seus familiares e dos profissionais de saúde. Em seguida, será realizada uma pesquisa quantitativa, a partir do número de pacientes que suspenderam a utilização de psicofármacos e que diminuíram a freqüência de sintomas psicossomáticos. 5. CRONOGRAMA 15 TREINAMENTO DOS PROFISSIONAIS EIXOS AÇÕES PERÍODO RESPONSÁVEL Médica, Julho-2009 Encaminhamento de solicitação de treinamento enfermeira e em saúde mental para a equipe dentista equipe Médica, A definir enfermeira e Participação da equipe no treinamento Realização de oficina para da dentista os ACS e A da equipe definir- Enfermeira da profissionais de nível médio com posterior concomitante equipe avaliação da mesma. com o Levantamento e cadastramento dos pacientes treinamento. Agosto- 2009 ACS Setembro- ACS 2009 Setembro e Médica SELEÇÃO DOS PARTICIPANTES que utilizam psicofármacos. Convocação para a realização de triagem Realização de triagem com avaliação clínica e outubro- enfermeira da 2009 Novembro- equipe Enfermeira da grupo 2009 Realização de reunião com os pacientes para Novembro- equipe Enfermeira da explicação equipe individual Identificação dos pacientes que irão compor o dos objetivos do grupo e 2009 planejamento de um calendário de atividades. Criação de um prontuário individual anexado ao familiar SAME e 2009 enfermeira da equipe Realização de reuniões quinzenais Estabelecer parceria com os profissionais que conduzirão o treinamento seja feita uma supervisão à equipe na condução do grupo. Solicitar, Dezembro- junto à secretaria, A definir Constantepor período SMS e equipe um de um ano. materiais Permanente Enfermeira e necessários e transporte para a realização das coordenação reuniões grupais. do ESF do REUNIÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO GRUPO TERAPÊUTICO. 16 município 17 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei 8080, de 19 de Setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 20 set. 1990. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde (SUS): princípios e conquistas. Brasília, DF, 2000. 44 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde mental na atenção básica: o vínculo e o diálogo necessários. Brasília, DF, 2003. 7p. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF, 2007. 68 p. COUTINHO, E.S.F; ALMEIDA-FILHO, N.; MARI, J.J. Fatores de risco para morbidade psiquiátrica menor: resultados de um estudo transversal em três áreas urbanas no Brasil. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 26, n.5, set-out. 1999. Disponível em http://hcnet.usp.br/ipq/revista/vol26/n5/artigo(246).htm. Acesso em 20 fev. 2009. GIANINI, R.J. et al. Prática de rastreamento no cenário do Programa Saúde da Família em 18 Sorocaba (SP). Revista Brasileira de educação médica, v. 32, n.1, p.15-22, 2008. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbem/v32n1/03.pdf. Acesso em 20 fev. 2009. GONÇALVES, D.M.; KAPCZINSKI, F. Prevalência de transtornos mentais em indivíduos de uma unidade de referência para Programa Saúde da Família em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Caderno de Saúde Pública, v.24, n.9, p. 2043-2053, set. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v24n9/10.pdf. Acesso em: 20 fev. 2009. GUANAES, C.; JAPUR, M. Grupo de apoio com pacientes psiquiátricos ambulatoriais em contexto institucional: análise do manejo terapêutico. Psicologia: reflexão e crítica, v. 14, n. 1, p. 191-199, 2001a. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prc/v14n1/5218.pdf. Acesso em: 12 mar. 2009. GUANAES, C.; JAPUR, M. Fatores terapêuticos em um grupo de apoio para pacientes psiquiátricos ambulatoriais. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 23, n. 3, p. 134-140, 2001b. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v23n3/a05v23n3.pdf. Acesso em: 20 fev. 2009. GUIMARÃES, F.J.; FERREIRA FILHA, M. O. Repercussões da terapia comunitária no cotidiano de seus participantes. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 8, n. 3, p. 404-414, dez. 2006. Disponível em: http://www.portalbvsenf.eerp.usp.br/pdf/ree/v8n3/v8n3a11.pdf. Acesso em: 10 abr. 2009. HABIGZANG, L.F. et al. Grupoterapia cognitivo-comportamental para meninas vítimas de abuso sexual: descrição de um modelo de intervenção. Psicologia Clínica, v. 18, n. 2, p. 163182, 2006. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/pc/v18n2/a12v18n2.pdf. Acesso em 12 mar. 2009. HUF,G.; LOPES,C.S.; ROSENFELD, S. O uso prolongado de benzodiazepínicos em mulheres de um centro de convivência para idosos. Caderno de Saúde Pública, v.16, n. 2, p. 351362, abril-junho 2000. Disponível em http://www.scielosp.org/pdf/csp/v16n2/2085.pdf. Acesso em 12 mar. 2009. IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativas da população para 1º de julho de 2008. Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2008/POP2008_DOU.pdf. Acesso em: 20 fev. 2009. MACÊDO, V.C.D.; MONTEIRO, A.R.M. Educação e saúde mental na família: experiência com grupos vivenciais. Texto e Contexto Enfermagem, v.15, n. 2, p. 222-230, abr-jun. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v15n2/a04v15n2.pdf. Acesso em: 10 abr 2009. MARAGNO, L. et al. Prevalência de transtornos mentais comuns em populações atendidas pelo Programa Saúde da Família (QUALIS) no município de São Paulo, Brasil. Caderno de Saúde Pública, v. 22, n. 8, p. 1639-1648, ago. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ %0D/csp/v22n8/12.pdf. Acesso em: 20 fev. 2009. MENEGHEL, S. et al. Cotidiano violento- oficinas de promoção em saúde mental em Porto Alegre. Ciência e Saúde Coletiva, v. 5, n. 1, p. 193-203. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v5n1/7090.pdf. Acesso em: 20 fev. 2009. 19 NUNES, M.; JUCÁ, V. J.; VALENTIM, C. P. B. Ações de saúde mental no Programa Saúde da Família: confluências e dissonâncias das práticas com os princípios das reformas psiquiátrica e sanitária. Caderno de Saúde Pública, v. 23, n. 10, p. 2375-2384, out. 2007. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csp/v23n10/12.pdf. Acesso em: 05 mar. 2009. OSORIO, L.C. Grupoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed, 2007.175p. PRESOTTO, R. F. Saúde mental na atenção básica? Uma proposta em construção? 2007. 17 p. Trabalho de conclusão (Curso de aprimoramento profissional em Saúde Mental e Saúde Coletiva). Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2007. Disponível em: http://www.fcm.unicamp.br/grupos/saude_mental/artigos/aprimorandos/2008/Rodrigo_ Fernando_Presotto.pdf. Acesso em: 05 mar. 2009. SOUZA et. al. A saúde mental no Programa Saúde da Família. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 60, n. 4, p. 391-395, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v60n4/a06.pdf. Acesso em: 20 fev. 2009. TENÓRIO, F. A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceitos. História, ciências, saúde- Manguinhos, v.9, n.1, p.25-29, jan.- abr. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v9n1/a03v9n1.pdf. Acesso em: 18 mai. 2005. VICTOR, J. F. et al. Grupo Feliz Idade: cuidado de enfermagem para a promoção da saúde na terceira idade. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 41, n. 4, p. 724-730. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n4/25.pdf. Acesso em: 20 fev. 2009. WHO/UNICEF 1978. Primary Health Care - Report of the International Conference on PHC, Alma-Ata, USSR, 6-12 Sep. 1978. WHO, Genebra. Health-for-All Series no 1. ANEXO A- SELF REPORT QUESTIONNAIRE-20 01- Tem dores de cabeça freqüentes?. 02- Tem falta de apetite?. 03- Dorme mal? 04- Assusta-se com facilidade? 05- Tem tremores de mão? 06- Sente-se nervoso(a), tenso(a) ou preocupado(a) 07- Tem má digestão? 08- Tem dificuldade de pensar com clareza? 09- Tem se sentido triste ultimamente? 10- Tem chorado mais do que de costume? 11- Encontra dificuldades para realizar com satisfação suas atividades diárias? 12- Tem dificuldades para tomar decisões? 13- Tem dificuldades no serviço (seu trabalho é penoso, causa sofrimento)? 14- É incapaz de desempenhar um papel útil em sua vida? 15- Tem perdido o interesse pelas coisas? 16-Você se sente uma pessoa inútil, sem préstimo? 17-Tem tido idéias de acabar com a vida 18- Sente-se cansado(a) o tempo todo? 19- Tem sensações desagradáveis no estômago? 20- Você se cansa com facilidade? 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não 20 A - Total de sim |___||___| 21- Sente que tem alguém que de alguma maneira quer lhe fazer mal? 22- Você é alguém muito mais importante do que a maioria das pessoas pensa? 23- Tem notado alguma interferência ou outro problema estranho c/ seu pensamento? 24- Ouve vozes que não sabe de onde vêm, ou que outras pessoas não podem ouvir? 1- Sim 1- Sim 1- Sim 1- Sim 2- Não 2- Não 2- Não 2- Não B - Total de sim |___||___| TOTAL A + B |___||___|