Superintendência de Atenção Primária Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas 1ª edição 2014 Prefeito Eduardo Paes Secretário Municipal de Saúde Hans Fernando Rocha Dohmann Subsecretária de Gestão Estratégica e Integração da Rede de Saúde Betina Durovni Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção de Saúde Daniel Soranz Superintendente de Atenção Primária em Saúde José Carlos Prado Junior Coordenação Técnica Eliane Moreno Waik Márcia Faria Pereira Márcia dos Santos Gameiro Revisão Técnica Luciana de Oliveira da SIlva Maria de Fátima Gonçalves Enes Fernanda Prudêncio Vânia Cristina Barros Rilza Jorge pio Germana Perissé Gustavo Sérgio Aquino Cláudia Ramos Carol Canedo Colaboração Marcia Lucia Luís Augusto Christiano Marcia Matos Maria Edea Neise Villar Solange Malfacini Coordenação editorial Inaiara Bragante Diagramação Victor Pereira Índice O que é a Carteira de Serviços Conhecendo as Policlínicas Policlínicas Municipais do Município do Rio de Janeiro Características das Policlínicas Equipe Profissional, O Processo de Trabalho, Estrutura da Unidade Sistema de Informação e Sistema de Regulação Organização dos serviços Assistência Farmacêutica Organização para situações de urgência / emergência Situações Especiais Material de Emergência / Lista de medicamentos para Maleta de Emergência Orientações e Fluxos de Encaminhamentos Fluxo para encaminhamento - atenção secundária Câncer de cólo de útero Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical Fluxo para câncer de cólo de útero Câncer de mama Atenção Especializada em Mastologia Fluxo - Câncer de Mama Procedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia Atenção Especializada em Hepatites Virais Procedimentos previstos para os ambulatórios de Hepatites Virais Atenção Especializada em HIV / AIDS Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV / AIDS Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares Fluxograma de Acompanhamento e Tratamento de Induficiência Cardíaca Doença Coronária Fluxograma de Acompanhamento e Tratamento de Induficiência Cardíaca Fluxograma para diagnóstico da Dor Torácica Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana Procedimentos previstos para os serviços de cardiologia Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica Diabetes Critérios de encaminhamento para consulta com o Oftalmologista, Critérios de encaminhamento para consulta com o Nefrologista, Critérios de encaminhamento para consulta com o Cardiologista, Critérios de encaminhamento para consulta com o Pré-natal de alto risco Critérios de encaminhamento para consulta com o Angiologista/Cirurgia Vascular Critérios de encaminhamento para consulta com Terapia Ocupacional Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo Procedimentos previstos para acompanhamento de pacientes com diabetes e outras endocrinopatias pelos serviços especializados Atenção Especializada em Hanseníase Fluxo para Hansen Dermatologia Geral Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica Leishmaniose Tegumentar Americana Esporotricose Pneumonia, Tuberculose, Asma, Rinite Alérgica e DPOC Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento Fluxo Tuberculose Fluxo Asma Fluxo DPOC Geriatria Fluxo Geriatria Atenção Especializada em Saúde da Mulher Critérios para Encaminhamento Indicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal Práticas Integrativas e Complementares Quem encaminhar Por que encaminhar Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia Centro de Especialidade Odontológica - CEO O que encaminhar Para onde encaminhar Fluxo de encaminhamento para os ceo Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais Atenção em Pacientes com Endodontia Atenção em Pacientes com Periodontia Atenção em Pacientes com Estomatologia Atenção em Pacientes com Cirurgia Oral Menor Atenção em Pacientes com Ortodontia Atenção em Pacientes com Prótese Atribuições / competências Outros procedimentos realizados nas Policlínicas Bibliografia O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviço das Policlínicas? É um documento norteador das ações de saúde na atenção secundária (média complexidade) oferecidas à população nas Policlínicas do Município do Rio de Janeiro. O que é média complexidade? A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento. Está inserida na rede de atenção à saúde visando à integralidade das ações de saúde para a população. 1 O que é uma Policlínica? As Policlínicas constituem espaços de cuidado especializado, integrado a rede de atenção a saúde. Atuam como apoio especializado, complementando as ações da Atenção Primária em Saúde. Oferecem consultas especializadas médicas e não médicas, pequenos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, assim como suporte diagnóstico e terapêutico. Além do seu papel assistencial, as Policlínicas devem ser espaço de educação permanente, e referência para as equipes NASF, constituindo o principal suporte especializado para os TEIAS (Territórios Integrados de Atenção à Saúde). Quem deve ler? Todos os profissionais das Unidades solicitantes e executantes, gestores e população. Quem escreveu este guia? Este guia é fruto de um processo coletivo de construção das Coordenações e Gerências da Superintendência de Atenção Primária (SAP), Coordenações de Áreas Programáticas, direções e especialistas das Policlínicas da Secretaria Municipal de Saúde. 1. Brasil, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de média e alta complexidade no SUS/ conselho Nacional de Secretarios de Saúde- Brasilia: CONASS, 20007.248 p. (Coleção Progestores – Para entender a Gestão do SUS,9) Carteira de Serviços 7 O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Organização dos serviços Policlínica Instituto Prestadores Hospital CAPS APS Maternidade UPA Ambulatório geral especializado 8 Reabilitação Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Conhecendo as Policlínicas CAP NOME DA Unidade SIGLA 1.0 Policlínica ANTÔNIO RIBEIRO NETTO 2.2 Policlínica HELIO PELEGRINO 3.1 Policlínica NEWTON ALVES CARDOSO PNAC RUA DOUTOR ANTONIO MONTEIRO Nº 191 - ILHA DO GOVERNADOR 3.1 Policlínica JOSÉ PARANHOS FONTENELE PJPF RUA LEOPOLDINA REGO Nº 700 - PENHA 3.2 Policlínica RODOLPHO ROCCO PRR ESTRADA ADHEMAR BEBIANO Nº 339- DEL CASTILHO 4.0 Policlínica NEWTON BETHLEN PNB RUA BARÃO Nº 259- PÇA SECA- JACAREPAGUÁ 5.1 Policlínica MANOEL GUILHERME DA SILVEIRA FILHO 5.2 Policlínica CARLOS ALBERTO NASCIMENTO PCAN PRAÇA MAJOR VIEIRA DE MELO S/ Nº - CAMPO GRANDE 5.3 Policlínica LINCOLN DE FREITAS FILHO PLFF RUA ALVARO ALBERTO Nº 601 – SANTA CRUZ Carteira de Serviços PARN ENDEREÇO PHP PMGSF AVENIDA TREZE DE MAIO Nº 23 - CENTRO RUA DO MATOSO Nº 96 – PRAÇA DA BANDEIRA AVENIDA RIBEIRO DANTAS Nº 571- BANGU 9 O que é a Carteira de Serviços? 10 Atenção Secundária - Policlínicas Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas SERVIÇOS E ESPECIALIDADES PARN PHP Acupuntura X X Alergologia X Angiologia X Cardiologia X PJPF PRR PNB PMGS X X X X X X X X X X X X X Centro Especializado em Reabilitação (CER) Coleta de Patologia Clínica X Curativos Complexos Dermatologia X PLFF X X X Cardiotocografia Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) PCAN X X Audiometria PNAC X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Dermatologia Cirúrgica Dopplerfluxometria Obstétrica Ecocardiograma X X X X X Eletrocardiograma X X X X X X X X X Endocrinologia X X X X X X X X X X X X X Ergometria Farmácia Fisiatria Carteira de Serviços X X X X X X 11 O que é a Carteira de Serviços? SERVIÇOS E ESPECIALIDADES Atenção Secundária - Policlínicas PARN PHP Fisioterapia PNAC PJPF X Fonoaudiologia X X Gastroenterologia X X X PRR X Homeopatia X X Infectologia X X Mastologia X Nefrologia X Neurologia X Nutrição X Odontologia Oftalmologia X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Ortopedia X X Otorrinolaringologia X X X Pé Diabético (Referência NASF) X X X X Patologia Cervical CAF X X X X X X X X X Perfil Biofísico Fetal X X X Pneumologia 12 X X X X X Pneumologia Asma Adulto PLFF X X X PCAN X X X X Pequenas Cirurgias PMGS X Geriatria (Idoso Frágil) Hepatologia- Hepatites Virais PNB X X X X X X X X X Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas SERVIÇOS E ESPECIALIDADES Pneumologia Asma Infantil PARN PHP PNAC PJPF X PRR PNB X PMGS PCAN X PLFF X Pólo de Raiva X X Prevenção de Incapacidades (hanseníase e diabetes) X X Pré-Natal de Risco X X X Psicologia X X X X X X X X X Psiquiatria X X X X X X X X X Radiologia X X X X X X X X X Reflexologia Reumatologia X Serviço de Vigilância em Saúde Serviço Social X X Terapia Ocupacional X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Testagem Rápida Hepatites B e C X X X X X X X Testagem Rápida HIV X X X X X X X Testagem Rápida Sífilis X X X X X X X X X X Urologia X X Vacinação X X Teste da Orelhinha Ultrassonografia X X X X X Ultrassonografia (Pré-Natal de Risco) Carteira de Serviços X X X X X X X X X X X 13 O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Características das Policlínicas Equipe Profissional • As Policlínicas deverão possuir pelo menos 06 (seis) especialidades médicas e pelo menos 03 (três) especialidades não médicas, dentre elas odontologia (CEO - Centro de Especialidades Odontológicas), nutrição, assistência social, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional além das obrigatórias enfermagem e farmácia. O Processo de Trabalho • Os processos de trabalho devem ser organizados de forma a haver integração, participação e senso de responsabilização de todos os profissionais. As Unidades especializadas da Atenção Secundária são responsáveis pelo atendimento de pacientes agendados via SISREG, referenciados pela Atenção Primária. • Após o atendimento, contra referenciar os usuários utilizando formulário próprio, com orientações, exames solicitados e plano terapêutico em consonância com as melhores evidências científicas e atendendo suas necessidades de saúde, atuando assim de forma contínua, compartilhando com a Atenção Primária a integralidade do cuidado. Esta orientação se aplica para atendimentos realizados pelas especialidades médicas e não médicas. • Além das ações assistenciais a criação de vínculo com a Atenção Primária em Saúde se dará através de suporte às equipes NASF e na atuação das Policlínicas como locus de educação permanente. • A sala de curativos, farmácia, administração de medicação, aferição de dados vitais, recepção e marcação de procedimentos/consultas (Núcleo Interno de Regulação-NIR) deverão estar disponíveis durante todo o período de funcionamento da Policlínica • A sala de vacinas (onde houver) funcionará durante todo o período de atendimento da Unidade. Estrutura da Unidade • As Unidades deverão ter ambiente compatível com o bem estar dos usuários e da equipe, com instalações físicas e equipamentos adequados e em quantidade suficiente para o bom funcionamento de todos os serviços. Ter programação visual que facilite o trânsito e orientação dos usuários e estar adaptada, permitindo acessibilidade à circulação dos usuários e acompanhantes. • As Policlínicas deverão facilitar ao usuário o registro de suas sugestões, criticas ou reclamações disponibilizando livro, caixa de sugestões e outros. Os contatos da ouvidoria devem ser afixados nos quadros de avisos. 14 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços? Sistema de Informação • As Policlínicas deverão contar com suporte de informática compatível com a transmissão de dados via banda larga. • Os sistemas de informação disponíveis deverão ser alimentados regularmente. • As Unidades deverão manter CNES e FPO (Ficha de Programação Orçamentária) atualizados. Sistema de Regulação • As Unidades de Atenção Especializada deverão oferecer a totalidade das vagas de suas especialidades ao Sistema de RegulaçãoSISREG. • As Unidades de Atenção Especializada serão fundamentalmente executoras de procedimentos de média complexidade (Policlínicas) e de média e alta complexidade (hospitais e institutos). • As Policlínicas são responsáveis pela confecção e gerenciamento de suas agendas no SISREG. • As Policlínicas devem acessar o Sistema de Regulação-SISREG e contar com médico regulador que será o responsável técnico (RT) pelas ações de regulação e demais atividades relativas ao gerenciamento e avaliação dos encaminhamentos. • As Unidades da Atenção Primária de Saúde (solicitantes) deverão encaminhar os seus usuários via SISREG com todos os exames complementares (laboratoriais e de imagem) pertinentes, bem como descrição do agravo que motivou a solicitação ao especialista, no intuito de agilizar e qualificar os processos necessários para assegurar a resolutividade das ações de saúde. As Policlínicas deverão utilizar o www.subpav.org/notificareg para informar as não conformidades dos encaminhamentos. • O RT deverá seguir as normas e competências previstas na Carteira de Serviços de Regulação. Caberá ao RT da atenção secundária avaliar a adequação dos encaminhamentos feitos pela APS, produzindo relatório mensal das inadequações e do absenteísmo. • O procedimento só será computado como realizado após ser confirmada no SISREG, evitando registro indevido de absenteísmo. • Caso não seja possível realizar o atendimento, cabe à Unidade executante reagendar e atender o paciente. • Visando a redução do absenteísmo é recomendável que as Unidades executantes confirmem com o paciente agendado a sua consulta e/ou exame • Cabe às Policlínicas o agendamento das consultas de retorno na própria Unidade, quando necessária à continuidade do cuidado. Não encaminhar o paciente para a Atenção Primária para agendamento nestas situações. • Os casos de dúvida ou dificuldade devem ser reportados à SUBPAV-REG por telefone ou e-mail que deverá estar afixado no NIR e na sala da direção da Unidade. Carteira de Serviços 15 O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Organização do Serviço • Possuir Regimento Interno da Unidade (revisão bianual) • Estabelecer Plano de Acolhimento segundo as diretrizes de humanização do Ministério da Saúde. • Estabelecer fluxo interno de recepção, abertura de prontuário, encaminhamento aos diversos setores, agendamento de retorno e/ou contrareferencia do usuário; • As Policlínicas devem receber em suas clínicas especializadas, pacientes referenciados pelas Unidades de Atenção Primária. Não deve ocorrer absorção por demanda espontânea para atendimento especializado. • Os agendamentos deverão ocorrer com hora marcada, respeitando-se o tempo preconizado para cada procedimento. • Os retornos agendados deverão respeitar os protocolos preconizados. Sempre que houver necessidade de consulta de retorno, o usuário deverá sair da Unidade com o agendamento em mãos. Estes agendamentos deverão ser realizados no SISREG e não em agendas paralelas • A absorção de pacientes se dará para elaboração de parecer, acompanhamento sistemático e realização de procedimentos diagnósticos ou cirúrgicos. • Os encaminhamentos inadequados deverão ser reportados ao RT da Unidade para que sejam inseridos no www.subpav.org/notificareg • As Unidades de Atenção Especializadas são responsáveis pela remarcação dos pacientes que, por qualquer circunstância que ocorra na Unidade, não puderem ser atendidos na data programada. • Todos os usuários devem ter Planos Terapêuticos/Diagnóstico anotados em prontuário. • Atender a demanda espontânea nos casos excepcionais em que o paciente procure a Policlínica com alguma sintomatologia que requeira atendimento imediato. (ver Organização para situações de urgência e emergência) • O profissional médico emitirá atestado médico sempre que prestar assistência e houver a necessidade do documento. (atestado para afastamento do trabalho; atestado para certificar condições de saúde ou de doença; atestado para perícia médica; atestado para prática de atividade física). • A emissão do atestado de óbito é obrigatória desde que o profissional médico tenha prestado assistência ao paciente e que não haja suspeita de causas externas. O formulário para atestado de óbito deve estar disponível a todas as Policlínicas. • As Policlínicas deverão promover ações coletivas como grupos, oficinas, salas de espera, vídeos e outros, a fim de transmitir informações, orientar o autocuidado, reduzir agravos . • Qualificar as equipes NASF da sua área programática de saúde. • Atuar como espaço de capacitação e treinamento para profissionais da Atenção Primária em Saúde. 16 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços? Assistência farmacêutica • Dispensar medicamentos em local próprio com depósito exclusivo da farmácia, mediante apresentação de receita; • As Policlínicas dispensarão toda a relação de medicamentos disposta no REMUME (Relação Municipal de Medicamentos); • Apresentar um plano de uso racional de medicamentos em conformidade com as diretrizes municipal e nacional e previsão de consumo; • Possuir geladeira adequada para o acondicionamento de insulina e profissionais treinados para orientação e acondicionamento; • Possuir um farmacêutico responsável para o devido controle no armazenamento da medicação e organização do fluxo de distribuição da medicação controlada; • Organizar o fluxo de distribuição da medicação controlada em conjunto com a assistência farmacêutica da Coordenação de Área Programática- CAP. • Dispor de receituário azul e receituário especial, • Orientar o paciente sobre locais e fluxos para dispensação de medicamentos fora da REMUME, • Comunicar ao responsável pela assistência farmacêutica da CAP qualquer reação adversa a medicamentos; • Observar a validade da receita comum determinada pelo médico. A medicação de uso contínuo, sem especificação da validade de receita simples, terá validade para dispensação até 12 meses para anticoncepcionais e 6 meses para demais medicamentos. No campo “quantidade” informar que o medicamento é de “USO CONTÍNUO”. Nenhum anti-inflamatório, analgésico, antitérmico, antibiótico deve ser considerado como uso contínuo. Organização para situações de urgência/emergência • As Policlínicas deverão estar preparadas para lidar com as eventuais situações de urgência/emergência para o atendimento imediato do paciente. • Os profissionais que atenderem ao caso devem anotar o relato em prontuário ou em Ficha de Pronto Atendimento. • Havendo necessidade de remoção, acessar a Plataforma de Solicitação de Ambulâncias através do link www.subpav.org/ambulancias • Até a remoção todas as medidas de estabilização clínica/ hemodinâmica necessárias devem ser assumidas. Material de Emergência • Todas as Policlínicas devem dispor de material para emergência, com itens e medicamentos padronizados pelo protocolo municipal de atendimento a urgência e emergência: • 1 torpedo de oxigênio com máscara e cateterMaleta plástica de emergência contendo: Carteira de Serviços 17 O que é a Carteira de Serviços? A) Atenção Secundária - Policlínicas Lista de medicamentos para a Maleta de Emergência Medicamento Apresentação Via de administração Quantidade Indicação AAS 100mg 10 Comprimido VO 10 Angina, IAM Adrenalina (epinefrina) 1:1.000 Ampola IV, IM 3 Anafilaxia, broncoespasmo, parada cardiorrespiratória (PCR) Água destilada Frasco IV, IM 5 Diluente Anestésico (lidocaína 1%) Frasco 1 Anestesia, arritmias Captopril 25mg Comprimido VO 10 Crise hipertensiva Colírio anestésico Frasco Tópico 1 Remoção corpo estranho Diazepam Frasco-ampola IV 1 Sedação, crise convulsiva, agitação psicomotora, crise abstinência Diazepam 10 mg Comprimido VO 5 Sedação, ansiedade, agitação psicomotora, crise abstinência Diclofenaco de sódio 25 mg/ml solução injetável Ampola IM 3 Cólica biliar, renal,rauma musculoesqueléico Dipirona 500mg/ml solução injetável Ampola IV, IM 5 Febre, dor Dipirona gotas Frasco VO 1 Febre, dor Fenoterol gotas Frasco Inalação 1 Broncoespasmo Salbutamol 100 mcg spray Frasco Inalação 1 Broncoespasmo Furosemida 10 mg/ml solução injetável Ampola IV 3 Crise hipertensiva Glicose solução injetável hipertônica 50% Ampola IV 3 Hipoglicemia Haloperidol Ampola IV,IM 1 Agitação psicomotora 18 Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Medicamento Apresentação Via de administração Quantidade Indicação Hioscina 20 mg/ml solução injetável Ampola IV 3 Dor abdominal Brometo de Ipratrópio 0,02/ dose aerosol Frasco Inalação 1 Broncoespasmo Isossorbida (isordil) Comprimido SL 5 Angina, edema agudo pulmão (EAP) Cloridrato de Lidocaína 20mg/g geléia 2% Tubo Tópico 3 Anestesia mucosas, sonda uretral Succinato Sódico de Metilprednisolona 500mg injetável pó liofílico Frasco IV 2 Broncoespasmo, anafilaxia Cloridrato de Metoclopramida 5mg/ml solução injetável Ampola IM, IV 5 Náuseas, vômitos Prednisona 5mg Comprimido VO 3 Broncoespasmo Cetoprofeno 100mg Ampola IM 3 Dor, antinflamatório Cloridrato de Prometazina 25mg Comprimido VO 3 Crise alérgica, agitação psicomotora Cloridrato de Prometazina 25mg/ml Ampola IM 3 Crise alérgica, agitação psicomotora Solução Salina Isotônica 0,9% 250ml Frasco IV 2 Hipovolemia, hipotensão, hiponatremia Glicose Solução Injetável Isotônica 5% 100ml Frasco IV 2 Diluente, hipoglicemia Terbutalina solução injetável 0,5mg/ml Frasco SC 2 Broncoespasmo Carteira de Serviços 19 O que é a Carteira de Serviços? B) Atenção Secundária - Policlínicas Lista de equipamentos para a Maleta de Emergência ITEM QUANTIDADE INDICAÇÂO Abocath vários calibres (no 16, 18 e 20) 5 Acesso venoso Adaptadores para cânulas venosas (incluindo torneira de 3 vias) 5 Adaptar a cânula venosa ao equipo Agulhas 13x3 10 Agulhas 25x6 10 Ambu transparente de silicone, com válvula, para adulto (500 ou 750ml) 1 PCR, ventilação Ambu transparente de silicone, com válvula, para crianças (250ml) 1 PCR, ventilação Atadura de crepe 5 Cânulas venosas butterfly (nos 16, 18, 20 e 22) Catéter de aspiração 1 Catéter nasal calibroso 3 Cotonete esterilizado 10 Esfigmomanômetro 1 Esparadrapo 1 Curativos, fixação Esparadrapo Micropore 1 Curativos, fixação Estetoscópio 1 Fios de sutura (nos 4, 5 e 6) 3 Fitas exame de urina 5 Fitas reativas para glicemia (cx) 1 Frasco álcool gel 1 Frasco povidine (PVPI) 1 20 Corpo estranho ocular Glicemia capilar Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas ITEM QUANTIDADE INDICAÇÂO Gazes (pacote) 5 Curativos Glicosímetro 1 Glicemia capilar Kit de curativos 1 Kit de sutura 1 Lâminas de bisturis (nos 11 e 15) 3 Lancetas 10 Glicemia capilar Máscara transparente de silicone adulto 1 PCR, ventilação Máscara transparente de silicone pediátrico 1 PCR, ventilação Óculos de proteção de acrílico 1 Otoscópio com espéculos adultos e infantis 1 Par de luva de procedimento (P e M) 3 Seringas 10ml 5 Seringas 5ml 5 Sonda uretral 1 Sonda vesical 1 Carteira de Serviços Sutura 21 O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Orientações e Fluxos de Encaminhamento Esta carteira procura, além de fornecer orientações sobre o atendimento nas diversas especialidades das Policlínicas, orientar os profissionais quanto ao fluxo dos usuários oriundos da Atenção Primária para os níveis secundários e terciários. Encontram-se descritas a seguir orientações quanto aos fluxos a serem seguidos ao referenciar pacientes para especialidades/procedimentos ligadas aos agravos de maior prevalência e/ou prioritários em saúde pública. Também estão descritas ações orientadas pelas Gerências Técnicas da Coordenação de Linhas de Cuidados e pela Coordenação de Saúde Bucal no que compete aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOS). Os procedimentos realizados pelas Policlínicas nestas especialidades encontram-se descritos nas tabelas que seguem as orientações. No final desta carteira, são apresentadas tabelas com os demais procedimentos previstos para as Policlínicas considerando-se as especialidades/serviços não contemplados anteriormente. 22 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços? Fluxo para Encaminhamento - Atenção Secundária ALTA AMBULATORIAL CONSULTA Paciente avaliado na Atenção Primária. Paciente retorna à Unidade de Atenção Primária de origem com documento de contrarreferência preenchido pelo especialista contendo todas as orientações necessárias. SEM ALTA AMBULATORIAL Encaminhamento médico com documento de referência e contrarreferência preenchido. AGENDAMENTO DA CONSULTA Unidade via SISREG RJ faz o agendamento e emite guia com data e local da consulta. Paciente é reagendado na Unidade secundária até resolução do caso. Mantendo seu acompanhamento compartilhado com sua UAPS de origem. Paciente recebe atendimento e realiza tratamento necessário até obter condições de alta ambulatorial ou orientação de tratamento específico. Paciente recebe seu plano terapêutico e é encaminhado a UAPS de origem com a contra referencia. COMPARECIMENTO NA CONSULTA Paciente se apresenta no local da consulta agendada. Carteira de Serviços 23 Câncer de cólo do útero Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de cólo do útero OBJETIVOS DA DETECÇÃO PRECOCE Reduzir a incidência e mortalidade por câncer colo do útero por meio do rastreamento e do diagnóstico precoce. O rastreamento deve ser realizado na Unidade primária seguindo O PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO – (diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero- MS/INCA/2011/CAP-29-MS2010) 24 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de cólo do útero Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical Público Alvo • Mulheres com os seguintes resultados de exames citopatológicos do colo uterino — Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL ) — Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) não podendo afastar microinvasão, — Atipias escamosas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H) — Atipias glandulares de significado indeterminado (AGC), — Atipias de origem indefinida, — Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL), atipias escamosas de significado indeterminado possivelmente não neoplásico (ASC-US) persistentes, — Carcinomas, adenocarcinomas e outras neoplasias. • Mulheres que concluíram o tratamento oncológico e receberam alta da Unidade terciária. Atenção As mulheres imunossuprimidas deverão ser encaminhadas ao polo no primeiro resultado citopatológico alterado independente do diagnóstico. Como encaminhar? O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar os achados clínicos, informações sobre tratamentos prévios e últimos exames citopatológicos do colo uterino. O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento: Consulta em ginecologia - patologia cervical Carteira de Serviços 25 Câncer de cólo do útero Atenção Secundária - Policlínicas Por que encaminhar? Para confirmação diagnóstica, tratamento das lesões precursoras do câncer de colo uterino e seguimento após conclusão de tratamento oncológico, segundo as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero (INCA. MS, 2011). Para onde encaminhar? Ambulatórios de Patologia Cervical com vagas disponibilizadas no SISREG. Atenção 1) As Unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específicas de citopatologia e histopatologia do colo uterino padronizadas pelo Ministério da Saúde. 2) Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia do colo uterino e os Pólos de Patologia Cervical devem utilizar o SISCOLO (Sistema de Informação de Controle do Câncer do Colo do Útero) ou o SISCAN, para análise dos dados sobre a população examinada, resultados dos exames , seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços. 26 Carteira de Serviços Câncer de cólo do útero Atenção Secundária - Policlínicas Fluxo para câncer de colo do útero Atenção Primária à Saúde Consulta c/ coleta citopatológico nas mulheres de 25 a 64 anos Negativo / Inflamatório ASC-US, LSIL persistentes Rotina 3/3 anos após 2 citologias anuais consecutivas HSIL, HSIL não podendo excluir invasão, ASC-H, atipias glandulares, atipias de origem indefinida, carcinoma, adenocarcinima Colposcopia, biopsia, EZT, conização do colo do útero Seguimento Diagnóstico histológico de NIC I e alterações pelo HPV / Diagnóstico Histológico de Lesões precursoras do câncer de cólo do útero Diagnóstico Histológico de câncer de cólo do útero Não Controle citológico em 6 meses (2x) + Carteira de Serviços Tratamento oncológico (Cirurgia, Radioterapia e quimioterapia) Pólo de Patologia Cervical Negativa - Atenção Terciária Atenção Secundária Paciente liberada - Controle cito e colposcópico segundo as Diretrizes Brasileiras para o Raestreamento do Câncer de colo uterino Sim 27 Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de cólo do útero Ação Atenção Especializada em Ginecologia Patologia Cervical 28 Código Procedimento Procedimento Descrição 03.01.01.007-2 Consulta médica em atenção especializada Consulta com ginecologista capacitado em patologia do trato genital inferior e em colposcopia 02.11.04.002-9 Colposcopia Exame que objetiva avaliar a mucosa do colo do útero e vagina e o tecido conjuntivo subjacente 02.01.01.066-6 Biopsia do Colo Uterino Exerese de fragmento do colo 02.01.01.050-0 Biopsia de vagina Exerese de fragmento de vagina 02.01.02.003-3 Coleta de material p/ exame citopatológico de colo uterino Coleta de material da região ectocervice e endocervical do colo uterino segundo as recomendações do MS 04.09.06.008-9 Exerese da Zona de Tratamento eletro Transformação do Colo cirúrgico excisional do Uterino (EZT) colo uterino realizado ambulatorialmente quando se define a totalidade da lesão OBS Suas indicações estão definidas nas Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer de colo do útero (MS, INCA,2011) Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de Mama Câncer de mama Objetivos da detecção precoce Reduzir mortalidade por câncer de mama por meio do rastreamento e diagnóstico precoce. O rastreamento deve ser realizado na Unidade primária seguindo O PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE MAMA – (Documento de consenso INCA/MS 2004, CAP 29 MS 2010) OBS: O exame clínico das mamas deve ser considerado uma etapa do exame ginecológico, mesmo na ausência de queixa direcionada à mama. A ocorrência de alteração ao exame clínico impõe a investigação por método de imagem prioritariamente com mamografia. Sendo a ultrassonografia complementar à mamografia, com exceção para as mulheres jovens (abaixo de 35 anos) (MS, INCA,2004) Carteira de Serviços 29 Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de Mama Atenção Especializada em Mastologia No município do Rio de Janeiro existem referências para Atenção Especializada em mastologia a nível ambulatórial (Policlínicas) e hopitalar. Público Alvo • Mulheres com achados clínicos e/ou de imagem suspeitos de malignidade (BI-RADS 4 e BI-RADS 5)*. • Mulheres portadoras de lesão benigna com indicação de tratamento cirúrgico. • Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3. • Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0. • Casos duvidosos, nos quais o médico assistente julgue oportuna a avaliação pelo especialista. Obs: Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3 devem permanecer em acompanhamento por três anos, com repetição do exame a cada seis meses no primeiro ano e anual nos dois anos seguintes. Devem ser acompanhadas pelo especialista, preferencialmente na Unidade de atenção secundária. Uma vez confirmada a estabilidade da lesão, as mulheres deverão retornar para a Unidade de atenção primária, e seguir o acompanhamento de acordo com a faixa etária. Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0 devem ser avaliadas pelo especialista, retornando para a Unidade de atenção primária se descartada possibilidade de malignidade. * Achados clínicos suspeitos de malignidade • Nódulo palpável, especialmente os endurecidos, indolores e irregulares. • Descarga papilar espontânea, unilateral, especialmente as avermelhadas (sanguinolentas), e as aquosas e incolores (“água de rocha”). • Prurido no complexo areolopapilar, com eritema, erosões, e/ou úlceras persistente. • Retração e abaulamentos cutâneos, retração ou desvio no mamilo. • Linfonodos axilares palpáveis. 30 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de Mama Como encaminhar? Através do do impresso SMS003a – Encaminhamento- APS para AT- secundária ( referência e contra-referência) / Encaminhamento do usuário (referência e contra-referência, disponível no site da subpav, onde deverão constar os achados clínicos, os resultados de exames de imagem, de exames citológicos (principalmente nos casos de descarga papilar) e de tratamentos prévios. O agendamento em referências especializadas em mastologia é realizado via SISREG nos seguintes procedimentos: Consulta em mastologia geral (referência especializada em mastologia ambulatorial - Policlínicas) Consulta em ginecologia mastologia (referência especializada em mastologia - Hospitalar) Consulta em mastologia oncológica (referência especializada em mastologia oncológica - Hospitalar) Consulta em mastologia lesão impalpável (referência especializada em mastologia para lesão impalpável - Hospitalar) Por que encaminhar? Para confirmação diagnóstica dos casos suspeitos de câncer de mama de acordo com o Documento de consenso (INCA/MS, 2004) e tratamento cirúrgico de lesões benignas mamárias. Para onde encaminhar? Referências especializadas em mastologia, com disponibilização de vagas no SISREG, de acordo com o perfil de cada serviço: • Para avaliação pelo especialista e confirmação diagnóstica de lesão palpável por punção, utilizar a opção “Consulta em mastologia geral”. • Utilizar a opção “Consulta em ginecologia mastologia” preferencialmente para mulheres portadoras de alterações mamárias benignas com indicação cirúrgica ou lesão palpável com indicação de ressecção cirúrgica para confirmação diagnóstica. • A opção “Consulta em mastologia lesão impalpável” deve ser utilizada para mulheres com mamografia BI-RADS 4 ou 5 sem lesão palpável. • A opção “Consulta em mastologia oncológica” deve ser utilizada para mulheres com lesão palpável e diagnóstico histopatológico de câncer. Carteira de Serviços 31 Câncer de Mama Atenção Secundária - Policlínicas Formulários padronizados pelo Ministério da Saúde As Unidades de atenção primária, secundária e terciária devem utilizar as requisições específicas de mamografia, citopatologia e histopatologia de mama padronizadas pelo Ministério da Saúde. Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia da mama e os Pólos de Diagnóstico Mamário devem utilizar o SISMAMA (Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama) ou o SISCAN, para análise dos dados sobre a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados, qualidades dos serviços. As requisições de mamografia, citologia de mama e histopatologia de mama pré-definidas pelo Ministério da Saúde e disponibilizadas on line são: • Formulário de requisição do exame de mamografia (SISCAN). • Formulário de requisição do exame citopatológico de mama (SISCAN). • Formulário de requisição do exame histopatológico de mama (SISCAN). 32 Carteira de Serviços Câncer de Mama Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária Atenção Primária à Saúde consulta com exame clínico das mamas - ECM Referência especializada em Mastologia libera Tratamento oncológico (Cirurgia, Radioteriapia e quimioterapia) ECM alterado 35 anos ou mais Suspeita de Câncer Suspeita de Câncer Risco habitual 50 a 69 anos ECM e MMG trienal Lesão palpável indicação cirúrgica Risco elevado ECM e MMG anual imagem conforme idade ECM anual 1 tratamento cirurgico de lesão benígna PAAF / PAG guiada por RAIO-X Expressão ao US PAAF / PAG guiada por USG rotina conforme idade resultado histo / citopatológico 2 Confirmada Malignidade provável indicação cirúrgica 3 0 Tratamento concluído PAAF / PAG MMG 40 a 49 anos Classificação BI-RADS Atenção Terciária Ausência de Malignidade Dúvida de Malignidade Confirmada Malignidade Biópsia cirúrgica / Excisão da Lesão 4e5 Ausência de Malignidade rotina conforme idade ou Seguimento pós tratamento conforme protocolo Carteira de Serviços 33 Atenção Secundária - Policlínicas Câncer de Mama Procedimentos previstos para as referencias especializadas em mastologia Ação Código Procedimento Procedimento Consulta realizada por ginecologista capacitado ou mastologista Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) A PAAF - procedimento ambulatorial, de baixo custo, de fácil execução e raramente apresenta complicações, Permite o diagnóstico citológico das lesões císticas. Esse procedimento dispensa o uso de anestesia. Punção por Agulha Grossa (PAG) A PAG ou core biopsy - Procedimento ambulatorial, realizado sob anestesia local, que fornece material para diagnóstico histopatológico (por congelação, quando disponível), permitindo inclusive a dosagem de receptores hormonais. 02.01.01.054-2 PAG guiada por USG Biopsia percutanea orientada por tomografia computadorizada / ultrassonografia / ressonancia magnetica / raio x 02.05.02.011-9 USG mamária 03.01.01.007.2 02.01.01.058-5 Atendimento em referências especializadas em mastologia 02.01.01.060-7 34 Descrição Consulta médica na Atenção Especializada OBS Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Hepatites Virais Atenção Especializada em Hepatites Virais Objetivo Iniciar tratamento e/ou monitoramento aos portadores de hepatites crônicas precocemente, evitando formas graves da doença, decorrentes da cronificação, como cirrose hepática e hepatocarcinoma. A detecção de casos novos deve ser realizada pelas Unidades primárias através da realização de testes rápidos (hepatites B e C), solicitação de sorologia (hepatites B e C) e biologia molecular (hepatite C). Quem deverá ser encaminhado? • Todos os casos de Hepatite B e C crônicos confirmados pela Atenção Primária para tratamento e/ ou monitoramento especializado, conforme critérios estabelecidos. Como encaminhar? • Os casos de hepatite B e C crônicos devem ser agendados no SISREG • Nos casos de hepatite B crônica é necessário existir pelo menos um exame que comprove a presença do vírus – HBsAg reagente e/ou HbeAg reagente. É importante incluir na solicitação, os resultados de pelo menos um destes exames. • Nos casos de hepatite C crônica é necessária a confirmação da presença do vírus por pelo menos um exame de biologia molecular (PCR qualitativo, PCR quantitativo ou carga viral e/ou genotipagem). Sem um exame confirmatório não será possível o agendamento. Por que encaminhar? O atendimento especializado é responsável pela definição da necessidade do tratamento, incluindo manejo clínico de pacientes. Carteira de Serviços 35 Atenção Especializada em Hepatites Virais Atenção Secundária - Policlínicas OBS: A Unidade de Atenção Primária deverá realizar acompanhamento conjunto aos pacientes assistidos nos serviços especializados. Para onde encaminhar? Para as Policlínicas e ambulatórios (rede hospitalar) que possuem atendimento especializado em hepatites virais crônicas com vagas disponíveis no SISREG. Critérios para Encaminhamento: • Pacientes com diagnóstico de hepatite B e C que não necessite de avaliação imediata, que não constitua quadro agudo, como: • Assintomático; • Oligossintomático; • Presença de cirrose compensada • Coinfecção com vírus HIV • Neoplasia hepática (apenas para rede hospitalar) ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG AMBULATORIA • Situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA, Centros de Emergência Regional (CER) ou emergência hospitalar, necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar, como: • Sangramento de varizes de esôfago ou outras hemorragias; • Sinais de encefalopatia hepática; • Ascite acompanhada de febre; • Anemia grave; 36 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Hepatites Virais Casos Agudos: Casos agudos de hepatite B (com anti-HbcIgM reagente), ou de hepatite C, bem como quaisquer casos agudos com suspeita de hepatite viral. Devem ser encaminhados imediatamente por Guia de Referência e Contra–Referência ao Ambulatório de Hepatites Virais da Fiocruz, pavilhão 108, diariamente das 8:00 às 11:00h, para Dra. Lia Laura Lewis Ximenez. Enviar exames e história clínica. Atenção Especializada em Mastologia Ação Atenção Especializada em Hepatites Virais Crônicas Carteira de Serviços Código Procedimento 03.01.01.007-2 Procedimento Consulta médica em Atenção Especializada Descrição Obs Consulta médica em hepatites virais, para tratamento e monitoramento de casos confirmados e encaminhados pela atenção primária através do SISREG ao serviço especializado. 37 Atenção Especializada em HIV / AIDS Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em HIV/AIDS Objetivo Assistir pacientes portadores de HIV/AIDS com encaminhamento oportuno da Atenção Primária ao serviço especializado para acompanhamento e/ou tratamento, na vigência de critérios estabelecidos para o tratamento antirretroviral segundo fluxograma para o acompanhamento de pessoas com HIV/AIDS na rede de Atenção Primária à Saúde. Quem deverá ser encaminhado? Todos os casos de HIV/AIDS que necessitam iniciar, acompanhar ou alterar tratamento antirretroviral e que necessitam de Atenção Especializada. Como encaminhar? O encaminhamento ocorre por agendamento eletrônico via SISREG, de acordo com as referências de cada Coordenação de Área Programática ou para a Unidade de desejo do paciente. Por que encaminhar? Porque o atendimento especializado é responsável por iniciar tratamento e realizar acompanhamento, diminuindo a morbidade e a mortalidade, melhorando a qualidade e a expectativa de vida dos portadores de HIV/AIDS. OBS: A Unidade de Atenção Primária deverá realizar acompanhamento conjunto dos pacientes assistidos nos serviços especializados. Para onde encaminhar? Para as Policlínicas e ambulatórios (rede hospitalar) que possuem atendimento especializado em HIV/AIDS com vagas disponíveis no SISREG. 38 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em HIV / AIDS Critérios para Encaminhamento: São critérios que envolvem o início de terapia antirretroviral (TARV) Início OBRIGATÓRIO: • Contagem de LT-CD4+ menor ou igual a 500 células/mm³ • Gestantes • Sintomáticos (doenças definidoras AIDS) É RECOMENDADO para: • Pacientes coinfectados pelo vírus da hepatite B • Idade > 55 anos • Carga Viral > 100.00 É CONSIDERADO para: • Neoplasias não definidoras AIDS • Alto risco de doença cardiovascular É OFERECIDO para: • Casais sorodiscordantes ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG: Casos agudos e manifestações de imunodeficiência avançada, que necessitam de atendimento imediato, devem ser encaminhados às UPAS ou emergências hospitalares. Carteira de Serviços 39 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em HIV / AIDS Ação Atenção Especializada em HIV/AIDS Código Procedimento 0701358 Procedimento Descrição OBS Consulta em Consulta médica de infectologia – HIV/AIDS referência a pacientes portadores de HIV/ AIDS que necessitem iniciar tratamento, encaminhados via SISREG pela atenção primária. Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV/AIDS Observação: O procedimento abaixo não é realizado nas Policlínicas, mas poderá ser necessário durante o tratamento. Aqui relacionado para orientação quanto ao encaminhamento. O agendamento é realizado via SISREG. Ação Atenção Especializada em HIV/AIDS 40 Código Procedimento 0208010025 Procedimento Preenchimento facial com polimetilmetacrilato em pacientes com lipoatrofia Descrição Procedimento indicado para pacientes que apresentam necessidade de correção a lipoatrofia decorrente do uso de terapia antirretroviral. OBS Realizado em ambiente hospitalar Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares Introdução No Brasil, as doenças cardiovasculares, o câncer, as causas externas e o diabetes representam 55,2% do total de causas de óbito, sendo que as doenças cardiovasculares respondem por 31% do total de mortes. Como deverá ser encaminhado? O paciente deverá se encaminhado ao centro de referência secundário ou terciário para emissão de parecer do especialista através de agendamento de consulta via SISREG. Após avaliação do especialista, o paciente retornará a Unidade de origem munido do laudo médico do especialista constando diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico. Quem deverá ser encaminhado? • Pacientes com Hipertensão Arterial de difícil controle: • Pacientes com persistência de uma pressão arterial acima de 140/90 mmHg (ou > 130/80 em diabéticos) apesar do emprego de doses ótimas de 3 anti-hipertensivos, sendo um deles um diurético. OBS: Afastar a falta de adesão do paciente ao tratamento já prescrito, a hipertensão do jaleco branco, o consumo excessivo de álcool ou sal, a utilização de substâncias exógenas e de complicadores como a apnéia do sono e a síndrome metabólica. • Pacientes com suspeita de Hipertensão secundária: • Devemos suspeitar de HAS secundária: • Piora do controle em pacientes previamente estáveis; • Início antes dos 20 ou após os 50 anos; Carteira de Serviços 41 Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares Atenção Secundária - Policlínicas • Presença de lesões significativas em órgãos-alvo; • Ausência de história familiar de HAS; • Achados clínicos ou laboratoriais sugestivos. • Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC): • Uma vez feito o diagnóstico de IC, deve-se avaliar a classe funcional do paciente, conforme a classificação, que tem boa correlação com prognóstico e qualidade de vida: Classe I - Ausência de sintomas (dispnéia) durante atividades cotidianas. A limitação para esforços é semelhante à esperada para indivíduos normais. Classe II - Sintomas desencadeados por atividades cotidianas. Classe III - Sintomas desencadeados por atividades menos intensas que as cotidianas ou aos pequenos esforços Classe IV - Sintomas em repouso. Fluxo de acompanhamento após a classificação • Classe funcional (CF) I e II – acompanhamento na APS. Suspeita de valvulopatia ou doença coronariana podem ser referenciados para avaliação do especialista. • Classe funcional (CF) III e IV - a critério da Equipe de Saúde, em acompanhamento conjunto com especialista. 42 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares Classificação funcional (NYHA) NÍVEL PRIMÁRIO guia de referência para emergência / internação Classe Funcional III e IV Classe Funcional I e II Acompanhamento Conjunto da APS com o especialista UBS ECG, RX de tórax, exames laboratoriais e ecocardiograma Parecer do Especialista NÍVEL SECUNDÁRIO NÍVEL TERCIÁRIO Quadro sujestivo de IC ou diagnóstico prévio Consulta Médica Suspeita de doença valvar ou doença coronariana Estadiamento C B Tratamento específico Carteira de Serviços 43 Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares Atenção Secundária - Policlínicas Bradi ou taquiarritmia de difícil controle: Doença do nó sino atrial Doença do nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus) Fibrilacão Atrial (FA) Obs: Pacientes com bradi-arritmias de difícil manuseio e /ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como as taqui-arritmias de difícil controle e /ou que necessitem de um implante de cardio-desfibrilador e/ou procedimento como estudo eletrofisiológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os polos disponíveis para esta avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia, Instituto Estadual de Cardiologia e Hospital Municipal Rocha Maia. 44 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária Doença Coronária Classificação clínica da dor torácica: • Angina típica (definitiva): • Desconforto ou dor retroesternal; — desencadeada pelo exercício ou estresse emocional; — aliviada com o repouso ou uso de nitrato. • Angina atípica (provável): — Presença de somente dois dos fatores acima. • Dor torácica não cardíaca: — Presença de somente um ou nenhum dos fatores acima. O paciente com alta probabilidade de Doença Arterial Coronária possui dor torácica definitivamente anginosa e uma de qualquer das características abaixo: • IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida; • Quadro típico em homem maior que 60 anos e mulher maior que 70 anos; • Alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor; • Angina variante; • Supra ou infradesnível de ST >= 1 mm; • Inversão de T simétrica em múltiplas derivações. Carteira de Serviços 45 Doença Coronária Atenção Secundária - Policlínicas Sinais de alta probabilidade de evento agudo, necessitando encaminhamento para Unidade de emergência: • Angina que vem em crescendo nas últimas 48 horas; • Dor em repouso com duração superior a 20 minutos; • Exame físico sugestivo de edema pulmonar; • Presença de B3; • Hipotensão; • Bradicardia ou taquicardia. 46 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária Fluxograma para diagnóstico da Dor Torácica Dor torácica no momento da avaliação Consulta MÉDICA COM ECG Consulta de enfermagem Avaliação de probabilidade de DAC Baixa Média Alta probabilidade de evento agudo Alta Avaliação da probabilidade de DAC Agendamento de consulta médica em 30 dias Agendamento de consulta médica no máximo em 15 dias Agendamento de consulta médica no máximo em 7dias Baixa Média EMERGÊNCIA Alta Se contra indicações para fazer TE Teste Ergométrico Tratamento adequado Acompanhamento clínico na ESF Reavaliar se é de baixa probabilidade História e exames complementares indicam causas não cardíacas Inconclusivo / Incompleto Negativo Positivo Positivo avaliar outras causas de dor torácica sem critérios mau prognóstico com critérios mau prognóstico Acompanhamento clínico na ESF Carteira de Serviços consulta especialista 47 Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária Condições associadas à angina 48 Avaliação Especialista História ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou disfunção ventricular Tratamento clínico na ESF Eletrocardiograma Qualquer lesão moderada/grave NÍVEL PRIMÁRIO Alta probabilidade de DAC NÍVEL SECUNDÁRIO Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento SIA 0301010072 Atenção Especializada em cardiologia Carteira de Serviços Doença Coronária Procedimento Consulta médica especializada 0205010032 Ecocardiografia transtorácica 0211020036 Eletrocardiograma 0211020060 Teste Ergométrico Descrição q Consulta médica em cardiologia mediante encaminhamento da APS, para parecer ou acompanhamento sistemático. Inclui: emissão de atestado ou laudo médico, elaboração de plano terapêutico anotado em prontuário, elaboração de contra referência para a Unidade de origem com as principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico instituído. Avalia a função cardíaca através da avaliação da fração de ejeção, sinais de isquemia ou fibrose (alterações na mobilidade segmentar), valvopatias cardíacas, mal formação e complicações de eventos prévios. Fornece informações sobre o ritmo cardíaco, presença de arritmias ou sinais de isquemia/injúria miocárdica. Fornece informações sobre o ritmo cardíaco, presença de arritmias ou sinais de isquemia induzidas pelo esforço físico. 49 Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos Teste ergométrico (te) Teste inicial para o diagnóstico de Doença Arterial Coronariana (DAC) em pacientes com ECG sem alterações importantes na repolarização (<1 mm de depressão de ST em repouso) e que possam se exercitar. Deve ser realizado sem o uso de medicações anti-isquêmicas, que devem ser suspensas de acordo com a meia-vida das drogas (ex: betabloqueador - 4 a 8 dias, bloqueador de canal de cálcio - 1 a 4 dias, nitrato - 1 dia). Para pacientes com alta suspeita pré-teste de DAC, a realização do TE é controversa: caso negativo não exclui a presença de doença e sendo positivo apenas confirma uma probabilidade pré-teste já alta, embora, nesses casos, possa trazer algumas informações de prognóstico. O Teste ergométrico só deve ser indicado nesses pacientes com alta probabilidade de DAC préteste caso haja alguma mudança no comportamento clínico da angina do paciente, ou seja, modificações nos sintomas. Da mesma forma, para pacientes com baixa probabilidade de DAC, a realização do TE também não é recomendada rotineiramente, pois um TE negativo apenas confirma a hipótese inicial enquanto um TE positivo indica na maioria dos casos um resultado falsopositivo e que muitas vezes leva à realização de uma série de exames desnecessários, inclusive exames invasivos e não isentos de risco. Cintigrafia miocárdica Código Procedimento SIA 0208010025 50 Procedimento Cintilografia miocárdica Descrição Fornece informações sobre a presença de isquemia miocárdica induzidas pelo esforço físico assim como viabilidade miocárdica pós infarto. Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária Observação: Procedimento não realizado nas Policlínicas, agendamento via SISREG - Grupo Medicina Nuclear. • Deve ser reservada para os casos que requerem maior acurácia do exame diagnóstico. Não deve ser solicitada como primeiro exame para avaliação de doença arterial coronariana (DAC). Poderá ser solicitada sem TE prévio nas seguintes situações: — Marcapasso (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina) — Revascularização Miocárdica Prévia (Angioplastia coronária, Cirurgia de revascularização miocárdica) — Incapacidade de se exercitar (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina) Obs.: A realização rotineira de exames não invasivos para detecção de reestenose em pacientes assintomáticos não é recomendada. As orientações atuais estão restritas aos pacientes sintomáticos, em especial com sintomas atípicos, uma vez que o retorno da angina típica no período de 6 meses pós-angioplastia tem um elevado valor preditivo para reestenose e constitui uma indicação de cateterismo. Cintigrafia miocárdica após cirurgia de revascularização miocárdica • Utilizada para diferenciar entre dor isquêmica e dor de causa não isquêmica já que a dor torácica após cirurgia tem uma especificidade de apenas 20% para oclusão de enxertos. O valor negativo de uma cintilografia normal é superior a 90%. Cintigrafia miocárdica em pré operatório de cirurgia não cardíaca • acientes com Angina Instável e aqueles no 1o. mês pós-IAM são considerados de alto risco e devem ser encaminhados para realização de coronariografia sem necessidade de teste procativo para isquemia; Os pacientes que não se enquadram no alto risco devem ser avaliados quanto à presença de preditores de risco intermediário* Carteira de Serviços 51 Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária *Preditores de risco intermediário - CF de angina 1 ou 2 (CCS**) - passado de IAM ou ECG com sinais de IAM antigo - IC prévia ou compensada - Diabetes Mellitus - Classe funcional igual ou inferior a 4 mets (capaz de subir um lance de escadas, subir uma ladeira ou andar a velocidade de 6Km/h) Obs: A presença de 2 fatores preditores ou de um deles associados a uma cirurgia de alto risco*** (>5%) definem a necessidade de avaliação não-invasiva do risco CV. ** CCS – Canadian Cardiovascular Society Classification *** Cirurgia de alto risco: cirurgia de emergência, cirurgias da valva aórtica ou vasculares de grande porte, cirurgias vasculares periféricas e procedimentos grandes com deslocamentos de fluidos e/ou perdas de sangue. Angiocoronariografia Código Procedimento SIA 0211020010 Procedimento Coronariografia (cateterismo) Descrição Fornece informações sobre o presença de placas obstrutivas coronarianas assim como mal formações cardíacas e vasculares coronarianas. Observação: Procedimento não realizado nas Policlínicas, agendamento via SISREG 52 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária Principais indicações: • Angina estável (CCS III ou IV) a despeito do tratamento clínico • Alto risco em testes não invasivos, independentemente da angina • Angina e sobreviventes de parada cardíaca ou arritmia ventricular grave • Angina e sintomas/sinais de insuficiência cardíaca congestiva • Diagnóstico incerto após testes não invasivos, nos quais o benefício de um diagnóstico preciso supera os riscos e custos da angiocoronariografia; • Impossibilidade de se submeter a testes não invasivos por incapacidade física, doença ou obesidade • Profissões de risco, que requerem um diagnóstico preciso de pacientes com informações prognósticas inadequadas após testes não invasivos • Múltiplas internações por dor torácica, em que o diagnóstico definitivo é julgado necessário. OBS.: São considerados achados significativos na angiocoronariografia a presença de lesão obstrutiva intraluminal >70% e/ou lesão do tronco da coronária esquerda intra-luminal >50%. Carteira de Serviços 53 Doença Coronária Atenção Secundária - Policlínicas Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica: • Pacientes com tratamento medicamentoso pleno, com classe funcional CCS III ou IV e/ou presença de isquemia considerada de risco intermediário ou alto em testes não invasivos ANGIOPLASTIA CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ACP) • Paciente com lesão arterial coronária significativa (>70%) de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa da artéria coronária descendente anterior (ACDA) com ou sem disfunção ventricular esquerda. • Paciente com lesão arterial coronária significativa de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa de ACDA. • Pacientes com ACP com stent ou cirurgia de revascularização miocárdica prévias com presença de estenose ou reestenose significativa. • Tratamento de estenose focal de enxerto venoso ou se múltiplas estenoses em pacientes de mau prognóstico para uma nova intervenção de cirurgia de revascularização miocárdica. CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA (CRVM) • Lesão significativa (>50%) do tronco da artéria coronária esquerda ou equivalente de tronco (lesão da ACDA e da artéria circunflexa - ACX - > 70%). • Lesão de 2 vasos ou de 3 vasos com ou sem lesão proximal significativa em ACDA e disfunção ventricular esquerda (Fração de ejeção < 50%), com diabetes. Observação: Procedimentos não realizados nas Policlínicas, agendamento via SISREG 54 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes Diabetes Introdução O diabetes é uma doença crônica de alta prevalência no mundo e associada a complicações neurológicas, microvasculares (retinianas e nefrológicas) e macrovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica) Segundo dados de estudos populacionais, 50% dos pacientes com mais de 60 anos, já apresentam neuropatia diabética O diabetes é uma doença crônica de alta prevalência no mundo e associada a complicações neurológicas, microvasculares (retinianas e nefrológicas) e macrovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica) Segundo dados de estudos populacionais, 50% dos pacientes com mais de 60 anos, já apresentam neuropatia diabética por ocasião do diagnóstico e a doença arterial periférica pode estar presente em 10% dos casos recém diagnosticadas. O objetivo deste guia é auxiliar nos encaminhamentos de complicações dos pacientes diabéticos atendidos na Atenção Primária, para realização de consultas e exames especializados, além de orientar os encaminhamentos para outras endocrinopatias, mais prevalentes, que possam ser diagnosticadas na Atenção Primária. Por que encaminhar? Quando encaminhar? • O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o acompanhamento de complicações da doença. Para onde encaminhar? Como deverá ser encaminhado? • O paciente deverá se encaminhado em guia de referência/contra-referência, com o relato do médico solicitante e exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: consulta médica especializada em endocrinologia. Após avaliação, o paciente retornará a Unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico. Carteira de Serviços 55 Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes Quem deverá ser encaminhado? Diabetes Mellitus: • Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista: Crianças e Adolescentes – com Diabetes tipo 1 deverão ser encaminhados ao endocrinologista via SISREG. Os provenientes de alta hospitalar, devem receber a insulina e os insumos necessários para o tratamento, até o dia provável da consulta, que deve ser em no máximo um mês. OBS: Vagas adicionais ainda não disponíveis no SISREG: • Crianças até 8 anos, com diabetes tipo 1: Acompanhamento ambulatorial no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão): Encaminhar por guia de referência e contra referência e orientar o responsável a procurar a Unidade, às 3ª ou 5ª feiras (manhã e tarde) ou 6ª feira pela manhã. • Crianças até 12 anos incompletos, que estejam internadas, com diabetes tipo 1, que necessitem de parecer ou transferência. IPPMG - ligar para serviço de emergência ou regulação de vagas do hospital – tels: 2590 4240 ou 2562 6196. Hospital Federal Servidores do Estado - ligar para enfermaria de pediatria – tel. central do Hospital: 2291 3131 • Diabetes tipo 2 em uso de insulina, sem controle glicêmico adequado: Pacientes em uso de mais de duas doses de insulina NPH apresentando glicemias elevadas. Certificar adesão à mudança de estilo de vida e uso correto da insulina antes de encaminhar para o especialista. 56 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes • Diabetes tipo 2 com insuficiência renal crônica. Diabéticos com insuficiência renal crônica, em uso de insulina, com mau controle metabólico e dificuldades para o ajuste das doses de insulina. Critérios de encaminhamento para consulta com o Oftalmologista: • Diabetes com retinopatia proliferativa. Retinografia digital previa nos pacientes que necessitem avaliação para realização de laserterapia. • Diminuição aguda da acuidade visual Critérios de encaminhamento para consulta com o Nefrologista: • Pacientes diabéticos com clearence de creatinina estimado menor ou igual a 40 ml/min., para acompanhamento conjunto com Atenção Primária. • Considerar a necessidade da avaliação pelo especialista frente à clearence menor que 60 ml/min. Critérios de encaminhamento para consulta com o Cardiologista: • Pacientes com alta probabilidade de Doença Arterial Coronária (DAC)* e condições associadas à angina: anemia, hipertireoidismo ou hipotireoidismo e pacientes com história ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou disfunção ventricular. *Alta probabilidade de DAC: pacientes com dor torácica definitivamente anginosa e uma de qualquer das características abaixo: • IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida; • quadro típico em homem maior que 60 anos e mulher maior que 70 anos; • alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor; • angina variante; Carteira de Serviços 57 Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes • supra ou infradesnível de ST >= 1 mm; • inversão de T simétrica em múltiplas derivações. Observação: Não solicitar teste de esforço para rastreamento em doença coronariana assintomática, nem mesmo para iniciar atividade física. A relação risco/ beneficio observada demonstra custos excessivos e desnecessários. O rastreamento de doença coronariana em diabéticos assintomáticos também não está associado a um melhor prognóstico, não devendo ser realizado rotineiramente. Critérios de encaminhamento para consulta de Pré-natal de alto risco: Pacientes com diabetes gestacional que não atinjam o controle adequado após a implementação de mudanças alimentares, devem ser encaminhadas para insulinização e acompanhamento durante o período gestacional. A partir do diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional, a gestante deverá ser acompanhada nas Unidades de Referência para gestação de alto risco, onde receberão os medicamentos e insumos necessários ao tratamento e controle da doença, devendo também continuar vinculada ao PN na APS. Critérios de encaminhamento para consulta com o Angiologista/Cirurgia Vascular: Nível secundário: A própria Unidade deve fazer o cadastro no SISREG com a solicitação da consulta detalhando as informações que irão subsidiar a prioridade de marcação pelo regulador. a) Pacientes com úlcera superficial com ou sem infecção superficial (lesões nos pés Grau 3a*): encaminhar se houver evidência de isquemia (ausência de pulsos, palidez, cianose). b) Pacientes com úlcera profunda, sem infecção e sem atingir o osso (lesões nos pés Grau 3b*): Marcação de consulta em no máximo 48 horas. c) Pacientes com necrose ou gangrena localizada (lesões nos pés Grau 3d*) : Marcação de consulta em no máximo 48 h, considerar a necessidade de internação imediata. 58 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes Critérios de encaminhamento para internação imediata em Angiologia/Cirurgia Vascular: • Deve ser realizado contato com a central de regulação para que o paciente seja recebido em hospital de emergência com cirurgião vascular: a) Pacientes com infecção profunda (celulite, abscesso, tendinite, sinovite, osteomielite) (lesões nos pés Grau 3c*) : b) Pacientes com necrose ou gangrena extensa (lesões nos pés Grau 3e *): (*) (Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 001 e de Wagner.) Critérios de encaminhamento para consulta com Terapia Ocupacional: Pólos de Prevenção de Incapacidades • Pacientes diabéticos com ausência de sensibilidade plantar ao exame de monofilamento, presença de deformidade e/ ou hiperceratose e ausência de úlcera (lesões nos pés Grau 2*). • Pacientes diabéticos com sensibilidade plantar ausente, deformidade/hiperceratose presente ou ausente e úlcera cicatrizada (lesões nos pés Grau 3*) (*) Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner. Critérios de encaminhamento para Reabilitação • Pacientes diabéticos que realizaram amputação em qualquer nível devem ser encaminhados para reabilitação e avaliação de protetização precoce. Para agendamento via SISREG, escolher o seguinte procedimento: Grupo – Procedimentos específicos para reabilitação; na tela seguinte assinalar Consulta em Fisiatria – Amputações. A Unidade de referência para esses atendimentos é o Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark Unidade Centro Av. presidente Vargas 1997 2º andar. • Hipertireoidismo: • A prevalência é estimada em 0,5 a 2% da população geral, sendo mais comum em mulheres. Carteira de Serviços 59 Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes •A Doença de Graves é a etiologia mais frequente sendo responsável por mais de 70% dos casos. • A faixa etária mais atingida é entre 20 e 40 anos. Caracteriza-se clinicamente por presença de bócio difuso, tireotoxicose, oftalmopatia infiltrativa e raramente, mixedema pré tibial. • Outras causas de hipertireoidismo são o bócio multinodular, o adenoma tóxico, as tireoidites, a tireotoxicose exógena e aquele induzido por drogas como o iodo e a amiodarona. Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista: • Presença de sinais e sintomas de tireotoxicose com ou sem bócio e TSH diminuído,independente da realização de .outros exames para definição da etiologia do quadro • Crianças e adolescentes devem ter prioridade no agendamento, bem como as gestantes que devem ser encaminhadas para maternidades de alto risco. 60 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo TSH e T4Livre Carteira de Serviços TSH baixo e T4 Livre alto TSH baixo e T4 Livre alto Iniciar Tratamento e encaminhar Confirmar e Encaminhar 61 Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes Hipotireoidismo: • Síndrome clínica que resulta da deficiente produção ou ação dos hormônios tireoidianos com lentificação generalizada dos processos metabólicos. • A prevalência é estimada em 2% nas mulheres e 0,2% em homens. Em idosos a prevalência é de 6% em mulheres e 2% em homens. • A tireoidite auto-imune (Tireoidite de Hashimoto) é a etiologia mais freqüente. Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista: • Hipotireoidismo central confirmado. Os outros casos devem ser acompanhados na Atenção Primária. Obs: Em caso de TSH alto e T4 livre baixo ou normal, solicitar anticorpos anti-tireoperoxidase e anti tireoglobulina para confirmar diagnóstico de tiroidite crônica de Hashimoto. Não há necessidade de encaminhar ao especialista para tratar o hipotireoidismo primário. 62 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo TSH e T4Livre TSH baixo e T4Livre baixo TSH alto e T4Livre baixo TSH alto e T4Livre normal Hipotireoidismo Central Hipotireoidismo Primário Hipotireoidismo subclínico Iniciar tratamento e encaminhar ao endocrionolgista Iniciar tratamento e encaminhar na APS Iniciar tratamento ou observar Carteira de Serviços 63 Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes • Nódulos tireoidianos em adultos e crianças: • nódulos tireoidianas - solicitar USG da tireoide e dosagem de TSH. • níveis reduzidos de TSH - encaminhar para serviço de endocrinologia, pois há indicação de realização de cintigrafia para investigação. • níveis normais ou aumentados de TSH, com presença de nódulo(s) maior(es) e/ ou menor(es) à USG que 1cm, porém com suspeita clinica e/ou ultra-sonográfica de malignidade ( quadro abaixo) . Estes pacientes deverão ser submetidos à punção de agulha fina nos serviços de referência, o qual definirá o seu posterior acompanhamento. • Frente ao diagnóstico de hiper ou hipotireoidismo, o paciente pode receber o tratamento inicial da condição, antes do encaminhamento para o serviço de endocrinologia. • Devem permanecer na APS os pacientes com nódulos menores de 1cm à USG e sem suspe’ita clinica ou ultrasonográfica de malignidade, os quais deverão ser reavaliados com USG anualmente, ou a critério médico. Anamnese e exame físico USG de tireoide Nódulo < 1 cm não suspeito Seguimento na APS 64 Nódulo > 1 e/ ou suspeito TSH TSH Normal TSH Encaminhamento para serviço de endocrinologia Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Diabetes Procedimentos previstos para acompanhamento de pacientes com diabetes e ouras endocrinopatias pelos serviços especializados Ação Código Procedimento Descrição 0301010072 Consulta médica em Endocrinologia mediante encaminhamento da APS, para parecer ou acompanhamento Consulta médica sistemático. especializada Inclui: emissão de atestado ou laudo médico, elaboração de plano terapêutico anotado em prontuário, elaboração de contra referência para a Unidade de origem com as principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico instituído. 0401010015 Curativos em lesões de pés de pacientes diabéticos acompanhados na APS, para parecer ou acompanhamento C u r a t i v o s sistemático, sendo a lesão aberta, Grau II c/ ou s/ em que há grande área de tecido desbridamento afetado nos aspectos de extensão, profundidade e exsudato (grau II), com a finalidade de promover cicatrização, evitar contaminação e/ou tratar infecção, necessitando de cuidados mais complexos. Atenção Especializada em diabetes e outras endocrinopatias 021010372 Carteira de Serviços Procedimento OBS Biopsia de pele e Biopsia de lesões de pés de pacientes partes moles diabéticos acompanhados na APS. 65 Assistência Especializada em Hanseníase Atenção Secundária - Policlínicas Assistência Especializada em Hanseníase Quando suspeitar? • Lesões suspeitas de hanseníase: manchas hipocrômicas, com limites precisos, em geral poucas lesões; manchas ou placas eritematosas; • Lesões em “queijo suíço”; nódulos eritematosos ou da cor da pele; • Áreas na pele com alteração da sensibilidade: “dormência”; • Ausência de pelos ou sudorese nas lesões; perda de pelos no terço externo das sobrancelhas (madarose); • Lóbulos das orelhas edemaciados ou infiltrados. Quem deverá ser encaminhado? • Casos suspeitos de hanseníase para investigação quando houver necessidade de confirmação diagnóstica; • Casos confirmados e em terapia específica, encaminhar de rotina de 3/3 meses ; • Casos ao final da poliquimioterapia, para avaliação de alta; • Casos com suspeita de reação adversa a medicamentos empregados na quimioterapia da hanseníase: anemia hemolítica, metahemobloginemia, síndrome sulfona, síndrome pseudo-gripal(sintomas parecidos com a gripe após a dose supervisionada) ; farmacodermias; • Casos com suspeita de reação hansênica tipo I (reação reversa) ou tipo II (eritema nodoso hansênico); casos com suspeita de neurite: dor em membros, paralisia súbita, gestantes e crianças (menores de 15 anos) com hanseníase; • Surgimento de lesões novas ou piora de pré-existentes: edema, eritema, vesículas, bolhas, descamação Como deverá ser encaminhado? • O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverá constar motivo da consulta; • História resumida; 66 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Assistência Especializada em Hanseníase • Forma clínica; • Esquema poliquimioterápico empregado, paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB); • Data da última dose supervisionada administrada; • Exames complementares realizados: biopsia de pele, baciloscopia do esfregaço dérmico ou outros (hemograma, bioquímica etc).. O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento - Consulta em dermatologia Carteira de Serviços 67 Atenção Secundária - Policlínicas Assistência Especializada em Hanseníase Fluxo para Hansen ATENÇÃO PRIMÁRIA Mancha hipocrômica; placas eritematosas e/ou infiltradas; lesões únicas ou múltiplas; nódulos; madarose; lesões ou áreas da pele com hipoestesia; ausência de sudorese ou de pelos ATENÇÃO SECUNDÁRIA Ex. dermatoneurológico coleta de BAAR Hemograma, Provas de função hepática, Provas de função renal, outros Ex. dermatoneurológico coleta de BAAR Hemograma, Provas de função hepática, provas de função renal Orientar, avaliar grau de incapacidade, pesquisar reação, classificar PB/MB; notificar, examinar contatos Sem incapacidade física (Grau 0), sem reação hansênica, sem reação adversa à PQT CASO CONFIRMADO Grau 1 e 2 incapacidade física; neurite Medidas de proteção de atividades de vida diária; exercícios; prescrição/ confecção de órteses; educar para autocuidados Reação hansênica Necessidade de cirurgia Necessidade prótese e meios auxiliares de locomoção 68 Reação adversa à PQT Tratar manter PQT: esquema PB 6 meses, esquema MB 12 meses, tratar e monitorar reação; educar para autocuidados Dor neural persistente Alta por cura: orientar reações pós alta; avaliar grau de incapacidade Se necessário, encaminhar para Dermatologista Neurologista Ortopedista Otorrinolaringologista Odontólogo Cirurgia Plástica hematologia, outras Biópsia cutânea se necessário Coleta e/ou leitura de BAAR Encaminhar para polo de PI Tratar com PQT: esquema PB 6 meses; esquema MB 12 meses; monitorar reações; educar para autocuidados Se necessário, encaminhar para: Neurologista Ortopedista Otorrinolaringologista Odontólogo Cirurgia Plástica e outras Dermatologista referência municipal Confirmar diagnóstico TERCIÁRIA Referência neurológica Quadro grave ou piora Medidadas de compensação clínica; instituir esquema substitutivo Internação clínica em hospital de referência Neurólise; clínica de dor Cirurgia de reabilitação em hospital de referência ABBR Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Dermatologia geral Dermatologia Geral O que encaminhar? • Dermatoses eritêmato-escamosas (psoríase, eczema seborreico, eczema atópico, eritrodermias); • Líquen plano; • Farmacodermias; • Eritema multiforme; • Fotodermatites; • Lupus eritematoso; • Púrpuras; • Ictioses; • Câncer cutâneo (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma); • Alopecias; • Micose fungóide; • Vitiligo; • Acne nódulo-cística • Usuário portador de dermatose que não responde aos tratamentos habituais: escabiose, pediculose, piodermites, celulites, eczemas, verrugas, urticária Como deverá ser encaminhado? • O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar: história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados. O agendamento é realizado via SISREG. Carteira de Serviços 69 Dermatologia Geral Atenção Secundária - Policlínicas Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica O que encaminhar? • Biopsia incisional ou excisão de lesões cutâneas superficiais; excisão de lesões tumorais benignas; eletrocoagulação e/ou curetagem de lesões cutâneas superficiais; cantoplastia Como deverá ser encaminhado? • O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar: história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados. O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento - Consulta em dermatologia (nos ambulatórios da rede hospitalar) ou Consulta em dermatologia cirúrgica. 70 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Tegumentar Americana O que encaminhar? • úlceras com borda em moldura que não respondem aos tratamentos habituais; • qualquer lesão cutânea que não responda ao tratamento habitual em usuário residente ou procedente de área endêmica de leishmaniose tegumentar; • úlceras cutâneas de membros inferiores sem diagnóstico de úlcera varicosa e/ou angiodérmica ou associada à insuficiência venosa; Porque encaminhar? • Para esclarecimento diagnóstico através da realização de biópsia de pele para exame histopatológico e cultura para Leishmania • Teste de Montenegro • Para onde encaminhar? • Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Como deverá ser encaminhado? O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar: história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica. Carteira de Serviços 71 Esporotricose Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose O que encaminhar? • nódulos eritematosos ou abscessos seguindo trajeto de linfático (linfangite nodular); • história de contato com gato ou de trauma com vegetais ; • úlceras cutâneas com secreção purulenta sem resposta à antibioticoterapia e aos cuidados usuais; Por que encaminhar? • para esclarecimento diagnóstico através de realização de exame micológio da secreção; • e biópsia de pele para exame histopatológico quando indicado; Para onde encaminhar? • Ambulatórios de Dermatologia – agendamento SISREG Como deverá ser encaminhado? • O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverá constar: história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica. Situações que demandam encaminhamento diferenciado para o Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (IPEC) Av. Brasil 4365 –Ambulatório- Setor de Primeiro Atendimento – 2ª a 6ª feira às 8:00h • Esporotricose sistêmica • Esporotricose disseminada 72 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose • Esporotricose ocular • Esporotricose no paciente HIV positivo • Esporotricose na gestante • Intolerância ao itraconazol • Ausência de resposta à terapia com medicamentos de 1ª escolha Carteira de Serviços 73 Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose Ação Atenção Especializada em Dermatologia 74 Código Procedimento Procedimento Descrição OBS Tratamento dos casos de hanseníase de maior complexidade conforme descrito nos critérios de encaminhamento a Atenção Especializada. Os pacientes encaminhados a atenção secundária continuarão com vínculo na atenção primária mantendo a atenção compartilhada. 03.01.01.007-2 Consulta medica atenção Especializada 03.03.01.008-8 Tratamento de hanseniase 02.01.01.002-0 Biopsia / punção de tumor superficial da pele 02.01.01.037-2 Biopsia de pele e partes moles 03.03.08.001-9 Cauterizacao quimica pequenas lesões 03.03.08.002-7 Desbastamento calosidade e/ou perfurante de mal 04.01.01.012-0 Retirada shaving por Ate 05 (cinco) lesoes 04.01.01.001-5 Curativo grau ii c/ ou s/ debridamento 04.01.01.004-0 Eletrocoagulacao de lesao Cutanea de lesao em de Carteira de Serviços Esporotricose Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento Descrição 04.01.01.005-8 Excisao de lesao e/ou sutura de ferimento da pele anexos e mucosa 04.01.01.007-4 Exerese de tumor de pele e anexos / cisto sebaceo / lipoma 04.01.01.009-0 Fulguracao / cauterizacao ate 05 (cinco) lesoes quimica de lesoes cutaneas Atenção Especializada em Dermatologia 02.01.02.002-5 Carteira de Serviços Procedimento Coleta de linfa p/ pesquisa de Coleta do m. Leprae dérmico OBS Será coletado no laboratório da Policlínica os de maior esfregaço casos complexidade. Os demais serão coletados na APS e encaminhados às Policlínicas que possuem laboratório. 75 Atenção Secundária - Policlínicas Pneumologia PNEUMOLOGIA Introdução A Tuberculose, Asma, Rinite Alérgica e DPOC são as patologias respiratórias crônicas mais frequentes em nosso meio e seu diagnóstico deve ser realizado de forma precisa, pois a conduta terapêutica mais eficaz varia de acordo com o diagnóstico e a gravidade, porém deve-se sempre lembrar que a tuberculose pode acometer qualquer pessoa que apresente doença pulmonar crônica e que as doenças pulmonares crônicas podem estar superpostas. O que deve ser encaminhado: TUBERCULOSE • Suspeita de tuberculose sem confirmação bacteriológica • Suspeita de tuberculose extrapulmonar • Tuberculose confirmada com evolução desfavorável • Tuberculose em situações especiais* • Tuberculose com resistência a drogas ASMA e RINITE ALÉRGICA • Incerteza no diagnóstico • Asma não compensada • Asma Grave 76 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Pneumologia DPOC • Incerteza no diagnóstico • Dificuldade de manuseio • DPOC grave e muito grave • Exacerbações frequentes (>1 nos ultimos 6 meses ou >2 em 12 meses) • Co-morbidades graves (Doença cardiovascular,depressão/ansiedade, câncer de pulmão) • Confirmação de necessidade de Oxigenioterapia Domiciliar Prolongada Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento: • Escarro induzido • Broncoscopia • Tomografia computadorizada de tórax • Punção biópsia pleural • Biópsia ganglionar • Prova de Função Pulmonar (espirometria) • Teste cutâneo para inalantes Carteira de Serviços 77 Atenção Secundária - Policlínicas Pneumologia FLUXO TUBERCULOSE Demanda espontânea/consulta Busca Ativa/Visita Domiciliar Atividades grupo/mobilização social Encaminhamento de outros setores Captação de Sitomático Respitatório Suspeita de TB Em caso de dúvida Exame de escarro: Xpert/BAAR e Cultura BK Solicitar parecer do Pneumologista Apoio NASF Caso TB Tratar TB 78 Exame Negativo Consulta médica/enfermagem; Investigação diagnóstica a critério médico RX Tórax Avaliar curso de antibiótico inespecífico (exceto fluoroquinolconas) Avaliar Asma, Rinite, DPOC ou outras patologias Caso confirmado TB, responder o parecer e indicar plano terapêutico retornar a APS Carteira de Serviços Pneumologia Atenção Secundária - Policlínicas Fluxo Asma Diagnóstico de ASMA Avaliar Gravidade LEVE MODERADA GRAVE Tratar conforme protocolo Reavaliar em 30 dias Controlada Manter o tratamento Avaliar entre 3 e 6 meses Carteira de Serviços Parcialmente Controlada Procurar possíveis causas Considerar mudar a etapa de tratamento Reavaliar no máximo em 30 dias Não Controlada Procurar possíveis causas Aumentar a etapa de tratamento/considerar curso de corticoide oral Reavaliar no máximo em 15 dias 79 Atenção Secundária - Policlínicas Pneumologia Fluxo DPOC Diagnóstico de DPOC Avaliar Gravidade LEVE GOLD A MODERADA GOLD B Tratar conforme protocolo Reavaliar em no máximo 60 dias Sem Exacerbação Manter o tratamento Revaliar entre 3 e 6 meses 80 Com Exacerbação Reavaliar a classificação Considerar mudar a etapa de tratamento Reavaliar no máximo em 30 dias GRAVE GOLD C MUITO GRAVE GOLD C Tratar conforme protocolo Avaliação da Atenção Secundária / Terciária em 30 dias Acompanhar conjunto com a APS Exacerbações frequentes Necessidade de testes diagnósticos Avaliar necessidade de ODP Acompanhamento próximo da ESF Reavaliações médicas frequentes Acompanhamento conjunto com a APS Carteira de Serviços Pneumologia Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento Atenção Especializada 0301010072 em pneumologia Procedimento Descrição Consulta medica em Atenção Especializada OBS Utilizar Competência da Atenção Especializada em pneumologia. • Atuar como referência e contra-referência para pacientes das Unidades da APS. • Fazer o diagnóstico diferencial de pneumopatias suspeitas de tuberculose. • Realizar os tratamentos quimioterápicos com esquemas especiais. • Realizar exames bacteriológicos da tuberculose. • Funcionar como centros de treinamento para técnicos e auxiliares da rede da AP, na realização do teste tuberculínico. • Realizar atividades de controle de qualidade sobre as técnicas diagnósticas em tuberculose. • Promover atividades de biossegurança em tuberculose, tanto em âmbito hospitalar como ambulatorial. • Realizar capacitações para profissionais da APS. Carteira de Serviços 81 Atenção Secundária - Policlínicas Geriatria Geriatria Introdução Conceito de fragilidade - “Fragilidade é compreendida como uma síndrome clínica caracterizada pela diminuição da reserva energética e pela resistência reduzida aos estressores.” (Caderno de Atenção Básica n.º 19 – pág. 51) Idoso Frágil - São considerados idosos frágeis (MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção a saúde do idoso. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006). • Idosos com ≥ 80 anos • Idosos com ≥ 60 anos apresentando: • Polipatologias (≥ 5 diagnósticos) • Polifarmácia (≥ 5 drogas/dia) • Imobilidade parcial ou total • Incontinência urinária ou fecal • Instabilidade postural (quedas de repetição) • Incapacidade cognitiva (declínio cognitivo, síndrome demencial, depressão, delirium) • Idosos com história de internações freqüentes e/ou pós alta hospitalar • Idosos dependentes nas atividades básicas de vida diária básica (ABVDs) • Insuficiência familiar: Idosos em situação de vulnerabilidade social, tanto nas famílias, como institucionalizados (ILPI) 82 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Geriatria O que e quem encaminhar? Idoso Frágil ou em situação de fragilização Porque encaminhar? Para uma avaliação geriátrica ampla e elaboração do plano de cuidados Quando encaminhar? Todo idoso que tenha sido identificado pela estratificação de risco como frágil ou em situação de fragilização. Para onde encaminhar? Policlínicas e ambulatórios hospitalares especializados Como deverá ser encaminhado? Através do encaminhamento de referência/contra-referência onde deverão constar dados de achados clínicos, de imagem e de tratamentos prévios, com descrição do quadro de fragilidade. O agendamento é realizado via SISREG para os seguintes procedimentos: Consulta em geriatria; atendimento em núcleo de atenção ao idoso; consulta em neurologia demência; consulta em neurologia Parkinson. OBS: Em casos de suspeita de demências, encaminhar com exames complementares de acordo com protocolo clinica e diretrizes terapêuticas - doença de Alzheimer (portaria SAS nº 491 de 23 de setembro de 2010). Carteira de Serviços 83 Atenção Secundária - Policlínicas Geriatria Fluxo Geriatria Atenção Secundária Atenção Primária Acolhimento e Estratificação de risco Idoso Robusto Idoso em situação de fragilização Idoso frágil Solicitar exames de acordo com as hipóteses diagnósticas? Avaliação Multidimensional Rápida Hipertensão Diabete mellitus Dislipidemias Doenças cardiovasculares (protocolo do programa) Demais patologias acompanhamento de acordo com protocolos estabelecidos 84 Geriatria Avaliação Geriátrica Ampla Atenção Primária para realização dos exames complementares Sim Não Elaboração do plano de cuidados Atenção Primária para execução do plano de cuidado Carteira de Serviços Geriatria Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 03.01.01.007-2 Atenção Especializada em Geriatria 03.01.01.004-8 Carteira de Serviços Procedimento Descrição OBS CONSULTA MEDICA CONSULTA MÉDICA EM ATENÇÃO REALIZADA POR ESPECIALIZADA PROFISSIONAL CAPACITADO NO CUIDADO AO IDOSO FRÁGIL CONSULTA DE PROFISSIONAIS DE NIVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA (EXCETO MÉDICO) C O N S U L T A REALIZADA POR PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR (NÃO MÉDICO) CAPACITADO NO CUIDADO AO IDOSO FRÁGIL 85 Atenção Especializada em Saúde da Mulher Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher Objetivo: • Qualificar a assistência em Ginecologia e reduzir agravos secundários. O que encaminhar? • O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o acompanhamento de complicações, conforme critérios estabelecidos. Como encaminhar? • Os encaminhamentos deverão ser feitos via inserção no SISREG para as especialidades ginecológicas. As exceções estão especificadas em cada caso e deverão ser feitas através de GUIA DE REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA. • As pacientes deverão apresentar nas Unidades referenciadas os seguintes exames e documentos: ultrassonografia pélvica (grandes tumores e paciente virgo) ou transvaginal, preventivo, hemograma completo, resumo clínico e terapêutico adotados até então. Por que encaminhar? • Necessidade de assistência especializada. Ressaltando que essa usuária deverá continuar sendo acompanhada, conjuntamente, pela atenção primária. Para onde encaminhar? • Para as Unidades que tenham vagas em ginecologia disponibilizadas no SISREG para o procedimento requerido. 86 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher Critérios para Encaminhamento: • Mama colo de útero, vulva e vagina • Conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos. • Doenças Sexualmente Transmissíveis: • Todos os casos resistentes ao tratamento padrão seguindo o Protocolo de Abordagem Sindrômica do Ministério da Saúde; • Dor pélvica crônica, por mais de um mês de duração, não aliviada por analgésicos e após exames preliminares. • Anexite e Doença Inflamatória Pélvica (DIP) associada a: • Nuliparidade por risco de sequelas; infertilidade, dor crônica e probabilidade de gravidez tubária; • Gravidez; • Presença de DIU; • Dúvida no diagnóstico. • Útero: • Dismenorréia que não responde ao tratamento conservador. • Sangramento uterino anormal que não responde a abordagem terapêutica convencional; • Todo sangramento após a menopausa; • Leiomioma com sangramento não controlado pela terapia cíclica, que preencham toda pelve, que aumenta subitamente e que cresça após a menopausa; • Adenomiose; Carteira de Serviços 87 Atenção Especializada em Saúde da Mulher Atenção Secundária - Policlínicas • Vulva e Vagina: • Lesões de vulva e vagina encaminhar conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos. • Tumores e cistos encaminhar para avaliação em consulta de ginecologia. o Vulva - cistos sebáceos, cistos de inclusão, cistos de glândula de Bartolin o Vagina: cistos sebáceos, cistos de inclusão, cisto do ducto de Gardner, endometriose, adenose, líquen escleroso e atrófico e outras tumorações; • Cistocele sintomática e retocele; • Incontinência urinária de esforço; • Massa anexial • Endometriose; • Massas unilaterais de conteúdo misto • Ovário maior que três cm na menopausa; • Massas bilaterais, hemorrágicas, necróticas, aderentes e sólidas, com ascite, protuberâncias peritoneais e papilas intracísticas; • Tumor cístico na pós menopausa e pré puberdade; • Cisto bilateral com sinais de gravidez considerar Doença Trofoblástica – solicitar βHCG. Caso se confirme o diagnóstico, a mulher deverá ser encaminhada através de guia de referência e contra referência para o Centro Estadual de Referência de Neoplasia Trofoblástica Gestacional (Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Avenida Automóvel Clube, s/n – São João de Meriti – tel: 2651-9600 – 7704-6410). Indicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal • Dor pélvica aguda 88 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher • Dor pélvica crônica • Adenomiose • Miohiperplasia uterina • Leiomioma uterino • Endometriose • Tumor sólido de colo uterino • Estenose cervical • Tumor anexial • Endometrite, Salpingite, Salpingooforite, sub-agudas e Salpingite tuberculosa. • Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos com diâmetro menor que 10 cm ao exame ginecológico ou ultra-som pélvico. • Sangramento genital pós-menopausa: • Hiperplasia endometrial • Pólipo endometrial • Avaliação de endométrio • Sangramento genital anormal no menacme ( afastar causas anatômicas, fechar diagnóstico de hemorragia disfuncional). • Seguimento anual de menopausada em uso de Terapia Hormonal Atenção- Pacientes virgo ou massas volumosas solicitar USG Pélvica Carteira de Serviços 89 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher FLUXOGRAMA Atendimento na ESF Após escuta qualificar riscos / vulerabilidade e dar desfecho para o caso Consulta médica com oslicitação de exames laboratoriais e complementares conforme protocolo estabelecido Encaminhamento dentro do protocolo de urgência para hospital com guia de referência e contrarreferência (com registro do exame físico, complementares) Diagnóstico, tratamento e orientações gerais com seguimento. • Orienta e resolve situações • Oportuniza ações de prevencões e diagnóstico precoce • Informa sobre ações da Unidade • Procura construir vínculo Tratamento e por ocasião da alta, encaminhamento para ESF com plano de cuidado Presença de critérios de encaminhamento ao especialista Agendar via SISREG nas especialidades ginecológicas Alta ESF para seguimento do caso 90 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES Introdução A institucionalização das práticas terapêuticas não convencionais ocorreu na SMS Rio em 1992. Em maio de 2006, publica-se pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC (Portaria 971, de 03 de maio de 2006), respaldando em grande medida as ações e programas já instituídos nacionalmente. Em 9 de dezembro de 2008 foi publicado a Portaria Interministerial 2960 aprovando o Programa Nacional de Plantas Medicinais com o objetivo principal, no que se refere ao SUS, de ampliar as opções terapêuticas aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) garantindo o acesso às plantas medicinais e fitoterápicos, com segurança, eficácia e qualidade. As práticas integrativas e complementares alinham-se, em suas bases filosóficas e semiológicas, com a abordagem integral e centrada no sujeito (individual e familiar). Portanto, quaisquer ações de saúde que possam ser realizadas segundo ciclos de vida e programas de saúde, serão apenas exemplos das situações de maior prevalência no atendimento das PIC e que, entretanto, não esgotam suas indicações clínicas. O que são? São práticas de saúde que têm como foco a visão e o cuidado do indivíduo de forma integral, enfatizam o relacionamento terapêutico e defendem o uso de todas as terapias adequadas para cada caso, tanto as convencionais como as complementares, independente do nível de complexidade da assistência. (primário e secundário). “O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos... envolvendo abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.” PNPIC – 2006. Carteira de Serviços 91 Práticas Integrativas e Complementares Atenção Secundária - Policlínicas Quais são? Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), sistema médico complexo, que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos terapêuticos, e também dispõe de práticas corporais complementares (modalidades de massagem e tipos de exercícios ) que se constituem em ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças. Homeopatia é um sistema médico complexo de abordagem integral e dinâmica do processo saúde-doença, com ações no campo da prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde. • Dispensação de medicamentos homeopáticos produzidos pelas Farmácias Homeopáticas. Fitoterapia é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e tal abordagem • Dispensação de medicamentos fitoterápicos cultivados nos hortos medicinais da Prefeitura e manipulados pela Oficina com manipulação de fitoterápicos. Práticas Corporais (Pa-tuan-ching, tai-chi-chuan), Técnicas de massagens ( Shiatsu, shantala, reflexologia podal) Auriculoterapia; Quem encaminhar? • Doenças crônicas não transmissíveis; • Doenças respiratórias e alérgicas; • Doenças ginecológicas, • Doenças digestivas 92 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares • Transtornos psicossomáticos; • Transtornos osteomioarticulares, ( processos inflamatórios das partes moles); • Quadros de artrose (bursite, fascites, tenosinovites) de várias articulações; • Síndromes miofasciais causados por traumas, entorses, tensão; • Contraturas tendíneomusculares; Por que encaminhar? • Para reduzir a demanda por intervenções hospitalares e emergenciais; • Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários; • Uso racional de medicamentos, reduzindo a fármaco-dependência; • Indicações desnecessárias de procedimentos invasivos. Carteira de Serviços 93 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia Ação Código Procedimento 0301010072 Atenção Especializada 0309050014 em Acupuntura e Homeopatia 0309050022 0309050030 94 Procedimento Descrição Consulta medica na Atenção Especializada. OBS Utilizar o CBO especialidade da Sessão de acupuntura Aplicação de ventosas aplicação de ventosas - aplicar recipiente de / moxa. vidro ou plástico para de estimular pontos de acupuntura Consiste no Sessão de acupuntura com inserção de agulhamento seco em agulhas zonas neurorreativas (pontos de acupuntura) sem restrição Sessão eletroestimulação de Carteira de Serviços Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 0101010044 PRÁTICAS CORPORAIS EM MEDICINA TRADICIONAL 0101010044 CHINESA 0101010044 0101010044 Carteira de Serviços Procedimento Auriculoterapia Reflexologia Podal Descrição Utilizando semente de mostarda, no pavilhão auricular que é um microssistema onde está projetado o corpo humano, todo seus órgãos e membros. Cada região corresponde a um ponto específico. Baseada em princípio dos pontos reflexos nos pés correspondentes aos órgãos e outras estruturas, utilizando cremes fitoterápicos fornecidos pelo Programa de Plantas Medicinais Fitoterapia Do-in É uma técnica de automassagem simples e suave, pelo qual o indivíduo massageia seu canal de energia Pa-tuan-ching Exercícios Oriental. O nome designa sequência de oito exercícios, como forma de manter e recuperar a saúde 95 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia Ação Código Procedimento 0101010044 PRÁTICAS CORPORAIS EM 0101010044 MEDICINA TRADICIONAL CHINESA 0101010044 96 Procedimento Tai-chi-chuan Descrição Exercício Oriental. É um movimento corporal com a circulação de energia e meditação Lian gong Exercício Oriental. Técnica de exercícios com objetivo de prevenir e tratar dores no corpo e restaurar a sua movimentação natural Shantala Técnica de massagens em bebes. Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Cento de Especialidade Odontológica- CEO As orientações sobre os serviços prestados na Atenção Secundária à Saúde, nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), visam nortear as ações de saúde na média complexidade em odontologia oferecidas à população no Município do Rio de Janeiro. • Organização do Serviço • O que encaminhar? • Apenas pacientes inscritos regularmente no Programa de Odontologia Integral poderão ser encaminhados aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). • Somente deverão ser encaminhadas para os CEOs as solicitações com nível de complexidade secundária, que não apresentem possibilidade de resolução na atenção básica. • Caberá às Coordenações das Áreas Programáticas a função de Regulador/Autorizador das solicitações odontológicas, bem como pela equipe da Coordenação de Saúde Bucal. • Hospitais e outros serviços de urgência/emergência não estão autorizados a realizar encaminhamento para os CEOs, sem que o paciente seja atendido em uma Unidade de Atenção Primária. • Cabe à Unidade de Atenção Primária informar e orientar o paciente sobre a natureza e o motivo do encaminhamento para o atendimento / tratamento odontológico no CEO, bem como da importância do comparecimento à consulta agendada. • Para onde encaminhar? • Os pacientes serão encaminhados, via Sistema de Regulação (SISREG), para o CEO responsável pela sua Área de Planejamento (AP). • Na solicitação da consulta no SISREG, cabe ao profissional fornecer informações adequadas sobre o quadro clínico atual do paciente e os elementos dentários que necessitam do tratamento especializado. Quando possível, deve-se informar também o CEO de preferência na AP para o atendimento (quando houver mais de um), bem como o turno de preferência do paciente (manhã ou tarde). Carteira de Serviços 97 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Pacientes devidamente matriculados nas Unidades de Saúde do Município do Rio de Janeiro Atendimento Clínico (Realização de primeira consulta odontológica programática, atividades educativas, realização de procedimentos cirúrgicos e clínicos em Saúde Bucal) Tratamento Finalizado NÃO / Necessidade de atendimento na média SIM Médio e Alto Risco (Revisão em 3 e 6 meses) Baixo Risco (Revisão em 12 meses) Encaminhamento para a Média Complexidade (CEO) preferencialmente da AP correspondente a sua Atenção Primária (via SISREG) Estomatologia Endodontia Periodontia Ortodontia Preventiva e Interceptativa Cirurgia Oral Menor Atendimento a Pacientes especiais Tratamento Realizado, retorno para a Unidade de Orgiem para finalização do Plano de Tratamento do Guia de Contrarreferência 98 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO OS CEO • Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais • A grande maioria destes pacientes tem a sua necessidade de atendimento perfeitamente solucionável no âmbito da atenção primária, nas Unidades Básicas de Saúde. Na impossibilidade da prestação de serviço neste nível de atenção, o usuário será encaminhado para atendimento na Unidade de Referência, CEO. • Os Pacientes não colaboradores ou com algum comprometimento severo, devem ser encaminhados para o Centro de Especialidades Odontológicas, que efetuará o atendimento e avaliará a necessidade ou não de atendimento hospitalar sob anestesia geral • Ainda que existam alguns grupos, com situações específicas que representem necessidade de atenção especial, sempre que possível, devem ser atendidos nas Unidades básicas de saúde. • Atenção em Endodontia • Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos endodônticos de pacientes com necessidade já diagnosticada e não para avaliar a pertinência do procedimento. • Tratamento endodôntico de dentes unirradiculares com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede; • Tratamento endodôntico de dentes birradiculares; com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede; • Tratamento endodôntico de dentes com 3 ou mais raízes com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede; Carteira de Serviços 99 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 03.01.01.004-8 0307020010 Procedimento 100 EM OBS Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico) Acesso a polpa Remocao da polpa dentaria dentária e medicação da camara pulpar com (por dente) extirpacao da polpa radicular e medicacao 0307020029 procedimento e demora Este preparo utilizado quando nao se consegue obturar o dente em uma única sessao, nas sessoes de desobstrucao dos canais radiculares para retratamento endodontico, tratamento de dentes com rizogenese incompleta, de dentes permanentes e deciduos. 0307020045 Obturação em Tratamento de dentes de dente permanente polpa viva e morta. birradicular(*) 0307020053 Obturação em dente Tratamento de dentes de permanente c/ tres ou polpa viva e morta mais raízes(*) Curativo de c/ ou s/ biomecânico ATENÇÃO ENDODOTIA Descrição Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Ação ATENÇÃO ENDODOTIA Código Procedimento EM Descrição 0307020061 Obturação em Tratamento de dentes de dente permanente polpa viva ou morta. unirradicular(*) 0307020118 Devem-se selecionar materiais que possibilite Selamento de um vedamento marginal perfuração radicular(*) eficiente, que restrinja as dimensoes da perfuracao e apresentem boa biocompatibilidade. 0307020088 Obturação dos canais R e t r a t a m e n t o submetidos a retratamento endodôntico em dente endodontico registrar este permanente bi(*) procedimento apenas quando finalizar o tratamento. 0307020096 0307020100 Carteira de Serviços Procedimento Retratamento endodôntico em dente permanente c/3 ou mais(*) OBS Obturacao dos canais submetidos a retratamento endodontico. Preencher este procedimento apenas quando finalizar o tratamento Obturacao do canal R e t r a t a m e n t o submetido a retratamento endodôntico em dente endodontico .preencher este procedimento apenas permanente uni(*) quando finalizar o tratamento. 101 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 0204010187 ATENÇÃO ENDODOTIA EM 04.14.02.002-2 102 Procedimento Descrição OBS Radiografia interproximal exame realizado em filme 3cm x 4cm, onde registramse imagens de coroas, terco cervical das raizes e cristas osseas alveolares dos elementos dentarios. Dentre suas indicacoes destacam-se o diagnostico de lesoes Radiografia peri-apical Cariosas e avaliacao das interproximal (bite- cristas osseas. Periapicalexame realizado em filme wing) 3cm x 4cm, onde registramse imagens dos dentes e de seus tecidos de suporte. Para uma adequada visualizacao utilizam-se tecnicas como o metodo da bissetriz, do paralelismo e outros especiais. Apicetomia c/ ou s/ Procedimento cirúrgico obturação retrógrada para remoção da área patológica periapical, seguido da ressecção do ápice radicular em dentes uni, bi ou tri-radiculares. Com a realização ou não da obturação retrógrada. Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas • Atenção em Periodontia • Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos periodontais de pacientes com necessidade diagnosticada através da sondagem e não para avaliar a pertinência do procedimento • Os casos de periodontite deverão ser encaminhados com os seguintes procedimentos já executados: • Pacientes em alta clínica definitiva ou provisória, com a seguinte terapia periodontal já realizada; • Raspagem supragengival (de toda a boca de forma satisfatória) e IHO. • Reforço da IHO; sondagem interproximal de pelo menos uma das faces de todos os dentes presentes (sondagem acima de 4 mm encaminhar para o CEO). A sondagem deverá acontecer após a raspagem ter sido realizada na consulta anterior. • Adequação do meio bucal (fechar cavidades, realizar as exodontias necessárias e etc). • A Atenção em Periodontia especializada contempla a execução de aumento de coroa clínica em dentes com condições de serem restaurados na Unidade Básica de origem, com materiais existentes na rede. Ação Código Procedimento 03.01.01.004-8 ATENÇÃO PERIODONTIA EM 03.07.03.001-6 Carteira de Serviços Procedimento Descrição Obs Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico) Raspagem alisamento Procedimento que engloba e polimento a remocao de indutos, blaca supragengivais bacteriana e calculo dental supragengivais atraves da raspagem, alisamento e polimento de superficie coronoradicular a cada seis elementos dentarios 103 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 0307030024 0414020405 ATENÇÃO PERIODONTIA 104 Procedimento Descrição Obs Raspagem alisamento procedimento que engloba a subgengivais (por remocao da placa bacteriana sextante) e calculo dental subgengivais atraves da raspagem e alisamento da superficie radicular a cada seis elementos dentarios Ulotomia/ulectomia EM Incisao ou remocao de tecido gengival fibroso que esteja dificultando o irrompimento dentario. Correção cirúrgica de excesso de tecido gengival (por (hiperplasia gengival) de origem idiopática ou medicamentosa com ou sem raspagem corono radicular 0414020162 Gengivoplastia sextante) (*) 0307030032 Raspagem corono- Procedimento realizado na radicular (por sextante) atencao especializada que (*) tem por objetivo remocao de placa bacteriana, calculo dental atraves da raspagem, alisamento e polimento da superficie corono-radicular. Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 0204010187 ATENÇÃO PERIODONTIA EM 0414020081 Carteira de Serviços Procedimento Descrição Obs Radiografia interproximal exame realizado em filme 3cm x 4cm, onde registramse imagens de coroas, terco cervical das raizes e cristas osseas alveolares dos elementos dentarios. Radiografia peri-apical Dentre suas indicacoes interproximal (bite- destacam-se o diagnostico de lesoes wing) Cariosas e avaliacao das cristas osseas. Periapicalexame realizado em filme 3cm x 4cm, onde registramse imagens dos dentes e de seus tecidos de suporte. Para uma adequada visualizacao utilizam-se tecnicas como o metodo da bissetriz, do paralelismo e outros especiais. Enxerto gengival(*) Procedimento de remoção de tecido conjuntivo de mucosa bucal (geralmente palato) para enxertia em defeitos de perda gengival 105 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 0414020375 ATENÇÃO PERIODONTIA EM 0307030024 Procedimento Tratamento periodontal sextante) (*) Descrição Obs Cirurgia periodontal envolvendo ato cirúrgico cirúrgico com anestesia local, corte, (por r a s p a g e m , a l i s a m e n t o , polimento da superfície corono-radicular,sutura por sextante procedimento que engloba a remocao da placa bacteriana e calculo dental subgengivais Raspagem alisamento atraves da raspagem e subgengivais (por alisamento da superficie radicular a cada seis sextante) elementos dentarios. • Atenção em Estomatologia • A avaliação estomatológica nos Centros Especializados não deve invalidar os esforços dos profissionais para o diagnóstico precoce de doenças bucais nas Unidades Básicas de Saúde. • Os Serviços de Referência estão organizados para realizar, através de exames complementares, citopatologia, biópsias e demais manobras necessárias para o diagnóstico precoce dos pacientes, bem como orientação e acompanhamento dos casos que necessitem de intervenção; • Os pacientes com lesão suspeitas de pré malignidade ou malignidade deverão ser orientados sobre os dias e horários dos estomatologistas dos CEOs, para irem direto à Unidade de referência sem agendamento prévio • O paciente referenciado para diagnóstico especializado de lesões com potencial ou com suspeita de malignidade na boca deve ser acompanhado e continuadamente sensibilizado para seu comparecimento aos locais de referência, desde a suspeita da lesão e comprovação do diagnóstico assim como depois do eventual tratamento, a fim de possibilitar a preservação 106 Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 03.01.01.004-8 Descrição Biópsia dos tecidos moles da boca 04.14.02.025-1 Remoção de cisto 04.14.02.031-6 Selamento de fístula cutânea odontogênica Remoção cirúrgica e plástica óssea de hamartomas Remoção de torus e ósseos localizados em área exostoses chapeável que estejam impossibilitando a confecção de próteses dentárias 04.04.02.009-7 Excisão e sutura de lesão de boca 04.04.02.010-0 Excisão em cunha do Excisão de lesão benigna e lábio maligna do lábio em cunha 02.01.01.023-2 04.14.02.026-0 Obs Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada ( exceto médico) 02.01.01.052-6 ATENÇÃO EM ESTOMATOLOGIA 04.14.02.029-.4 Carteira de Serviços Procedimento Biópsia salivar de glândula Retirada de fraguimentos de tecido de glândula salivar para exame histopatologico. Remoção de corpo estranho da região buco-maxilo-facial 107 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO • Atenção em Cirurgia Oral Menor Principais Procedimentos Inerentes ao Serviço • Apicetomia e obturação retrógrada • Cirurgia de dentes inclusos/semi-inclusos – priorizar casos com sintomatologia. • Frenectomia lingual (independente da idade do usuário). • Osteotomia corretiva. • Cirurgia de tecidos duros e moles (tórus palatino e mandibular, cistos, outros). • Cirurgia pré-protética. • Demais procedimentos cirúrgicos de média complexidade odontológica, exceto os indicados para ambiente hospitalar (**). • Exodontia múltipla c/ alveoloplastia p/ hemi-arco(*) Ação Código Procedimento 03.01.01.004-8 03.07.01.005-8 108 Procedimento Descrição Obs Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada Tratamento de Tratamento medicamentoso nevralgias faciais(*) das dores orofaciais, principalmente trigeminais, com evolucao clinica quinzenal e controle hematologico Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento Descrição Frenectomia (*) 04.04.02.003-8 Correção cirúrgica de Consiste em tratamento de fístula oronasal (*) fístulas oronasais/orosinusais adquiridas 04.04.02.005-4 Drenagem de abscesso Consiste na realização de da boca e anexos (*) drenagem simples da boca e anexos 04.04.02.008-9 Excisão de rânula ou Remoção de lesões de fenômeno de retenção retenção de muco, com mucocele ou rânula salivar(*) 04.04.02.009-7 Obs Excisão e sutura de Procedimento cirúrgico lesão de boca(*) sob anestesia local para remoção de lesões malignas e benignas de tecido mole 04.04.02.010-0 Excisão em cunha do Excisão de lesão benigna e lábio(*) maligna do lábio em cunha 04.04.02.012-7 Exérese de odontogênico (*) 04.14.01.001-9 Contenção de dentes por splintagem(*) 04.14.01.008-6 Redução cruenta de fratura alvéolo(*) 04.14.01.017-5 Redução incruenta de fratura alvéolo(*) 04.14.02.023-5 Carteira de Serviços Procedimento 04.01.01.008-2 cisto Reconstrução parcial do lábio traumatizado (*) 109 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento Descrição 04.14.02.025-1 Remoção de cisto(*) 04.14.02.026-0 Remoção de corpo estranho da região buço (*) 04.14.02.029-4 Obs Remoção cirúrgica e plástica óssea de hamartomas Remoção de torus e ósseos localizados em área exostoses (*) chapeável que estejam impossibilitando a confecção de próteses dentárias 04.14.02.030-8 Retirada de material de síntese óssea/ dentária (*) 04.14.02.032-4 Sinusotomia unilateral (*) 04.14.02.040-5 110 Procedimento maxilar Incisao ou remocao de tecido Ulotomia / ulectomia (*) gengival fibroso que esteja dificultando o irrompimento dentario. 04.14.02.003-0 Aprofundamento de Correção cirúrgica de vestíbulo por hemi- alterações de área chapeável, arcada (*) com perda de altura do vestíbulo principalmente por reabsorção do rebordo alveolar 04.14.02.001-4 Alveolotomia alveolectomia arcada (*) / por Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 04.14.02.004-9 04.14.02.005-7 04.14.02.006-5 04.14.02.007-3 Carteira de Serviços Procedimento Correção de musculares (*) Descrição Obs Incisão cirúrgica para bridas correção do posicionamento da musculatura existente entre a mucosa da bochecha e a borda da gengiva Correção e regularização de área chapeável para de próteses Correção de confecção irregularidades de dentárias por meio da da rebordo alveolar (*) remoção de espículas ósseas que dificultam a reabilitação protética do paciente desdentado ou que esteja causando dor ao paciente. Correção tuberosidade maxilar(*) Procedimento de plastia óssea e de tecido mole de da região de tuberosidade do maxilar Para confecção de prótese dentária Tratamento cirúrgico de Curetagem periapical(*) periápice dentário nos casos de lesões apicais em que o tratamento endodôntico nao é resolutivo 111 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 04.14.02.009-0 04.14.02.010-3 04.14.02.011-1 112 Procedimento Descrição Obs Procedimento com finalidade Enxerto ósseo de área reabilitadora estética e doadora intrabucal(*) funcional para possibilitar a reabilitação dentária com implantes ou prótese dentária Excisão de cálculo de glândula salivar(*) Excisão de glândula submandibular / submaxilar / sublingual(*) 04.14.02.014-6 Remoção múltipla de restos radiculares ou de dentes com Exodontia múltipla c/ exodontia indicada por cárie periodontites crônicas alveoloplastia p/ hemi- ou (principalmente em casos arco(*) de tratamento radioterápico posterior) 04.14.02.017-0 Glossorrafia(*) Consiste na realizacao de suturas de ferimentos da lingua. Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 04.14.02.020-0 04.14.02.021-9 Descrição Obs Tratamento cirúrgico com finalidade também diagnóstica das lesões císticas do Marsupialização de complexo maxilofacial e tem cistos e pseudocistos(*) como objetivo descomprimir a lesão promovendo a redução do volume total da lesão para posterior enucleação ou não Procedimento cirurgico objetivando O d o n t o s e c ç ã o periodontal / radilectomia / eliminar problemas que afetam as furcas ou comprometem tunelização(*) uma ou mais raizes sem que a exodontia esteja indicada. 04.14.02.022-7 Reconstrução de sulco gengivo-labial(*) 04.14.01.021-3 Redução incruenta de luxação de atm(*) 04.14.02.024-3 Carteira de Serviços Procedimento Reimplante e Redução cirúrgica da transplante dental por avulsão dental acidental elemento(*) seguida de splintagem dos dentes acometidos e para procedimentos de transplante autógeno de dentes com finalidade ortodôntica ou para reabilitação de perdas dentárias. 113 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 04.14.02.027-8 04.14.02.028-6 04.14.02.031-6 114 Procedimento Descrição Obs Procedimento cirúrgico de remoção de dentes que Remoção de dente permaneceram retidos retido (incluso ou em nível ósseo, mucoso impactado) (*) ou impactado em dentes vizinhos, mesmo após o seu período normal de Remoção residual(*) de foco Selamento de fístula cutânea odontogênica(*) 04.14.02.034-0 Tratamento cirúrgico de fístula intra / extraoral(*) 04.14.02.035-9 Tratamento cirúrgico Consiste na realizacao de de hemorragia buco- curetagem, compressao dental(*) local e sutura para conter a hemorragia, podendo complementar com prescricao medicamentosa e solicitacao de exames laboratoriais hematologicos. Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 04.14.02.036-7 Procedimento Descrição Obs Procedimento cirúrgico Tratamento cirúrgico para exposição de para tracionamento coroas dentárias em dental(*) dentes retidos em suas diversas finalidades 04.14.02.038-3 Tratamento alveolite(*) de Consiste na irrigacao e curetagem com aplicacao de curativo medicamentoso em aveolos dentarios com cicatrizacao tardia. 04.14.02.039-1 T r a t a m e n t o emergencial p/ redução de fratura alvéolodentária(*) • Atenção em Ortodontia • Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos ortodônticos de pacientes com necessidade já diagnosticada, porém serão avaliados dentro do critério de elegibilidade. • Serão aceitas (elegíveis) crianças de 6 a 10 anos, somente em fase de dentição mista, com as seguintes necessidades (critérios de elegibilidade): • Manutenção de espaço por perda precoce de dente decíduo; • Manutenção de espaço por perda de dente permanente; • Mordida aberta anterior por hábito; • Mordida cruzada posterior; Carteira de Serviços 115 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO • Mordida cruzada anterior, não estrutural; • Diastema interincisal; • Atresia maxilar; • Recuperação de pequenos espaços perdidos. • Os casos de manutenção de espaço serão considerados prioridades e deverão estar identificados com a palavra PRIORIDADE na solicitação da consulta de avaliação (SISREG). • Unidades que possuem RX, nos casos de necessidade de confecção de mantenedores de espaço, devem encaminhar os pacientes com radiografia periapical inicial Ação Código Procedimento 03.01.01.004-8 07.01.07.001-3 07.01.07.002-1 116 Procedimento Descrição Obs Consulta de profissionais de nível superior na atenção ( exceto médico) Aparelho Fixo Bilateral Aparelho fixo utilizado para BPAI p/ fechamento de fechamento de espaço diastema ( 8 a 110 anormal entre os dentes. anos) Aparelho Ortodôntico Consiste na instalação de BPAI Removível aparelho ortodôntico ou ortopédico removível por arco (7 a 110 anos) dentário. Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 07.01.07.006-4 07.01.07.007-2 07.01.07.008-0 03.07.04.004-6 Carteira de Serviços Procedimento Mantenedor de espaço ( 2 a 15 anos) Placa Oclusal ( 12 a 110 anos) Plano inclinado ( 4 a 110 anos) Descrição Obs Confecção de mantenedor de espaço fixo: barra transpalatina ou arco lingual de nance ou botão de nance ou botão de nance modificado ou banda alça ou banda alça com tubo ou coroa-alça ou guia de erupção ou amec ou sistema tubo-barra. BPAI Confecção de plano BPAI inclinado removível ou fixo, individual ou de grupo de dentes, construído em resina acrílica ou composta fotopolimerizavel, incluindo ajustes e orientações iniciais Manutenção / Conserto de Aparelhos Ortodônticos 117 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 03.07.04.012-7 Procedimento Descrição Obs Procedimento realizado, conforme necessidade, para avaliação, controle, orientação, ajuste, evolução das etapas, ativação, inclusão, remoção e/ Manutenção / ou reposicionamento de em aparelho Conserto de Aparelhos acessório O r t o d ô n t i c o s / ortodôntico e ortopédico, Ortopédicos fixo ou removível, além de consertos realizados. Deve ser registrado uma vez ao mês • Atenção em Prótese • Reabilitação estética e funcional de pacientes desdentados totais ou parciais que apresentem rebordo alveolar que possibilite o assentamento de uma prótese. • Reembasamento da base acrílica de próteses totais ou parciais removíveis confeccionadas no serviço que perderam adaptação por remodelamento da área de suporte • O Critérios de Referência • Prótese Total: Paciente edêntulo superior, inferior ou ambos, com um mínimo de rebordo alveolar visível no modelo de estudo; • Prótese Parcial Removível Provisória: • Paciente com ausência dentária na bateria labial superior e/ou inferior, livre de cárie e doença periodontal; • Paciente com dentes pilares (dentes adjacentes ao espaço protético) com uma relação de implantação óssea coroa / raiz de no mínimo 1:1, e com parte coronária restaurada. 118 Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Critérios de Exclusão • Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa, que impossibilite a tomada de impressão e a consequente confecção e uso da prótese. • Ausência de estrutura de suporte e sustentação para a instalação da peça protética. Ação Código Procedimento 03.01.01.004-8 03.07.04.003-8 Carteira de Serviços Procedimento Descrição Obs Consulta de profissionais de nível superior na atenção ( exceto médico) Instalação e adaptação Procedimento de de prótese dentária instalação, adaptação e acompanhamento inicial do aparelho protético 03.07.04.007-0 de Moldagem dento- Procedimentos gengival para planejamento, preparos construção de prótese dentários e moldagem. dentária 03.07.04.008-9 Reembasamento e Reembasamento e conserto conserto de prótese de prótese dentaria tanto em dentária laboratório quanto em 07.01.07.009-9 Prótese parcial mandibular removível 07.01.07.010-2 Prótese parcial maxilar removível 119 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento Procedimento 07.01.07.012-9 Prótese mandibular 07.01.07.013-7 Prótese Total maxilar Descrição Obs Total • ATRIBUIÇÕES / COMPETÊNCIAS: Unidade Executante / Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) • Cabe ao chefe CEO, ou seu substituto imediato, a confecção do relatório bimestral de absenteísmo disponibilizado pela Coordenação de Saúde Bucal (CSB), enviando cópia para a própria CSB, para os Dentistas Reguladores e para os Assessores de Saúde Bucal da sua Área Programática. • Cabe ao chefe CEO manter o dentista regulador (RT) informado sobre as Unidades solicitantes com maior percentual de pacientes faltosos. • Cabe ao chefe CEO, junto ao Coordenador da Unidade, “bloquear” a agenda do profissional especialista, em tempo hábil, no caso de férias/LE ou outro tipo de impedimento, comunicando as alterações ao dentista regulador de sua AP. • Cabe ao chefe CEO informar ao dentista regulador as alterações emergenciais nas agendas dos profissionais, redirecionar / realocar os pacientes para outros especialistas da própria Unidade, ou, minimamente, acolher adequadamente o paciente no dia de seu comparecimento. • Cabe ao chefe CEO alimentar, SEMANALMENTE, o sistema SISREG com número chave dos pacientes que compareceram a primeira consulta especializada (AGENDA-CONFIRMA). 120 Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas OUTROS PROCEDIMENTOS REALIZADOS NAS PoliclínicaS Ação EDUCAÇÃO SAÚDE Código Procedimento EM 01.01.01.002-8 03.01.10.001-2 PROCEDIMENTOS CLÍNICOS 03.01.10.003-9 Carteira de Serviços Procedimento Descrição Obs Atividade educativa / Consiste nas atividades orientação em grupo na educativas sobre ações Atenção Especializada de promoção e prevenção à saúde, desenvolvidas em grupo. Recomendase o mínimo de 10 (dez) participantes,com duração mínima de 30 (trinta) minutos. deve-se registrar o número de atividades realizadas por mês. Administração de Consiste no ato de administrar medicamentos na medicamentos, por paciente, Atenção Especializada. independente da quantidade de medicacao administrada, prescritos nas consultas/ atendimentos, incluindo as consultas/atendimentos realizadas no domicilio. Aferição arterial de pressão Este procedimento destinase a afericao da pressao arterial quando nao faz parte da consulta. 121 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Descrição 03.01.10.010-1 Inalação / nebulização Procedimento de inaloterapia/nebulizacao, que inclui medicamentos 03.01.10.005-5 Cateterismo vesical de Introducãoo, com tecnica demora asseptica, de um cateter esteril na bexiga, atraves da uretra, com o objetivo de drenar a urina em situacoes de incompetencia vesical e incontinencia urinaria. PROCEDIMENTOS 03.01.10.004-7 CLÍNICOS 122 Obs Cateterismo vesical de Introducao, com tecnica alivio asseptica, de um cateter esteril na bexiga, atraves da uretra, com o objetivo de drenar a urina 03.01.01.007.2 Consulta médica Consulta realizada por Utilizar o CBO da Na Atenção médico em Unidade de especialidade Especializada saúde especializada 03.01.01.004-8 Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico) Utilizar o CBO da categoria profissional Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Consulta de pré natal 03.01.01.012-9 Carteira de Serviços Consulta realizada poer profissional médico especializado em obstetrícia para gestação risco Consulta no puerpério para Acompanhamento compartilhado com pacientes Que apresentaram a atenção primária gestação de risco e tiveram seu pré-natal realizado na Policlínica Consulta puerperal 03.01.04.002-8 Atendimento clinico p/ indicação, fornecimento e inserção do dispositivo intra-uterino (DIU) 03.03.08.001-9 Cauterizacao quimica de pequenas lesoess 03.03.08.002-7 Desbastamento calosidade e/ou perfurante 03.03.08.003-5 E S F O L I A C A O QUIMICA PROCEDIMENTOS CLÍNICOS Obs Consiste em exame clinico ginecológico, com assepsia, histerometria, fornecimento, inserção e controle imediato do dispositivo intra-uterino Atuar como referência para capacitação de profissionais da atenção primária de mal 123 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 03.03.09.001-4 Procedimentos ortopedia 124 Procedimento Descrição Obs Procedimento que consiste na introdução de equipamento asséptico no A R T R O C E N T E S E interior de uma articulação DE GRANDES para fins diagnósticos ARTICULACOES (biópsia, coleta de material para cultura) e/ou terapêutico (infusão intraarticular de algum fármaco). 03.03.09.003-0 INFILTRACAO DE SUBSTANCIAS EM CAVIDADE SINOVIAL (ARTICULACAO, BAINHA TENDINOSA) Procedimento que consiste na introdução de equipamento asséptico no interior de uma articulação, bainha sinovial ou bursa, com a infusão de fármaco para fins diagnósticos e/ou terapêuticos (anestésico, corticóide, contraste). 03.03.09.007-3 REVISAOO C/ TROCA DE APARELH O GESSADO EM MEMBRO INFERIOR Procedimento que consiste NAS PoliclínicaS no tratamento continuado QUE POSSUEM de fraturas, lesões SALA DE GESSO tendinosas e/ou lesões ligamentares, com troca de aparelho gessado em Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Procedimentos ortopedia Carteira de Serviços Código Procedimento em Procedimento Descrição Obs 03.03.09.009-0 REVISAOO C/ TROCA DE APARELHO GESSADO EM MEMBRO SUPERIOR Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, lesões tendinosas e/ ou lesões ligamentares, com troca de aparelho gessado. NAS POLIC NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO 03.03.09.020-0 T R ATA M E N TO C O N S E RVA D O R DE FRATURA EM MEMBRO INFERIOR C/ IMOBILIZACAO Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas do membro inferior, podendo estar associada a lesões tendinosas e/ ou lesões ligamentares, aparelho gessado. NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO 03.03.09.014-6 T R ATA M E N TO C O N S E RVA D O R DE FRATURA DE COSTELAS Procedimento que consiste no tratamento não-invasivo de fraturas em arcos costais, podendo, para fins de analgesia ou redução, haver a instalação de imobilização. NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO 03.03.09.022-7 T R ATA M E N TO C O N S E RVA D O R DE FRATURA EM MEMBRO SUPERIOR C/ IMOBILIZACAO Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, incluindo as com lesões tendinosas e/ ou ligamentares associadas, com a instalação de aparelho gessado. NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO 125 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 03.03.09.026-0 03.03.09.028-6 Procedimentos ortopedia em 03.03.09.020-0 03.03.09.014-6 126 Procedimento Descrição Obs T R ATA M E N TO C O N S E RVA D O R DE LESAO DE M E C A N I S M O EXTENSOR DOS DEDOS Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão do mecanismo extensor dos dedos, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso. NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO T R ATA M E N TO CONSERVADOR DE LESAO LIGAMENTAR EM MEMBRO C/ IMOBILIZACAO Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão ligamentar em membros, incluindo a instalação de imobilização e/ ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso. NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO T R ATA M E N TO C O N S E RVA D O R DE FRATURA EM MEMBRO INFERIOR C/ IMOBILIZACAO Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas do membro inferior, podendo estar associada a lesões tendinosas e/ ou lesões ligamentares, aparelho gessado. NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO T R ATA M E N TO C O N S E RVA D O R DE FRATURA DE COSTELAS Procedimento que consiste no tratamento não-invasivo de fraturas em arcos costais, podendo, para fins de analgesia ou redução, haver a instalação de imobilização. NAS PoliclínicaS QUE POSSUEM SALA DE GESSO Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 03.03.09.022-7 Procedimentos ortopedia em 03.03.09.026-0 03.03.09.028-6 Carteira de Serviços Procedimento Descrição Obs T R ATA M E N TO C O N S E RVA D O R DE FRATURA EM MEMBRO SUPERIOR C/ IMOBILIZACAO Procedimento que consiste NAS PoliclínicaS no tratamento continuado QUE POSSUEM de fraturas, incluindo as SALA DE GESSO com lesões tendinosas e/ou ligamentares associadas, com a instalação de aparelho gessado. T R ATA M E N TO C O N S E RVA D O R DE LESAO DE M E C A N I S M O EXTENSOR DOS DEDOS Procedimento que consiste NAS PoliclínicaS no tratamento continuado QUE POSSUEM de lesão do mecanismo SALA DE GESSO extensor dos dedos, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso. T R ATA M E N TO CONSERVADOR DE LESAO LIGAMENTAR EM MEMBRO C/ IMOBILIZACAO Procedimento que consiste NAS PoliclínicaS no tratamento continuado QUE POSSUEM de lesão ligamentar em SALA DE GESSO membros, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso. 127 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 03.01.04.003-6 Procedimento TERAPIA EM GRUPO O U T R O S PROCEDIMENTOS REALIZADOS POR PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR 03.01.04.004-4 128 TERAPIA INDIVIDUAL Descrição Obs Atividade profissional executada por profissional de nivel superior em grupo de pacientes (grupo operativo; terapeutico), composto por no minimo 05 (cinco) e no maximo 15 (quinze) pacientes, com duracao media de 60 (sessenta) minutos, realizado por profissional com formacao para utilizar esta modalidade de atendimento. Atividade profissional terapeutica individual, com duracao media de 60 (sessenta) minutos, realizada por profissional com formacao para utilizar esta modalidade de atendimento. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 02.01.01.050-0 BIOPSIA DE VAGINA 02.01.01.051-8 BIOPSIA DE VULVA 02.01.01.058-5 PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS EM GINECOLOGIA/ OBSTETRÍCIA/ MASTOLOGIA 02.01.01.066-6 Carteira de Serviços Procedimento Descrição Obs Procedimento indicado não só para as displasias, mas principalmente na suspeita de neoplasia malígna (c50) e PUNCAO ASPIRATIVA para diagnóstico de neoplasia DE MAMA POR benígna (d24), que comumente AGULHA FINA se apresentam como lesão única. O resultado do exame citológico pode, em uma minoria de casos, não ser de malignidade BIOPSIA DO UTERINO Consiste de procedimento cirurgico ambulatorial, sob anestesia local, indicado para o diagnostico de lesao mamaria impalpavel ou palpavel com mais de 02 (dois) cm, com suspeita de COLO câncer que utiliza agulha grossa, especifica, descartavel, acoplada a pistola dedicada a esta finalidade e fornece fragmentos tissulares (04 no minimo), para exame histopatologico, cujo resultado do exame patológico pode, em uma minoria de casos, não ser de malignidade. 129 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Obs Colposcopia: consiste em exame do colo do útero e das paredes vaginais; vulvoscopia: consiste em exame da vulva, ou seja, da parte externa da genitália feminina. Ambos exames são realizados com um aparelho denominado colposcópio – que possui uma lupa e, assim, aumenta várias vezes a imagem, permitindo ao médico notar lesões que não são visíveis a olho nu. 02.11.04.002-9 Colposcopia 02.01.02.003-3 Consiste na coleta de material, para exame citopatológico, em Coleta de material p/ estabelecimentos de saúde que exame citopatologico não possuam laboratório de citopatologia.(com garantia de de colo uterino transporte adequado do material para outro estabelecimento). Procedimentos diagnósticos em ginecologia/obstetrícia 130 Descrição 02.05.01.005-9 Ultra-sonografia doppler de fluxo obstetrico 02.11.04.006-1 Tococardiografia ante- Procedimento parto vitalidade fetal para verificar Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento P R O C E D I M E N T O 02.01.02.002-5 DIAGNÓSTICO EM HANSENÍASE COLETA DE MATERIAL 02.01.02.004-1 02.01.02.005-0 R E A L I Z A Ç Ã O GRUPO 02 DE EXAMES GRUPO 02 LABORATORIAIS REALIZAÇÃO DE EXAMES RADIOLÓGICOS E ULTRASSONOGRÁFICOS GRUPO SUBGRUPO 04 Descrição Obs Coleta de linfa p/ pesquisa de m. Leprae Consiste na coleta de material para exame de laboratório, Coleta de material p/ realizada por profissional exame laboratorial capacitado, fora da Unidade laboratorial (em posto de coleta), com garantia de transporte adequado do material para o laboratorio. Coleta de sangue p/ triagem neonatal SUB Diagnóstico em Exames realizados de acordo laboratório com a complexidade do De análises clínicas laboratório 02 Diagnóstico radiologia GRUPO 02 Diagnóstico S U B G R U P O ultrasonografia 05 FORMA DE ORGANIZAÇÃO 02 R E A L I Z A Ç Ã O 02.09.01.003-7 DE EXAMES ENDOSCÓPICOS Carteira de Serviços Procedimento em por Esofagogastroduode- Consiste na avaliacao noscopia endoscopica preferencialmente dos tres segmentos, podendo ser utilizada para exame de um ou mais segmentos 131 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento P R O C E D I M E N T O S 02.11.06.010-0 DIAGNÓSTICOS EM OFTALMOLOGIA 02.11.06.025-9 02.11.07.021-1 02.11.07.014-9 PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS EM FONOAUDIOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIA 132 02.11.07.020-3 Procedimento Fundoscopia Tonometria Descrição Obs Avaliação do fundo de olho, realizada com ou sem dilatação pupilar. Aferição da pressão intraocular. Consiste na realização de testes de reconhecimento de Logoaudiometria (LDV- fala que compreendem: limiar IRF-LRF) de detecção de voz (ldv), índice de reconhecimento de fala (irf), limiar de reconhecimento de fala (lrf). Emissoes otoacusticas evocadas p/ triagem auditiva Iimitanciometria Consiste em: timpanometria, complacencia estatica, medida do reflexo estapedio e pesquisa do recrutamento de metz. 02.11.07.002-5 Audiometria de reforco Consiste na realização de visual (via aerea / audiometria tonal (via aérea/ ossea) óssea) com reforço visual. 02.11.07.004-1 Audiometria tonal limiar Consiste na realização de (via aerea / ossea) audiometria tonal por via aérea e por via óssea. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Descrição 02.11.07.005-0 Avaliacao auditiva comportamental 02.11.07.006-8 Avaliacao de linguagem escrita / leitura 02.11.07.007-6 Avaliacao de linguagem Consiste na avaliacao da oral linguagem oral interativa, expressiva e compreensiva. 02.11.07.008-4 Avaliacao miofuncional Consiste nos exames dos de sistema orgaos fonoarticulatorios e das funcoes: respiracao, succao, estomatognatico mastigacao, degluticao e fala. P R O C E D I M E N T O S 04.01.01.001-5 CIRURGICOS Curativo Grau II c/ ou s/ Tratamento de lesao debridamento aberta, em que ha grande area de tecido afetado nos aspectos de extensao, profundidade e exsudato (grau ii), com a finalidade de promover cicatrizacao, evitar contaminacao e/ou tratar infeccao. Necessitando de cuidados mais complexos. PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS EM FONOAUDIOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIA Carteira de Serviços Obs 133 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 04.01.01.002-3 P R O C E D I M E N T O S 04.01.01.004-0 CIRURGICOS 134 Procedimento Descrição Obs Curativo Grau I c/ ou s/ Tratamento de lesao aberta, debridamento caracterizada por pequena area de tecido afetado nos aspectos de extensao, profundidade e exsudato (grau i), com a finalidade de promover cicatrizacao, evitar contaminacao e/ou tratar infeccao.realizado em servicos de saude e no ambiente domiciliar. Eletrocoagulacao lesao cutanea de Ate 05 (cinco) lesoes 04.01.01.005-8 Excisao de lesao e/ou sutura de ferimento da pele anexos e mucosa 04.01.01.006-6 Excisao e/ou sutura simples de pequenas lesoes / ferimentos de pele / anexos e mucosa 04.01.01.007-4 Exerese de tumor de pele e anexose / cisto sebaceo / lipoma Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento Descrição 04.01.01.009-0 Fulguração / Ate 05 (cinco) lesoes cauterização química de lesões cutâneas 04.01.01.011-2 Retirada de corpo estranho subcutâneo P R O C E D I M E N T O S 04.01.01.012-0 CIRURGICOS 04.04.01.027-0 04.04.01.007-5 Carteira de Serviços Procedimento Obs Retirada de lesão por Ate 05 (cinco) lesoes shaving Remoção de cerúmen de conduto auditivo externo uni / bilateral Drenagem de furúnculo no conduto auditivo externo 135 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento GRUPO SUBGRUPO 02 03.01.07.010-5 Procedimento 03 Fisioterapia Consiste no atendimento por equipe multiprofissional especializada em reabilitação nas deficiências físicas (motora e sensório motora), em regime de um turno. Compreende um conjunto de atendimentos individuais e ou em grupo realizados por equipe multiprofissional. Tratamento intensivo de paciente em reabilitação física Consiste no atendimento por equipe multiprofissional e multidisciplinar especializada reabilitação nas deficiências físicas (motoras e sensórias motoras), em regime de 1turno. Compreende um conjunto de atendimentos individuais e/ ou em grupos realizados por equipe multiprofissional e multidisciplinar. Inclui quando necessário a prescrição, avaliação, adequação, treinamento e acompanhamento da dispensação de órteses, próteses e/ou meios auxiliares de locomoção e orientação familiar. 136 1 turno /paciente/dia 20atendimentos-mês Obs P r o c e d i m e n t o s fisioterapêuticos A t e n d i m e n t o / acompanhamento intensivo de paciente em reabilitação física 1 turno/ paciente/dia 15 atendimentos/mês PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO FÍSICA 03.01.07.012-1 Descrição PoliclínicaS COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM R E A B I L I TA Ç Ã O FÍSICA Serviço 135 Classificação 003 Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 0.30.10.700-24 Acompanhamento de paciente em reabilitação em c o m u n i c a ç ã o alternativa 03.01.07.008-3 Atendimento em oficina terapêutica I p/ portador de necessidades especiais (por oficina) 03.01.07.009-1 Atendimento em oficina terapêutica II p/ portador de necessidades especiais (por oficina) PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO FÍSICA Carteira de Serviços Procedimento Descrição Obs Destina-se ao treinamento para utilização de recursos alternativos de comunicação, visando à aquisição de habilidades que favoreçam a P o l i c l í n i c a S reinserção social. COM CENTRO ESPECIALIZADO E M REABILITAÇÃO (CER) COM REABILITAÇÃO FÍSICA Atendimento realizado Serviço 135 em grupo (mínimo de 05, Classificação 003 máximo de 15 pessoas), por equipe multiprofissional. Estão incluídas todas as ações inerentes. O registro deve ser por número de oficinas realizadas/mês. 137 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 03.01.07.007-5 PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO INTELECTUA 03.01.07.006-7 03.01.07.002-4 138 Procedimento Descrição Atendimento / acompanhamento de paciente em reabilitação do desenvolvimento neuropsicomotor Destina-se a avaliação, estimulação e orientação relacionadas ao neurodesenvolvimento do paciente. Atendimento multiprofissional que consiste na adaptação de recursos ópticos e não Atendimento / ópticos no desenvolvimento de a c o m p a n h a m e n t o habilidade para a execução de em reabilitação nas atividades de vida diária multiplas deficiências E estimulação precoce para favorecer o desenvolvimento global do paciente com Múltiplas deficiências. Acompanhamento de paciente em reabilitação em c o m u n i c a ç ã o alternativa Obs PoliclínicaS COM CENTRO ESPECIALIZADO E M REABILITAÇÃO (CER) COM REABILITAÇÃO INTELECTUAL Serviço 135 Classificação 002 Destina-se ao treinamento para utilização de recursos alternativos de comunicação, visando à aquisição de habilidades que favoreçam a reinserção social Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO AUDITIVA Carteira de Serviços Código Procedimento Procedimento Descrição Obs 02.11.07.009-2 Avaliação para Pacote de Avaliação Diagnóstico de Consultas em Deficiência Auditiva Otorrinolaringologia/ Fonoaudiologia/Psicologia/ Assistência Social 02.11.07.010-6 Avaliação para Consiste na realização de P o l i c l í n i c a S diagnóstico diferencial consulta otorrrinolaringologica; COM CENTRO de deficiência auditiva avaliação fonoaudiológica dos ESPECIALIZADO M aspectos da linguagem E REABILITAÇÃO e avaliação audiológica; (CER) COM avaliação pediátrica e avaliação R A B I L I TA Ç Ã O neurológica; atendimento do AUDITIVA serviço social e avaliação Serviço 135 psicológica em paciente menor Classificação 005 de três anos ou em paciente com afecções associadas (neurológicas, psicológicas, síndromes genéticas, cegueira, visão subnormal) ou perdas unilaterais, e, ainda para os pacientes referenciados dos serviços de menor complexidade. 139 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 02.11.07.029-7 02.11.07.023-8 PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO 02.11.07.002-5 AUDITIVA 02.11.07.004-1 02.11.07.003-3 140 Procedimento R e a v a l i a ç ã o Diagnóstica de Deficiência Auditiva em Paciente Maior de 3 (três) Anos Pesquisa de perilinfática fístula Descrição Obs P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM RABILITAÇÃO AUDITIVA Serviço 135 Classificação 005 Audiometria de reforço Consiste na realização visual (via aérea / de audiometria tonal óssea) (via aérea/óssea) com P o l i c l í n i c a S reforço visual. COM CENTRO Audiometria tonal limiar Consiste na realização ESPECIALIZADO EM (via aérea / óssea) de audiometria tonal REABILITAÇÃO (CER) RABILITAÇÃO por via aérea e por via COM AUDITIVA óssea. Serviço 135 Audiometria em Campo Consiste na realização Classificação 010 Livre de audiometria em campo livre com pesquisa do ganho funcional Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 02.11.07.021-1 P R O C E D I M E N T O S 02.11.07.014-9 EM REABILITAÇÃO AUDITIVA 02.11.07.016-5 02.11.07.020-3 02.11.07.019-0 Carteira de Serviços Procedimento Descrição Consiste na realização de testes de reconhecimento de fala que compreendem: Logoaudiometria (LDV- limiar de detecção de IRF-LRF) voz (LDV), índice de reconhecimento de fala (IRF), limiar de reconhecimento de fala (LRF). Obs PoliclínicaS COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM R A B I L I TA Ç Ã O AUDITIVA Serviço 135 Classificação 010 Consiste na realização do exame de emissões otoacustica evocadas P o l i c l í n i c a S transientes ou por produto COM CENTRO de distorção. ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM Estudo topodiagnóstico R A B I L I T A Ç ÃO da paralisia facial AUDITIVA Consiste em: Serviço 135 t i m p a n o m e t r i a , Classificação 010 Imitanciometria complacencia estatica, medida do reflexo estapedio e pesquisa do recrutamento de metz. Emissões otoacústicas evocadas transitoriais e produtos de distorção (EOA) Gustometria 141 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 02.11.07.025-4 Procedimento Pesquisa cranianos de Descrição Obs pares 02.11.07.028-9 Prova de função tubária 02.11.07.032-7 Testes acumétricos (Diapasão) 02.11.07.033.-5 Testes auditivos Consiste na realização P o l i c l í n i c a S CENTRO supraliminares dos testes de tone COM ESPECIALIZADO EM Decay, Sisi e Fowler Seleção e Verificação Consiste na realização REABILITAÇÃO (CER) RABILITAÇÃO de Benefício do AASI da pré-moldagem COM AUDITIVA e confecção do molde auricular Serviço 135 personalizado. Seleção Classificação 010 PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO 02.11.07.031-9 AUDITIVA das características eletroacústicas do aparelho e testes para verificação do benefício fornecido pelo aasi. Mínimo de três marcas diferentes 03.01.07.011-3 142 Terapia fonoaudiológica individual Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 03.01.07.003-2 Acompanhamento de paciente p/ adaptação de aparelho de amplificação sonora Individual (aasi) uni / bilateral 07.01.03.001-1 Aparelho de amplificação sonora individual (aasi) externo de condução óssea convencional tipo A PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO 07.01.03.002-0 AUDITIVA Carteira de Serviços Procedimento Aparelho de amplificação sonora individual (aasi) externo de condução óssea Retroauricular Tipo A 07.01.03.003-8 Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo intra-auricular Tipo A 07.01.03.004-6 Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo intra-auricular Tipo B Descrição Obs P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM RABILITAÇÃO AUDITIVA Serviço 164 Classificação 005 143 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 07.01.03.005-4 Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo intra-auricular Tipo C 07.01.03.006-2 Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo intracanal Tipo A 07.01.03.007-0 Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo intracanal Tipo B PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO 07.01.03.008-9 AUDITIVA 144 Procedimento Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo intracanal Tipo C 07.01.03.009-7 Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo microcanal tipo A 07.01.03.010-0 Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo microcanal Tipo B Descrição Obs PoliclínicaS COM CENTRO ESPECIALIZADO E M REABILITAÇÃO (CER) COM R A B I L I TA Ç Ã O AUDITIVA Serviço 164 Classificação 005 Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento 07.01.03.011-9 Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo microcanal Tipo C 07.01.03.012-7 Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo retro-auricular Tipo A 07.01.03.013-5 Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo retro-auricular Tipo B PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO 07.01.03.014-3 AUDITIVA Carteira de Serviços Procedimento Aparelho de amplificacao sonora individual (aasi) externo retro-auricular Tipo C 07.01.03.015-1 Molde (reposicao) auricular 07.01.03.016-0 Reposicao de aasi externo de conducao ossea convencional Tipo A 07.01.03.017-8 Reposicao de aasi externo de conducao ossea retroauricular Tipo A Descrição Obs P o l i c l í n i c a S COM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) COM RABILITAÇÃO AUDITIVA Serviço 164 Classificação 005 145 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 07.01.03.018-6 - Reposicao de aasi externo intra-auricular Tipo A 07.01.03.019-4 - Reposicao de aasi externo intra-auricular Tipo B 07.01.03.020-8 - Reposicao de aasi externo intra-auricular Tipo C P R O C E D I M E N T O S 07.01.03.021-6 EM REABILITAÇÃO AUDITIVA 146 Procedimento Reposicao de aasi externo intra-canal Tipo A 07.01.03.022-4 Reposicao de aasi externo intra-canal Tipo B 07.01.03.023-2 Reposicao de aasi externo intra-canal Tipo C 07.01.03.024-0 Reposicao de aasi externo micro-canal Tipo A 07.01.03.025-9 Reposicao de aasi externo micro-canal Tipo A Descrição Obs PoliclínicaS COM CENTRO ESPECIALIZADO E M R E A B I L I TA Ç Ã O (CER) COM R A B I L I TA Ç Ã O AUDITIVA Serviço 164 Classificação 005 Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento 07.01.03.026-7 Reposicao de aasi externo micro-canal Tipo C 07.01.03.027-5 Reposicao de aasi externo retroauricular Tipo A PROCEDIMENTOS EM REABILITAÇÃO 07.01.03.028-3 AUDITIVA Reposicao de aasi externo retroauricular Tipo B 07.01.03.029-1 07.01.03.032-1 07.01.03.030-5 Carteira de Serviços Reposicao de aasi externo retroauricular Tipo C Sistema de frequencia modulada pessoal Descrição Obs PoliclínicaS COM CENTRO ESPECIALIZADO E M R E A B I L I TA Ç Ã O (CER) COM R A B I L I TA Ç Ã O AUDITIVA Serviço 164 Classificação 005 M a n u t e n ç ã o / adaptação de OPM auditiva 147 Bibliografia Atenção Secundária - Policlínicas Bibliografia: Arthur C. Fleischer e Donna M. Kepple. Atlas de ultra-sonografia Caderno de Atenção Primária nº29, Ministério da Saúde, 2010. Controle do Câncer de Mama – Documento de Consenso, Ministério da Saúde /INCA,2004. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, Ministério da Saúde/ INCA,2011 Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa 2014. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. www.inca. gov.br Manual de Ginecologia da FEBRASGO Manual do Ministério da Saúde Santos Editora, 2ª Edição – 1.998. Transvaginal. J.B. Lippincott Company, Philadelphia. Livraria 148 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Carteira de Serviços Bibliografia 149