1.Classificação INPE-COM.10/PE 4.Critério de Distribuição: 2.Periodo C.D.U.-550.8+581:621.38SR(815.1) '4 3.Palavras Chave (selecionadas pelo autor) Zinco Geobotanica Sensoriamento Remoto Prospecção Mineral externa 6.Data 5.Relat6rio n9 interna INPE-951 -PR/042 H i? outubro de 1976 ene 00.4.4 níp o Novaes 9.Autorizado por - 8.Titulo e Sub Titulo - SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO A PROSPECÇÃO DE MINERAIS DE ZINCO NO GRUPO BAMBU!, BASEADO EM ESTUDOS GEOBOTAANICOS Código 422 10.Setor sag ri 12.Autoria Flavio Soares do Nascimento Sherry Chou Chen Nelson de Jesus Parada iretor d 11.N9 de cópias 10 14.N9 de paginas 25 15.Preço 13.Assinatura Responsãvel,it gitiii, \PRA) 16.5umãrio/Notas Estudos de Geobotãnica e Semsoriamento Remoto são feitos nas Serras Poço Verde, Sucuri e Ouro Podre e proximidades, localizadas na cidade de Vazante no Estado de Minas Gerais. Os estudes de geobotiMica e análises qutimicas de plantas e solos, indicaram a existincia de zonas mineralizadas em zinco. A separação da zona mineralizada é feita em transparincias po sitivas do filme infravermelho colorido, nas escalas 1:15.000 e 1:30.000. As fotografias aéreas preto e brancoebtidas com filme pan cromático, usando filtro vermelho e transparencias multiespectrais I% (International Imaging Systems), são utilizadas para " interpretação geológica na regiao. Trabalho a ser apresentado no XXIX Congresso Brasileiro Ouro Preto - MG de 29-10 a 5-11-76. de Geologia - 17.0bservações INDICE I - INTRODUÇÃO 1 1,1 - GENERALIDADES 1 1.2 - OBJETIVO 4 1.3 - AREA TESTE 4 II - GEOLOGIA DA ÁREA 6 III - METODOLOGIA 7 III.1 - COLETA DE DADOS DE SENSORES FOTOGRÁFICOS 7 111.2 - COLETA DE DADOS PARA ANÁLISE QuImIcA DE PLANTAS E SOLOS 8 IV - ANALISE DOS RESULTADOS 11 IV.1 - SENSORES FOTOGRÁFICOS 11 1V.2 - ANALISE QUIMICA DE PLANTAS E SOLOS 15 IV.3 - ANÁLISE ANATÔMICA DE PLANTAS 17 V - CONCLUSOES 21 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22 ABSTRACT A geobotanical and geological study using remote sensing techniques of the areas: Poço Verde, Sucuri and Ouro Podre, around the Vazante City in the State of Minas Gerais were carried out. The vegetation distribution and the chemical analysis of the plant and sou l indicated the locations of zinc mineralized area. The mineralized zones were delineated on the color infrared trans parency at the scale of 1:15,000 and 1:30,000. The black and white aerial photographs using pancromatic film 2 with red filter and the I S (International Imaging Systems)multispectral transparency were used for the geological interpretation of the study area. -iv- 1 - INTRODUÇA0 1.1 - GENERALIDADES Nos 'últimos anos, estudos utilizando a tgcnica de sensoliamen to remoto, para detecção de anomalias geobotgnicas na prospecção mineral, tem causado considerãvel interesse. Essas tgcnicas sio baseadas na suposição de que o sistema radicular, da vegetação, age como um poderoso mecanismo de amostragem, que pode penetrar atg a rocha e encontrar zonas de anomalias georgmicas. Se o ion metal se encontrar em solução, no solo, e disponível, park pene trar no sistema de circulação da planta atravgs da extremidade da raiz, por reação de troca de cations (Fig. I.1). Para a nutrição e o crescimento normal da planta, g necessgria uma mínima quantidade de todos os íons metais. Uma quantidade em excesso, no suprimento nutricional, pode causar mudanças fisiolOgicas ou morfol6gicas nas plantas (Tabela I.1). O efeito tOxico dos metais, acumulados nas superfícies solos, atravgs do ciclo biogeoquimico, (Fig.I.2), pode perturbar o distribuição normal das plantas, na região de mineralização, dos padrie de devido ã tolergn cia toxidade do metal, para cada variedade de planta. As plantas, que podem suportar altas concentrações de retais, grupam-se em três categorias: - Plantas acumuladoras, que crescem somente em alguns soloS e absorvem grande. quantidade de Tons metais, quando enraizadas em zonas mineralizadas. Uma planta acumuladora ideal aquela que esti largamente distribuída e na qual o tecido da planta contam o elemento característico, proporcionai quan tidade de minerais no solo e em quantidadesfacilmente deter minadas analiticamente. 2 Radicela e Argila colcidal o+ + * • Fragment• minero, , I) O - e I e lon hidrogênio O M teflon - Oscliaçêo de volume' de Coloides e cation Fig. 1.1 - Processo de penetraçio do Ton metal no Sistema de circulaçao da planta. Processo Horizontesde solo _ ÁscensSo de metais na formo de nutrientes o serem incorporados aos tecidos da plantas. Metais que retornam o superticie do solo , quando folhas e outros partes da planta seCarn e coem. Alguns melais relidos no horizonte h umico. Poucos ou nenhuma depositais no horizonte d luviacao qurn mela preepi o e adsavido pelas argilas,oxidos hedrogenados e mateira organicc e Fonte dos metais ingeridos pelas raizes tomo nutrientes, • 4 4 4 IA eo 1 ria Ar/detritos osga/ nicos) '4/ Adhumus) erágai_/ Ar(eluViado, areno/ so) (acumulogRo de argilas, °sidos hidrogenadosma. @Ida tério °recalco) ,C (material intempe .k -rizodo pouco ate -fado por 'proses -sos peiJogeneticm Fig. 1.2 - Ciclo blogeootamico. Leito rochoso • 1 01 0 -O 01 1011 S. O 001 .... U O O 0 E te 7 L r.. e— 00 O 01 00 • o ..> C CU E O 4-1 V) O) 5Cl a VI ea -C I CS ti- O O "O a) VI 0 1ei LU LILU 'O 0 101C CO' 1- 7 0t +' O CL 0- 0. L. .4) • •• C O > a .r. cn v) O tn .0 0 e- l) (1) X >2) VI VI U 01 C E C I a) to ti 0 til .0 0.1 1- .0 0 7 4-O • - •E O S. 0 44 .• • - 7 E 0 O O o o O i01 a o te 4-1 17 l) N (1) N te O CG E • 0) o c o S. .,7 O) 0.11-10) 17 4-1 O. VI 0.1 ta O VI ra CI) , 4-1 ta C ti te 0-) • '• CU 04-' C) tn 0- 10 0. 5.. 1O o 00 C C E 00 •i__ RS LI 4 9- ao O C 4-1 CO 04-a E C to O) 0- E 4- 7 0 i- a O ta V 0 ti •- en o • a te vi -0 il) 44 via 00 "O r) 1-0 O+ .0 in CO OS - O C O ta 04 E vis. 00 5-4Cl O•a C ul O a 4-1 vi S-. mi 7 5- t) = 041 ui O) o O 0 ti 00 • ..0 E o •-- S. tcl O O .0 4- 4- m- • o CU "O S. CI) > tél O • 57 > 501 G o O -C .- E O I.) o VI O tr al 5.. ta E O tol O ta .c 1O 4- O 4- 05 C te ti C o 5.0 ul 0 .0 c) C O E vi • S” O I ta u1 ta 4a 5O E .r> •V te C a VI vi (13 O (2 -O ai N vil'••• 0 g E a VIVI st CU .CO r• 5001 4- > a O O O E O 4a O O 'O ta • VI O .-AI 44 10 0. O 5ti s O .... O S14 C) Ci. 0) 7 O O O "O O CU 10 ta CU .-- O 0'4O S. 4-1 03 O 41 10 O 44 C til E te 4-> Ir tO 1a O O ul O CU a) o CU N O 0 o nl e %O O 4-1 43 S. O C O O r .0 517 4-1 o •V te -0 te t.) •4.e E O 5- C) 510 1- O .0 o a O o O O .... 7 • -• ai t.) 00 "O tic ta a se O 00 .1- -0 CO •,- 'e '4.. -o VIL te 4-1 *0 O L 01 4- O -0 • O 'O to ri c ni 5O .tcs 1 O eCr 5 O 0CU 110) 4' V) CU vi te E 1O 4- - C n) E rcl O I CO O. C 5O IO L) VIVI 0 o 00 ta CL O = VI> • ,CL tn N. a. 44 W O 10 O 5.. 4) 3- C O O 5O C CU E E 1 CU 1O te t.) E VIU. • 0 VIVI 0 O in r .0 O CU 0) 0044.2 a O 0-C = O 5COO 5r- r4.-1 0 0- 10.1 O 00 E 4-) 0. 0. ' lá. ti< a 0 te ..0 1O tiVi 211 C o te là C O 5..0 o te .0 t.) C te E E O 4J '0 o O 4-2 7 14. O 11) " t.) 17 C O C ul O E O tol o O E O 5C) CU • •- ta ecs 4-1 E O) 5- an 00 CL da E OU 5CU o E te 17 -C 2 ,- 'ri O tiVI O O 0. 10 to O C tn te 41 5O E O 0 O 110 a O O V C tc3 S. 42 VI 10 C O ul O E 5O 9a VI O 'O 5.. O) > v) O 5 - 7 > 50 • C O ect E0 00 clul O .... tO 4-1 10 ui 5-01 O N /- te 00 So O a. -C ui r- (I) 05.. U. O O 0- 0 e— = 41 E 41 J 43 O o r c te E 7 rCZ o O 5O GO O E O 5O 4-1 •o .0 O C) ea 5.. O o O 5.. 504 14, C ta Cn C ell E c to . SI .0 •.- ' rO E 1-CU = O" te 2 O 0C IÇO 5- o O t.) C N4 4 - Plantas indicadoras, que crescem somente em solos diretamen te acima dos depOsitos minerais. Elas podem ter ou não o ele mento característico no seu tecido. - Plantas transformadoras, não sO capazes de tornar aproveitá veis os compostos de metais insolGveis, mas também de retorná-los ã superfície do solo. Essas três categorias de plantas são úteis para a prospecção mineral O Sensoriamento Remoto de plantas afetadas por metais, ou o padrão de distribuição de vegetação, fornecem informaçães geoquimicas concernentes ã localização de depésitos minerais, em áreas de difícil acesso. Os métodos botimicos, mais sistemáticos, apareceram a partir de 1950 na U.R.S.S., França e E.U.A.. Mais recentemente, experimentos investigando mudanças de reflectincia na vegetação afetada por metais, tem contribuído na pesquisa dos depOsitos minerais. 1.2 - OBJETIVO O objetivo deste trabalho é avaliar as técnicas de sensoriamen to remoto, no reconhecimento e estudo de comunidades de plantas e feiçães geolAgicas que auxiliem a prospecção mineral. 1.3 - ÁREA TESTE A 5rea escolhida para avaliação das técnicas de sensoriamento remoto abrange as Serras Lapa Nova, Poço Verde, Sucuri, Ouro Podre e proximidades (fig. 1.3). Localiza-se a NE da cidade de Vazante, no Estado de Minas Gerais, Brasil. 0 59 ira ., 45 0 M ATO 40 o Sol Va dor 01205501P o Cal co' a *M1 B E NÁS lk R 1 A 5 o ' Oo B. Horizont R. .41 15° .. At ., 200 $ÃO ‘..0°. PAULO PARANÁ 9E. 3fr‘t os. Paulo 110 220 330 440 550 Km ESCALA I: 11.000.000 Fig. 1.3 - Localização da Ârea Teste. 6 II - GEOLOGIA DA ÁREA As rochas predominantes, na área, são de natureza pelitica-car bonática, sendo essencialmente calcários dolomiticos, dolomitos, metassiltitos e ardê- sias da Formação Paraopeba, do Grupo Bambui. As rochas carbonãticas variam desde calcário dolomitico ate dolomitos puros. O calcário dolomitico é cinza claro, granulometria fina e ãs vezes silicificados. Os dolomitos tem cor rOsea ou creme, finamente acamados, bem recristalizados e com veios de calcita, dolomita e quartzo. As intercala- ções peliticas nessa sequencia (metassiltitos e ardOsias), quando nas proximi dades de zonas de falhas, se encontram filonitizados. Nos calcários dolomiticos, observa-se estruturas estromatoliti cas atribuídas ã ação biolOgica de algas azul-esverdeadas do Grupo "conoplyton", indicando, localmente, pequenos biobermas. Os calcários dolomiticos aparecem em lentes nos metassiltitos e/ou com intercalações per-alces, refletindo as variações faciolOgicas durante a sedimentação. Dardene (1974), explica as variações litolOgicas, relacionadas ãsfacies existentes, que Mostram um ambiente de Águas rasas, quentes, frequentemente agitadas, onde fases de emersão e subsidencia repetiam-se periodicamen te, traduzindo a instabilidade de fundo de bacia durante a sedimentação. E que a dolomitização das rochas calcinas precoce, isto e, penecontemporgneo ã sedimentação. As rochas da região sofreram esforços compressivos, de leste para oeste, mostrando uma tendencia a se alinharem em direção N50E, com mergulhos variando de 20 0 a 40° NW. As rochas peliticas, mais plásticas, estão mais dobradas do que os dolomitos, que são menos competentes. Os eixos das dobras tem direções N-S e E-W. A principal feição tectOnica da ãrea é o falhamento vertical, de direção N50E com inflexão para N (Serras do Poço Verde, Sucuri, Ouro Podre 7 e Morro de Minas). As mineralizações mais conhecidas estio ao longo da zona de falha; são mineralizações de zinco, onde os dep5sitos superficiais são de mine rais oxidados (calamina, wilemita, hidrozincita e zincita) e, ãs vezes,afloram sulfetos de zinco e chumbo (blenda e galena). Aparecem outros minerais associa dos com o zinco: minerais de chumbo, cobre, prata, e ferro, porgm sem importin cia econEimica. As jazidas da região localizam-se no Morro Lapa Nova, Serra do Poço Verde e parte da Serra do Sucuri (concessaes da Companhia Mineira de Metais, do Grupo Votorantim), Serra do Ouro Podre e Morro das Minas (concess5es da M.A.S.A., ex-Companhia Mercantil e Industrial Ingá). A gênese dessas jazidas, alteradas por oxidação, é atribuida ã tect6nica de falhamento e, principalmente, a uma origem primãria singengtica, sedimentar (Amaral, 1968). III - METODOLOGIA 111.1 - COLETA DE DADOS DE SENSORES FOTOGRAFICOS No levantamento aerofotogrãfico, realizado pela Aeronave Bandeirante, PP-FXC, do Instituto de Pesquisas Espaciais, durante a estação seca de julho de 1972, obteve-se transparências positivas em quatro escalas diferen tes: 1:90.000, 1:60.000, 1:30.000 e 1:15.000. Foram usadas quatro cãmeras Hasselblad (f=50 mm), simultaneamen te providas com filmes 70mm Ektachrome MS, Aerochrome IR (falsa cor), com filtro laranja, e Plus-X pancromãtico, com filtros verde e vermelho. O recobrimento com filme IR falsa cor foi restringido ãs Serras Poço Verde, Sucuri e Ouro Podre e Morrosdas Minas e Lapa Nova, atingindo um míximo de 15 km de extensão. 2 Com o filme pancromãtico, a írea sobrevoada foi de 8,5 por 37,5 km , abragendo a'cidade de Vazante, Morro Lapa Nova, Serras do Poço Verde, Sucuri e Ouro Podre, Morro das Minas e adjacências. 8 Dois levantamentos aerofotogríficos foram realizados, posterl ormente, em junho e setembro de 1975, obtendo-se transparências em três escalas diferentes: 1:30.000, 1:10.000 e 1:50.000. Foi utilizada a cãmera 1 2 5 (International Imaging System), que é composta de quatro objetivas (f=100mm), com filme Kodak Aerographic 2424 (In fravermelho preto e branco), sensivel A radiação vis :Nal e Infravermelho (Fig. III.1). Os filtros são acoplados em cada uma das quatro objetivas, sendo respectivamente Wratten 47B (azul), 57 (verde), 25 (vermelho) e 88A (infraverme lho) (Fig. 111.2). Na escala 1:30.000, a írea abrangida g, aproximadamente, 12 x 50 km e nas escalas 1:10.000 e 1:5.000 , somente sobre o Morro Lapa Nova e partes das Serras Poço Verde e Sucuri. 111.2 - COLETA DE DADOS PARA ANALISE QUIMICA DE PLANTAS E SOLOS Para analise química, de plantas e solos, foram escolhidas amostras na ãrea de Vazante, durante o trabalho de campo preliminar. Na amostragem obedeceu-se aos seguintes critgrios: Procurou-se plantas de larga distribuição geogrífica na região, assim como plantas caracte risticas de locais que continham o minério oxidado. Em cada ponto foram coleta das amostras de folhas e caules das plantas, como tambgm do solo subjacente. A locação dos pontos de coleta está no esboço anexo (Fig. 111.3). 111.2.1 - PREPARAÇÃO PARA ANALISE DE ABSORÇÃO ATÔMICA DAS PLANTAS 0,15 g da amostra foi lavada porígua não mineralizada, secada a 70-80° C, moida e submetida A peneira de 20 mesh.. O material foi misturado com 10 ml de HNO 3 (puro). Estando a mataria orgãnica parcialmente digerida e o volume de Acido nítrico reduzido A metade do volume inicial, adicionou-se 2 ml de Acido perclArico (72%). Por fim juntou-se 100 ml de Agua distilada ao resi •▪ 9 3.0 De O 3 or 1,0 500 ;00 600 700 800 Comp. de Onda (nilimierons) Fig. II1.1 - Curva de sensitividade espectral do filme Kodak Aerographic 2424. 200 300 .1% o •2 ] : 400 sc 1 I 478". I % II st 5 7_ • c I!40 0/ 100% , . El8A\ O Comp. de ( 700 milimicrons) Fig. 111.2 - Curvas de transmitincia espectral dos filtros 478 (azul), 57 (verde), 25 (vermelho) e 88A Infravermelho). 900 10 4Er56 1-PA n, LEGENDA 2 ? CIDADE O, LAGO DRENAGEM -"-).-- !9 VAZANT I Fig. 111.3 - LocalizaçÃo dos pontos na grea teste. ESTRADA I 2 3 4 5 Km 11 duo, para análise de absorção atOmica, no espectrofotOmetro, dos elementos K, Ca, Mg, Mn, Zn, Fe e Cu. Enquanto o nitrogênio foi analisado pelo Método Kjel dahl, o fiSsforo foi determinado por colorimetria. 111.2.2 - PREPARAÇÃO PARA ANALISE DE SOLOS As amostras de solos foram preparadas para análise de rotina, no Centro de Estudos de Solos (ESALQ). Para medida de pH, 20 g de solo foram colocadas em um becker de 50 ml, com 20 ml de água distilada. Agitou-se várias vezes, durante 10 minu tos, e deixou-se em repouso, durante 30 minutos, para que as particulas sOlidas se precipitassem. O pH foi medido por um Hach, modal 2075 pH meter, com o eletrodo imerso num liquido semi-claro da solução. 111.2.3 - PREPARAÇÃO PARA ANALISE ANATOmicA DAS PLANTAS As folhas foram fixadas numa solução F.A.A. (formol - ícido alcool) e cortadas em pedaços pequenos, de aproximadamente um centimetro, dos dois lados da nervura principal. Foram desidratadas com ume série de alcool lico, embebidas em parafina, tingidas com Delafield's Haematoxylina, e cortadas transversalmente com 10u de espessura. Foram obtidas fotografias com um FotomicrOmetro American Optics. IV - ANÁLISE DOS RESULTADOS IV.1 - SENSORES FOTOGRÁFICOS Carraro (1972), fornece os seguintes resultados, obtidos na fotointerpretação das transparências coloridas, feitas em mesa de luz, com estereoscOpio de bolso. 12 - Filme Ektachrome MS Aerographic As transparências, na escala 1:15.000 e 1:30.000, tiveram bom contraste de cor. Devido ã similaridade de resposta espectral da vegetação, na faixa do visível, não se observaram as diferenças entre as formações geolOgi cas. As transparências, na escala 1:60.000 e 1:90.000, apresentaram ã uma tonalidade azulada, uniforme, em toda extensão, devido, provavelmente, de falta de filtro conveniente, fato que se agravou com o aumento da altura %%à, nestas escalas. - Filme Aerochrome Infravermelho c/ Filtro Laranja As imagens, nas escalas 1:15.000 e 1:30.000, apresentaram al- ma qualidade, sendo possível uma fotointerpretação das diferentes formações go re- lõgicas. A zona mineralizada doi delimitada pela diferença de cor com as giões adjacentes. Estes resultados foram, posteriormente, transferidos para pias de papel das imagens preto e branco e, levadas ao campo, verificou-se que, sempre que o solo e a vegetação originais estavam conservados, a interpretação da zona mineralizada, como tal, era verdadeira (Fig. IV.1). Amaral (1968), mostra que as gramineas Hetepogon villosus Nees, Paspalum trachyeoleon Steudel e Axonopus chrysodactus Xuhlm, juntamente com o abusto Gonphrena sp, têm uma afinidade com o minõrio oxidado. Carraro (1972), em observações de campo, conclui que, apesar da Gonphrena sp ter grande afinidade com o minério de zinco, não se desenvolve extensivamente, deixando de ter resOlução espacial suficiente para as escalas 1:30.000 e 1:15.000; por outro lado, a graminea Esteropogon villosusNees parece ser a mais significativa, por se desenvolver mais extensivamente sobre a zona mineralizada. O Manual de Sensores Remotos (ASP. 1975) indica o uso de filme preto e branco, com filtro vermelho (25A), como mais indicado para fotointer- 13 \ NN + 9 r-\., , -.o , ‘ 5o) I 5 Ii 5 i I ta i I I o k \ i I \ '\ ‘ ‘,/ I/ / o t i E .../ .--- i i : 1 /3 o' -... v ...A ti ._ ,, I—i 0 , .0 0 is. 8, €;) 0 u, I o :5;4 • / , I es V I — I-- — IT / t / — / • •1 2i 112 t 1 O I X i '' # 1-' . k■ I,, I M .‘ I•É, i i /o ■ ‘, / 12 dl X I I I i, ) \' t: flI o I / H ■ (r5 / ) ,/-2-: --".- / ../ n., --, 1 i á Z a o 11 -o OM WO i WC t 1 .... > o c o 14 pretaçOes geolOgicas. As transparências negativas, deste filme, foram ampliadas para três vezes a da escala original (1:90.000) em cOpias de papel. A fotointerpretação foi feita com base nos seguintes parãmetros: expressão topográfica, padrão de drenagem e textura, densidade de drena gem, lineamento estrutural, contraste tonal e vegetação. As transparências positivas, preto e branco, multiespectrais,ob tidas com a câmera fotográfica I 2 S, acrescentam as possibilidades de uma foto interpretação mais correta, devido aos seguintes fatores: - A separação, em faixas espectrais (azul, verde, vermelho e infravermelho, permite individualizar alvos de diferentes re flectincias, em cada uma dessas faixas. Por exemplo, a faixa espectral, do infravermelho, separa bem os cursos de água e vegetação, devido ã baixa reflectáncia da água e ã alta reflectância das árvores. - Possibilita, ainda, a análise das quatro faixas espectrais, atraves do Color Additive Viewer, instrumento composto de quatro objetivas, combinadas com filtros azul, verde e verme lho. Os canais (faixas espectrais) são superpostos através das lentes. Com a adição dos filtros e intensidade de luz si mulam-se composiçiies coloridas normais e falsa cor. Pode-se, também, fazer outras combinaçães que realcem alvos de interesse. 2 A fotointerpretação das transparências I S complementa a foto interpretação da capia de papel, do filme pancromãtico, onde se usou estereos copia, que ajuda melhor a detetar as diferenças texturais e a geologia estrutural. O uso das transparências aumenta a resolução, sendo melhor que as fotos de papel, cujas reflex5es internas, entre a base do papel e a emulsão, 15 dificultam a distinção de dois alvos próximos (Welch, 1968). Na fotointerpretação foram separadas três unidades geológicas, dentro da Formação Paraopeba do Grupo Bambui. Estas unidades foram reconhecidas em trabalho de campo, do qual o mapa e o relatório estão em fase de execução. IV.2 - ANALISE QUISICA DE PLANTAS E SOLOS Para interpretação de dados, temos que ter em mente que os minerais, no solo e nas plantas, apresentam um problema, porque o zinco, utiliza do pela planta, depende do pH e do conteúdo de fésforo e matéria orginica. Clark and Graham (1968) mostraram que, em solos alcalinos, a quantidade de zinco, disponivel para a planta, diminui devido ao fato de o zin co se encontrar sob a forma de zinco precipitado (Zn (OH) 2 e Ca 2n(OH) 4 ), de baixa sensibilidade. Shaw e Dean (1951) verificaram que, para solos com pH abaixo de 6,5 e 0,05ppm de zinco, o zinco é. disponível para a planta, ao passo que so los com pH acima de 6,5 e 2,7ppm de zinco, jE não existe essa disponibilidade. Outros estudos também mostraram que o zinco, disponível para as plantas, estã em função da acidez do solo. Os solos de írea mineralizada, conhecida em Vazante, são ícidos, têm um elevado conteúdo de potãssio, fósforo e matéria orgânica, comparados com o índice de fertilidade usado no I.A.C. (Instituto Agronómico de Campinas) - (Tabela IV.1). Os solos da Srea mineralizada têm quantidade mais elevada de cílcio e magnésio, devido â. predominãncia de calcãrio dolomitico. As anãlises químicas das amostras de solo, para zinco, não foram feitas. Embora numerosos estudos tenham mostrado que o zinco disponi- 16 f O C 01.3 0n O + 1.2 O 0 "J" e C) Ni 40 O.1 r- 0 . " 0, a ., CO 1.1, LO Lin CO V g 2 LL1 1- O .1C 4. 1.J.1 tr- 4. 0 E 2 e 01 r"I C 0 0 r ,— un LU O + 1- 10 + = C 01 LU 05 E -J et "0 E 1--1 0 C" O LU •r + •-• 0 + -J r-. 0 .--■ 10 C) E (-) o o " 3` " n 3, 0 CD C) 0 o-- CO LO C1J O LO 112 LO a- O C31 a I, 3, n n CO 0.1r (1.1 Co C1J C3 C> 0 CO 01 CO ‘..0 O 01 ^ " n n n On 01- r- nt "^ 1.... S LU -1 Ui > 1C O 0 2 1CC 0 tia 1— O ..t4 O + 10 Y 43 O Ci. O 5O t1- 111 o O C) 10 O1J- 0 00 2 re O 2 CO 1cC kE 2 O "ZC CC 0 0 g 1-* VI C) 0-4 E O <L/1 n n n a a CD O O C> 0 , LO 1--. tn 0- Ct) I.0 O C> O O a 3. n 3, 3, r O 0 0 C) C) .01' O O 0 O tD 01 CO CO I1 " a a a V) C1J r r r _ 01 01 01 V> 10 a a a a a 111 LC/ LO LC> 3* 2 CL LI 0 C3J LO CO CO O O 1c0 CS ‹ C-) c-• r-c 12 41 Cl b-, .-- CO 0 1". CO 17 vel para a planta é inversamente correlacionãvel com o pH, flisforo e matéria orgãnica, assumimos que havia zinco suficiente, nos solos, para absorção pelas plantas, porque todas as amostras de plantas das ãreas 1,3 e 5 (Tabela IV.2)pos suem alto conteúdo de zinco, nos caules e folhas, enquanto que, para as ãreas não mineralizadas (7 e 8), o conteúdo foi abaixo de 104ppm, considerado normal para vegetação (Sarruge, 1974). da A distribuição irregular do conteúdo de zinco, nas partes planta (caules e folhas), não indicou a parte preferencial para anãlise química. O conteúdo de zinco anormal na planta 1 (Comphrsula sp) é no- tive]. Cole (1968) verificou que a espécie Gomphrena (canascens) ocorria sobre uma zona mineralizada, conhecida, de zinco e chumbo na Austrãlia, mas não era uma espécie indicadora * , pois se desenvolvia também em outras ãreas, como em Warmina e Jirrupbon Springs, onde o conteúdo de zinco e chumbo estã abaixo de 3Oppm. Entretanto, seu conteúdo de metais parece ser relacionado com o conteúdo no solo, sugerindo sua aptidão para prospecção biogeoquimica na Austrãlia. No nosso caso, como a planta 1 (Gonphrena sp.) existe,somente, na ãrea mineralizada, pensamos que ela é essencial para identificar os fatores que controlam sua distribuição, assim como para verificar se é uma planta indicadora em potencial. Esta verificação será- realizada num estudo de estufa. IV.3 - ANALISE ANATÓMICA DE PLANTAS Durante o trabalho de campo, verificou-se que as mudanças de vegetação, entre as ãreas que continham minério oxidado e as estéreis, eram • A Polycarpae spirostylis g a planta indicadora de cobre em Owensland,e a Thianthema rhynchocalyptra, a Gomphrena canescens e a Tephrosia aff. polyzyqa sao plantas acumuladoras de chumbo em Rum Jangle. 18 Ln 7 f-.1 O 01 c ta E Cl. o- S.4-> ai IJ- C) CD C) C) C) C) C) O CD O O O O C) O tO Lr> o e o> cr o o Lt) LC) CD Lr) C) f... C) Lt) CO l0 In tO r 01 Lt) Lt) C) L.C) CD E O- 0. r-. 0) Ce e■ CD C1/4.1 e- . C NI C) e O C) e e e O CD e C) CO (der (\IN. r r 1,.. C) Ce el- 00 C71 e Ce 1.1) Co) O) e Ce C..I e- r- Ce CO e e- tf> • E• O. C E E a a o> E CD (O C> C) IP O to C) O te) 00 to LC) a r-. >o- LC) I'... Lr) C•J C) O C‘I to In c-- N. cr, •cr L- to OO o ca C. LO C1/41 LO e to kC) CO O 0 Co Ce C) O c‘nninco•ctr-.. r- C) e.. tO a fe (e Ce r- r- e--. C%.1 as a - - - - - - a a a a a a a o 00CM:700000r 000 0 O 0000 00 C) 0 (D (D 0 Cl 0 0 000000000CV0000 CA f■.. C) Ce CO O tO l.0 CO e- CO Cf‘ CO t.... a a a a ^ a a a a a a a a o. o (Dr r00000.-0000 st Y leg Ce. d. = >A 00000000000000 (D CO CO CO CO O 00 0 tO lf) tO CO CO CD NI Ce O te CD tO tO CO t.... 01 cn o a a ^ a a a a a ••• a a a •• •• 0.10C)e-00r Ce C) C71 e (e O NI N.I Ce 1.0 C) (71 C) CO r- Ul O O Co) tf) •--- 01 LC) fe Co) mt kC) e r .- NI r 1.- CO (V •-• ra a a a • a a a a a a a a a 00000000000000 C) 07 N.. Ce CD (r) CO r.. Ce CO O C•.1 e. Ur) r.... f.... O (e l0 O C3 e 01 r- 1.0 L- cn LO Col r■ CO .rr O cn c-. r>. to ^ a NI 0.1 - r■ a r •• a a • a ^ a a a (NI (e C‘.1 I-. 1--. C) C) e- ..• C) r- LU oã Lál II- V) CL C) CE O- <C (o -C cO 4- ° <C CC e— V) C> k E cr G) a-a 7 el O .— N/ Cd Ce . C‘l C•J Ce • • • • • • • • • • • • • • r r Ce re> ta r-- CO r- e- CO co to r-- oo E ci 19 marcantes. Não foi possível classificar as plantas coletadas, de acordo com seus nomes científicos, pois durante a coleta (novembro), as plantas se encontravam em estágio vegetativo, portanto, sem flores. Assim sendo, foi dado um número a cada uma delas. O local da coleta de cada une delas está explicito na Tabela IV.2. Na área mineralizada predominam as tris espécies de vegetação de gramineas: Beteropogon oilosus Nees, Paspalum trachyooleon StendeleAmomTus ohrysodactus Kuhlm. Em alguns lugares, da zona mineralizada, aparece a planta 2 (Bauhinia sp.) e/ou arbustos da planta 1 (Gomphrena sp). A vegetação da zona não mineralizada é, predominantemente, de cerrado e/ou matas secas. A planta 1 (Gomphrena sp) possui folhas pubescentes, o que dificultou o seu corte com o micretomo. O corte a mão livre deu melhores resul tados, para efeito de microfotografia. Essa planta tem folhas dorso ventrais, com pelos multicelulares que foram ramificados de maneira dendritica, em ambos os lados da superfície da folha. Grandes drusas de oxalato de cálcio foram encontradas na mesErfila. A planta 2 é típica de cerrado e possui várias camadas de celu las palisadas, e células esponjosas, sendo que as esponjosas não são claramente definidas. A camada dorsal é mais palisada, enquanto que a ventral é menos paliada. A superfície dorsal da folha, com hipoderna, não tem estOmato e coberta somente por pelos normais. Entretanto, no lado ventral, os foram, facilmente, localizados entre papilas. Pelos ordinários e estOmatos gradulates foram encontrados. Os tipos de pelos e a estrutura meselfila levaram-nos a concluir que se tratava da planta 2, uma espécie do genero Bauhinia. A Vau/tinia das íreas 7 e 8 (que tem o menor conteúdo de zinco no solo), foram comparadas com as de outras áreas (1, 3 e 5), para ver se o contetido de zinco no solo causava alguma modificaçio na estrutura celular. As seguintes diferenças foram notadas: 20 1) 0 arranjo da estrutura mes5fila das folhas, de ãreas minera lizadas, é. mais esparso, com mais espaços intercelulares do que as folhas das plantas de ãrea não mineralizada. 2) As folhas de plantas, de áreas mineralizadas, têm mais fibras circundando os vasos condutores, e foram mais facilmen te afetadas, apOs a desidratação do álcool, do que as fo- lhas de áreas não mineralizadas. Então, ap5s o corte, as cg lulas superficiais não ficaram intactas. Provavelmente isso se deva ao fato de que plantas de áreas mineralizadas estejam, fisiologicamente, afetadas, tornando as folhas mais sen sáveis aos processos químicos usados. 3) A parãnquima palisada da folha duma ãrea não mineralizada, tem mais cloroplastos do que em ãreas anõmalas, pela observação microscOpica. Uma suposição,aplicível ã observação acima, é que a comparação feita em folhas de mesma idade e sob as mesmas condiçOes ambientais. Assim, desenvolvimentos diferentes e radiação solar recebida não afetarão a estrutura mesOfila, as fibras e o conteúdo de clorofila nas folhas. Para confirmar se há, realmente, alguma modificação na planta, será feito um estudode estufa, onde serão colocadas sementes da planta 2 (Bauhinia sp) até germinarem. Posteriormente, serão plantadas em solos minerali zados e solos não mineralizados. ApOs seu desenvolvimento, serão feitas as comparaçOes anatõmicas. Somente sob essas condiçOes controladas serão eliminados todos os outros fatores, que também podem causar modificaçOes anatõmicas. A planta 3 tem a mes5fila bem compacta com uma camada de células palisadas e 2 ou 3 camadas de celulas semelhantes ã palisada (mais curtas e arredondadas). 21 V - coNcLusUcs As análises do contei-ido de zinco de solos e plantas confirmaram que o nivel de toxidade de zinco, na zona mineralizada, g o fator que controla a distribuição da vegetação, onde somente as especies de gramineas Heteropogon vilosus Nees, Paspaium traehyeoleon Steudel e Axonopus ehrysodaetus Uhlm, juntamente com a Gomphrena sp e Bauhinia, são capazes de sobreviver. Isto sugere que os metodos geobotenicos tem vantagens sobre os mgtodos geoquimicos, pois não requerem um tratamento de dados sistemítico. A análise das transparências coloridas, no infravermelho falsacor, mostrou a eficícia da identificação de zonas mineralizadas. Por sua vez,as fotografias preto e branco, obtidas com filme Panchromítico e filtro vermelho, juntamente com as transparências multiespectrais 1 2S, sao essenciais para a interpretação geolOgica e separação de greas com maiores probabilidades de minera lizaçges. 22 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, J. - 1962 - Zinco: Jazida de Vazante, MG, Brasil, Dep. Nac. Prod. Min., Div. Fom. Prod. Min., Rel. da Diretoria, Brasil, Boi. 114:32-33, Rio de Janeiro. AMARAL, G. - 1968 - Geologia e depgsitos de mingrios da Região de Vazante, Estado de Minas Gerais. Tese de Doutoramento. Univ. de S.Paulo, 103 pp. AMERICAN SOCIETY OF PHOTOGRAMMETRY - 1975 - Manual of Remote Sensing - vol. I e II, Falis Church, Virginia. BENEDITO, P. - 1964 - Estudo de Jazidas não ferrosas da região de Vazante, Estado de Minas Gerais, Rel. da Dir. do D.N.P.M., Boi. 122. CANNON, H.L. - 1960 - Botanical prospecting for ore deposits. Science, vol.132, nQ 3427, p. 591-598. 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