1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Unidade de Educação a Distância - UnUEAD Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Licenciatura Distribuição Geográfica Potencial de Mauritia flexuosa L. F. (Arecaceae) no cenário climático presente e futuro Rodrigo Magalhães Pereira Anápolis, junho de 2013 2 Rodrigo Magalhães Pereira Distribuição Geográfica Potencial de Mauritia flexuosa L. F. (Arecaceae) no cenário climático presente e futuro Monografia apresentado ao Curso de Ciências Biológicas, da Universidade Estadual de Goiás, UnUEAD, como requisito parcial à conclusão de curso de graduação, sobre a orientação do Prof. Dr. João Carlos Nabout. Anápolis, junho de 2013 3 Distribuição Geográfica Potencial de Mauritia flexuosa L. F. (Arecaceae) no cenário climático presente e futuro Rodrigo Magalhães Pereira1 Resumo Para entender a distribuição geográfica potencial de Mauritia flexuosa, na atualidade e em cenário futuro foi elaborado a partir de modelagem matemática utilizando o programa Maxent, levando em conta o nicho ecológico. Dai foi necessária a coleta de dados de localização geográfica (coordenadas geográficas) e climáticos, devidamente cruzados no Maxent. Assim observouse que existem diferenças marcantes na distribuição geográfica da espécie nos dois cenários frente as mudanças climáticas, apresentando retração nas áreas de ocorrências. Palavras-chave: Maxent, modelagem matemática, mudanças climáticas e nicho ecológico. Abstract To understand the potential geographical distribution of Mauritia flexuosa at present and in future scenario was drawn from mathematical modeling using Maxent program, taking into account the ecological niche. Dai was necessary to collect data for geographic location (geographical coordinates) and climate, duly crossed in Maxent. Thus it was observed that there are marked differences in the geographical distribution of the species in the two scenarios facing climate change, with shrinkage in the areas of occurrence. Keywords: Maxent, mathematical modeling, climate change and ecological niche. 1 Acadêmico de Ciências Biológicas (licenciatura) UnUEAD-UEG/UAB. 4 Introdução Os estudos relacionados ao tema meio ambiente ganharam destaque no meio acadêmico, e muitos trabalhos e esforços foram empreendidos no sentido de aprimorar novas técnicas e metodologias para refinar cada vez mais a qualidade das informações, ou seja, evolui a pesquisa do tema concomitantemente a evolução dos meios (ferramentas computacionais principalmente) para se realizarem as pesquisas (CHRISTOFOLETTI , 1999; PINTO-COELHO, 2000; LOVELOCK, 2006). No que diz respeito ao conhecimento de assuntos ligados a biogeografia, destacam-se a estatística aplicada a modelos matemáticos e ao advento da informática, que ampliou as possibilidades de explorar os modelos matemáticos concebidos a partir de algoritmos (BOTKIN; KELLER, 2011). Em muito estas ferramentas tem auxiliado os pesquisadores da área de biologia da conservação, principalmente a inferir certas hipóteses nesses arranjos resultantes da interação entre variáveis numéricas e postulados da ecologia, resultando em modelos preditivos. Jiménez –Valverde (2008, p. 01) ressaltam o potencial desses modelos, as características e conferindo-lhes algumas funções: importante ferramenta para lidar com a falta de informação biogeográfica [...] estabelece-se uma relação entre a variável dependente (presença/ausência de uma espécie) e um conjunto de variáveis potencialmente preditoras [...]. Uma possibilidade que se encontra em franca expansão e a utilização de modelagem de nicho para entender a distribuição geográfica de uma determinada espécie (MEYERS et al, 2010). Inclusive existem diversos softwares capazes de agrupar um grande banco de dados, de diferentes temas (vegetação, solos, clima, hidrografia entre outros) que possibilita correlação ente os temas e o fenômeno investigado. 5 O uso desses modelos tem ganhado grande visibilidade como afirmam Nabout et al (2012), inclusive pelo fato de apresentar cenários que levam em consideração as mudanças climáticas e os impactos ambientais oriundos dessas alterações. Botkin e Keller (2011) esclarecem que os modelos matemáticos permitem predizer com boa margem de precisão os locais onde as mudanças climáticas afetarão os ecossistemas e a prestação dos serviços ambientais de forma mais intensa. Com a possibilidade de analisar cenários atuais e futuros combinado aos dados de espécies é possível melhorar a acurácia das previsões. Os dados aqui referidos são aqueles relacionados a biologia das espécies seu habitas e nicho ecológico. Dessa maneira pode ocorrer dois tipos de repostas: melhorar o conhecimento sobre a ocorrência e distribuição da própria espécie e utiliza-la para cenários futuros como indicadora ambientais, pois as condições necessárias para sua ocorrência ou seja seu nicho ecológico pode revelar a vulnerabilidade do ambiente frente as alterações do clima. A Mauritia flexuosa (buriti) é uma espécie encontrada frequentemente no subsistema de vereda do bioma Cerrado (BARBOSA, 2002; RAMOS et al, 2006; PIO, 2010). Barbosa (2002, p. 144) faz a seguinte consideração sobre as veredas: [...] paisagens nas quais predominam os coqueiros buriti e buritirana, os quais se distribuem acompanhando os cursos d’água, as vezes, até a altura dos cursos médios de alguns rios. Observa-se então que a presença de Mauritia flexuosa esta frequentemente associada a presença de agua [...] Em alguns locais, o afloramento do lençol chega a formar verdadeiras lagoas, rodeadas por buritis (BARBOSA, 2002), fato também constatado por Ribeiro e Walter (1986). Através desta descrição observa-se que o aparecimento das veredas seguem algumas características ambientais como a presença abundante de água. O buriti espécie símbolo das veredas também está associado a esses padrões ambientais. Além disso destaca-se como elementos intimamente ligados a ocorrência de M. flexuosa: o tipo de solo, a temperatura (variável 6 climática) (PIO, 2010) e a presença de áreas alagadiças (RAMOS et. al, 2006; BARBOSA, 2010). A altitude merece destaque, porém não será explorada. Para as considerações em termos de cenários climáticos, pode-se verificar que a espécie ocorre em área onde existem duas estações uma seca (8 meses) e outra úmida (4 meses), as temperaturas variam entre 18 e 28°C, e em torno de 1200mm de chuvas anuais (BARBOSA, 2002). Neste sentido toma-se por base a premissa que as áreas do Cerrado goiano, que apresentarem variáveis ambientais correlatas características dos das veredas encontrar-se-á a espécie Mauritia flexuosa. Em outras é preciso verificar o nicho ecológico dessa espécie. O conceito de ninho ecológico (NE) será explorado, pois se o nicho apresenta as condições necessárias para a sobrevivência de uma espécie, a ocorrência da espécie esta associada a estas condições. Huchinson (1957), definiu nicho ecológico como a reunião de todos os recursos necessários para que a população de uma espécie possa sobreviver. Portanto o conhecimento das variáveis (características) ambientais (clima, solo, agua, topografia) associadas a presença do buriti se tornam fundamentais para determinar através de técnicas estatísticas a possibilidade da presença da espécie. Essas técnicas conferem uma realidade presumida através de software dotados de modelos matemáticos. Um dos softwares (programas) que possibilitam esse tipo de operação é o Maxent. Nabout et al (2009) utilizaram o Maxent para determinar a distribuição potêncial do caranguejo violinista (gênero Uca). Os pesquisadores utilizaram uma base de dados composta por 10 variáveis climáticas e 3 topográficas. Portanto o objetivo desse trabalho e compreender a distribuição geográfica potencial de Mauritia flexuosa no Cerrado brasileiro e ainda prever o impacto das mudanças climáticas globais sobre a sua distribuição geográfica. 7 Materiais e Métodos A espécie O buriti é uma palmeira e possui vários nomes vulgares, como: miriti, miritizeiro, palmeira-do-brejo, moriche (Venezuela); Palmier bâche (Guiana); Aguaje, Achual (Peru) (FERREIRA, 2005). Essas denominações populares variam de acordo com a região de ocorrência, pois de acordo com Oliveira-filho e Ratter (1995 e 2002) a espécie é encontrada no Cerrado e no norte da américa do sul. Modelo de distribuição geográfica Os dados de distribuição de Mauritia flexuosa foram obtidos a partir do mapa proposto por Oliveira filho e Ratter (2002) e dados de herbários brasileiros e sul-americanos disponibilizados no portal do Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA) - Espece link (http://www.cria.org.br/), onde são encontrados dados como a coordenada geográfica de locais onde foram coletadas as informações sobre as espécies (Ver figura 01). Figura 01 – Distribuição espacial, destacando os pontos de ocorrência de Mauritia flexuosa. Fonte: Ratter e Oliveira-Filho (2002). 8 Somando os dados encontrados no mapa de Oliveira-Filho e Ratter (2002) e a base do CRIA – Espece link foram obtidos 119 pontos de ocorrência da espécie. Esses pontos foram utilizados para o modelo de distribuição potencial. O modelo de distribuição potencial utilizado foi o Maxent (Philips et al, 2006) e as características utilizadas seguem ao default do programa.A utilização desse software se deu pelo fato do mesmo trabalhar com dados de presença da espécie e extrapolar o potencial de ocorrência da espécie em pesquisa para outras áreas (Nabout, et. al 2009). Do processamento foram obtidos dois cenários2 climáticos, atual e futuro. No cenário atual o software realizou o cruzamento dos pontos de ocorrência obtidos pelas coordenadas geográficas e os dados das variáveis climáticas obtidas junto ao WORDCLIM (http://www.worldclim.org/). O cenário futuro resultou do cruzamento das coordenadas geográficas com informações das variáveis climáticas para ano de 2050. Foram utilizadas 19 variáveis ambientais, derivadas de temperatura e pluviosidade de acordo com o quadro 01. Quadro 01 – Variáveis ambientais climáticas. Fonte: worlclim.org. Variável BIO1 BIO2 BIO3 BIO4 BIO5 BIO6 BIO7 BIO8 BIO9 BIO10 BIO11 BIO12 BIO13 BIO14 BIO15 BIO16 BIO17 BIO18 BIO19 2 Descrição Temperatura média anual Intervalo médio diurno (Média mensal (max temp - min temp)) Isotermalidade Sazonalidade de Temperatura (desvio padrão *100) Temperatura máxima do mês mais quente Temperatura mínima do mês mais frio Intervalo da temperatura anual Média do quarto de ano mais úmido Média do quarto de ano mais seco Média do quarto de ano mais quente Média do quarto de ano mais frio Precipitação anual Precipitação do mês mais frio Precipitação do mês mais seco Sazonalidade de precipitação (Coeficiente de variação) Precipitação do quadrimestre mais úmido Precipitação do quadrimestre mais seco Precipitação do quadrimestre mais quente Precipitação do quadrimestre mais frio O cenário futuro resultado de dados climáticos é de tendência pessimista, já que considera que em termos de mudanças climáticas as anomalias dos elementos que compõem o clima tende a se intensificar. 9 Inicialmente foram utilizadas todas as variáveis no modelo de distribuição potencial, e a após seleção de variáveis mais importantes (usando Jacknife), foi feito um novo modelo. As variáveis selecionadas foram: BIO13, BIO19, BIO2, BIO3 e BIO7 (na ordem de importância). Além disso, a avaliação do modelo foi feita utilizando o método AUC (área sobre curva ROC)(ver Nabout et al. 2009). Resultado O modelo se mostrou satisfatório e confiável a partir do dado da area under the curve ou AUC= 0,981. O AUC indica o nível de confiabilidade dos resultados do processamento dos dados inseridos no programa. Esses valores variam de 0 a 1, onde os valores mais próximos a 1 representam um maior grau de confiança. O modelo do cenário atual (Figura 02) mostra a distribuição de Mauritia flexuosa concentrada ao longo da área do bioma Cerrado. O modelo indicou elevada adequabilidade ambiental nas regiões do estado de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Maranhão. Na região Nordeste registrou-se para os Estados da Bahia (oeste baiano) e Piauí (oeste piauiense) forte predição da ocorrência do Buriti. No Centro-oeste a adequabilidade ambiental para Mato Grosso e Mato Grasso do Sul (nordeste sul matogrossense) variaram na ordem de 0,33 a 0,75 numa escala que varia de 0 a 1 em relação ao potencial de ocorrência da especie. Observou-se ainda no modelo atual a ocorrência da espécie em outros países sul-americanos, como Guianas, Suriname, Colômbia, Venezuela, Peru e Bolívia. Deste grupo de países o destaque é a Venezuela apresentando predição de até 0,75 de ocorrência. 10 Figura 02 – modelos dos cenários atual e futuro gerados no Maxent Para o cenário futuro observou-se a redução nos locais de maior adequabilidade ambiental (Minas, Goiás, Tocantins e Maranhão); verificou-se a tendência do fenômeno se intensificar nos estado de Mato Grosso, Rondônia e Acre. Discussão O tema de mudanças climáticas precede de muitas discordâncias e incertezas, pois varias previsões a cerca do clima da terra se mostraram equivocadas como descreveram Botkin e Keller (2011). Porém as evidencias contidas na relação entre as mudanças no clima do passado e o declínio na taxa de diversidade de espécie parece reforçar certos cenários coincidentes com aquele encontrado por esse trabalho, mostrando que as mudanças climáticas trariam prejuízos ambientais e ecológicos na ocorrência e distribuição das espécies em certos locais do planeta (LOVELOCK, 2006; LOVELOCK, 2010). Entretanto, independente das incertezas quanto aos impactos provocados pelas mudanças climáticas, algo que deve ser levado em conta é a seleção de áreas prioritárias para conservação da espécie, já que sua importância esta associada a locais que variam da importância pela presença e abundância de água, berçário da ave fauna, de repteis, ictiofaina, e utilização da planta na compreensão de sua relação etnobotância. E sobre este tema 11 Myers (2000) em estudos sobre conservação classificou o Cerrado como área de elevada prioridade na conservação de espécie conferindo status de hotspots. Apesar da limitação dos modelos preditivos, estes oferecem informações valiosas no que tange a aspectos calcados em realizar contribuições da ciência para as politicas públicas de proteção e conservação da diversidade biológica. Pio (2010) afirmou que os modelos baseados no nicho ecológico de Hutchinson, limitam-se a indicar resultados que compreende apenas o nicho realizado da espécie. Entre outras limitações dos modelos preditivos De Marco e Siqueira (2009) apontou alguns dos principais problemas, a saber: Precisão das coordenadas geográficas, vícios a locais de acesso viável, equívocos de identificação, escala dos dados ambientais e ausências de dados ambientais importantes no momento da concepção do modelo. Os dados presentes na literatura que contempla a distribuição geográfica do buriti, tais como Almeida et al. (1998), são coincidentes com os dados apresentados pelo modelo gerado a partir do Maxent para este trabalho. Indicando que o modelo é um bom indicativo da distribuição potencial da espécie. Além disso o modelo gerou também um gradiente de adequabilidade ambiental. Autores como Oliveira-Filho e Ratter (2000), Barbosa (2002), Ribeiro e Walter (2005), Ferreira (2005) e Pio (2010) ao descreverem a ocorrência, distribuição e fatores como o nicho ecológico de Mauritia flexuosa apresentam elementos que trouxeram confiança nos dados produzidos, mostrando que a espécie ocorre em locais onde há disponibilidade de agua, inclusive de terrenos alagadiços (BARBOSA, 2002), lençóis (freático) subaflorantes, (RIBEIRO E WALTER, 2008), em áreas denominadas veredas cuja espécie é símbolo e expoente (FERREIRA, 2005), confirmando os locais descritos por Oliveira-Filho e Ratter (2002). 12 Como essa espécie exige certas condições ecológicas como a disponibilidade de água, as mudanças climáticas afetariam seriamente sua a ocorrência e distribuição espacial, limitando sua presença a áreas e locais onde as condições climáticas seriam mantidas (BARBOSA, 2002; MYERS, 2000). O modelo mostrou para o cenário futuro baseado em mudanças climáticas uma redução drástica da área de ocorrência da espécie, possibilitando o entendimento por meio do modelo preditivo sobre o comportamento da espécie quanto a alteração das variáveis ambientais que possibilitam a formação de seu nicho ecológico. Sobre mudanças climáticas De Marco e Siqueira (2010), Botkin e Keller (2011) afirmam que apesar das fragilidades de acerto contidas nos modelos preditivos haverá com certa margem de certeza uma mudança na diversidade biológica em função das mudanças climáticas. Conclusão Em temos de conservação da espécie é preciso entender que a ocorrência de Mauritia flexuosa esta associada a presença de cursos d´água, sugerindo que seu aparecimento estaria principalmente condicionado a abundancia hídrica. Dessa forma é preciso conservar os locais onde há ocorrência de nascentes, afloramentos, pois além desses fatores ambientais estarem combinados para o aparecimento da espécie, a espécie necessita dos córregos e riachos para dispersão dos seus frutos. A presença densa da espécie formando buritizais/e ou veredas pode ser indicativo de qualidade ambiental, pois como já fora abordado, diversas outras espécies depende desses locais para reprodução, alimentação entre outros serviços ambientais. Apesar das considerações acerca da fragilidade de modelos matemáticos aplicados a cenários futuros, esta técnica preditiva pode ser 13 utilizada para realizar estudos semelhantes para outras espécies do Cerrado, facilitando a tomada de decisão para selecionar áreas prioritárias para conservação de espécies. É necessária a verticalização dos estudos sobre os locais de ocorrência do buriti, porém os estudos produzidos possuem margem de confiança possível para se realizar trabalhos quanto a conservação da espécie. Ainda pode ressaltar que existe um apelo quase irrecusável em relação as estratégias para realizar sua conservação, e isso refere-se ao fato da necessidade premente de proteção aos recursos hídricos, e consequentemente aos ambientes a eles associados, as veredas e buritizais onde estão inseridos o buriti. Referências ALMEIDA, S. P. de; PROENÇA, C. E. B.; SANO, S. M.; RIBEIRO, J. F. Cerrado: espécies vegetais úteis. Planaltina, DF: Embrapa-CPAC, 1998. p. 464 ARASATO, L. S. Modelagem da Distribuição Potencial das Palmeiras na Amazônia: Cenários Atuais e Futuros.(2012). Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/referata/arq/_2012/03_LU/2012_referata_Lu.pdf Acesso em 02/09/2012. BARBOSA, A. S. Andarilhos da Claridade: os primeiro habitantes do cerrado. Goiânia, Editora UCG, 2002. 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