CEFET – MG – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação Pós-Graduação em Estudos de Linguagens Disciplina: Ambientes Sociotécnicos para Ensino/ Aprendizagem de Línguas Profa. Dra. Maria Raquel de Andrade Bambirra Aluna: Débora Luciana Corrêa Resenha do texto: MERCER, S The Complexity of Learner, Journal of Applied Language Studies, 2012. 6. p. 41-59. Referência errada. Na intenção de acrescentar mais detalhes à agência como Sistema Complexo Dinâmico (uso de maiúsculas sem justificativa), a autora inicia seu texto com a seguinte citação de van Lier (2008:163 a ABNT não usa : para indicar numeração das páginas): “O sucesso na aprendizagem de línguas depende crucialmente da atividade e da iniciativa do aprendiz”. Com esta citação, Mercer (2012) acredita que o comportamento pode fazer diferença na forma de aprender e explora dimensões da agência do aprendiz como um sistema dinâmico complexo, inerente a situações específicas ou a contextos socioculturais ou educacionais. Com base no aprendiz como um ser holístico que interage, não apenas com seus pensamentos e emoções, crenças e sentimentos, mas, também, com os demais seres humanos, com o ambiente, com o contexto (ambiente e contexto são a mesma coisa), e até mesmo, com comportamentos não expostos, a autora constata que os aprendizes não são apenas sensíveis ao contexto, mas como seres humanos complexos compreendem e interagem com esse contexto, podendo também, mudá-lo ou influenciá-lo. Mercer refere-se aos propiciamentos usados pelo aprendiz de forma significativa e relevante no contexto da aprendizagem. Assim, as affordances representam a interação do aprendiz entre o contexto, a percepção do aprendiz quanto a este contexto (que pode ser em estruturado em micro ou macro nível) e o potencial de aprendizagem intrínseco nesta interação. Rever isso que não está correto. A autora valida a explicação de Bandura (1989: 1175 uso dos dois pontos) sobre a capacidade de exercitar o controle do processo do pensamento, motivação e ação, como uma característica distinta do ser humano e avalia a teoria cognitiva social, proposta, também por Bandura, que define um modelo triádico de comportamento humano em intrapessoal, comportamental e interacional. Baseada nestas definições, Mercer reforça a necessidade de pesquisar a interação do aprendiz física, psicológica e em contextos distintos. Paralelismo. A autora sugere que não há apenas um componente que causa o exercício do aprendiz em sua agência numa forma certa, mas ao invés disso, emerge numa série de múltiplas e interconectadas causas que podem interagir numa forma imprevista e carregar significância relativa. Não entendi nada desse parágrafo. O estudo de Mercer (2012) constata que a agência do aprendiz surge da interação de vários fatores como autoconceito, autoconfiança, automotivação, autoestima e autocontrole e prova que a agência do aprendiz está inter-relacionada a diferentes níveis de contextos que flutuam entre o contexto familiar ou escolar, como por exemplo, o nível de contexto interacional imediato. O estudo de caso de uma jovem universitária austríaca de 20 anos, estudante de Inglês e Italiano, foi integrado às suas descobertas ao aponta os vários caminhos por meio dos quais em que a agência pode acontecer e qual papel as crenças desempenham no sistema agentivo da aprendiz. Através deste estudo de caso, a autora constata, claramente, que as crenças sobre as estratégias são especialmente relevantes se o indivíduo, fundamentalmente, acredita que seu comportamento estratégico e esforço podem impactar positivamente na aquisição da aprendizagem de línguas. No entanto, o professor experiente deve ter ciência ou sensibilidade sobre a complexidade que enfrenta diariamente como educador que pode fracassar ao estabelecer qualquer direção em auxílio ao resultado. Reescrever este trecho em amarelo porque está confuso. As formas de agência pesquisadas e apresentadas até então pela autora são variáveis e podem ser classificadas em níveis distintos. Contudo, há muito a ser pesquisado, levando em conta a história de vida como processo dinâmico na vida de uma pessoa que inclui seu passado, suas experiências presentes, assim como seus objetivos futuros, expectativas e ambições. Assim, a autora conclui que precisa haver equilíbrio, organização, pesquisa, análise, seleção, dentre outros fatores específicos que fazem de um sistema dinâmico complexo (Não é possível que ela tenha dito isso, Débora. Favor rever.) e que possibilite a exploração de comportamentos imprevisíveis e únicos à agência do aprendiz em situações distintas e diferentes contextos educacionais e socioculturais. Referências bibliográficas: Favor rever! Dehoney J and Reeves T (1998) Instuctional and social dimensions of class web pages Journal of Computing in Higher Education 19 – 41. Duchastel P (1997) A web-based model for university instruction Journal of Educational Technology Systems 221-228. Mishra, S (2002) A design framework for online learning environments of experience in narrative syntax. British Journal of Educational Technology 493-496. Oliver K M (2000) Methods for delivering constructivist learning on the web Educational technology 518. Villalba C and Romiszowski A J (2001) Current and ideal practice in designing, developing and delivering web-based training in Khan B H (ed) Web-based Training ETP. Englewood Cliff, NJ. 325-342. Sete Lagoas, 18 de outubro de 2016. Débora Luciana Corrêa