Nomes: Luana, Chaiane e Eduarda R.

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Nomes:
Luana,
Chaiane e
Eduarda R.
• No início do período republicano no Brasil (final do século XIX e começo do
XX), fortificou-se um sistema conhecido popularmente como coronelismo.
• Este nome foi dado porque a política era controlada e comandada pelos
coronéis (ricos fazendeiros).
• Como a base da economia brasileira era vinculada na produção agrícola à
custa da força do trabalho escravo, esses homens possuíam um grande
poder, tanto financeiro quanto social.
• Como possuíam milhares de funcionários, eles tinham em suas mãos uma
máquina de votos, que, quando chegava a época da política era muito bem
explorada.
• Muitos desses trabalhadores eram impedidos de estudar, a maioria dos
coronéis não gostavam de ver seus funcionários instruídos, porque isso
poderia prejudicar seus interesses.
• Então, eles aproveitavam o fato de que as pessoas eram desinformadas e
pouco educadas para motivá-las a fazer segundo o que lhes era proposto.
• Como o voto era aberto, os coronéis mandavam capangas para os locais de
votação, com o objetivo de intimar os leitores e ganhar votos.
• Neste acordo político, os governadores de estados não faziam
oposição ao governo federal e ainda instruíam os participantes de
sua base a votarem favoravelmente aos projetos do executivo.
• O presidente da república e os governadores dos estados faziam
acordos políticos baseados nas trocas de favores, para que desta
forma ambos pudessem manter um governo sem nenhuma
perturbação.
• Os governadores que apoiassem o presidente teriam em troca a
facilidade na hora de conseguir a liberação de verbas federais.
• Nas eleições, os governadores usavam todos os recursos (legais e
ilegais) para eleger deputados e senadores que iriam dar apoio e
sustentação política ao presidente da República.
• Ligados aos grandes proprietários rurais (coronéis), os
governadores usavam o “voto de cabresto”, as fraudes eleitorais
e compra de votos para conseguir eleger seus representantes nas
eleições.
• Ao presidente da República cabia o papel de não interferir na
vida política dos estados.
• Eles faziam vistas grossas à corrupção, ilegalidades de todo tipo
e má administração que muitas vezes faziam parte de muitos
governos estaduais.
• Quando aconteceu a Revolução de 1930 e Getúlio Vargas chegou à
presidência da República, o coronelismo foi perdendo cada vez
mais força e deixando de existir em muitas regiões brasileiras.
• Mesmo nos dias de hoje, depois de passados tantos anos, podemos
ver que o coronelismo pode ser facilmente encontrado nos
períodos eleitorais, se não com esse nome, mas sim com as
atitudes, pois mesmo sendo crime muitos candidatos recorrem a
compra de votos para conseguirem chegar ao poder
• A política do café com leite foi uma estrutura de poder empregado
no Brasil durante a República Velha (1889-1930).
• Foi o predomínio político dos cafeicultores de São Paulo e
dos fazendeiros de Minas Gerais, que se revezavam ocupando
a presidência do país.
• O surgimento do nome "café-com-leite" batizando tal acordo
seria uma referência à economia de São Paulo e Minas, grandes
produtores, respectivamente, de café e leite.
• Com a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, o preço do café
brasileiro caiu drasticamente, o que levou os cafeicultores
paulistas a terem uma crise de superprodução.
• Esta fragilidade econômica de São Paulo foi decisiva para que
Minas Gerais se unisse ao Rio Grande do Sul e à Paraíba,
formando a chamada Aliança Liberal, a qual resultou na eleição
do gaúcho Getúlio Vargas à presidência encerrando o ciclo da
política café-com-leite.
• Durante os primeiros governos republicanos, os cafeicultores que
não participaram diretamente do golpe militar que proclamou
a República foram descriminados.
• Os coronéis, grandes fazendeiros, optavam por candidatos da
política café-com-leite, e estes, além de focar suas decisões no
sentido de proteger os negócios dos latifundiários, lhe
concediam regalias, cargos públicos e financiamentos.
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