Propriedades dos Fluidos Medida da viscosidade pelo Método de Stokes - Velocidade terminal - Balanço de forças em uma partícula - Coeficiente de arrasto (Cd) - Reynolds da Partícula - Lei de Stokes A resistência ao deslocamento relativo de partículas está relacionada com uma propriedade intensiva da matéria denominada viscosidade (Brown, 2005) A razão entre as massas dessas partículas e os volumes que ocupam define outra propriedade intensiva denominada densidade (Rossi et al., 2008) Velocidade Terminal: definição Máxima velocidade que as partículas podem alcançar e depende da densidade, tamanho e forma da partícula, além das propriedades do fluido e do campo. aceleração Velocidade constante (terminal) Que forças atuando sobre uma partícula sólida em movimento em um fluido (líquido ou gás)? As forças de campo, de empuxo e de arrasto Força de campo gravitacional: Resistência Fa Fe Fc me .g e Ve g Fc Força de empuxo: Movimento da partícula Fe m fdeslocadog f V fdeslocado g f Ve g Força de arrasto (atrito): 1 Fa f A Cd (vt ) 2 2 Força resultante (v f v p ) vt Fr me aresultante Fc Fa Fe m p aresultante Fc Fa Fe mp aresult. ( e Ve g ) 1 2 f A Cd (vt ) ( f Ve g ) 2 me massa da partícula a aceleração g aceleração gravitacio nal f densidade do fluido Ac área " caracterís tica" da partícula Cd coeficient e de arrasto vt velocidade relativa da partícula e densidade da partícula Ve volume da partícula [1] Possibilidades para a velocidade relativa de uma partícula em uma corrente de fluido sob ação de um campo gravitacional: Velocidade da partícula (+) Velocidade do fluido (+) g e f vf = 0 vp = 0 vf = 0 vp = 0 (a) (a) (b) (c) v f v p v f (v p ) v f v p (c) vR v f v p v f (v p ) v f v p (e) (e) vR v f v p (v p ) vt (b) vR (d) (d) vR v f v p v f v p vR v f v p v f vf = velocidade do fluido + - vp = velocidade partícula + - Consideremos uma partícula isolada, sob ação de força gravitacional e em movimento uniforme (sem aceleração). Do balanço de forças [1], tem-se: me aresult. ( e Ve g ) 1 2 f A Cd (vt ) ( f Ve g ) 2 Como não há aceleração da partícula, tem-se: aresult. 0 24 2 0 1 2 f A (vt ) ( e f )Ve g Re Rearranjando tem-se: 2R ( e f ) g [1] AeV Baixos Re 2 9 t [2] Como calcular Vt? Calculo de Vp e Ac: A área característica é a área projetada. Quando a partícula é esférica, tem-se: Partícula esférica Ac 4 D2 [3] Área projetada de uma esfera Área projetada Fluxo Vp 6 ( D) 3 Volume de uma esfera [4] O coeficiente de arrasto (Cd) é função do número de Reynolds da Partícula: Cd f (Re) Regime Laminar (Eq. de Stokes) Regime Intermediário , onde f vt D Re p f Re p 0,4 0,4 Re p 500 Regime Turbulento 500 Re p 2 x 105 (Eq. Newton) Regime Alta Turbulência Re p 2 x 105 [6] 24 Cd Re p 10 Cd Re p Cd 0,44 Cd 0,2 Gráfico do Coeficiente de Atrito Cd 2 ( p f )Vp g Ac f vR2 24 Regime laminar Cd Re p Lei de Stokes 1000 Região camada quase laminar 100 10 Cd Re 10 Região camada turbulenta Região alta turbulência Cd 0,44 Cd 0,2 1 0.1 0.1 1 10 102 103 104 Reynolds da Partícula 105 106 107 24 2 0 1 2 f A (vt ) ( e f )Ve g Re Baixos Re Rearranjando tem-se: 2R ( e f ) g AeV 2 9 t [2] Como calcular Vt? Experimento Glicerina Fator de Correção de Ladenburg, K 2A 2,4 R 3,3R K 1 1 A B B A: Raio do Tubo R: Raio da esfera F K Fa * a 2R ( e f ) g Força viscosa corrigida 2 9 * t Viscosidade corrigida