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Medicina preventiva aplicada à
em animais selvagens
Introdução
Tendo em vista a realização da Campanha Anual de Saúde Oral, organizada pela
Associação Brasileira de Odontologia Veterinária (ABOV) voltada aos pequenos animais, bem como a atuação da Associação
Brasileira de Animais Selvagens (ABRAVAS) na educação continuada em medicina
de animais selvagens, julgou-se necessário
e pertinente a elaboração de artigo técnicocientífico voltado à medicina preventiva aplicada à odontologia veterinária, visto que há
várias medidas que podem contribuir de sobremaneira para a profilaxia da saúde oral
em animais selvagens.
Diversos fatores contribuem para que
haja diagnóstico tardio das enfermidades que
acometem os animais selvagens, tais como
a alta periculosidade, o variado número de
espécies, recintos amplos e coletivos, a falta
de conhecimento científico e a adaptação dos
animais selvagens à manifestação clínica tardia das doenças, incluindo as de cunho odontológico.
A alta periculosidade impossibilita um
contato íntimo com os animais selvagens,
como visto na relação dos proprietários com
animais domésticos. Esta relação, cada vez
mais íntima, permite que o proprietário identifique alterações como halitose, fratura dentária, incômodo à palpação, dentre outras.
Relação inexistente com animais selvagens.
O variado número de espécie dificulta o
conhecimento, do médico veterinário, em
relação às diversas condições orais normais
e patológicas dos animais selvagens, visto
que a morfofisiologia dentária varia demasiadamente. A grande variedade das dentições encontradas entre os animais selvagens
está intimamente ligada aos aspectos evolutivos e adaptativos de cada espécie. Para tanto, a dentição assume diversas funções como
a preensão e mastigação do alimento; interação social e sexual; defesa e predação; locomoção; fonação; inoculação de peçonha;
além de servir como ferramenta de trabalho
e instrumento para limpeza corpórea. Para
se entender os mecanismos dos processos
mórbidos da cavidade oral, necessita-se classificar as diversas ordens animais em grupos, levando em consideração os aspectos
anatômicos de sua dentição. Para tanto,
KERTSZ1 propôs classificação levando em
Preventive medicine
applied to the veterinary
dentistry in wild animals
Roberto Silveira Fecchio
Laboratório de Odontologia Comparada
LOC FMVZ-USP
[email protected]
João Luiz Rossi Jr.
Laboratório de Odontologia Comparada LOC
FMVZ-USP - Prof. Dr. da Universidade de Vila
Velha, ES
Daniel Giberne Ferro
Odontovet
Marco Antonio Gioso
Laboratório de Odontologia Comparada LOC
FMVZ-USP - Prof. Livre Docente FMVZ-USP
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RESUMO: Diversos fatores contribuem para
que haja diagnóstico tardio das enfermidades que acometem os animais selvagens,
tais como a alta periculosidade, o variado
número de espécies, recintos amplos e coletivos, a falta de conhecimento científico e
a adaptação dos animais selvagens à manifestação clínica tardia das doenças. Dessa forma, a medicina preventiva é essencial
nos plantéis mantenedores de fauna selvagem em todos os âmbitos, incluindo a odontologia veterinária. Alguns protocolos de
medicina preventiva aplicados a odontologia veterinária possibilitam a detecção precoce de enfermidades orais e o bem estar
dos animais selvagens, dentre as quais podemos priorizar o treinamentos de técnicos
(tratadores), o condicionamento animal aplicado ao manejo veterinário, o manejo alimentar correto e a avaliação clínico-odontológica periódica.
Unitermos: Medicina Preventiva, animais
selvagens, odontologia veterinária
ABSTRACT: Several factors contribute
to delay diagnosis of the illnesses in wild
animals, such as the high danger, the varied
number of species, wide and collective enclosures, the lack of scientific knowledge
and the adaptation of the wild animals to the
late clinical manifestation of the diseases. In
that way, the preventive medicine is essential in the zoos in all of the extents, including
veterinary dentistry. Some protocols of preventive medicine applied to veterinary dentistry make possible the precocious detection of oral illnesses and the good life of the
wild animals, among which it can be prioritized the technicians’ trainings (keepers), the
applied animal conditioning to the veterinary
handling, the correct alimentary handling
and the periodic oral evaluation.
Keywords: Preventive medicine, wild animals, veterinary dentistry.
consideração o formato dos dentes, o tipo
de crescimento e a presença ou não de reposição dental após desgaste ou fraturas, descritos na tabela 1.
Os recintos amplos e coletivos (principalmente ilhas), comuns em instituições
mantenedoras de fauna selvagem, dificultam
a identificação daquele indivíduo portador
de enfermidade oral.
Ainda, as publicações científicas específicas em odontologia veterinária de animais
selvagens são poucas, restritas a alguns relatos e poucos dados de prevalência de afecções orais2,3 e, geralmente publicadas em
revistas específicas, de difícil acesso ao clínico.
Somado a estes fatores, a maioria dos
animais selvagens têm como característica
adaptativa a manifestação tardia de sinais
clínicos, como mecanismo de defesa à predação, perda de território e estatus social no
bando.
Dessa forma, a medicina preventiva é
essencial nos plantéis mantenedores de fauna selvagem em todos os âmbitos, incluindo
a odontologia veterinária. Alguns protocolos de medicina preventiva aplicados à odontologia veterinária possibilitam a detecção
precoce de enfermidades orais e o bem estar
dos animais selvagens.
Prevenindo-se problemas estomatognáticos preserva-se a eficiência dos processos
digestórios, contribuindo para a manutenção
da saúde geral, melhorando suas habilidades reprodutivas, aumentando sua expectativa de vida e melhorando substancialmente
a qualidade de vida dos animais4,5.
Treinamento de técnicos
De um modo geral, a detecção das lesões orais, em animais em cativeiro, só ocorre após a manifestação dos sinais clínicos
das afecções como anorexia, perda de peso,
ptialismo, mudanças na preensão e mastigação do alimento, dor e desconforto. Em
quadros mais avançados também se observam mudanças de atitude, seleção de alimento na dieta, corrimento oronasal4,5,6, alimento não digerido nas fezes, dentre outros (Figura 1). A ocorrência de certos comportamentos normais também deve ser observada, pois cada espécie animal tem seus movimentos característicos de lábios, língua e
Fonte: www.sites.uai.com.br/idiamin/03.pdf
pode ser utilizada para habituar os animais
ao manejo veterinário, incluindo os de cunho odontológico.
No Brasil, as técnicas de condicionamento animal aplicados ao manejo veterinário
são modelo na Fundação Zoobotânica de
Belo Horizonte, sob coordenação da Bióloga Cyntia Cipreste, a qual mantém um programa de profilaxia oral, incluindo escovação dentária, com o gorila Idi Amim (Figura 2).
Figura 2: Condicionamento animal para escovação dentária diária em gorila mantido na
Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte
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Tabela 1: Classificação dentária dos animais
selvagens (Fonte: Adaptado de Kertsz1)
bochechas durante a mastigação.
Os tratadores dos animais são, normalmente, os primeiros a observar anormalidades que podem sugerir problemas orais. São
estes que passam a maior parte do tempo
com os animais, conhecem as diferenças e
até particularidades individuais, para tanto,
devem ser treinados para detectar sinais prematuros em âmbito agudo ou crônico, mesmo à distância, como na maneira de apreender ou selecionar determinados itens alimentares que podem estar associados aos processos iniciais das enfermidades orais. A
suspeita da existência de enfermidades orais
FOTO: ROBERTO S. FECCHIO
baseia-se, muitas vezes, em alterações comportamentais que não necessitam de amplo
conhecimento científico para serem identificadas.
Uma vez que o tratador identificou uma
possível alteração, ele deve reportar-se ao
Médico Veterinário, que então irá decidir
qual o procedimento a ser tomado.
Figura 1: Fístula infra-orbitária em macacoprego (Cebus apella) mantido em cativeiro,
devido a abscesso periodontal na região do
ápice radicular do dente canino superior esquerdo
Condicionamento animal
aplicado ao manejo veterinário
O condicionamento ou treinamento animal vem se tornando uma tendência crescente e vem sendo aplicado em diversas instituições para facilitar o manejo e os procedimentos veterinários de rotina. Esta prática reduz o estresse relacionado a estes procedimentos e ainda melhora a qualidade de
vida dos animais que vivem em cativeiro. É
uma ferramenta extremamente valiosa para
o manejo se realizada de maneira correta e
responsável, contribuindo para a segurança
de todos: profissionais, técnicos, tratadores
e dos próprios animais7.
No passado, para verificar a saúde física
dos animais era necessário conte-los física
ou quimicamente, o que causava estresse e
envolvia riscos para o animal e para os tratadores e veterinários. Atualmente, podemos
melhorar o manejo veterinário em animais
cativos por meio de condicionamento, tornando-os mais facilmente manejáveis7. A
técnica de treinamento mais utilizada é o treinamento operante por reforço positivo e
Manejo alimentar
O entendimento dos hábitos alimentares
naturais das espécies de animais selvagens
é uma questão crucial para o desenvolvimento da formulação da dieta8. A dieta ideal para
qualquer animal cativo é aquela que simule
as características nutricionais e estruturais
da dieta natural, para a qual os órgãos digestivos foram adaptados ao longo da evolução.
Como já descrito, o manejo dietético incorreto pode influenciar na ocorrência de
enfermidades orais em animais selvagens e
estudos apontam que a sua causa primária
seja a mudança da dieta original somada à
influência da variação ambiental3. A alimentação oferecida pode conter níveis adequados de nutrição, mas a diversidade de texturas requeridas para produzir higienização
fisiológica dental e gengival, produzidas pela
mastigação e ingestão de presas, é perdida4,5.
Além disso, para muitos animais, a alimentação é uma experiência social que ocupa
seu tempo, promove integração e serve como
treinamento aos jovens.
A consistência e a textura dos itens alimentares desempenham importante papel na
etiologia de enfermidades orais, havendo
relações diretas entre placa bacteriana, nutrição, dieta e a ocorrência de doenças
orais2,4,5,9. Tais características físicas dos
itens alimentares atuam na composição e na
taxa de formação da placa bacteriana: as dietas macias tendem a produzir mais placa
bacteriana que as dietas firmes3,5,9.
FOTO: JOÃO LUIZ ROSSI JR.
mastigatório dos animais foi adaptado para
ser usado como o mecanismo primário do
trato digestório (Figura 3) e seu comprometimento pode alterar toda a fisiologia do
sistema gastrointestinal, prejudicando a condição geral de saúde dos animais.
A dieta deve suprir não só as necessidades nutricionais dos animais mantidos em cativeiro, mas no caso dos carnívoros deve
constituir um atrativo que mantenha viva a
necessidade de predação10.
Avaliação clinico-odontológica
O exame da cavidade oral, visando detectar e corrigir problemas de forma precoce deve ser parte de um programa de avaliação geral da saúde animal2. Nota-se que uma
avaliação detalhada da cavidade oral só pode
ser realizada quando o animal estiver quimicamente contido2,3,4,5,6 e, portanto, deve
fazer parte de todo exame físico realizado
quando o animal for anestesiado para outros
procedimentos2,3,4,5,6. Além disso, a contenção química fornece maior proteção tanto ao
animal quanto aos técnicos e profissionais
envolvidos.
O aspecto zoonótico também deve ser
considerado e qualquer exame clínico em
animais selvagens exige a utilização de EPI
(Equipamentos de proteção individual),
como gorro, máscara, óculos e luvas (Figura 4).
Apesar de algumas afecções serem mais
prevalentes, é importante que o exame da
cavidade oral avalie tanto os tecidos duros:
dente e osso (presença de cálculo, cárie, fratura, mobilidade e desmineralizações) como
os tecidos moles: lábio, língua, gengiva, palato, bochechas e faringe (inchaços, sangramentos, ulcerações e coloração). Note que
para maior acurácia no diagnóstico de afecções em tecidos mineralizados, muitas vezes lançamos mão do uso de radiografias
intra-orais (Figura 5).
A semiologia do sistema digestório é de
FOTO: JOÃO LUIZ ROSSI JR.
Figura 3: Aspecto dos dentes de onça-pintada (Panthera onca) adulta, avaliada em vida
livre no pantanal do estado do Mato Grosso
do Sul. Notar que não há alterações dentais
relacionadas com a doença periodontal
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Figura 4: Utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) durante a realização de
tratamento periodontal em macaco-prego
(Cebus apella)
FOTO: JOÃO LUIZ ROSSI JR.
O grau de queratinização do epitélio estratificado escamoso, que atua na proteção
contra trauma e outros agentes lesivos, é afetado pelas qualidades friccionais da dieta.
Assim, alimentos muito grosseiros ou granulares podem produzir doença periodontal
por estimular o uso excessivo ou lesar diretamente os tecidos de suporte, além de poder gerar hiperplasia gengival. Em contra
partida, os alimentos de consistência firme,
porém não excessivamente duros, aumentam
o número, a distribuição e o tônus dos capilares no tecido gengival, otimizando o metabolismo e a vitalidade de todas as estruturas de suporte e circunjacentes3,5,9.
O exercício mastigatório, por sua ação
mecânica, produz compressão e expansão do
ligamento periodontal ao redor dos dentes,
o que promove a formação de uma densa
estrutura fibrosa de sustentação, pelo aumento da circulação e da atividade fibroblástica.
A largura do ligamento periodontal, que é
um parâmetro de sanidade, é diretamente
relacionada com a intensidade da função
mastigatória3,5,9.
A respeito da manutenção do osso alveolar, o equilíbrio adequado entre a reabsorção óssea (atividade osteoclástica) e a formação de novo tecido ósseo (atividade osteoblástica) é materialmente influenciado por
alimentos firmes. A função mastigatória inadequada induzida por alimentos moles produz alterações atróficas e baixa o limiar de
atividade óssea3,5,9.
Apesar de existirem poucas evidências
de que as enfermidades orais possam ser iniciadas pela ação isolada da consistência ou
textura da dieta, a textura é o maior colaborador secundário (ou modificador) do processo mórbido3,5,9.
A relação entre dieta, enfermidades orais
e doença sistêmica é conhecida e estudada e
os Médicos Veterinários que trabalham com
animais mantidos em cativeiro devem examinar a dieta oferecida aos animais sob diferentes pontos de vista, incluindo: preferência de itens alimentares dos animais de determinada espécie em vida livre; necessidades nutricionais dos animais domésticos com
maior proximidade taxonômica da espécie
selvagem em questão; itens alimentares utilizados em enriquecimento ambiental não
devem, necessariamente, estar relacionados
somente à necessidade nutricional da espécie; e as considerações práticas relacionadas ao manejo nutricional que variam de
acordo com a disponibilidade e condição
econômica de cada estabelecimento9.
Obviamente a dieta possui diversas outras funções como promover o crescimento,
reprodução, lactação e as necessidades de
um indíviduo ou grupo; porém o aparato
Figura 5: Aspecto radiográfico das lesões
causadas por cárie nos dentes incisivos do
gorila-da-planície (Gorilla gorilla)
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extrema importância para a prática clínica11.
A cavidade oral é foco de um grande número de moléstias, como maloclusão, doença
periodontal (com conseqüências locais e sistêmicas), fraturas dentárias, dentre outras.
Além disso, o exame da cavidade oral pode
fornecer subsídios ao clínico para suspeita
e/ou diagnóstico de afecções sistêmicas11.
Entretanto, na prática clínica de animais selvagens, o exame da cavidade oral talvez seja
o mais negligenciado, quer por fatores comportamentais do paciente (irascibilidade,
dor), anatômicos (grande varierade) ou por
desconhecimento do profissional11.
Por tanto, é necessário que os dados adquiridos através da anamnese, inspeção e
exame clínico propriamente dito, sejam anotados de forma racional e objetiva em uma
ficha específica (odontograma), facilitando
a rápida pesquisa de um paciente, a troca de
informações entre os profissionais na indicação de casos e levantamentos estatísticos11.
Além disso, o exame clínico odontológico e
fundamental para propor um plano de tratamento e deve incluir histórico, exame físico
e testes diagnósticos.
Qualquer dado relativo ao histórico médico do animal deve ser questionado inicialmente e, em seguida, questionado aqueles
relacionados com a cavidade oral, incluindo
dieta fornecida, hábitos alimentares, características mastigatórias, preensão de alimento, passado e presente de problemas orais e
quaisquer tratamentos realizados anteriormente2,11.
Inicialmente devem-se observar assimetrias de crânio e face, aumentos de volume,
corrimentos óculo-nasais, ptialismo e oclusão dos dentes incisivos2,10. Em seguida, examinam-se os aspectos gerais das mucosas e
lábios, suas colorações, presença de umidade, ulcerações, lacerações ou edema2,11. A
gengiva deve ter observada sua coloração,
presença de inflamação, hiperplasia, corrimento ou exudato sulcal, aspectos gerais de
sua arquitetura, presença de edemas ou tumores2,11. Os dentes devem ser observados
em relação a sua oclusão, fraturas, descoloração, placa bacteriana, cálculo dentário,
mobilidade, cárie, lesões reabsortivas e defeitos de desenvolvimento 2,10. A placa bacteriana nem sempre é observada a olho nu,
porém pode ser evidenciada com auxílio de
agentes químicos comerciais (Figura 6). O
palato, o assoalho da cavidade oral, a língua
e as bochechas devem ser observados a procura de irritações, ulcerações, tumores e impactação de alimento2,11.
FOTO: ROBERTO S. FECCHIO
Figura 7: Modelo de odontograma de cobaia (Cavia porcellus) usado pelo Laboratório
de Odontologia Comparada da FMVZ-USP
Figura 6: Uso de evidenciador de placa bacteriana em cavidade oral de mão-pelada (Procyon cancrivorus). Note os pontos avermelhados em canino e pré-molares superiores
esquerdos, evidenciando placa bacteriana
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Baseado no histórico médico e exame
clínico, outros diagnósticos devem ser considerados, como cultura de exudatos, biopsia e exames histopatológicos, além de radiografias intra e extra-orais2,11.
A ficha clínica odontológica ou odontograma (Figura 7) deve conter informações
relacionadas aos dados do paciente, anamnese, exame clínico, diagnóstico e tratamento11.
Considerações finais
A prevenção da ocorrência de enfermidades orais é fundamental para que se mantenha a sanidade geral dos plantéis, evitando a necessidade de realização de procedimentos cirúrgicos sofisticados, trabalhosos
e de alto custo. A profilaxia da saúde oral
dos animais mantidos em cativeiro deve ser
parte da profilaxia da saúde geral e deve
envolver a detecção e a eliminação de futuras causas de afecções patogênicas.
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