QUESTÃO 10 (Descritor: relacionar textos diversos através da

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QUESTÃO 10 (Descritor: relacionar textos diversos através da intertextualidade)
Assunto: Intertextualidade
Em relação à intertextualidade entre a obra de Van Gogh e os quadrinhos, só podemos afirmar que Garfield
faz:
a)
b)
c)
d)
e)
uma paródia do quadro de Van Gogh.
uma citação da conhecida pintura.
uma referência ao auto retrato de Van Gogh.
um pastiche do famoso quadro.
uma paráfrase da grande obra de arte.
QUESTÃO 11 (Descritor: analisar o discurso de um determinado texto)
Assunto: Intertextualidade
Podemos afirmar que a frase dita por Garfield no último quadrinho é, basicamente:
a)
b)
c)
d)
e)
irônica, pois demonstra não acreditar nos dons artísticos de seu dono.
séria, porque acredita que seu dono tenha capacidade artística.
desonesta, pois deseja que seu dono se fira.
amiga, por dar ao seu dono um sincero conselho.
compreensiva, pois entende o desejo de seu dono.
QUESTÃO 12 (Descritor: perceber a utilização de recursos poético-literários)
Assunto: Modernismo e métrica
Apesar de os primeiros modernistas buscarem abolir a metrificação, nem todos o fizeram. Em seus poemas,
Manuel Bandeira explora a diversidade da métrica. As alternativas abaixo apresentam correta relação entre
os versos e os respectivos números de sílabas poéticas, EXCETO:
a) No fundo do mar
Há tanto tesouro!
No fundo do céu
Há tanto suspiro!
(“Boca de forno”)
b) Eu quero a estrela da manhã
Onde está a estrela da manhã?
Meus amigos meus inimigos
Procurem a estrela da manhã.
(“Estrela da Manhã”)
c) Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
(“A estrela”)
d) Ela era o gênio da corrupção.
Tábua de vícios adulterinos
Tivera amantes: uma porção.
Até mulheres. Até meninos.
(“A Dama Branca”)
→ redondilha menor (pentassílabos)
→ octossílabos
→ redondilha maior (heptassílabos)
→ alexandrinos
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As questões 13 e 14 referem-se à última estrofe do poema “Sweet Home”, da obra Alguma Poesia, de
Carlos Drummond de Andrade:
“Mas surge o imenso chá com torradas,
chá de minha burguesia contente.
Ó gozo de minha poltrona!
Ó doçura de folhetim!
Ó bocejo de felicidade!”
QUESTÃO 13 (Descritor: reconhecer uma determinada metrificação)
Assunto: Metrificação
Os versos de Drummond têm, respectivamente, o seguinte número de sílabas poéticas:
a)
b)
c)
d)
e)
10 – 10 – 9 – 7 – 9
10 – 9 – 7 – 8 – 8
8 – 8 – 9 – 8 – 10
9 – 10 – 8 – 8 – 9
11 – 10 – 9 – 8 -10
QUESTÃO 14 (Descritor: analisar uma determinada métrica ao estilo de época)
Assunto: Modernismo e métrica
A utilização de um número de sílabas poéticas que não seguem um padrão, é um dos fatores que nos
levam a considerar os versos de Drummond como:
a)
b)
c)
d)
e)
modernos
antigos
clássicos
parnasianos
simbolistas
QUESTÃO 15 (Descritor: reconhecer a utilização de recursos lingüísticos típicos do modernismo)
Assunto: Modernismo
Pertencente ao pré-modernismo, a obra de Monteiro Lobato apresenta muitos recursos lingüísticos do
modernismo, mais até que muitos modernistas. Assinale a alternativa, que indica corretamente os recursos
lingüísticos presentes, respectivamente, nos trechos de Urupês, obra de Monteiro Lobato:
I - “O primeiro ato do vencedor foi correr a vassoura do Olho da Rua em tudo quanto era
olhoarrudável em matéria de funcionalismo público.”.
II - “Imaginação envenenada pela literatura, pensei logo nas serpentes de Laocoonte, na víbora
aquecida no seio do homem da fábula, nas filhas do rei Lear, em todas as figuras clássicas
da ingratidão.”
III - “Uma resolução de tal vulto, porém, não se toma assim do pé pr’a mão: era preciso meditar,
calcular. E Nunes ‘maginava’...”
a)
b)
c)
d)
e)
I – coloquialismo, II – neologismo, III – intertextualidade.
I – neologismo, II – intertextualidade, III – coloquialismo.
I – intertextualidade, II – coloquialismo, III – neologismo.
I – neologismo, II – coloquialismo, III – intertextualidade.
I – coloquialismo, II – intertextualidade, III – neologismo.
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As questões de 16 a 19 referem-se ao poema abaixo, retirado da obra modernista Flor da morte, de
Henriqueta Lisboa.
Jaulas
De uma para outra jaula.
Com farrapos ou plumas,
cerceando balbucios ou vascas,
é o berço minúscula
jaula.
A cela, a varanda, a casa,
o jardim, a cidade,
com seus itens e suas parlendas,
são enredos  de vime ou ferro 
de uma próspera
jaula.
O alto céu
disposto em toldo, tombando
sobre os flancos da terra,
é uma vistosa
jaula.
Com seus planetas e suas lunetas
assestadas.
Também é o cérebro: de si próprio
arquiteto e
jaula:
cego além dos relâmpagos.
QUESTÃO 16 (Descritor: analisar recursos típicos da poesia)
Assunto: Poesia modernista
De todas as seqüências abaixo, assinale a que forma uma perfeita gradação no poema:
a)
b)
c)
d)
e)
berço, casa e cidade.
cela, casa e jaula.
si próprio, arquiteto e cego.
cérebro, cego e cela.
Cérebro, arquiteto e jaula.
QUESTÃO 17 (Descritor: analisar recursos típicos da poesia)
Assunto: Poesia modernista
São elementos que se contrastam, que formam antíteses no poema lido, EXCETO:
a)
b)
c)
d)
balbucios X vascas.
varanda X casa.
vime X ferro
planetas X lunetas.
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QUESTÃO 18 (Descritor: interpretar um texto poético)
Assunto: Poesia modernista
Marque a única interpretação correta, coerente, para a última estrofe do poema:
a)
b)
c)
d)
e)
Estamos fadados a uma eterna prisão, por conta de todos os erros que nos cegam, cometidos ao longo
da construção (arquitetura) de nossa triste existência.
Percebemos que o termo cérebro representa a vida e cego além dos relâmpagos mostra a morte,
ocorrendo, então, a junção entre vida e morte no nosso íntimo.
Tornamo-nos cegos, apesar de toda a claridade (relâmpagos), e não percebemos que a libertação só
ocorre através da mente.
Ficaremos sempre enjaulados em nosso cérebro, pois não temos capacidade de “ver” nada além da
nossa própria vida.
Percebemos a impossibilidade de o ser humano se libertar de si mesmo, pois através do cérebro que
nos constrói (arquiteto), estabelecemos nossa própria prisão.
QUESTÃO 19 (Descritor: reconhecer características típicas de uma escola literária)
Assunto: Poesia modernista
Pelas características apresentadas, podemos perceber que o poema de Henriqueta Lisboa enquadra-se à:
a)
b)
c)
d)
e)
poesia simbolista.
poesia parnasiana.
primeira fase modernista.
segunda fase modernista.
terceira fase modernista.
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