FÍSICA 4 Resoluções das atividades Aula 5 04 A Cinemática vetorial Como o módulo da velocidade é constante, o movimento do coelhinho é circular uniforme, sendo nulo o módulo da componente tangencial da aceleração no terceiro quadrinho. Atividades para sala 01 B Como o piloto está se dirigindo para a direita, o vetor velocidade tem que ser para a direita, posto que, no ponto mais alto, nem está subindo nem está descendo. Já a aceleração, em qualquer ponto, é a aceleração da gravidade. Atividades propostas 01 A 02 B No trecho A, o carro parte do repouso e aumenta sua velocidade uniformemente até atingir a velocidade de 60 km/h. 02 D aceleração Repouso v0 = 0 A componente tangencial da aceleração ou aceleração tangencial surge quando há variação no módulo do vetor velocidade, e a componente centrípeta surge quando há variação na direção do vetor velocidade. No lançamento oblíquo sem atrito com o ar, o movimento pode ser decomposto nos eixos vertical e horizontal, usando as componentes da velocidade nesses eixos ( v x e v y ), conforme a figura a seguir. A vA = 60 km/h Trecho A vy vy Dessa forma, a aceleração durante o trecho A tem direção No trecho B, o carro está inicialmente com uma velocidade de 60 km/h e desacelera até atingir o repouso. aceleração g g g vx vy v vx vy v g Repouso vB = 0 B Trecho B Assim, a aceleração no trecho B tem mesma direção que no sentido A (horizontal) e sentido contrário (da direita para a esquerda). v v g v 0 = 60 km/h vx vx horizontal e sentido da esquerda para a direita. vx v Assim, no eixo vertical ocorre um movimento de lançamento vertical, em que a aceleração é dada pela gravidade local, e, no eixo horizontal, um movimento retilíneo uniforme, em que a velocidade em x é sempre constante. Observa-se que, no ponto mais alto da trajetória, a velocidade em y é nula e a velocidade horizontal representa a velocidade da bola nesse ponto, enquanto a aceleração é a mesma em todos os pontos do movimento e aponta para baixo. 03 B A figura mostra o deslocamento vetorial (d) entre os ­pontos A e B. 10 µm 03 B 10 µm A Como é sabido, o vetor velocidade terá sempre mesma direção e sentido do movimento, portanto, no caso da questão, para o sul. O vetor aceleração, para obter a mesma direção do vetor velocidade, necessita de um movimento retilíneo e acelerado (no exemplo analisado, para o sul) ou um movimento retilíneo e retardado (no exemplo analisado, para o norte). Pré-Universitário – Livro 2 d 40 µm 30 µm B 1 FÍSICA 4 O módulo (d) desse deslocamento é dado por: d2 = 402 + 302 ⇒ d = 50 µm = 5 ∙ 10 –6 m. Na figura dada, existem 10 deslocamentos sucessivos entre A e B. Assim: ∆t = 10 ∙ 30 ⇒ ∆t = 300 s. Então: d 50 ⋅ 10 −6 vm = = ⇒ vm ≅ 1, 67 ⋅ 10 −7 m/s ∆ 300 t Dessa forma: a) (V) A componente centrípeta existe, pois o movimento é circular. b)(F)Se o movimento é retardado, os sentidos serão opostos. c) (F) O movimento é circular e retardado. d) (F) O movimento é circular e retardado. e) (F) Eles são paralelos e de sentidos opostos. 04 C O tempo gasto por Tiago foi 700 m d t= = = 800 s v 0, 875 m/s 08 E O vetor variação da velocidade ( ∆v ) é a diferença entre os Mas, como a velocidade média indica o deslocamento do móvel com o tempo, tem-se: N 400 m 300 m ∆v deslocamento 05 B v2 L Pelo Teorema de Pitágoras, o deslocamento ∆s tem módulo igual a 500 m. Para que um movimento seja curvilíneo e retardado, devem estar presentes as duas componentes da aceleração, lembrando apenas que a componente aceleração centrípeta deve ser perpendicular ao vetor velocidade e, como o movimento é retardado, a componente aceleração tangencial tem que ficar no sentido oposto ao do vetor velocidade. A única alternativa que satisfaz essas condições é a alternativa B. 60º Cálculo do intervalo de tempo e do espaço percorrido pelo trem-bala: Dt = 1 h 25 min ⇒ Dt = 85 min ⇒ Dt = 5 100 s DS = 403 km ⇒ DS = 403 000 m Cálculo da velocidade do trem: v= ∆S 403 000 ⇒v= ⇒ v = 79, 01 m/s ≅ 80 m/s ∆t 5 100 Cálculo da aceleração centrípeta na curva: acp = Módulo de ∆v : ∆v = v12 + v 22 − 2v1 ⋅ v 2 ⋅ cos 60 o ∆v = (10 )2 + (10 )2 − 2 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ ∆v = 10 m/ s 09 D Se a partícula descreve seu movimento com aceleração escalar (tangencial) de módulo constante, o movimento é uniformemente variado e regido pela função: v = v0 + at. Dessa forma, em t = 1,5 s, a velocidade escalar valerá v = 0 + 4 · 1,5 = 6 m/s. Nesse instante, a aceleração cenv2 trípeta (visto que o movimento é circular) valerá acp = . r 62 2 Substituindo os valores, tem-se: acp = = 3 m/s . 12 Para calcular o módulo da aceleração resultante nesse instante, usa-se o Teorema de Pitágoras, visto que essas componentes são perpendiculares entre si. a2 = 32 + 42 ⇒ a2 = 25 ⇒ 07 A Pelo fato de o movimento desenvolver uma trajetória curva, está presente a componente centrípeta da aceleração. Além disso, esse movimento é retardado (v1 > v2), assim, também está presente a componente tangencial da aceleração. 2 1 2 Assim: v2 v2 80 2 ⇒ 0 ,1 ⋅ g = ⇒ 0,1 ⋅ 10 = r r r r ≅ 6 400 m v1 06 E valores v1 e v2 . a = 5 m/s2 10 C As figuras a seguir representam os sucessivos deslocamentos vetoriais e seus módulos, bem como o deslocamento resultante. Pré-Universitário – Livro 2 FÍSICA 4 d3 d d3 = 50 km d2 d1 d d d2 = 400 km d1 = 100 km 400 km 50 km Calculando o módulo do deslocamento resultante: d2 = 50 2 + 400 2 ⇒ d2 = 162500 ⇒ d ≅ 403 km O tempo total gasto nesses deslocamentos é: 12 18 ∆t = + 1 + = ( 0, 3 + 1 + 0, 2) h = 1, 5 h 60 60 A velocidade vetorial média tem módulo: d 403 vm = = ⇒ vm = 268, 7 km / h ⇒ ∆t 1, 5 vm ≅ 270 km /h Pré-Universitário – Livro 2 3