Distribuição da Mortalidade por Câncer de

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Artigo de Pesquisa
Original Research
Artículo de Investigación
Mortalidade: câncer de mama/colo uterino
DISTRIBUIÇÃO DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E DE
COLO DE ÚTERO SEGUNDO REGIÕES BRASILEIRAS
REGIONAL DISTRIBUTION OF MORTALITY FROM BREAST AND CERVICAL
CANCER IN BRAZIL
DISTRIBUCIÓN DE LA MORTALIDAD POR CÁNCER DE MAMA Y DE CUELLO
UTERINO SEGÚN REGIONES BRASILEÑAS
Ana Luiza Barreto ZapponiI
Enirtes Caetano Prates MeloII
RESUMO: No Brasil, o câncer de mama e do colo uterino tornou-se um grande problema de saúde pública devido
ao elevado número de óbitos. O objetivo da pesquisa foi analisar a distribuição da mortalidade por câncer de mama
e colo uterino segundo regiões brasileiras. Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo de base populacional
referente à mortalidade de mulheres por câncer de mama e colo uterino no Brasil, no período de 2003 a 2007, com
a utilização da base de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Esse sistema registrou, no mencionado
período, 51.233 óbitos por câncer de mama e 22.394 óbitos por câncer do colo uterino. Verificou-se uma grande
variação na distribuição geográfica da mortalidade por câncer de mama e colo uterino, entre as regiões brasileiras,
reflexo do impacto, do acesso aos serviços de saúde e da qualidade dos registros.
Palavras-Chave: Neoplasias da mama; neoplasias do colo do útero; mortalidade; enfermagem em saúde pública.
ABSTRACT: In Brazil, breast cancer and cervical cancer have become a major public health problem because of the
high number of deaths. The purpose of this study was to analyze the distribution of mortality from breast cancer and
uterine cervix cancer by region in Brazil. This descriptive population-based epidemiological study of mortality from
breast cancer and cervical cancer among women in Brazil, from 2000 to 2004, used Brazil’s mortality information
system (SIM) database. The SIM recorded 51,233 deaths from breast cancer and 22,394 deaths from cervical cancer
in the study period. Geographical distribution of mortality from breast cancer and cervical cancer v aries widely
among Brazilian regions, reflecting the impact of health service access and the quality of record-keeping.
Keywords: Breast neoplasms; uterine cervical neoplasms; mortality; public health nursing.
RESUMEN: En Brasil, el cáncer de mama y el cáncer de cuello uterino se ha convertido en un importante problema
de salud pública debido al elevado número de muertes. El propósito de esta investigación fue analizar la distribución
de la mortalidad por cáncer de mama y cuello uterino según regiones de Brasil. Este es un estudio descriptivo de la
población basado en la mortalidad de mujeres por cáncer de mama y de cuello uterino en Brasil, desde 2003 hasta
2007, utilizando la base de datos del Sistema de Información sobre Mortalidad. Esse sistema registró 51.233 muertes
por cáncer de mama y 22.394 muertes por cáncer de cuello uterino. Hay una amplia variación en la distribución
geográfica de la mortalidad por câncer de mama y câncer cervicouterino entre las regiones de Brasil, lo que refleja
el impacto del acceso a los servicios de salud y calidad de los registros.
Palabras Clave: Neoplasias de la mama; neoplasias del cuello uterino; mortalidad; enfermería en salud pública.
INTRODUÇÃO
O câncer está entre as três principais causas de
mortes em adultos nos países em desenvolvimento
com 12,6% dos óbitos¹. Entre as neoplasias, o câncer
de mama constitui a primeira causa de morte entre as
mulheres, registrando uma variação de mais de 80%
em pouco mais de duas décadas. É considerado de
bom prognóstico quando diagnosticado na sua fase
inicial e tratado oportunamente2. O câncer do colo
do útero é o segundo tipo mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de aproximadamente 230 mil mulheres por ano. Representa uma
das causas de óbito mais frequentes na população fe-
I
Graduanda de Enfermagem. Bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: [email protected].
II
Enfermeira. Doutora em Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública. Escola de
Enfermagem Alfredo Pinto. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: [email protected].
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minina da América Latina, onde as taxas de incidência encontram-se entre as mais altas do mundo.
A disparidade no acesso aos cuidados de saúde
tem sido apontada como o principal fator para diferenças na tendência geral de declínio da mortalidade
por câncer de mama e colo uterino. Características
comportamentais, assim como o risco de adoecer e
morrer, se refletem na procura pelos serviços de saúde.
A dimensão territorial, a estrutura da rede
assistencial e os fatores socioeconômicos representam
condicionantes que exigem estratégias particulares
adequadas às condições e características brasileiras. A
categoria espaço tem valor intrínseco na análise das
relações entre saúde, sociedade e ambiente. Nesse sentido, conhecer a estrutura e a dinâmica espacial da
população representa um passo importante na caracterização de situações de saúde. Neste estudo analisouse a distribuição da mortalidade por câncer de mama e
do câncer do colo de útero segundo regiões brasileiras.
REFERENCIAL TEÓRICO
Diferentemente dos países desenvolvidos, o aumento da incidência do câncer de mama, no Brasil,
vem acompanhado pelo aumento da mortalidade; tal
padrão é atribuído em parte ao retardamento no processo diagnóstico e à qualidade do tratamento oferecido. A utilização dos serviços de saúde está ligada às
características da oferta e à conduta das pessoas frente à morbidade e aos serviços. O padrão de utilização
pode variar segundo sexo, grupos etários, grupos sociais, problemas de saúde, procedimentos específicos
e áreas geográficas. Diversos fatores podem explicar a
variabilidade observada no uso de serviços de saúde
que variam entre sistemas de saúde e áreas geográficas, entre os quais a disponibilidade de recursos, a
capacidade de compra de serviços de saúde das populações locais, os componentes sociodemográficos e
epidemiológicos3.
Dos casos novos do câncer do colo do útero, 80%
ocorrem em países em desenvolvimento. Uma característica marcante deste câncer específico em todas as
regiões do mundo é sua consistente associação com o
baixo nível socioeconômico, ou seja, com os grupos
que têm maior vulnerabilidade social4,5. Nesses grupos
se concentram as maiores barreiras de acesso à rede de
serviços para detecção e tratamento precoce da doença e de suas lesões precursoras. A multiplicidade de
parceiros, a precocidade do início da atividade sexual,
o tabagismo, a baixa ingestão de vitaminas, a
coinfecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV) e uso prolongado de contraceptivo oral representam fatores de risco para este câncer.
O Brasil mantém uma das mais altas taxas de
mortalidade por esse tipo de câncer, apesar de ter sido
um dos primeiros países a utilizar a colposcopia assoRecebido em: 17/03/2010 – Aprovado em: 30/11/2010
Zapponi ALB, Melo ECP
ciada ao exame citopatológico para a detecção precoce do câncer do colo do útero ou de suas lesões precursoras. Uma das respostas possíveis para essa questão é a lacuna entre os avanços técnicos e o acesso da
população aos mesmos. A mortalidade por câncer do
colo do útero é um evento evitável, uma vez que entre as ações para seu controle conta- se com
tecnologias para o diagnóstico e tratamento de lesões precursoras que permite a cura de 100% dos casos diagnosticados na fase inicial6. Mesmo assim, no
Brasil, o câncer do colo do útero é o tipo mais comum
em algumas áreas menos desenvolvidas do país.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo de base populacional que considera como unidade de análise as unidades da federação, destacando as
regiões brasileiras. Foram utilizadas as bases de dados
dos sistemas de informação sobre mortalidade (SIM)
e sobre internações hospitalares (SIH) no Sistema
Único de Saúde (SUS) referente ao período entre 2003
e 2007. Para classificação dos óbitos, utilizou-se a
décima revisão da classificação internacional de doenças – 10(CID), códigos C50 (câncer de mama) e
C53 (colo do útero). A declaração de óbito é o documento padrão do SIM. Foram analisadas as seguintes
variáveis: causa do óbito, município de residência e
ocorrência do óbito, estado civil, escolaridade em anos
de estudo e raça/etnia.
O georeferenciamento dos óbitos foi realizado com
base na variável estado de residência e endereço do estabelecimento de saúde onde ocorreu o óbito e/ou
internação. Os dados foram processados através do
TabWin, programa de código aberto desenvolvido pelo
Departamento de informática do SUS (DATASUS). O
projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública da
Fundação Oswaldo Cruz (Parecer no 133/06, CAAE:
0131.0.031.000-06) e pelo Comitê de Ética em Pesquisa- CEP-UNIRIO (CAAE 0031.0.313.000-08).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O SIM registrou, no Brasil, no período de 2003 a
2007, 51.233 óbitos por câncer de mama e 22.394 óbitos por câncer do colo uterino. As neoplasias destacaram-se como a segunda causa de óbito no período estudado, ficando atrás apenas das doenças do aparelho
circulatório. Em relação aos outros tipos de neoplasia,
o câncer de mama é terceiro em número de óbitos e o
câncer do colo uterino mostra-se em sétimo lugar7.
De 2003 a 2007 a ocorrência do câncer do colo
do útero se concentra principalmente em mulheres
acima dos 35 anos, já a mortalidade prevalece na faixa etária de 45 a 64 anos de idade. A mortalidade por
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câncer de mama começa a crescer a partir dos 25 anos
de idade, concentrando-se na faixa etária acima de
45 anos. Dos óbitos por câncer de mama, 20.299(45%)
estão na faixa etária de 45 a 64 anos de idade7.
Entre os estados da Região Sudeste verifica-se um
aumento expressivo do volume de óbitos por câncer de
mama. O maior percentual de óbitos por esta causa específica se concentra na faixa etária entre 50 a 59 anos;
entre as internações há um predomínio na faixa etária
de 40 a 49 anos de idade. Dos óbitos da Região Sudeste,
observa-se uma maior concentração entre mulheres
casadas e as da raça/etnia branca. Tendência similar foi
observada nos três Estados do Sul do país, com índices
significativamente maiores no Rio Grande do Sul7.
A taxa de mortalidade por câncer de mama, no
Brasil, foi em média de 13,13 por 100.000 habitantes
no período estudado. Entre 2003 e 2007 observou-se
um aumento dessa taxa entre os Estados. Este aumento foi da ordem de 12%, 6% e 22% para São Paulo, Rio
de Janeiro e Minas Gerais respectivamente. Verificase uma maior concentração de óbitos por esta causa
específica nas Regiões Sul e Sudeste, com destaque para
o Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
A Região Norte possui a maior taxa de mortalidade por câncer de colo do útero em relação às demais seguida da Região Nordeste e Centro-Oeste. A
distribuição espacial da taxa de mortalidade por câncer do colo do útero revelou uma concentração maior no Rio de Janeiro, Amazonas, Pará, Rio Grande do
Sul e Sergipe. Acredita-se que a redução da taxa de
mortalidade observada em 2004 no Estado de Roraima
esteja relacionada com a qualidade dos dados.
A mortalidade por câncer de mama e por câncer
do colo do útero mostrou grande variação entre as
regiões brasileiras, como reflexo indireto da incidência e direto do serviço de saúde, do acesso aos serviços
de saúde e da qualidade dos registros. A elevada proporção de óbitos maldefinidos observada nos municípios de baixo nível socioeconômico compromete
de sobremaneira a qualidade do registro nessas áreas.
A mortalidade por câncer de mama mantém-se
nas regiões de maior desenvolvimento do país. Tal
fato pode estar relacionado à qualidade do registro do
óbito e à detecção tardia do tumor maligno. As Regiões Sul e Sudeste possuem uma maior concentração
de serviços de saúde, inclusive aqueles que compõem
a alta complexidade7. Diferentemente do câncer do
colo do útero, constantemente associado com o baixo nível socioeconômico, o câncer de mama está associado com o padrão socioeconômico elevado. Têm
sido ainda considerados fatores de risco mãe ou irmã
com história de câncer de mama, obesidade, radiações ionizantes, etilismo, nuliparidade, raça/etnia,
primeira gestação após os trinta anos, menarca precoce, menopausa tardia, entre outros8,9.
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No Brasil, a maioria dos casos de câncer de mama
é diagnosticada quando o tumor está nos estágios III e
IV da doença. Tal característica representa 60% dos
diagnósticos10. Nessas condições observa-se uma diminuição das chances de sobrevida e com isso há a
perda da qualidade de vida dessas mulheres.
Completamente distinto do câncer da mama, o
câncer do colo uterino apresenta uma alternância dos
padrões da mortalidade por este câncer, com altas taxas de mortalidade em diferentes regiões do país em
níveis de desenvolvimento distintos. A detecção tardia do tumor maligno, a qualidade da assistência prestada e a qualidade do preenchimento da causa básica
do óbito parecem explicar tal padrão. O desenvolvimento do câncer de colo uterino se dá de maneira
progressiva, inicialmente lesões leves displásicas que
evoluem para severas, e depois para carcinoma e se
não tratadas para câncer invasivo cervical escamoso11.
O câncer pode ser silencioso e o tempo de progressão
para o desenvolvimento do tumor pode levar em
média 10 a 12 anos12. Trata-se do único câncer para o
qual se dispõe de tecnologia para prevenção, detecção
precoce e tratamento eficaz13. O exame de papanicolau
é o recurso recomendado e preconizado pelo Ministério da Saúde, porém, ao contrário do que vem acontecendo em países mais desenvolvidos, não são evidenciadas reduções significativas nos índices de
morbimortalidade das mulheres brasileiras pela doença. As taxas de mortalidade por câncer de colo do
útero permanecem elevadas, o que pode estar relacionado à baixa efetividade dos programas, à baixa cobertura populacional do exame, falha no acompanhamento das mulheres com anormalidades e adoção de
condutas diagnósticas e terapêuticas inadequadas14,15.
A Região Norte possui a maior taxa de mortalidade por câncer de colo do útero em relação às demais, seguida da Região Nordeste e Centro-Oeste.
O Brasil apresenta um padrão extremamente heterogêneo no que se refere à distribuição geográfica da
população e dos estabelecimentos de saúde. Esse processo interfere na distribuição do câncer entre os estados, por agregar áreas densamente povoadas com verdadeiros vazios populacionais. Além disso, as necessidades reais de saúde coexistem com os vazios sanitários.
As estratégias de execução das diversas políticas de controle de câncer dependem consideravelmente dos estágios de desenvolvimento do país e de
suas particularidades territoriais, socioculturais e econômicas. No Brasil, a dimensão territorial, a estrutura de saúde pública e os fatores socioeconômicos deveriam condicionar a configuração de estratégias adequadas às particularidades de cada região/município.
A disponibilidade e qualidade dos serviços de saúde
influenciam diretamente a sobrevida dos pacientes,
diminuindo-a ou aumentando-a, de acordo com o
acesso aos serviços de saúde. Há a necessidade da
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estruturação do cuidado, tendo em vista a redução
das lacunas relativas à qualidade de assistência e às
necessidades entre os diversos grupos de risco.
O câncer afeta não apenas a mulher, mas também é manifestado pela relação do sujeito com a sua
família a partir do momento em que todos são atingidos pelo diagnóstico. Os familiares percebem que o
doente necessitará do seu apoio para o enfrentamento
da doença16. Assim, tanto o câncer de mama quanto o
câncer do colo uterino são questões de saúde pública,
necessitando de ações, programas e políticas públicas
voltadas para este grupo específico.
CONCLUSÃO
A detecção precoce representa, no Brasil, um obstáculo a ser superado. Entre os fatores que a dificultam
está a iniquidade do acesso às redes de saúde, condicionado pelas condições socioeconômicas heterogêneas.
A qualidade do serviço prestado também representa um
fator que compromete o processo de rastreamento.
O estudo apontou para a necessidade da consolidação das políticas de saúde voltadas para a mulher,
de forma a viabilizar o seu acesso aos serviços de saúde, melhorar a qualidade da assistência, bem como a
prevenção do câncer de mama e do colo de útero,
visando à identificação precoce destas neoplasias, fator fundamental para um tratamento com êxito.
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• p.631
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