TRATAMENTO ESTÉTICO DA ESTRIA COM CORRENTE GALVÂNICA RESUMO Suelen Prezotto1 Vanessa Ribas2 Anielle de Vargas3 Um dos problemas estéticos mais comuns das mulheres são as estrias, de acordo com Guirro e Guirro (2000), estas costumam ocorrer durante as alterações hormonais, condições de hiperextensibilidade da pele, aumento de peso por exercício físico, gravidez e puberdade. A estria nada mais é do que um rompimento das fibras presentes na derme, formando lesões lineares e paralelas umas as outras que se formam partir de um estiramento ocasionado no tecido. O estudo teve como objetivo geral revisar artigos e livros sobre os efeitos da corrente galvânica sobre as estrias e como objetivos específicos foi estudar a anatomia e fisiologia da pele, verificar alterações promovidas com o uso da corrente galvânica, e revisar sistemicamente o uso da corrente galvânica no tratamento de estrias atróficas. Para a realização do presente trabalho foi utilizadas pesquisa bibliográfica, com 1 artigo científico e 3 livros referentes ao assunto. Foram pesquisados assuntos enfocados na corrente galvânica no tratamento de estrias, para avaliação da eficiência do tratamento contra as estrias. Para Hernández – Pérez (2002), a estria rubra é descrita como a fase inicial, apresenta linfócitos, monócitos e neutrófilos ao redor dos vasos sanguíneos, aumento de células mesenquimais e fibroblastos ativos, que evidencia uma fase inflamatória. Com a evolução da mesma, ela se torna uma estria alba, no qual as fibras colágenas estão diminuídas ou até mesmo ausentes com aspecto de tensão e tugor. A estimulação microgalvânica invasiva é primeira escolha para uma melhora da atrofia da pele com estrias albas, esta estimulação da corrente galvânica está associada à inflamação aguda decorrente do trauma da agulha, desencadeando um reparo tecidual.Há autores que relatam ser possível caracterizar o período de instalação da estria de acordo com sua coloração. O tratamento para estria requer paciência e persistência do paciente, pois poderá levar meses. De acordo com Guirro e Guirro (2002), a eficácia do tratamento é grande, diferindo o número de sessões de acordo com a cor da pele, idade e tamanho das estrias. Agne (2009) preconiza que os resultados da melhora tecidual são variados e dependem do número de sessões bem como a técnica empregada. Foi constatado uso da corrente galvânica aparece em poucos minutos da estimulação, evidenciando uma hiperemia e edema devido à liberação de substâncias locais responsáveis pela vasodilatação e aumento da permeabilidade dos vasos. Os estudos mostraram que esta técnica é eficiente para reduzir o tamanho e melhorar a aparência das estrias albas. A utilização da corrente galvânica apresentou resultados maravilhosos, pois, através da inserção da agulha e da corrente estimula uma inflamação fazendo com que as estrias se suavizam pela regeneração celular. O presente estudo forneceu importantes contribuições para a compreensão do que seja estrias, a etiologia do tratamento com a utilização da corrente galvânica. Diante dos resultados apresentados, entende-se a necessidade de efetuar novos estudos a do CST em Estética e Cosmética da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA Campus Carazinho. 2 Acadêmica do CST em Estética e Cosmética da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA Campus Carazinho. 3 Orientadora. Coordenadora e docente Especialista do CST em Estética e Cosmética da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA Campus Carazinho. 1Acadêmica fim de novos serviços sejam divulgados, para oferecer um serviço de qualidade a clientela que anseiam por eliminar as indesejáveis estrias, além de devem estar associados a outras terapias. Com isso levando em considerações o estudo realizado, deve induzir uma continuidade da pesquisa, buscar novas experiências, novos métodos, que possam enriquecer os conhecimentos. Palavras-Chave: Corrente Galvânica; Estrias; Estética. REFÊRENCIAS AGNE, E,J. Eu Sei Eletroterapia. Rio de Janeiro: Andreoli, 2011. p. 126- 130. 200 p. BORGES, F. Modalidades Terapêuticas nas disfunções estéticas. 2ªedição, São Paulo,2010: Phorte. p. 672. MARTIGNANO, C.C. VILLANOVA.V.H. Et.al. Microcorrente Galvânica como Recurso Fisioterapêutico para o Tratamento de Estrias Albas. Disponibilizado em 2009, acesso em RODRIGUES, N. W. Os efeitos da corrente galvânica no tratamento das estrias atróficas.