Trabalho Gabarito Parte I: Resposta da questão 1: Dados: R = 5Ω; U = 120 V; Δ t = 10min = 1/ 6h. ΔE = P Δt = U2 1202 1 Δt = × = 480 W ⋅ h ⇒ ΔE = 0,48 kW ⋅ h. R 5 6 Resposta da questão 2: a) A área total é igual à soma das áreas das seis faces. A = 2 (2 × 3 + 2 × 4 + 3 × 4) ⇒ A = 52 m2 . b) Dados: k = 5 × 10−2 J(s ⋅ m ⋅ °C); ε = 26cm = 26 × 10−2 m; Ti = 20°C; Te = −40°C. Para manter a temperatura constante, a potência do aquecedor deve compensar o fluxo de calor para o meio. Assim: −2 k A ΔT 5 × 10 × 52 × 20 − ( -40 ) P=Φ= = = 6 × 102 W ⇒ ε 26 × 10−2 P = 0,6 kW. c) Da expressão da energia consumida: E = P Δt = 0,6 × 24 ⇒ E = 14,4 kWh. Resposta da questão 3: [C] Dados: Pco = 10 W; ET = 2.500 kcal = 2,5 × 106 cal; 1 cal = 4 J. Calculando a potência total: E 2,5 × 106 × 4 PT = T = = 115,74 W ≅ 116 W. Δt 24 × 3 600 116 W → 100% 10 W → x% ⇒ x = 8,62% ⇒ x = 9%. Resposta da questão 4: a) Dados: m = 1000 kg; v0 = 6000 m/s; v = 0; Δt = 7 min = 420 s. Da segunda lei de Newton, para a força resultante tangencial: ∆v 0 − 6000 6 × 106 Fres = m a ⇒ Fres = m = 1000 = ⇒ ∆t 420 4,2 × 102 Fres = 1,43 × 104 N. 3 3 2 b) Dados: m = 1000 kg; h0 = 125 km = 125 × 10 m; h = 100 km = 100 × 10 m; v = 4000 m/s; v0 = 6000 m/s; gMarte = 4 m/s . Sendo WFat o trabalho da força de atrito, aplicando o Teorema da Energia Mecânica: www.soexatas.com Página 1 m v2 m v2 final inicial 0 WFat = EMec − EMec ⇒ WFat = + m gMarteh − + m gMarteh0 2 2 m 2 WFat = v − v 02 + m gMarte ( h − h0 ) ⇒ 2 1000 WFat = 40002 − 60002 + 1000 ⋅ 4 (100 − 125 ) ⋅ 1000 ⇒ 2 ( ⇒ ) ( ) ( WFat = 500 −2 × 107 ) + 4 × 106 ( −25 ) = −1× 1010 − 1× 108 ⇒ WFat = −1,01× 1010 J. Resposta da questão 5: Q 2500000.4,2 ( J) P= = 86400 ( s ) Δt ∴ P ≅ 121,5w Resposta da questão 6: [E] Dados: v0 = 0; v = 144 km/h = 40 m/s; m = 1.000 kg; ∆t = 20 s; PT = 75.000 W = 7,5 × 10 4 W. Calculando a energia cinética adquirida pelo veículo: ∆Ecin = m v 2 m v 02 1000 ⋅ 402 − = − 0 ⇒ ∆Ecin = 80 × 104 J. 2 2 2 A potência útil é: Pu = ∆Ecin 80 × 10 4 = ∆t 20 ⇒ Pu = 4 × 104 W. Calculando o rendimento do motor: P 4 × 104 η= u = = 0,53 ⇒ η = 53%. PT 7,5 × 104 Resposta da questão 7: a) Na subida o movimento é acelerado, assim concluímos que a força (F) realizada pelo cabo sobre a cápsula é maior que o peso do conjunto (cápsula+pessoa). A partir destas considerações, podemos calcular a aceleração de subida da cápsula. Vejamos os dados pertinentes para o cálculo da aceleração durante a subida: F = 7,5 × 104 N. P = 5 × 104 N. MC = 5x103 kg (massa do conjunto) Assim, F − P = MC .a 7,5 × 104 − 5x104 = 5x103.a 2,5 × 104 = 5x103.a a= 2,5 × 10 4 3 5 × 10 = 25 = 5m / s2 5 Como podemos perceber, o enunciado informa que esta aceleração se mantém apenas no primeiro trecho do percurso, sendo o restante do movimento sujeito apenas a aceleração gravitacional freando a cápsula. Assim devemos notar dois 2 movimentos distintos, um acelerado com aceleração de 5m/s dirigida para cima e outro movimento retardado com 2 aceleração de 10 m/s dirigida para baixo. www.soexatas.com Página 2 Logo, o deslocamento total sofrido pela cápsula pode ser equacionado da seguinte forma: ΔSac + ΔSre = 60m Em que ΔSac = deslocamento sofrido pela cápsula até T1 e ΔSre = deslocamento sofrido pela cápsula de T1 a T2. Utilizando a equação de Torricelli no movimento acelerado e retardado, temos: ACELERADO: V 2 = 02 + 2.5.ΔSac V 2 = 10.ΔSac RETARDADO: 02 = V 2 + 2.are .ΔSre 0 = V 2 + 2.( −10).ΔSre V 2 = 20.ΔSre Igualando as duas expressões, temos: 10.ΔSac = 20.ΔSre ΔSac = 2.ΔSre Assim, o ΔSac = 40m e ΔSre = 20m Como a área de um gráfico é numericamente igual ao deslocamento sofrido pela cápsula podemos relacionar os intervalos de tempo de 0 à T1, e de T1 à T2. ΔSac = V.(T1 ) ΔSre = V.(T2 − T1) ΔSac = 2.ΔSre V.(T1 ) = 2.V.(T2 − T1 ) T1 = 2T2 − 2T1 3T1 = 2T2 Calculando T1: ΔSac = 0.T1 + 40 = 5.T12 2 5.T12 2 80 = 5.T12 T12 = 16 T1 = 4s Calculando T2: 3T1 = 2T2 3.4 = 2T2 12 = 2T2 ∴ T2 = 6s www.soexatas.com Página 3 b) Como a força exercida pelo cabo é constante, a potência máxima ocorre quando a velocidade é máxima, assim sendo: VMÁX=0+5.T1 VMÁX=5.4=20m/s Calculando a potência máxima, temos: PMÁX. = F.VMÁX. PMÁX. = 7,5 × 104.20 PMÁX. = 150 × 104 ∴ PMÁX. = 1,5 MW Resposta da questão 8: [D] No triângulo OAB: a2 + b 2 = 262 ⇒ a2 + b2 = 676. (I) No triângulo OAC: a2 = 82 + h2 . (II) No triângulo ABC: b2 = 182 + h2 . (III) Substituindo (II) e (III) em (I): ( ) 82 + h2 + 182 + h2 = 676 ⇒ 2h2 = 288 ⇒ h2 = 144 ⇒ h = 12 m. O trabalho da força pela força F WF é numericamente igual à “área” entre a linha do gráfico e o eixo do deslocamento. 26 × 12 ⇒ WF = 156 J. WF = 2 Resposta da questão 9: 7 2 Dados: z = 300 L/min; h = 20 m; η = 0,4; p = 4 × 10 j/kg; d = 1 kg/L; g = 10 m/s . a) A potência efetiva é a potência útil, usada na elevação da água. m g h d V g h 1× 300 × 10 × 20 Pef = = = ⇒ Δt Δt 60 Pef = 1.000 W. b) Calculando a potência total: P 1000 η = ef ⇒ 0,4 = ⇒ Ptotal = 2.500 W. Ptotal Ptotal A energia consumida em 1 hora é: ΔE = Ptotal Δt ⇒ ΔE = 2.500 × 3.600 = 9 × 106 J. Usando o poder calorífico, calculamos a massa de óleo consumida em 1 hora. 1 kg óleo → 4 × 107 J 6 m kg óleo → 9 × 10 J ⇒ m= 9 × 106 4 × 107 ⇒ m = 0,225 kg. www.soexatas.com Página 4 Resposta da questão 10: [B] A potência média é: ( Pm = Fcos 600 ) ΔΔSt = 25x0,5x 205 = 50W. Resposta da questão 11: [B] 2 Dados: P = 20 W; g = 10 m/s ; h = 80 cm = 0,8 m; Δt = 1 s. De acordo com as expressões fornecidas no enunciado: P= mgh Δt ⇒ m= P Δt 20 ⋅ 1 = g h 10 ⋅ 0,8 ⇒ m = 2,5 kg ⇒ V = 2,5 L. Resposta da questão 12: Dados: P = 0,1⋅ A ⋅ v 3 ; A = 2m2 ; v = 5m / s; h = 7,5m; g = 10m / s2 ; ρ = 1 g / cm3 = 1kg / L = 103 kg / m3 . a) Para essa velocidade do vento, a potência P1 é: P1 = 0,1( 2 )( 5 ) 3 ⇒ P1 = 25 W. b) Como a densidade da água é 1 kg/L, a massa de 1 L é m = 1 kg. E = mgh = 1(10 )( 7,5 ) ⇒ E = 75 J. c) Como a potência é constante, da definição de potência média: E E 75 P1 = ⇒ ∆t1 = = ⇒ ∆t1 = 3 s. ∆t1 P1 25 Nesse intervalo de tempo, o volume bombeado é V = 1 litro de água. Então, a vazão z1 é: V 1 1 z1 = = ⇒ z1 = L / s. ∆t1 3 3 Assim, o volume de água bombeado a cada segundo é V1 = 1/3 L. d) Se a velocidade do vento cair pela metade, a nova potência útil é: 3 25 5 P2 = 0,1( 2 ) ⇒ P2 = W. 8 2 E E 75 P2 = ⇒ Δt 2 = = ⇒ Δt1 = 24 s. Δt 2 P2 25 8 A nova vazão é z2: V 1 1 = ⇒ z2 = z2 = L / s. ∆t 2 24 24 Assim, o volume de água bombeado a cada segundo é V2 = 1/24 L. Resposta da questão 13: a) Dados: V20 = 4 L;r20 = 0,882 kg / L;r100 = 0,840 kg / L. Como a massa não se altera: m20 = m100 ⇒ ρ20 V20 = ρ100 V100 ⇒ 0,882 ( 4 ) = 0,84 V110 ⇒ V100 = 4,2 L. www.soexatas.com Página 5 b) Dados: Fatrito = 3,0 N;d = 12 cm = 0,12 m;n = 2.500 ciclos;Dt = 1 min = 60 s. Da expressão da potência média: Pdissip = WFat n Fatrito d 2.500(3)(0,12) = = Δt Δt 60 ⇒ Pdissip = 15 W. Resposta da questão 14: [C] Aplicação de fórmula: W = F.d.cos θ = 80x20x0,6 = 960J Resposta da questão 15: [D] Dados: F = 4 N; d = 1 m; α = 60° O trabalho de força constante é calculado pela expressão: T = F d cos α. Essa expressão mostra que o trabalho (T) de força constante é diretamente proporcional ao deslocamento (d); portanto, o gráfico T = f (d) é uma reta que passa pela origem. Para os valores fornecidos: T = 4 (1) cos 60° = 4 (0,5) ⇒ T = 2 J. Resposta da questão 16: P= W 200x4200 84x10 4 → 500 = → Δt = = 1680s Δt Δt 500 V= ΔS ΔS → 1,5 = → ΔS = 2,52km . Δt 1680 Resposta da questão 17: [A] OBS: O examinador não considerou que durante a corrida as pernas do atleta são aceleradas e desaceleradas a cada passada, havendo um trabalho motor e um trabalho resistente. Matematicamente, esses trabalhos têm soma nula, mas consomem energia do organismo do atleta. Portanto o valor calculado nessa questão é falso. Da maneira como ele considera, um atleta correndo, com velocidade constante, não gasta energia. Dados: m = 80 kg; v0 = 0; v = 43,2 km/h = 12 m/s; ∆t = 9 s; 1 cal = 4 J. Pelo teorema da energia cinética, calculemos o trabalho da resultante ( WR ) : WR = m v 2 m v 02 − 2 2 ⇒ WR = 80 (12 ) 2 2 = 5.760 J = 1.440 cal. A potência média desenvolvida pelo atleta é: W 1.440 Pm = R = = 160 cal/s. ∆t 9 Resposta da questão 18: [D] 2 Dados: m = 1.000 kg; g = 10 m/s ; P = 80 CV = 80 × 735 = 58.800 W; ∆t = 6 s. Se a energia (E) armazenada pelo KERS fosse totalmente transformada em energia potencial (EPot), teríamos: P ∆t 58.800 ( 6 ) E = EPot ⇒ P ∆t = m g h ⇒ h = = ⇒ mg 10.000 h ≅ 35 m. www.soexatas.com Página 6 Resposta da questão 19: [D] Dados: F = 30 N; ∆S = 800 m. O trabalho (W) de uma força constante ( F ) é dado pela expressão: WF = F ∆S cos α. Como a força é paralela ao deslocamento, α = 0°, cos α = 1. Então: WF = 30 (800) = 24.000 J = 24 kJ. Resposta da questão 20: [D] A potência gerada por essa força resultante é medida pela variação da energia cinética (∆ ∆EC) em relação em tempo (t). ∆E C P= t m v2 ⇒ P= m v2 ⇒ P= 2 t 2 t 1 ⇒ v= 1 2 P 2 P 2 2 t ⇒ v= t . m m Resposta da questão 21: [C] Adotemos como referencial de altura a base dos planos inclinados. Pelo teorema da energia potencial, o trabalho da força peso independe da trajetória, sendo dado por: inicial final TP = EPot − EPot ⇒ T1 = T2 = 0 − mgh ⇒ T1 = T2 = −m g h. O trabalho da força peso só depende das alturas final e inicial, sendo, então, positivo na descida e negativo na subida. Resposta da questão 22: [B] Resposta da questão 23: [A] Resposta da questão 24: [A] Resposta da questão 25: A energia mecânica é igual a 24/80% = 24/0,8 = 30 J Esta energia é a energia potencial gravitacional do corpo, E = mgh, então: mgh = 30 2.10.h = 30 20h = 30 h = 30/20 = 1,5 m Gabarito Parte II: Resposta da questão 1: Vamos considerar que o deslocamento tenha se realizado com velocidade constante, desprezando os tempos de aceleração e desaceleração, para podermos considerar a intensidade da força F igual à metade da intensidade da força peso, como induz o enunciado. a) Como a força peso é constante: WP = P ∆Scos α = Phcos180º ⇒ WP = −Ph. b) Como o enunciado pede para desprezar dissipações de energia mecânica, o trabalho da força F é, em módulo, igual a trabalho da força peso, porém de sinal oposto. WF = +Ph. Como já especificado, considerando velocidade constante, da figura, temos: P 2F = P ⇒ F = . 2 www.soexatas.com Página 7 Sendo F uma força constante, o trabalho por ela realizado também pode ser dado por: P WF = F ∆SA cos0º ⇒ ∆SA = Ph ⇒ ∆S A = 2h. 2 c) Em cada polia móvel, a intensidade da força aplicada no seu eixo é dividida por 2. Assim, para N polias móveis, temos: Polias móveis Força aplicada 1 F= 2 F= F= N F= P 21 P 22 P 23 P 2N Resposta da questão 2: Dados: N = 20; ρa = 103 kg/m3 ; Z = V/∆t = 600 m3 /s ; η = 75% = 0,75; g = 10 m/s2 ; h = 120 m. a) A potência elétrica gerada é a potência útil, igual a 75% da potência total. ρ Vgh mgh PU = ηPT = ηN = ηN a = ηNρa Zgh ⇒ ∆t ∆t PU = 0,75 × 20 × 103 × 600 × 10 × 120 ⇒ PU = 1,08 × 1010 W. b) Considerando que as 20 turbinas operam durante 24 h: E = PU ∆t ⇒ E = 1,08 × 1010 × 24 × 3.600 ⇒ E ≅ 9,3 × 1014 J. Interbits® Resposta da questão 3: a) T P T : força de tração aplicada pelo cabo no bloco; P : força peso, aplicada pela Terra sobre o bloco. Como a subida é feita com velocidade constante, essas forças têm mesma intensidade. Podemos então escrever: www.soexatas.com Página 8 Vetorialmente : T = −P Modularmente: T = P = m g = 100 × 10 = 1.000 N. b) Fop T Interbits® Fop ( ) Sendo desprezível a massa da polia, a força aplicada pelo operador no cabo Fop , de acordo com a figura, tem intensidade: 2 Fop = T = P = 1.000 ⇒ Fop = 500 N. ( ) é igual a energia potencial adquirida pelo bloco: Desprezando dissipações, o trabalho da força aplicada pelo operador WF op WF = m g h = 100 × 10 × 5 op ⇒ WF = 5.000 J. op c) A potência é dada pela energia potencial dividida pelo tempo. Pot = Epot ∆t = 5.000 10 www.soexatas.com ⇒ Pot = 500 W. Página 9