UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL / PET-ENFERMAGEM III CICLO DE SEMINÁRIOS: CAMPOS DE ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM TEMAS: 1. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CRIANÇAS 2. TERAPIAS NATURAIS 3. HOME CARE: A ENFERMAGEM NO DOMICÍLIO 4. CUIDADOS NA TERAPIA INTRAVENOSA (Mayara, Natália F, Natália M) Maringá, 2012 EQUIMOSE HEMATOMA A.C. 76 anos Cirrose hepática Plaquetas 136.000 EQUIMOSE HEMATOMA As duas principais fontes de infecções associadas a qualquer dispositivo intravenoso são infecções na inserção e contaminação da infusão. Fatores que contribuem para a contaminação: • Falha na técnica asséptica de punção, •Falha de quebras na integridade dos dispositivos IV, •Falha na manipulação •Manipulação dos dispositivos IV,incluindo torneirinhas e polifix. FLEBITE HEMATOMA +EQUIMOSE Retirar cateter; Compressas frias inicialmente e quentes após. (PHILLIPS, 2001) • Anormalidades hidro-eletrolíticas; • Grau de mobilidade; • Nível de Consciência; • Condições fisiológicas e/ou patológicas; • Condições de saúde e tratamento; • Idade do paciente; • Alergia à solução anti-séptica e/ou ao adesivo; • Edemas, • Condições de saúde e tratamento; • Idade; • Alergia à solução anti-séptica e/ou ao adesivo; • Edemas; • Exames laboratoriais. REDE VENOSA Fatores que devem ser levados em conta no preparo e administração de medicamentos: PH normal do sangue: 7,35- 7,45 IRRITANTES • • • • • FENITOINA PH 10 ANFOTERICINA BACTRIM (PH 10) ACICLOVIR (PH-10,5) AMINOFILINA (PH9,0) • SOLUÇÃO DE POTÁSSIO VESICANTES •DOPAMINA (PH-2,5) •AMIODARONA (PH- 4,5) •NORADRENALINA (PH4,5) •SOLUÇÃO DE CÁLCIO •NITROPRUSSIATO •SOLUÇÃO DE POTÁSSIO Soluções hipotônicas: Concentração menor que a do líquido intracelular(IC). Quando infundidas a água difunde-se para o meio IC provocando o inchamento das células. Exemplo: soro fisiológico 0,45%. • Soluções isotônicas Tonicidade igual ao líquido IC. Mesma pressão osmótica,mantendo equilíbrio de água entre o meio EC e o meio IC. Exemplo: Soro glicosado 5%, Soro fisiológico 0,9%. Soluções hipertônicas: Concentração maior que a do meio IC. Quando infundidos rapidamente podem fazer com que a água sai do interior da célula para o meio extracelular (EC). Exemplos: soro glicosado10%. 1. Calibre; 2. Composição; 3. Material disponível. CATETERES FLEXÍVEIS – ABOCATHS- DISPONIVEIS NO HUM AMARELO AZUL ROSA VERDE PRETO (24 GG) (22 GG) (20 GG) (18 GG) 16(GG) Vantagem desse dispositivo: Possibilidade de retirada do mandril metálico, permanecendo no espaço intra-lumial apenas o dispositivo maleável, o que impede a perda do cateter por transfixação e também favorece a movimentação do membro. A.F.B. 67 anos 7o DI.AVC recente e prévios, HAS há14 anos e DM há 4 anos Medicamentos EV prescritos: • SF 0,9% 1000ml 8/8 hs • Furosemida 1 amp 2x dia • Metoclopramida 1 amp EV SN • Ranitidina 50mg +8AD EV 8/8hs. • Dobutamina em BIC 8/8 hs. • FLEBITE MSD- FOSSA CUBITAL No dia seguinte não encontramos registro da flebite no prontuário do paciente.Mesmo paciente no dia seguinte com acesso venoso no punho D,mesmo braço da flebite. Mesmo paciente no dia seguinte com acesso venoso no punho D,mesmo braço da flebite.Note-se que devido ao leito encontrar-se junto a parede a equipe de enfermagem encontra dificuldades para realizar procedimentos do lado esquerdo do paciente. Prescrição da diluição da ranitidina deveria ser em 20ml e administração lenta. Esta medicação tenha sido diluída com volume menor ou administrada muito rapidamente, A dobutamina prescrita em AVP droga altamente vesicante, poderíamos suspeitar de flebite química. Porém, devido ao local da flebite inferimos que o acesso venoso estava localizado em fossa cubital,ou seja, em região de articulação o que nos leva a supor que a causa possa ter sido mecânica.Mas existe também a possibilidade de que a causa possa ter sido bacteriana. Sabemos que podem ocorrer flebites com causas associadas. TÉCNICA •A remoção dos pêlos, quando necessária. •Realizar preparação da pele com solução de clorexidine alcoólica 0,5% a 2% A degermação previamente à antissepsia da pele é recomendada quando houver necessidade de redução da sujidade . ENFERMAGEM Higienizar as mãos com água e sabonete associado à antisséptico (gluconato de clorexidina 2% ou PVPI 10%) ou preparação alcoólica para as mãos . TÉCNICA Utilizar barreira máxima no momento da inserção, uso de:gorro, máscara, avental estéril de manga longa, luvas estéreis, campo estéril ampliado , óculos de proteção. Cateteres inseridos em situação de emergência e sem a utilização de barreira máxima devem ser trocados para outro sítio assim que possível, não ultrapassando 48 horas. O enfermeiro pode ter autonomia para suspender o procedimento eletivo caso não haja adesão às recomendações. • Pacientes sem condições de acesso venoso por venóclise periférica; •Necessidade de Monitorização hemodinâmica (medida de pressão venosa central); •Administração rápida de drogas, expansores de volume e hemoderivados em pacientes com instabilidade hemodinâmica instalada ou previsível; •Administração de drogas que necessitem infusão contínua; •Administração de soluções hipertônicas ou irritativas para veias periféricas; •Administração concomitante de drogas incompatíveis entre si (por meio de cateteres de múltiplos lúmens); I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998 WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy. New York, Lippincott, 2001. ARREGUY-SENA, Cristina A trajetória e validação do(s) diagnóstico(s) trauma vascular relacionado ao procedimento de punção venosa periférica e risco para trauma vascular relacionado ao procedimento a punção venosa periférica. Ribeirão Preto, SP; EERP-USP, 2002. Tese (Doutorado)-284p. PHILLIPS, L. D. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre: Artmed, 2001. INTRAVENOUS, Nursing Standards of Practice- Intravenous Nursing Society. J. Intravenous Nurs., v.21, n.1, p.51-91, jan-fev., 1998. www.ctav.com.br SENA;A,C.CARVALHO;C,E. Risco para trauma vascular: proposta do diagnóstico e validação por peritos.BRASÍLIA 2009 jan-fev; 62(1): 71-8. II Revista Brasileira de Enfermagem.Correspondência: Cristina Arreguy-Sena. Universidade Federal de Juiz de Fora. Campus Universitário S/N. Martelos. CEP 36036-900. Juiz de Fora, MG. WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy.NewYork, Lippincott, 2001. ARREGUY;S,C. 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