BEGÔNIA DE VASO - Veiling Holambra

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BEGÔNIA DE VASO
Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados
separadamente. O critério de classificação é o instrumento que unifica a comunicação entre toda a cadeia de
produção. Produtores, atacadistas, varejistas, consumidores precisam seguir os mesmos critérios para determinar a
qualidade do produto. Assim, haverá mais transparência na comercialização, valorização do melhor produto,
maior qualidade e maior consumo.
PADRÃO.
São as características mensuráveis do produto. O Padrão é determinado pela uniformidade do lote.
O lote de Begônia padronizado é aquele que possui 90% de uniformidade quanto à altura da planta, a formação
do vaso e a quantidade de flores por vaso.
Altura da planta
É determinado pelo tamanho da planta desde a borda do vaso até a média final das hastes florais (intervalo
médio entre a primeira e a última flor).
De acordo com tamanho do vaso, o produto classificado deverá apresentar a seguinte classificação de acordo
com a época do ano seguindo a tabela abaixo.


Padrão de VERÃO (Outubro a Maio)
Padrão de INVERNO (Junho a Setembro)
Tamanho do Vaso
Altura da Planta
Mínima
INVERNO
Altura da Planta
Mínima
VERÃO
Altura da Planta
Máxima
INVERNO - VERÃO
Pote 11 (A1)
A1 10 cm
A1 15 cm
A1 25 cm
Pote 11 (A2)
A2 8 cm
A2 10 cm
A2 27 cm
Pote 15 (A1)
A1 18 cm
A1 22 cm
A1 36 cm
Pote 15 (A2)
A2 15 cm
A2 18 cm
A2 40 cm
Para a montagem do lote, recomenda-se ao produtor uma diferença de até 5,0 cm entre o vaso mais alto e o
mais baixo para que não haja desuniformidade do lote quanto à altura.
OBS: Nos pedidos de intermediação enviados com lotes mistos, será admitida uma maior variação de altura
entre plantas.
Formação da planta
Refere-se ao aspecto e constituição da planta.
O vaso de Begônia deverá apresentar suas mudas bem distribuídas para que haja uma formação compacta
tanto para folhas como para as flores, sem falhas, de formato redondo e com as flores no mesmo nível.
Departamento
Qualidade
1
Plantas com Formação A1
Plantas com Formação A2
Departamento
Qualidade
2
Plantas com Formação B (Produto Devolvido)
Departamento
Qualidade
3
Quantidade de flores/vaso
Refere-se à porcentagem com a qual o vaso se encontra coberto por flores abertas na hora da comercialização.
Deverão estar bem distribuídos pelo vaso. De acordo com o tamanho do vaso, segue a tabela.
Tamanho do Vaso
Quantidade de Flores Abertas
Pote 11 (A1)
Min. 07 flores em ponto de abertura
Pote 11 (A2)
Min. 5 flores em ponto de abertura
Pote 15 (A1)
Mín. 70 % da área do vaso com flores, sendo no mínimo 50 %
destas flores em ponto de abertura.
Pote 15 (A2)
Mín. 50 % da área do vaso com flores, sendo no mínimo 50% destas
flores em ponto de abertura.
Pontos de Abertura (A1)
P11
Departamento
Qualidade
4
P11
P11
P15
P15
P15
P15
P15
P15
Pontos de Abertura (A2)
P11
P15
Departamento
Qualidade
5
P11
P15
P11
P15
P15
P15
P15
QUALIDADE.
É a ausência de defeitos.
A categoria caracteriza a qualidade do lote, estabelecendo tolerâncias diferentes para os defeitos graves e
leves. O produtor deverá eliminar os defeitos graves antes do embalamento, entretanto alterações que podem
ocorrer no produto durante o processo de comercialização exigem o estabelecimento de tolerâncias aos defeitos
graves que poderá se desenvolver durante o transporte ou depois que o produto já estiver nas mãos de clientes.
Defeitos
(Vasos na Camada)
Defeitos Graves
Danos de doenças
(antracnose, botrytis)
 PT 11
 PT 15
Danos de pragas
(mosca branca, ácaro)
 PT 11
 PT 15
Defeitos Leves
A1
A2
Até 3
Até 2
Até 6
Até 4
Até 6
Até 4
Até 12
Até 8
A1
A2
Queima por fitotoxidez
(leve intensidade)
Até 6
Até 12
 PT 11
Até 4
Até 8
 PT 15
Resíduo químico
(leve intensidade)
Até 6
Até 12
 PT 11
Até 4
Até 8
 PT 15
Plantas sem sustentação
 PT 11
Até 6
Até 12
 PT 15
Até 4
Até 8
Dano mecânico
 PT 11
Até 6
Até 12
 PT 15
Até 4
Até 8
Tab.- Tabela para determinação da categoria de qualidade de acordo com a tolerância aos defeitos.
Departamento
Qualidade
6
Defeitos Graves
São aqueles que depreciam a aparência e desvalorizam a qualidade do produto, podendo aumentar de
intensidade com o tempo, restringindo ou inviabilizando sua comercialização.
Danos de doenças. Danos de diferentes características causadas pela infecção de agentes patogênicos, com
apodrecimento do tecido da flor ou folha. A tolerância é para sintoma leve e controlado da doença;
Botrytis
Antracnose
Danos de pragas. Danos de diferentes características causadas pela infestação de insetos, ácaros e outros.
Defeitos Leves
São aqueles que depreciam a qualidade, mas não evoluem com o tempo causando mudança na aparência até
o destino final.
Queima por fitotoxidez. Mancha de diferentes características decorrentes da toxidez, geralmente apresenta
aspecto de queima nas bordas. Não tolerável na flor e até 10 % da área folhear da camada inferior;
Departamento
Qualidade
7
Resíduo químico leve. Manchas difusas leves que recobrem a epiderme dando um aspecto esbranquiçado à
planta;
Haste mole. Falta de sustentação da planta pela altura ou volume de flor, chegando a amassar a embalagem;
Danos mecânicos. Danos causados pelo rompimento ou deformação superficial do tecido da flor/ folha
provocada por ação mecânica.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS.
Deixar um espaço de no mínimo de 10 cm entre a divisória do carrinho e a ponta da flor, para evitar danos
mecânicos;
É obrigatório fazer a limpeza dos vasos antes de serem enviados para a comercialização;
Todos os vasos comercializados deverão vir devidamente preenchidos com substrato;
É necessária a colocação de tutores para assegurar a estrutura e firmeza do vaso;
Para avaliação na classificação a planta será avaliada sem a embalagem;
Produtos com classificação “B” não serão comercializados tanto no Klok como na Intermediação e serão
devolvidos para o fornecedor.
COOPERATIVA VEILING HOLAMBRA
Departamento
Qualidade
8
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