Barbatimão

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BARBATIMÃO
Stryphnodendron barbatiman
Descrição : Planta da família das leguminosas, também conhecida como paricarana, ibatimô,
verna, picarana e uabatimô. Árvore nativa do cerrado podendo ser encontrada em vários estados
do Brasil, desde o Amapá até o Paraná.
O nome deriva do termo indígena Iba Timo que significa a árvore que aperta. É uma planta
utilizada na indústria de curtumes e outrora muito procurada por prostitutas, daí o nome casca da
virgindade, que até hoje lhe é aplicada. A casca do barbatimão produz matéria tintorial vermelha
que, quando precipitada convenientemente, produz tinta de escrever. Foi portanto muito utilizada
na respectiva indústria em tempos passados. A casa do seu tronco é rugosa e sem espinhos. As
folhas são bipenadas e as flores em espigas. Produz uma vagem achatada, séssil linear.
Partes utilizadas : Casca e folhas.
Plantio : Reproduz-se por sementes. de crescimento lento, é bem resistente a locais secos, não
exigindo muita água. Muito frequente nos cerrados e beiras de estrada. As folhas caem em junho
e julho, ficando a árvore, nessa época, totalmente despida. Os galhos voltam a brotar em agosto,
com floração em setembro e frutos em novembro.
Habitat: Originária.do Cerrado brasileiro, tem crescimento lento, aparecendo em vários estados.
História: A alusão à virgindade em seus nomes se refere à sua extraordinária capacidade
adstringente. Seu nome indígena Iba Timbó significa "árvore que aperta" No passado, foi usado
pelos índios na produção de tinta vermelha; Curtume para o tratamento de couro
Princípios Ativos: Taninos condensados, substâncias monoméricas (flavan-3-óis) e
proantocianidinas (entre elas 8 tipos de prodelfinidinas e 8 prorobinetinidinas), substâncias
tânicas (20 a 30%), taninos (18 a 27%), alcalóides não determinados, amido, matérias resinosas,
mucilaginosas, matéria corante vermelha, ácido tânico, estrifno, açúcar solúvel, flavonóides,
flobafenos, açúcar solúvel, mucilagens, flavonóides.
Propriedades medicinais: Adstringente, anti-hemorrágica, anti-séptica, antibacteriana,
antiblenorrágica, antidiabética, antidiarréica, antiescorbútica, antileucorréica, cicatrizante,
coagulante sangüíneo, diurética, emética, hipotensora, oftálmica, tônica.
Indicações: Casca: úlceras, feridas, impigens, doenças da pele, afecções da garganta, corrimento
vaginal, leucorréia, gonorréia, catarro uretral e vaginal; colite, diarréia, escorbuto, anemias,
hemoptises, hemorragia uterina, gastrite, úlcera gástrica, câncer, afecções hepáticas, diabetes.
Folhas: tônica, hérnia, depurativa.
Uso pediátrico: Contraindicada.
ALCÂNTARA I
Rua Yolanda Saad Abuzaid,
100A, loja 306 e 307
(21) 2603 1372
ALCÂNTARA II
Rua Yolanda Saad Abuzaid,
150, loja 118
(21) 2601 1130
ZÉ GAROTO
Rua Coronel Serrado,
1630, loja 102
(21) 2604 7350
Uso na gestação e na amamentação: Não há estudos sobre sua farmacocinética nem
teratogenicidade nestas condições, onde se aconselha que não se faça Uso nos 3 primeiros meses
de gravidez.
Contra-indicações/cuidados: Sementes são venenosas. Em caso de ingestão deverá ser feito o
esvaziamento gástrico, com sonda nasogástrica em sifonagem e tratamento sintomático.
Modo de Usar :
Pele oleosa: coloque 1 colher (sobremesa) de casca picada em 1 xícara (chá) de água. Ferva por
5 minutos. Espere esfriar, coe e acrescente o suco de meio limão e 1 colher (chá) de mel. À noite,
aplique na pele do rosto, com um chumaço de algodão,deixando agir por 20 minutos. Após lave
com água morna.
Hemorragias uterinas: coloque 1 xícara ( chá ) de casca picada, 1 xícara (chá) da raiz de
algodoeiro e 1 xícara (chá ) de quiabo ainda não maduro, em 1 litro de água. Ferva durante 15
minutos e coe em tecido fino. Faça 1 ou 2 lavagens ao dia com esse líquido. Não obtendo
melhora procure orientação médica.
Inflamação da garganta, corrimento vaginal, diarréias, hemorragias: coloque 2 colheres
(sopa) de casca picada em 1 xícara (chá ) de álcool de cereais a 50%. Deixe em maceração por 3
dias e coe em tecido fino. Tome 1 colher (café), diluído em um pouco de água, de 2 a 3 vezes ao
dia. Feridas ulceradas: coloque 1 colher (sopa) de casca picada e 2 folhas fatiadas de confrei em
1/2 litro de água em fervura. Desligue o fogo, espere esfriar e coe. Aplique na ferida, com um
chumaço de algodão, 2x ao dia.
Corrimento vaginal: coloque 2 colheres (sopa) de casca picada em 1/2 litro de água fervente.
Espere amornar, coe e acrescente 1 colher (sopa) de vinagre branco ou suco de limão. Faça
banhos locais, de 1 a 3x ao dia, até que o sintoma desapareça.
Posologia: Adultos: 10 a 20ml de tintura da casca divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em
água 4g de cascas secas (1 colher de sopa para cada xícara de água) em decoccto até 3 vezes ao
dia, com intervalos menores que 12hs , para uso interno em escorbuto, diarreias, hemoptise,
doenças genitais, inflamação de garganta; A tintura pode ser usada topicamente nas peles oleosas
ou em banhos de 50ml diluídos em 1 litro de água morna nas hemorragias uterinas e corrimentos;
Uso interno – 500mg 1x/dia
Uso externo - O pó das cascas pode ser usado topicamente nas feridas.
Farmacologia: Não foram encontrados estudos sobre sua farmacologia, mas a quantidade de
taninos encontrados na planta já justificam suas indicações terapêuticas. As propriedades
medicinais das espécies pertencentes às famílias das leguminosas, cesalpiniáceas e mimosáceas
são semelhantes: usa-se externamente a casca reduzida a pó por suas propriedades secantes,
antiinflamatórias e cicatrizantes. Internamente, como tónico, emprega-se o cozimento das cascas.
ALCÂNTARA I
Rua Yolanda Saad Abuzaid,
100A, loja 306 e 307
(21) 2603 1372
ALCÂNTARA II
Rua Yolanda Saad Abuzaid,
150, loja 118
(21) 2601 1130
ZÉ GAROTO
Rua Coronel Serrado,
1630, loja 102
(21) 2604 7350
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