Apresentação do PowerPoint - Sesa

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 30 e 31/2016
(24/07/2016 a 06/08/2016)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS ESTADUAIS
Semana Epidemiológica 30 e 31/2016
(24/07/2016 a 06/08/2016)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 05/08/2016
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças
Transmissíveis
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Vigilância da Influenza e dos outros vírus respiratórios é realizada pela vigilância
universal dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de pessoas
hospitalizadas e óbitos e pela vigilância sentinela, a partir de uma rede de 50
unidades sentinelas (US) (23 para Síndrome Gripal (SG) e 27 para Síndrome
Respiratória Aguda Grave em UTI), que estão distribuídas em 15 Regionais de Saúde
(RS) e 18 municípios no Paraná.
Os dados para análise são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos
nos sistemas on-line: SIVEP-Gripe (sistema das Unidades Sentinelas) e SINAN
Influenza Web (sistema de todos os internados e óbitos por SRAG). As amostras, por
sua vez, são coletadas e encaminhadas para análise no Laboratório Central do Estado
do Paraná (LACEN/PR).
As informações apresentadas a seguir são referentes ao período que compreende as
semanas epidemiológicas (SE) 1 a 31 de 2016.
Perfil Epidemiológico dos casos e óbitos de SRAG no Paraná
Até o dia 05 de agosto de 2016 (SE 31) foram notificados 5.053 casos de SRAG em
residentes no Paraná. Destes, 21,8% (1.100) foram confirmados para Influenza, dos
quais 92,7% (1.020) Influenza A(H1N1)pdm09, 0,4% (4) Influenza A(H3) Sazonal e
1,6% (18) Influenza B (Tabela 1).
Dos 710 óbitos notificados por SRAG, 31,3% (222) foram confirmados para o vírus
influenza. 90,1% (200) decorrentes de Influenza A(H1N1)pdm09 (Tabela 1).
Tabela 1 – Casos e óbitos de SRAG segundo classificação final, residentes no Paraná,
2016*
Classificação Final
SRAG por Influenza
Influenza A(H1N1)pdm09
Influenza A(H1) Sazonal
Influenza A(H3) Sazonal
Influenza A não subtipado
Influenza B
SRAG não especificada
SRAG por outros vírus respiratórios
SRAG por outros agentes etiológicos
Em investigação
TOTAL
Casos
n
%
1100
21,8
1020
92,7
1
0,1
4
0,4
57
5,2
18
1,6
2174
43,0
1228
24,3
84
1,7
467
9,2
5053
100
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
Óbitos
n
222
200
1
1
19
1
382
89
11
6
710
%
31,3
90,1
0,5
0,5
8,6
0,5
53,8
12,5
1,5
0,8
100
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 05/08/2016
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 2016, a distribuição dos casos de SRAG por SE e agente etiológico mostra uma maior circulação do vírus Influenza a partir da SE 10, conforme Gráfico 1.
Gráfico 1 - Distribuição dos casos de SRAG, segundo agente etiológico e SE do início dos sintomas, residentes no
Paraná, 2016*
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 05/08//2016
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Os gráficos 2 e 3 referem-se aos óbitos de SRAG por Influenza, segundo a data de ocorrência nos anos de 2015 e 2016. Observa-se que em 2016 o número de
óbitos em relação ao mesmo período de 2015 é significativamente maior.
Gráfico 2 – Distribuição dos óbitos de SRAG por Influenza segundo a data de óbito, residentes no Paraná, 2015
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08//2016, dados sujeitos a alterações.
Gráfico 3 – Distribuição dos óbitos de SRAG por Influenza segundo a data de óbito, residentes no Paraná, 2016*
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 05/08/2016
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de
Vigilância das Doenças Transmissíveis
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Figura 1- Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo municípios e Regionais de Saúde,
Paraná, 2016*
A 02ª RS Metropolitana concentra o maior número de casos,
com 31,2% (1.577/5.053) de SRAG notificados, seguido da
Paranavaí
Maringá
15ª RS de Maringá com 17,5% (882/5.053). Dos confirmados
Londrina
Cornélio Procópio
para Influenza A(H1N1)pdm09, a 2ª RS Metropolitana
Cianorte
Jacarezinho
Umuarama
Apucarana
apresenta 26,2% (267/1.020) e a 15ª RS Maringá com 16,1%
Telêmaco Borba
Campo Mourão
(164/1.020).
Ivaiporã
Toledo
Ponta Grossa
Cascavel
Guarapuava
Dos 222 óbitos ocorridos de SRAG por Influenza, o município
Foz do Iguaçu
Metropolitana
Irati
de Foz do Iguaçu, localizado na 9ª RS de Foz do Iguaçu, detém
Francisco Beltrão
o maior número de óbitos com 11,3% (25/222).
Pato Branco
União da Vitória
Casos de SRAG por Influenza
Óbitos de SRAG por Influenza
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 30/05/2016, dados sujeitos a alterações.
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
Paranaguá
. por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2016*
Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2016*
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2016*
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 05/08/2016
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças
Transmissíveis
Gráfico 4 – Casos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2016*
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em relação ao gênero dos casos de SRAG por Influenza, foi observada diferença
entre eles. O gênero feminino apresentou 54%(590/1.100) dos casos e o gênero
masculino 46% (510/1.100) (Gráfico 4). Em relação aos óbitos, não houve diferença
significativa de gênero, 51% (113/222) são do sexo feminino (Gráfico 5).
Gráfico 5 – Óbitos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2016*
A faixa etária mais acometida referente aos casos e óbitos de SRAG por Influenza
A(H1N1)pdm09 foi acima dos 50 anos, com 38,1% (389/1.020) e 64,5% (129/200)
respectivamente (Tabelas 3 e 4).
Entre os óbitos por influenza, a mediana de idade foi de 55 anos, variando de 0 a 89
anos, no Paraná e no Brasil, a mediana de idade foi de 52 anos, variando de 0 a 99
anos. Dos que fizeram uso de antiviral, no Paraná a mediana foi de 3 dias entre o
início dos sintomas e o início do tratamento, variando de 0 a 60 dias e no Brasil, a
mediana foi de 4 dias, variando de 0 a 64 dias
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
Tabela 3 – Casos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no
Paraná, 2016*
Faixa
etária
< 2 anos
2 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
≥ 60 anos
TOTAL
Influenza
A(H1N1)pdm09
Influenza
A(H1) Sazonal
Influenza
A(H3) Sazonal
Influenza A
não subtipado
Casos
110
63
59
63
86
114
136
177
212
1020
Casos
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
Casos
0
0
0
0
0
1
0
0
3
4
Casos
1
3
4
0
2
12
10
10
15
57
%
10,8
6,2
5,8
6,2
8,4
11,2
13,3
17,4
20,8
100
%
0
0
0
0
0
0
100
0
0
100
%
0
0
0
0
0
25,0
0
0
75,0
100
%
1,8
5,3
7,0
0,0
3,5
21,1
17,5
17,5
26,3
100
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
Influenza
B
Casos
2
2
3
3
3
0
0
2
3
18
%
11
11,1
16,7
16,7
16,7
0,0
0,0
11,1
16,7
100
Tabela 4 – Óbitos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná,
2016*
Total
Influenza
Casos
113
68
66
66
91
127
147
189
233
1100
%
10,3
6,2
6,0
6,0
8,3
11,5
13,4
17,2
21,2
100
Influenza
A(H1N1)pdm09
Influenza
A(H1) Sazonal
Influenza
A(H3) Sazonal
Influenza A
não subtipado
< 2 anos
2 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
Óbitos
11
2
0
5
4
14
%
5,5
1,0
0,0
2,5
2,0
7,0
Óbitos
0
0
0
0
0
0
%
0
0
0
0
0
0
Óbitos
0
0
0
0
0
0
%
0
0
0
0
0
0
Óbitos
0
0
0
0
0
4
%
0
0
0
0
0
21,1
Óbitos
0
0
0
0
0
0
%
0
0
0
0
0
0
Óbitos
11
2
0
5
4
18
%
5,0
0,9
0,0
2,3
1,8
8,1
40 a 49 anos
35
17,5
1
0
0
0
5
26,3
0
0
41
18,5
50 a 59 anos
63
31,5
0
0
0
0
4
21,1
0
0
67
30,2
≥ 60 anos
66
33,0
0
0
1
100
6
31,6
1
100
74
33,3
TOTAL
200
100
1
0
1
100
19
100
1
100
222
100
Faixa
etária
Influenza
B
Total
Influenza
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 05/08/2016
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância
das Doenças Transmissíveis
Tabela 5 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo fatores de risco, residentes no Paraná,
2016*
SRAG por Influenza
Fatores de risco
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Dos casos de SRAG por Influenza, 64,7% (712/1.100) apresentavam
algum fator de risco associado, predominando os doentes crônicos
com 36,4% (259/712), seguido dos idosos com 33,0% (235/712).
Dos que apresentavam fatores de risco, 26,4% (188/712) eram
vacinados para Influenza. Já em relação aos óbitos por Influenza
75,7% (165/222) apresentavam fator de risco e destes 16,1%
(27/168) eram vacinados. (Tabela 5).
Doentes crônicos*
<2 anos
Gestantes
Puérperas
Obesidade
Idosos (≥ 60 anos)
TOTAL
Casos
(n=1100)
n
%
259
36,4
117
16,4
48
6,7
8
1,1
45
6,3
235
33,0
712
100,0
Casos vacinados
(n=240)
n
%
51
27,1
36
19,1
15
8,0
3
1,6
6
3,2
77
41,0
188
100
Óbitos
(n=222)
n
68
11
2
0
13
74
168
%
40,5
6,5
1,2
0,0
7,7
44,0
100,0
Óbitos vacinados
(n=27)
n
%
6
22,2
4
14,8
0
0,0
0
0,0
0
0,0
17
63,0
27
100
Obs: * Exceto <2 anos e ≥60 anos
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
Gráfico 6 – Casos de SRAG por Influenza segundo a semana de início dos sintomas, residentes no Paraná, 2012 a 2016*
Comparando o número de casos de SRAG por Influenza
nos anos de 2012 a 2016*, fica evidente uma mudança
da sazonalidade em 2016.
Apesar do vírus Influenza circular o ano todo, em 2015 a
maior circulação ocorreu a partir da SE 16 (mês de abril).
Já neste ano, observa-se um aumento dos casos a partir
da SE 10 (início de março), o que demonstra uma
antecipação da sazonalidade no Estado (Gráfico 6).
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 05/08/2016
Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em relação aos tipos de vírus Influenza no Paraná, em 2013 houve um predomínio dos casos de SRAG por Influenza B (4,1% - 401/909) e Influenza A(H1N1)pdm09
(42,4% - 385/909).
Em 2014 houve um predomínio da Influenza A(H3) Sazonal (72,4% - 165/228) dos casos e 50% (8/16) dos óbitos por este vírus.
Em 2015 também predominou a Influenza A(H3) Sazonal (53,9% - 124/230) e 42,3% (11/26) dos óbitos por este vírus.
Já em 2016, 92,7% (1.020/1.100) dos casos são de Influenza A(H1N1)pdm09 e 90,1% (200/222) dos óbitos também (Tabela 6).
Tabela 6 - Casos e óbitos de SRAG segundo subtipo viral, residentes no Paraná, 2013 a 2016*
Classificação Final
Influenza A(H1N1)pdm09
Influenza A(H1) Sazonal
Influenza A(H3) Sazonal
Influenza A não subtipado
Influenza B
TOTAL
2013
Casos Óbitos
385
48
6
0
114
6
3
0
401
13
909
67
2014
Casos Óbitos
48
8
0
0
165
8
1
0
14
0
228
16
2015
Casos Óbitos
38
4
4
1
124
11
0
0
64
10
230
26
2016*
Casos Óbitos
1020
200
1
1
4
1
57
19
18
1
1100
222
Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações.
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 09/08/2016
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000
habitantes,Paraná – semana 31 a 30/2016*.
Legenda Incidência
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Sem caso
129 Municípios
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná atualizou os números da situação de dengue no
estado. Foram notificados, da semana 31/2015 até a semana 30/2016, 145.757 casos
suspeitos de dengue, dos quais 56.351 foram confirmados, 31.643 por laboratório. Do total
de casos confirmados, 52.708 são autóctones e 3.643 importados. 68.526 casos foram
descartados. A incidência no Estado é de 465,80 casos por 100.000 hab.
(51.997/11.163.081 hab.), considerada como situação de epidemia (acima de 300
casos/100.000 hab.) pelo Ministério da Saúde.
< 100 Casos/100.000 hab
119 Municípios
< 300 Casos/100.000 hab
61 Municípios
≥ 300 Casos/100.000 hab
90 Municípios
Quanto à classificação final, dos 145.757 notificados, 20.880 (14,3%) permanecem em
investigação, 55.439 (38%) foram confirmados como Dengue, 780 casos como Dengue com
Sinais de Alarme (DAS), 132 como Dengue Grave (DG) e 61 óbitos por dengue grave no
período. Os óbitos ocorreram em Paranaguá (29), Antonina (1), Curitiba (2), Foz do Iguaçu
(14), Medianeira (3), Santa Terezinha de Itaipu (1), Santa Helena (1), Cascavel (1), Pérola
d’Oeste (1), Francisco Beltrão (1), Assaí (1), Londrina (2), Ivaiporã (1), Bela Vista do Paraíso (1)
e Maringá (2).
Dos 399 municípios do Paraná, 270 (67,7%) tiveram ocorrência de caso(s) autóctone(s) no
período, com as incidências variando de 10.313,29 a 0,34 casos por 100.000 habitantes.
Os municípios com maior número de casos notificados são Paranaguá (19.763), Londrina
(16.726) e Foz do Iguaçu (13.230) e os com o maior número de casos confirmados
Paranaguá (15.779), Foz do Iguaçu (6.309) e Londrina (4.438).
DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 30/2016*
MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO
REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO
MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS
REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS
MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES
REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (1ª,2ª,3ª, 4ª,5ª, 6ª,7ª, 8ª, 9ª, 10ª,
11ª, 12ª 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª ,20ª, 21ª e 22ª )
TOTAL DE CASOS
TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES
TOTAL DE CASOS IMPORTADOS
TOTAL DE NOTIFICADOS
PERÍODO 2015/2016
380
22
322
22
270
22
56.351
52.708
3.643
145.757
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,
semana 31/15 a 30/16.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Dengue
CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO
Laboratorial
Clínico(%)
epidemiológico (%)
TOTAL
30.731 (55,4%)
24.708 (44,6%)
55.439
Dengue com Sinais de Alarme (D S A)
780
-
780
Dengue Grave (D G)
132
-
132
-
-
68.526
31.643 (21,7%)
24.708 (17,0%)
20.880
145.757
Descartados
Em andamento/investigação
Total
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
EVENTOS NACIONAIS
Semana Epidemiológica 30 e 31/2016
(24/07/2016 a 06/08/2016)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 25 /07/2016
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A loção restauradora progressiva Palmindaya For Woman, 160 mL, da empresa
Palmindaya Cosméticos Ltda., foi interditada de forma cautelar pela Anvisa. A
agência recebeu a denúncia de desvio de qualidade do produto no lote 284.
O Laudo de Análise Fiscal inicial 3842.1P.0/2015, feito pela Fundação Oswaldo
Cruz, revela que a loção apresenta resultado insatisfatório no ensaio de
determinação de chumbo. O elemento químico faz parte da composição de várias
tinturas capilares, entretanto, sua quantidade deve ser rigorosamente monitorada
para que fique dentro dos limites seguros, menor ou igual a 0,6% (Resolução RDC
n.º 15/2013).
Efeitos do chumbo no organismo
O chumbo, quando usado em quantidade superior a estabelecida, pode entrar no
organismo e levar ao surgimento de problemas neurológicos, gastrointestinais,
musculares, hormonais, surgimento de câncer, entre outros.
A Anvisa solicita que empresa cumpra a medida até que os resultados da perícia
de contraprova sejam emitidos em definitivo. Esta Resolução entra em vigor pelo
prazo de noventa dias após a publicação no Diário Oficial da União (DOU).
A Anvisa suspendeu também a distribuição, divulgação, venda e uso da coloração
especial 8.0 Louro Claro Reestrear, da empresa Phitoteraphia Biofitogenia
Laboritorial Biota Ltda., em todo o território nacional.
Segundo o Laudo de Análise 4374.00/2015 da Fundação Ezequiel Dias (Funed), a
coloração do lote L29/4 apresentou resultados insatisfatórios no ensaio de
aspecto, pH e rotulagem. A Anvisa determinou que a empresa recolha os produtos
ainda disponíveis no mercado.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 25 /07/2016
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou a proibição da fabricação,
distribuição, comercialização e publicidade de todos os lotes do produto Bala Verde
Marita Green, fabricado pela empresa Florestal Alimentos S/A e dos produtos Café
Marita Burn + Control 100g e Café Marita Memory 100 g, fabricados pela empresa
World Blend Master Alimentos Ltda.
A medida foi motivada pela presença, na Bala Verde Marita Green, de substâncias que
não possuíam registro e que não passaram pelos testes de segurança e eficácia
prévios exigidos pela Agência, comprometendo as propriedades funcionais e de saúde
alegadas pelo fabricante. Já no Café Marita, foi constatada a presença de ingredientes
fitoterápico nos produto, comprometendo seu enquadramento e uso como alimento.
Proibição da publicidade
A Agência determinou também que a empresa que distribui esses produtos, Rede
Brasil Fácil Ltda, não divulgue propagandas e publicidades que atribuam alegações de
propriedades funcionais, de saúde ou terapêuticas aos seus produtos comercializados.
Com a decisão, as empresas devem recolher todo o estoque existente dos produtos no
mercado. A medida está na Resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Os aromatizantes de ambientes e velas aromatizantes das marcas Voluspa e Michel
Design Works foram proibidos pela Anvisa. Os produtos, fabricados pela empresa
Anova Trade Importação, não possuem registro, notificação ou cadastro na Agência.A
determinação está descrita na Resolução RE nº 1.917/2016, publicada na quinta-feira
(21) no Diário Oficial da União.
A Anvisa suspendeu ainda a distribuição, a comercialização e o uso do lote 1513334
da Solução Fisiológica de Cloreto de Sódio a 0,9%, marca Equiplex, fabricado por
Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda. O produto é destinado ao restabelecimento de
fluído e eletrólitos no organismo.
Laudo de Análise Fiscal de amostra única emitido pela Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) revelou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto para o lote. Segundo o
parecer, havia um corpo estranho na amostra. A determinação está na Resolução RE
1.915/2016, publicada na terça-feira (19) no Diário Oficial da União.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 04/08/2016
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Anvisa e outras agências reguladoras internacionais monitoram continuamente
os benefícios e os riscos do uso de anticoncepcionais, particularmente em relação
ao risco de trombose venosa profunda. Sabe-se que o risco de formação de
coágulos depende do tipo de hormônio progesterona presente no medicamento.
Mulheres que usam anticoncepcionais contendo drospirenona, gestodeno ou
desogestrel têm um risco de 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismo
venoso, em um ano, do que as mulheres que não usam contraceptivos hormonais
combinados.
Mesmo assim, até o momento, os benefícios dos anticoncepcionais na prevenção
da gravidez continuam a superar seus riscos. Além disso, os riscos de eventos
como trombose envolvendo todos os contraceptivos orais combinados é
conhecidamente pequeno.
Antes do início do uso de qualquer contraceptivo, deve ser realizado minucioso
histórico individual da mulher, seu histórico familiar e um exame físico incluindo
determinação da pressão arterial. Exames das mamas, fígado, extremidades e
órgãos pélvicos, além do Papanicolau devem ser conduzidos.
Esses exames clínicos precisam ser repetidos pelo menos uma vez ao ano durante
o uso de medicamentos contraceptivos.
A Anvisa não possui legislação ou arcabouço legal que possa obrigar os médicos a
notificarem eventos adversos relacionados a medicamentos. O mesmo ocorre com
os cidadãos. ¿No entanto, a notificação por hospitais e serviços de saúde é
obrigatória.
De qualquer forma, caso o cidadão ou o profissional de saúde observe alguma
reação adversa no organismo que possa ter sido provocada por anticoncepcionais,
é importante fazer essa notificação à Anvisa.
Há vários canais disponíveis: como o sistema de notificações da Anvisa, o Notivisa,
a Ouvidoria ([email protected]) e o Anvisa Atende ( 0800 642 9782).
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 04/08/2016
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Com o objetivo de manter o mercado brasileiro abastecido com insumos farmacêuticos essenciais como a benzilpenicilina benzatina, benzilpenicilina
potássica e benzilpenicilina procaína, a ANVISA publicou no diário Oficial da União do dia 22 de julho de 2016 as Resoluções nº 1.961, 1.962, 1.964 e
1.965, as quais dispensam de registro os insumos supracitados.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 04/08/2016
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Quatro lotes de extrato de tomate e um de molho de tomate foram proibidos
nesta quinta-feira (28/7) pela Anvisa por conterem pelos de roedor em limite
acima do tolerado pela legislação. A proibição envolve a comercialização e
distribuição dos produtos dos lotes reprovados. A identificação do pelo de roedor
nos extratos de tomate e no molho de tomate foi feita pela Diretoria de Vigilância
Sanitária de Santa Catarina. Os fabricantes deverão fazer o recolhimento dos
estoques existentes no mercado.
Lista de extratos e molho de tomate proibidos
A publicação da proibição dos extratos e molho está na edição de 04/08/2016 do
Diário Oficial da União, nas Resoluções 1.995, 1.996 e 1.997.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/08/2016
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A divulgação dos produtos anunciados pela empresa Luminus Hair está suspensa
pela Anvisa. Isso porque os produtos da marca trazem alegações terapêuticas,
mas não são registrados no Brasil como medicamentos.
A empresa Marcos Vinícius Amaral – Me também foi proibida nesta terça-feira
(2/8) de divulgar, vender e promover o uso de todos os produtos que contém a
substância deidroepiandrosterona (DHEA). A empresa não possui autorização de
funcionamento e a DHEA é um medicamento anabolizante que está sujeito ao
controle especial. Na prática significa que o produto vendido pela empresa não
tem comprovação de origem e sua composição é desconhecida. Além disso, a
legislação brasileira não permite a presença de hormônios em suplementos
alimentares.
As proibições foram publicadas no dia 2/8 no Diário Oficial da União (DOU).
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 04/08/2016
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Um resultado insatisfatório no ensaio de contagem de coliformes, a 35°C, motivou a
interdição cautelar do lote nº 16108508 do Alimento Nutricionalmente Completo para
Nutrição Enteral ou Oral, marca Prodiet/Trophic Bio, 800g. O produto é fabricado por
New Millen Produtos Alimentícios LTDA – EPP. A fórmula e a marca pertencem à
empresa Prodiet Nutrição Clínica LTDA.
O laudo de Análise Fiscal foi emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública do
Distrito Federal (Lacen/DF). O produto tem data de validade até 13 de abril de 2017.
O medicamento Biomag (cloridrato de sibutramina monoidratado) e seu genérico, o
Cloridrato de Sibutramina, de 10 mg e 15 mg, fabricados pela empresa Aché
Laboratórios Farmacêuticos S.A, foram suspensos nesta quinta-feira (4/8) pela Anvisa.
Os medicamentos, utilizados no tratamento de obesidade, estavam sendo fabricados
com um princípio ativo fornecido por um fabricante diferente do aprovado pela
Agência.
A Agência também suspendeu o medicamento Gastrium (omeprazol), 10 e 20 mg,
fabricado pelo mesmo laboratório. Uma auditoria identificou que o Gastrium, indicado
para acidez no estômago, era fabricado com formulação distinta da aprovada pela
Anvisa. De acordo com a resolução, a empresa ainda deverá recolher todo o estoque
do Gastrium (omeprazol) existente no mercado.
As determinações estão publicadas no Diário Oficial da União do dia 04/08/16.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 03/08/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância
sentinela de Síndrome gripal (SG), de Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG.
A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades
distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como
objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes,
além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento
por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os
casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o
comportamento da influenza no país para orientar a tomada de
decisão em saúde pública. Os dados são coletados por meio de
formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação
online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.
Na SE 30/2016, a positividade para influenza, outros vírus
respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras
processadas em unidades sentinela foi de 23,1% (1.987/8.599)
para SG e de 33,3% (527/1.582) para SRAG em UTI.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 03/08/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA
SÍNDROME GRIPAL
Até a SE 30 de 2016 as unidades sentinelas de SG coletaram 12.312 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela. Destas,
8.599 (69,8%) foram processadas e 23,1% (1.987/8.599) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, sendo 1.472(74,1) amostras positivas para influenza
e 516 (26,0%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza 1.159 (78,7%) foram influenza
A(H1N1)pdm09, 149 (10,1%) influenza B, 140 (9,5%) influenza A não subtipado e 23 (1,6%) influenza A(H3N2).
As regiões Sudeste e Sul apresentam as
maiores
quantidades
de
amostras
positivas, com destaque para a circulação
de influenza A(H1N1)pdm09 e influenza B
no Sudeste, e influenza A(H1N1)pdm09 e
parainfluenza na região sul. Na região
Norte destaca-se a circulação do vírus VSR.
Nas regiões Nordeste e Centro-oeste
predominou a circulação de influenza
A(H1N1)pdm09, (Anexo 1 – B).
Quanto à distribuição dos vírus por faixa
etária, entre os indivíduos a partir de 10
anos predominou a circulação dos vírus
influenza
A(H1N1)pdm09.
Entre
os
indivíduos menores de 10 anos houve
maior circulação influenza A(H1N1)pdm09
e VSR.
Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana
epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 30.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 03/08/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI
Até a SE 30/2016, em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 2.088 coletas, sendo 1.582 (75,8%) processadas.
Destas, 33,3% (527/1.582) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, sendo 310 (58,8%) foram positivas para influenza e 217 (41,2%) para outros vírus
respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza 266 (85,8%) foram influenza A(H1N1)pdm09, 32 (10,3%) influenza A
não subtipado, 9 (2,9%) influenza B e 3 (1,0%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve predomínio da circulação 186 (85,7%) de VSR
(Figura2).
Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Respiratória Aguda Grave em
Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 30
Fonte: Ministério da Saúde
Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B)
regiões, 2016 até a SE 30
Fonte: Ministério da Saúde - SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 03/08/2016, sujeitos à alteração.
Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo região, unidade federativa de residência e agente
etiológico. Brasil, 2016 até a SE 26.
Fonte: Ministério da Saúde - SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 04/07/2016, sujeitos a alteração.
Distribuição espacial dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para influenza por município de residência. Brasil,
2016 até a SE 26.
Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 04/07/2016, sujeitos a alteração.
* O círculo é proporcional ao número de casos e óbitos.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 19 /07/2016
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Viajantes de Angola e Congo devem apresentar certificado de vacinação
A Anvisa já está adotando a exigência de Certificado Internacional de Vacinação e
Profilaxia (CIVP) de Febre Amarela dos viajantes procedentes da República
Democrática do Congo e de Angola.
Para as pessoas que possuam alguma contraindicação à vacina, será
permitido o ingresso no Brasil, desde que apresentem um atestado
médico em português, inglês, francês ou espanhol.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 11 de julho, na
Resolução RE 1.822/2016 e atende à recomendação do Comitê de Emergência
da Organização Mundial de Saúde (OMS), já que esses dois países registram um
surto de febre amarela urbana desde dezembro do ano passado.
Identificação de viajantes
De acordo com a Resolução, deve apresentar o Certificado o viajante de
nacionalidade estrangeira que tenha estado nesses países nos últimos setes dias
antes da chegada ao Brasil.
As estratégias para identificar os viajantes nos portos, nos aeroportos e
nas passagens de fronteiras do país foram elaboradas pela Agência em
conjunto com a Polícia Federal (PF). As ações se darão de forma
coordenada com a Divisão de Controle de Imigração da PF.
Brasileiros também precisam do CIVP?
Os viajantes brasileiros e os estrangeiros com visto de residência no Brasil,
provenientes da República Democrática do Congo e da Angola, poderão entrar no
território nacional, mesmo que não possuam o Certificado.
Não será permitido o ingresso do viajante procedente de Angola e da República
Democrática do Congo que não portar o Certificado de Febre Amarela, ou se a
vacina tiver sido tomada há menos de dez dias, casos em que o certificado é
considerado não válido.
Viajantes sem comprovante de vacina válido
Os viajantes que não apresentarem CIVP válido no momento da entrada no país
serão colocados em quarentena (em hotel ou na cabine da embarcação), até que
o certificado se torne válido ou por um período de até seis dias, contados a partir
da data da última exposição possível à infecção, aplicando-se o prazo que for
mais curto.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 30/07/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 2016, foram registrados 1.399.480 casos prováveis de dengue no país até a Semana Epidemiológica (SE) 27 (3/1/2016 a 09/07/2016) (Figura 1). Nesse
período, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (837.400 casos; 59,8%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (295.036
casos; 21,1%), Centro-Oeste (154.359 casos; 11,0%), Sul (76.465 casos; 5,5%) e Norte (36.220 casos; 2,6%) (Tabela 1). Foram descartados 499.317 casos
suspeitos de dengue no período.
A análise da taxa de incidência de casos prováveis de dengue (número de casos/100 mil hab.), segundo regiões geográficas, demonstra que as regiões CentroOeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência: 999,6 casos/100 mil hab. e 976,6 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre as Unidades da
Federação, destacam-se Minas Gerais (2.515,1 casos/100 mil hab.), Rio Grande do Norte (1.521,2 casos/100 mil hab.), Goiás (1.338,5 casos/100 mil hab.) e
Mato Grosso do Sul (1.187,9 casos/100 mil hab.) (Tabela 1).
Figura 1 – Casos prováveis por semana epidemiológica de início de sintomas, Brasil, 2014, 2015 e 2016
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 30/07/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 30/07/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
CASOS GRAVES E ÓBITOS
Em 2016, até a SE 27, foram confirmados 639 casos de dengue
grave e 6.253 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo
período de 2015, foram confirmados 1.441 casos de dengue grave
e 19.149 casos de dengue com sinais de alarme (Tabela 3).
A região com maior número de casos confirmados de dengue grave
e de dengue com sinais de alarme é a região Sudeste, com 349 e
2.917 casos, respectivamente (Tabela 3).
Foram confirmados 419 óbitos por dengue, o que representa uma
redução no país de 47% em comparação com o mesmo período de
2015, quando foram confirmados 789 óbitos (Tabela 3).
Existem 443 casos de dengue grave ou dengue com sinais de
alarme e 618 óbitos em investigação que podem ser confirmados
ou descartados nas próximas semanas.
SOROTIPOS VIRAIS
Em 2016, foram processadas 9.513 amostras para isolamento do
vírus da dengue, sendo 2.520 positivas, das quais 89,7% foram
positivas para o sorotipo viral DENV1, mantendo-se o predomínio
do ano anterior (Tabela 4).
Fonte: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 30/07/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 2015, SE 1 a SE 52, foram notificados no país 38.332 casos prováveis de febre
de chikungunya (taxa de incidência de 18,7 casos/100 mil hab.), distribuídos em
696 municípios, dos quais 13.236 foram confirmados. Houve também confirmação
de 6 óbitos por febre de chikungunya, nas seguintes Unidades da Federação: Bahia
(3 óbitos), Sergipe (1 óbito), São Paulo (1 óbito) e Pernambuco (1 óbito). A mediana
de idade dos óbitos foi de 75 anos . Até SE 27 foram registrados 16.997 casos
prováveis de febre de chikungunya, com uma incidência de 8,3 (número de
casos/100 mil hab.) (Tabela 5).
Em 2016, até a SE 27, foram registrados 169.656 casos prováveis de febre de
chikungunya no país (taxa de incidência de 83, casos/100 mil hab.), distribuídos em
2.154 municípios; destes, 63.000 casos foram confirmados. A análise da taxa de
incidência de casos prováveis (número de casos/100 mil hab.), por regiões
geográficas, demonstra que a região Nordeste apresentou a maior taxa de
incidência: 267,8 casos/100 mil hab. Entre as Unidades da Federação, destacam-se
Rio Grande do Norte (556,7 casos/100 mil hab.), Pernambuco (336,0 casos/100 mil
hab.), Paraíba (300,2 casos/100 mil hab.) e Bahia (279,6 casos/100 mil hab.)
(Tabela 5).
Fonte: Sinan (atualizado em 08/07/2016).
Figura 2 – Taxa de incidência (/100 mil hab.) de febre de chikungunya por município de
notificação, até a Semana Epidemiológica 27, Brasil, 2016
Foram confirmados laboratorialmente 38 óbitos por febre de chikungunya, em
Pernambuco (25 óbitos), Paraíba (2 óbitos), Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Norte
(5 óbito), Maranhão (1) e Ceará (2). A mediana de idade dos óbitos foi de 71 anos.
Nas Figuras 2 e 3 é possível observar, no mapa do Brasil, a distribuição da taxa de
incidência, bem como dos casos prováveis e confirmados de febre de chikungunya,
respectivamente, segundo município de notificação, até a SE 27 de 2016.
Fonte: Sinan (atualizado em 08/07/2016).
Figura 3 – Casos prováveis e confirmados de febre de chikungunya por município de
notificação, até a Semana Epidemiológica 27; Brasil, 2016
Fonte: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 30/07/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Foi confirmada transmissão autóctone de febre pelo vírus Zika no país a partir de abril de
2015. Além disso, em 2015, também foram confirmados laboratorialmente 3 óbitos por
vírus Zika no país: em São Luís/MA (1 óbito), Benevides/PA (1 óbito) e Serrinha/RN (1
óbito). A mediana de idade dos óbitos por febre pelo vírus Zika foi de 20 anos.
Em 2016, até a SE 27, foram registrados 174.003 casos prováveis de febre pelo vírus
Zika no país (taxa de incidência de 85,1 casos/100 mil hab.), distribuídos em 2.251
municípios, dos quais 78.421 foram confirmados.
A análise da taxa de incidência de casos prováveis (número de casos/100 mil hab.),
segundo regiões geográficas, demonstra que a região Centro-Oeste apresentou a maior
taxa de incidência: 172,7 casos/100 mil hab. Entre as Unidades da Federação,
destacam-se Mato Grosso (610,8 casos/100 mil hab.), Bahia (315,8 casos/100 mil
hab.), Rio de Janeiro (278,1 casos/100 mil hab.) e Tocantins (166,1 casos/100 mil
hab.) (Tabela 6).
Fonte: Sinan (atualizado em 08/07/2016).
Figura 4 – Taxa de incidência (/100 mil hab.) de febre pel8 vírus Zika por município
de notificação, até a Semana Epidemiológica 27, Brasil, 2016
Em 2016, foi confirmado laboratorialmente 1 óbito por vírus Zika no Rio de Janeiro.
Em relação às gestantes, foram notificados 14.739 casos prováveis, sendo 6.903
confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial, segundo dados do SinanNET.
Os óbitos em recém-nascidos, natimortos, abortamento ou feto, resultantes de
microcefalia possivelmente associadas ao Zika, são acompanhados pelo Informe
Epidemiológico sobre o Monitoramento dos Casos de Microcefalia no Brasil.
Nas Figuras 4 e 5 é possível observar, no mapa do Brasil, a distribuição da taxa de
incidência, bem como dos casos suspeitos e confirmados de febre pelo vírus Zika,
respectivamente, segundo município de notificação, até a SE 27 de 2016.
Figura 5 – Distribuição dos casos suspeitos e confirmados de febre pelo vírus Zika por
município de notificação, até a Semana Epidemiológica 27, Brasil, 2016
Fonte: Sinan (atualizado em 08/07/2016).
Fonte: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 30/07/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Ministério da Saúde divulgou o último boletim epidemiológico sobre
microcefalia, com dados até o dia 30 de julho de 2016. A distribuição
dos casos notificados à Secretaria de Vigilância em Saúde do
Ministério da Saúde (SVS/MS) até a semana epidemiológica (SE)
30/2016 encontra-se na Tabela 1, estratificada por Unidade da
Federação de residência.
Até 30 de julho de 2016, foram notificados 8.801 casos suspeitos de
microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. Do total
notificado, permanecem em investigação 34,2% (3.012/8.801) dos
casos de recém-nascido vivo, natimorto, abortamento ou feto com
microcefalia e/ou malformação do SNC. 5.789 casos foram
investigados e classificados, sendo 1.773 confirmados para
microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de infecção congênita
e 4.016 descartados.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Até o momento, o Paraná não registra casos de microcefalia
associados à infecção congênita por zika vírus.
Os quatro casos indicados no boletim do MS dizem respeito a dois
abortos espontâneos de gestantes que tiveram diagnóstico de
zika vírus na fase aguda da doença e outros dois casos de bebês
que nasceram com alterações neurológicas decorrentes de
infecção congênita por toxoplasmose.
Até 30/06, o Paraná registrou 37 casos suspeitos, dos quais 30
foram descartados e três seguem em investigação.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 30/07/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Tabela 2 – Distribuição dos municípios com casos notificados e confirmados de microcefalia
e/ou alteração do SNC sugestiva de infecção congênita, segundo protocolo de vigilância, por
Unidade Federada, até a SE 30/2016
Segundo a distribuição geográfica, os 8.801 casos notificados estão
distribuídos em 1.576 (28,3%) dos 5.570 municípios brasileiros, conforme
Tabela 2 e figura 1 abaixo.
Figura 1 – Distribuição espacial com casos confirmados de microcefalia e/ou
alteração do SNC, Brasil, até a SE 30 2016.
Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 30/07/2016).
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 30/07/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Tabela 3- Distribuição acumulada de casos notificados de microcefalia e/ou alteração do SNC com
evolução para óbito fetal ou neonatal, por Unidade Federada. Brasil, até a SE 30/2016.
Casos que evoluíram para óbito
Do total de 8.801 casos notificados, 377 (4,3%) casos evoluíram
para óbito fetal ou neonatal. Dos 377 óbitos fetais ou neonatais
notificados, 199 (52,8%) permanecem em investigação, 114
(30,2%) foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do
SNC sugestivos de infecção congênita e 64 (17,0%) foram
descartados (Tabela 3).
1. Foram confirmados 49 óbitos por critério laboratorial específico
para vírus Zika (PCR e sorologia)
*Dos cinco óbitos descartados pelo estado do Piauí, um (1) é
proveniente de um município do estado do Maranhão.
Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 30/07/2016).
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil – Rio de janeiro
Data da informação: 17/06/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são eventos de massa que ocorrem a cada quatro anos, históricos, que têm a participação de
pessoas de diversos países, que se reúnem no país sede. Os esportistas concorrem em diversas modalidades.
Os jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 ocorrerão no Brasil, na cidade sede do Rio de Janeiro, no período de 5 a 21 de Agosto e 7 a
18 de Setembro de 2016, respectivamente. Entretanto, os jogos de futebol ocorrerão em mais cinco cidades: Belo Horizonte, Brasília,
Manaus, Salvador e São Paulo.
O país possui reconhecida experiência na preparação e organização de grandes eventos internacionais, como Jogos Pan Americanos e
Para Pan Americanos 2007, Rio+20, Copa das Confederações FIFA 2013, Jornada Mundial da Juventude 2013, Copa do Mundo FIFA
2014 e I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em 2015.
Avaliação de risco do município do Rio de Janeiro (MRJ)
O Rio de Janeiro é a capital do Estado, mundialmente conhecida por sua beleza natural, com significativa influência nacional seja do
ponto de vista cultural, turístico, econômico ou político. É a cidade mais populosa do Estado do Rio de Janeiro com 6.453.682
habitantes (IBGE, 2014), a segunda da região Sudeste e do Brasil.
Possui um clima tropical atlântico, com média anual de 23,8°C e umidade relativa do ar média de 79%. Nos meses de agosto e
setembro as temperaturas médias são respectivamente, 21,8 e 22,2°C.
Serão 34 locais de competição para as Olimpíadas, conforme a atividade esportiva e 20 locais para a Paralimpíada.
• As competições acontecerão em quatro regiões do município, denominadas “Clusters Olímpicos”: Barra da Tijuca, Copacabana,
Deodoro e Maracanã. Cada Cluster terá um conjunto de locais de competição (arenas) chamados “Vênues”:
• Cluster Barra: Parque Olímpico, Rio Centro, Vila dos Atletas, Campo de Golfe e Vila de Mídia.
• Cluster Copacabana: Lagoa Rodrigo de Freitas, Estádio de Copacabana, Forte de Copacabana, Marina da Glória e Parque do
Flamengo.
• Cluster Deodoro: Centro Nacional de Hipismo, Centro Nacional do Tiro, Arena de Deodoro, Parque de Pentatlo Moderno, Parque
Olímpico Mountain Bike, Estádio Olímpico Canoagem Slalom, Centro Olímpico de BMX e Centro Olímpico Hockey.
• Cluster Maracanã: Estádio João Havelange, Estádio do Maracanã, Maracanãzinho e Sambódromo.
Local de ocorrência: Brasil – Rio de janeiro
Data da informação: 17/06/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
AVALIAÇÃO DE RISCOS ESPECÍFICOS - DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Dengue, Febre de Chikungunya e Doença Aguda pelo Vírus Zika
No Brasil, a dengue foi identificada pela primeira vez em 1986. A
principal forma de transmissão é pela picada dos mosquitos
Aedes aegypti. Existem quatro tipos diferentes de vírus da
dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Atualmente predomina a
circulação no país do DEN-1, identificado em 95% das amostras
analisadas.
No município do Rio de Janeiro a ocorrência de casos da dengue
é predominante nos meses de dezembro a maio, e o período dos
Jogos, historicamente, tem sido considerado como um período de
baixa transmissão (Anexo - Tabela 1) (Gráfico 1).
No Brasil, a circulação do vírus da Chikungunya foi identificada
pela primeira vez em 2014. No município do Rio de Janeiro, os
primeiros casos ocorreram em 2015 e, neste ano, foi observado
um número pequeno de casos (4.205), comparativamente com
as demais arboviroses.
O Zika vírus foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de
2015. A circulação do vírus Zika no MRJ teve início no final de
2015, o que pode ter modificado o padrão das notificações de
suspeitos de Dengue pela semelhança dos sintomas.
Espera-se um padrão semelhante ao da Dengue na distribuição
dos casos de Zika e Chikungunya, uma vez que o vetor é mesmo.
Local de ocorrência: Brasil – Rio de janeiro
Data da informação: 17/06/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
AVALIAÇÃO DE RISCOS ESPECÍFICOS - DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Febre Amarela
O que poderia acontecer?
Desde 1942 não há registro de casos de febre amarela urbana no Brasil; a ocorrência de casos de febre amarela no país é restrita às áreas silvestre de alguns
estados; também não há ocorrência de epidemias em todo o país. O município e o estado do Rio de Janeiro não representam área de risco para febre amarela.
O que você deve fazer caso aconteça?
Se você viajou para alguma área de risco e apresente os sintomas sugestivos de febre amarela, procure uma unidade de saúde mais próxima na cidade. O SUS
oferece gratuitamente atendimento médico a todas as pessoas, entretanto é facultativa a procura de atendimento na rede particular, também disponível no
município. Informe ao médico que o atender todo o roteiro de viagens, em especial em áreas rurais/silvestres, para verificar se esteve em área de risco para febre
amarela.
Recomenda-se a vacinação, com 10 dias de antecedência, de todas as pessoas que viajem para os locais onde existe risco de ocorrência de febre amarela,
conforme mapa de risco referido acima.
O que está sendo feito para diminuir ou mitigar o risco?
Como a transmissão da doença no Brasil ocorre exclusivamente em áreas rurais/silvestres não há recomendação de aspersão de inseticida no combate aos vetores
silvestres. Rotineiramente é feito o controle vetorial do Aedes aegypti, que é um potencial transmissor da doença. A vacina contra febre amarela faz parte do
calendário vacinal Brasileiro e está disponível durante todo o ano nas salas de vacinação da cidade
Frente à ocorrência de uma epidemia de febre amarela urbana em países da África (Angola e República Democrática do Congo), conforme recomendação da
Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde adota a exigência de certificado internacional de vacinação contra febre amarela para todos os viajantes
procedentes desses países.
O que será feito caso aconteça?
Se ocorrer algum caso de febre amarela, este será investigado pela vigilância epidemiológica do município, para verificar a procedência, ou seja, em que área de
risco ocorreu a transmissão e adotar as medidas indicadas no Guia de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
a avaliação completa de risco do Rio de Janeiro e das demais cidades em que haverá competições.
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 21/07/2016
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Brasil conseguiu encerrar a transmissão do sarampo endêmico no País. A
notícia foi confirmada durante visita ao Brasil da presidente do Comitê
Internacional de Especialistas para o Sarampo (CIE), Merceline Dahl-Regis. O
evento que ocorreu na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em
Brasília, reuniu autoridades nacionais de saúde, imunização e vigilância
epidemiológica do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Ceará.
A reunião visou avaliar a situação do sarampo no País, além de discutir e
comprovar as evidências sobre a interrupção do surto de sarampo no Brasil,
após o último caso relatado no Ceará, em julho de 2015. O encontro discutiu
também a atual situação da rubéola no Brasil e os progressos realizados no
sentido de garantir a sustentabilidade da interrupção do vírus no sarampo.
Ao anunciar a interrupção do vírus no sarampo no País, Merceline Dahl-Regis
elogiou o trabalho integrado e bem feito do Ministério da Saúde e da SES do
Ceará, parabenizando todo o processo de bloqueio que foi realizado durante a
situação.
A expectativa agora é que até o final de 2016 o Brasil receba o certificado de
eliminação do sarampo pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semana Epidemiológica 30 e 31/2016
(24/07/2016 a 06/08/2016)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 04/08/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Tabela 1. Países e territórios com transmissão de Zika vírus por mosquitos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros parceiros estabeleceram a
definição do que constitui um surto, transmissão endêmica e interrupção da
transmissão por mosquitos, a fim de melhor caracterizar o nível de transmissão
da infecção pelo vírus Zika (Tabela 1, Fig. 2) . Este sistema de classificação foi
colocado em uso a partir do relatório sobre a situação de 7 de Julho de 2016.
Até 04 de agosto de 2016, 68 países e territórios (Fig. 1, Tabela 1) relataram
evidências de transmissão do vírus Zika por mosquitos desde 2007 (65 destes
países e territórios relataram evidências de transmissão do vírus Zika por
mosquitos desde 2015 ):
51 países estão experimentando um primeiro surto do vírus Zika desde 2015,
sem evidências anteriores de circulação e com transmissão contínua por
mosquitos.
13 países relataram relataram evidências de infecções pelo vírus Zika
transmitidas por mosquitos locais em ou antes de 2015, mas sem
documentação de casos em 2016, ou com o surto encerrado.
Quatro países estão classificadas com uma possível transmissão endêmica ou
relataram evidências de infecções locais transmitidas por vetores Zika em
2016.
Os Estados Unidos notificaram os primeiros casos de transmissão local no dia
29/07/2016.
Fonte: WHO
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 04/08/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
As categorias são definidas como segue (Fig. 2):
Categoria 1: Países com um primeiro surto relatado a partir de 2015
• Um caso autóctone confirmado em laboratório transmitido por mosquito de infecção pelo vírus Zika
em uma área onde não há nenhuma evidência de circulação do vírus no passado (antes de 2015),
detectado e reportado pelo próprio país ou por outro Estado a partir do diagnóstico em viajantes que
retornam ao país. ou
• Um caso autóctone confirmado em laboratório transmitido por mosquito de infecção pelo vírus Zika
em uma área onde a transmissão foi interrompida anteriormente. A suposição é de que o tamanho da
população suscetível atingiu a um nível suficiente para permitir nova transmissão; o tamanho do surto
será uma função do tamanho da população suscetível. Ou
• Um aumento da incidência de casos autóctones confirmados em laboratório transmitidos por
mosquito de infecção pelo vírus Zika em áreas onde há transmissão em curso, acima de dois desviospadrão da taxa de referência, ou a duplicação do número de casos ao longo de um período de 4
semanas. Clusters de doenças febris, em particular quando epidemiologicamente ligadas a um caso
confirmado, devem ser microbiologicamente investigados.
Categoria 2: Países com possível transmissão ou evidência de infecções Zika transmitidas por
mosquitos locais endêmicos de 2016 com o período de referência a partir de 2007
• Os países ou territórios que relataram um surto com presença consistente de casos autóctones
confirmados em laboratório, transmitidos por mosquitos, de infecção pelo vírus Zika 12 meses após a
eclosão. Ou
• Os países ou territórios onde o vírus Zika tem circulado por vários anos com presença consistente de
casos autóctones confirmados em laboratório, transmitidos por mosquitos de infecção pelo vírus Zika
ou evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais em 2016. Os relatórios podem ser
do país ou território onde a infecção ocorreu, ou de um terceiro onde o caso é registrado pela primeira
vez de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005). Os países com evidência de
infecção antes de 2007 estão listados na http://www.who.int/bulletin/online_first/16-171082.pdf
Categoria 3: Países com evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais em ou antes
de 2015, mas sem a documentação de casos em 2016, ou surto terminou com o período de
referência a partir de 2007
Fonte: WHO
• Ausência de casos confirmados ao longo de um período de 3 meses em uma área geográfica
específica com condições climáticas adequadas para a transmissão do arbovírus durante todo o ano,
ou ao longo de um período de 12 meses em uma área com atividade sazonal do vetor.
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 04/08/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Até 03 de agosto de 2016, 14 países ou territórios relataram microcefalias e
outras malformações do sistema nervoso central (SNC) potencialmente
associados com a infecção pelo vírus Zika ou sugestivos de infecção congênita.
Três desses países reportaram casos de microcefalia em recém-natos de mães
com história de viagem recente a países afetados pelo Zika na Região das
Américas (Tabela 3).
Até 03 de agosto, o Centro Norte-Americano para Controle e Prevenção (US-CDC)
relatou 13 nascidos vivos com defeitos de nascimento e seis abortos com
defeitos congênitos e evidência laboratorial de infecção pelo Zika.
Até essa data, 15 países e territórios em todo o mundo relataram aumento na
incidência da síndrome de Guillain-Barré (SGB) e / ou a confirmação laboratorial
de infecção por vírus Zika entre os casos de SGB (Tabela 4).
Na Guiné-Bissau, em 29 de Junho de 2016, o Instituto Pasteur de Dakar (IPD),
confirmou que três de 12 amostras testaram positivo para Zika por PCR. Todas as
12 amostras apresentaram resultados negativos contra IgM Zika. Uma amostra
adicional de uma caso recente também resultou positiva. Quatro amostras
adicionais foram enviados em 1 de Julho para o sequenciamento de genes e os
resultados ainda estão pendentes. Vinte e duas amostras adicionais foram
coletadas e aguardam resultados.
A OMS disponibilizou uma lista de profissionais técnicos e de comunicação para
responder questionamentos da imprensa durante as olimpíadas.
Fonte: WHO
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 29/07/2016
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
Figura 1. Países y territorios con casos autóctonos confirmados de enfermedad por el virus del Zika
(transmisión vectorial) 2015-2016.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Até o momento, 42 países e territórios confirmaram a transmissão local
vetorial do vírus zika na Região das Américas desde 2015 (Figura 1). Além
disso, cinco países nas Américas notificaram casos de transmissão sexual
do vírus zika (Argentina, Canadá, Chile, Peru e Estados Unidos da América).
Desde a última Atualização Epidemiológica sobre Zika (14 de julho de
2016) da Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da
Saúde (OPAS/OMS), Antigua e Barbuda e as Ilhas Turcas e Caicos
confirmaram a ocorrência de casos autóctones de zika.
Até 29/07/2016, o Canadá relatou 169 casos importados de Zika.
Nos Estados Unidos informaram a ocorrência de quatro (04) casos
autóctones de Zika no estado da Flórida.
Nas quatro últimas semanas conforme dados divulgados, tem sido
observado uma tendência de aumento nos casos na Costa Rica, Equador,
Guatemala, Ilhas Virgens dos Estados Unidos, Jamaica, México, Nicarágua,
Porto Rico, Saint Barthelemy, Saint Martin e Venezuela.
Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika
Tabela: Países Americanos que notificaram casos de Síndrome Congênita Associada a Infecção
pelo Zika Vírus.
A partir da última atualização um novo país notificou microcefalia
associada ao Zika virus: o Paraguai.
Em 25 de julho de 2016, o Canadá notificou um (01) caso de transmissão
vertical de zika virus. A mãe apresentou os sintomas na décima semana de
gestação. O vírus foi detectado por PCR no líquor do recém nascido, que ao
nascer, não apresentou anomalias congênitas visíveis.
Fonte: Dados provenientes de notificações das autoridades de saúde de cada território à OPAS
ou publicados nas páginas oficiais dos Ministérios ou Agências de Saúde.
Fonte: OPAS / OMS
Local de ocorrência: Américas - Atualização
Data da informação: 29/07/2016
Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ (SGB)
Até o momento, 15 países e territórios americanos notificaram a Sindrome de Guillain Barré associada ao Zika. Desses, 11 relataram um aumento dos casos
de síndrome de Guillain-Barré (GBS) e quatro mantiveram o mesmo número de casos.
Tabela 2: Países Americanos com casos de Síndrome de Guillains-Barré no contexto da circulação viral de Zika.
Fonte: OPAS / OMS
Fonte: OPAS / OMS
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 06/08/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A epidemia da febre amarela em Angola, relatada pela primeira vez no final de Janeiro de 2016, parece estar a diminuindo, sem novos casos confirmados nas
últimas 6 semanas. No entanto, a OMS e os parceiros continuam prestando apoio a Angola, bem como a República Democrática do Congo para controlar o
surto .
Mais de 17 milhões de pessoas estão previstas a serem vacinados em campanhas em massa
nesta parte da África, em setembro.
em ambos os países, antes da estação chuvosa que inicia
Os surtos de febre amarela em Angola e República Democrática do Congo têm apresentado desafios e dar repostas especiais para os ministérios da saúde e
parceiros, incluindo a OMS. Esta é a primeira vez que os parceiros tiveram de gerenciar um grande surto de febre amarela em um ambiente denso, urbano.
A República Democrática do Congo e Angola ambas são endémicas para a febre amarela, casos esporádicos correram em áreas remotas e rurais
simultaneamente, somando-se os desafios logísticos existentes. Isto inclui em assegurar que as pessoas em áreas de difícil alcance tenha acesso à vacinação,
bem como a criação de infra-estrutura para manter as vacinas na temperatura adequada.
Mais de 42 países no mundo são endêmica para febre amarela e manisfestaçoes de regulares de surtos .No entanto, a transmissão em 2016 foi explosivo
caracterizando uma emergência a nível mundial de 6 milhões de doses de vacina administrados pelo Grupo de Coordenação Internacional (OMS, UNICEF, MSF
e FICV). Este aumento de casos de febre amarela provavelmente é devido ao fenômeno anormal de El Nino, o que levou a uma maior densidade do que o
habitual dos mosquitos que transmitem a doença.
No entanto, a colaboração de parceiros, permitiu países afetados pelo surto atual para obter quase 19 milhões de doses da vacina contra a febre amarela
desde janeiro. Este é 3 vezes o volume normalmente previsto para uso surto em um período de 12 meses.
A utilização das reservas mundiais de vacina contra a febre amarela foi cuidadosamente monitorados e analisados. Mesmo com as próximas campanhas em
Angola e República Democrática do Congo há uma estimativa de 5 milhões de doses da vacina restantes no estoque de emergência, um montante que
aumentará progressivamente à medida que mais vacina é produzida.
A coordenação dos parceiros asseguraram que a resposta ao surto tem sido oportuna, com a primeira remessa das vacinas para Angola enviadas dentro de 5
dias. Além disso, os parceiros têm garantido a entrega no país e coordenação de múltiplas fontes e equipamento para montar as estratégias para campanhas
de massa. Atualmente, mais de 16 milhões de pessoas foram vacinadas na República Democrática do Congo e Angola.
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 05/08/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Angola
De 05 de dezembro de 2015 a 15 de Julho de 2016, o Ministério da Saúde
registrou um total de 3.682 casos suspeitos de FA, dos quais 877 são
confirmados laboratorialmente (Tabela 1). O número total de mortes
relatadas é 361, dos quais 117 foram relatados entre os casos confirmados.
Os casos suspeitos foram relatados em todas as províncias, e casos
confirmados relatados em 16 províncias em 79 de 125 distritos de relatórios
(Figura 2, Tabela 2).
A curva epidêmica (Fig. 1) mostra que o número total de casos confirmados
e prováveis ​aumentou desde o início de 2016 e o ​número de casos
confirmados atingiu o pico nas semanas 8 a 9 (22 fevereiro - 6 março). os
esforços de vigilância foram reforçados na maioria das províncias. Da
semana epidemiológica 23 em diante, o número de casos suspeitos e
confirmados têm diminuído.
Nenhum caso confirmado em laboratório de febre amarela foi notificados
em Luanda, ou Huambo desde maio. No entanto, essas duas províncias
relataram o maior número de casos totais até 28 de julho, com 2010 casos
(487 confirmado) e 613 casos (127 confirmados), respectivamente.
O grupo mais afetado é do sexo masculino com idade entre nove e 19 anos.
Fonte: OMS
Figura 2. Linha do tempo mensal dos distritos angolanos infectados com FA, Fevereiro a 28 de Julho de 2016
Fonte: OMS
Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC)
Data da informação: 05/08/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
República Democrática do Congo (RDC)
Em 22 de Março de 2016, o Ministério da Saúde da RDC notificou a OMS casos
suspeitos de febre amarela em conexão com Angola. O surto de FA na RDC foi
declarado oficialmente no dia 23 de Abril.
A confirmação laboratorial de febre amarela na RDC foi retomada após cinco
semanas de intervalo. Desde 27 de julho oito novos casos de três províncias
confirmaram para febre amarela em 700 amostras testadas.
Desde o início do surto, a RDC tem relatado um total de 2051 casos suspeitos,
incluindo 76 casos confirmados e 95 mortes reportadas (Tabela 1). Casos
foram relatados em 22 zonas de saúde em cinco de 26 províncias. Dos 76
casos confirmados, 67 são importados de Angola, dois são silvestre (não
relacionada com o surto) e sete são autóctones.
Os sete casos autóctones foram relatados em Ndjili, Kimbanseke e distritos
Kisenso (província Kinshasa), no distrito de Matadi (Congo província Central) e
no distrito de Kahemba (província Cuango) (Fig. 3).
Durante a semana de 16 de Julho (semana 28), 132 casos suspeitos foram
relatados (Tabela 1). O número de casos suspeitos estão aumentando em
Kinshasa, Congo Central, Cuango, Tshuapa e províncias Lualaba. Na semana
28, duas novas zonas de saúde relatados casos suspeitos pela primeira vez:
um caso na Zona Saúde Kingasani na província de Kinshasa e um caso na
Zona Saúde Kangu em Kongo província Central, que fica perto província de
Cabinda em Angola.
O caso confirmado com a data mais recente do início dos sintomas, 20 de
julho, foi relatado no distrito de Masina II em Kinshasa.
A faixa etária mais acometida são do sexo masculino e com idade entre 15 a
24 anos.
Fonte: OMS
Fonte: OMS
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 05/08/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
AVALIAÇÃO DE RISCO
O surto em Angola está diminuindo e nenhum caso confirmado foi relatado no país no mês de julho (desde 28 de Julho). No entanto,
um elevado nível de vigilância deve ser mantida em todo o país, e a campanha de vacinação em massa preventiva será implementado
conforme o planejado.
Na RDC, há uma necessidade de vigilância intensificada como o surto se espalhou para novas zonas de saúde nas três províncias
afetadas. Novos casos confirmados são esperados nos próximos dias ou semanas devido ao atraso no laboratório nacional que
resultou de problemas técnicos que estão sendo solucionados.
O surto pode se estender para outras províncias na medida que mais casos suspeitos foram relatados nas províncias Lualaba e
Kasai. Tendo em conta a presença e atividade do vetor Aedes no país e baixa imunidade da população, o surto pode se estender para
outras províncias.
A transmissão da febre amarela em Angola e RDC está concentrada principalmente nas cidades, portanto, existe um elevado risco de
propagação e de transmissão local para outras províncias, especialmente em RDC onde a população vacinada é muito menor.
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 03/08/2016
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative e European Centre for Disease
Prevention and Control (ECDC)
DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS
Countries
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a pólio por meio da imunização
de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo se torne livre da
doença.
A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em
05/05/2014, em face do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus
selvagem durante 2014. Em 20 de maio de 2016, as recomendações temporárias em relação à
polio foram estendidas por mais três meses. A OMS declarou recentemente que o poliovírus
selvagem tipo 2 está erradicado em todo o mundo e o componente tipo 2 da vacina oral não é
mais necessário.
Na semana passada, não foram relatados novos casos de poliovírus selvagem, nem de poliovírus
derivado da vacina ou amostras ambientais positivas.
Year-to-date
2016
Year-to-date
2015
Total in 2015
Onset of paralysis
of most recent case
WPV
cVDPV
WPV
cVDPV
WPV
cVDPV
WPV
cVDPV
6
0
6
0
20
0
29/mai/16
NA
13
0
28
2
54
2
18/Jun/16 09/fev/15
Guiné
0
0
0
0
0
7
NA
01/dez/15
Laos PDR
0
3
0
0
0
8
NA
11/jan/16
Madagascar
0
0
0
8
0
10
NA
22/ago/15
Mianmar
0
0
0
0
0
2
NA
05/out/15
Nigéria
0
0
0
1
0
1
NA
16/mai/15
0
0
0
0
0
2
NA
07/jul/15
Afeganistão
Paquistão
Ucrânia
http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx
Em 11 de agosto, fazem dois anos desde que o último caso de poliomielite teve início de
paralisia no continente Africano. Isso destaca fortes progressos realizados no sentido da
erradicação. No entanto, ainda há muito a ser feito para manter a Nigéria e toda a região da
poliomielite-livre.
No Paquistão, a vacina oral contra a poliomielite e a vacina de poliovírus inativado estão sendo
usados em conjunto como reforço da imunidade; comprometimento dos profissionais de saúde
e grandes esforços para ganhar a confiança e garantir que cada criança seja vacinada.
A terceira reunião do Grupo Consultivo islâmica teve lugar na sede do Banco de
Desenvolvimento Islâmico em Jeddah e reafirmou seu compromisso com a erradicação global da
poliomielite e o papel
salva-vidas de vacinas de acordo com regras islâmicas.
POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E CIRCULAÇÃO DE CASOS DO POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA
Year-to-date 2016
Year-to-date 2015
WPV
cVDPV
WPV
cVDPV
WPV
cVDPV
Globally
19
3
34
12
74
32
- in endemic countries
19
0
34
3
74
3
- in non-endemic countries
0
3
0
9
0
29
Total cases
Total in 2015
http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx
http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx
Local de ocorrência: Arábia Saudita
Data da informação: 25/07/2016
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Entre 2 e 14 de Julho de 2016, o Ponto Focal Nacional do Reino da Arábia Saudita notificou à OMS 9 casos adicionais
de Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS-CoV), incluindo 2 mortes.
O rastreio dos contatos está em curso para esses casos.
Os detalhes dos casos:
O Ponto Nacional Focal para o Reino da Arábia Saudita também
notificou à OMS 4 mortes casos de MERS-CoV relatados
anteriormente.
Um homem com 86 anos de idade, da cidade de Al aflaj, que presentou sintomas no dia 08 de julho e foi internado em 11 de julho. O
paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 12 de julho. Ele tem história de contato com camelos nos 14 dias
antes do início dos sintomas. Sem história de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas.
Atualmente, está em condição estável. O Ministério da Agricultura foi informado e investigação de camelos também está em curso.
Globalmente, desde setembro de 2012, a OMS foi notificada de
1.791 casos confirmados em laboratório da infecção com MERSCoV, incluindo pelo menos 640 mortes relacionadas.
Um homem com 44 anos de idade, da cidade de Najran, que apresentou sintomas no dia 30 de junho e foi internado em 9 de Julho. O
paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 11 de julho. Investigação de história de exposição a fatores de risco
conhecidos nos 14 dias antes do início dos sintomas está em curso. Atualmente, o paciente está estável.
Mers-CoV causa infecções humanas graves, resultando em alta taxa
de mortalidade e tem demonstrado a capacidade de se transmitir
entre humanos. Até agora, a transmissão de humano para humano
observada ocorreu principalmente em serviços de saúde.
Uma mulher com 73 anos de idade, da cidade de Najran, que apresentou sintomas em 5 de julho e foi internada em 7 de julho. A paciente,
que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 8 de julho. Tem história de contato com camelos nos 14 dias antes do início dos
sintomas e nenhuma outra história de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas.
Atualmente, ela está em estado crítico na UTI. O Ministério da Agricultura foi informado e investigação de camelos também está em curso.
Um homem com 24 anos de idade, da cidade de Al Duwadimi, que apresentou sintomas no dia 4 de julho e foi internado em 6 de Julho. O
paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 7 de julho. Investigação de história de exposição a fatores de risco
conhecidos nos 14 dias antes do início dos sintomas está em curso. Atualmente, o paciente está estável.
Uma mulher com 80 anos de idade, da cidade de Jeddah, que apresentou sintomas no dia 28 de junho e foi internado em 29 de junho. O
paciente, que apresentavam comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 1 de Julho. Ela tinha um histórico de exposição a dois casos
confirmados por laboratório de Mers-CoV e faleceu em 10 de julho.
Um homem com 74 anos de idade, da cidade de Najran, que apresentou sintomas no dia 25 de junho e foi internado em 2 de Julho. O
paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 4 de Julho. Ele tem história de contato frequente com camelos e
consumo do seu leite cru. Não tem história de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos
sintomas. Atualmente, ele está em condição estável. O Ministério da Agricultura foi informado e investigação de camelos também está em
curso.
Um homem com 67 anos de idade, da cidade de Riyadh, que apresentou sintomas no dia 21 de junho e foi internado em 28 de junho. O
paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 30 de junho. Investigação de história de exposição a fatores de risco
conhecidos nos 14 dias antes do início dos sintomas está em curso. Atualmente, ele está em condição estável.
Um homem com 24 anos de idade, da cidade de Al Duwadimi, que apresentou sintomas no dia 23 de junho e foi internado em 27 de
junho. O paciente, que não tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 30 de junho. Ele tem história de contato frequente com
camelos e consumo de seu leite cru. Não tem história de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início
dos sintomas. Atualmente, o paciente está em estado crítico na UTI. O Ministério da Agricultura foi informado e investigação de camelos
está em curso.
Uma mulher com 74 anos de idade, da cidade Alkharj, foi internado em 18 de junho por condições médicas não relacionadas. Em 26 de
junho, enquanto hospitalizada, apresentou sintomas. A paciente, que apresentava comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 28 de
junho. Tinha histórico de contato com camelos. O paciente não tinha história de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14
dias anteriores ao início dos sintomas. Faleceu em 5 de Julho. O Ministério da Agricultura foi informado e investigação de camelos também
está em curso.
A notificação de casos adicionais não altera a avaliação global do
risco. A OMS espera o relato de casos a partir do Oriente Médio, que
continuarão a ser exportados para outros países por pessoas que
adquirem a infecção após a exposição a animais ou produtos de
origem animal (por exemplo, após o contato com dromedários) ou de
origem humana (por exemplo, em um ambiente de cuidados de
saúde).
A OMS mantém o monitoramento da situação epidemiológica e
conduz a avaliação de risco com base nas últimas informações
disponíveis e recomenda que todos os Estados-Membros continuem
a vigilância de infecções respiratórias agudas e analisem
cuidadosamente quaisquer padrões incomuns.
Até que mais se entende sobre MERS-CoV, as pessoas com
diabetes, insuficiência renal, doença pulmonar crônica, e pessoas
imunocomprometidas são considerados de alto risco de doença
grave da infecção MERS-CoV. Portanto, devem evitar contato
próximo com animais, particularmente camelos, quando visitar
fazendas, mercados ou áreas celeiro onde o vírus é conhecido por
ser potencialmente em circulação. Medidas gerais de higiene, como
lavar as mãos regularmente antes e depois de tocar em animais e
evitar contato com animais doentes, devem ser respeitadas.
Práticas de higiene devem ser observadas. E deve-se evitar o
consumo de leite cru de camelo ou de camelo urina ou comer carne
que não tenha sido devidamente preparada.
Fonte: OMS
Fonte: OMS
Local de ocorrência: China
Data da informação: 20/07/2016
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 12 de Julho de 2016, a Comissão de Saúde e Planejamento Familiar Nacional (NHFPC) da China
notificou à OMS 7 casos confirmados por laboratório de infecção humana com o vírus da gripe aviária A
(H7N9), incluindo 4 mortes.
As datas de início dos sintomas variam de 26 maio a 23 junho. Os casos estão na faixa etária de 52 a 68
anos, com uma idade mediana de 61 anos. Destes 7 casos, 4 (57%) são do sexo masculino. A maioria (5
casos, 71%) relatou exposição a aves de capoeira, aves de capoeira abatidas ou mercados de aves vivas.
Um caso não tem nenhuma história de exposição a aves e o caso restante trabalhou em um mercado onde
aves vivas são vendidas. Nenhuma transmissão entre humanos foi relatada.
Os casos foram reportados a partir de 6 províncias e municípios: Tianjin (2), Anhui (1), Pequim (1), Jiangsu
(1), Liaoning (1) e Zhejiang (1).
O governo chinês tomou as seguintes medidas de vigilância e de controlo: reforço da vigilância e análise da
situação; reforço no tratamento médico; e realização de comunicação de risco ao público e divulgação de
informações.
A maioria dos casos humanos estão expostos ao vírus A (H7N9) por meio do contato com aves infectadas ou
ambientes contaminados, incluindo os mercados de aves vivas. Uma vez que o vírus continua a ser
detectado em animais e ambientes, novos casos humanos são esperados. Embora pequenos grupos de
casos humanos com o vírus da gripe A (H7N9) tenham sido relatados anteriormente, incluindo os que
envolvem trabalhadores da saúde, a evidência epidemiológica e virológica atual sugere que este vírus não
adquiriu a capacidade de transmissão sustentada entre humanos. Portanto, a propagação é considerada
improvável por enquanto.
Infecções humanas com o A (H7N9) são incomuns e precisam ser monitorados de perto, a fim de identificar
mudanças no vírus e / ou no seu comportamento de transmissão para os seres humanos.
A OMS aconselha que os viajantes para países com surtos conhecidos de gripe aviária evitem explorações
avícolas, contato com animais em mercados de aves vivas, entrar em áreas onde as aves de capoeira
podem ser abatidas, ou contato com superfícies que pareçam contaminada com fezes de aves de capoeira
ou outros animais . Os viajantes também devem lavar as mãos frequentemente com água e sabão e seguir
medidas de segurança alimentar e boas práticas de higiene.
OMS não aconselha quaisquer restrições de viagem ou comerciais e encoraja os países a continuarem a
reforçar a vigilância da gripe, incluindo a vigilância para infecções respiratórias agudas graves (SRAG), além
de analisar cuidadosamente quaisquer padrões incomuns da influenza.
https://www.google.com.br
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 26/07/2016
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A atividade da influenza variou em países da América do Sul temperada e aumentou de forma
constante nas últimas semanas na África do Sul, mas manteve-se em geral baixa na maioria da
Oceania.
A atividade da influenza na zona temperada do hemisfério norte estava em níveis inter-sazonais.
 Na América do Sul temperada, a atividade de síndrome gripal e infecção respiratória aguda grave
(SRAG) continuou a aumentar no Chile e Paraguai. A atividade de influenza aumentou no Chile e
manteve-se elevada no Paraguai e no Uruguai. Influenza A (H1N1) pdm09 circulou no Uruguai e
co-circulou com o vírus influenza B no Chile e no Paraguai. Na Argentina, no entanto, a atividade
de gripe (predominantemente influenza A) parece ter diminuído após um pico nas últimas
semanas, e casos de síndrome gripal, SRAG e pneumonia permaneceram elevados, mas não
aumentaram. A atividade do vírus sincicial respiratório (VSR), manteve-se elevada na região.
 Nos países de clima temperado do sul da África, as detecções de gripe continuaram a aumentar com o
predomínio do vírus influenza B., seguido do A (H3N2)
 Na Oceania, a atividade do vírus influenza aumentou ligeiramente, mas manteve-se baixa. A atividade
de síndrome gripal na Austrália e na Nova Zelândia manteve-se baixa para esta época do ano.
 Nos países do Caribe, a atividade de vírus respiratórios permaneceu no geral baixa. Casos de SRAG e
hospitalizações aumentaram ligeiramente em vários países e detecções de infleunza B continuou em
níveis baixos, especialmente em Cuba.
 Na América Central, a atividade gtripal continua em El Salvador, com prodiminância da Influenza A
(H1N1)pdm09. No panamá, as detecções de outros vírus respiratórios aumentaram. A atividade do
VSR continuou a aumentar na Costa Rica.
 Na América do Sul tropical, as atividades de vírus respiratórios em geral diminuíram nas últimas
semanas ou manteve-se baixa, com predominância da influenza A(H1N1(pdm09). Na Colômbia e na
Bolívia, a atividade de influenza A (H1N1) pdm09 parece ter atingido o pico nas últimas semanas
em níveis mais elevados do que em anos anteriores. Atividade de Infecções respiuratórias
agudas e SRAG diminuíram, mas permaneceram elevadas em comparação ao mesmo período do
ano passado, na Colômbia. Detecções de Influenza A (H1N1) pdm09 continuaram a diminuir no
Equador. No Brasil e no Peru, a atividade permaneceu baixa e os indicadores de SRAG
continuaram a diminuir no Brasil.
 Nos países tropicais do sul da Ásia, a atividade gripal era geralmente baixa, com influenza A e B em cocirculando na região.
 Nas regiões tropicais e temperadas centrais do norte da África, a atividade gripal foi geralmente baixa
com detecções da gripe A (H3N2) predominando na África Ocidental e vírus influenza B, no Leste
e Norte da África, entre os poucos países que forneceram dados durante o período .
 Na América do Norte e na Europa, a atividade gripal foi baixa com influenza B predominante. Níveis de
ILI estavam abaixo dos limites sazonais.
 A atividade da influenza foi baixa na Ásia temperada com predominância do vírus influenza B.
 Centros de Influenza Nacional (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 65 países, áreas
e territórios relataram dados para FluNet para o período de 27 de junho de 2016 a 10 de julho de
2016. Foram testadas mais de 44.063 exemplares durante esse período de tempo. 2.366 foram
positivas para o vírus da gripe, dos quais 1.571 (66,4%) foram tipados como influenza A e 795
(33,6%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A, 601 (57,2%) eram influenza A
(H1N1) pdm09 e 450 (42,8%) eram influenza A (H3N2). Dos vírus caracterizados B, 105 (34%)
pertencia à linhagem B-Yamagata e 204 (66%) com a linhagem B-Victoria.
Fontes utilizadas na pesquisa
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014
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http://www.phac-aspc.gc.ca/>
http://www.clicrbs.com.br/>
http://www.ecdc.europa.eu/>
http://www.keelpno.gr
http://www.usda.gov/
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