INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 30 e 31/2016 (24/07/2016 a 06/08/2016) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 30 e 31/2016 (24/07/2016 a 06/08/2016) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 05/08/2016 Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Vigilância da Influenza e dos outros vírus respiratórios é realizada pela vigilância universal dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de pessoas hospitalizadas e óbitos e pela vigilância sentinela, a partir de uma rede de 50 unidades sentinelas (US) (23 para Síndrome Gripal (SG) e 27 para Síndrome Respiratória Aguda Grave em UTI), que estão distribuídas em 15 Regionais de Saúde (RS) e 18 municípios no Paraná. Os dados para análise são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas on-line: SIVEP-Gripe (sistema das Unidades Sentinelas) e SINAN Influenza Web (sistema de todos os internados e óbitos por SRAG). As amostras, por sua vez, são coletadas e encaminhadas para análise no Laboratório Central do Estado do Paraná (LACEN/PR). As informações apresentadas a seguir são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 31 de 2016. Perfil Epidemiológico dos casos e óbitos de SRAG no Paraná Até o dia 05 de agosto de 2016 (SE 31) foram notificados 5.053 casos de SRAG em residentes no Paraná. Destes, 21,8% (1.100) foram confirmados para Influenza, dos quais 92,7% (1.020) Influenza A(H1N1)pdm09, 0,4% (4) Influenza A(H3) Sazonal e 1,6% (18) Influenza B (Tabela 1). Dos 710 óbitos notificados por SRAG, 31,3% (222) foram confirmados para o vírus influenza. 90,1% (200) decorrentes de Influenza A(H1N1)pdm09 (Tabela 1). Tabela 1 – Casos e óbitos de SRAG segundo classificação final, residentes no Paraná, 2016* Classificação Final SRAG por Influenza Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Sazonal Influenza A(H3) Sazonal Influenza A não subtipado Influenza B SRAG não especificada SRAG por outros vírus respiratórios SRAG por outros agentes etiológicos Em investigação TOTAL Casos n % 1100 21,8 1020 92,7 1 0,1 4 0,4 57 5,2 18 1,6 2174 43,0 1228 24,3 84 1,7 467 9,2 5053 100 Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. Óbitos n 222 200 1 1 19 1 382 89 11 6 710 % 31,3 90,1 0,5 0,5 8,6 0,5 53,8 12,5 1,5 0,8 100 . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 05/08/2016 Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 2016, a distribuição dos casos de SRAG por SE e agente etiológico mostra uma maior circulação do vírus Influenza a partir da SE 10, conforme Gráfico 1. Gráfico 1 - Distribuição dos casos de SRAG, segundo agente etiológico e SE do início dos sintomas, residentes no Paraná, 2016* Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 05/08//2016 Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Os gráficos 2 e 3 referem-se aos óbitos de SRAG por Influenza, segundo a data de ocorrência nos anos de 2015 e 2016. Observa-se que em 2016 o número de óbitos em relação ao mesmo período de 2015 é significativamente maior. Gráfico 2 – Distribuição dos óbitos de SRAG por Influenza segundo a data de óbito, residentes no Paraná, 2015 Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08//2016, dados sujeitos a alterações. Gráfico 3 – Distribuição dos óbitos de SRAG por Influenza segundo a data de óbito, residentes no Paraná, 2016* Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em05/08/2016, dados sujeitos a alterações. . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 05/08/2016 Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Figura 1- Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo municípios e Regionais de Saúde, Paraná, 2016* A 02ª RS Metropolitana concentra o maior número de casos, com 31,2% (1.577/5.053) de SRAG notificados, seguido da Paranavaí Maringá 15ª RS de Maringá com 17,5% (882/5.053). Dos confirmados Londrina Cornélio Procópio para Influenza A(H1N1)pdm09, a 2ª RS Metropolitana Cianorte Jacarezinho Umuarama Apucarana apresenta 26,2% (267/1.020) e a 15ª RS Maringá com 16,1% Telêmaco Borba Campo Mourão (164/1.020). Ivaiporã Toledo Ponta Grossa Cascavel Guarapuava Dos 222 óbitos ocorridos de SRAG por Influenza, o município Foz do Iguaçu Metropolitana Irati de Foz do Iguaçu, localizado na 9ª RS de Foz do Iguaçu, detém Francisco Beltrão o maior número de óbitos com 11,3% (25/222). Pato Branco União da Vitória Casos de SRAG por Influenza Óbitos de SRAG por Influenza Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 30/05/2016, dados sujeitos a alterações. Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. Paranaguá . por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2016* Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2016* Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2016* Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 05/08/2016 Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis Gráfico 4 – Casos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2016* COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em relação ao gênero dos casos de SRAG por Influenza, foi observada diferença entre eles. O gênero feminino apresentou 54%(590/1.100) dos casos e o gênero masculino 46% (510/1.100) (Gráfico 4). Em relação aos óbitos, não houve diferença significativa de gênero, 51% (113/222) são do sexo feminino (Gráfico 5). Gráfico 5 – Óbitos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2016* A faixa etária mais acometida referente aos casos e óbitos de SRAG por Influenza A(H1N1)pdm09 foi acima dos 50 anos, com 38,1% (389/1.020) e 64,5% (129/200) respectivamente (Tabelas 3 e 4). Entre os óbitos por influenza, a mediana de idade foi de 55 anos, variando de 0 a 89 anos, no Paraná e no Brasil, a mediana de idade foi de 52 anos, variando de 0 a 99 anos. Dos que fizeram uso de antiviral, no Paraná a mediana foi de 3 dias entre o início dos sintomas e o início do tratamento, variando de 0 a 60 dias e no Brasil, a mediana foi de 4 dias, variando de 0 a 64 dias Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. Tabela 3 – Casos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná, 2016* Faixa etária < 2 anos 2 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos ≥ 60 anos TOTAL Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Sazonal Influenza A(H3) Sazonal Influenza A não subtipado Casos 110 63 59 63 86 114 136 177 212 1020 Casos 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Casos 0 0 0 0 0 1 0 0 3 4 Casos 1 3 4 0 2 12 10 10 15 57 % 10,8 6,2 5,8 6,2 8,4 11,2 13,3 17,4 20,8 100 % 0 0 0 0 0 0 100 0 0 100 % 0 0 0 0 0 25,0 0 0 75,0 100 % 1,8 5,3 7,0 0,0 3,5 21,1 17,5 17,5 26,3 100 Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. Influenza B Casos 2 2 3 3 3 0 0 2 3 18 % 11 11,1 16,7 16,7 16,7 0,0 0,0 11,1 16,7 100 Tabela 4 – Óbitos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná, 2016* Total Influenza Casos 113 68 66 66 91 127 147 189 233 1100 % 10,3 6,2 6,0 6,0 8,3 11,5 13,4 17,2 21,2 100 Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Sazonal Influenza A(H3) Sazonal Influenza A não subtipado < 2 anos 2 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos Óbitos 11 2 0 5 4 14 % 5,5 1,0 0,0 2,5 2,0 7,0 Óbitos 0 0 0 0 0 0 % 0 0 0 0 0 0 Óbitos 0 0 0 0 0 0 % 0 0 0 0 0 0 Óbitos 0 0 0 0 0 4 % 0 0 0 0 0 21,1 Óbitos 0 0 0 0 0 0 % 0 0 0 0 0 0 Óbitos 11 2 0 5 4 18 % 5,0 0,9 0,0 2,3 1,8 8,1 40 a 49 anos 35 17,5 1 0 0 0 5 26,3 0 0 41 18,5 50 a 59 anos 63 31,5 0 0 0 0 4 21,1 0 0 67 30,2 ≥ 60 anos 66 33,0 0 0 1 100 6 31,6 1 100 74 33,3 TOTAL 200 100 1 0 1 100 19 100 1 100 222 100 Faixa etária Influenza B Total Influenza Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 05/08/2016 Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis Tabela 5 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo fatores de risco, residentes no Paraná, 2016* SRAG por Influenza Fatores de risco COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Dos casos de SRAG por Influenza, 64,7% (712/1.100) apresentavam algum fator de risco associado, predominando os doentes crônicos com 36,4% (259/712), seguido dos idosos com 33,0% (235/712). Dos que apresentavam fatores de risco, 26,4% (188/712) eram vacinados para Influenza. Já em relação aos óbitos por Influenza 75,7% (165/222) apresentavam fator de risco e destes 16,1% (27/168) eram vacinados. (Tabela 5). Doentes crônicos* <2 anos Gestantes Puérperas Obesidade Idosos (≥ 60 anos) TOTAL Casos (n=1100) n % 259 36,4 117 16,4 48 6,7 8 1,1 45 6,3 235 33,0 712 100,0 Casos vacinados (n=240) n % 51 27,1 36 19,1 15 8,0 3 1,6 6 3,2 77 41,0 188 100 Óbitos (n=222) n 68 11 2 0 13 74 168 % 40,5 6,5 1,2 0,0 7,7 44,0 100,0 Óbitos vacinados (n=27) n % 6 22,2 4 14,8 0 0,0 0 0,0 0 0,0 17 63,0 27 100 Obs: * Exceto <2 anos e ≥60 anos Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. Gráfico 6 – Casos de SRAG por Influenza segundo a semana de início dos sintomas, residentes no Paraná, 2012 a 2016* Comparando o número de casos de SRAG por Influenza nos anos de 2012 a 2016*, fica evidente uma mudança da sazonalidade em 2016. Apesar do vírus Influenza circular o ano todo, em 2015 a maior circulação ocorreu a partir da SE 16 (mês de abril). Já neste ano, observa-se um aumento dos casos a partir da SE 10 (início de março), o que demonstra uma antecipação da sazonalidade no Estado (Gráfico 6). Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 05/08/2016 Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em relação aos tipos de vírus Influenza no Paraná, em 2013 houve um predomínio dos casos de SRAG por Influenza B (4,1% - 401/909) e Influenza A(H1N1)pdm09 (42,4% - 385/909). Em 2014 houve um predomínio da Influenza A(H3) Sazonal (72,4% - 165/228) dos casos e 50% (8/16) dos óbitos por este vírus. Em 2015 também predominou a Influenza A(H3) Sazonal (53,9% - 124/230) e 42,3% (11/26) dos óbitos por este vírus. Já em 2016, 92,7% (1.020/1.100) dos casos são de Influenza A(H1N1)pdm09 e 90,1% (200/222) dos óbitos também (Tabela 6). Tabela 6 - Casos e óbitos de SRAG segundo subtipo viral, residentes no Paraná, 2013 a 2016* Classificação Final Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Sazonal Influenza A(H3) Sazonal Influenza A não subtipado Influenza B TOTAL 2013 Casos Óbitos 385 48 6 0 114 6 3 0 401 13 909 67 2014 Casos Óbitos 48 8 0 0 165 8 1 0 14 0 228 16 2015 Casos Óbitos 38 4 4 1 124 11 0 0 64 10 230 26 2016* Casos Óbitos 1020 200 1 1 4 1 57 19 18 1 1100 222 Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 05/08/2016, dados sujeitos a alterações. . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 09/08/2016 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes,Paraná – semana 31 a 30/2016*. Legenda Incidência COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Sem caso 129 Municípios A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná atualizou os números da situação de dengue no estado. Foram notificados, da semana 31/2015 até a semana 30/2016, 145.757 casos suspeitos de dengue, dos quais 56.351 foram confirmados, 31.643 por laboratório. Do total de casos confirmados, 52.708 são autóctones e 3.643 importados. 68.526 casos foram descartados. A incidência no Estado é de 465,80 casos por 100.000 hab. (51.997/11.163.081 hab.), considerada como situação de epidemia (acima de 300 casos/100.000 hab.) pelo Ministério da Saúde. < 100 Casos/100.000 hab 119 Municípios < 300 Casos/100.000 hab 61 Municípios ≥ 300 Casos/100.000 hab 90 Municípios Quanto à classificação final, dos 145.757 notificados, 20.880 (14,3%) permanecem em investigação, 55.439 (38%) foram confirmados como Dengue, 780 casos como Dengue com Sinais de Alarme (DAS), 132 como Dengue Grave (DG) e 61 óbitos por dengue grave no período. Os óbitos ocorreram em Paranaguá (29), Antonina (1), Curitiba (2), Foz do Iguaçu (14), Medianeira (3), Santa Terezinha de Itaipu (1), Santa Helena (1), Cascavel (1), Pérola d’Oeste (1), Francisco Beltrão (1), Assaí (1), Londrina (2), Ivaiporã (1), Bela Vista do Paraíso (1) e Maringá (2). Dos 399 municípios do Paraná, 270 (67,7%) tiveram ocorrência de caso(s) autóctone(s) no período, com as incidências variando de 10.313,29 a 0,34 casos por 100.000 habitantes. Os municípios com maior número de casos notificados são Paranaguá (19.763), Londrina (16.726) e Foz do Iguaçu (13.230) e os com o maior número de casos confirmados Paranaguá (15.779), Foz do Iguaçu (6.309) e Londrina (4.438). DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 30/2016* MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (1ª,2ª,3ª, 4ª,5ª, 6ª,7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª ,20ª, 21ª e 22ª ) TOTAL DE CASOS TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES TOTAL DE CASOS IMPORTADOS TOTAL DE NOTIFICADOS PERÍODO 2015/2016 380 22 322 22 270 22 56.351 52.708 3.643 145.757 Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, semana 31/15 a 30/16. CLASSIFICAÇÃO FINAL Dengue CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO Laboratorial Clínico(%) epidemiológico (%) TOTAL 30.731 (55,4%) 24.708 (44,6%) 55.439 Dengue com Sinais de Alarme (D S A) 780 - 780 Dengue Grave (D G) 132 - 132 - - 68.526 31.643 (21,7%) 24.708 (17,0%) 20.880 145.757 Descartados Em andamento/investigação Total Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 30 e 31/2016 (24/07/2016 a 06/08/2016) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 25 /07/2016 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A loção restauradora progressiva Palmindaya For Woman, 160 mL, da empresa Palmindaya Cosméticos Ltda., foi interditada de forma cautelar pela Anvisa. A agência recebeu a denúncia de desvio de qualidade do produto no lote 284. O Laudo de Análise Fiscal inicial 3842.1P.0/2015, feito pela Fundação Oswaldo Cruz, revela que a loção apresenta resultado insatisfatório no ensaio de determinação de chumbo. O elemento químico faz parte da composição de várias tinturas capilares, entretanto, sua quantidade deve ser rigorosamente monitorada para que fique dentro dos limites seguros, menor ou igual a 0,6% (Resolução RDC n.º 15/2013). Efeitos do chumbo no organismo O chumbo, quando usado em quantidade superior a estabelecida, pode entrar no organismo e levar ao surgimento de problemas neurológicos, gastrointestinais, musculares, hormonais, surgimento de câncer, entre outros. A Anvisa solicita que empresa cumpra a medida até que os resultados da perícia de contraprova sejam emitidos em definitivo. Esta Resolução entra em vigor pelo prazo de noventa dias após a publicação no Diário Oficial da União (DOU). A Anvisa suspendeu também a distribuição, divulgação, venda e uso da coloração especial 8.0 Louro Claro Reestrear, da empresa Phitoteraphia Biofitogenia Laboritorial Biota Ltda., em todo o território nacional. Segundo o Laudo de Análise 4374.00/2015 da Fundação Ezequiel Dias (Funed), a coloração do lote L29/4 apresentou resultados insatisfatórios no ensaio de aspecto, pH e rotulagem. A Anvisa determinou que a empresa recolha os produtos ainda disponíveis no mercado. Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 25 /07/2016 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou a proibição da fabricação, distribuição, comercialização e publicidade de todos os lotes do produto Bala Verde Marita Green, fabricado pela empresa Florestal Alimentos S/A e dos produtos Café Marita Burn + Control 100g e Café Marita Memory 100 g, fabricados pela empresa World Blend Master Alimentos Ltda. A medida foi motivada pela presença, na Bala Verde Marita Green, de substâncias que não possuíam registro e que não passaram pelos testes de segurança e eficácia prévios exigidos pela Agência, comprometendo as propriedades funcionais e de saúde alegadas pelo fabricante. Já no Café Marita, foi constatada a presença de ingredientes fitoterápico nos produto, comprometendo seu enquadramento e uso como alimento. Proibição da publicidade A Agência determinou também que a empresa que distribui esses produtos, Rede Brasil Fácil Ltda, não divulgue propagandas e publicidades que atribuam alegações de propriedades funcionais, de saúde ou terapêuticas aos seus produtos comercializados. Com a decisão, as empresas devem recolher todo o estoque existente dos produtos no mercado. A medida está na Resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU). Os aromatizantes de ambientes e velas aromatizantes das marcas Voluspa e Michel Design Works foram proibidos pela Anvisa. Os produtos, fabricados pela empresa Anova Trade Importação, não possuem registro, notificação ou cadastro na Agência.A determinação está descrita na Resolução RE nº 1.917/2016, publicada na quinta-feira (21) no Diário Oficial da União. A Anvisa suspendeu ainda a distribuição, a comercialização e o uso do lote 1513334 da Solução Fisiológica de Cloreto de Sódio a 0,9%, marca Equiplex, fabricado por Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda. O produto é destinado ao restabelecimento de fluído e eletrólitos no organismo. Laudo de Análise Fiscal de amostra única emitido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto para o lote. Segundo o parecer, havia um corpo estranho na amostra. A determinação está na Resolução RE 1.915/2016, publicada na terça-feira (19) no Diário Oficial da União. Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 04/08/2016 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Anvisa e outras agências reguladoras internacionais monitoram continuamente os benefícios e os riscos do uso de anticoncepcionais, particularmente em relação ao risco de trombose venosa profunda. Sabe-se que o risco de formação de coágulos depende do tipo de hormônio progesterona presente no medicamento. Mulheres que usam anticoncepcionais contendo drospirenona, gestodeno ou desogestrel têm um risco de 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso, em um ano, do que as mulheres que não usam contraceptivos hormonais combinados. Mesmo assim, até o momento, os benefícios dos anticoncepcionais na prevenção da gravidez continuam a superar seus riscos. Além disso, os riscos de eventos como trombose envolvendo todos os contraceptivos orais combinados é conhecidamente pequeno. Antes do início do uso de qualquer contraceptivo, deve ser realizado minucioso histórico individual da mulher, seu histórico familiar e um exame físico incluindo determinação da pressão arterial. Exames das mamas, fígado, extremidades e órgãos pélvicos, além do Papanicolau devem ser conduzidos. Esses exames clínicos precisam ser repetidos pelo menos uma vez ao ano durante o uso de medicamentos contraceptivos. A Anvisa não possui legislação ou arcabouço legal que possa obrigar os médicos a notificarem eventos adversos relacionados a medicamentos. O mesmo ocorre com os cidadãos. ¿No entanto, a notificação por hospitais e serviços de saúde é obrigatória. De qualquer forma, caso o cidadão ou o profissional de saúde observe alguma reação adversa no organismo que possa ter sido provocada por anticoncepcionais, é importante fazer essa notificação à Anvisa. Há vários canais disponíveis: como o sistema de notificações da Anvisa, o Notivisa, a Ouvidoria ([email protected]) e o Anvisa Atende ( 0800 642 9782). Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 04/08/2016 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Com o objetivo de manter o mercado brasileiro abastecido com insumos farmacêuticos essenciais como a benzilpenicilina benzatina, benzilpenicilina potássica e benzilpenicilina procaína, a ANVISA publicou no diário Oficial da União do dia 22 de julho de 2016 as Resoluções nº 1.961, 1.962, 1.964 e 1.965, as quais dispensam de registro os insumos supracitados. Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 04/08/2016 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Quatro lotes de extrato de tomate e um de molho de tomate foram proibidos nesta quinta-feira (28/7) pela Anvisa por conterem pelos de roedor em limite acima do tolerado pela legislação. A proibição envolve a comercialização e distribuição dos produtos dos lotes reprovados. A identificação do pelo de roedor nos extratos de tomate e no molho de tomate foi feita pela Diretoria de Vigilância Sanitária de Santa Catarina. Os fabricantes deverão fazer o recolhimento dos estoques existentes no mercado. Lista de extratos e molho de tomate proibidos A publicação da proibição dos extratos e molho está na edição de 04/08/2016 do Diário Oficial da União, nas Resoluções 1.995, 1.996 e 1.997. Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 02/08/2016 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A divulgação dos produtos anunciados pela empresa Luminus Hair está suspensa pela Anvisa. Isso porque os produtos da marca trazem alegações terapêuticas, mas não são registrados no Brasil como medicamentos. A empresa Marcos Vinícius Amaral – Me também foi proibida nesta terça-feira (2/8) de divulgar, vender e promover o uso de todos os produtos que contém a substância deidroepiandrosterona (DHEA). A empresa não possui autorização de funcionamento e a DHEA é um medicamento anabolizante que está sujeito ao controle especial. Na prática significa que o produto vendido pela empresa não tem comprovação de origem e sua composição é desconhecida. Além disso, a legislação brasileira não permite a presença de hormônios em suplementos alimentares. As proibições foram publicadas no dia 2/8 no Diário Oficial da União (DOU). Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 04/08/2016 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Um resultado insatisfatório no ensaio de contagem de coliformes, a 35°C, motivou a interdição cautelar do lote nº 16108508 do Alimento Nutricionalmente Completo para Nutrição Enteral ou Oral, marca Prodiet/Trophic Bio, 800g. O produto é fabricado por New Millen Produtos Alimentícios LTDA – EPP. A fórmula e a marca pertencem à empresa Prodiet Nutrição Clínica LTDA. O laudo de Análise Fiscal foi emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen/DF). O produto tem data de validade até 13 de abril de 2017. O medicamento Biomag (cloridrato de sibutramina monoidratado) e seu genérico, o Cloridrato de Sibutramina, de 10 mg e 15 mg, fabricados pela empresa Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A, foram suspensos nesta quinta-feira (4/8) pela Anvisa. Os medicamentos, utilizados no tratamento de obesidade, estavam sendo fabricados com um princípio ativo fornecido por um fabricante diferente do aprovado pela Agência. A Agência também suspendeu o medicamento Gastrium (omeprazol), 10 e 20 mg, fabricado pelo mesmo laboratório. Uma auditoria identificou que o Gastrium, indicado para acidez no estômago, era fabricado com formulação distinta da aprovada pela Anvisa. De acordo com a resolução, a empresa ainda deverá recolher todo o estoque do Gastrium (omeprazol) existente no mercado. As determinações estão publicadas no Diário Oficial da União do dia 04/08/16. Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 03/08/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela de Síndrome gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG. A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para orientar a tomada de decisão em saúde pública. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web. Na SE 30/2016, a positividade para influenza, outros vírus respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras processadas em unidades sentinela foi de 23,1% (1.987/8.599) para SG e de 33,3% (527/1.582) para SRAG em UTI. Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 03/08/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA SÍNDROME GRIPAL Até a SE 30 de 2016 as unidades sentinelas de SG coletaram 12.312 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela. Destas, 8.599 (69,8%) foram processadas e 23,1% (1.987/8.599) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, sendo 1.472(74,1) amostras positivas para influenza e 516 (26,0%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza 1.159 (78,7%) foram influenza A(H1N1)pdm09, 149 (10,1%) influenza B, 140 (9,5%) influenza A não subtipado e 23 (1,6%) influenza A(H3N2). As regiões Sudeste e Sul apresentam as maiores quantidades de amostras positivas, com destaque para a circulação de influenza A(H1N1)pdm09 e influenza B no Sudeste, e influenza A(H1N1)pdm09 e parainfluenza na região sul. Na região Norte destaca-se a circulação do vírus VSR. Nas regiões Nordeste e Centro-oeste predominou a circulação de influenza A(H1N1)pdm09, (Anexo 1 – B). Quanto à distribuição dos vírus por faixa etária, entre os indivíduos a partir de 10 anos predominou a circulação dos vírus influenza A(H1N1)pdm09. Entre os indivíduos menores de 10 anos houve maior circulação influenza A(H1N1)pdm09 e VSR. Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 30. Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 03/08/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI Até a SE 30/2016, em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 2.088 coletas, sendo 1.582 (75,8%) processadas. Destas, 33,3% (527/1.582) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, sendo 310 (58,8%) foram positivas para influenza e 217 (41,2%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza 266 (85,8%) foram influenza A(H1N1)pdm09, 32 (10,3%) influenza A não subtipado, 9 (2,9%) influenza B e 3 (1,0%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve predomínio da circulação 186 (85,7%) de VSR (Figura2). Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Respiratória Aguda Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 30 Fonte: Ministério da Saúde Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2016 até a SE 30 Fonte: Ministério da Saúde - SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 03/08/2016, sujeitos à alteração. Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo região, unidade federativa de residência e agente etiológico. Brasil, 2016 até a SE 26. Fonte: Ministério da Saúde - SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 04/07/2016, sujeitos a alteração. Distribuição espacial dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para influenza por município de residência. Brasil, 2016 até a SE 26. Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 04/07/2016, sujeitos a alteração. * O círculo é proporcional ao número de casos e óbitos. Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 19 /07/2016 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Viajantes de Angola e Congo devem apresentar certificado de vacinação A Anvisa já está adotando a exigência de Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) de Febre Amarela dos viajantes procedentes da República Democrática do Congo e de Angola. Para as pessoas que possuam alguma contraindicação à vacina, será permitido o ingresso no Brasil, desde que apresentem um atestado médico em português, inglês, francês ou espanhol. A medida foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 11 de julho, na Resolução RE 1.822/2016 e atende à recomendação do Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), já que esses dois países registram um surto de febre amarela urbana desde dezembro do ano passado. Identificação de viajantes De acordo com a Resolução, deve apresentar o Certificado o viajante de nacionalidade estrangeira que tenha estado nesses países nos últimos setes dias antes da chegada ao Brasil. As estratégias para identificar os viajantes nos portos, nos aeroportos e nas passagens de fronteiras do país foram elaboradas pela Agência em conjunto com a Polícia Federal (PF). As ações se darão de forma coordenada com a Divisão de Controle de Imigração da PF. Brasileiros também precisam do CIVP? Os viajantes brasileiros e os estrangeiros com visto de residência no Brasil, provenientes da República Democrática do Congo e da Angola, poderão entrar no território nacional, mesmo que não possuam o Certificado. Não será permitido o ingresso do viajante procedente de Angola e da República Democrática do Congo que não portar o Certificado de Febre Amarela, ou se a vacina tiver sido tomada há menos de dez dias, casos em que o certificado é considerado não válido. Viajantes sem comprovante de vacina válido Os viajantes que não apresentarem CIVP válido no momento da entrada no país serão colocados em quarentena (em hotel ou na cabine da embarcação), até que o certificado se torne válido ou por um período de até seis dias, contados a partir da data da última exposição possível à infecção, aplicando-se o prazo que for mais curto. Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 30/07/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 2016, foram registrados 1.399.480 casos prováveis de dengue no país até a Semana Epidemiológica (SE) 27 (3/1/2016 a 09/07/2016) (Figura 1). Nesse período, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (837.400 casos; 59,8%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (295.036 casos; 21,1%), Centro-Oeste (154.359 casos; 11,0%), Sul (76.465 casos; 5,5%) e Norte (36.220 casos; 2,6%) (Tabela 1). Foram descartados 499.317 casos suspeitos de dengue no período. A análise da taxa de incidência de casos prováveis de dengue (número de casos/100 mil hab.), segundo regiões geográficas, demonstra que as regiões CentroOeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência: 999,6 casos/100 mil hab. e 976,6 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre as Unidades da Federação, destacam-se Minas Gerais (2.515,1 casos/100 mil hab.), Rio Grande do Norte (1.521,2 casos/100 mil hab.), Goiás (1.338,5 casos/100 mil hab.) e Mato Grosso do Sul (1.187,9 casos/100 mil hab.) (Tabela 1). Figura 1 – Casos prováveis por semana epidemiológica de início de sintomas, Brasil, 2014, 2015 e 2016 Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 30/07/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 30/07/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde CASOS GRAVES E ÓBITOS Em 2016, até a SE 27, foram confirmados 639 casos de dengue grave e 6.253 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2015, foram confirmados 1.441 casos de dengue grave e 19.149 casos de dengue com sinais de alarme (Tabela 3). A região com maior número de casos confirmados de dengue grave e de dengue com sinais de alarme é a região Sudeste, com 349 e 2.917 casos, respectivamente (Tabela 3). Foram confirmados 419 óbitos por dengue, o que representa uma redução no país de 47% em comparação com o mesmo período de 2015, quando foram confirmados 789 óbitos (Tabela 3). Existem 443 casos de dengue grave ou dengue com sinais de alarme e 618 óbitos em investigação que podem ser confirmados ou descartados nas próximas semanas. SOROTIPOS VIRAIS Em 2016, foram processadas 9.513 amostras para isolamento do vírus da dengue, sendo 2.520 positivas, das quais 89,7% foram positivas para o sorotipo viral DENV1, mantendo-se o predomínio do ano anterior (Tabela 4). Fonte: Ministério da Saúde Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 30/07/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 2015, SE 1 a SE 52, foram notificados no país 38.332 casos prováveis de febre de chikungunya (taxa de incidência de 18,7 casos/100 mil hab.), distribuídos em 696 municípios, dos quais 13.236 foram confirmados. Houve também confirmação de 6 óbitos por febre de chikungunya, nas seguintes Unidades da Federação: Bahia (3 óbitos), Sergipe (1 óbito), São Paulo (1 óbito) e Pernambuco (1 óbito). A mediana de idade dos óbitos foi de 75 anos . Até SE 27 foram registrados 16.997 casos prováveis de febre de chikungunya, com uma incidência de 8,3 (número de casos/100 mil hab.) (Tabela 5). Em 2016, até a SE 27, foram registrados 169.656 casos prováveis de febre de chikungunya no país (taxa de incidência de 83, casos/100 mil hab.), distribuídos em 2.154 municípios; destes, 63.000 casos foram confirmados. A análise da taxa de incidência de casos prováveis (número de casos/100 mil hab.), por regiões geográficas, demonstra que a região Nordeste apresentou a maior taxa de incidência: 267,8 casos/100 mil hab. Entre as Unidades da Federação, destacam-se Rio Grande do Norte (556,7 casos/100 mil hab.), Pernambuco (336,0 casos/100 mil hab.), Paraíba (300,2 casos/100 mil hab.) e Bahia (279,6 casos/100 mil hab.) (Tabela 5). Fonte: Sinan (atualizado em 08/07/2016). Figura 2 – Taxa de incidência (/100 mil hab.) de febre de chikungunya por município de notificação, até a Semana Epidemiológica 27, Brasil, 2016 Foram confirmados laboratorialmente 38 óbitos por febre de chikungunya, em Pernambuco (25 óbitos), Paraíba (2 óbitos), Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Norte (5 óbito), Maranhão (1) e Ceará (2). A mediana de idade dos óbitos foi de 71 anos. Nas Figuras 2 e 3 é possível observar, no mapa do Brasil, a distribuição da taxa de incidência, bem como dos casos prováveis e confirmados de febre de chikungunya, respectivamente, segundo município de notificação, até a SE 27 de 2016. Fonte: Sinan (atualizado em 08/07/2016). Figura 3 – Casos prováveis e confirmados de febre de chikungunya por município de notificação, até a Semana Epidemiológica 27; Brasil, 2016 Fonte: Ministério da Saúde Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 30/07/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Foi confirmada transmissão autóctone de febre pelo vírus Zika no país a partir de abril de 2015. Além disso, em 2015, também foram confirmados laboratorialmente 3 óbitos por vírus Zika no país: em São Luís/MA (1 óbito), Benevides/PA (1 óbito) e Serrinha/RN (1 óbito). A mediana de idade dos óbitos por febre pelo vírus Zika foi de 20 anos. Em 2016, até a SE 27, foram registrados 174.003 casos prováveis de febre pelo vírus Zika no país (taxa de incidência de 85,1 casos/100 mil hab.), distribuídos em 2.251 municípios, dos quais 78.421 foram confirmados. A análise da taxa de incidência de casos prováveis (número de casos/100 mil hab.), segundo regiões geográficas, demonstra que a região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência: 172,7 casos/100 mil hab. Entre as Unidades da Federação, destacam-se Mato Grosso (610,8 casos/100 mil hab.), Bahia (315,8 casos/100 mil hab.), Rio de Janeiro (278,1 casos/100 mil hab.) e Tocantins (166,1 casos/100 mil hab.) (Tabela 6). Fonte: Sinan (atualizado em 08/07/2016). Figura 4 – Taxa de incidência (/100 mil hab.) de febre pel8 vírus Zika por município de notificação, até a Semana Epidemiológica 27, Brasil, 2016 Em 2016, foi confirmado laboratorialmente 1 óbito por vírus Zika no Rio de Janeiro. Em relação às gestantes, foram notificados 14.739 casos prováveis, sendo 6.903 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial, segundo dados do SinanNET. Os óbitos em recém-nascidos, natimortos, abortamento ou feto, resultantes de microcefalia possivelmente associadas ao Zika, são acompanhados pelo Informe Epidemiológico sobre o Monitoramento dos Casos de Microcefalia no Brasil. Nas Figuras 4 e 5 é possível observar, no mapa do Brasil, a distribuição da taxa de incidência, bem como dos casos suspeitos e confirmados de febre pelo vírus Zika, respectivamente, segundo município de notificação, até a SE 27 de 2016. Figura 5 – Distribuição dos casos suspeitos e confirmados de febre pelo vírus Zika por município de notificação, até a Semana Epidemiológica 27, Brasil, 2016 Fonte: Sinan (atualizado em 08/07/2016). Fonte: Ministério da Saúde Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil - atualização Data da informação: 30/07/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Saúde divulgou o último boletim epidemiológico sobre microcefalia, com dados até o dia 30 de julho de 2016. A distribuição dos casos notificados à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) até a semana epidemiológica (SE) 30/2016 encontra-se na Tabela 1, estratificada por Unidade da Federação de residência. Até 30 de julho de 2016, foram notificados 8.801 casos suspeitos de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. Do total notificado, permanecem em investigação 34,2% (3.012/8.801) dos casos de recém-nascido vivo, natimorto, abortamento ou feto com microcefalia e/ou malformação do SNC. 5.789 casos foram investigados e classificados, sendo 1.773 confirmados para microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de infecção congênita e 4.016 descartados. NOTA DE ESCLARECIMENTO Até o momento, o Paraná não registra casos de microcefalia associados à infecção congênita por zika vírus. Os quatro casos indicados no boletim do MS dizem respeito a dois abortos espontâneos de gestantes que tiveram diagnóstico de zika vírus na fase aguda da doença e outros dois casos de bebês que nasceram com alterações neurológicas decorrentes de infecção congênita por toxoplasmose. Até 30/06, o Paraná registrou 37 casos suspeitos, dos quais 30 foram descartados e três seguem em investigação. Fonte: MS Local de ocorrência: Brasil - atualização Data da informação: 30/07/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Tabela 2 – Distribuição dos municípios com casos notificados e confirmados de microcefalia e/ou alteração do SNC sugestiva de infecção congênita, segundo protocolo de vigilância, por Unidade Federada, até a SE 30/2016 Segundo a distribuição geográfica, os 8.801 casos notificados estão distribuídos em 1.576 (28,3%) dos 5.570 municípios brasileiros, conforme Tabela 2 e figura 1 abaixo. Figura 1 – Distribuição espacial com casos confirmados de microcefalia e/ou alteração do SNC, Brasil, até a SE 30 2016. Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 30/07/2016). Fonte: MS Local de ocorrência: Brasil - atualização Data da informação: 30/07/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Tabela 3- Distribuição acumulada de casos notificados de microcefalia e/ou alteração do SNC com evolução para óbito fetal ou neonatal, por Unidade Federada. Brasil, até a SE 30/2016. Casos que evoluíram para óbito Do total de 8.801 casos notificados, 377 (4,3%) casos evoluíram para óbito fetal ou neonatal. Dos 377 óbitos fetais ou neonatais notificados, 199 (52,8%) permanecem em investigação, 114 (30,2%) foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de infecção congênita e 64 (17,0%) foram descartados (Tabela 3). 1. Foram confirmados 49 óbitos por critério laboratorial específico para vírus Zika (PCR e sorologia) *Dos cinco óbitos descartados pelo estado do Piauí, um (1) é proveniente de um município do estado do Maranhão. Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 30/07/2016). Fonte: MS Local de ocorrência: Brasil – Rio de janeiro Data da informação: 17/06/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são eventos de massa que ocorrem a cada quatro anos, históricos, que têm a participação de pessoas de diversos países, que se reúnem no país sede. Os esportistas concorrem em diversas modalidades. Os jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 ocorrerão no Brasil, na cidade sede do Rio de Janeiro, no período de 5 a 21 de Agosto e 7 a 18 de Setembro de 2016, respectivamente. Entretanto, os jogos de futebol ocorrerão em mais cinco cidades: Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo. O país possui reconhecida experiência na preparação e organização de grandes eventos internacionais, como Jogos Pan Americanos e Para Pan Americanos 2007, Rio+20, Copa das Confederações FIFA 2013, Jornada Mundial da Juventude 2013, Copa do Mundo FIFA 2014 e I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em 2015. Avaliação de risco do município do Rio de Janeiro (MRJ) O Rio de Janeiro é a capital do Estado, mundialmente conhecida por sua beleza natural, com significativa influência nacional seja do ponto de vista cultural, turístico, econômico ou político. É a cidade mais populosa do Estado do Rio de Janeiro com 6.453.682 habitantes (IBGE, 2014), a segunda da região Sudeste e do Brasil. Possui um clima tropical atlântico, com média anual de 23,8°C e umidade relativa do ar média de 79%. Nos meses de agosto e setembro as temperaturas médias são respectivamente, 21,8 e 22,2°C. Serão 34 locais de competição para as Olimpíadas, conforme a atividade esportiva e 20 locais para a Paralimpíada. • As competições acontecerão em quatro regiões do município, denominadas “Clusters Olímpicos”: Barra da Tijuca, Copacabana, Deodoro e Maracanã. Cada Cluster terá um conjunto de locais de competição (arenas) chamados “Vênues”: • Cluster Barra: Parque Olímpico, Rio Centro, Vila dos Atletas, Campo de Golfe e Vila de Mídia. • Cluster Copacabana: Lagoa Rodrigo de Freitas, Estádio de Copacabana, Forte de Copacabana, Marina da Glória e Parque do Flamengo. • Cluster Deodoro: Centro Nacional de Hipismo, Centro Nacional do Tiro, Arena de Deodoro, Parque de Pentatlo Moderno, Parque Olímpico Mountain Bike, Estádio Olímpico Canoagem Slalom, Centro Olímpico de BMX e Centro Olímpico Hockey. • Cluster Maracanã: Estádio João Havelange, Estádio do Maracanã, Maracanãzinho e Sambódromo. Local de ocorrência: Brasil – Rio de janeiro Data da informação: 17/06/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde AVALIAÇÃO DE RISCOS ESPECÍFICOS - DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Dengue, Febre de Chikungunya e Doença Aguda pelo Vírus Zika No Brasil, a dengue foi identificada pela primeira vez em 1986. A principal forma de transmissão é pela picada dos mosquitos Aedes aegypti. Existem quatro tipos diferentes de vírus da dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Atualmente predomina a circulação no país do DEN-1, identificado em 95% das amostras analisadas. No município do Rio de Janeiro a ocorrência de casos da dengue é predominante nos meses de dezembro a maio, e o período dos Jogos, historicamente, tem sido considerado como um período de baixa transmissão (Anexo - Tabela 1) (Gráfico 1). No Brasil, a circulação do vírus da Chikungunya foi identificada pela primeira vez em 2014. No município do Rio de Janeiro, os primeiros casos ocorreram em 2015 e, neste ano, foi observado um número pequeno de casos (4.205), comparativamente com as demais arboviroses. O Zika vírus foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. A circulação do vírus Zika no MRJ teve início no final de 2015, o que pode ter modificado o padrão das notificações de suspeitos de Dengue pela semelhança dos sintomas. Espera-se um padrão semelhante ao da Dengue na distribuição dos casos de Zika e Chikungunya, uma vez que o vetor é mesmo. Local de ocorrência: Brasil – Rio de janeiro Data da informação: 17/06/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde AVALIAÇÃO DE RISCOS ESPECÍFICOS - DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Febre Amarela O que poderia acontecer? Desde 1942 não há registro de casos de febre amarela urbana no Brasil; a ocorrência de casos de febre amarela no país é restrita às áreas silvestre de alguns estados; também não há ocorrência de epidemias em todo o país. O município e o estado do Rio de Janeiro não representam área de risco para febre amarela. O que você deve fazer caso aconteça? Se você viajou para alguma área de risco e apresente os sintomas sugestivos de febre amarela, procure uma unidade de saúde mais próxima na cidade. O SUS oferece gratuitamente atendimento médico a todas as pessoas, entretanto é facultativa a procura de atendimento na rede particular, também disponível no município. Informe ao médico que o atender todo o roteiro de viagens, em especial em áreas rurais/silvestres, para verificar se esteve em área de risco para febre amarela. Recomenda-se a vacinação, com 10 dias de antecedência, de todas as pessoas que viajem para os locais onde existe risco de ocorrência de febre amarela, conforme mapa de risco referido acima. O que está sendo feito para diminuir ou mitigar o risco? Como a transmissão da doença no Brasil ocorre exclusivamente em áreas rurais/silvestres não há recomendação de aspersão de inseticida no combate aos vetores silvestres. Rotineiramente é feito o controle vetorial do Aedes aegypti, que é um potencial transmissor da doença. A vacina contra febre amarela faz parte do calendário vacinal Brasileiro e está disponível durante todo o ano nas salas de vacinação da cidade Frente à ocorrência de uma epidemia de febre amarela urbana em países da África (Angola e República Democrática do Congo), conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde adota a exigência de certificado internacional de vacinação contra febre amarela para todos os viajantes procedentes desses países. O que será feito caso aconteça? Se ocorrer algum caso de febre amarela, este será investigado pela vigilância epidemiológica do município, para verificar a procedência, ou seja, em que área de risco ocorreu a transmissão e adotar as medidas indicadas no Guia de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. a avaliação completa de risco do Rio de Janeiro e das demais cidades em que haverá competições. Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 21/07/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Brasil conseguiu encerrar a transmissão do sarampo endêmico no País. A notícia foi confirmada durante visita ao Brasil da presidente do Comitê Internacional de Especialistas para o Sarampo (CIE), Merceline Dahl-Regis. O evento que ocorreu na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília, reuniu autoridades nacionais de saúde, imunização e vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Ceará. A reunião visou avaliar a situação do sarampo no País, além de discutir e comprovar as evidências sobre a interrupção do surto de sarampo no Brasil, após o último caso relatado no Ceará, em julho de 2015. O encontro discutiu também a atual situação da rubéola no Brasil e os progressos realizados no sentido de garantir a sustentabilidade da interrupção do vírus no sarampo. Ao anunciar a interrupção do vírus no sarampo no País, Merceline Dahl-Regis elogiou o trabalho integrado e bem feito do Ministério da Saúde e da SES do Ceará, parabenizando todo o processo de bloqueio que foi realizado durante a situação. A expectativa agora é que até o final de 2016 o Brasil receba o certificado de eliminação do sarampo pela Organização Mundial de Saúde (OMS). EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 30 e 31/2016 (24/07/2016 a 06/08/2016) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Local de ocorrência: Global Data da informação: 04/08/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Tabela 1. Países e territórios com transmissão de Zika vírus por mosquitos A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros parceiros estabeleceram a definição do que constitui um surto, transmissão endêmica e interrupção da transmissão por mosquitos, a fim de melhor caracterizar o nível de transmissão da infecção pelo vírus Zika (Tabela 1, Fig. 2) . Este sistema de classificação foi colocado em uso a partir do relatório sobre a situação de 7 de Julho de 2016. Até 04 de agosto de 2016, 68 países e territórios (Fig. 1, Tabela 1) relataram evidências de transmissão do vírus Zika por mosquitos desde 2007 (65 destes países e territórios relataram evidências de transmissão do vírus Zika por mosquitos desde 2015 ): 51 países estão experimentando um primeiro surto do vírus Zika desde 2015, sem evidências anteriores de circulação e com transmissão contínua por mosquitos. 13 países relataram relataram evidências de infecções pelo vírus Zika transmitidas por mosquitos locais em ou antes de 2015, mas sem documentação de casos em 2016, ou com o surto encerrado. Quatro países estão classificadas com uma possível transmissão endêmica ou relataram evidências de infecções locais transmitidas por vetores Zika em 2016. Os Estados Unidos notificaram os primeiros casos de transmissão local no dia 29/07/2016. Fonte: WHO Local de ocorrência: Global Data da informação: 04/08/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) As categorias são definidas como segue (Fig. 2): Categoria 1: Países com um primeiro surto relatado a partir de 2015 • Um caso autóctone confirmado em laboratório transmitido por mosquito de infecção pelo vírus Zika em uma área onde não há nenhuma evidência de circulação do vírus no passado (antes de 2015), detectado e reportado pelo próprio país ou por outro Estado a partir do diagnóstico em viajantes que retornam ao país. ou • Um caso autóctone confirmado em laboratório transmitido por mosquito de infecção pelo vírus Zika em uma área onde a transmissão foi interrompida anteriormente. A suposição é de que o tamanho da população suscetível atingiu a um nível suficiente para permitir nova transmissão; o tamanho do surto será uma função do tamanho da população suscetível. Ou • Um aumento da incidência de casos autóctones confirmados em laboratório transmitidos por mosquito de infecção pelo vírus Zika em áreas onde há transmissão em curso, acima de dois desviospadrão da taxa de referência, ou a duplicação do número de casos ao longo de um período de 4 semanas. Clusters de doenças febris, em particular quando epidemiologicamente ligadas a um caso confirmado, devem ser microbiologicamente investigados. Categoria 2: Países com possível transmissão ou evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais endêmicos de 2016 com o período de referência a partir de 2007 • Os países ou territórios que relataram um surto com presença consistente de casos autóctones confirmados em laboratório, transmitidos por mosquitos, de infecção pelo vírus Zika 12 meses após a eclosão. Ou • Os países ou territórios onde o vírus Zika tem circulado por vários anos com presença consistente de casos autóctones confirmados em laboratório, transmitidos por mosquitos de infecção pelo vírus Zika ou evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais em 2016. Os relatórios podem ser do país ou território onde a infecção ocorreu, ou de um terceiro onde o caso é registrado pela primeira vez de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005). Os países com evidência de infecção antes de 2007 estão listados na http://www.who.int/bulletin/online_first/16-171082.pdf Categoria 3: Países com evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais em ou antes de 2015, mas sem a documentação de casos em 2016, ou surto terminou com o período de referência a partir de 2007 Fonte: WHO • Ausência de casos confirmados ao longo de um período de 3 meses em uma área geográfica específica com condições climáticas adequadas para a transmissão do arbovírus durante todo o ano, ou ao longo de um período de 12 meses em uma área com atividade sazonal do vetor. Local de ocorrência: Global Data da informação: 04/08/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Até 03 de agosto de 2016, 14 países ou territórios relataram microcefalias e outras malformações do sistema nervoso central (SNC) potencialmente associados com a infecção pelo vírus Zika ou sugestivos de infecção congênita. Três desses países reportaram casos de microcefalia em recém-natos de mães com história de viagem recente a países afetados pelo Zika na Região das Américas (Tabela 3). Até 03 de agosto, o Centro Norte-Americano para Controle e Prevenção (US-CDC) relatou 13 nascidos vivos com defeitos de nascimento e seis abortos com defeitos congênitos e evidência laboratorial de infecção pelo Zika. Até essa data, 15 países e territórios em todo o mundo relataram aumento na incidência da síndrome de Guillain-Barré (SGB) e / ou a confirmação laboratorial de infecção por vírus Zika entre os casos de SGB (Tabela 4). Na Guiné-Bissau, em 29 de Junho de 2016, o Instituto Pasteur de Dakar (IPD), confirmou que três de 12 amostras testaram positivo para Zika por PCR. Todas as 12 amostras apresentaram resultados negativos contra IgM Zika. Uma amostra adicional de uma caso recente também resultou positiva. Quatro amostras adicionais foram enviados em 1 de Julho para o sequenciamento de genes e os resultados ainda estão pendentes. Vinte e duas amostras adicionais foram coletadas e aguardam resultados. A OMS disponibilizou uma lista de profissionais técnicos e de comunicação para responder questionamentos da imprensa durante as olimpíadas. Fonte: WHO Local de ocorrência: Américas - Atualização Data da informação: 29/07/2016 Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS) Figura 1. Países y territorios con casos autóctonos confirmados de enfermedad por el virus del Zika (transmisión vectorial) 2015-2016. COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Até o momento, 42 países e territórios confirmaram a transmissão local vetorial do vírus zika na Região das Américas desde 2015 (Figura 1). Além disso, cinco países nas Américas notificaram casos de transmissão sexual do vírus zika (Argentina, Canadá, Chile, Peru e Estados Unidos da América). Desde a última Atualização Epidemiológica sobre Zika (14 de julho de 2016) da Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Antigua e Barbuda e as Ilhas Turcas e Caicos confirmaram a ocorrência de casos autóctones de zika. Até 29/07/2016, o Canadá relatou 169 casos importados de Zika. Nos Estados Unidos informaram a ocorrência de quatro (04) casos autóctones de Zika no estado da Flórida. Nas quatro últimas semanas conforme dados divulgados, tem sido observado uma tendência de aumento nos casos na Costa Rica, Equador, Guatemala, Ilhas Virgens dos Estados Unidos, Jamaica, México, Nicarágua, Porto Rico, Saint Barthelemy, Saint Martin e Venezuela. Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika Tabela: Países Americanos que notificaram casos de Síndrome Congênita Associada a Infecção pelo Zika Vírus. A partir da última atualização um novo país notificou microcefalia associada ao Zika virus: o Paraguai. Em 25 de julho de 2016, o Canadá notificou um (01) caso de transmissão vertical de zika virus. A mãe apresentou os sintomas na décima semana de gestação. O vírus foi detectado por PCR no líquor do recém nascido, que ao nascer, não apresentou anomalias congênitas visíveis. Fonte: Dados provenientes de notificações das autoridades de saúde de cada território à OPAS ou publicados nas páginas oficiais dos Ministérios ou Agências de Saúde. Fonte: OPAS / OMS Local de ocorrência: Américas - Atualização Data da informação: 29/07/2016 Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ (SGB) Até o momento, 15 países e territórios americanos notificaram a Sindrome de Guillain Barré associada ao Zika. Desses, 11 relataram um aumento dos casos de síndrome de Guillain-Barré (GBS) e quatro mantiveram o mesmo número de casos. Tabela 2: Países Americanos com casos de Síndrome de Guillains-Barré no contexto da circulação viral de Zika. Fonte: OPAS / OMS Fonte: OPAS / OMS Local de ocorrência: Global Data da informação: 06/08/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A epidemia da febre amarela em Angola, relatada pela primeira vez no final de Janeiro de 2016, parece estar a diminuindo, sem novos casos confirmados nas últimas 6 semanas. No entanto, a OMS e os parceiros continuam prestando apoio a Angola, bem como a República Democrática do Congo para controlar o surto . Mais de 17 milhões de pessoas estão previstas a serem vacinados em campanhas em massa nesta parte da África, em setembro. em ambos os países, antes da estação chuvosa que inicia Os surtos de febre amarela em Angola e República Democrática do Congo têm apresentado desafios e dar repostas especiais para os ministérios da saúde e parceiros, incluindo a OMS. Esta é a primeira vez que os parceiros tiveram de gerenciar um grande surto de febre amarela em um ambiente denso, urbano. A República Democrática do Congo e Angola ambas são endémicas para a febre amarela, casos esporádicos correram em áreas remotas e rurais simultaneamente, somando-se os desafios logísticos existentes. Isto inclui em assegurar que as pessoas em áreas de difícil alcance tenha acesso à vacinação, bem como a criação de infra-estrutura para manter as vacinas na temperatura adequada. Mais de 42 países no mundo são endêmica para febre amarela e manisfestaçoes de regulares de surtos .No entanto, a transmissão em 2016 foi explosivo caracterizando uma emergência a nível mundial de 6 milhões de doses de vacina administrados pelo Grupo de Coordenação Internacional (OMS, UNICEF, MSF e FICV). Este aumento de casos de febre amarela provavelmente é devido ao fenômeno anormal de El Nino, o que levou a uma maior densidade do que o habitual dos mosquitos que transmitem a doença. No entanto, a colaboração de parceiros, permitiu países afetados pelo surto atual para obter quase 19 milhões de doses da vacina contra a febre amarela desde janeiro. Este é 3 vezes o volume normalmente previsto para uso surto em um período de 12 meses. A utilização das reservas mundiais de vacina contra a febre amarela foi cuidadosamente monitorados e analisados. Mesmo com as próximas campanhas em Angola e República Democrática do Congo há uma estimativa de 5 milhões de doses da vacina restantes no estoque de emergência, um montante que aumentará progressivamente à medida que mais vacina é produzida. A coordenação dos parceiros asseguraram que a resposta ao surto tem sido oportuna, com a primeira remessa das vacinas para Angola enviadas dentro de 5 dias. Além disso, os parceiros têm garantido a entrega no país e coordenação de múltiplas fontes e equipamento para montar as estratégias para campanhas de massa. Atualmente, mais de 16 milhões de pessoas foram vacinadas na República Democrática do Congo e Angola. Local de ocorrência: Global Data da informação: 05/08/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Angola De 05 de dezembro de 2015 a 15 de Julho de 2016, o Ministério da Saúde registrou um total de 3.682 casos suspeitos de FA, dos quais 877 são confirmados laboratorialmente (Tabela 1). O número total de mortes relatadas é 361, dos quais 117 foram relatados entre os casos confirmados. Os casos suspeitos foram relatados em todas as províncias, e casos confirmados relatados em 16 províncias em 79 de 125 distritos de relatórios (Figura 2, Tabela 2). A curva epidêmica (Fig. 1) mostra que o número total de casos confirmados e prováveis aumentou desde o início de 2016 e o número de casos confirmados atingiu o pico nas semanas 8 a 9 (22 fevereiro - 6 março). os esforços de vigilância foram reforçados na maioria das províncias. Da semana epidemiológica 23 em diante, o número de casos suspeitos e confirmados têm diminuído. Nenhum caso confirmado em laboratório de febre amarela foi notificados em Luanda, ou Huambo desde maio. No entanto, essas duas províncias relataram o maior número de casos totais até 28 de julho, com 2010 casos (487 confirmado) e 613 casos (127 confirmados), respectivamente. O grupo mais afetado é do sexo masculino com idade entre nove e 19 anos. Fonte: OMS Figura 2. Linha do tempo mensal dos distritos angolanos infectados com FA, Fevereiro a 28 de Julho de 2016 Fonte: OMS Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC) Data da informação: 05/08/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: República Democrática do Congo (RDC) Em 22 de Março de 2016, o Ministério da Saúde da RDC notificou a OMS casos suspeitos de febre amarela em conexão com Angola. O surto de FA na RDC foi declarado oficialmente no dia 23 de Abril. A confirmação laboratorial de febre amarela na RDC foi retomada após cinco semanas de intervalo. Desde 27 de julho oito novos casos de três províncias confirmaram para febre amarela em 700 amostras testadas. Desde o início do surto, a RDC tem relatado um total de 2051 casos suspeitos, incluindo 76 casos confirmados e 95 mortes reportadas (Tabela 1). Casos foram relatados em 22 zonas de saúde em cinco de 26 províncias. Dos 76 casos confirmados, 67 são importados de Angola, dois são silvestre (não relacionada com o surto) e sete são autóctones. Os sete casos autóctones foram relatados em Ndjili, Kimbanseke e distritos Kisenso (província Kinshasa), no distrito de Matadi (Congo província Central) e no distrito de Kahemba (província Cuango) (Fig. 3). Durante a semana de 16 de Julho (semana 28), 132 casos suspeitos foram relatados (Tabela 1). O número de casos suspeitos estão aumentando em Kinshasa, Congo Central, Cuango, Tshuapa e províncias Lualaba. Na semana 28, duas novas zonas de saúde relatados casos suspeitos pela primeira vez: um caso na Zona Saúde Kingasani na província de Kinshasa e um caso na Zona Saúde Kangu em Kongo província Central, que fica perto província de Cabinda em Angola. O caso confirmado com a data mais recente do início dos sintomas, 20 de julho, foi relatado no distrito de Masina II em Kinshasa. A faixa etária mais acometida são do sexo masculino e com idade entre 15 a 24 anos. Fonte: OMS Fonte: OMS Local de ocorrência: Global Data da informação: 05/08/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: AVALIAÇÃO DE RISCO O surto em Angola está diminuindo e nenhum caso confirmado foi relatado no país no mês de julho (desde 28 de Julho). No entanto, um elevado nível de vigilância deve ser mantida em todo o país, e a campanha de vacinação em massa preventiva será implementado conforme o planejado. Na RDC, há uma necessidade de vigilância intensificada como o surto se espalhou para novas zonas de saúde nas três províncias afetadas. Novos casos confirmados são esperados nos próximos dias ou semanas devido ao atraso no laboratório nacional que resultou de problemas técnicos que estão sendo solucionados. O surto pode se estender para outras províncias na medida que mais casos suspeitos foram relatados nas províncias Lualaba e Kasai. Tendo em conta a presença e atividade do vetor Aedes no país e baixa imunidade da população, o surto pode se estender para outras províncias. A transmissão da febre amarela em Angola e RDC está concentrada principalmente nas cidades, portanto, existe um elevado risco de propagação e de transmissão local para outras províncias, especialmente em RDC onde a população vacinada é muito menor. Local de ocorrência: Mundial Data da informação: 03/08/2016 Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative e European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS Countries COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a pólio por meio da imunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo se torne livre da doença. A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em 05/05/2014, em face do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus selvagem durante 2014. Em 20 de maio de 2016, as recomendações temporárias em relação à polio foram estendidas por mais três meses. A OMS declarou recentemente que o poliovírus selvagem tipo 2 está erradicado em todo o mundo e o componente tipo 2 da vacina oral não é mais necessário. Na semana passada, não foram relatados novos casos de poliovírus selvagem, nem de poliovírus derivado da vacina ou amostras ambientais positivas. Year-to-date 2016 Year-to-date 2015 Total in 2015 Onset of paralysis of most recent case WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV 6 0 6 0 20 0 29/mai/16 NA 13 0 28 2 54 2 18/Jun/16 09/fev/15 Guiné 0 0 0 0 0 7 NA 01/dez/15 Laos PDR 0 3 0 0 0 8 NA 11/jan/16 Madagascar 0 0 0 8 0 10 NA 22/ago/15 Mianmar 0 0 0 0 0 2 NA 05/out/15 Nigéria 0 0 0 1 0 1 NA 16/mai/15 0 0 0 0 0 2 NA 07/jul/15 Afeganistão Paquistão Ucrânia http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx Em 11 de agosto, fazem dois anos desde que o último caso de poliomielite teve início de paralisia no continente Africano. Isso destaca fortes progressos realizados no sentido da erradicação. No entanto, ainda há muito a ser feito para manter a Nigéria e toda a região da poliomielite-livre. No Paquistão, a vacina oral contra a poliomielite e a vacina de poliovírus inativado estão sendo usados em conjunto como reforço da imunidade; comprometimento dos profissionais de saúde e grandes esforços para ganhar a confiança e garantir que cada criança seja vacinada. A terceira reunião do Grupo Consultivo islâmica teve lugar na sede do Banco de Desenvolvimento Islâmico em Jeddah e reafirmou seu compromisso com a erradicação global da poliomielite e o papel salva-vidas de vacinas de acordo com regras islâmicas. POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E CIRCULAÇÃO DE CASOS DO POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA Year-to-date 2016 Year-to-date 2015 WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV Globally 19 3 34 12 74 32 - in endemic countries 19 0 34 3 74 3 - in non-endemic countries 0 3 0 9 0 29 Total cases Total in 2015 http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx Local de ocorrência: Arábia Saudita Data da informação: 25/07/2016 Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Entre 2 e 14 de Julho de 2016, o Ponto Focal Nacional do Reino da Arábia Saudita notificou à OMS 9 casos adicionais de Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS-CoV), incluindo 2 mortes. O rastreio dos contatos está em curso para esses casos. Os detalhes dos casos: O Ponto Nacional Focal para o Reino da Arábia Saudita também notificou à OMS 4 mortes casos de MERS-CoV relatados anteriormente. Um homem com 86 anos de idade, da cidade de Al aflaj, que presentou sintomas no dia 08 de julho e foi internado em 11 de julho. O paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 12 de julho. Ele tem história de contato com camelos nos 14 dias antes do início dos sintomas. Sem história de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas. Atualmente, está em condição estável. O Ministério da Agricultura foi informado e investigação de camelos também está em curso. Globalmente, desde setembro de 2012, a OMS foi notificada de 1.791 casos confirmados em laboratório da infecção com MERSCoV, incluindo pelo menos 640 mortes relacionadas. Um homem com 44 anos de idade, da cidade de Najran, que apresentou sintomas no dia 30 de junho e foi internado em 9 de Julho. O paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 11 de julho. Investigação de história de exposição a fatores de risco conhecidos nos 14 dias antes do início dos sintomas está em curso. Atualmente, o paciente está estável. Mers-CoV causa infecções humanas graves, resultando em alta taxa de mortalidade e tem demonstrado a capacidade de se transmitir entre humanos. Até agora, a transmissão de humano para humano observada ocorreu principalmente em serviços de saúde. Uma mulher com 73 anos de idade, da cidade de Najran, que apresentou sintomas em 5 de julho e foi internada em 7 de julho. A paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 8 de julho. Tem história de contato com camelos nos 14 dias antes do início dos sintomas e nenhuma outra história de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas. Atualmente, ela está em estado crítico na UTI. O Ministério da Agricultura foi informado e investigação de camelos também está em curso. Um homem com 24 anos de idade, da cidade de Al Duwadimi, que apresentou sintomas no dia 4 de julho e foi internado em 6 de Julho. O paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 7 de julho. Investigação de história de exposição a fatores de risco conhecidos nos 14 dias antes do início dos sintomas está em curso. Atualmente, o paciente está estável. Uma mulher com 80 anos de idade, da cidade de Jeddah, que apresentou sintomas no dia 28 de junho e foi internado em 29 de junho. O paciente, que apresentavam comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 1 de Julho. Ela tinha um histórico de exposição a dois casos confirmados por laboratório de Mers-CoV e faleceu em 10 de julho. Um homem com 74 anos de idade, da cidade de Najran, que apresentou sintomas no dia 25 de junho e foi internado em 2 de Julho. O paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 4 de Julho. Ele tem história de contato frequente com camelos e consumo do seu leite cru. Não tem história de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas. Atualmente, ele está em condição estável. O Ministério da Agricultura foi informado e investigação de camelos também está em curso. Um homem com 67 anos de idade, da cidade de Riyadh, que apresentou sintomas no dia 21 de junho e foi internado em 28 de junho. O paciente, que tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 30 de junho. Investigação de história de exposição a fatores de risco conhecidos nos 14 dias antes do início dos sintomas está em curso. Atualmente, ele está em condição estável. Um homem com 24 anos de idade, da cidade de Al Duwadimi, que apresentou sintomas no dia 23 de junho e foi internado em 27 de junho. O paciente, que não tem comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 30 de junho. Ele tem história de contato frequente com camelos e consumo de seu leite cru. Não tem história de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas. Atualmente, o paciente está em estado crítico na UTI. O Ministério da Agricultura foi informado e investigação de camelos está em curso. Uma mulher com 74 anos de idade, da cidade Alkharj, foi internado em 18 de junho por condições médicas não relacionadas. Em 26 de junho, enquanto hospitalizada, apresentou sintomas. A paciente, que apresentava comorbidades, testou positivo para Mers-CoV em 28 de junho. Tinha histórico de contato com camelos. O paciente não tinha história de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas. Faleceu em 5 de Julho. O Ministério da Agricultura foi informado e investigação de camelos também está em curso. A notificação de casos adicionais não altera a avaliação global do risco. A OMS espera o relato de casos a partir do Oriente Médio, que continuarão a ser exportados para outros países por pessoas que adquirem a infecção após a exposição a animais ou produtos de origem animal (por exemplo, após o contato com dromedários) ou de origem humana (por exemplo, em um ambiente de cuidados de saúde). A OMS mantém o monitoramento da situação epidemiológica e conduz a avaliação de risco com base nas últimas informações disponíveis e recomenda que todos os Estados-Membros continuem a vigilância de infecções respiratórias agudas e analisem cuidadosamente quaisquer padrões incomuns. Até que mais se entende sobre MERS-CoV, as pessoas com diabetes, insuficiência renal, doença pulmonar crônica, e pessoas imunocomprometidas são considerados de alto risco de doença grave da infecção MERS-CoV. Portanto, devem evitar contato próximo com animais, particularmente camelos, quando visitar fazendas, mercados ou áreas celeiro onde o vírus é conhecido por ser potencialmente em circulação. Medidas gerais de higiene, como lavar as mãos regularmente antes e depois de tocar em animais e evitar contato com animais doentes, devem ser respeitadas. Práticas de higiene devem ser observadas. E deve-se evitar o consumo de leite cru de camelo ou de camelo urina ou comer carne que não tenha sido devidamente preparada. Fonte: OMS Fonte: OMS Local de ocorrência: China Data da informação: 20/07/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 12 de Julho de 2016, a Comissão de Saúde e Planejamento Familiar Nacional (NHFPC) da China notificou à OMS 7 casos confirmados por laboratório de infecção humana com o vírus da gripe aviária A (H7N9), incluindo 4 mortes. As datas de início dos sintomas variam de 26 maio a 23 junho. Os casos estão na faixa etária de 52 a 68 anos, com uma idade mediana de 61 anos. Destes 7 casos, 4 (57%) são do sexo masculino. A maioria (5 casos, 71%) relatou exposição a aves de capoeira, aves de capoeira abatidas ou mercados de aves vivas. Um caso não tem nenhuma história de exposição a aves e o caso restante trabalhou em um mercado onde aves vivas são vendidas. Nenhuma transmissão entre humanos foi relatada. Os casos foram reportados a partir de 6 províncias e municípios: Tianjin (2), Anhui (1), Pequim (1), Jiangsu (1), Liaoning (1) e Zhejiang (1). O governo chinês tomou as seguintes medidas de vigilância e de controlo: reforço da vigilância e análise da situação; reforço no tratamento médico; e realização de comunicação de risco ao público e divulgação de informações. A maioria dos casos humanos estão expostos ao vírus A (H7N9) por meio do contato com aves infectadas ou ambientes contaminados, incluindo os mercados de aves vivas. Uma vez que o vírus continua a ser detectado em animais e ambientes, novos casos humanos são esperados. Embora pequenos grupos de casos humanos com o vírus da gripe A (H7N9) tenham sido relatados anteriormente, incluindo os que envolvem trabalhadores da saúde, a evidência epidemiológica e virológica atual sugere que este vírus não adquiriu a capacidade de transmissão sustentada entre humanos. Portanto, a propagação é considerada improvável por enquanto. Infecções humanas com o A (H7N9) são incomuns e precisam ser monitorados de perto, a fim de identificar mudanças no vírus e / ou no seu comportamento de transmissão para os seres humanos. A OMS aconselha que os viajantes para países com surtos conhecidos de gripe aviária evitem explorações avícolas, contato com animais em mercados de aves vivas, entrar em áreas onde as aves de capoeira podem ser abatidas, ou contato com superfícies que pareçam contaminada com fezes de aves de capoeira ou outros animais . Os viajantes também devem lavar as mãos frequentemente com água e sabão e seguir medidas de segurança alimentar e boas práticas de higiene. OMS não aconselha quaisquer restrições de viagem ou comerciais e encoraja os países a continuarem a reforçar a vigilância da gripe, incluindo a vigilância para infecções respiratórias agudas graves (SRAG), além de analisar cuidadosamente quaisquer padrões incomuns da influenza. https://www.google.com.br Local de ocorrência: Global Data da informação: 26/07/2016 Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A atividade da influenza variou em países da América do Sul temperada e aumentou de forma constante nas últimas semanas na África do Sul, mas manteve-se em geral baixa na maioria da Oceania. A atividade da influenza na zona temperada do hemisfério norte estava em níveis inter-sazonais. Na América do Sul temperada, a atividade de síndrome gripal e infecção respiratória aguda grave (SRAG) continuou a aumentar no Chile e Paraguai. A atividade de influenza aumentou no Chile e manteve-se elevada no Paraguai e no Uruguai. Influenza A (H1N1) pdm09 circulou no Uruguai e co-circulou com o vírus influenza B no Chile e no Paraguai. Na Argentina, no entanto, a atividade de gripe (predominantemente influenza A) parece ter diminuído após um pico nas últimas semanas, e casos de síndrome gripal, SRAG e pneumonia permaneceram elevados, mas não aumentaram. A atividade do vírus sincicial respiratório (VSR), manteve-se elevada na região. Nos países de clima temperado do sul da África, as detecções de gripe continuaram a aumentar com o predomínio do vírus influenza B., seguido do A (H3N2) Na Oceania, a atividade do vírus influenza aumentou ligeiramente, mas manteve-se baixa. A atividade de síndrome gripal na Austrália e na Nova Zelândia manteve-se baixa para esta época do ano. Nos países do Caribe, a atividade de vírus respiratórios permaneceu no geral baixa. Casos de SRAG e hospitalizações aumentaram ligeiramente em vários países e detecções de infleunza B continuou em níveis baixos, especialmente em Cuba. Na América Central, a atividade gtripal continua em El Salvador, com prodiminância da Influenza A (H1N1)pdm09. No panamá, as detecções de outros vírus respiratórios aumentaram. A atividade do VSR continuou a aumentar na Costa Rica. Na América do Sul tropical, as atividades de vírus respiratórios em geral diminuíram nas últimas semanas ou manteve-se baixa, com predominância da influenza A(H1N1(pdm09). Na Colômbia e na Bolívia, a atividade de influenza A (H1N1) pdm09 parece ter atingido o pico nas últimas semanas em níveis mais elevados do que em anos anteriores. Atividade de Infecções respiuratórias agudas e SRAG diminuíram, mas permaneceram elevadas em comparação ao mesmo período do ano passado, na Colômbia. Detecções de Influenza A (H1N1) pdm09 continuaram a diminuir no Equador. No Brasil e no Peru, a atividade permaneceu baixa e os indicadores de SRAG continuaram a diminuir no Brasil. Nos países tropicais do sul da Ásia, a atividade gripal era geralmente baixa, com influenza A e B em cocirculando na região. Nas regiões tropicais e temperadas centrais do norte da África, a atividade gripal foi geralmente baixa com detecções da gripe A (H3N2) predominando na África Ocidental e vírus influenza B, no Leste e Norte da África, entre os poucos países que forneceram dados durante o período . Na América do Norte e na Europa, a atividade gripal foi baixa com influenza B predominante. Níveis de ILI estavam abaixo dos limites sazonais. A atividade da influenza foi baixa na Ásia temperada com predominância do vírus influenza B. Centros de Influenza Nacional (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 65 países, áreas e territórios relataram dados para FluNet para o período de 27 de junho de 2016 a 10 de julho de 2016. Foram testadas mais de 44.063 exemplares durante esse período de tempo. 2.366 foram positivas para o vírus da gripe, dos quais 1.571 (66,4%) foram tipados como influenza A e 795 (33,6%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A, 601 (57,2%) eram influenza A (H1N1) pdm09 e 450 (42,8%) eram influenza A (H3N2). Dos vírus caracterizados B, 105 (34%) pertencia à linhagem B-Yamagata e 204 (66%) com a linhagem B-Victoria. Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014 http://portal.saude.gov.br/ http://www.cdc.gov/ http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/ http://www.defesacivil.pr.gov.br/ http://www.promedmail.org/ http://www.healthmap.org/ http://new.paho.org/bra/ http://www.gamapserver.who.int/ http://www.who.int/en/ http://www.oie.int/ http://www.phac-aspc.gc.ca/> http://www.clicrbs.com.br/> http://www.ecdc.europa.eu/> http://www.keelpno.gr http://www.usda.gov/ http://www.pt.euronews.com /> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41)9117-3500 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)