Resumo do aluno Matheus Sawaya (7º C) para a prova mensal de história a ser realizada no dia 23 de agosto No século XI, a Europa estava um caos: com o poder descentralizado, o povo vivendo isolado em feudos e o desejo de expansão que agora era impossível, os próprios nobres e cavaleiros passam a saquear feudos, gerando conflitos internos que vão destruindo o continente europeu ocidental. Foi quando o papa Urbano II decidiu dar um basta: dirigindo-se ao povo, ele fala das atrocidades que uma “Raça Maligna”, os islâmicos, comete contra os cristãos. Ele conta que a Terra Santa (Jerusalem) foi dominada pelos infiéis, e estes impedem que os europeus visitem a cidade e o Santo Sepulcro. Falando do assassinato de cristãos em massa que ocorreu em Israel, ele termina dizendo que essa raça deve ser expulsa, retomando Jerusalem, de acordo com a vontade de Deus. Assim, o Papa finaliza quaisquer brigas internas, diminui os riscos de queda da Europa, e elimina a raça impura da Terra Santa, dando início á Primeira Cruzada. Os cavaleiros então dirigem-se a Jerusalem, com objetivos religiosos. E realmente, os cristãos dominam Jerusalem da mao dos muçulmanos. Na segunda Cruzada (depois que Jerusalem esta novamente em domínio de povos islâmicos), os objetivos são de expansão territorial. Nesta cruzada, os próprios camponeses saem de seus feudos, e vão lutar no Oriente. La, eles têm contato com uma serie de novas mercadorias e produtos, que ao serem levadas ao Ocidente, aumentam fazem renascer o comércio. A Terceira Cruzada (“A Cruzada Dos Reis”) também teve como objetivo principal expandir o território cristão. Nela, o comandante principal foi Frederico Barbaruiva, Imperador do Sacro Imperio Romano-Germanico. Com ele, vieram muitos súditos e soldados, e junto de mais dois dos principais reis da Europa (Ricardo Coracao de Leao e Filipe Augusto), formaram um grande exercito para a retomada de Jerusalem. Eles não so falharam, como Frederico também acabou por morrer afogado e causar baixas no grupo que combateria no Oriente. Agora, a Quarta Cruzada possui propósitos mais comerciais que militares ou religiosos: os cristãos queriam simplesmente o domínio da rota oriental de comercio, aumentando sua própria economia. RELIGIAO – ISLAMISMO VS. CRISTIANISMO O Islã é caracterizado pela fé e submissão a Ala, deus supremo. Segundo o Al-Corao (seu livro de leis e dogmas), Ala enviou Maomé, seu profeta e Messias. Percebemos como o cristianismo tem semelhanças com o Islã: ambas as religiões são monoteístas, alterandose apenas o nome de suas divindades, que no Islã atende pelo nome de Ala, e para os cristãos, entende-se como Deus; ambas acreditam na vinda de um messias, que seria Jesus Cristo para os cristãos, e Maomé, para os muçulmanos. E finalmente, ambas possuem um livro de leis: os cristãos possuem a Biblia, e os muçulmanos o Corão. CISMA DO ORIENTE – A QUEDA DE CONSTANTINOPLA E A EXCOMUNHÃO DO PAPA E O BISPO DE CONSTANTINOPLA Constantinopla era uma cidade cristã. Porém, a capital do Imperio Bizantino não seguia exatamente os dogmas da Igreja Catolica Romana: o Bispo de Constantinopla, a figura mais poderosa da igreja bizantina, era escolhido pelo Imperador. No entanto, no Ocidente, era completamente o contrário: pois, o Imperador, um homem simples e pecador, não poderia escolher o Papa, a santidade da igreja; o Papa que deveria escolher o Imperador! Indignado com tais hábitos, a Igreja Catolica não estava alegre com os bizantinos. Haviam outros motivos também: a organização social do Oriente era extremamente diferente da ocidental; as formas de culto, e a idolatria de imagem, que era forte na Europa, era totalmente nula em Constantinopla. Todos esses fatores, de política e religião, pirâmide social e tratamento dado as pobres, levam a separação (excomunhão) do Papa e o Bispo do Constantinopla, que passa a liderar a Igreja Ortodoxa. Cento e cinquenta anos se passam. Agora, já na quarta cruzada, os cristãos querem dominar a rota de comercio oriental. E o Imperio Bizantino e sua capital, Constantinopla, eram cruciais para tal. Logo, quando os cavaleiros cristãos católicos sugerem um ataque a Constantinopla, são logo repreendidos. Mas, ao lembrarem do cisma em 1054, chegam a conclusão que os bizantinos não são mais seus irmãos. Logo, matassem. não Eles seria então pecado partem se os para Constantinopla. O resultado: uma chacina feroz, templos cristãos destruídos, atrocidades cometidas em todos os cantos. A tomada brutal de Constantinopla pelos católicos levou de vez a separação de Ortodoxos e Catolicos