Dossiê República Popular da China INFORMAÇÕES O País A República Popular da China é um país localizado no continente asiático, que estabelece fronteiras com 14 países do continente – Vietnã, Laos, Myanmar, Índia, Butão, Nepal, Paquistão, Afeganistão, Tajiquistão, Quirguistão, Cazaquistão, Rússia, Mongólia e Coreia do Norte. A China é uma das sociedades mais antigas do mundo e isto justifica sua vasta história e riqueza cultural. O país é uma República Popular desde 1949, governada pelo o PCC (Partido Comunista da China) sob um sistema unipartidário. A China é considerada a segunda maior economia do mundo, posição alcançada em 2010, ficando atrás apenas dos Estados Unidos da América. Além disso, impressiona a velocidade em que ocorreu o crescimento chinês desde 1978, quando o governo estabeleceu uma série de medidas para reforma econômica do país. O PIB do país é hoje de 9,24 trilhões de dólares americanos. Em geral, o país é uma grande potência que vem se relacionando economicamente e politicamente com várias partes do globo desde sua abertura econômica, aspecto no qual possibilitou o seu crescimento. A China em relação ao separatismo A China se posiciona extremamente contra quaisquer movimentos separatistas, alegando que a integridade territorial dos Estados deve ser fortemente preservada. O governo chinês afirma que a autodeterminação dos povos não deve envolver necessariamente a criação de um Estado. O posicionamento chinês pode ser explicado muito em função dos problemas existentes em seu âmbito doméstico, haja vista que existem diversos grupos que clamam por independência do governo AGNU 2030 central chinês, como, por exemplo, Taiwan, Mongólia Interior, Tibet, Xinjiang e Hong Kong. A questão dos curdos e a China Os chineses admitem que a demanda por independência por parte dos curdos põe em perigo a "integridade territorial e segurança nacional” dos Estados em que tais povos estão presentes, e, desta forma, a suprimir os grupos não é a melhor alternativa. A China afirma que os direitos legais curdos devem ser respeitados e protegidos, mas apenas dentro de um acordo de mão dupla entre os curdos locais e o governo nacional, afirmando que o separatismo levará à guerra. Em contrapartida, o governo chinês mediou discursos entre os curdos e outros Estados, devido ao seu interesse político – como, por exemplo, pressionar a Turquia – e econômico – no que tange questões com relação à região petrolífera do Iraque – na região habitada pelos povos curdos. Vale ressaltar que a China não se posicionou a favor da criação do Estado do Curdistão, demonstrando coesão para com a política externa previamente estabelecida.