As Virtudes como meio para a felicidade em Aristóteles Leandro Seberino da Silva, Josemar Sidinei Soares Centro de Ciências Jurídicas e Sociais, UNIVALI, SC 1. Objetivos A presente pesquisa pretende estudar a virtude no pensamento de Aristóteles na Ética a Nicômaco, discorrendo acerca do que é, e qual a recompensa que ela proporciona. Trar-se-ápormenorizadamente esclarecimentos acerca da virtude moral enquanto meio-termo, bem como do hábito enquanto forma de aquisição, chegando-se por fim à conclusão do que ela proporciona para aquele que a possui. 2. Métodos O método utilizado é o indutivo de analise a partir da pesquisa bibliográfica. 4. Conclusões Conclui-se que o homem existe em vista de um bem supremo, que é a felicidade. E que esta se torna possível por meio de uma vida excelente tendo em vista sempre a virtude moral enquanto ação mediana, de forma que não se pode agir de forma exagerada tampouco de forma deficiente. Diante disto cabe ao sujeito ético a escolha pela virtude enquanto excelência em todas as ações e escolhas, tornando-a exercício freqüente a ponto de virar um hábito, e a recompensa da escolha pela virtude, da ação certa, da vida excelente certamente será a felicidade. 5. Referências Bibliográficas 3. Resultados Para Aristóteles todo homem enquanto existência busca a felicidade. Que é considerada uma disposição perfeita, otimal, excelente do homem, acessível para poucos e bons. Existe um meio que torna possível o alcance pela felicidade, trata-se de uma vida de ações dignas de excelência. Em tudo o que se faz deve-se ter em vista o melhor, que se torna possível se colocado em ato quando se pensa e age virtuosamente. Assim o homem deve pensar de acordo com as virtudes intelectuais bem como para agir deve fazê-lo de acordo com as virtudes morais. Esta ultima consiste num meio-termo entre excesso e falta de cada ação humana. Deve-se agir visando sempre ao meio-termo, tornando este critério exercício freqüente a ponto de virar um habito, pois pelo habito o homem adquire o caráter virtuoso digno de excelência e passa a desfrutar da felicidade enquanto resultado de uma vida de ações virtuosas. [1] Aristóteles. Ética a Nicomaco. São Paulo: Martin Claret, 2001. [2] BITTAR. Eduardo C.B. Curso de Filosofia Aristotélica: Leitura e interpretação do pensamento aristotélico. Barueri - SP: Manole, 2003. [3] CHAUÍ. Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. [4] PHILIPPE. Marie-Dominique. Introdução à Filosofia de Aristóteles. São Paulo: Paulus, 2002. [5] REALE. Giovanni. História da Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1994.