RBA - Lição 12 - Editora Betel

Propaganda
LIÇÃO
A benção de ofertamos
com sinceridade
12
18 de Setembro de 2011
“E digo isto: que o que semeia pouco,
pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará”. 2 Co 9.6
Aquele que contribui com alegria e
amor na obra de Deus, colherá muitas bênçãos e milagres.
Conscientizar sobre o valor da
oferta e do dízimo;
Compreender que devemos ser
sinceros e fiéis em nossas ofertas;
Ensinar sobre a importância do
dízimo e da oferta à luz da Bíblia.
Vaticínio: Profecia, predição do
futuro;
Concomitantemente: Ao mesmo
tempo;
Inferir: Concluir; deduzir pelo
raciocínio.
Segunda
At 2.45
Quinta
2 Cr 29.19
Terça
Quarta
Sexta
Sábado
1 Co 16.1,2 1 Jo 3.16-18
2 Co 8.1-3
ANÔNIMOS E ATALAIAS DE DEUS
At 4.36 - José, a quem os apóstolos
deram o sobrenome de Barnabé, que
quer dizer filho da consolação, levita
natural de Chipre,
At 4.37 - Como tivesse um campo,
vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos.
2 Co 9.7 - Cada um contribua segundo propôs em seu coração; não com
tristeza, ou por necessidade: porque
Deus ama ao que dá com alegria;
2 Co 9.10 - Ora, aquele que dá a semente
ao que semeia, e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira,
e aumentará os frutos da vossa justiça;
Introdução
Quando um servo de
Deus consagra sua vida ao
Senhor, isso inclui os seus
bens (2Co 8.5). No capítulo
5 de Atos dos Apóstolos são
mencionados problemas
internos e externos enfrentados pela Igreja primitiva. Havia desonestidade
(At 5.1-11), cobiça (At 5.3) e
problemas administrativos
(At 6.1-7). Externamente, a
Igreja era pressionada pela
perseguição. Mas, em meio
a tudo isso, os crentes fiéis
eram constantes na pregação e nas riquezas de sua
generosidade (2Co 8.2).
2 Co 9.1
47
1.
tar à luta (At 15:26-41).
Conhecendo Barnabé
Barnabé é mencionado apenas
três vezes nas Escrituras (At 4: 36,37;
9:26, 27; 15:36-41), e sempre dando
encorajamento e apoio aos outros.
Seu nome significa “Filho da Consolação”, muito adequado para ele.
Como alguém que foi nomeado para
ser pregador do Evangelho, ele se
desembaraçou e se desprendeu dos
assuntos desta vida. Foi ao encontro
de Paulo (Atos 11.25) e, cheio do Espírito Santo, exortou e evangelizou eficazmente (Atos 11.23). Deu exemplo
de firmeza (Atos 11.23), pois era um
homem de opinião sólida (Atos 15.39).
1.1. Barnabé, um homem útil na obra (At
11.24)
Está escrito ainda que Barnabé
ajudou Paulo a ser aceito na comunidade cristã, pois a Igreja havia
recebido as novas de sua conversão
com alto grau de desconfiança. Mas
Barnabé levou Paulo ao reconhecimento e não descansou enquanto a
obra não estivesse completa.
1.2. Barnabé não era
egoísta (At 11.25)
É importante lembrar que quando
ninguém confiava em Paulo, Barnabé
confiou. Na primeira viagem missionária, Paulo, Barnabé e Marcos
partiram para Antioquia para pregar
o evangelho por toda face do mundo
então conhecido. As dificuldades foram tantas que João Marcos desistiu
(Atos 13.13-15), voltando para Jerusalém. Mas, na terceira e última vez
em que Barnabé aparece na Bíblia,
somos informados de que ele ajudou
João Marcos a sair desse estado de
falta de apreço, encorajando-o a vol-
48
1.3. Barnabé, um homem de opinião forte
(At 15.38-39)
Na segunda viagem missionária,
Paulo recusou-se a levar João Marcos.
(Atos 15.36-38). Tal acontecimento
gerou uma contenda entre Paulo e
Barnabé (Atos 15.39). Paulo levou
Silas, mas Barnabé viajou com João
Marcos. Que amor maravilhoso estava no coração de Barnabé! Mais tarde,
o próprio Paulo lhe solicitou: “...Toma
contigo Marcos e traze-o, pois me é
útil para o ministério” (2Tm 4.11).
Marcos, mais tarde, escreveu um
dos quatro Evangelhos, tendo sido
o primeiro a relatar a vida de Jesus.
2.
Ofertando para a
obra do Senhor
Durante a sua terceira viagem
missionária, Paulo recolheu uma
oferta para os crentes necessitados
de Jerusalém. As Igrejas da Macedônia, Filipos, Tessalônica e Beréia,
contribuíram, embora fossem pobres,
e doaram mais do que Paulo esperava
(2 Co 8.2-5). Deus quer que façamos
como essas Igrejas: por dedicação a
Deus, amor aos companheiros, com
alegria pelo fato de ser o melhor e o
mais correto a fazer. Paulo recomenda-nos como devemos ofertar:
2.1. Não com tristeza (1
Co 9.7)
Quatro princípios de doação surgem aqui: 1) A vontade entusiasmada
e cheia de fé é mais importante do
que a quantia que será ofertada; 2)
Cada um deve esforçar-se para cumprir os compromissos financeiros; 3)
Quem doar àquele que necessita, será
ajudado quando precisar; 4) Deve-se
JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
ofertar como um ato de agradecimento e de adoração a Jesus, e não pelas
vantagens que isso pode ocasionar.
plência é considerada roubo (Ml 3.8).
2.2. Nem por necessidade (1 Co 9.7)
A expressão “janelas dos céus”
refere-se, em outras partes, à provisão
abundante de alimentos (2Rs 7.2,19;
Sl 78.23,24). Nos dias de Malaquias,
o povo não entregava os dízimos.
Por esta razão, os levitas tiveram que
trabalhar para ter o seu sustento e
negligenciavam, deste modo, a responsabilidade que lhe fora dada por
Deus de cuidarem do templo e do serviço de adoração. Diante do Senhor
não haverá desculpas, pois o Eterno
conhece o intento de cada coração.
O apóstolo Paulo indica alguns
princípios a serem seguidos: 1) Cada
crente deve cumprir suas promessas
prévias (2Co 8.10,11; 9.3); 2) Cada
crente deve ofertar tanto quanto
possa (2Co 8.12; 9.6); 3) Cada um deve
decidir quanto ofertar; 4) Cada crente
deve ofertar ou dizimar proporcionalmente ao que Deus lhe deu (2Co
9.10). Mas o crente não deve ofertar
por necessidade, ou seja, por desejar
alguma coisa em troca.
2.3. Deus ama a quem
dá com alegria (1Co 9.7)
A doação sacrificial deve ser responsável, isto é, cheia de fé, porém
consciente (2Co 8.12). Não deixemos
que a incredulidade nos impeça de
ofertarmos alegremente. Aqueles
que recebem nossa contribuição serão ajudados, louvarão ao Senhor e
estarão sempre orando a nosso favor.
À medida que abençoamos os outros,
somos também abençoados.
3.
O benefício de
dizimar
O dízimo é um ato de fé nas promessas de Deus. A Palavra hebraica
para dízimo é “ma’aser” que significa
literalmente “a décima parte”. Sua
prática é mencionada nos relatos da
vida de Abraão (Gn 14.20), e Jacó (Gn
28.22) e foi codificada na lei de Moisés
(Lv 27.30; Nm 18.26; Dt 14.22-29). O dízimo baseia-se no fato do Senhor ser
o dono da terra e concomitantemente
o doador de todas as bênçãos (Sl 24.1).
De acordo com o Antigo Testamento,
o dízimo pertence a Deus e a inadimANÔNIMOS E ATALAIAS DE DEUS
3.1. Abrir a janela dos
céus (Ml 3.10)
3.2. Haverá mantimento
(Ml 3.10)
Os dízimos são para a manter a
casa de Deus. Se todos os crentes
fossem fiéis no seu dízimo, não haveria necessidade de a Igreja local
lançar mão de campanhas financeiras para a execução de sua tarefa. O
mantimento aqui é evangelização,
sustento missionário, obra social,
manter os seus obreiros e suprir o
dia-a-dia da administração da Igreja.
3.3. Repreensão do devorador (Ml 3.11)
O Senhor nos sustenta nas horas
difíceis. Deus conhece aquele que é
fiel. Dízimo não salva, mas o crente que
não dizima está se privando de receber,
da parte do Senhor, grandes milagres
em sua vida. Muitos estão sofrendo e
caindo nas armadilhas de satanás porque se negam a fazer o que é bíblico.
4.
O perigo de não
ofertarmos com sinceridade
Mesmo nas melhores sociedades terrenas há uma mistura de
49
maus e bons. O joio cresce junto
com o trigo até a colheita. Os sinais
e as maravilhas que os apóstolos
operaram até aqui eram milagres
de misericórdia, mas agora ocorre
um milagre de juízo. Ananias e
Safira, por não ofertarem com sinceridade, sofreram graves consequências (At 4.1-4,17; 5.13,17 18,27-42).
Este é um exemplo de severidade
que ocorre após exemplos de bondade, para que Deus seja amado
e temido. Vejamos o resultado do
engano:
4.1. Perderam a honra
(At 5.2)
Ananias e Safira perderam a
honra e o respeito da comunidade
cristã e colocaram em dúvida a
sua salvação, tendo em vista que a
busca por glória pessoal ocasionou
perdas maiores. Alguns pensam
que por pequenas atitudes erradas
não perdem a salvação, mas se analisarmos biblicamente, serão essas
coisas pequenas que impedirão
muitos de entrarem no céu pelas
portas (Lc 13.24).
4.2. Descobriram a mentira (At 5.3,4)
A fim de obterem prestígio e
reconhecimento, Ananias e Safira mentiram diante da Igreja a
respeito das suas contribuições.
As mortes de Ananias e Safira ficaram como exemplos perpétuos
da atitude de Deus para qualquer
coração enganoso entre aqueles
que professam ser cristãos.
4.3. Receberam a morte
(At 5.5-9)
Ananias e Safira estavam na
casa de Deus, mas a casa de Deus
não estava dentro deles. Iam à
igreja, mas não conheciam o ver-
50
dadeiro Caminho (Ef 6.12; 1Pe
5.8). A derrota total do inimigo de
nossas almas é inevitável, mas não
acontecerá até que o Senhor volte
para julgar este mundo (Ap 20.10).
Enquanto isso, a Igreja deve lutar
para se manter pura e fiel em tudo
ao nosso Senhor Jesus Cristo.
Conclusão
Vejamos algumas coisas que acontecem quando o crente é motivado
pelo entendimento correto a contribuir com
o dízimo: 1) Se sentirá
recompensado por estar
incluído na obra de Deus;
2) O Senhor o socorrerá
e m tempo s d ifíc eis; 3)
Será um exemplo para
outros crentes; 4) Deus
responderá em porções
bem maiores; 4) A obra de
Deus terá maior eficácia
com a sua contribuição.
1. Quais foram a três recomendações de Paulo sobre a oferta?
2. Qual é a Palavra hebraica para
dízimo e o que significa?
3. Cite três benefícios vistos na
lição sobre dizimar.
4. O qual significado do nome Barnabé?
5. Quais foram as consequencias de
Ananias e Safira por não ofertarem
com sinceridade?
JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO
Download