Acadêmicos do Tatuapé é a campeã do carnaval 2017 de São Paulo Vice-campeã Dragões da Real esteve muito próxima de seu primeiro título, ficando à frente disputa durante boa parte da apuração Fotos: Divulgação Segunda colocada no carnaval deste ano, a Dragões da Real levou para a avenida o enredo “Dragões da Real canta Asa Branca”, inspirado no música "Asa Branca", composta em 1947 por Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga de Luiz Gonzaga, falando do Nordeste e da vida difícil do sertanejo Pela primeira vez em sua história, a Acadêmicos do Tatuapé conquistou o título de campeã do carnaval 2017 de São Paulo mostrando uma África festiva, com o único rei de bateria do carnaval paulista e muitas cores. Vice-campeã de 2016, a escola da Zona Leste da capital paulista foi a quarta a entrar na avenida na madrugada do último sábado (25), embalada pelo enredo "Mãe-África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade ao abençoado menino da terra do ouro", com fantasias representando os diferentes grandes reinos da história do continente e seus países atuais, além das religiões africanas, como o cadomblé, o cristianismo e o islamismo. Fundada em 1952, a Acadêmicos do Tatuapé subiu ao grupo especial do carnaval paulistano em 2013 e, três anos depois, em 2016 ficou em 2º lugar, apenas três décimos atrás da campeã Império de Casa Verde. A escola foi fundada em 1952 com o nome de Unidos de Vila Santa Isabel e mudou para Acadêmicos do Tatuapé em 1964. Em 2013, subiu para o Grupo Especial e quase caiu em 2015, superando a Mancha Verde no critério de desempate. No ano passado, com um belo enredo em homenagem à Beija-Flor, chegou ao vice-campeonato do carnaval paulistano com apenas três décimos atrás da campeã Império de Casa Verde. DRAGÕES DA REAL - Se- Exaltando o povo africano, sua cultura e seus deuses, a Acadêmicos do Tatuapé conquistou o título de campeã do carnaval paulistano gunda colocada no carnaval deste ano, a Dragões da Real esteve muito próxima do seu primeiro título e ficou à frente da disputa durante boa parte da apuração. Em busca de uma nota 10 nas duas últimas notas, a escola viu o sonho da conquista escapar com dois 9.9. Assim, a Tatuapé igualou os 269.7 pontos e levou a melhor no critério de desempate. Apesar do segundo lugar, levando para a avenida o enredo “Dragões da Real canta Asa Branca”, inspirado no música "Asa Branca", composta em 1947 por Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga de Luiz Gonzaga, falando do Nordeste e da vida difícil do sertanejo, a Dragões celebrou o resultado - o melhor de sua história. Formada a partir da torcida organizada homônima do São Paulo Futebol Clube, a Dragões da Real está há apenas seis anos no Grupo Especial. A escola fez sua estreia em 2012, após conquistar o título do Grupo de Acesso em 2011. Até então, a melhor colocação da escola tinha sido em 2013, quando ficou em 4º lugar. Em 2016, a Dragões terminou na 6º colocação. A apuração das notas das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo aconteceu na tarde da última terçafeira (28), no sambódromo do Anhembi, na Zona Norte da capital paulista. Na última e penúltima colocação, as escolas Águia de Ouro e Nenê de Vila Matilde foram rebaixadas para o Grupo de Acesso. De acordo com as regras, os critérios de desempate seguiram a ordem inversa dos quesitos que foram anunciados: fantasia, bateria, comissão de frente, mestre sala e porta bandeira, harmonia, alegoria, evolução, enredo e samba enredo. A X-9 Paulistana foi a escola campeã do Grupo de Acesso do carnaval de São Paulo. A Independente Tricolor ficou em segundo lugar e também subiu para o grupo de elite em 2018. Com isso, no ano que vem, o carnaval de São Paulo terá quatro escolas oriundas de torcidas organizadas de futebol: Independente Tricolor, Dragões da Real, Mancha Verde e Gaviões da Fiel. Rosas de Ouro - 5ª colocada, com 269,3 pontos, Império de Casa Verde (4ª - 269,4 pon- tos), Vai-Vai (3ª - 269,4), a vice Dragões da Real e a campeã Acadêmicos do Tatuapé, nesta ordem, voltam ao sambódromo do Anhembi sábado (4) para o Desfile das Campeãs. Tem gente que gosta tanto de carnaval que vive o ano inteiro de máscara. (Claudia Homem) Marília, quinta-feira, 2 de março de 2017 E-mail: [email protected] PROJETO ESCOLA Arte Mídia apresenta “Vidas Secas” e “Pinóquio” no Teatro Municipal No próximo dia 14, às 10h e às 20h, a Cia. Arte Mídia apresenta em Marília, no Teatro Municipal Waldir Silveira de Mello, o espetáculo “Vidas Secas”, baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos, que retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos que se vê obrigada a se deslocar de tempos em tempos para Tamyris Zago Cena de “Vidas Secas” - adaptação da Cia. Caravan Mashcera, em teatro de formas animadas áreas menos castigadas pela seca da caatinga. “Vidas Secas” apresenta uma visão da sociedade brasileira em seus níveis mais profundos, na dimensão social da exploração e da opressão política, na dimensão psicológica da repressão e por fim, na dimensão física do flagelo da seca. Com direção e concepção de Daniel Neves e duração de 1h10, a peça - que faz parte do Projeto Escola - tem no elenco o próprio Daniel Neves, que divide a cena com Giovani Milani. Os ingressos custam R$20,00 (antecipado) e R$15,00 (meia entrada) - com preços mais populares para escolas públicas, à venda na Casa dos Descontos (rua São Luís, 1110) e no site www.bilheteriaexpress.com.br PINÓQUIO No dia 15, com sessões às 8h30, 10h, 14h e 20h, também pelo Projeto Escola, a Cia. Arte Mídia apresenta no Teatro Municipal Waldir Silveira de Mello o espetáculo infantil “Pinóquio”, adaptado da obra de Carlo Collodi (pseudônimo de Carlo Lorenzo Fillipo Giovanni Lorenzini), escritor italiano do século XIX (1826 /1890) famoso por haver criado o personagem Pinóquio. Como na obra original, o Divulgação espetáculo também adaptado e dirigido por Daniel Neves, reforça valores e discute a importância de ações como o respeito aos pais, a necessidade de ir a escola, o caráter negativo da mentira, entre outros. Ingressos: R$ 20,00 (antecipado) e R$ 15,00 (meia entrada) ) - com preços mais populares para escolas públicas, à venda na Casa dos Descontos (rua São Luís, 1110) e no site www. bilheteriaexpress.com.br “VIDA SECAS” 2 Também este mês, no dia 24, às 20h, através do Programa de Apoio à Cultura PROAC/ Governo do Estado de SP, a Cia. Caravan Mashcera se apresenta no Teatro Municipal Waldir Silveira de Mello, uma outra versão, em teatro de formas animadas, da obra de Graciliano Ramos, o principal ficcionista da literatura brasileira da década de 1930, que se caracterizou pela temática social, focalizando, entre outros, aspectos concernentes ao Nordeste brasileiro, como a seca, o coronelismo e a exploração. Baseada no romance “Vidas Secas”, publicado em 1938, a peça é uma obra imagética, que transforma continuamente os signos, os significados e os sentidos do contexto atual e histórico da seca, da angústia e da esperança do sertanejo que transcende os regionalismos geográficos e a temporalidade das épocas. Entrada franca - por ordem de chegada. até a capacidade de lugares do teatro.