Deficiência de Vitamina C,Deficiência de Vitamina A

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Deficiência de Vitamina C
Deficiência de vitamina C
A vitamina C (ácido ascórbico) é essencial para a formação do tecido conjuntivo, contribui para a absorção do
ferro, recuperação de queimaduras e feridas, além de ser antioxidante.
A principal doença da deficiência da vitamina C é o Escorbuto, causando sangramento da gengiva, mucosas,
provocando minúsculas manchas e feridas na pele, podendo progredir a ponto de causar dificuldade de
cicatrização, anemia e má formação óssea.
Normalmente o organismo cria um depósito com cerca de 1.500 mg de vitamina C de uma vez e os sintomas de
quando está baixo, só aparecem depois que essa reserva fica menor de 300 mg, mas é necessário passar várias
semanas sem consumir absolutamente nada de vitamina C para que ocorra essa queda em uma pessoa bem
nutrida.
Pesquisas nutricionais em países da Ásia, África e América Latina indicam que grande parte da população é
desnutrida e consomem muito menos vitamina C, que é considerada essencial, no entanto nenhum país informou
que o escorbuto seja um problema de saúde importante.
Fatores de risco da deficiência da vitamina C:
- Deficiência nutricional,
- Gravidez,
- Lactação,
- Hiperfunção da glândula tiróide (tirotoxicose),
- Diversos tipos de inflamação,
- Cirurgia,
- Queimaduras.
Sinais e Sintomas da deficiência da vitamina C:
- Equimose,
- Sangramento de gengivas,
- Hemorragia nasal frequente,
- Anemia ferropriva,
- Fadiga,
- Apatia,
- Perda de apetite,
- Depressão,
- Ansiedade,
- – Cicatrização lenta,
Petéquias.
O diagnóstico da deficiência da vitamina C é realizado pelo histórico do paciente e através de exames físico e
laboratoriais. Os níveis de ácido ascórbico podem ser determinados no plasma ou células brancas do sangue,
fornecendo evidências das reservas de vitamina C no organismo. O teste de fragilidade capilar não é conclusivo,
mas pode ser muito útil.
No Escorbuto infantil os exames radiológicos revelam hemorragias periósteais, que em conjunto com os sinais
clínicos estabelecem esse diagnóstico.
SAIBA MAIS:
- Não fume.
- Não consuma álcool em excesso.
- Mulheres que tomam contraceptivos orais apresentam níveis mais baixos de vitamina C no sangue.
- O escorbuto infantil causa malformações ósseas.
- Os alimentos fonte dessa vitamina são ótimos para melhorar as defesas do organismo e ajudar no combate às
infecções.
- Os principais alimentos fonte de vitamina C são: abacaxi, acerola, goiaba, laranja, limão, tangerina, kiwi, caju,
morango, pimentão, rúcula, alho, cebola, repolho, espinafre, tomate, brotos de verduras, agrião e alface.
- Essa vitamina é rapidamente destruída quando exposta ao ar e a luz e não deve ser administrada com leite, água
com gás, ou qualquer outro meio que possui ph alcalino.
- Alimentos podem ser parcialmente ou completamente destruídos por armazenamentos longos ou pela cozedura.
A ingestão adequada pode variar de acordo com a fase de vida:
- Adolescentes – 75 mg/ dia
- Homens adultos – 90 mg/dia
- Mulheres adultas – 75 mg/dia
- Mulheres grávidas – 80 mg/dia
- Amamentação – 120 mg/dia
Alguns antidepressivos e diuréticos podem levar a necessidades acrescidas dessa vitamina, procure seu médico.
Deficiência de Vitamina A
Deficiência de vitamina A
A vitamina A participa no crescimento e diferenciação celular, resposta imune e possui importante papel no
processo da visão.
A deficiencia de vitamina A no organismo pode provocar uma doença conhecida como cegueira noturna, cegueira
permanente, o endurecimento dos revestimentos dos pulmões, intestino e do trato urinário, além de aumento da
susceptibilidade da pele às infecções.
O Retinol (vitamina A) é encontrado principalmente no óleo de fígado de peixe, gema do ovo, manteiga e natas,
enquanto que os vegetais de folha verde e os amarelos contêm carotenóides, como o betacaroteno, o qual se
converte lentamente em vitamina A no organismo.
A deficiência de vitamina A constitui um problema grave de saúde, com alta incidência em regiões como a Ásia,
África e América Latina, sendo que o Brasil foi classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela OPAS
como área de carência sub-clínica grave.
Subestima-se o número de casos de carência sub-clínica dessa vitamina inclusive em países desenvolvidos, como
os Estados Unidos, onde a ingestão inadequada de retinol e carotenóides é o principal fator etiológico.
Acomete mais de 124 milhões de crianças, causando de 1 a 2 milhões de mortes anualmente entre 1 a 4 anos de
idade e é considerada a principal causa de cegueira infantil no mundo.
Fatores de risco:
- Desnutrição ou carência alimentar,
- Síndrome de má absorção,
- Ingestão excessiva de alcool,
- Uso de laxantes à base de óleo mineral,
- Bebês que não passam pelo período de amamentação correm sérios riscos de desenvolver Deficiência de
Vitamina A,
- Doença celíaca,
- Fibrose cística,
- Icterícia obstrutiva,
- Cirrose,
- Giardíase.
Sinais e Sintomas:
- Cegueira noturna,
- Gripes e resfriados constantes,
- Acne,
- Boca e pele seca,
- Unhas rígidas, que se descamam facilmente,
- Falta de apetite,
- Cefaléia,
- Dor nos olhos,
- Cabelos sem brilho,
- Diminuição da fertilidade,
- Perda do olfato.
SAIBA MAIS:
- A deficiência de vitamina A é frequente em zonas como o Sudeste asiático, onde o arroz sem casca, que carece
de vitamina A, é a principal fonte de alimentação.
- Seus efeitos são observados principalmente em crianças em idade escolar, associada a outras deficiências
nutricionais.
- Primeiro sintoma da deficiência de vitamina A é a cegueira noturna.
- O agravamento do quadro pode reverter em prejuízo parcial ou total da visão.
- Algumas pessoas têm uma anemia leve.
- Na deficiência de vitamina A os valores desta no sangue diminuem até menos de 15 microgramas por 100 ml, o
valor normal é de 20 a 50.
- Alimentação saudável e equilibrada é essencial para a saúde.
- Fontes de vitamina A: Fígado, Cenoura, Batata doce, Manteiga, Espinafre, Abóbora, Melão, Ovos, Damasco,
Papaia, Manga, Brócolis, Ervilha, entre outros.
- A deficiência de vitamina A tem diagnóstico precoce difícil.
- A cirurgia do intestino ou do pâncreas pode desencadear a hipovitaminose.
- Casos de deficiência nutricional primária de vitamina A são raros no ocidente
O diagnóstico é realizado pelo médico através do historico e pelos achados clínicos, após exame físico, podendo
ser solicitado exames complementares como a medição dos níveis séricos de retinol.
O tratamento para a carência de vitamina A e alívio dos sintomas baseia-se na administração de suplementação
vitamínica e a prevenção se faz com uma alimentação variada, procure um médico.
Hipotireoidismo - Dr. Leo Kahn
Hipotireoidismo
Doença que ocorre quando a glândula tireóide, localizada na região anterior do pescoço, não produz o hormônio
tireoidiano em quantidades suficientes. Os hormônios liberados por ela, T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina)
estimulam o metabolismo, regulando todas as reações necessárias para assegurar os processos bioquímicos
dentro do organismo.
Cerca de cinco milhões de brasileiros tem hipotireoidismo e a grande maioria ainda não foi diagnosticada.
A incidência é quatro vezes maior nas mulheres e aumenta com a idade, principalmente após os 35 anos, sendo
que a doença pode ter característica familiar, atingindo vários membros.
Nos adultos, a causa mais comum do hipotireoidismo é a tireoidite de Hashimoto, nessa doença, o sistema de
defesa do organismo ataca a glândula tireóide causando danos e comprometendo a sua capacidade de produzir
hormônios tireoidianos.
Pode ser causado também por tratamentos médicos que reduzem a capacidade da tireóide produzir hormônio.
Entre os tratamentos que podem ter esse efeito adverso estão o uso de iodo radioativo ou a cirurgia com retirada
parcial ou total da tireóide.
Outra causa é a presença de alguma doença da hipófise, levando à redução da produção do TSH, o hormônio que
estimula o funcionamento da tireóide. Algumas medicações também podem levar à redução da produção ou da
ação dos hormônios tireoidianos e, portanto, provocar hipotireoidismo.
Há casos, ainda, em que a tireóide não se desenvolve adequadamente e a criança apresenta deficiência de
hormônios tireoidianos desde o nascimento; é o chamado hipotireoidismo congênito, que geralmente é
diagnosticado por meio do teste do pezinho.
O diagnóstico é realizado pela historia clinica e por um simples exame de sangue.
Sinais e Sintomas:
- Cansaço;
- Desânimo e depressão;
- Raciocínio lento;
- Sensação de frio excessivo;
- Ganho de peso, em torno de 3 Kg;
- Pele seca e cabelos finos e quebradiços;
- Inchaço matinal nas pernas ou ao redor dos olhos;
- Pouca sudorese;
- Intestino preso;
- Irregularidade das menstruações;
- Infertilidade;
- Batimento lento do coração;
- Aumento do colesterol;
- Alterações da libido nos homens.
SAIBA MAIS:
- A ingestão regular do iodo contido no sal de cozinha evita a formação de bócio.
- Hormônios tireoidianos não devem ser tomados nos regimes para emagrecer.
- Procure adotar uma dieta alimentar equilibrada. É engano imaginar que o hipotireoidismo seja fator responsável
pelo ganho de peso, porque as pessoas costumam ter menos fome quando estão com menor produção dos
hormônios tireoidianos.
- Atividade física regular é indicada nos casos de hipotireoidismo.
- Fumar é desaconselhável.
PRECAUÇÕES:
- A dosagem do TSH/T4/T3 devem ser medida:
- Depois dos 40 anos com regularidade;
- Mulheres em período pós-parto, ate 6 meses após o parto;
- Em pessoas que já tiveram doenças de tireoide anteriormente;
- Em pessoas com história familiar de doenças autoimunes da tireoide;
- Em pessoas que apresentem outras doenças autoimunes como: diabetes tipo 1, lúpus e artrite reumatoide;
- Em pessoas que estiveram em tratamento de radioterapia de cabeça e pescoço;
- Em pessoas em uso de lítio ou amiodarona.
Procure com o médico endocrinologista a melhor forma de tratamento para seu caso e siga suas orientações à
risca.
Diverticulite - Dr. Leo Kahn
Diverticulite
Diverticulite é uma inflamação que se manifesta basicamente no intestino grosso, responsável pela absorção de
água, armazenamento e eliminação dos resíduos da digestão, o intestino grosso começa no íleo (porção final do
intestino delgado) e é dividido nos seguintes segmentos: ceco, cólon ascendente, cólon transverso e cólon
descendente que desemboca no cólon sigmóide, reto e canal anal.
O intestino grosso é formado por diferentes camadas de tecido. Na superfície externa, existe uma camada
translúcida, bem fininha, chamada serosa.
Depois, vem a camada formada por músculos lisos que comprimem e empurram o bolo alimentar para expulsá-lo
através do ânus. A camada mais interna é constituída por uma mucosa cheia de glândulas e preparada para
produzir muco, enzimas e anticorpos que vão defender esse órgão de substâncias estranhas e agentes agressores.
A mucosa é irrigada por vasos existentes na camada serosa e que atravessam a camada muscular. Isso cria um
ponto de fragilidade no músculo e, em determinadas condições, a mucosa pode formar uma hérnia, semelhante a
um dedo de luva invertido: é o divertículo. A presença de numerosos divertículos no intestino recebe o nome de
diverticulose.
A doença atinge 8% da população mundial e aumenta progressivamente com a idade.
Sabe-se que um terço das pessoas com mais de 60 anos apresentam divertículos intestinais. Em contrapartida, é
menos frequente em pessoas com idade inferior a 40 anos (2% a 5%). É igualmente comum nas mulheres e nos
homens.
Aproximadamente 10% a 25% das pessoas com esta condição desenvolvem diverticulite.
Esta doença é a inflamação ou a infecção de um ou mais divertículos, é menos comum em indivíduos com menos
de 40 anos do que naqueles com mais idade. No entanto, ela pode ser grave em indivíduos de qualquer idade. Os
homens com menos de 50 anos necessitam de cirurgia em uma frequência três vezes maior que as mulheres.
Acima dos 70 anos, são as mulheres que requerem cirurgia três vezes mais que os homens.
A diverticulite pode levar a complicações sérias como abscesso (coleção de pus), perfuração, obstrução intestinal
por aderências ou fístula, que é uma comunicação anormal entre dois órgãos (como um túnel). Uma complicação
rara, mas ameaçadora à vida, chamada peritonite, pode acontecer quando o divertículo se rompe, espalhando a
infecção (pus) na cavidade abdominal.
Sintomas:
- A maioria das pessoas que têm diverticulose não têm nenhum sintoma, enquanto outros têm cólicas moderadas,
constipação intestinal ou distensão do abdome. A diverticulite tem sintomas muito mais severos: dor abdominal
importante, sensibilidade à pressão no abdômen inferior, febre, náuseas, vômitos, calafrios, tremores, mudanças
no hábito intestinal (constipação ou diarréia) e hemorragia retal.
- O exame de sangue (hemograma) mostra um aumento das células de defesa (leucócitos), podendo ser este
aumento discreto (diverticulite leve) ou intenso (abscesso e peritonite).
- A ultrassonografia e a tomografia computadorizada do abdome são métodos úteis no diagnóstico da diverticulite
aguda, pois mostram a inflamação da parede do intestino grosso, além da presença do abscesso.
- Um outro exame importante no diagnóstico da diverticulite é o enema opaco. Neste exame injeta-se contraste no
interior do intestino e, desta forma, o exame mostra a presença dos divertículos, do processo inflamatório na
parede do intestino grosso, além da diminuição do calibre do intestino. No entanto, este exame só pode ser
realizado por médico experiente, pois a colocação do contraste no intestino gera um aumento da pressão em seu
interior, o que levaria ao risco de perfuração do divertículo.
Dicas:
- Tipicamente, os sintomas iniciais são dor abdominal espontânea, dor à palpação (geralmente na parte baixa
esquerda do abdómen) e febre.
- A diverticulite é a inflamação ou a infecção de um ou de mais divertículos.
- A diverticulite é menos frequente em pessoas com menos de 40 anos do que nas que têm mais de 40.
- Até 85 % dos pacientes se recuperam com repouso na cama, dieta líquida e antibióticos. Às vezes não chegam a
ter um segundo episódio de diverticulite.
- Pessoas que têm grandes quantidades de fibra na dieta são menos propícias a desenvolver a doença diverticular.
- Recomenda-se 20 a 35 gramas de fibra ao dia, preferivelmente através de frutas, legumes e cereais.
Seu médico também pode recomendar o farelo de trigo não processado ou um produto à base de fibra.
Calvície
Calvície
A calvície é um tipo específico de queda de cabelos, de caráter hereditário e progressivo.
A presença de uma enzima, determinada geneticamente, resulta na produção de uma substância chamada DHT
(dihidrotestosterona), que age sobre o folículo do cabelo.
Essa substância provoca o afinamento progressivo dos fios.
Nos homens, essa perda segue um padrão claro, configurando a calvície verdadeira.
Nas mulheres, a causa é a mesma, mas o afinamento e diminuição ocorrem de maneira mais difusa e raramente
provocam a calvície total.
A queda de cabelos é um problema que afeta homens e mulheres em diversas fases da vida e podem ocorrer por
vários motivos, como doenças, medicamentos, agressões químicas e carência de nutrientes, por exemplo.
Já a calvície propriamente dita é restrita àquelas pessoas com predisposição genética para tal.
Nos homens:
- A quase totalidade dos casos de calvície masculina é de origem genética e hormonal, sendo chamada de alopecia
androgenética masculina.
- Ela pode-se iniciar logo após a puberdade, sendo mais evidente após os 25 anos.
- A característica básica é o afinamento progressivo dos fios de cabelo nas entradas, topo e coroa e cabelos
normais nas regiões laterais e posterior.
- Nos locais atingidos pela calvície os cabelos podem apresentar menor volume ou diminuição na velocidade de
crescimento.
Nas mulheres:
- Como ocorre na alopecia androgênica masculina, na mulher a calvície também pode iniciar-se logo após a
puberdade.
- Estas mulheres jovens iniciam um afinamento do cabelo, em geral na parte anterior e superior da cabeça.
- No começo é visível apenas na ‘risca’ do cabelo e percebe-se um cabelo com pouco volume e crescimento lento.
- Depois, uma rarefação mais difusa começa a ser percebida. Por fim uma certa transparência é notada, permitindo
observar o contorno da cabeça através do cabelo, que se torna fino, quebradiço, e também mais claro. No caso da
alopecia androgênica feminina, a linha anterior (onde inicia o cabelo) em geral é poupada, assim como a região
posterior da cabeça.
- Toda queda de cabelo, para ser corretamente avaliada, deve ser examinada por um médico.
- Ele irá observar o cabelo e o couro cabeludo, analisar o histórico do paciente e solicitar exames relevantes como,
por exemplo, taxas de hormônio ou outros dados.
- Essa avaliação é fundamental para determinar as possíveis causas e os tratamentos que podem surtir efeito.
Dicas:
- No ciclo de existência do fio de cabelo há três fases: crescimento, dormência e morte.
- Os fios da cabeça não estão todos na mesma fase ao mesmo tempo.
- É por isso que todos os dias alguns fios caem;
- O uso de xampus antiqueda quase sempre tem resultados ínfimos, ou nenhum, na queda de cabelos,
particularmente se for o caso da calvície;
- Apesar de ser extremamente desgastante e angustiante para a maioria das pessoas, em especial as mulheres,
existem soluções, mesmo que parciais.
- Medicamentos, transplantes capilares, próteses e outros recursos podem ser utilizados, dependendo do caso;
- O importante é procurar ajuda de especialistas idôneos e fugir de promessas mirabolantes cujos resultados
dificilmente se sustentam.
- É importante tentar manter a calma, pois o estresse emocional com certeza só agrava as circunstâncias;
- Embora algumas mulheres apresentem distúrbios hormonais originando a calvície, na maioria dos casos a
dosagem hormonal se mostra normal.
- Nestes casos a calvície da mulher pode ser explicada por uma ‘alta sensibilidade’ dos receptores hormonais
(localizados no cabelo) aos hormônios masculinos;
- O diagnóstico exige exame dermatológico criterioso para diferenciar entre os quadros.
- Por isso não faça automedicação sem conhecer a causa do problema.
- Hoje existem tratamentos que podem controlar ou suspender o processo da queda dos cabelos.
- Esses medicamentos devem ter uso contínuo já que a causa (a presença do DHT) não é eliminada – se o
tratamento é interrompido, o DHT volta a agir.
- E preciso paciência, pois os resultados demoram um pouco para aparecer.
- É importante lembrar que nem todos podem fazer uso dos medicamentos mais indicados, devendo ser analisado
junto com o médico;
- O transplante capilar está indicado para os casos mais avançados (graus II e III) e sempre simultâneo ao
tratamento clínico para impedir a evolução da queda.
- O transplante se encarregará de aumentar o volume capilar e o tratamento clínico de estabilizar a queda.
Câncer de Pele
Câncer de Pele
É o tipo de câncer mais comum, acomete as células mais superficiais da pele, sendo responsável por mais da
metade dos diagnósticos de câncer em geral no mundo.
Há dois tipos básicos de câncer de pele, os não-melanoma, geralmente das células basais ou das escamosas e os
melanomas que têm origem nas células produtoras da melanina, este é produzido pela multiplicação
descontrolada dos melanócitos responsável pelo bronzeado podendo sofrer um processo de expansão através dos
vasos linfáticos ou do sangue.
Mais comum em pessoas acima de 40 anos sendo relativamente raro em crianças e negros, sem distinção de sexo.
Entre as causas mais comuns podemos citar ainda a exposição prolongada ao sol, pele clara, ter sofrido graves
queimaduras de sol durante a vida, já ter sofrido de melanoma, pintas, histórico familiar, Xeroderma Pigmentoso e
Imunossuprimidos.
Ocorrem mais de um milhão de novos casos por ano nos Estados Unidos e cerca de 120 mil novos casos no Brasil,
cerca de 5% são melanomas os principais responsáveis por mortes por câncer de pele.
Sinais e Sintomas:
- Pode se manifestar de muitas maneiras diferentes, mas o sinal mais comum é uma mudança na pele, uma ferida
que não cicatriza, uma pequena dureza suave e brilhante, cor avermelhada escura, ou uma região achatada de cor
vermelha. Os sinais de um possível melanoma são mudanças na aparência de pintas (endurecimento, edema,
mudanças da cor) com coceira, secreção ou sangramento. Os homens têm maior incidência de melanomas no
tronco, na cabeça ou no pescoço, enquanto que as mulheres geralmente os apresentam nos braços e nas pernas.
- O diagnóstico é feito pelo histórico da mudança da pele, se ela aumentou de tamanho ou mudou de aparência, se
alguém mais em sua família teve câncer de pele e sobre a sua exposição aos fatores de risco.
- O especialista deverá também observar tamanho, forma, cor, textura da lesão, se ela sangra ou descama. Ele vai
checar se há outras manchas e pintas suspeitas e verificar se há aumento dos gânglios linfáticos do pescoço,
axilas, virilha, que pode indicar que o melanoma se espalhou.
- A confirmação é feito através de biópsia, sempre feitas com anestesia e a opção vai depender do tamanho da
lesão e de sua localização no corpo. Nos casos de suspeita de melanoma, os especialistas geralmente removem
todo tumor durante a biópsia, método chamado biópsia excisional.
SAIBA MAIS:
- A pele é o maior órgão do corpo humano.
- Ensine as crianças a protegerem-se do sol desde cedo.
- 90% dos casos estão relacionados à exposição excessiva aos raios nocivos do sol (ultravioletas) e seus efeitos
cumulativos.
- Esteja atento a qualquer mudança na sua pele.
- Protetor solar não confere proteção absoluta contra as queimaduras ou Ca de pele.
- Reduza seu tempo de exposição ao sol e evite exposição solar entre 10 e 15 h.
- Com protetor solar de pelo menos FPS – 15, a pessoa está protegida por 2 horas e meia.
- Aplique o protetor solar 30 minutos antes de se expor, é preciso tempo para que o filtro comece a agir.
- Reaplique o protetor solar quando você permanecer mais de 2 horas ao sol ou quando o filtro for retirado por
contato com a água, suor etc. Existem também produtos à prova d água.
- Para quem trabalho ao sol cubra-se: use calças, camisas de manga comprida, chapéu de aba larga e óculos
escuros de boa qualidade com proteção ultravioleta (UV).
- Mesmo nos dias nublados (mormaço), sob a água ou através do vidro nos carros com a janela fechada a radiação
solar está presente.
- Proteja as orelhas, lábios, pescoço, dorso das mãos e dos pés e onde o cabelo está rarefeito.
- Procure um departamento especializado em oncogenética ou oncologia cutânea se:
- Você já teve melanoma
- Se mais de uma pessoa de um lado da sua família tive melanoma
- Você teve melanoma quando jovem
- Você tem um tipo de pinta chamada nevus displásico ou atípico
- As neoplasias cutâneas estão relacionadas a alguns fatores de risco, como o químico (arsênico), a radiação
ionizante, processo irritativo crônico e outros.
- Descoberto em seus estágios iniciais, o melanoma é quase sempre curável.
- Uma pinta sem suspeita de malignidade é geralmente marrom ou preta, de coloração uniforme, chata ou
levemente elevada em relação ao restante da pele.
Nem todas as mudanças na pele são produto de um câncer, mas sempre é conveniente consultar o médico
dermatologista.
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