Relatório Pedagógico - Paediatric Dentistry

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DAVID JOSÉ CASIMIRO DE ANDRADE
ODONTOPEDIATRIA
Relatório Pedagógico
Relatório sobre o programa, os conteúdos e os métodos de ensino da disciplina
FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA
UNIVERSIDADE DO PORTO
2005
RP_Dr. David Andrade(Associado).1 1
21-12-2005 22:00:36
Médico Dentista pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Prof. Auxiliar e Regente da Disciplina de Odontopediatria II da
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto
RP_Dr. David Andrade(Associado).3 3
21-12-2005 22:00:43
Relatório elaborado no âmbito do concurso a Professor Associado
do grupo IV (Odontopediatria e Ortodontia) da Faculdade de Medicina
Dentária da Universidade do Porto, conforme Edital nº 919/2005 (2ª série),
publicado no D.R. nº 226 de 24 de Novembro de 2005 e nos termos do nº 2
do artigo 44 do Estatuto da Carreira Docente Universitária.
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ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 09
2 – O ENSINO DA ODONTOPEDIATRIA ........................................................................13
3 – OBJECTIVOS PEDAGÓGICOS ................................................................................17
3.1. Actividade Pedagógica na Pré-graduação ............................................................24
3.2. Actividade Pedagógica na Pós-graduação ...........................................................25
3.2.1. Introdução e Objectivos da Educação Avançada em Odontopediatria ................25
3.2.2. Educação Contínua.....................................................................................28
3.2.3. Pós–graduação ......................................................................................... 29
3.2.4. Mestrado .................................................................................................. 30
4 – MÉTODOS DE ENSINO ........................................................................................ 35
4.1. Aulas Teóricas ................................................................................................. 38
4.2. Aulas Teórico-práticas ...................................................................................... 39
4.3. Aulas Práticas ................................................................................................. 39
4.4. Seminários e Mesas Redondas...........................................................................41
4.5. Demonstrações Clínicas ....................................................................................42
4.6. Sessões de Revisão Bibliográfica .......................................................................42
5 – MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................45
5.1. Avaliação do Aluno .......................................................................................... 46
5.2. Auto-avaliação .................................................................................................49
6 – PROGRAMA DA DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA ............................................ 77
6.1. Conteúdo Programático dos Temas a Abordar na
Disciplina de Odontopediatria – Aulas Teóricas ....................................................79
6.2. Conteúdo Programático dos Temas a Abordar na
Disciplina de Odontopediatria – Aulas Teórico–Práticas ......................................121
7 – RELAÇÃO COM A COMUNIDADE .........................................................................123
8 – BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................127
APÊNDICE ...............................................................................................................137
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
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1 – INTRODUÇÃO
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Introdução
Nos termos da legislação em vigor – artigo 9º, nº1, alínea a), do Decreto-Lei nº 301/72, de
14 de Agosto, os candidatos a provas de agregação devem apresentar um “relatório que inclua
o programa, os conteúdos e os métodos de ensino” da disciplina inserida no grupo de matérias
abrangidas pela área científica em que são admitidos a concurso de provas públicas.
Citando o Estatuto da Carreira Docente Universitária, esta profissão é uma das que mais cuidados
exigem e maior estímulo necessitam para que os seus quadros continuem a ser preenchidos, por
quantos demonstrem a mais alta capacidade pedagógica e científica; a qualidade dos docentes
do ensino superior é factor que afecta profundamente não só todos os outros níveis de ensino,
mas o próprio desenvolvimento cultural e socioeconómico do País.
Apesar da competência e projecção internacional de muitos professores das nossas Universidades,
constata-se, de facto, em Portugal, uma enorme carência de docentes universitários qualificados.
É desejável uma constante e gradual melhoria da qualidade das nossas Universidades, que
têm de preparar-se para a competição internacional.
A motivação do candidato ao submeter-se a estas provas baseia-se no trabalho desenvolvido
em 21 anos de carreira, dedicados ao ensino da Odontopediatria.
Durante este espaço de tempo tem cumprido sempre o serviço docente que lhe é atribuído,
desenvolve individualmente ou em grupo, a investigação científica, contribui para a gestão democrática da escola e participa nas tarefas de extensão universitária.
Sempre que necessário, colabora com o Professor Doutor Pina Rebelo nas funções de coordenação da orientação pedagógica e científica da disciplina, assumindo o cargo de regente de
Odontopediatria II, além de coordenar cursos de pós-graduação e de organizar seminários.
É responsável pelas aulas práticas e teórico-práticas e coordena, com os restantes professores
da disciplina, os programas, o estudo e a aplicação de métodos de ensino e investigação.
Dirige, orienta e realiza trabalhos de investigação, segundo as linhas gerais previamente estabelecidas ao nível da respectiva disciplina.
Colabora com outros professores da sua Faculdade, sempre que para tal é solicitado, estabelecendo com algumas disciplinas uma estreita relação.
Na sua carreira docente tem como objectivos sempre presentes, os descriminados no artigo
63 do Estatuto da Carreira Docente Universitária, ou seja: desenvolver permanentemente uma
pedagogia dinâmica e actualizada; contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico, inventivo
e criador dos estudantes, apoiando-os na sua formação cultural, científica, profissional e humana e estimulando-os no interesse pela cultura e pela ciência; orientar e contribuir activamente
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
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para a formação científica e pedagógica do pessoal docente que consigo colabore, apoiando
a sua formação naqueles domínios; manter actualizados e desenvolver os seus conhecimentos
culturais e científicos e efectuar trabalhos de investigação, numa procura constante do progresso
científico e da satisfação das necessidades sociais; desempenhar activamente as suas funções,
nomeadamente elaborando e pondo à disposição dos alunos lições ou outros trabalhos didácticos actualizados; cooperar interessadamente nas actividades de extensão da Faculdade, como
forma de apoio ao desenvolvimento da sociedade em que essa acção se projecta; prestar o seu
contributo ao funcionamento eficiente e produtivo da escola, assegurando o exercício das funções
para que foi designado ou dando cumprimento às acções que lhe foram cometidas pelos órgãos
competentes, e do domínio científico-pedagógico em que a sua actividade se exerce; conduzir
com rigor científico a análise de todas as matérias, sem prejuízo da liberdade de orientação e de
opinião consagrada no artigo 64; colaborar com as autoridades competentes e com os órgãos
interessados no estudo e desenvolvimento do ensino e da investigação, com vista a uma constante
satisfação das necessidades e fins conducentes ao progresso da sociedade portuguesa.
O relatório de índole pedagógica sobre o ensino da odontopediatria agora apresentado, reflecte
a experiência vivida como docente de odontopediatria da FMD-UP, desde 1985, ao mesmo tempo
que revela os resultados da prática adquirida na convivência com outros professores, colegas,
alunos e pacientes, que permitiram solidificar conhecimentos e uma posição no ensino e na
medicina dentária que não se aprendem necessariamente nos livros.
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
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2 – O ENSINO DA ODONTOPEDIATRIA
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O Ensino da Odontopediatria
A Odontopediatria é a especialidade da medicina dentária responsável pelo estudo, prevenção
e tratamento das doenças da cavidade oral e dos dentes na criança.
Actualmente, a atenção do odontopediatra deve centrar-se não apenas no tratamento, mas essencialmente em estabelecer diagnósticos, fazer prevenção e intercepção das más oclusões detectadas.
O ensino da odontopediatria tem como objectivo primordial preparar os futuros médicos dentistas
para prestarem cuidados de saúde oral a crianças, adolescentes e pessoas com necessidades
especiais.
No entanto, pretende-se que o aluno, terminado o seu curso, permaneça actualizado e mantenha o estudo ao longo dos anos.
Por outro lado, deseja-se que os licenciados que sintam vocação intrínseca e aspirem aplicar-se
a esta área da medicina dentária, possam aperfeiçoar os seus conhecimentos em odontopediatria,
no sentido de obter uma experiência e prática clínica mais dedicada às crianças e pessoas com
necessidades especiais.
De forma a cumprir estes objectivos, a disciplina de Odontopediatria, responsável desde sempre pela pré-graduação dos alunos da FMD-UP, iniciou as diligências necessárias para criar um
ensino pós-graduado, visando o aprofundamento e actualização dos conhecimentos dos seus
ex-alunos, hoje médicos dentistas, sendo possível, pela primeira vez na história da odontopediatria
portuguesa, falar de um programa avançado em odontopediatria que inclui educação contínua,
pós-graduação e mestrado.
Um dos objectivos deste relatório é sintetizar algumas preocupações que se levantam cada vez
mais no ensino da medicina dentária, em particular no ensino da odontopediatria.
A forma vertiginosa e explosiva com que todos os dias nos deparamos com novos materiais,
técnicas e informação diversificada é um facto incontroverso. O aluno e o docente têm que estar
preparados para reagir às alterações permanentes, adaptando-se à pressão do meio científico,
de modo a aplicar nos seus pacientes, caso a caso, as novas tecnologias. Enquanto algumas
técnicas se mostram ultrapassadas e perdem o seu interesse, outras tornam-se mais relevantes,
obrigando a uma constante adaptação na formação médico-dentária.
Ensinar o aluno a distinguir entre tanta informação e adquirir critérios de estudo que lhe
permitam separar o trigo do joio, é cada vez mais uma obrigação de qualquer docente. Nem
sempre o aluno tem a maturidade suficiente para compreender tudo o que se lhe explica; mas
as bases devem ser claras, definindo orientações que possam posteriormente ser úteis em todos
os momentos da sua carreira.
O progresso tecnológico obriga a uma diferenciação cada vez maior do médico dentista, de14
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
senvolvendo-se verdadeiras especialidades dentro da medicina dentária.
O trabalho em equipa torna-se por isso cada vez mais necessário, mas não deve em caso algum
diluir a responsabilidade médica nem prejudicar ou diminuir a relação médico/doente, que é o
pilar da prática correcta da medicina dentária, devendo ser protegida e preservada.
As expectativas criadas pelos media, por vezes de forma sensacionalista, obrigam a uma resposta
eficaz do médico dentista ao seu paciente, com o cuidado de esclarecer de forma honesta e sem
intenções mercantis as diferentes técnicas, possibilidades de tratamento e respectivos custos.
O novo ensino médico-dentário deverá reduzir a informação factual a memorizar, dando mais
importância ao desenvolvimento de atitudes e de conhecimentos técnicos de ordem geral, adaptados às alterações relacionadas com a população a tratar, privilegiando a saúde e prevenindo
a instalação da doença.
A disciplina de Odontopediatria propõe-se a uma melhor articulação transdisciplinar, não
apenas entre os elementos de um mesmo grupo, mas também com disciplinas afins de outros
grupos. Para além disso, acredita-se que a interdisciplinaridade e a troca de conhecimentos com
elementos de outras faculdades e/ou instituições deverão ser estimuladas.
O Corpo Docente de Odontopediatria é constituído pelo Digníssimo Professor Doutor Pina Rebelo, Professor Catedrático, responsável pela Regência de Odontopediatria I; pela Exma. Senhora
Dr.ª Paula Macedo, Assistente Convidada; pela Mestre Ana Norton, Assistente Convidada; e pela
minha pessoa, Professor Auxiliar e Regente de Odontopediatria II.
Como o objectivo deste relatório é providenciar um contributo positivo para o ensino da odontopediatria, em todos os momentos, as ideias e fluxos de pensamento serão expressos sem
os revestir de outros adornos, eventualmente fáceis de encontrar ao navegar pela internet nas
diferentes páginas pessoais das Faculdades mais conceituadas.
Por terem sido apresentados recentemente outros relatórios pedagógicos da disciplina de
Odontopediatria, um dos quais não é de minha autoria, e dado o assunto abordado ser similar,
poderá parecer que se repetem alguns conceitos e poderão mesmo acusar-me de plágio por
reforçar muitos outros. Gostaria que tal fosse interpretado como uma sintonia de pensamento
com o passado da nossa disciplina e entre o Corpo Docente, tendo sempre presente o desejo de
melhorar permanentemente a cadeira.
A orientação da Regência da disciplina de Odontopediatria II é continuar e aperfeiçoar o trabalho
iniciado pelo Professor Doutor Pina Rebelo, mantendo a estrutura base então criada, e exposta
no seu relatório pedagógico e acrescentando algumas propostas pessoais, que visam a evolução
científico-pedagógica e a dignificação do ensino da odontopediatria na nossa Faculdade.
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
3 – OBJECTIVOS PEDAGÓGICOS
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Objectivos Pedagógicos
É objectivo de qualquer Faculdade de Medicina Dentária preparar profissionais capazes de
garantir cuidados de saúde oral de qualidade superior, uma vez que as exigências actuais e emergentes na comunidade onde os futuros médicos dentistas se irão inserir, são cada vez maiores,
obrigando à correcta preparação do profissional.
Ao enfrentar, em início de carreira, as responsabilidades de uma prática clínica, o jovem médico
dentista recém-licenciado necessita de estar bem preparado e de possuir conhecimentos essenciais da ciência médico-dentária, que a sua Faculdade obrigatoriamente lhe deverá ter transmitido
durante o ensino pré-graduado.
Para além de um curriculum obrigatório (nuclear), pretende-se preparar o médico dentista para
desenvolver e adoptar constantemente ao longo da sua carreira uma atitude de auto-aprendizagem,
indispensável para uma desejável educação médico-dentária contínua ao longo da sua vida.
No entanto, os conhecimentos nucleares e a capacidade de adaptação à mudança não são
suficientes nos dias de hoje para conseguir vencer na carreira médica, devendo o professor ter
presente outras exigências que se colocam actualmente ao médico dentista e para as quais o
formador deverá preparar o aluno pré-graduado.
O médico dentista deve estar preparado para:
• Lidar com a responsabilidade médica e as suas implicações.
• Enfrentar a subida exponencial com os custos da saúde.
• Trabalhar em equipa com diferentes profissionais de saúde (flexibilidade, adaptabilidade).
• Equacionar e resolver problemas.
• Reconhecer a dissociação existente entre a clínica privada e a clínica estatal e hospitalar.
• Obter a cooperação do paciente durante todo o tratamento.
• Dar importância aos hábitos de vida relacionando-os com a saúde oral das populações.
• Reconhecer a importância da saúde pública e da prevenção.
• Organizar o trabalho (tomar iniciativa, estabelecer e cumprir metas).
• Participar no aumento dos conhecimentos médico-dentários entre a população não ligada à
profissão.
• Compreender a carga emocional e financeira relacionada com uma má prática da medicina
dentária.
• Acreditar na necessidade de adaptação científico-tecnológica constante.
• Interpretar e divulgar resultados (expressão oral e escrita).
• Auto criticar-se e melhorar a performance individual.
Qualquer aluno deveria adquirir e desenvolver estas aptidões.
É fundamental proporcionar ao aluno, para além dos conhecimentos básicos, um conjunto de gestos, valores e atitudes, não se limitando o professor à simples transmissão de informação factual.
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
A competência técnica, associada aos factores previamente descritos, exige uma articulação
estreita entre as fases de formação pré e pós-graduada, proporcionando uma aprendizagem
contínua e equilibrada.
Esta articulação torna imperioso que, sempre que possível, seja a instituição responsável pela
pré-graduação a proporcionar o período de pós-graduação.
Para que a pós-graduação funcione em perfeita sintonia com a pré-graduação devem criar-se
condições que possibilitem uma prática clínica tutelada ao médico recém-formado, se possível
no mesmo espaço físico e permitindo estabelecer protocolos entre educação e saúde, ou seja,
entre a Faculdade de Medicina Dentária e uma possível unidade de saúde situada em espaço
vizinho à nossa Faculdade.
A actividade do médico dentista deve ter como centro da sua acção o ser humano. Por isso,
a ética e o humanismo têm uma importância crescente com o avanço dos conhecimentos científico-tecnológicos que, cada vez mais, obrigam a comunidade médica a novas discussões, das
quais o dentista não deverá estar arredado.
Numa reflexão sobre a reforma curricular do programa de Odontopediatria, é indispensável
estabelecer como objectivo primário a aquisição pelo licenciado de um método clínico, além de
uma aptidão para a aprendizagem profissional.
O aluno tem que ser preparado para enfrentar a situação médica fundamental, que se refere
não ao diagnóstico ou ao tratamento mas sim à clínica, ou seja, ao encontro e ao estabelecimento
de uma relação entre o médico e a criança ou adolescente. Essa relação não é hereditária, se
bem que possa ser ajudada por algumas qualidades inatas do licenciado, que deve ser orientado
no sentido de adquirir bons costumes, gestos, atitudes, decisões e eliminar ou corrigir vícios e
maus hábitos.
O ensino da Odontopediatria, no que diz respeito à relação médico/paciente, não é apenas mais
uma disciplina do curso, mas sim uma disciplina clínica imprescindível, pois apenas o contacto repetido ao longo de diversas consultas práticas com a criança, pode proporcionar o desenvolvimento
de características pessoais que cultivem uma postura atenta, disponível e compreensiva.
Procura-se permitir ao aluno o reconhecimento de expressões afectivo-emocionais tanto do
paciente como da sua família, ao mesmo tempo que se desenvolve a capacidade empática.
A descoberta das capacidades terapêuticas do acto clínico, reforçando os conhecimentos teóricos
antes assimilados, permite a consciencialização da teoria e o reforço da vontade de aprofundar
os conhecimentos.
A relação entre o médico e a criança é um encontro singular, um complexo relacional de
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Objectivos Pedagógicos
problemas que exigem soluções adequadas, pensamento crítico e criador, e decisões justas,
correctas e atempadas.
O aluno deverá ser incentivado a aprofundar e actualizar os seus conhecimentos, a realizar
trabalhos de pesquisa bibliográfica e científica e ser capaz de trabalhar em grupo fazendo parte
de equipas multidisciplinares, principalmente em áreas afins, nomeadamente a patologia oral, a
cirurgia oral e a dentisteria, entre outras.
Deverá ser capaz de enfrentar com sabedoria, experiência e habilidade a generalidade das situações presentes em crianças, adolescentes e pacientes considerados especiais, reconhecendo
as diferentes situações; se não se sentir preparado para as tratar, dar-lhes-á seguimento junto de
outros colegas ou especialistas, de modo a resolver a situação.
A Odontopediatria inclui uma variedade de disciplinas, técnicas, procedimentos e aptidões que
compartilham uma base comum com outras especialidades, mas são modificadas e adaptadas
às características específicas de crianças, adolescentes e pessoas com necessidades especiais
de saúde.
O aluno deverá adquirir noções de prótese e ortodontia preventiva e interceptiva, bem como
conhecimentos do crescimento e desenvolvimento geral e craniofacial, necessários para compreensão e diagnóstico dos problemas de oclusão e de outras anomalias funcionais.
Deverá ainda ter noção da prescrição de fármacos (antibióticos, anti-inflamatórios, sedativos
ou outros) na rotina diária do seu consultório, bem como a nível hospitalar.
A Odontopediatria é leccionada no 5º e no 6º anos, nas disciplinas de Odontopediatria I e
Odontopediatria II, que são obrigatórias, anuais e cujo programa é dividido em aulas teóricas,
práticas e teórico-práticas.
Para isso, a orientação acertada do Professor Pina Rebelo privilegiou um conceito essencialmente
prático da disciplina, concentrando os conhecimentos teóricos básicos no 5º ano, reservando o
6º ano para reforçar e complementar os conhecimentos então adquiridos.
Recentemente, no sentido de corrigir algumas dificuldades apresentadas pelos alunos, decidiu-se
complementar com mais aulas teóricas e teórico-práticas o Programa da Odontopediatria. Este
novo modelo parece ter boa aceitação pelos alunos, mas continua a ser aperfeiçoado.
Com questionários teóricos realizados aos alunos durante as aulas práticas, pretende-se rever e
consolidar os conhecimentos adquiridos na disciplina de Odontopediatria I, com uma perspectiva
de análise e decisão que permitam a integração de toda a matéria, a determinação e hierarquização de problemas e o desenvolvimento de destreza no atendimento de casos diversificados,
do interesse do aluno.
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Objectivos: o que mudar
Mais importante do que ensinar é saber o que ensinar e o método a utilizar, de forma que
as matérias constantes dos programas sirvam essencialmente como instrumento de trabalho
formativo.
O professor deve ter sempre presente que o aluno ao terminar o curso deve “saber fazer”.
Não deverão existir preconceitos, receios ou medos se este pressuposto “saber fazer” obrigar
de algum modo a encurtar o curriculum de algumas disciplinas e aumentar o conteúdo prático e
clínico de outras, uma vez que, como já afirmamos, também é objectivo do professor incutir nos
alunos o hábito de, ao longo da vida, continuarem o estudo de forma a complementar os seus
conhecimentos num futuro próximo ou longínquo.
É por acreditarmos neste princípio básico que sempre valorizamos as aulas clínicas com a
presença do paciente. Tal opção era e continua a ser motivada pela ideia de que, apesar dos
avanços tecnológicos existentes, não existe ainda e provavelmente não existirá em breve algo que
substitua a prática, o pensamento, o raciocínio e a experiência que transmite uma aula clínica
na presença de um paciente.
A experiência pedagógica desta disciplina tem sido extremamente compensadora e gratificante, apesar de não ser ainda a ideal, motivo que leva a realizar correcções e aperfeiçoamentos
constantes, adequados às novas dificuldades que vão surgindo.
Relativamente às aulas teóricas, a aula teórica magistral foi substituída por uma aula interactiva,
em que existe uma maior proximidade entre docente e discentes.
Os melhores acetatos foram substituídos por apresentações multimédia interactivas em vídeo
ou cd-rom, ou por conversas capazes de transmitir a experiência do formador aos alunos, permitindo-lhes uma participação activa na aula.
Quanto às aulas práticas, o acompanhamento constante dos alunos, assistindo e colaborando
em todas as tarefas que constituem o atendimento clínico de uma criança, adequando as explicações teóricas que se justifiquem em cada momento, possibilitando conversas e discussões
sobre o problema específico da criança (e do aluno), permitem ao jovem médico dentista sentir-se
seguro ao iniciar a sua actividade profissional. Sabemos que as aulas práticas podem ainda ser
melhoradas, mas estamos convictos de que se têm dado passos significativamente positivos.
A existência de algumas lacunas na preparação anterior dos alunos em algumas áreas, faz com
que nem sempre a metodologia de ensino por nós seguida tenha a rentabilidade esperada, uma
vez que existe necessidade de colmatar essas deficiências.
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Objectivos Pedagógicos
Recorda-se que a prática clínica, mesmo com adultos, é ainda muito reduzida no início do 5.º
ano e que as dificuldades existentes no atendimento de uma criança são maiores do que aquelas
que surgem na consulta de um adulto.
Outras dificuldades, a acrescentar ao que já foi dito, referem-se às limitações da equipe docente,
que, como é do conhecimento de todos e por dificuldades económicas referidas pela direcção
da Faculdade, não pode ter ainda uma dimensão que possibilite um acompanhamento com um
rácio docente/discente maior, de forma a permitir uma maior proximidade do aluno.
De referir que é inadmissível que uma disciplina como a Odontopediatria possua apenas quatro
docentes, um dos quais a 20%, responsáveis por todo o ensino, pré e pós graduado.
A dificuldade adicional criada pela vigilância e atenção constantes, absolutamente necessárias
ao lidar com crianças, deveriam justificar de imediato a contratação de mais elementos para
esta disciplina. Na ausência destes elementos, a disciplina recorre a assistentes voluntários, que
apesar de terem vindo a demonstrar elevado mérito, não são a solução adequada para o ensino
desejável da odontopediatria.
O facto de os alunos trabalharem em grupos de dois tem a vantagem de conseguir uma melhor interacção entre eles, fomentando a participação activa de cada um, a reflexão e o trabalho
conjunto na resolução de um problema específico.
Tem sido também nosso intuito, suplementar por sessões teórico-práticas os assuntos que têm
sido considerados mais importantes pela equipe docente, tendo as aulas teórico-práticas sido
incluídas no programa do ano lectivo de 2003/2004, 2004/2005 e 2005/2006. As aulas foram
extraordinariamente bem aceites pelos alunos, encontrando-se presentes em cada uma destas
aulas teórico-práticas quase todos os alunos do curso.
Há bem pouco tempo existia uma consciência colectiva de que os conhecimentos praticados
pelos Senhores Professores, nos seus consultórios, encontravam ou apresentavam um desencontro significativo com o que se ensinava e como se ensinava. Felizmente, a nova geração de
Professores desta Faculdade já conseguiu demonstrar que não tem medo de ensinar.
Salve o alto gabarito demonstrado pelo Corpo Docente da FMD-UP, que tem vindo a ultrapassar-se a si próprio, com a melhoria dos conhecimentos técnicos, científicos e pedagógicos, o que
honra a nossa Faculdade e os seus alunos.
“A medicina dentária aprende-se ao lado do paciente”. Em consequência do afirmado, preconiza-se o aumento de duração da aprendizagem activa e da motivação dos alunos através de um
ensino orientado para a resolução de problemas clínicos. Os conhecimentos básicos deverão ser
bem cimentados na fase de pré-grado, existindo um aprofundar das matérias e conhecimentos no
ensino pós-graduado, permitindo uma profissionalização consciencializada. Por isso, incentivam-se
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
os alunos para que no final do 6.º ano sejam capazes de:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Realizar um exame clínico completo reconhecendo as situações normais e anormais.
Decidir o tratamento adequado para a situação em causa.
Comunicar com a criança e com os seus familiares.
Identificar as necessidades prioritárias da saúde e estabelecer medidas preventivas apropriadas, individuais ou colectivas.
Compreender e criticar relatórios médicos e/ou científicos.
Conhecer as possibilidades e limitações dos diferentes tipos de tratamento usados em
odontopediatria.
Efectuar a aplicação clínica dos conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e teóricopráticas.
Comunicar e interagir com as diferentes especialidades emergentes ou já existentes da
medicina dentária e da medicina quando na presença de problemas severos.
Estar mentalizados para um estudo e actualização permanentes.
Ser bem formados nas dimensões humana, social, moral e ética.
Segundo a Declaração de Bolonha, a Europa tentará a adopção de um sistema baseado essencialmente em duas fases principais, a pré-licenciatura e a pós-licenciatura.
Objectivos educacionais e unidades de crédito
Esta declaração de intenções obrigou a reequacionar os curricula, no sentido de uniformizar
os cursos nos diferentes países da Comunidade Europeia.
De acordo com o que já tinha sido proposto em relatórios pedagógicos anteriores, a Odontopediatria, da forma como está instituída nesta Faculdade, não viu diminuída a sua carga horária ou o
seu programa. Apesar da diminuição do número de anos do curso de Medicina Dentária, de seis
para cinco, as disciplinas de Odontopediatria I e II mantiveram no seu conjunto o mesmo número
de créditos que então possuíam (dez unidades de crédito). Tal decisão, tomada em Conselho
Científico por unanimidade, demonstra bem a importância da disciplina e a necessidade, em que
todos acreditam, de apostar na adequada preparação científico-tecnológica do aluno para atendimento de crianças, jovens, adolescentes e pessoas com necessidades especiais. A disciplina de
Odontopediatria I em 2008/2009 terá quatro unidades de crédito ECTS (European Credit Transfer
System) e a de Odontopediatria II terá em 2009/2010 seis unidades de crédito ECTS.
A actividade pedagógica foi desenvolvida ao longo de duas vertentes principais:
– Actividade pedagógica no pré-grado;
– Actividade pedagógica no pós-grado.
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Objectivos Pedagógicos
3.1. Actividade Pedagógica na Pré-graduação
Na pré-graduação são ministrados aos estudantes de Medicina Dentária para além de conhecimentos científicos básicos, ensinamentos específicos da Odontopediatria que lhes permitem,
quando na presença de um paciente:
• Apreender os seus múltiplos aspectos médicos, éticos, psicológicos, sociais e económicos.
• Conduzir e analisar o questionário e exame clínico, com vista a atingir um diagnóstico final,
permitindo implementar o tratamento mais adequado.
O aluno deverá ser capaz de observar os mais ínfimos pormenores, reconhecer os sinais e sintomas e dominar as regras do questionário e exame clínico, permitindo chegar a um diagnóstico
final e a uma terapêutica apropriada.
O objectivo primordial é proporcionar cuidados de saúde oral de alta qualidade, de modo a que
as populações de crianças sejam saudáveis, sentindo que o médico dentista pode ser um amigo e
não o tradicional médico referenciado como causador de traumas e provocador de suores frios.
Só um corpo docente qualificado que transmita aos alunos toda a informação científica, valendo-se das mais variadas técnicas educativas e pedagógicas, poderá modificar positivamente
a imagem do médico dentista, criando confiança na população.
Pretende-se um ensino de uma odontopediatria moderna, centrada nos problemas que o
médico dentista vai ter que enfrentar no seu dia-a-dia, com soluções e protocolos perfeitamente
definidos para cada situação.
Acompanhar de perto o desenvolvimento dos conhecimentos e aptidões dos alunos nas aulas
práticas clínicas do 5º e do 6º ano foi importante, não descurando contudo a docência teóricoprática do 5º Ano.
A orientação teórico-prática de trabalhos realizados por alguns grupos de alunos, de cada ano,
assim como a organização e execução dos testes de classificação da disciplina, nos sucessivos
anos lectivos, foram tarefas sempre desempenhadas de forma dedicada.
Assumir a regência de Odontopediatria II foi uma responsabilidade que, embora de início não
fosse total, foi importante para ir tomando parte, em conjunto com o Professor Doutor Pina Rebelo
e com os demais docentes da disciplina, na planificação do ensino para o ano lectivo, discutindo
os métodos de avaliação, bem como iniciativas de estudo a desenvolver com os alunos.
O número crescente de médicos dentistas e a sua colocação junto das grandes cidades e do
litoral aumenta a oferta e permite uma redução substancial dos preços, principalmente por parte
de indivíduos recém-licenciados. Esta oferta da medicina privada tem vindo a diminuir as listas de
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
espera, verificadas há alguns anos na disciplina de Odontopediatria, chegando por vezes a existir
alguma escassez de pacientes em algumas aulas práticas de Odontopediatria. Este facto tem
obrigado o Corpo Docente a tomar algumas medidas que permitam ao aluno um maior contacto
com o paciente (no caso de ele existir) ou de manter o aluno ocupado no caso de o paciente
faltar. Por isso, os métodos de ensino/aprendizagem interactiva têm que ser sucessivamente
adaptados à população em causa.
O estabelecimento de protocolos com diferentes instituições que lidam com crianças é uma
necessidade para a Faculdade e para a população. Através desta simbiose o aluno tem a oportunidade de praticar, ao mesmo tempo que presta um serviço de saúde à população.
É nossa intenção reforçar e manter o ensino durante as aulas práticas complementando com seminários e aulas teórico-práticas, de modo a não permitir um ensino exageradamente livresco.
Em 2001, devido à diminuição progressiva de pacientes nas consultas de Odontopediatria,
introduziu algumas alterações nesta disciplina, iniciando aulas teórico-práticas de discussão de
casos, incluindo questões que incidem em casos clínicos, interpretando radiografias, analisando
histórias clínicas e fotografias de casos, motivando o estudo destas matérias, cujo conhecimento
por vezes se apresenta deslocado da realidade clínica.
A partir do ano lectivo 2001/2002 começou a leccionar todas as aulas teórico-práticas da
disciplina de Odontopediatria.
Mais tarde, foi responsável pelo início de aulas com recurso à multimédia, realizando transmissão
directa de casos clínicos para o auditório, onde os alunos podiam além de assistir, interagir com
os professores e dialogar, esclarecendo as dúvidas em cada momento.
Estas aulas tiveram grande sucesso entre os alunos, de tal modo que se decidiu repetir este
tipo de aulas nos anos subsequentes.
Os avanços tecnológicos da nossa Faculdade permitiram melhorar estas aulas. Durante as primeiras transmissões apenas existia imagem sem som e uma grande dificuldade de comunicação
entre o local onde se encontrava o paciente e o auditório (o que obrigava a um comentário da
imagem, sem ser acompanhado do som real). Presentemente, é possível ter som e imagem em
tempo real e comunicação ao vivo entre o local de intervenção e o auditório.
3.2. Actividade Pedagógica na Pós-graduação
3.2.1. Introdução e Objectivos da Educação Avançada Em Odontopediatria
O reconhecimento pela comunidade da qualidade dos serviços prestados, será o melhor estí25
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Objectivos Pedagógicos
mulo para o progresso e para que o profissional se sinta com vontade de melhorar e continuar
permanentemente a investir em si mesmo, e, consequentemente, na melhoria dos cuidados de
saúde oral da população odontopediátrica.
Segundo a Associação Europeia de Dentisteria Pediátrica, a especialidade de Odontopediatria
consiste na prática, ensino, pesquisa de meios preventivos e de terapêutica oral para crianças e
jovens desde o nascimento até à adolescência.
O verdadeiro odontopediatra deve gostar de crianças e estar vocacionado para as tratar, ser
calmo e paciente, saber educar e ter noções de psicologia infantil, para além de ser dotado de
compreensão, bom senso clínico, intuição e poder de sugestão.
O licenciado em medicina dentária deve sentir-se competente e confiante no atendimento
de crianças, adolescentes e pessoas com necessidades especiais, indo ao encontro dos seus
problemas e procurando ao longo da sua carreira actualizar e melhorar os seus conhecimentos
e aptidões; ele deve ser capaz de compreender e criticar um artigo científico, tanto das ciências
básicas como das clínicas; conseguir trabalhar em grupo e transmitir os seus conhecimentos a
outras pessoas com e sem formação.
Para ser um especialista em odontopediatria, um médico dentista deve completar com aproveitamento um programa avançado de educação odontopediátrica com a duração mínima de 24
meses, idealmente com 36 meses de duração, ou mesmo mais. Tais programas devem proporcionar treino e conhecimentos especiais para além dos obtidos na pré-graduação. O odontopediatra
deveria trabalhar de forma coordenada com outros profissionais de saúde, no sentido de conseguir
os melhores cuidados de saúde oral para a criança.
O nº II dos Estatutos da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMD-UP)
refere: “compete-lhe na prossecução dos seus fins: a) Ministrar o curso e conferir a licenciatura
em Medicina Dentária...; b) Organizar cursos de mestrado, de pós-graduação, de especialização
e de actualização nos domínios da sua especialidade,...”.
O sucesso das Faculdades de Medicina Dentária em Portugal, incluindo a FMD-UP, no que
respeita ao primeiro destes objectivos tem sido evidente. Actualmente, dispomos de médicos
dentistas em número suficiente para permitir uma cobertura quase completa das necessidades
sentidas pela população, na área da saúde oral.
No entanto, no que respeita ao segundo objectivo e no campo da odontopediatria, não existia ainda
a possibilidade de diferenciação ou especialização nessa área; a oferta de cursos de pós-graduação
e mestrado para médicos dentistas era inexistente, no nosso país, obrigando os mais interessados a
procurar esta especialização frequentando cursos de pós-graduação em faculdades estrangeiras.
Entretanto, o desenvolvimento científico e tecnológico traduzido pelo aparecimento de novos
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
materiais, novos procedimentos clínicos e laboratoriais ou no aperfeiçoamento dos já existentes,
para além da modificação de conceitos fundamentais da odontopediatria e da medicina dentária
em geral, obriga o médico dentista que deseja dedicar-se à odontopediatria a ter conhecimentos
mais profundos e integrados de outras disciplinas da medicina dentária, permitindo uma visão
holística da criança e o seu tratamento mais aperfeiçoado e eficiente.
Por ser impossível transmitir todos os conhecimentos referidos num curso de licenciatura e
dada a impossibilidade dos médicos dentistas generalistas abarcarem todo o saber e experiência
necessários ao tratamento eficaz da maior parte dos pacientes do foro odontopediátrico, impunha-se
com premência o ensino pós-graduado em odontopediatria, através da organização de Cursos de
Formação Contínua, de Pós-graduação e de Mestrado em Odontopediatria.
A população portuguesa necessita urgentemente de médicos dentistas vocacionados para a
área da odontopediatria.
Com esta iniciativa, a FMD-UP completou um dos seus objectivos no domínio da odontopediatria
e afirmou-se como “centro de ensino, investigação científica, cultura e prestação de serviços à
comunidade” tal como consta no nº I dos seus Estatutos.
Os objectivos do programa avançado de educação em odontopediatria consistem em:
• Formar especialistas em odontopediatria competentes e que trabalhem com confiança em
todas as áreas da especialidade com crianças em crescimento e em desenvolvimento.
• Formar especialistas em odontopediatria que vão ao encontro das necessidades de bebés,
crianças, adolescentes e de pacientes que precisem de cuidados especiais e que continuem
a aprofundar e a actualizar os seus conhecimentos ao longo das suas carreiras.
• Formar especialistas em odontopediatria capazes de levar a cabo trabalhos de pesquisa
científica tanto nos aspectos clínicos como de ciência básica da especialidade.
• Formar especialistas capazes de colaborar em equipas multidisciplinares relacionadas com
o bem-estar das crianças.
• Formar especialistas em odontopediatria que sejam capazes de ensinar os cuidados de saúde
oral das crianças dentro da especialidade, bem como a todos os outros dentistas e a outros
profissionais de saúde.
Objectivamente a disciplina de Odontopediatria avançou com três áreas até então inexistentes
no campo pós-graduado, que incluem:
• Educação Contínua
• Pós-graduação
• Mestrado
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Objectivos Pedagógicos
3.2.2. Educação Contínua
A disciplina de Odontopediatria deseja preparar os médicos dentistas no sentido de obter uma
melhoria no exercício da actividade profissional, através da aquisição e desenvolvimento de capacidades ou competências cuja síntese e integração possibilitam a adopção de comportamentos
adequados ao desempenho e à valorização pessoal e profissional.
Ao mesmo tempo, pretende-se contribuir para a eficiência, eficácia e qualidade dos serviços da
instituição, melhorar o desempenho profissional e contribuir para a realização pessoal e profissional
dos recursos humanos e assegurar a qualificação para ingresso, acesso e intercomunicabilidade
de carreiras.
No propósito de alcançar os objectivos estabelecidos pela disciplina e de acordo com o desejo
do Senhor Professor Doutor Pina Rebelo, foi decidido apresentar dois tipos de cursos de formação
contínua:
Cursos livres, que não exigem formação inicial graduada. Este tipo de curso não tem avaliação e ajuda a sensibilizar a população para alguns problemas odontopediátricos, aumentando o
contacto da Faculdade com a Comunidade.
Cursos de formação contínua, com avaliação, com possibilidade de conferir pelo menos 1
UC ECTS. Para a sua frequência, foi exigida formação inicial graduada. O seu objectivo visa a
perpetuação do contacto do médico dentista com a Faculdade, em particular com os problemas
de odontopediatria.
Em Outubro de 2004 foi apresentado ao Centro de Formação Contínua da FMD-UP, e, por seu
intermédio, ao Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns da Universidade do Porto (IRICUP), um
conjunto de cursos de odontopediatria, a serem ministrados ao longo de aproximadamente 3 anos,
e que, no seu conjunto, modernizam o médico dentista generalista nos assuntos odontopediátricos de maior relevância, estimulando o estudo constante e a actualização dos conhecimentos
ao longo dos anos.
Cada um destes cursos constitui por si só um módulo de aprendizagem, independente dos
restantes e sujeito a avaliação.
No final de cada curso, o formando é avaliado e classificado em função do seu aproveitamento.
A avaliação, de acordo com os objectivos de cada acção, engloba provas de conhecimentos,
metodologias de dinâmica de grupos, simulações ou outros processos considerados adequados
ao curso em questão.
A classificação final a atribuir a cada formando, tem em conta a assiduidade, critério determinante para o aproveitamento da formação, bem como a avaliação acima referida.
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
A frequência e a aprovação de cursos, acreditados internamente, são certificadas através de:
a) Um certificado de frequência para quem frequentou um curso sem avaliação, ou um curso
com avaliação, mas sem ter obtido aprovação. Em qualquer dos casos a atribuição deste
certificado depende da frequência de pelo menos 75 % da acção de formação.
b) Um certificado de formação contínua para quem frequentou um curso de formação contínua
com avaliação e obteve aprovação.
Os certificados de frequência e os certificados de formação contínua identificam o curso e a
área de especialização, além da classificação obtida e o número de créditos atribuído.
Apresenta-se, em apêndice, um resumo das actividades desenvolvidas nos cursos já terminados,
além dos programas previstos para as acções ainda a realizar.
3.2.3. Pós-graduação
Segundo o Diário da República, II série nº 122 de 25 de Maio de 2004, a formação contínua
pode organizar-se em cursos de formação ou módulos capitalizáveis de cursos de formação. A cada
curso ou módulo capitalizável com avaliação dos formandos, é atribuído um valor em unidades
de crédito ECTS, as quais podem ser capitalizáveis se pertencerem à mesma área científica.
Os cursos ministrados pela disciplina de Odontopediatria têm todas as características exigíveis,
sendo reconhecido que possuem os requisitos necessários para a obtenção de um grau de pósgraduação na UP.
Estes cursos de formação em odontopediatria obedecem às regras e condições estabelecidas
pela UP, possuindo avaliação e exigindo formação inicial graduada.
Os cursos estão acreditados internamente e foram-lhes atribuídas unidades de créditos (UC)
ECTS, o que se enquadra no alinhamento da Universidade do Porto com o Sistema Europeu de
Transferência de Créditos (ECTS) também na área da Educação Contínua.
O programa de formação contínua foi apresentado ao Centro de Educação Contínua da nossa
Faculdade, sendo neste momento constituído por dezasseis cursos, cada um com duas unidades
de crédito ECTS, conforme deliberação por unanimidade do Conselho Científico da Faculdade de
Medicina Dentária da Universidade do Porto em 08 de Abril de 2005.
Este conjunto de cursos da mesma área do conhecimento possui mais de trinta unidades de
crédito ECTS, permitindo a sua constituição numa Pós-Graduação em Odontopediatria.
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Objectivos Pedagógicos
Deste modo, é entregue um diploma de pós-graduação, a quem frequenta pelo menos 15
cursos de formação contínua e posteriormente termina o “módulo de Publicação de Trabalho
em Revista da Especialidade”, totalizando trinta e duas unidades de crédito ECTS. O diploma de
pós-graduação identifica o curso e a área de especialização, conforme o Diário da República, II
série nº 122 de 25 de Maio de 2004.
3.2.4. Mestrado
No sentido de melhorar o ensino da odontopediatria, foi apresentada, em 2003, uma proposta
de criação de Mestrado em Odontopediatria, ao Conselho Científico da FMD-UP.
Aprovado por unanimidade, o Mestrado em Odontopediatria foi publicado no Diário da República, II Série, nº 81 de 5 de Abril de 2004.
Estava previsto iniciar o Mestrado em Setembro de 2004. No entanto, a tradicional burocracia do nosso país atrasou esse processo, adiando sucessivamente as datas planeadas, criando
algumas dificuldades de articulação entre as diferentes disciplinas envolvidas.
O Mestrado em Odontopediatria foi autorizado pela Direcção Geral do Ensino Superior, em
Dezembro de 2004, e iniciou as suas aulas em Fevereiro de 2005, após apurada selecção dos
candidatos, que decorreu durante o mês de Janeiro.
Desde o primeiro momento, o Corpo Docente de Odontopediatria projectou obter a colaboração
de outros professores de mestrado, de modo a usufruir da sua experiência.
Em particular, investiu-se na colaboração com a disciplina de Ortodontia, integrante do nosso
grupo e com vasta experiência em mestrados e pós-graduações.
Apresentam-se os agradecimentos da disciplina de Odontopediatria a todos aqueles que nos
apoiaram e que ofereceram, desinteressadamente, toda a colaboração possível.
O modelo de mestrado seguido foi pensado de diferentes formas. Foram analisados os programas
e objectivos de mestrados de instituições Americanas e Europeias, adaptando-os às necessidades
do nosso País e às regras existentes sobre mestrados na Universidade do Porto. Como se trata
do primeiro mestrado em Odontopediatria, seguramente que vão surgir dificuldades e problemas.
Mas o Corpo Docente de Odontopediatria encontra-se confiante em ultrapassar as contrariedades
e obstáculos, levando a bom termo o seu objectivo.
O Mestrado em Odontopediatria da FMD-UP, encontra-se estruturado conforme descrito nas
linhas seguintes:
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Designação do curso
Mestrado em Odontopediatria da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto
Calendário
Intensivo durante dois anos lectivos.
Horário
2ªs, 3ªs, 4ªs e 5ªs feiras das 09:00 às 13:00 horas e 3ªs feiras das 14:00 às 16.00 horas.
Carga horária total
3240 Horas.
Coordenador do curso
Casimiro de Andrade.
Apresentação do curso
Trata-se de uma formação especial intensiva em Odontopediatria durante dois anos. O curso, em
regime de “tempo integral”, aceita quatro alunos. O mestrado possui uma parte escolar e compreende a frequência de disciplinas e seminários obrigatórios, bem como um estágio de orientação.
A apresentação e aprovação de uma dissertação, especialmente escrita para o efeito, conferem
ao aluno o grau de Mestre em Odontopediatria.
O plano de estudos consta do elenco das disciplinas conforme anexo I ao Regulamento do Mestrado (DR – II
série, nº 81 de 5 de Abril de 2004). Os conteúdos programáticos podem ser consultados em apêndice.
Impacto do mestrado no mercado de trabalho
A formação específica em Odontopediatria visa aprofundar, desenvolver e ultrapassar a dificuldade
em dominar os novos conceitos de estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento dos problemas
de saúde oral em bebés, crianças, adolescentes e pacientes com necessidades especiais.
O objectivo fundamental é proporcionar aos médicos dentistas, ligados ao ensino ou à clínica
privada, formação complementar na aquisição de conhecimentos teóricos e práticos na área da
Odontopediatria e uma competência acrescida na compreensão dos múltiplos aspectos médicos,
éticos, psicológicos, sociais e económicos.
Palavras-chave
Criança, Medicina Dentária, Diagnóstico, Prevenção, Tratamento, Pacientes com Necessidades
Especiais.
Destinatários
Licenciados em medicina dentária ou licenciaturas afins que obtenham aprovação na prova e
exame de selecção.
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Objectivos Pedagógicos
Duração
Quatro semestres
Numerus clausus
Quatro
Organização
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto
Coordenação
Casimiro de Andrade
Pina Rebelo
Pinhão Ferreira
Avaliação de conhecimentos e tipo de certificação
O curso confere o grau de Mestre, após aprovação dos seguintes requisitos: relatório semestral, exame anual, exame final, elaboração, apresentação, discussão e aprovação de trabalho de síntese.
Corpo docente
Casimiro de Andrade
Pina Rebelo
Pinhão Ferreira
Paula Macedo
Ana Norton
Convidados
O Mestrado em Odontopediatria é de carácter multidisciplinar e conta com a colaboração de
António Felino, Fernando Branco, João Carvalho, Helena Raposo, Purificação Tavares, Mário
Jorge Silva, Belo Moreira, Fernando Peres, Morais Caldas, Miguel Pinto, Rogério Branco, entre
outras personalidades de reconhecido mérito, nas diferentes áreas do conhecimento (consultar
www.paediatric-dentistry.com).
Plano Geral/Programa
Área Científica
ECTS
Ciências básicas
12
Aspectos de organização, administração e ética
2
Fundamentos da odontopediatria
8
Prevenção em odontopediatria
2
Medicina dentária restauradora
4
Ortodontia em odontopediatria
5
Traumatologia dentária
2
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Cirurgia oral e cirurgia maxilo-facial
4
Medicina oral e patologia oral
3
Ciência do comportamento e tratamento de doentes sob efeitos sedativos e sob anestesia geral
4
Pacientes com necessidades especiais e medicamente comprometidos
4
Procedimentos de tratamentos pluridisciplinares
2
Seminários temáticos
4
Clínica odontopediátrica
40
Projecto orientado de pesquisa
4
Dissertação de mestrado
20
Local de realização
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto
Período para apresentação de inscrições/candidaturas
Em data a definir pelos serviços competentes, com uma periodicidade previsível de dois em dois anos.
Informações de candidatura
As candidaturas devem obedecer aos requisitos fixados no Regulamento de Mestrado em Odontopediatria (DR II Série, nº 81 de 5 de Abril de 2004).
Os interessados deverão:
• Fazer prova de que terminaram a licenciatura em medicina dentária ou afim, mediante a apresentação de um certificado de habilitações onde conste a média geral obtida no curso e nas
disciplinas de Odontopediatria.
• Apresentar um curriculum vitae (dados biográficos, cursos e congressos frequentados, eventuais
publicações, etc.).
A selecção dos candidatos (em número de quatro) realiza-se por concurso em que é aferida uma
nota final calculada da seguinte forma:
•
•
•
•
•
•
Média de curso – 10%.
Média das notas das disciplinas de Odontopediatria – 20%.
Exame escrito – 35%.
Prova de capacidade de síntese e conhecimento da língua inglesa – 15%.
Avaliação curricular – 10%.
Entrevista – 10%.
O exame consta de 20 questões de desenvolvimento sobre conhecimentos do ensino pré-gra-
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Objectivos Pedagógicos
duado da Odontopediatria (para cada exame de admissão ao mestrado, é fornecida a lista de
publicações recomendada).
Na prova de capacidade de síntese e conhecimento da língua inglesa, é fornecido um artigo
científico da especialidade em língua inglesa aos candidatos, o qual deverá ser resumido em
português, assim como um pequeno texto em português para ser traduzido para inglês.
É obrigatória a entrega do termo de responsabilidade e compromisso devidamente assinado.
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
4 – MÉTODOS DE ENSINO
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Métodos de Ensino
Numa abordagem moderna do ensino da odontopediatria, substitui-se o método clássico centralizado no professor, em que as aulas teóricas assumem papel hegemónico, por um modelo
de ensino centralizado no estudante. A aprendizagem passiva (aulas teóricas) é tendencialmente
substituída por uma aprendizagem activa, na qual o aluno assume uma responsabilidade cada
vez maior.
Docentes e discentes devem sentir-se mutuamente envolvidos, colaborando entre si e desenvolvendo a capacidade de auto-aprendizagem. Sempre que possível, os alunos discutem entre
si os assuntos e mais tarde fazem-no com os docentes. Substitui-se a simples aquisição de
conhecimentos por um modelo assente na resolução de problemas, estimulando-se desde cedo
um raciocínio clínico e dedutivo, através da simulação de problemas que o médico irá encontrar
futuramente no dia-a-dia da sua profissão.
A compreensão de que muitas vezes se trabalha em situações que consoante o contexto podem ter mais do que uma solução, permite ao aluno de medicina dentária apreciar a incerteza
intrínseca subjacente a determinadas situações da prática clínica e aprender a raciocinar e decidir
com protocolos clínicos adequados.
Cada vez mais o recurso à multimédia, à consulta de bases de dados internacionais e a facilidade
de troca de conhecimentos, permite ao docente uma transmissão de conhecimentos científicos
mais completa e adequada; assim, é vulgar o recurso a diapositivos, vídeos e cd-roms com apresentações multimédia, em vez das antiquadas apresentações de texto e acetatos.
As aulas teóricas que constituem o programa da disciplina têm sido ministradas pelo candidato
e pelo Professor Doutor Pina Rebelo.
No início do ano lectivo o programa é apresentado genericamente aos alunos. Disponibiliza-se
o programa e carga horária, além da bibliografia recomendada.
São acordadas com os alunos as datas dos testes e dos exames finais, para além de outras
informações de ordem geral e/ou relativas aos métodos de avaliação.
As decisões sobre programas e métodos de ensino são amplamente discutidas, permitindo
uma saudável integração de conhecimentos e um ensino coerente da disciplina de Odontopediatria. As ideias provenientes desta discussão ajudaram a elaborar o programa das disciplinas
de Odontopediatria I e II.
No 6.º ano pretende-se cimentar os conhecimentos adquiridos, através duma prática clínica
odontopediátrica. Por isso, qualquer patologia que se apresenta numa criança pode ter total ou
parcialmente interesse pedagógico. É uma vantagem para o aluno lidar com o maior número
possível de diferentes situações clínicas e sempre que exequível partilhá-las com os colegas. O
docente deve estar preparado para apoiar e estimular a convivência entre o aluno e o paciente,
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
tentando orientá-lo de modo a que seja capaz de identificar o maior número possível de diferentes
situações.
Procura-se um modelo pedagógico que vise um ensino/aprendizagem atraente para o aluno, tendo
por base a realidade profissional e a necessidade da formação contínua ao longo de toda a vida.
Felizmente, o que ainda ontem era ficção científica é hoje uma realidade. Já é possível na
nossa Faculdade (congratulo os responsáveis) que cada aluno que possua um posto de trabalho
(um pequeno computador portátil), se ligue por via aérea (sem cabos) a uma central de base de
dados potente, pertença da Faculdade; deste modo, alunos e docentes podem ter acesso a todo
o tipo de informação que lhes seja disponibilizada, o que irá permitir, com o passar do tempo, um
melhor e maior conhecimento dos trabalhos realizados no âmbito da disciplina, proporcionando
um saudável entendimento entre o binómio aluno/professor. Os casos mais interessantes, raros
ou de interesse didáctico, podem, mantendo o anonimato, ser consultados pelos alunos, sempre
em ambiente protegido por palavra-chave e com diferentes níveis de permissão.
Salienta-se o progresso visível na informatização da nossa Faculdade, que inaugurou recentemente uma sala de consulta informatizada. No entanto, estamos apenas no início, pois muito
existe ainda para fazer nesta área, cujo potencial é infinito e cada vez mais fiável e credível.
Um outro aspecto a referir diz respeito a alguns trabalhos de investigação que têm vindo a ser
desenvolvidos no âmbito da disciplina. A investigação é de grande importância, uma vez que cria
todo um ambiente favorável à discussão de assuntos que de outra forma poderiam ter menos
relevância. O aluno sente-se envolvido e participante nos diferentes estudos, podendo colaborar
de forma activa com o docente, ou limitar-se a observar técnicas eventualmente mais avançadas,
que mais tarde poderá praticar.
A aprendizagem e a prática da medicina dentária em ambiente em que se faz investigação
científica são compreensível e indubitavelmente beneficiadas.
Só vale a pena ensinar medicina dentária onde esta se pratica com qualidade, pois o seu ensino
emana directa e naturalmente do seu exercício.
O ensino da odontopediatria distribui-se em aulas teóricas, teórico-práticas e práticas, complementadas por demonstrações clínicas e/ou seminários e mesas redondas. Organizam-se ainda
sessões de revisão bibliográfica, essencialmente no âmbito do ensino pós-graduado.
A teoria é ministrada nas aulas teóricas e teórico-práticas de Odontopediatria I.
A Odontopediatria II é uma disciplina de índole essencialmente prática encontrando-se organizada em aulas práticas que complementam a disciplina de Odontopediatria I, leccionada no
ano anterior.
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Métodos de Ensino
4.1. Aulas Teóricas
Nas aulas teóricas são transmitidos os conhecimentos básicos que constituem os fundamentos
científicos da Odontopediatria, e que se tornam imprescindíveis para a execução de qualquer
trabalho prático. A aula deve ser simples, objectiva, apoiada em boa iconografia, devendo o
docente preocupar-se em manter alguma abertura que permita interactividade, de forma a não
inibir o discente de apresentar as suas dúvidas e/ou observações.
É importante abordar os temas essenciais nas aulas teóricas. O aluno deverá ter a percepção genérica da matéria, existindo alguns pontos-chave que obrigatoriamente serão do seu conhecimento.
Não se pretende pormenorizar de forma exaustiva cada um dos assuntos, uma vez que como
todos sabemos o tempo existente para a formação do aluno não o permite; no entanto, é importante que o aluno reconheça e valorize os pontos indispensáveis e essenciais que farão parte da
prática clínica corrente.
As aulas teóricas não deverão exceder os 50 minutos. Cada aula deverá ser acompanhada do
respectivo sumário, em maior ou menor extensão, consoante o grau de complexidade do tema e
a dificuldade de obtenção de informação.
As aulas teóricas deverão constituir o fórum onde os alunos descobrem o que os docentes
consideram fundamental acerca dos diversos temas a tratar. A clássica exposição magistral, ou
ainda pior, as aulas tipo relato, em que se realiza a simples transposição oral dos livros de texto,
estão nos dias de hoje perfeitamente ultrapassadas. As aulas teóricas devem servir para orientar
o discente, motivando-o para o estudo e auto aprendizagem.
É fundamental conseguir do aluno não apenas a sua presença física na aula teórica, mas
sobretudo a sua participação mental, de modo a acompanhar com uma atitude crítica e activa
a exposição do docente.
Antes de terminar a aula é distribuído um sumário relativo ao assunto da aula seguinte. São
também indicados os livros de texto e/ou artigos de revistas mais aconselhados, que devem ser
consultados previamente pelos alunos e servirão de suporte à aula seguinte, permitindo ao aluno
uma participação mais expedita. Não serão aconselhados livros únicos.
Pretende-se que o aluno seja activo na sua própria aprendizagem, passando o ensino a ser
mais do que uma simples transmissão de conhecimentos, estabelecendo-se uma empatia e um
diálogo constante entre o Professor e os Alunos.
Sempre que possível, os últimos 10 a 15 minutos da aula são destinados a discussão e esclarecimento de qualquer dúvida decorrente da exposição da matéria.
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
4.2. Aulas Teórico-práticas
Nas aulas teórico-práticas pretende-se estimular o trabalho de grupo, permitir uma integração
dos conhecimentos teóricos com a prática clínica que o aluno vai enfrentar, proporcionando no
final de cada aula, uma visão crítica do professor sobre o tema tratado. Sempre que possível o
docente analisa situações clínicas de arquivo, previamente seleccionadas de acordo com as matérias do programa de Odontopediatria. Após discussão pelos alunos, que se pretende que dure
o máximo de tempo e que tenha uma grande participação por parte destes, o docente resume o
assunto, tecendo as considerações mais apropriadas e evidenciando os pontos-chave, os prós e
os contra. O resumo final das diferentes opiniões expressas pelos alunos e a crítica objectiva de
cada um dos aspectos permitirá um enriquecimento e a cimentação de conceitos teóricos pela
sua aplicação na prática clínica.
As aulas teórico-práticas pretendem ser sessões de problematização e discussão colectiva,
abordando aspectos relacionados com:
1 – Os dados e as vivências recolhidos pelos alunos nas sessões práticas anteriores;
2 – Discussão de problemas modelo previamente seleccionados e elaborados pelos docentes.
Nos anos lectivos de 2003/2004 e 2004/2005 têm sido apresentadas aulas teórico-práticas de
grande sucesso entre os alunos, recorrendo a projecções multimédia e à transmissão em directo
de casos clínicos considerados de interesse e pré-seleccionados pelos docentes.
Nestas aulas, o paciente é tratado pelo assistente da disciplina, ao mesmo tempo que no
anfiteatro, são tecidos os comentários necessários e adequados a esse tratamento, tanto pelo
professor como pelos alunos. É descrita a técnica e realizado o plano de tratamento, explicando
todas as fases práticas e acrescentando pormenores técnicos e teóricos sobre o acto praticado.
No final da aula, a discussão sobre o tema é aberta, permitindo a intervenção do aluno e do
docente, equacionando dúvidas e propondo soluções além das apresentadas.
4.3. Aulas Práticas
A actividade clínica dos alunos do 6º ano inicia-se, geralmente, logo na primeira aula, uma
vez que existe a necessidade de dar continuidade aos tratamentos iniciados pelos alunos do 5º
e do 6º ano, durante o ano lectivo anterior, mas que não se encontram ainda concluídos. No 5º
ano, as aulas práticas iniciam-se um pouco mais tarde, no início de Janeiro, para permitir que
os alunos adquiram experiência, tratando pacientes adultos. O horário é preenchido, até essa
altura, com aulas teórico-práticas e seminários.
Os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e as atitudes fomentadas nas aulas teórico-práticas devem desenvolver-se nas aulas práticas, altura de excelência para o aluno fazer evoluir as suas
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RP_Dr. David Andrade(Associado).39 39
21-12-2005 22:00:46
Métodos de Ensino
aptidões clínicas, nas quais reside a base da sua formação médico-dentária pré-graduada.
Durante as aulas práticas, os alunos, em número ideal de dois e não superior a três, sempre vigiados e tutorados, devem adquirir capacidade de comunicação com o paciente, exercitar a colheita
de histórias clínicas e melhorar a performance de realização do exame geral e buco-dentário.
Nestas aulas educam-se os alunos no uso criterioso dos exames complementares, na sua
interpretação e na integração de todas as informações adquiridas no diagnóstico lógico.
Nas aulas práticas o Professor tentará transmitir ao aluno, ajudando-o e corrigindo-o, sempre
que necessário, nos aspectos relacionados com a postura, a higiene, a manutenção da assepsia,
para além de muitos outros relacionados com a ergonomia do trabalho. O aluno poderá aperceber-se das possibilidades reabilitadoras de alguns tratamentos, ao mesmo tempo que toma
consciência das suas limitações. Pretende-se tanto quanto possível, seleccionar os casos mais
interessantes a que o aluno deve assistir. Por isso, sempre que um grupo é responsável por um
caso que possa ter interesse ou que seja de especial importância para os restantes alunos, estes
serão avisados para, de forma ordeira e sem aglomerações, tomarem contacto e observarem o
caso em questão.
Deseja-se que o aluno contacte com o maior número possível de pacientes, devendo adquirir
experiência para realizar e registar com facilidade a história clínica, pessoal e familiar; ao terminar
o seu curso o médico dentista deverá estar preparado para fazer um exame clínico extra e intra
oral e utilizar com parcimónia os meios complementares de diagnóstico ao seu dispor.
A realização de actos técnicos simples como restaurações provisórias, limpezas, aplicação de
selantes de fissuras e aplicação de flúor, entre outros, devem fazer parte da lista com que os
alunos se devem familiarizar, existindo interesse em que o aluno realize o maior número possível
desses actos clínicos simples.
No entanto, o aluno deverá avançar para um segundo acto clínico apenas depois de ter terminado de forma satisfatória o primeiro acto e o seu assistente lho ter autorizado. Prefere-se um
único acto clínico de muito boa qualidade do que dois actos clínicos de menor qualidade. Como
é lógico, o avançar para um segundo acto clínico depende também da colaboração demonstrada pela criança; ensinar ao aluno a reconhecer os sinais que lhe permitem continuar ou que o
aconselham a parar, é também um dos objectivos das aulas práticas.
Os actos clínicos, quando repetidos de forma correcta, são imprescindíveis no processo de
aprendizagem.
Na disciplina de Odontopediatria, a teoria dissociada da prática de nada serviria ao aluno; por
isso, dá-se uma ênfase especial ao ensino prático na disciplina.
40
RP_Dr. David Andrade(Associado).40 40
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Durante as aulas práticas, os alunos estão distribuídos em grupos de dois, que colaboram entre
si na observação de um paciente; enquanto um trata a criança, o outro desempenha o lugar de assistente; na aula seguinte, os alunos trocam de funções, trabalhando assim de forma alternada.
O corpo docente que acompanha o aluno tem a preocupação de orientar e examinar cada
fase do tratamento clínico. Em simultâneo, discutem-se os aspectos teóricos de maior relevância
relacionados com o trabalho que se está a efectuar, permitindo uma avaliação contínua.
O aluno tem acesso às opiniões de cada um dos formadores, o que permite uma melhor
integração dos conhecimentos teóricos e uma visão mais ampla das diferentes opiniões clínicas
possíveis para o mesmo caso, consoante a experiência do formador.
Proporciona-se ao aluno um treino adequado de raciocínio, para avaliar, diagnosticar e tratar
as diferentes situações.
O diagnóstico e plano de tratamento provisórios, realizados pelo grupo de alunos, são analisados
com o assistente que o acompanha ou com os professores da disciplina. Após a discussão, o plano
de tratamento é aprovado, podendo o aluno iniciar a sua execução. O aluno mostra as diferentes
fases do trabalho ao docente, que, para além de orientar, aproveita esses momentos para examinar
a qualidade das diferentes fases do trabalho realizado e proceder à sua avaliação.
Em cada ano, são ministradas duas aulas práticas por semana, eminentemente clínicas (atendimento de crianças e adolescentes), com a duração de cento e vinte minutos (2 horas/cada). Os alunos
trabalham em grupos de dois, durante dois semestres, perfazendo um total de 128 horas.
4.4. Seminários e Mesas Redondas
Os seminários destinam-se à discussão preparada e orientada de temas específicos, definidos
com antecedência, de casos clínicos previamente observados ou de temas teóricos de grande
relevância. Podem participar na apresentação dos temas tanto docentes como discentes. No
entanto, sempre que possível, reserva-se para os discentes a apresentação e a animação da
discussão, devendo o papel do docente ser o de moderador crítico.
Nem sempre é possível organizar o número de seminários e mesas redondas julgados necessários para cada assunto a tratar.
Conferências, palestras e outros debates orientados, são fundamentais na preparação do aluno,
não apenas pelo reforço do conhecimento de forma passiva ou activa, mas também pelos contactos que proporciona com outros colegas, frequentemente com experiências de vida diferentes
e outra filosofia de ensino, possibilitando uma reflexão sobre os múltiplos temas estudados em
Odontopediatria.
41
RP_Dr. David Andrade(Associado).41 41
21-12-2005 22:00:47
Métodos de Ensino
Seminários e mesas redondas são momentos em que o estudante pode ser incentivado a participar, aplicando-se na investigação e realização com mais empenho de trabalhos clínicos sobre
patologias que, se observadas noutra perspectiva, poderiam não ser tão motivadoras como o
são quando integradas neste campo específico ou mais particular, que é a apresentação de um
tema de discussão num seminário ou numa mesa redonda.
As técnicas multimédia permitem tornar as apresentações mais agradáveis. Uma imagem vale
mil palavras e a associação entre texto e imagem, complementada com som ou efeitos especiais
atractivos, facilita a integração e discussão dos conhecimentos.
Os alunos são previamente auscultados pelo Corpo Docente, de modo a definir os campos de
conhecimento que suscitam mais dúvidas e que têm maior interesse para a discussão. Antecipadamente confrontados com os temas a tratar no seminário, os alunos podem tomar parte activa
na discussão, quer tornando-se intervenientes ao apresentar casos vividos nas aulas práticas de
clínica, quer participando com trabalhos de revisão.
4.5. Demonstrações Clínicas
Como o nome indica, o professor realiza perante o aluno ou grupo de alunos as variadas técnicas usadas em Odontopediatria. Quanto mais elaborada a técnica a utilizar, mais útil se torna
este tipo de aula. O aluno só poderá iniciar a aplicação dessas técnicas depois de estar seguro
de todos os passos, sendo capaz de os rever mentalmente, imaginando que é ele próprio que
está a executar o acto em questão. A observação cuidada e atenta dos movimentos, técnicas e
procedimentos executadas pelo professor são de grande utilidade e valor para o aluno.
4.6. Sessões de Revisão Bibliográfica
Este método de ensino, por ser mais elaborado, necessita de conhecimentos prévios por parte
do aluno, para que a discussão se torne proveitosa, permitindo um debate aceso e criador. É
usado essencialmente na pós-graduação.
Nestas sessões são apresentados diversos conceitos obtidos através da revisão bibliográfica, com
a finalidade de dar suporte ao modelo a desenvolver. Além disso são analisados artigos científicos
recentes, para posicionar o assunto em termos de pesquisa em outros grupos de trabalho.
O aluno aprende a reconhecer as fontes primárias, secundárias e terciárias; nas primeiras
analisa trabalhos com conhecimento original e publicado pela primeira vez pelos autores (ex:
monografias, teses universitárias, livros, relatórios técnicos, artigos em revistas científicas, anais
de congressos); nas segundas encontra trabalhos não originais e que basicamente citam, revêem
e interpretam trabalhos originais (ex: artigos de revisão bibliográfica, livros de texto, tratados,
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RP_Dr. David Andrade(Associado).42 42
21-12-2005 22:00:47
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
enciclopédias, artigos de divulgação); nas fontes terciárias o aluno consulta índices categorizados
de trabalhos primários e secundários, com ou sem resumo (ex: bases de dados bibliográficos,
índices e listas bibliográficas).
Assim, depois de classificar as diferentes leituras, o aluno pode aprofundar melhor qualquer
aspecto que considere relevante, refinando ainda mais a pesquisa e, após discussão, redigir as
suas conclusões.
Comunicar as conclusões é uma parte essencial do trabalho do aluno. O aluno deve ser treinado
para transmitir à restante comunidade científica as conclusões do seu trabalho, mesmo que o
resultado não seja o esperado, contrariando as hipóteses inicialmente colocadas.
O aluno é incentivado a apresentar o seu trabalho na forma de comunicação oral ou escrita.
A comunicação oral é geralmente apoiada por recursos audiovisuais.
A comunicação escrita na forma de relatório, poster, artigo em revista científica ou não científica (não arbitrada, sem política editorial), ou outra forma escolhida, deverá ser clara, objectiva
e relevante.
43
RP_Dr. David Andrade(Associado).43 43
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
5 – MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
45
RP_Dr. David Andrade(Associado).45 45
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Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
5.1. Avaliação do Aluno
Avaliar é provavelmente a tarefa mais difícil do docente. Não se deve esquecer que o se está
a ajuizar é o nosso desempenho e que antes da avaliação do aluno, devemos possuir critérios
específicos que permitam avaliar o nosso ensino; quer isto dizer, que ao avaliar o aluno estamos
a avaliar-nos a nós próprios.
Qualquer avaliação é forçosamente discriminatória, devendo o docente ao formular as suas
perguntas, quer escritas quer orais, ter o cuidado de as classificar segundo o grau de dificuldade,
pois só desse modo poderá aproximar-se da pretendida justiça classificativa.
A avaliação não deve privilegiar os alunos que têm maior capacidade de retenção e evocação
dos conhecimentos. Preocupamo-nos sobretudo em valorizar a maior ou menor capacidade de
compreensão e de resolução dos problemas, assim como a clareza do pensamento, a facilidade
de expressão e a destreza psicomotora. Para além de se avaliar o discente pelo que sabe e pelo
que está apto a fazer, valoriza-se também a relação que consegue estabelecer com a criança, adolescente ou pessoa com necessidades especiais. Para além disso, procura-se caracterizá-lo como
pessoa humana, como aluno de medicina dentária e finalmente como futuro médico dentista.
São importantes a assiduidade, a qualidade e o interesse no trabalho realizado e a informação
do tutor quanto ao desempenho durante todas as aulas práticas.
A atribuição de frequência em Odontopediatria está condicionada à presença do aluno em pelo
menos dois terços do conjunto de modalidades pedagógicas realizadas durante o ano lectivo,
com excepção das aulas teóricas.
Se o aluno transita de ano sem aprovação na disciplina, não necessita de a frequentar de novo
desde que tenha obtido a frequência no ano anterior.
A coordenação dos métodos de ensino-aprendizagem aplicados e a sua análise crítica por
todos os docentes, assim como a avaliação do progresso dos alunos, será realizada em reuniões
periódicas da equipe docente, existindo um reajuste de todo o processo de ensino-aprendizagem
conforme o feedback resultante dessas informações.
A avaliação contínua tem finalidades formativas e não censórias e/ou classificativas. O seu
objectivo é a descoberta oportuna de deficiências da aprendizagem, identificando a sua natureza
e estabelecendo medidas correctivas, de modo a permitir um acompanhamento do aluno sempre
pela positiva.
A avaliação é um método pedagógico que verifica o progresso da aprendizagem em relação
aos objectivos do ensino.
46
RP_Dr. David Andrade(Associado).46 46
21-12-2005 22:00:47
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Os objectivos devem ser previamente conhecidos, tanto pelos docentes como pelos discentes.
A avaliação das actividades práticas é bastante complexa, uma vez que consiste na mensuração
da capacidade do aluno de diagnosticar, propor e executar o tratamento adequado, passando
necessariamente pelo relacionamento aluno/paciente/professor e controle do comportamento do
paciente. O sucesso do tratamento será alcançado pela sintonia de todas essas variáveis.
Em todas as aulas práticas são registados os procedimentos realizados, tanto por parte do
aluno, a fim de anotar a quantidade de actos efectuados, quanto por parte do professor, visando
principalmente a qualidade do procedimento realizado. O registo qualitativo do professor é feito em
formulário elaborado especialmente para este fim, de modo a que os critérios base sejam idênticos
e observados por todos os assistentes. Registam-se aspectos gerais que devem estar presentes
em todas as intervenções e aspectos específicos inerentes à realização de cada procedimento.
Ensinar é tão mais gratificante quanto melhores forem os resultados obtidos pelos alunos. Só
através de uma avaliação cuidada dos seus conhecimentos se pode apurar o quão eficiente foi
a missão do docente.
A avaliação do aluno é uma tarefa bastante difícil e deve “medir” não apenas a memorização
de conhecimentos teóricos, mas sobretudo a capacidade para os aplicar à prática clínica.
A avaliação é complementada pela observação do comportamento do aluno na clínica, devendo ser criteriosa e a mais justa possível, julgando o estudante sob o ponto de vista intelectual,
técnico e afectivo.
A avaliação deve basear-se no maior número possível de elementos, de modo a diminuir ao
máximo o número de injustiças na classificação.
A avaliação do aluno abordará aspectos cognitivos relacionados com:
•
•
•
•
•
As ciências básicas.
A sua capacidade de organização, administração processual e ética médica.
A capacidade de diagnosticar e realizar planos de tratamento.
A forma de aplicar a psicologia e a ciência do comportamento.
A forma como compreende, interpreta e executa as normas preventivas da medicina dentária
restauradora, da ortodontia preventiva e interceptiva, da traumatologia dentária, da cirurgia oral,
da patologia oral e da abordagem e tratamento de crianças com necessidades especiais.
Para além dos aspectos cognitivos, o aluno é avaliado como um todo, tendo grande relevância a
sua assiduidade, pois só através desta será obtida a destreza manual suficiente para desenvolver
as suas aptidões psicomotoras e obter sucesso no tratamento da criança.
47
RP_Dr. David Andrade(Associado).47 47
21-12-2005 22:00:47
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Tipos de exame:
1. Avaliação contínua (teórica e prática) ao longo do ano, em todas as aulas práticas.
Esta avaliação levará em linha de conta os trabalhos práticos elaborados pelos alunos e o
relatório de carácter facultativo, se efectuado.
A avaliação da informação obtida ao longo do ano vai de 0 até 20 valores, sendo aprovado
a partir de 9,5 valores.
2. Frequências facultativas no final de cada semestre
A aprovação nestas frequências (mínimo de 9,5 valores) elimina a necessidade de realizar
teste final, sendo a média aritmética das notas obtidas nas frequências equivalente à nota
do teste final que substitui.
3. Teste final
Teste teórico com 100 perguntas de resposta múltipla, repartidas em dois grupos de 50
perguntas. Cada grupo é valorizado em dez valores, perfazendo o total de vinte valores (cada
pergunta 0,2 valores).
Um dos grupos possui apenas uma resposta certa, entre cinco possíveis opções; o outro
grupo possui apenas quatro opções de resposta, mas qualquer uma delas pode estar certa
ou errada (e não apenas uma como no grupo anterior), o que permite todas as combinações
para cada resposta completa. A pergunta só é considerada certa se todas as quatro opções
estiverem correctas.
Este teste final, em certas situações, pode ser substituído por um exame oral final, de acordo
com o aluno.
Aprovado a partir de 9,5 valores inclusive.
As notas iguais ou superiores a 17 valores, obrigam a defesa da nota em Prova Oral a
combinar. O não cumprimento obriga a nota de 16 valores.
Do atrás exposto conclui-se ser necessário obter a avaliação mínima de 9,5 valores, através
da média aritmética obtida entre as notas da teórica e da prática.
A avaliação prática, contínua, é de acordo com:
• Assiduidade – 10%.
• Motivação – 15%.
• Capacidade de aplicação de conhecimentos – 30%.
• Espírito crítico – 15%.
• Qualidade dos trabalhos executados – 30%.
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RP_Dr. David Andrade(Associado).48 48
21-12-2005 22:00:47
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Os critérios de avaliação seguidos pela disciplina são de acordo com as normas relativas aos
processos de avaliação – alínea A) do artigo 30º dos estatutos da FMD-UP, aprovados pela
Associação de Estudantes em 97/98.
5.2. Auto-avaliação
A pergunta que qualquer docente faz a si próprio é: “Será que existe algo mais que eu possa
fazer para melhorar o ensino dos meus alunos?”, “Será que estou a esquecer alguns aspectos do
ensino que necessitem de ser corrigidos?”; a resposta a estas perguntas só podem existir se for
dada pela pessoa certa, ou seja, o aluno. Neste caso, os alunos constituem o grupo que pode
criticar e consequentemente ajudar a melhorar o ensino praticado.
O inquérito anónimo dirigido ao grupo de pessoas interessadas no assunto, poderá ajudar em
alguns casos a definir as nossas fraquezas, a chamar a atenção dos pontos em que os objectivos
não estão a ser atingidos.
Por isso, no ano lectivo 2004/05 realizou-se um inquérito de auto-avaliação anónimo aos alunos.
Com este inquérito pretende-se obter resposta sobre múltiplos parâmetros que se consideram
importantes na avaliação da prestação dos docentes durante as aulas teóricas e práticas.
Os parâmetros analisados foram: o acompanhamento do trabalho, o apelo ao espírito crítico,
a assiduidade nas aulas teóricas e práticas, a articulação com outras disciplinas, a bibliografia
ao alcance do aluno, a clareza de exposição, os conhecimentos teóricos, a disponibilidade para
dúvidas, o domínio da matéria, os elementos de estudo, a estimulação do interesse, o horário de
atendimento, a importância da Disciplina, o incentivo à participação, a pontualidade nas aulas
teóricas e práticas, a qualidade da Disciplina, o respeito mútuo e a unanimidade de opiniões.
49
RP_Dr. David Andrade(Associado).49 49
21-12-2005 22:00:47
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Os resultados foram os seguintes:
Acompanhamento do trabalho
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
1
7
22
13
5
0
50
RP_Dr. David Andrade(Associado).50 50
21-12-2005 22:00:48
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Apelo ao espírito crítico
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
2
4
18
15
8
1
0
51
RP_Dr. David Andrade(Associado).51 51
21-12-2005 22:00:48
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Articulação com outras disciplinas
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
0
7
14
23
4
0
52
RP_Dr. David Andrade(Associado).52 52
21-12-2005 22:00:48
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Assiduidade nas aulas práticas
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
0
4
15
17
12
0
53
RP_Dr. David Andrade(Associado).53 53
21-12-2005 22:00:48
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Assiduidade nas aulas teóricas
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
0
1
20
19
8
0
54
RP_Dr. David Andrade(Associado).54 54
21-12-2005 22:00:48
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Bibliografia aconselhada
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
1
24
21
2
0
0
55
RP_Dr. David Andrade(Associado).55 55
21-12-2005 22:00:48
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Clareza de exposição
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
0
22
17
7
6
0
56
RP_Dr. David Andrade(Associado).56 56
21-12-2005 22:00:48
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Conhecimentos teóricos
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
0
1
13
21
13
0
57
RP_Dr. David Andrade(Associado).57 57
21-12-2005 22:00:48
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Disponibilidade para dúvidas
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
1
1
9
24
12
1
0
58
RP_Dr. David Andrade(Associado).58 58
21-12-2005 22:00:49
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Domínio da matéria
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
0
1
11
23
12
1
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RP_Dr. David Andrade(Associado).59 59
21-12-2005 22:00:49
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Elementos de estudo
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
4
26
16
2
0
0
60
RP_Dr. David Andrade(Associado).60 60
21-12-2005 22:00:49
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Estimulação do interesse nas aulas teóricas
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
5
16
20
7
0
0
61
RP_Dr. David Andrade(Associado).61 61
21-12-2005 22:00:49
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Estimulação do interesse nas aulas práticas
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
1
9
21
12
5
0
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RP_Dr. David Andrade(Associado).62 62
21-12-2005 22:00:49
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Horário de atendimento
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
1
1
20
19
3
0
4
63
RP_Dr. David Andrade(Associado).63 63
21-12-2005 22:00:49
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Importância da Disciplina
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
0
1
8
18
21
0
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RP_Dr. David Andrade(Associado).64 64
21-12-2005 22:00:49
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Incentivo à participação
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
1
4
20
17
5
1
0
65
RP_Dr. David Andrade(Associado).65 65
21-12-2005 22:00:50
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Participação na consulta
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
1
9
21
13
4
0
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RP_Dr. David Andrade(Associado).66 66
21-12-2005 22:00:50
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Pontualidade nas aulas práticas
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
1
5
24
12
6
0
67
RP_Dr. David Andrade(Associado).67 67
21-12-2005 22:00:50
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Pontualidade nas aulas teóricas
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
0
5
21
16
6
0
68
RP_Dr. David Andrade(Associado).68 68
21-12-2005 22:00:50
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Qualidade da Disciplina
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
0
2
19
21
6
0
69
RP_Dr. David Andrade(Associado).69 69
21-12-2005 22:00:51
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Respeito mútuo nas aulas práticas
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
1
8
11
19
9
0
70
RP_Dr. David Andrade(Associado).70 70
21-12-2005 22:00:51
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Respeito mútuo nas aulas teóricas
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
0
5
13
21
9
0
71
RP_Dr. David Andrade(Associado).71 71
21-12-2005 22:00:51
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Unanimidade de opiniões
Mau
Medíocre
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
N/S N/R
0
1
15
21
10
1
0
72
RP_Dr. David Andrade(Associado).72 72
21-12-2005 22:00:51
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
A interpretação dos resultados pode ser variável. No entanto, da leitura dos gráficos sem ter a
preocupação de os analisar e contestar, conclui-se que existe necessidade absoluta de melhorar
alguns aspectos:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
O apelo ao espírito crítico.
Os meios bibliográficos ao alcance do aluno.
A clareza de exposição.
A disponibilidade para dúvidas.
Os elementos de estudo.
A estimulação do interesse.
O horário de atendimento.
O incentivo à participação.
A unanimidade de opiniões.
No entanto, alguns destes dados podem ser facilmente contestados pelo corpo docente.
Em cada aula prática existe discussão do plano de tratamento e de toda a actividade do grupo,
pelo que nos parece que o espírito crítico do aluno pode ser colocado à prova. O mesmo acontece
com as aulas teórico-práticas que nunca terminam sem um período de discussão.
Quanto aos meios bibliográficos, estão presentemente disponíveis na internet, aula por aula;
existe uma bibliografia específica para cada aula e uma outra para consultas adicionais. A biblioteca possui diversos livros de estudo, capazes de esclarecer as dúvidas aos professores e, por
isso, também aos alunos.
A clareza da exposição é mais difícil de contestar, pelo que se tentará melhorar este aspecto.
A disponibilidade para dúvidas tem sido total, apesar de nem sempre serem colocadas. Talvez
se tenha que demonstrar melhor essa disponibilidade. Por vezes, os alunos deixam as dúvidas
para o dia antes do teste, o que não facilita a nossa actuação. Para além de não procurarem os
professores durante o horário de atendimento, também não enviam mensagens de correio electrónico a pedir o esclarecimento desta ou daquela dúvida. Ora, no início do ano foi fornecido um
endereço de correio electrónico para qualquer contacto, incluindo o esclarecimento de dúvidas;
na página da Internet existe uma hiperligação directa para o correio electrónico, bastando clicar
em contact us.
Os elementos de estudo, essencialmente práticos, são os mesmos que terão mais tarde no
seu consultório. Por isso, o corpo docente está receptivo a sugestões por parte do aluno (até ao
momento, inexistentes).
A estimulação do interesse é algo que se tenta melhorar todos os anos. O conhecimento não
é sempre uma fonte de prazer, o que pode dificultar o interesse do aluno se ele não desenvolver
73
RP_Dr. David Andrade(Associado).73 73
21-12-2005 22:00:51
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
um esforço de estudo inicial.
O horário de atendimento está afixado, pelo que não se compreendem as respostas dadas pelos
alunos durante o inquérito. Inclusivamente, alguns docentes permanecem muito para além do
horário normal e atendem os alunos consoante as suas conveniências.
O incentivo à participação terá que ser melhorado.
Quanto à unanimidade de opiniões em assuntos tão vastos como os estudados em Odontopediatria, todos reconhecem que podem existir diversos caminhos para atingir o mesmo fim,
dependendo da experiência clínica de cada um. Apesar de se estabelecerem protocolos para os
actos mais comummente realizados, muito trabalho existe ainda por fazer.
Ainda sobre a análise dos resultados, satisfaz-nos saber que a maioria dos alunos valorizou
com muito bom ou excelente os aspectos:
•
•
•
•
•
•
•
•
Assiduidade nas aulas teóricas e práticas
Articulação com outras disciplinas
Conhecimentos teóricos
Domínio da matéria
Importância da disciplina
Pontualidade nas aulas teóricas e práticas
Respeito mútuo nas aulas teóricas e práticas
Qualidade da disciplina
Quanto à pós-graduação, foi realizado um inquérito (consultar em apêndice) aos alunos do
curso “Ciência do comportamento e tratamento de doentes sob efeitos sedativos e sob anestesia
geral”, que obteve os seguintes resultados:
74
RP_Dr. David Andrade(Associado).74 74
21-12-2005 22:00:51
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Curso de Sedação e Anestesia Geral
Parte Teórica
Equilibrada
Demasiado Técnica
Demasiado Clínica
NS/NR
13
0
0
0
Curso de Sedação e Anestesia Geral
Parte Prática
Equilibrada
Insuficiente
Exagerada
NSNR
13
0
0
0
75
RP_Dr. David Andrade(Associado).75 75
21-12-2005 22:00:51
Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria
Curso de Sedação e Anestesia Geral
Classificação Global
a. Francamente Positivo
b. Positivo
c. Irrelevante
d. Negativo
e. Francamente Negativo
NS/NR
7
6
0
0
0
0
76
RP_Dr. David Andrade(Associado).76 76
21-12-2005 22:00:52
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
6 – PROGRAMA DA DISCIPLINA
DE ODONTOPEDIATRIA
77
RP_Dr. David Andrade(Associado).77 77
21-12-2005 22:00:52
Programa da Disciplina de Odontopediatria
O programa curricular da disciplina de Odontopediatria I foi elaborado de modo a disponibilizar ao aluno a aquisição de capacidades cognitivas, psicomotoras e afectivas imprescindíveis
para a boa prática de uma assistência odontopediátrica, capaz de responder às solicitações da
comunidade.
Foi preocupação da equipa docente que o programa fosse o mais abrangente possível sem
todavia ser surrealista, de acordo com as condições actualmente proporcionadas pelo nosso
estabelecimento de ensino.
Acredita-se que os objectivos a que nos propusemos foram amplamente alcançados, conseguindo explanar nas aulas da disciplina os temas a seguir enumerados, complementados por
uma clínica actuante.
A disciplina de Odontopediatria II completa e conjuga-se de forma harmónica com a de Odontopediatria I, de modo a proporcionar ao aluno a teoria e prática clínicas fundamentais para a
sua formação e desempenho na vida profissional.
Foi intenção do Corpo Docente que o programa de Odontopediatria II complementasse o do
ano anterior, proporcionando a prática necessária ao exercício da Odontopediatria, durante as
consultas com crianças, onde são abordados os assuntos em que os alunos sentem maior dificuldade, ou outros de maior relevância.
Os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e as atitudes fomentadas nas aulas teóricopráticas, desenvolvem-se nas aulas práticas, altura de excelência para o aluno fazer evoluir as suas
aptidões clínicas, nas quais reside a base da sua formação médico-dentária pré-graduada.
Na expectativa de atingir os objectivos propostos, apresentam-se de seguida os temas das
aulas teóricas e teórico-práticas.
78
RP_Dr. David Andrade(Associado).78 78
21-12-2005 22:00:52
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
6.1. Conteúdo Programático dos Temas a Abordar na Disciplina de Odontopediatria
– Aulas Teóricas
1 – Situação da Odontopediatria como Especialidade da Medicina Dentária.
2 – Psicologia Aplicada à Odontopediatria.
3 – A Importância do Exame, Diagnóstico e Plano de Tratamento em Odontopediatria.
4 – Anatomia Dentária, Desenvolvimento e Morfologia dos Dentes Temporários.
5 – Erupção Dentária.
6 – Anomalias Dentárias.
7 – Radiologia em Crianças e Adolescentes.
8 – Anestesia. Controle do Medo e da Dor.
9 – Dentisteria Restauradora na Dentição Temporária e na Dentição Mista.
10 – Materiais Dentários em Odontopediatria.
11 – Terapêutica Pulpar (Tratamento da Cárie Profunda, Exposição Pulpar Vital e Dentes
Despolpados).
12 – Cirurgia em Odontopediatria.
13 – Tratamento Protético da Criança e do Adolescente.
14 – Primeiro Molar Permanente.
15 – Abordagem dos Traumatismos nos Dentes e Tecidos de Suporte.
16 – Doenças Gengivais e Periodontais.
17 – Hábitos Orais Viciosos.
18 – Prevenção das Anomalias de Oclusão.
19 – Prevenção da Cárie.
20 – Crianças Portadoras de Patologias Especiais – Síndromes Seleccionados em
Odontopediatria.
21 – Consultório Odontopediátrico: organização e funcionamento.
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RP_Dr. David Andrade(Associado).79 79
21-12-2005 22:00:52
Programa da Disciplina de Odontopediatria
1 – Situação da Odontopediatria como Especialidade da Medicina Dentária
1.1 –
1.2 –
1.3 –
1.4 –
1.5 –
1.6 –
1.7 –
1.8 –
Introdução.
Conceito de Odontopediatria.
A Odontopediatria como Especialidade da Medicina Dentária.
Correlação com outras Disciplinas do Curriculum da Medicina Dentária.
Objectivos Imediatos da Odontopediatria.
O Médico Dentista Generalista e a Odontopediatria.
Causas que Motivam o Envio de uma Criança ao Especialista de Odontopediatria.
O Futuro da Odontopediatria.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:1-7.
ISBN 84-458-1418-9.
928.
80
RP_Dr. David Andrade(Associado).80 80
21-12-2005 22:00:52
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
2 – Psicologia Aplicada à Odontopediatria
2.1 –
2.2 –
2.3 –
2.4 –
2.5 –
Importância dos Conhecimentos Psicológicos em Odontopediatria.
Desenvolvimento Evolutivo e Psicológico da Criança.
Orientação Profissional aos Pais ou Responsáveis pela Criança.
Contacto com a Criança no Consultório Dentário.
Principais Reacções aos Tratamentos Dentários.
2.5.1 – Medo.
2.5.2 – Ansiedade.
2.5.3 – Resistência.
2.5.4 – Timidez.
2.6 – Reacções Típicas de Cada Idade.
2.7 – Técnicas e Maneira de Lidar com os Diferentes Tipos Psicológicos.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:255-262.
ISBN 84-458-1418-9.
928.
Guedes-Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:125-220.
ISBN 85-7288-410-6.
873.
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:24-36.
ISBN 85-277-0637-7.
824.
81
RP_Dr. David Andrade(Associado).81 81
21-12-2005 22:00:52
Programa da Disciplina de Odontopediatria
Bibliografia complementar
Colares V, Rosenblatt A.
Clínica odontopediátrica: uma abordagem psicológica.
Recife. UPE, 1998. 110 p.
757.
Klatchoian D.
Psicologia odontopediátrica.
2ª ed. revisada e ampliada. São Paulo. Livraria Santos, 2002:(16);375 p.
ISBN 85-7288-326-6.
825.
82
RP_Dr. David Andrade(Associado).82 82
21-12-2005 22:00:52
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
3 – A Importância do Exame, Diagnóstico e Plano de Tratamento em Odontopediatria
3.1 – Considerações sobre o Paciente Odontopediátrico.
3.2 – Conceito de Exame.
3.3 – Finalidades do Exame.
3.4 – Meios de Exame.
3.4.1 – Subjectivos.
3.4.2 – Objectivos.
3.5 – Anamnese.
3.5.1 –
Anamnese Geral.
3.5.2 –
Anamnese Odontológica.
3.6 – Tipos de Exame.
3.6.1 – Observação do Estado Geral e Exame Clínico Extra–Oral.
3.6.2 – Exame Clínico Intra–oral.
3.6.2.1 – Exame dos Tecidos Moles.
3.6.2.2 – Exame das Estruturas Periodontais.
3.6.2.3 – Exame dos Dentes.
3.6.2.4 – Exame da Oclusão.
3.7 – Exames Complementares ou Subsidiários.
3.7.1 – Radiográficos.
3.7.2 – Laboratoriais.
3.8 – Diagnóstico.
3.8.1 – Conceito de Diagnóstico.
3.8.2 – Tipos de Diagnóstico.
3.9 – Diagnóstico Provisório ou Provável.
3.10 – Diagnósticos Diferenciais.
3.11 – Diagnóstico Definitivo.
3.12 – Prognóstico.
3.13 – Plano de Tratamento.
3.13.1 – Conceito.
3.13.2 – Finalidades.
Bibliografia aconselhada
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:221–368.
ISBN 85–7288–410–6.
873.
83
RP_Dr. David Andrade(Associado).83 83
21-12-2005 22:00:52
Programa da Disciplina de Odontopediatria
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:1–16.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
Bibliografia complementar
Peterson D, Davis J.
Atlas of Pediatric Dentistry online.
University of Washington. 2005.
http://courses.washington.edu/atlasped/oraldiag/index.html
van Waes H, Stockli P.
Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:101-132.
ISBN 85-7307-814-6.
814.
84
RP_Dr. David Andrade(Associado).84 84
21-12-2005 22:00:52
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
4 – Anatomia Dentária, Desenvolvimento e Morfologia dos Dentes Temporários
4.1 – Importância dos Dentes Temporários no Crescimento.
4.2 – Particularidades da Dentição Temporária.
4.2.1 – Particularidades Anatómicas.
4.2.2 – Particularidades Histológicas.
4.2.2.1 – Esmalte.
4.2.2.2 – Dentina.
4.2.2.3 – Polpa.
4.2.3 – Particularidades Fisiológicas.
4.3 – Morfologia dos Dentes Temporários.
4.3.1 – Mensuração dos Dentes Temporários.
4.3.2 – Morfologia Externa dos Dentes Temporários.
4.3.3 – Morfologia Interna dos Dentes Temporários.
4.4 – Estudo Comparativo entre Dentes Temporários e Permanentes.
4.5 – Importância Clínica e Relevância das Principais Diferenças entre os Dentes Temporários
e Permanentes.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:27–36.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:49–85.
ISBN 85–7288–410–6.
873.
Bibliografia complementar
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:37–42.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
85
RP_Dr. David Andrade(Associado).85 85
21-12-2005 22:00:52
Programa da Disciplina de Odontopediatria
van Waes H, Stockli P.
Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:61–64.
ISBN 85–7307–814–6.
814.
86
RP_Dr. David Andrade(Associado).86 86
21-12-2005 22:00:52
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
5 – Erupção Dentária
5.1 – Conceito.
5.2 – Mecanismo da Erupção.
5.3 – Fases da Erupção.
5.4 – Sinais da Erupção.
5.5 – Sintomas da Erupção.
5.6 – Erupção: Factores Locais, Sistémicos e Congénitos que Influenciam o Processo.
5.7 – Complicações da Erupção.
5.8 – Noções de Anatomia da Cavidade Bucal do Bebé.
5.9 – Noções de Anatomia da Cavidade Bucal da Criança.
5.10 – Sequência e Cronologia da Erupção dos Dentes Temporários.
5.11 – Características da Dentição Temporária.
5.12 – Oclusão dos Dentes Temporários.
5.13 – Rizogénese Incompleta.
5.14 – Modificações que Precedem a Erupção dos Dentes Permanentes.
5.15 – Modificações que Ocorrem nas Arcadas durante o Desenvolvimento da Oclusão.
5.16 – Sequência e Cronologia de Erupção dos Dentes Permanentes.
5.17 – Substituição dos Dentes Temporários.
5.18 – Oclusão dos Dentes Permanentes.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004. 55–72.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:85–124.
ISBN 85–7288–410–6.
873.
Bibliografia complementar
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:129–154.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
87
RP_Dr. David Andrade(Associado).87 87
21-12-2005 22:00:52
Programa da Disciplina de Odontopediatria
van Waes H, Stockli P.
Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:1–28.
ISBN 85–7307–814–6.
814.
Walter L, Ferelle A, Issao M.
Odontologia para o bebê: odontopediatria do nascimento aos 3 anos.
Sao Paulo. Artes Medicas, 1997. 246 p: il.. color.
289.
88
RP_Dr. David Andrade(Associado).88 88
21-12-2005 22:00:53
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
6 – Anomalias Dentárias
6.1 – Causas.
6.1.1 – Locais.
6.1.2 – Sistémicas.
6.1.3 – Hereditárias.
6.2 – Classificação.
6.2.1 – Anomalias de Número.
6.2.2 – Anomalias de Forma e Tamanho.
6.2.3 – Anomalias de Estrutura e Textura.
6.2.4 – Anomalias de Cor.
6.2.5 – Anomalias de Erupção e Esfoliação.
6.2.6 – Anomalias de Posição.
6.3 – Anomalias de Número.
6.3.1 – Diminuição ou Ausência de Dentes.
6.3.1.1 – Displasia Ectodérmica Hereditária.
6.3.2 – Excesso de Dentes.
6.4 – Anomalias de Forma e Tamanho dos Dentes.
6.4.1 – Fusão.
6.4.2 – Concrescência.
6.4.3 – Geminação.
6.4.4 – Microdontia.
6.4.5 – Macrodontia.
6.4.6 – Dilaceração.
6.4.7 – Dentes Conóides.
6.4.8 – Dens in Dente.
6.4.9 – Dentes de Hutchinson.
6.4.10 – Molar de Mulberry.
6.4.11 – Taurodontismo.
6.4.12 – Lateral Conóide.
6.4.13 – Cíngulo Exagerado.
6.4.14 – Cúspides Supranumerárias.
6.5 – Anomalias de Estrutura e Textura.
6.5.1 – Síndromes Hereditários.
6.5.1.1 – Esmalte – Amelogénese Imperfeita.
6.5.1.1.1 – Hipocalcificação Hereditária do Esmalte (três subdivisões).
6.5.1.1.2 – Hipoplasia Hereditária do Esmalte (quatro subdivisões).
6.5.1.2 – Dentina.
6.5.1.2.1 – Dentinogénese Imperfeita.
6.5.1.2.2 – Displasia da Dentina.
6.5.1.2.3 – Dentes em Forma de Capas.
6.5.2 – Outras Manifestações das Estruturas e Texturas Anómalas.
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RP_Dr. David Andrade(Associado).89 89
21-12-2005 22:00:53
Programa da Disciplina de Odontopediatria
6.5.2.1 – Fluorose.
6.5.2.2 – Porfiria.
6.5.2.3 – Hipofosfatase.
6.5.2.4 – Hipoplasia.
6.5.2.4.1 – Por Doença Febril.
6.5.2.4.2 – Por Traumatismo.
6.5.2.4.3 – Por Radiação.
6.5.2.4.4 – Por Deficiência Vitamínica.
6.5.2.4.5 – Raquitismo por Resistência à Vitamina D.
6.5.2.4.6 – Por Nascimento Prematuro ou devido a Factores Neonatais.
6.5.2.4.7 – Por Alergias Graves.
6.5.2.4.8 – Por Síndrome Nefrótico.
6.5.2.4.9 – Por Rubéola Embrionária.
6.5.2.4.10 – Por Fluoretos.
6.6 – Anomalias de Cor.
6.6.1.1 – Dentes Amarelos.
6.6.1.2 – Dentes Castanhos.
6.6.1.3 – Dentes Azuis ou Azuis Esverdeados.
6.6.1.4 – Dentes de Cor Branca ou Amarelado Opaco.
6.6.1.5 – Dentes com Áreas Específicas Brancas.
6.6.1.6 – Dentes Cor Vermelho Acastanhado.
6.6.1.7 – Dentes Cor Castanho Acinzentado.
6.6.1.8 – Descolorações Variadas devido a Factores Extrínsecos dos Alimentos, Medicamentos, Tabaco e outros Agentes.
6.7 – Anomalias de Erupção e Esfoliação.
6.7.1 – Erupção Retardada.
6.7.2 – Erupção Prematura.
6.8 – Anomalias de Posição.
6.8.1 – Anquilose.
6.8.2 – Impactação.
6.8.3 – Transposição.
6.8.4 – Distúrbios Adquiridos do Desenvolvimento Dentário.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004. 89–106.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
90
RP_Dr. David Andrade(Associado).90 90
21-12-2005 22:00:53
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:76–108.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
Peterson D, Davis J.
Atlas of Pediatric Dentistry online.
University of Washington. 2005.
http://courses.washington.edu/atlasped/anom/index.html
Bibliografia complementar
Campos V, Cruz A, Mello H.
Diagnóstico e tratamento das anomalias da odontogênese.
São Paulo. Livraria Santos Editora, 2004. 83p: il., color.
ISBN 85–7288–434–3.
920.
Navarro L.
Atlas de patología dental.
Valência. Universidad Cardenal Herrera. CEU, 2004:86 p: il., color.
ISBN 84–96144–28–3.
876.
van Waes H, Stockli P.
Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:65–100.
ISBN 85–7307–814–6.
814.
91
RP_Dr. David Andrade(Associado).91 91
21-12-2005 22:00:53
Programa da Disciplina de Odontopediatria
7 – Radiologia em Crianças e Adolescentes
7.1 – Considerações Gerais.
7.2 – Efeitos das Radiações Ionizantes sobre os Tecidos.
7.3 – Factores que Agravam os Efeitos das Radiações.
7.4 – Importância das Medidas de Protecção contra Radiações.
7.5 – Indicações.
7.6 – Técnicas.
7.7 – Filmes Radiográficos Infantis.
7.8 – Porta–filmes.
7.9 – Estratégia de Exame, Selecção da Técnica.
7.10 –Ortopantomografia.
7.10.1 – Indicações.
7.10.2 – Características em Crianças.
7.10.3 – Aspectos Importantes para o Posicionamento do Paciente.
7.11 – Radiografias Interproximais (bite–wings).
7.12 – Radiografias Periapicais.
7.13 – Radiovisiografia.
7.14 – Radiografias de Localização.
7.14.1 – Técnica de Clarck.
7.15 – Tomografias Computorizadas.
7.16 – Técnicas de Radiografia Extra–orais.
7.16.1 – Radiografia do Segmento Posterior da Mandíbula.
7.16.2 – Radiografia Lateral do Segmento Anterior.
7.16.3 – Radiografia do Mento.
7.17 – Tele-radiografia.
7.17.1 – Perfil.
7.17.2 – Póstero–anterior.
Bibliografia aconselhada
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:245–276.
ISBN 85–7288–410–6.
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van Waes H, Stockli P.
Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:115–132.
ISBN 85–7307–814–6.
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92
RP_Dr. David Andrade(Associado).92 92
21-12-2005 22:00:53
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Bibliografia complementar
Langland O, Langlais R, Büher P, Matua R.
Princípios do diagnóstico por imagem em odontologia.
São Paulo. Livraria Santos, 2002. 463 p: il.
ISBN 85–7288–331–2.
880.
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:43–59.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
93
RP_Dr. David Andrade(Associado).93 93
21-12-2005 22:00:53
Programa da Disciplina de Odontopediatria
8 – Anestesia. Controle do Medo e da Dor
8.1 – Introdução; Breve Resenha Histórica.
8.2 – Controle da Dor.
8.3 – Aspectos Psicológicos.
8.4 – Aspectos Anatomo Fisiológicos.
8.5 – Soluções Anestésicas Locais.
8.5.1 – Escolha do Anestésico.
8.5.2 –
Dosagem do Anestésico.
8.6 – Equipamento.
8.7 – Escolha da Técnica Anestésica.
8.7.1 – Técnica de Injecção.
8.8 – Tipos de Anestesia Local.
8.8.1 – Anestesia Tópica ou de Superfície.
8.8.2 – Anestesia Infiltrativa, Terminal ou Periférica.
8.8.2.1 – Inj. Submucosa.
8.8.2.2 – Inj. Supra–perióstea.
8.8.2.3 – Inj. Sub–perióstea.
8.8.2.4 – Inj. Intraóssea.
8.8.2.5 – Inj. Intraligamentar.
8.8.3 – Anestesia Regional ou Troncular: Bloqueio Anestésico Mentoniano.
8.9 – Particularidades da Anestesia Local em Crianças.
8.10 – Anestesia Local na Maxila. Técnicas mais Utilizadas.
8.11 – Anestesia Local na Mandíbula. Técnicas mais Utilizadas.
8.12 – Acidentes ou Complicações Locais da Anestesia Local e seu Tratamento.
8.13 – Acidentes ou Complicações Gerais da Anestesia Local e seu Tratamento.
8.14 – Prevenção de Acidentes ou Complicações Gerais.
8.15 – Emergências.
8.15.1 – Medicamentos.
8.15.2 – Conduta.
8.16 – Analgesia pelo Óxido Nitroso – Oxigénio.
8.17 – Anestesia Geral.
Bibliografia aconselhada
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:513–530.
ISBN 85–7288–410–6.
873.
94
RP_Dr. David Andrade(Associado).94 94
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Peterson D, Davis J.
Atlas of Pediatric Dentistry online.
University of Washington. 2005.
http://courses.washington.edu/atlasped/anesth/index.html
van Waes H, Stockli P.
Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:155–172.
ISBN 85–7307–814–6.
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Bibliografia complementar
Malamed S.
Manual de anestesia local.
5ª ed. São Paulo. Elsevier, Cop. 2005. – 398 p.
ISBN 85–352–1562–X.
998.
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:205–214.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
95
RP_Dr. David Andrade(Associado).95 95
21-12-2005 22:00:53
Programa da Disciplina de Odontopediatria
9 – Dentisteria Restauradora na Dentição Temporária e na Dentição Mista
9.1 – Breve Resenha Histórica.
9.2 – Considerações Gerais; Objectivos.
9.3 – Isolamento do Campo Operatório.
9.3.1 – Isolamento Relativo.
9.3.2 – Isolamento Absoluto.
9.3.2.1 – Vantagens.
9.3.2.2 – Instrumental.
9.3.2.3 – Selecção de Grampos.
9.3.2.4 – Técnica de Aplicação do Dique de Borracha.
9.4 – Restaurações em Dentes Temporários.
9.4.1 – Preparo Cavitário.
9.4.2 – Caixa Proximal.
9.4.3 – Matrizes.
9.4.4 – Selecção do Material.
9.5 – Preparo Cavitário em Dentes Permanentes (Jovens).
9.6 – Considerações Peculiares para Dentes Temporários.
9.7 – Modificações do Preparo Cavitário Dependentes do Tipo de Material Restaurador.
9.8 – Restaurações Preventivas.
9.9 – Erros Frequentes na Preparação de Cavidades.
Bibliografia aconselhada
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:587–621.
ISBN 85–7288–410–6.
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Peterson D, Davis J.
Atlas of Pediatric Dentistry online.
University of Washington. 2005.
http://courses.washington.edu/atlasped/rest/rest.html
Bibliografia complementar
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:280–300.
ISBN 85–277–0637–7.
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96
RP_Dr. David Andrade(Associado).96 96
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
van Waes H, Stockli P.
Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:173–208.
ISBN 85–7307–814–6.
814.
97
RP_Dr. David Andrade(Associado).97 97
21-12-2005 22:00:53
Programa da Disciplina de Odontopediatria
10 – Materiais Dentários em Odontopediatria
10.1 – Selecção dos Materiais mais Utilizados em Odontopediatria.
10.1.1 – Composição.
10.1.2 – Propriedades.
10.2 – Protecção do Complexo Dentino–Pulpar.
10.3 – Bases, Forros Cavitários e Vernizes.
10.4 – Materiais para Restaurações Temporárias.
10.5 – Materiais para Restauração a Médio e Longo Prazo.
10.5.1 – Amálgama de Prata.
10.5.2 – Resinas Compostas.
10.5.3 – Cimento de Ionómero de Vidro.
10.5.4 – Compómeros.
10.5.5 – Coroas de Aço Inoxidável.
10.6 – Exigências para um Material Restaurador Ideal para Molares Temporários.
10.7 – Critérios de Eleição do Material a Utilizar.
10.8 – Utilização dos Materiais Seleccionados.
10.8.1 – Restaurações de Dentes Temporários Anteriores.
10.8.2 – Restaurações de Dentes Temporários Posteriores.
Bibliografia aconselhada
Andrade C, Pimenta J, Rebelo P.
Materiais adesivos em crianças e jovens: técnicas e aplicações clínicas.
2º ed. Porto. Porto Editora, 1995:17–73;117–134.
ISBN 972–0–06035–2.
45.
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:623–648.
ISBN 85–7288–410–6.
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McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:256–271.
ISBN 85–277–0637–7.
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RP_Dr. David Andrade(Associado).98 98
21-12-2005 22:00:53
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Bibliografia complementar
Cardoso R, Machado M.
Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais.
São Paulo. Artes Médicas, 2003:41–70.
ISBN 85–7404–086–X.
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Kenneth J.
Phillips’ science of dental materials .
11th ed. Saint Louis. Saunders, 2003.805 p: il.
ISBN 0–7216–9387–3.
983.
99
RP_Dr. David Andrade(Associado).99 99
21-12-2005 22:00:53
Programa da Disciplina de Odontopediatria
11 – Terapêutica Pulpar (Tratamento da Cárie Profunda, Exposição Pulpar Vital e Dentes
Despolpados)
11.1 – Considerações Gerais.
11.2 – Procedimentos para o Diagnóstico Pulpar.
11.2.1 – História Clínica.
11.2.2 – Sinais Objectivos.
11.2.3 – Testes.
11.2.4 – Exames Auxiliares.
11.3 – Diagnóstico Pulpar.
11.4 – Prognóstico Pulpar.
11.5 – Tratamento.
11.5.1 – Protecção Pulpar.
11.5.1.1 – Conceito.
11.5.1.2 – Complexo Dentina–Polpa.
11.5.1.3 – Considerações sobre a Evolução da Cárie Dentária.
11.5.1.4 – Finalidade da Protecção Pulpar.
11.5.1.5 – Tipos de Protecção Pulpar.
11.5.1.5.1 – Directa.
11.5.1.5.2 – Indirecta.
11.5.2 – Pulpotomia.
11.5.2.1 – Conceito.
11.5.2.2 – Finalidade.
11.5.2.3 – Tipos de Pulpotomia e sua Técnica.
11.5.2.3.1 – Numa sessão.
11.5.2.3.2 – Em duas sessões.
11.5.2.4 – Materiais utilizados.
11.5.2.4.1 – Formocresol.
11.5.2.4.2 – Hidróxido de Cálcio.
11.5.2.4.3 – Outros Tipos de Agentes para Pulpotomia.
11.5.3 – Pulpectomia.
11.5.3.1 – Conceito.
11.5.3.2 – Finalidade.
11.5.3.3 – Selecção dos Dentes.
11.5.3.4 – Técnicas.
11.5.3.5 – Pastas Obturadoras.
11.6 – Indicações e Contra–indicações dos Diferentes Tratamentos Pulpares.
11.7 – Avaliação Pós–operatória.
100
RP_Dr. David Andrade(Associado).100 100
21-12-2005 22:00:53
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004. 173–184.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:553–586.
ISBN 85–7288–410–6.
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Peterson D, Davis J.
Atlas of Pediatric Dentistry online.
University of Washington. 2005.
http://courses.washington.edu/atlasped/pulp/index.html
Bibliografia complementar
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:301–320.
ISBN 85–277–0637–7.
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Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:209–226.
ISBN 85–7307–814–6.
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101
RP_Dr. David Andrade(Associado).101 101
21-12-2005 22:00:54
Programa da Disciplina de Odontopediatria
12 – Cirurgia em Odontopediatria
12.1 – Considerações Gerais.
12.1.1 – Estudo Pré–operatório: preparação da criança.
12.1.2 – Avaliação da Patologia Dentária.
12.1.3 – Técnicas Cirúrgicas.
12.2 – Extracção de Dentes Temporários.
12.2.1 – Indicações.
12.2.2 – Contra–indicações.
12.2.3 – Instrumental.
12.2.4 – Técnicas.
12.2.5 – Complicações Operatórias.
12.2.6 – Cuidados Pós–operatórios.
12.3 – Extracção de Dentes Permanentes.
12.3.1 – Indicações.
12.3.2 – Contra–indicações.
12.3.3 – Instrumental.
12.3.4 – Técnicas.
12.3.5 – Complicações Operatórias.
12.3.6 – Cuidados Pós–operatórios.
12.4 – Outros Procedimentos Cirúrgicos.
12.4.1 – Exodontia de Dentes Inclusos.
12.4.2 – Extracção de Dentes Supranumerários não Erupcionados.
12.4.3 – Extracção de Dentes Anquilosados.
12.4.4 – Exérese de Quistos Dentários.
12.4.5 – Exérese de Tumores.
12.4.6 – Ulotomia.
12.4.7 – Ulectomia.
12.4.8 – Transposições Cirúrgicas de Dentes.
12.4.9 – Frenectomia Labial.
12.4.9.1 – Indicações.
12.4.9.2 – Técnica.
12.4.10 – Frenectomia Lingual.
12.4.10.1 – Indicações.
12.4.10.2 – Técnica.
12.5 – Abcesso Dento–alveolar Agudo.
12.6 – Cuidados Pós–operatórios.
12.7 – Terapêuticas Cirúrgicas mais Habituais e Colaboração com o Especialista.
102
RP_Dr. David Andrade(Associado).102 102
21-12-2005 22:00:54
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Bibliografia aconselhada
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Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004: 319–346.
ISBN 84–458–1418–9.
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7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:531–552.
ISBN 85–7288–410–6.
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Peterson D, Davis J.
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University of Washington. 2005.
http://courses.washington.edu/atlasped/surg/index.html
Bibliografia complementar
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Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:227–253.
ISBN 85–7307–814–6.
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103
RP_Dr. David Andrade(Associado).103 103
21-12-2005 22:00:54
Programa da Disciplina de Odontopediatria
13 – Tratamento Protético da Criança e do Adolescente
13.1 – Considerações Gerais.
13.2 – Indicações da Prótese em Odontopediatria.
13.3 – Benefícios.
13.4 – Requisitos da Prótese para Crianças.
13.5 – Classificação.
13.5.1 – Reconstrução Protética Unitária.
13.5.2 – Reconstrução Protética Múltipla.
13.5.3 – Reconstrução Protética Total.
13.5.4 – Manutenção de Espaço.
13.6 – Recomendações à Criança e Responsáveis.
13.7 – Utilização em Situações Particulares.
13.7.1 – Displasia Ectodérmica Hereditária.
13.7.2 – Manutenção de Espaço com Prótese Removível.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004: 241–254.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:689–720.
ISBN 85–7288–410–6.
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Bibliografia complementar
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:396–412.
ISBN 85–277–0637–7.
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Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:269–274.
ISBN 85–7307–814–6.
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104
RP_Dr. David Andrade(Associado).104 104
21-12-2005 22:00:54
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
14 – Primeiro Molar Permanente
14.1 – Introdução.
14.2 – Importância do Primeiro Molar Permanente em Odontopediatria.
14.3 – Aplicações Clínicas.
14.4 – Dimensão Vertical.
14.5 – Curva de Spee.
14.6 – Oclusão – Desenvolvimento.
14.6.1 – Degrau Mesial.
14.6.2 – Degrau Distal.
14.6.3 – Plano Terminal Recto.
14.7 – Factores que Interferem na Oclusão dos Primeiros Molares Permanentes e que devem ser
Analisados pelo Odontopediatra.
14.7.1 – Sequência de Erupção Alterada.
14.7.2 – Erupção Ectópica.
14.7.3 – Perda Precoce dos Molares Temporários.
14.7.3.1 – Inclinação Axio–mesial.
14.7.3.2 – Perda de Dimensão Vertical.
14.7.4 – Anquilose Dento Alveolar dos Temporários.
14.7.5 – Mordida Cruzada dos Molares Temporários.
14.8 – Prevalência de Cárie no Primeiro Molar Permanente.
14.9 – Meios de Prevenção de Cárie no Primeiro Molar Permanente.
14.9.1 – Flúor Endógeno.
14.9.2 – Flúor Tópico.
14.9.3 – Selantes de Fóssulas e Fissuras (BUONOCORE).
14.9.4 – Odontotomia Profilática (HIAT, 1956).
14.10 – Restaurações no Primeiro Molar Permanente.
14.10.1 – Amálgama.
14.10.2 – Resina Composta.
14.10.3 – Compómeros.
14.10.4 – Incrustações Metálicas.
14.10.5 – Coroas de Aço.
14.11 – Terapêutica Pulpar do Primeiro Molar Permanente.
14.11.1 – Protecção Pulpar Indirecta (Cárie
Profunda)
e Directa.
14.11.2 – Pulpotomia (Pólipo Pulpar).
14.11.3 – Pulpectomia.
14.11.3.1 – Antes dos 9 Anos de Idade –2/3 da Raiz Formada (estágio 08 de NOLLA).
14.11.3.2 – Depois dos 9 Anos de Idade.
14.11.4 – Exodontia do Primeiro Molar Permanente.
105
RP_Dr. David Andrade(Associado).105 105
21-12-2005 22:00:54
Programa da Disciplina de Odontopediatria
Bibliografia aconselhada
Andrade C, Pimenta J, Rebelo P.
Materiais adesivos em crianças e jovens: técnicas e aplicações clínicas.
2º ed. Porto. Porto Editora, 1995:117–134;197–207.
ISBN 972–0–06035–2.
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Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:87–106.
ISBN 85–7288–410–6.
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Bibliografia complementar
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:272–320.
ISBN 85–277–0637–7.
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Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:12–23.
ISBN 85–7307–814–6.
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106
RP_Dr. David Andrade(Associado).106 106
21-12-2005 22:00:54
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
15 – Abordagem dos Traumatismos nos Dentes e Tecidos de Suporte
15.1 – Aspectos Psicológicos Presentes.
15.2 – Factores Predisponentes.
15.3 – Causas.
15.4 – Prevalência.
15.5 – Classificação.
15.5.1 – Classificação de Ellis.
15.5.2 – Classificação com Finalidade Didáctica.
15.6 – Exames ou Observações Preliminares.
15.7 – Observação e Tratamento de Emergência.
15.8 – Reacções do Dente ao Trauma.
15.9 – Efeitos dos Traumatismos dos Dentes Temporários sobre os Dentes Permanentes.
15.10 – Prevenção Contra Traumatismos Dentários.
15.11 – Filosofia de Tratamento.
15.12 – Tratamento dos diversos Tipos de Traumatismo.
15.13 – Métodos de Ferulização.
15.14 – Tratamentos na Dentição Temporária.
Bibliografia aconselhada
Andreasen J, Andreasen F.
Fundamentos de traumatismo dental: guia de tratamento passo a passo.
Porto Alegre. Artmed Editora, 2001. 188 p: il., color.
ISBN 85–7307–791–3.
801.
Boj J, [et.al.].
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Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004: 191–226.
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Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:649–688.
ISBN 85–7288–410–6.
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107
RP_Dr. David Andrade(Associado).107 107
21-12-2005 22:00:54
Programa da Disciplina de Odontopediatria
Bibliografia complementar
Kramer P, Feldens C.
Traumatismos na dentição decídua: prevenção, diagnóstico e tratamento.
São Paulo. Livraria Santos Editora, 2005. 311 p: il., color.
ISBN 85–7288–518–8.
965.
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:353–395.
ISBN 85–277–0637–7.
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Peterson D, Davis J.
Atlas of Pediatric Dentistry online.
University of Washington. 2005.
http://courses.washington.edu/atlasped/traum/traum369.html
van Waes H, Stockli P.
Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:289–372.
ISBN 85–7307–814–6.
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108
RP_Dr. David Andrade(Associado).108 108
21-12-2005 22:00:54
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
16 – Doenças Gengivais e Periodontais
16.1 – Características da Gengiva Normal.
16.1.1 – Dentição Temporária.
16.1.2 – Dentição Mista.
16.1.3 – Dentição Permanente.
16.2 – Características da Gengiva Infectada.
16.3 – Causas de Gengivite.
16.4 – Diagnóstico.
16.5 – Epidemiologia.
16.6 – Doenças Gengivais mais Comuns na Infância.
16.6.1 – Gengivites Simples.
16.6.1.1 – Gengivite por Erupção.
16.6.1.2 – Gengivite por Esfoliação.
16.6.1.3 – Gengivite por Má Higiene Oral.
16.6.1.4 – Cisto de Erupção.
16.6.1.5 – Cisto Gengival.
16.6.1.6 – Gengivite Devida a Outras Causas.
16.6.2 – Gengivites Agudas.
16.6.2.1 – Gengivo–Estomatite Herpética Aguda.
16.6.2.2 – Úlcera Aftosa Recorrente (UAR).
16.6.2.3 – Gengivite Ulcero–Necrosante Aguda (GUNA).
16.6.2.4 – Candidíase Aguda.
16.6.2.5 – Gengivite Estreptocócica.
16.6.2.6 – Abcesso Gengival.
16.6.3 – Gengivites Crónicas Inespecíficas.
16.6.3.1 – Gengivite da Puberdade.
16.6.3.2 – Fibromatose ou Hiperplasia Gengival Hereditária.
16.6.3.3 – Hiperplasia Gengival.
16.7 – Doenças Periodontais.
16.7.1 – Periodontite.
16.7.2 – Periodontose.
16.7.3 – Abcesso Periodontal.
16.8 – Princípios de Tratamento.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:367–378.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
109
RP_Dr. David Andrade(Associado).109 109
21-12-2005 22:00:54
Programa da Disciplina de Odontopediatria
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:323–368.
ISBN 85–7288–410–6.
873.
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:321–352.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
Bibliografia complementar
Cardoso R.
Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais.
Rielson José Alves Cardoso, Manoel Eduardo Lima Machado. São Paulo. Artes Médicas, 2003.
316 p: il., color.
ISBN 85–7404–086–X.
869.
Laskaris G.
Color atlas of oral diseases in children and adolescents.
Stuttgart. New York. Thieme, 2000. 338 p. : il. color.
ISBN 0–86577–789–6. ISBN 3–13–111511–4.
602.
Scully C, [et.al.].
A color atlas of orofacial health and disease in children and adolescents. Second edition. London.
Martin Dunitz, 2002. 232 p: il., color.
ISBN 1–84184–102–1.
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Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:35–54.
ISBN 85–7307–814–6.
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110
RP_Dr. David Andrade(Associado).110 110
21-12-2005 22:00:54
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
17 – Hábitos Orais Viciosos
17.1 – Introdução; Considerações Gerais.
17.2 – Hábitos não Compulsivos.
17.3 – Hábitos Compulsivos.
17.4 – Diagnóstico (Tiques e Manipulações).
17.4.1 – Início.
17.4.2 – Características do Tique e Manipulação.
17.5 – Reflexos de Sucção.
17.6 – Sucção do Polegar.
17.6.1 – Etiologia.
17.6.2 – Efeitos da Sucção do Polegar.
17.6.2.1 – Na Criança.
17.6.2.2 – Nos Pais.
17.6.2.3 – No Ambiente.
17.7 – Deglutição Atípica.
17.7.1 – Etiologia.
17.7.2 – Efeitos da Interposição da Língua.
17.8 – Respirador Bucal.
17.8.1 – Etiologia.
17.8.2 – Efeitos da Respiração Bucal.
17.9 – Outros Hábitos Orais Viciosos.
17.9.1 – Roer as Unhas.
17.9.2 – Sucção Labial.
17.9.3 – Bruxismo.
17.9.4 – Automutilação (Hábitos Masoquistas).
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:379–410.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
Cardoso R, Machado M.
Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais.
São Paulo. Artes Médicas, 2003:99–115.
ISBN 85–7404–086–X.
869.
111
RP_Dr. David Andrade(Associado).111 111
21-12-2005 22:00:54
Programa da Disciplina de Odontopediatria
Bibliografia complementar
Corrêa M.
Odontopediatria na primeira infância.
São Paulo. Livraria Santos, 1998:108–115.
800.
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:509–513.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
112
RP_Dr. David Andrade(Associado).112 112
21-12-2005 22:00:54
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
18 – Prevenção das Anomalias de Oclusão
18.1 – Análise da Dentição Temporária.
18.2 – Análise da Dentição Mista.
18.3 – Medidas Preventivas e Interceptivas das Anomalias de Oclusão ao Alcance do Odontopediatra.
18.4 – Mantenedores de Espaço.
18.4.1 – Princípios da Manutenção de Espaço.
18.4.2 – Conceito.
18.4.3 – Tipos.
18.4.4 – Critérios para a colocação de um Mantenedor de Espaço.
18.4.5 – Indicações.
18.4.6 – Contra–indicações.
18.4.7 – Controlo dos Mantenedores de Espaço.
18.4.8 – Implicações.
18.4.9 – Casos Clínicos.
18.4.10 – Manutenção de Espaços.
18.4.10.1 – Mantenedores de Espaço Locais.
18.4.10.2 – Arco Lingual e Placas Mantenedoras de Espaço.
18.4.11 – Obtenção Temporária de Espaço.
18.4.11.1 – Desgaste Proximal em Dentes Temporários.
18.4.11.2 – Extracção de Dentes Temporários.
18.4.12 – Obtenção de Espaço Mediante Extracção de Dentes Permanentes.
18.4.12.1 – Simetria.
18.4.12.2 – Coordenação.
18.5 – Mordida Cruzada Posterior Funcional.
18.6 – Mordida Cruzada Anterior e Progenia.
18.7 – Perda de Incisivos Temporários.
18.7.1 – Consequências Clínicas.
18.7.2 – Tratamento.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:227–240.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:759–811.
ISBN 85–7288–410–6.
873.
113
RP_Dr. David Andrade(Associado).113 113
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Programa da Disciplina de Odontopediatria
Peterson D, Davis J.
Atlas of Pediatric Dentistry online.
University of Washington. 2005.
http://courses.washington.edu/atlasped/space/index.html
Bibliografia complementar
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:491–539.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
van Waes H, Stockli P.
Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:253–268.
ISBN 85–7307–814–6.
814.
114
RP_Dr. David Andrade(Associado).114 114
21-12-2005 22:00:54
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
19 – Prevenção da Cárie
19.1 – Importância em Odontopediatria.
19.2 – Prevenção ao Nível Pré–Natal.
19.3 – Consciencialização da Mãe.
19.4 – Cuidados Odontológicos.
19.5 – Educação Continuada.
19.6 – Flúor – Generalidades.
19.7 – Aplicação Tópica de Flúor.
19.8 – Flúor Sistémico.
19.9 – Selamento de Fóssulas e Fissuras.
19.10 – Higiene Dentária – Placa Bacteriana.
19.11 – Controle da Dieta Alimentar.
19.12 – Controlo Profissional.
Bibliografia aconselhada
Andrade C, Pimenta J, Rebelo P.
Materiais adesivos em crianças e jovens: técnicas e aplicações clínicas.
2º ed. Porto: Porto Editora, 1995:195–205.
ISBN 972–0–06035–2.
45.
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:133–142.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
Peterson D, Davis J.
Atlas of Pediatric Dentistry online.
University of Washington. 2005.
http://courses.washington.edu/atlasped/prevent/index.html
Bibliografia complementar
Cardoso R, Machado M.
Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais.
São Paulo. Artes Médicas, 2003. 316 p: il., color.
ISBN 85–7404–086–X.
869.
115
RP_Dr. David Andrade(Associado).115 115
21-12-2005 22:00:55
Programa da Disciplina de Odontopediatria
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:369–512.
ISBN 85–7288–410–6.
873.
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:151–177;583–594.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
van Waes H, Stockli P.
Odontopediatria.
São Paulo. Artmed Editora, 2002:133–150.
ISBN 85–7307–814–6.
814.
116
RP_Dr. David Andrade(Associado).116 116
21-12-2005 22:00:55
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
20 – Crianças Portadoras de Patologias Especiais – Síndromes Seleccionados
em Odontopediatria
20.1 – Situação Buco–dentária Especial.
20.2 – Acesso à Medicina Dentária.
20.3 – Classificação.
20.4 – Fundamentos e Importância da Equipa: pediatra, odontopediatra, psicoterapeuta, cirurgião,
radiologista, educador, fisioterapeuta e diferentes profissionais de reabilitação.
20.5 – Primeira Visita ao Consultório Dentário.
20.5.1 – Relação Dentista–Criança–Mãe.
20.5.2 – Diagnóstico.
20.5.2.1 – Exame Clínico.
20.5.2.2 – Exame Radiológico.
20.5.2.3 – Planificação Terapêutica.
20.5.2.4 – Medidas Adicionais no Tratamento Dentário do Paciente Especial.
20.5.3 – Atitudes Profissionais.
20.6 – Medicina Dentária Preventiva.
20.6.1 – Cuidados Buco–Dentários Caseiros.
20.6.2 – Dieta e Nutrição.
20.6.3 – Exposição a Fluoretos.
20.6.4 – Restaurações Preventivas.
20.6.5 – Supervisão Profissional Regular.
20.7 – Controle da Dor.
20.8 – Controle da Criança Portadora de Patologia Especial durante o Tratamento Buco–Dentário.
20.9 – Tratamento sob Imobilização.
20.10 – Défice Cognitivo.
20.10.1 – Síndrome de Down.
20.10.2 – Dificuldades na Aprendizagem.
20.10.3 – Autismo.
20.10.4 – Síndrome de X Frágil.
20.10.5 – Síndrome Alcoólica Fetal.
20.10.6 – Paralisia Cerebral.
20.11 – Perda da Audição.
20.12 – Mudez.
20.13 – Incapacidade Visual.
20.14 – Epilepsia.
20.15 – Doenças Respiratórias.
20.15.1 – Asma (doença reaccional das vias aéreas).
20.15.2 – Displasia Bronco Pulmonar.
20.15.3 – Fibrose Cística.
20.16 – Doenças Cardíacas.
20.16.1 – Doenças Cardíacas Congénitas.
117
RP_Dr. David Andrade(Associado).117 117
21-12-2005 22:00:55
Programa da Disciplina de Odontopediatria
20.16.2 – Doença Cardíaca Adquirida.
20.16.3 – Pacientes de Cirurgia Cardíaca.
20.16.4 – Abordagem Dentária.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:439–444;455–464;467–476.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:893–932.
ISBN 85–7288–410–6.
873.
von Aman G, Cádima M, Andrada M, Bizarra M, Andrade C, Delille F, Almeida C, Malheiro M,
Milagre V.
Manual de Boas Práticas em Saúde Oral para quem Trabalha com Crianças e Jovens com Necessidades de Saúde Especiais. Manual produzido no âmbito do projecto “Saúde Oral na Deficiência”
integrado no programa de Promoção da Saúde Oral.
Direcção Geral de Saúde. Lisboa 2002. 32 p: il., color.
Bibliografia complementar
Cameron A, Widner R.
Handbook of pediatric dentistry.
Edited by Angus C. Cameron, Richard P. Widner. Second edition. Edinburgh, London, New York.
Mosby, 2003. 414 p: il., color.
ISBN 0–7234–3186–8.
894.
Cardoso R, Machado M.
Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais.
São Paulo. Artes Médicas, 2003:263–315.
ISBN 85–7404–086–X.
869.
118
RP_Dr. David Andrade(Associado).118 118
21-12-2005 22:00:55
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:413–435.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
Scully C, [et.al.].
A color atlas of orofacial health and disease in children and adolescents.
Second edition. London. Martin Dunitz, 2002. 232 p: il.. color.
ISBN 1–84184–102–1.
841.
119
RP_Dr. David Andrade(Associado).119 119
21-12-2005 22:00:55
Programa da Disciplina de Odontopediatria
21 – Consultório Odontopediátrico: Organização e Funcionamento
21.1 – Gestão de Pessoal.
21.1.1 – Orientação e Treino dos Funcionários.
21.1.2 – Avaliação do Desempenho dos Funcionários.
21.1.3 – Comunicação com a Equipa de Trabalho.
21.2 – Gestão de Pacientes.
21.2.1 – Programa Preventivo.
21.2.2 – Comunicações com os Pais e Pacientes.
21.3 – Sistemas Operacionais.
21.3.1 – Marcação de Horários.
21.3.2 – A Eficiência do Sistema de Revisão.
21.3.3 – Falta às Consultas e Revisão das Fichas dos Pacientes.
21.3.4 – Arquivos.
21.3.5 – Seguros e outros Planos de Saúde.
21.4 – Monitores de Clínica.
21.5 – Estatísticas Diárias.
21.6 – Estatísticas Mensais.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:491–499.
ISBN 84–458–1418–9.
928.
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:563–582.
ISBN 85–277–0637–7.
824.
Bibliografia complementar
Guedes–Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:933–958.
ISBN 85–7288–410–6.
873.
120
RP_Dr. David Andrade(Associado).120 120
21-12-2005 22:00:55
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
6.2. Conteúdo Programático dos Temas a Abordar na Disciplina de Odontopediatria
– Aulas Teórico-Práticas
1.
Exploração Clínica em Odontopediatria. Técnicas e Materiais de Uso Corrente nas Aulas
Práticas de Odontopediatria.
2.
Diagnóstico Integral e Plano de Tratamento I. Diagnóstico, Técnica e Planeamento.
3.
Diagnóstico Integral e Plano de Tratamento II.
4.
Restaurações Adesivas em Odontopediatria.
5.
Amálgama em Odontopediatria.
6.
Pulpotomias em Odontopediatria.
7.
Coroas em Odontopediatria.
8.
Integridade da Arcada: Controlo do Espaço.
9.
Anestesia. Controlo da Dor em Odontopediatria.
10. Fundamentos e Importância do Trabalho em Equipa na Odontopediatria.
Bibliografia aconselhada
Boj J, [et.al.].
Odontopediatria.
Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004.
ISBN 84-458-1418-9.
928.
Guedes-Pinto A.
Odontopediatria.
7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003.
ISBN 85-7288-410-6.
873.
McDonald R, Avery D.
Odontopediatria.
7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001.
ISBN 85-277-0637-7.
824.
121
RP_Dr. David Andrade(Associado).121 121
21-12-2005 22:00:55
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
7 – RELAÇÃO COM A COMUNIDADE
123
RP_Dr. David Andrade(Associado).123 123
21-12-2005 22:00:55
Relação com a Comunidade | Cursos de Formação Contínua em Odontopediatria
A relação que a disciplina de Odontopediatria mantém com a comunidade tem vindo a estreitar-se, tendo sido tomadas diversas iniciativas que melhoram os serviços da Faculdade à
colectividade.
Assim, a consulta de Odontopediatria tem vindo a aumentar a qualidade dos tratamentos facultados aos pacientes atendidos, permitindo melhorar a preparação aos alunos ao mesmo tempo
que proporciona um atendimento especializado à sociedade.
O aperfeiçoamento dos serviços odontopediátricos prestados pela Faculdade de Medicina
Dentária da Universidade do Porto tornou-se possível com a criação do curso de mestrado, que
recebe casos mais complexos e multidisciplinares.
Através da criação de acordos com entidades, como por exemplo o acordo estabelecido entre a
disciplina de Odontopediatria e a Junta de Freguesia de Paranhos, é possível prestar um serviço
de atendimento às crianças das escolas onde a nossa Faculdade está inserida, ao mesmo tempo
que se angariam pacientes tanto para a pré como para a pós-graduação.
A realização de cursos livres, integrados no IRICUP (Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns
da Universidade do Porto), permitiu a abertura da Faculdade à população em geral. O curso realizado (ver Curso Livre em Apêndice) procurou sensibilizar a sociedade civil para os problemas
odontopediátricos relacionados com pacientes com necessidades especiais ou medicamente
comprometidos.
A presença de participantes excedeu as expectativas, o que demonstra o interesse deste tipo
de iniciativas.
Ao consular os registos da Faculdade de Medicina Dentária, pode-se afirmar que no ano lectivo
de 2003/2004 foram atendidas durante as aulas práticas da disciplina de Odontopediatria I, um
total de 200 crianças, que proporcionaram 434 consultas, durante as quais se realizaram 499
tratamentos do âmbito da Odontopediatria.
124
RP_Dr. David Andrade(Associado).124 124
21-12-2005 22:00:55
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
No mesmo ano, nas aulas práticas da disciplina de Odontopediatria II, foram atendidas 402
crianças, que originaram 1097 consultas e um total de 1160 tratamentos.
Isto significa que os alunos, na disciplina de Odontopediatria, efectuaram durante o ano lectivo
de 2003/2004 um total de 1531 consultas e 1659 tratamentos.
No ano lectivo de 2004/2005 verificou-se uma ligeira descida no número de tratamentos
realizados pelos alunos, o que pode estar relacionado com factores internos à organização das
consultas na Faculdade, ou com factores externos, que nem sempre se conseguem controlar.
125
RP_Dr. David Andrade(Associado).125 125
21-12-2005 22:00:55
Relação com a Comunidade | Cursos de Formação Contínua em Odontopediatria
Assim, foram realizadas em 2004/2005 um total de 1420 consultas em que se realizaram
1494 actos clínicos.
126
RP_Dr. David Andrade(Associado).126 126
21-12-2005 22:00:55
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
8 – BIBLIOGRAFIA
127
RP_Dr. David Andrade(Associado).127 127
21-12-2005 22:00:56
Bibliografia
A utilidade da informação veiculada por revistas especializadas é cada vez mais importante,
surgindo constantemente artigos sobre os assuntos versados durante as aulas. O Corpo Docente
da disciplina esforça-se por disponibilizar aos alunos a lista dos principais livros e revistas, úteis
para o estudo da Odontopediatria, que existem na biblioteca da nossa Faculdade.
Devido à constante evolução da Odontopediatria e da Medicina Dentária em geral, torna-se
imperioso entregar ao aluno, em cada aula, uma bibliografia específica do assunto abordado, que
não substitui de forma alguma, a consulta dos livros de texto consagrados.
Motivar e interessar o estudante na sua procura de conhecimento e de mais-valias para o seu
futuro, é uma aspiração do Corpo Docente de Odontopediatria.
128
RP_Dr. David Andrade(Associado).128 128
21-12-2005 22:00:56
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
8.1. Principais Livros e Revistas recomendados para o estudo da Odontopediatria, existentes
na Biblioteca da nossa Faculdade e suas referências.
A numeração que antecede o nome do Autor é uma referência da Biblioteca.
45. Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens: técnicas e aplicações clínicas. 2º ed. Porto. Porto Editora, 1995. 231 p: il., color.
ISBN 972-0-06035-2 .
735. Andreasen J, Andreasen F. Lesiones dentarias traumáticas. Madrid. Panamericana, 1990. 168 p.
ISBN 84-7903-001-1.
543. Andreasen J. Reimplantación y trasplante en odontologia: atlas color. Buenos Aires. Panamericana, 1992. 302 p: il., color.
ISBN 950-06-9480-8.
801. Andreasen J, Andreasen F. Fundamentos de traumatismo dental: guia de tratamento passo
a passo. Porto Alegre. Artmed Editora, 2001. 188 p: il., color.
ISBN 85-7307-791-3.
41. Ayrton O. Odontopediatria: fundamentos para a prática clínica. 2ª ed. São Paulo. Editorial
Premier, 1996. 344 p.
ISBN 85-86067-04-0.
928. Boj R, [et.al.]. Oontopediatria. Editores Juan R. Boj, [et.al.]. Barcelona Masson, 2004. 515 p.
ISBN84-4581418-9.
894. Cameron A, Widner R. Handbook of pediatric dentistry. Edited by Angus C. Cameron, Richard
P. Widner. Second edition. Edinburgh, London, New York. Mosby, 2003. 414 p: il., color.
ISBN0-7234-3186-8.
920. Campos V. Diagnóstico e tratamento das anomalias da odontogênese. Vera Campos, Roberval de A. Cruz, Hilton Souchois de A. Mello. São Paulo. Livraria Santos Editora, 2004. 83
p: il., color.
ISBN85-7288-434-3.
869. Cardoso R. Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais. Rielson José Alves Cardoso, Manoel Eduardo Lima Machado. São Paulo. Artes Médicas,
2003. 316 p: il., color.
ISBN85-7404-086-X.
800. Corrêa M. Odontopediatria na primeira infância. São Paulo. Livraria Santos,1998. 679 p.
129
RP_Dr. David Andrade(Associado).129 129
21-12-2005 22:00:56
Bibliografia
873. Guedes-Pinto A. Odontopediatria. Antonio Carlos Guedes Pinto. 7ª ed. São Paulo. Livraria
Santos, 2003. 970 p: il., color.
ISBN85-7288-410-6.
687. Journal of dentistry for children: ASDC. Chicago. 1994.
ISSN 0022-0353.
825. Klatchoian D. Psicologia odontopediátrica. 2ª edição revisada e ampliada. São Paulo. Livraria
Santos, 2002;(16):375 p.
ISBN 85-7288-326-6.
965. Kramer P, Feldens C. Traumatismos na dentição decídua: prevenção, diagnóstico e tratamento. Paulo Floriani Kramer, Carlos Alberto Feldens. São Paulo. Livraria Santos Editora, 2005.
311 p: il., color.
ISBN 85-7288-518-8.
979. Laskaris G. Atlas de enfermedades orales. George Laskaris. Barcelona. Masson, 2005.
454 p.
ISBN 84-458-1329-3.
602. Laskaris G. Color atlas of oral diseases in children and adolescents. George Laskaris. Stuttgart, New York. Thieme, 2000. 338 p: il., color.
ISBN 0-86577-789-6. ISBN 3-13-111511-4.
999. Laskaris G. Manifestações periodontais das doenças locais e sistêmicas: atlas colorido e
texto. George Laskaris, Crispian Scully; com a contribuição de Dimitris N. Tatakis; prefácio pelo
prof. Jan Lindhe. São Paulo. Livraria Editora Santos, 2005. 347 p.
ISBN 85-7288-516-1.
998. Malamed S. Manual de anestesia local. 5ª edição. São Paulo. Elsevier, Cop. 2005. 398 p.
ISBN 85-352-1562-X.
824. Mcdonald R, Avery D. Odontopediatria. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001. 601 p.
ISBN 85-277-0637-7.
980. Murray J, Nunn J, Steele J. Doenças orais: medidas preventivas. Editoria de J. J. Murray,
J. H. Nunn, J.G. Steele. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005. 272 p.
ISBN 85-277-1038-2.
876. Navarro L, [et.al.]. Atlas de patología dental. Valência. Universidad Cardenal Herrera. CÉU,
2004. 86 p: il., color.
ISBN 84-96144-28-3.
130
RP_Dr. David Andrade(Associado).130 130
21-12-2005 22:00:56
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
698. Pediatric dentistry Journal. Chicago : American Academy of Pediatric Dentistry. – Bimestral.
ISSN 0164-1263
50. Pinkham R, [et.al.]. Pediatric Dentistry: infancy through adolescence. 2nd edition. Philadelphia. W.B. Saunders Company, 1994. 647 p.
ISBN 0-7216-4695-6.
841. Scully C, [et.al.]. A color atlas of orofacial health and disease in children and adolescents.
Second edition. London. Martin Dunitz, 2002. 232 p: il., color.
ISBN 1-84184-102-1.
895. Scully C, Porter S. Orofacial disease: update for the dental clinical team. Edinburgh, London,
New York. Churchill Livingstone, 2003. 135 p: il., color.
ISBN 0-4430-7184-5.
814. Van Waes H, Stöckli P. Atlas coloridos de Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora,
2002. 385 p.
ISBN 85-7307-814-6.
914. von Aman G, Cádima M, Bizarra M, Andrade C, Delille F, Almeida C, Malheiro M, Milagre V.
Manual de boas práticas em saúde oral para quem trabalha com crianças e jovens com necessidades de saúde especiais. Direcção Geral da Saúde. Lisboa 2002. 32 p: il, color.
ISBN972-675-083-0.
289. Walter L, Ferelle A, Issao M. Odontologia para o bebê: Odontopediatria do nascimento aos
3 anos. Sao Paulo. Artes Medicas, 1997. 246 p.
CDU 616.053.2.
131
RP_Dr. David Andrade(Associado).131 131
21-12-2005 22:00:56
Bibliografia
8.2. Outras Referências de Importância na Odontopediatria ainda não existentes na Biblioteca.
2.1.
Abdo R, Machado M. Odontopediatria nas fissuras labiopalatais Ed. Santos/1a. ed./2005.
ISBN 85-7288-487-4.
2.2.
Andreasen J, Andreasen F. Traumatismo Dentário: soluções Clínicas. (Trad.Frieda Werebe).
1a Ed. São Paulo. Panamericana, 1991.
2.3.
Avery D. Dentistry for the Child and Adolescent. 7th Edition. Set. 1999.
2.4.
Axelsson. Diagnosis and Risk Prediction of Dental Caries. Jan. 2000.
2.5.
Barilla M. Healthy Teeth for Kids: A Preventive Program: From Pre-Birth through the Teens.
Jun. 2001.
2.6.
Bimstein. Periodontal Health and Diseases: Children, Adolescents, and Young Adults. Oct.
2000.
2.7.
Corrêa M. O sucesso no atendimento odontopediátrico: Aspectos psicológicos. São Paulo.
Santos, 2002. 659 p.
2.8.
Corrêa M.Odontopediatria na Primeira Infância. Edição: 2 ª/2005.
2.9.
Davis M, e Col. Atlas de Odontopediatria. Ed. Artes Médicas, 1994.
2.10. Fejerkov O, Kidd E. Cárie dentária: a doença e seu tratamento clínico. São Paulo. Ed.
Santos, 2005. 352 p.
2.11. Frenchen J, Holmgreen C. Tratamento restaurador atraumático (ART) para a cárie dentária.
São Paulo. Ed. Santos, 2001. 106 p.
2.12. Guedes-Pinto A. Odontopediatria. 6ª Ed. Santos, 1998.
2.13. Guedes-Pinto A. Reabilitação bucal em Odontopediatria. Ed. Santos, 1999.
2.14. Grundy M, Shaw L, Hamilton D. Illustrated Guide to Dental Care for Patients with Special
Needs. Publisher Harcourt. Oct. 1993. ISBN 0723417075.
2.15. Imparato J e cols. Tratamento Restaurador Atraumático. Ed. Maio/1a. edição/2005. 400
p. color.
132
RP_Dr. David Andrade(Associado).132 132
21-12-2005 22:00:56
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
2.16. Machado M, Silva S, Abdo R. Odontologia em Bebês – Protocolos Preventivos e Restauradores. 1ª Ed. São Paulo. Ed. Santos, 2005. 160 p. color.
2.17. Millettt D, Welbury R. Colour Guide: Orthodontics and Paediatric Dentistry. Jun.2000.
2.18. Nakata M, Weys S. Guia de oclusão em odontopediatria. São Paulo. Ed. Santos, 1991.
2.19. Pereira M. Urgências e Emergências em Odontopediatria: Primeiros Anos de Vida. 2000.
ISBN: 8587754076.
2.20. Pinkham, Nowak, Mctigue, Fields, Cassamassino. Pediatric Dentistry: Infancy through
Adolescence. Set.1999.
2.21. Posnick J, Ross A. Reconstructive Crânio-facial and Maxillofacial Surgery - in children and
young adults. W B Saunders Co. Dec. 1999. ISBN: 072167710X.
2.22. Sasa R, Mukoyama K. Restoration of Primary Teeth. Dec. 1999.
2.23. Toledo A. Odontopediatria: Fundamentos para a prática Clínica. Ed. Premier, 1998.
2.24. Toledo A. Odontopediatria: Fundamentos para a prática clínica. 3ª ed. São Paulo. Editorial
Premier, 2005. 390 p.
2.25. Welburry R. Paediatric Dentistry. Jul. 2001.
133
RP_Dr. David Andrade(Associado).133 133
21-12-2005 22:00:56
Bibliografia
8.3. Outros Livros e Revistas, Úteis para o Estudo da Odontopediatria, que existem na Biblioteca da nossa Faculdade e suas Referências.
A numeração que antecede o nome do Autor é uma referência da Biblioteca.
57. Andlaw R, Rock W. Manual de odontopediatría. Segunda edicion. México, Bogotá, Caracas,
1989. 225 p.
ISBN 968-25-25321.
49. Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens : técnicas e aplicações clínicas. Porto. Edição do autor, 1994. 213 p.
ISBN972-96004-0-6.
514. Cameron A, Widmer R. Manual de odontología pediatrica. Madrid. Harcourt Brace, 1998.
368 p.
ISBN 84-8174-337-2.
43. Castillo R. Manual de odontologia pediatrica. Caracas. Actualidades Medico Odontológicas.
Latino Americana, C.A., 1996. 191 p.
ISBN 980-6184-44-0.
757. Colares V, Rosenblatt A. Clínica odontopediátrica: uma abordagem psicológica. Recife. UPE,
1998. 110 p.
CDU 616-053.2.
46. Duggal M, [et.al.]. Restorative techniques in paediatric dentistry: an illustrated guide to the restoration of extensively carious primary teeth. London: Martin Dunitz, 1995. - 124 p.: il., color.
ISBN 1-85317-197-2
53. Duterloo H. An atlas of dentition in childhood: orthodontic diagnosis and panoramic radiology.
Herman S. Duterloo. London. Wolfe Publishing, 1991. 232 p.:il.
ISBN 0-7234-0952-X.
40. Finn S. Odontología pediátrica. 4ª ed. Cedro. Interamericana, 1976. 613 p.
CDU 616.314-053.2
47. Friis-Hasché E, ed. lit. Child oral health care in Denmark: a great success in health promotion.
Copenhagen. Faculty of Health Sciences School of Dentistry, 1994. 87 p.
ISBN 87-985200-0-8.
42. Kramer F, Feldens C, Romano A. Promoção de saúde bucal em Odontopediatria: diagnóstico,
prevenção e tratamento da cárie oclusal. São Paulo. Artes Médicas, 1997. 144 p.
134
RP_Dr. David Andrade(Associado).134 134
21-12-2005 22:00:56
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
CDU 616.314-053.2
44. Leache E. Odontopediatria. Barcelona. Masson, 1995. 426 p.
ISBN 84-458-0358-1.
51. Loevy H. Dental Management of the child patient. Chicago. Berlin, Rio de Janeiro, 1981.
310 p.
ISBN 0-931386-40-3.
403. Magnusson B. Odontopediatria: enfoque sistematico. Barcelona. Salvat, 1985.369 p.: il.
ISBN 84-345-2407-4
55. Mcdonald, Ralph E. Odontología para el niño y el adolescente. Buenos Aires. Editorial Mundi,
imp. 1975. 557 p.
CDU 616.314-053.2
56. Mcdonald, Ralph E, Avery D. Odontología pediátrica y del adolescente. 5ª ed. Buenos Aires.
Editorial Medica Panamericana, 1990. 848 p.
CDU 616.314-053.2
418. Periodontal diseases in children and adolescents: state of the art: proceedings of a symposium
presented as a part of the dedication of the new dental facility Meharry Medical College on May
21-23, 1979 in Nashville, Tennessee ; Edited by Elisha R. Richardson. - [s.l.]: [s.n], [1979.171
p: il.. Não foi apurada a data exacta da obra. A data referenciada é a data do simposium.
CDU 616.311.2
48. Pinkam J, [et.al.]. Pediatric Dentistry: infancy through adolescence. London. Sydney, Philadelphia, 1988. 542 p.
ISBN 0-7216-2106-6.
755. Rosenblatt A. Clínica odontopediatrica: uma abordagem preventiva. Recife. Universidade
de Pernanbuco, 1998. 160 p.
CDU 616-053.2.
52. Snawder D. Manual de odontopediatría clínica. Barcelona. Editorial Labor, 1987. 298 p.
ISBN 84-335-6681-4.
54. White G, ed. lit. Clinical oral pediatrics. Chicago, Berlin, Rio de Janeiro. 1981. 412 p.
ISBN 0-931386-32-2.
135
RP_Dr. David Andrade(Associado).135 135
21-12-2005 22:00:56
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
APÊNDICE
137
RP_Dr. David Andrade(Associado).137 137
21-12-2005 22:00:56
Apêndice
AVALIAÇÃO DO CURSO
CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO E TRATAMENTO DE PACIENTES
SOB EFEITOS SEDATIVOS E SOB ANESTESIA GERAL
A SUA OPINIÃO É PARA NÓS DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA.
PEDIMOS-LHE, POR ISSO, QUE DESPENDA ALGUNS MINUTOS A RESPONDER A ESTE INQUÉRITO.
OBRIGADO.
a) EM RELAÇÃO À PARTE TEÓRICA, CONSIDERA QUE:
• FOI EQUILIBRADA
• FOI DADA DEMASIADA IMPORTÂNCIA A ASPECTOS TÉCNICOS E POUCA IMPORTÂNCIA
AOS ASPECTOS CLÍNICOS
• FOI DADA DEMASIADA IMPORTÂNCIA AOS ASPECTOS CLÍNICOS EM DETRIMENTO DOS
ASPECTOS TÉCNICOS.
b) EM RELAÇÃO À PARTE PRÁTICA, CONSIDERA QUE:
• FOI INSUFICIENTE
• FOI EXAGERADA
• FOI EQUILIBRADA, TENDO EM CONTA O TEMPO DISPONÍVEL.
c) GLOBALMENTE, COMO CLASSIFICA O CURSO?
•
•
•
•
•
FRANCAMENTE POSITIVO
POSITIVO
IRRELEVANTE
NEGATIVO
FRANCAMENTE NEGATIVO
DEIXE AS SUGESTÕES E/OU CRÍTICAS QUE CONSIDERE ÚTEIS PARA MELHORAR FUTURAS
REALIZAÇÕES.
138
RP_Dr. David Andrade(Associado).138 138
21-12-2005 22:00:56
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Os cursos de formação contínua da disciplina de Odontopediatria estão integrados no CEC.
CEC, CENTRO DE EDUCAÇÃO CONTÍNUA
FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
COMISSÃO EXECUTIVA:
• Prof. Doutor Sampaio Fernandes
• Professor Doutor João Carvalho
• Prof. Doutor Fontes de Carvalho
COMISSÃO CIENTÍFICA:
•
•
•
•
•
•
Professor Doutor Pinhão Ferreira
Professor Doutor António Felino
Professor Doutor Fernando Branco
Professora Doutora Helena Raposo
Professora Doutora Purificação Tavares
Professor Doutor Mário-Jorge Silva
TIPOS DE CURSOS PROMOVIDOS PELA DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA
CURSOS LIVRES - ABERTOS A TODOS
CURSOS QUE OBRIGAM A FORMAÇÃO PRÉ-GRADUADA
139
RP_Dr. David Andrade(Associado).139 139
21-12-2005 22:00:57
Apêndice
FORMAÇÃO CONTÍNUA EM ODONTOPEDIATRIA
ODP2005-1
FUNDAMENTOS DA ODONTOPEDIATRIA – DESENVOLVIMENTO FÍSICO, PSICOLÓGICO E
SOCIAL
ODP2005-2
CONTROLO DO COMPORTAMENTO EM ODONTOPEDIATRIA
ODP2005-3
ABORDAGEM CLÍNICA DA CRIANÇA PORTADORA DE DOENÇA ONCOLÓGICA
ODP2005-4
OS PROBLEMAS DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E O ODONTOPEDIATRA
ODP2005-5
CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO E TRATAMENTO DE PACIENTES SOB EFEITOS SEDATIVOS E
SOB ANESTESIA GERAL
140
RP_Dr. David Andrade(Associado).140 140
21-12-2005 22:00:57
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
CURSO ABERTO A TODOS
PERTURBAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: A PALAVRA DOS PAIS
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente/prelectores: Dra. Fátima Bessa, Dra. Sónia Domingos, Dra. Teresa Condeço, Dra.
Susana Martins, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Dr. Miguel Palha, Dra. Raquel Nascimento,
D. Ana Maria, Dra. Fátima Trindade, Dra. Sandra Silva, Dra. Helena Almeida, Dra. Ana Fritz,
Dra. Luísa Cotrim.
Datas: 18 de Março de 2005
Horário: 9,00 – 12,30; 14,00 – 18,00 horas
Carga horária: 7,30 horas
Destinatários: A reunião é destinada a médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas, educadores,
professores, assistentes sociais, pais e outros interessados.
Programa:
– Perturbação de hiperactividade com défice de atenção (PHDA)
– Síndrome do x frágil
– Medicina Dentária e perturbações do desenvolvimento: os pais, o dentista e a criança
– Trissomia 21
– Dislexia
– Síndrome de Asperger
– Breve reflexão sobre a deficiência e os afectos
141
RP_Dr. David Andrade(Associado).141 141
21-12-2005 22:00:59
Apêndice
ODP2005-1: FUNDAMENTOS DA ODONTOPEDIATRIA – DESENVOLVIMENTO FÍSICO,
PSICOLÓGICO E SOCIAL
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Professor Doutor Pina Rebelo, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Mestre Ana
Norton, Professora Doutora Purificação Tavares, Prof. Doutor Américo Afonso, Prof. Doutor Teixeira
Koch, Dra. Paula Vaz, Dr. Pedro Mesquita, Dr. Eugénio Martins (FMD-UP), Dra. Carla Moura
(FM-UP), Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S).
Datas: 17, 24 de Fevereiro; 3 e 10 de Março de 2005
Horário: 8,30 - 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Fundamentos da Odontopediatria
– Planeamento de diagnóstico e tratamento
a) O bebé e a criança
b) Dos 3 aos 6 anos
) Dos 6 aos 12 anos
d) Mais de 12 anos de idade e adolescência
– Desenvolvimento físico, psicológico e social
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
142
RP_Dr. David Andrade(Associado).142 142
21-12-2005 22:00:59
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
ODP2005-2: CONTROLO DO COMPORTAMENTO EM ODONTOPEDIATRIA
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Professor Doutor Joaquim Bairrão, Dra. Helena Rosário (FP-UP), Dra. Manuela
Machado (Hospital Maria-Pia), Dra. Carla Maia (FM-UP), Prof. Doutor Casimiro de Andrade,
Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Paula Norton, Dra. Susana Silva (FMD-UP), Dra.
Virgínia Milagre (ISCS-S).
Datas: 17, 31 de Março; 7 e 14 de Abril de 2005
Horário: 8,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Psicologia aplicada à Odontopediatria
– Conduta clínica e psicológica
– Condições básicas para o tratamento de crianças
– Influências familiares e conselhos aos pais
– Métodos utilizados para conhecer e relacionar–se com crianças
– Manejo da criança no consultório
– Tratamento de crianças com menos idade: um a três anos
– Controlo psicológico do comportamento de crianças
– Classificação do comportamento cooperativo das crianças
– Estratégias da equipe médico–dentária
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
143
RP_Dr. David Andrade(Associado).143 143
21-12-2005 22:00:59
Apêndice
ODP2005-3: ABORDAGEM CLÍNICA DA CRIANÇA PORTADORA DE
DOENÇA ONCOLÓGICA
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Prof. Doutor Artur Osório, Dr. Bernardo Sodré Borges, Dra. Odete Menezes
(IPO), Mestre Ana Norton, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo
(FMD-UP).
Datas: 21, 28 de Abril; 12 e 19 de Maio de 2005
Horário: 8,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Introdução
– Definição de doença neoplásica
– Tipos de doença oncológica mais comuns nas crianças
– Particularidades da doença oncológica infantil
– Tipos de tratamentos utilizados na doença neoplásica
– Patologias dentárias mais comuns
– Particularidades da abordagem dos pacientes oncológicos
– Alterações ao plano de tratamento em função da doença neoplásica
– Seguimento dos pacientes
– Conclusões
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
144
RP_Dr. David Andrade(Associado).144 144
21-12-2005 22:00:59
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
ODP2005-4: OS PROBLEMAS DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E O ODONTOPEDIATRA
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Dr. Miguel Palha, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina
Rebelo (FMD-UP).
Datas: 2, 9, 16 e 23 de Junho de 2005
Horário: 8,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
A história clínica em desenvolvimento infantil
– Rudimentos da técnica semiológica
– O diagnóstico diferencial das perturbações do desenvolvimento infantil
– Défice cognitivo
– Perturbações específicas da aprendizagem (dislexia disgrafia e discalculia)
– Perturbação de hiperactividade com défice de atenção
– Perturbação do desenvolvimento da coordenação motora
– Damp
– Autismo
– Perturbação desintegrativa da segunda infância (síndrome de Heller)
– PDD–NOS (Perturbações do espectro do autismo atípicas)
– Síndrome de Asperger
– Perturbações específicas da linguagem
– Perturbação de oposição e perturbação de conduta
– Novas entidades nosológicas no âmbito do desenvolvimento
– Seguimento de crianças com factores de risco no período peri–natal – Protocolo 2005 do
Diferenças: Síndrome do X Frágil, Síndrome de Williams, Trissomia 21, Síndrome de Turner,
Síndrome de Prader–Willi
– Análise semiológica da desatenção, da hiperactividade, das estereotipias, do atraso da linguagem,
do desajustamento motor, da impulsividade, das alterações da cognição verbal, das alterações
da cognição não–verbal, do atraso na aquisição da leitura
– Estados limite das perturbações do desenvolvimento infantil
– Exercícios no âmbito do diagnóstico desenvolvimental
– Perturbações do desenvolvimento: aspectos éticos e afectivos
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
145
RP_Dr. David Andrade(Associado).145 145
21-12-2005 22:00:59
Apêndice
ODP2005-5: CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO E TRATAMENTO DE DOENTES SOB
EFEITOS SEDATIVOS E SOB ANESTESIA GERAL
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton, Dr. Domingos Clemente (FMD-UP), Dr. José Mário Martins, Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S).
Datas: 20, 27, de Outubro; 3 e 10 de Novembro de 2005
Horário: 8,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
A importância do controle da dor e da ansiedade
Anatomia e Fisiologia dos Sistemas Nervoso Central, Respiratório e Cardiovascular:
– Estruturas anatómicas envolvidas na respiração
– Mecânica respiratória e composição dos gases respiratórios
– Estágios da depressão do Sistema Nervoso Central
Farmacologia dos benzodiazepínicos e do óxido nitroso
Avaliação Física e Psicológica do Paciente:
– História médica (anamnese)
– Exame físico (sinais vitais, inspecção visual, funções motoras).
– Classificação do Estado Físico do Paciente (ASA)
Sedação Consciente
– Conceitos e definições
– Classificação dos métodos de Sedação
– Sinais objectivos e subjectivos da Sedação Consciente pelas vias oral e inalatória.
Monitorização durante a Sedação Consciente:
– Monitorização dos sinais vitais: pulso, pressão arterial, respiração.
– Monitorização através de equipamentos (oximetria e capnografia)
146
RP_Dr. David Andrade(Associado).146 146
21-12-2005 22:01:00
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
História do uso da Sedação Consciente com Óxido Nitroso
Sedação Consciente com benzodiazepínicos
– Vantagens e desvantagens
– Principais grupos – posologia e doses
– Prescrição – cuidados e normas legais
A Técnica de Sedação Consciente com a mistura de O2/N2O:
Equipamento e Acessórios necessários na técnica com O2/N2O:
Cilindros de armazenagem dos gases (cilindros de N2O e de O2)
Segurança no Manuseio do Equipamento e dos Gases
Vantagens e Desvantagens da Técnica
Complicações da Técnica
Abuso, Riscos Ocupacionais e Efeitos Alucinatórios do N2O.
Normas Legais e recomendações relacionadas com o uso da técnica de Sedação Consciente
com a mistura de O2/N2O.
O Registo dos Dados da técnica de Sedação Consciente com a mistura de O2/N2O.
Associações medicamentosas
Efeito sedativo profundo
Anestesia geral
Casos Clínicos
Prática – Transmissão em directo de Intervenção sob Anestesia Geral
– Anestesia com Protóxido de Azoto
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
147
RP_Dr. David Andrade(Associado).147 147
21-12-2005 22:01:00
Apêndice
FORMAÇÃO CONTÍNUA EM ODONTOPEDIATRIA
Calendário 2006
ODP2006-1
CURSO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA. URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS EM ODONTOPEDIATRIA
ODP2006-2
TRAUMATISMOS BUCO-DENTÁRIOS NA CRIANÇA E NO JOVEM – CONSEQUÊNCIAS E TRATAMENTO
ODP2006-3
PROBLEMAS DA CRIANÇA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS E MEDICAMENTE
COMPROMETIDA
ODP2006-4
MEDICINA, PATOLOGIA E CIRURGIA ORAL EM ODONTOPEDIATRIA
ODP2006-5
PREVENÇÃO EM ODONTOPEDIATRIA
ODP2006-6
TRATAMENTOS EM DENTIÇÃO TEMPORÁRIA E PERMANENTE JOVEM
148
RP_Dr. David Andrade(Associado).148 148
21-12-2005 22:01:00
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
Acções de Formação Contínua – 2006
ODONTOPEDIATRIA
ODP2006-1 – CURSO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA. URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
EM ODONTOPEDIATRIA
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Prof. Doutor Luís Almeida Santos, Prof. Doutor José Manuel Aparício, Dr. Augusto
Ribeiro, Dra. Teresa Mota (Hospital S. João - Porto), Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Prof.
Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S), Dr. José Mário
Martins, entre outros.
Datas: 9, 16, 23 e 30 de Janeiro de 2006.
Horário: 08,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Reconhecimento da criança gravemente doente
– Anafilaxia
– Via aérea básica (criança)
– Desfibrilhação (júnior)
– Prevenção
– Emergência médica em Medicina Dentária
– Emergências clínicas
– Reanimação cardiopulmonar
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
149
RP_Dr. David Andrade(Associado).149 149
21-12-2005 22:01:00
Apêndice
ODP2006-2: TRAUMATISMOS BUCO-DENTÁRIOS NA CRIANÇA E NO
JOVEM – CONSEQUÊNCIAS E TRATAMENTO
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Dra. Ana Paula Peres, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina
Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), entre outros.
Datas: 13, 20 de Fevereiro, 6 e 13 de Março de 2006.
Horário: 08,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Bases Biológicas
– Traumatismos em dentição temporária e permanente
– Epidemiologia dos traumatismos na dentição decídua
– Reacções do dente decíduo ao traumatismo
– Prevenção de acidentes traumáticos
– Avaliação das lesões nos diferentes tecidos
– Classificação das lesões traumáticas
– Tratamentos de emergência
– Prevenção da infecção pós tratamento
– Técnicas de tratamento multidisciplinares
– Reconhecimento do abuso e medidas subsequentes
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
150
RP_Dr. David Andrade(Associado).150 150
21-12-2005 22:01:01
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
ODP2006-3: PROBLEMAS DA CRIANÇA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS E
MEDICAMENTE COMPROMETIDA
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP).
Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Professora
Doutora Purificação Tavares, Mestre Ana Norton, Dra. Paula Vaz (FMD-UP), Dr. José Mário
Martins, Dra. Carla Moura (FM-UP), entre outros.
Datas: 20, 27 de Março, 3 e 10 de Abril de 2006.
Horário: 08,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Acesso à Medicina Dentária
– Primeira visita ao consultório dentário
– Exame radiográfico
– Medicina Dentária preventiva
– Controle do paciente com necessidades especiais durante o tratamento dentário
– Défice cognitivo
– Doenças respiratórias
– Perda da audição
– Incapacidade visual
– Doenças cardíacas
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
151
RP_Dr. David Andrade(Associado).151 151
21-12-2005 22:01:01
Apêndice
ODP2006-4: MEDICINA, PATOLOGIA E CIRURGIA ORAL EM ODONTOPEDIATRIA
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Professor Doutor António Felino, Prof. Doutor Artur Osório, Prof. Doutor Filipe
Coimbra, Mestre Ana Norton, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo
(FMD-UP), Dr. Bernardo Sodré Borges (IPO)
Datas: 15, 22, 29 de Maio e 5 de Junho de 2006.
Horário: 08,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– SIDA em pacientes infantis
– Gengivo-estomatite herpética e aftas
– Candidíase
– Biopsias em Odontopediatria
– Tumores dos tecidos moles
– Cistos e tumores dos ossos da boca
– Tratamento de pacientes com problemas médicos: hematologia, oncologia, hepatite e sida
– Hemofilia
– Hepatite vírica
– Transplante de medula óssea / células de linhagem
– Outras patologias
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
152
RP_Dr. David Andrade(Associado).152 152
21-12-2005 22:01:01
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
ODP2006-5: PREVENÇÃO EM ODONTOPEDIATRIA
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana
Norton (FMD-UP), Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S), entre outros.
Datas: 16, 23, 30 de Outubro e 6 de Novembro de 2006.
Horário: 08,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Medidas de prevenção da cárie
– Organização da prevenção na doença periodontal
– Organização de tratamento multidisciplinar
– Prevenção em Ortodontia
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
153
RP_Dr. David Andrade(Associado).153 153
21-12-2005 22:01:01
Apêndice
ODP2006-6: TRATAMENTOS EM DENTIÇÃO TEMPORÁRIA E PERMANENTE JOVEM
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana
Norton (FMD-UP), entre outros.
Datas: 20, 27 de Novembro, 4 e 11 de Dezembro de 2006.
Horário: 08,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Cárie na criança e no adolescente
– Controlo da cárie
– Papel do dentista no programa do controlo da cárie
– Dentisteria restauradora
– Dentição primária
– Dentição mista
– Dentição permanente
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
154
RP_Dr. David Andrade(Associado).154 154
21-12-2005 22:01:01
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
FORMAÇÃO CONTÍNUA
Calendário 2007
Datas a definir assim que o calendário escolar estiver disponível
ODP2007-1
PROBLEMAS ODONTOPEDIÁTRICOS – DO NASCIMENTO À ADOLESCÊNCIA
ODP2007-2
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTOS PLURIDISCIPLINARES
ODP2007-3
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
ODP2007-4
PREVENÇÃO E INTERCEPÇÃO DAS ANOMALIAS DE OCLUSÃO EM ODONTOPEDIATRIA
ODP2007-5
PUBLICAÇÃO DE TRABALHO EM REVISTA DA ESPECIALIDADE
155
RP_Dr. David Andrade(Associado).155 155
21-12-2005 22:01:01
Apêndice
ODP2007-1: PROBLEMAS ODONTOPEDIÁTRICOS – DO NASCIMENTO À ADOLESCÊNCIA
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana
Norton (FMD-UP), Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S), entre outros.
Datas: a definir, 2007
Horário: 08,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– O desenvolvimento psicológico e o atendimento do bebé
– Aspectos de normalidade da boca do bebé
– Alterações orais mais frequentes no bebé
– Protocolos clínicos, preventivos e restauradores no atendimento de bebés
– Período da dentição temporária
– Período da dentição mista
– Período da dentição definitiva
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
156
RP_Dr. David Andrade(Associado).156 156
21-12-2005 22:01:01
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
ODP2007-2: PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTOS PLURIDISCIPLINARES
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana
Norton (FMD-UP), Dr. José Manuel Pavão, entre outros.
Datas: a definir, 2007
Horário: 08,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Patogenia da fissura palatina
– Principais alterações relacionadas com as fissuras labiopalatinas
– Classificação
– Medidas multidisciplinares no tratamento de pacientes com fendas palatinas
– Indicação, adaptação e aplicação de um tratamento multidisciplinar em pacientes com fendas
palatinas
– Aspectos específicos no tratamento ortodôntico de pacientes com fendas palatinas
– Indicação e contra–indicação de tratamentos ortodônticos em dentições com comprometimento
periodontal.
– Contribuição do tratamento ortodôntico em pacientes com problemas periodontais.
– Medidas multidisciplinares no tratamento de crianças com aplasias múltiplas
– Oclusão funcional normal e anormal da dentição
– Comportamento normal e anormal da estrutura dos tecidos moles
– Funcionamento normal e anormal dos ligamentos temporomandibulares
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
157
RP_Dr. David Andrade(Associado).157 157
21-12-2005 22:01:01
Apêndice
ODP2007-3: TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Professora Doutora Helena Raposo, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor
Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), entre outros.
Datas: a definir, 2007
Horário: 08,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Farmacocinética
– Particularidades das crianças
– Cálculo de doses
– Medicamentos de uso mais frequente em Odontopediatria
– Medidas para adesão ao tratamento
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
158
RP_Dr. David Andrade(Associado).158 158
21-12-2005 22:01:01
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
ODP2007-4: PREVENÇÃO E INTERCEPÇÃO DAS ANOMALIAS DE
OCLUSÃO EM ODONTOPEDIATRIA
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Dra. Paula Macedo, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina
Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), entre outros.
Datas: 17, 24 de Novembro, 5 e 15 de Dezembro de 2005
Horário: 8,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral
Programa:
– Incidência e reconhecimento da má–oclusão. Crescimento craniofacial. Desenvolvimento das
arcadas dentárias.
– Classificação da má–oclusão. Etiologia.
– Níveis de prevenção.
– Promoção do desenvolvimento, crescimento e maturação dos dentes, maxilares e estruturas
circundantes nas melhores condições.
– Variações de tamanho, forma, número e posição dos dentes.
– Protecção da dentição e do equilíbrio oclusal.
– Período crítico da mudança dentária.
– Padrões aberrantes de reabsorção.
– Extracções. Controlo de espaço. Indicações de mantenedores de espaço. Pré–requisitos dos
mantenedores.
– Hábitos orais e a relação com a má–oclusão.
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final
159
RP_Dr. David Andrade(Associado).159 159
21-12-2005 22:01:01
Apêndice
ODP2007-5: PUBLICAÇÃO DE TRABALHO EM REVISTA DA ESPECIALIDADE
Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP)
Corpo docente: Professora Doutora Purificação Tavares, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), entre outros.
Datas: 2007
Horário: 08,30 – 13,00 horas
Carga horária: 54 horas
Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral, que tenham
terminado com aprovação pelo menos 15 Cursos de Formação Contínua em Odontopediatria,
somando 30 Unidades de Crédito ECTS.
Programa:
– Orientação, discussão e análise de artigo a submeter a revista da especialidade, sobre tema
abordado durante os cursos de formação contínua. As unidades de crédito estarão completas
apenas após a aceitação de publicação do artigo em revista da especialidade consagrada.
Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e publicação de artigo em revista da especialidade
160
RP_Dr. David Andrade(Associado).160 160
21-12-2005 22:01:01
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
MESTRADO EM ODONTOPEDIATRIA
Conteúdos programáticos
I CIÊNCIAS BÁSICAS
I.1. Pediatria
– Crescimento e desenvolvimento do corpo humano.
– Crescimento e desenvolvimento psicológico.
– Princípios da classificação de síndromas relacionados com a etiologia, prognóstico e reacção
ao tratamento.
– Epidemiologia, patogénese e tratamento de doenças em crianças e adolescentes.
– Conceito de idade biológica e da determinação da idade esquelética, estágios do desenvolvimento sexual.
I.2. Crescimento e desenvolvimento do esqueleto craniofacial
– Características anatómicas, sistemas de tecidos e anatomia funcional.
– Crescimento do esqueleto craniofacial.
– Desenvolvimento das malformações esqueléticas.
– Ortopedia dento-facial.
– Correcção ortognática cirúrgica de dismorfologias faciais e mal-oclusões.
– Locais de crescimento no esqueleto craniofacial.
– Alterações durante o crescimento pós-natal na região craniofacial, incluindo tecidos moles.
– Variação na função dos componentes da região craniofacial relevantes para o crescimento
facial.
– Estímulo do crescimento na adolescência e a sua relação com o crescimento do complexo
craniofacial.
– Variação individual da configuração facial.
– Influência dos factores ambientais no crescimento facial.
I.3. Desenvolvimento da dentição (normal e anormal)
– Normalidade ou anormalidade.
– Estágio de desenvolvimento atingido.
– Desenvolvimento futuro.
– Possibilidade de introduzir medidas interceptivas.
I.4. Genética
– Desenvolvimento da cabeça.
– Malformações craniofaciais.
161
RP_Dr. David Andrade(Associado).161 161
21-12-2005 22:01:01
Programa da Disciplina de Odontopediatria
I.5. Embriologia da cabeça
– Embriologia das estruturas craniofaciais.
– Crescimento normal, desenvolvimento da face, dos maxilares e dos dentes, teratogénese e
desenvolvimento de fendas e de outras malformações congénitas faciais.
I.6. Biologia celular
– Aspectos citológicos e histoquímicos.
– Metabolismo celular sob condições normais e anormais.
– Formação e proliferação de tecidos.
– Desenvolvimento do osso, cartilagem, dentes e músculo.
– Crescimento facial.
– Articulação temporomandibular.
– Movimento dos dentes e reacções dos seus tecidos de suporte.
– Ortopedia dento-facial.
– Alterações dos tecidos moles relacionados com a ortodontia.
– Mecanismos de reabsorção da raiz.
I.7. Bioestatística
– Compreender e avaliar aspectos estatísticos na literatura corrente.
– Avaliar a validade de métodos estatísticos e interpretação de descobertas em artigos clínicos e
de pesquisa que sejam relevantes para a Odontopediatria e assuntos relacionados.
– Métodos estatísticos normalmente usados.
– Procedimentos de processamento de dados.
I.8. Epidemiologia
– Princípios de pesquisa epidemiológica.
– Modelos de pesquisa.
– Composição da amostra e requisitos para o grupo de controlo.
– Análise dos dados e interpretação crítica das descobertas.
I.9. Métodos de pesquisa científica
– Elaborar uma revisão analítica de artigos de pesquisa biomédica e clínica.
– Escrever um protocolo para um projecto de pesquisa científica.
– Interpretar os seus próprios resultados.
– Avaliar a validade das conclusões em artigos de pesquisa.
– Apresentar as descobertas oralmente e por escrito.
– Vários métodos de modelos de pesquisa.
– Filosofia da ciência.
– Aspectos éticos da investigação científica em animais e em seres humanos.
I.10. Materiais dentários
– Propriedades e composição dos materiais usados em Odontopediatria.
162
RP_Dr. David Andrade(Associado).162 162
21-12-2005 22:01:02
RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
– Parâmetros para seleccionar os materiais usados nos vários procedimentos.
– Manuseamento e aplicação correctas dos materiais.
II. ASPECTOS DE ORGANIZAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E ÉTICA
II.1. Departamento de organização
– Modelo de uma consulta de Odontopediatria tanto no consultório privado como no hospital.
– Equipamentos e instrumentos usados na referida consulta.
– Recrutamento, selecção e preparação de pessoal auxiliar
– Financiamento e administração de uma consulta de Odontopediatria.
– Relações públicas.
II.2. Uso de computadores
– Utilização de computadores na Odontopediatria clínica e na organização dos pacientes.
II.3. Ergonomia
– Posição óptima do paciente, praticante, assistente e local dos instrumentos para levar a cabo
tarefas clínicas especiais.
– Sequência mais eficiente para a realização de métodos clínicos especiais.
II.4. Legislação
– Regras e leis que se aplicam à prática da Odontopediatria.
– Responsabilidade e serviços vulneráveis a processos judiciais de má prática.
– Seguros necessários à prática clínica.
– Procedimentos a seguir quando submetidos a um processo judicial.
II.5. Ética profissional
– Comportamento e conduta esperados de um Odontopediatra como provedor de cuidados de
saúde.
– Padrões éticos que se aplicam às relações com o pessoal, pacientes e colegas de profissão.
– Qualidade controlada, como meio de definir objectivos, analisar o cuidado oral fornecido e
estimular um contínuo aperfeiçoamento.
III. DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO
III.1. O bebé e a criança
– Avaliação da informação por entrevista e aconselhamento dos pais com respeito a:
– História pré-natal, natal e neonatal.
– História do desenvolvimento.
– História médica.
163
RP_Dr. David Andrade(Associado).163 163
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Programa da Disciplina de Odontopediatria
– História dentária.
– Avaliação da higiene oral.
– Factores de risco no desenvolvimento de cáries dentárias.
– Hábito de sucção e risco de desenvolvimento precoce de mal-oclusões.
– História alimentar.
– Situação social.
– Examinar o bebé e a criança de um modo não ameaçador.
– Diferenciar tumores orais e quistos, incluindo pérolas de Epstein, nódulos de Bohn, epúlides
congénitas, linfangiomas.
– Diagnosticar dentes imaturos (dentição natal e neonatal).
– Diagnosticar e tratar cáries de biberão e outros tipos de cáries.
– Tratar candidíase oral e estomatite herpética primária.
– Lidar com emergências, relacionadas com traumatismos, bem como com situações não traumáticas.
– Radiografias intra e extra orais.
– Implicações clínicas de um nascimento antecipado.
– Abuso/negligência da criança.
– Condições patológicas e anomalias que podem ser diagnosticadas por radiografias.
– Métodos e riscos envolvidos nas radiografias odontopediátricas.
– Radiografias digitais e outras técnicas de imagiologia.
III.2 Dos 3 aos 6 anos
– Examinar este grupo tendo em conta:
– Avaliação do comportamento.
– Exame extra oral.
– Exame intra oral.
– Considerar qualquer medida preventiva.
– Avaliar a higiene oral e riscos de desenvolver cáries.
– Diagnosticar a função motora oral.
– Diagnosticar e lidar com a perda precoce ou substituição da dentição primária.
– Diagnosticar sinais precoces de mal-oclusão.
– Diagnosticar condições da polpa.
III.3. Dos 6 aos 12 anos
– Diagnosticar a necessidade de medidas preventivas relacionadas com a saúde oral, selantes,
nutrição e ingestão de flúor.
– Avaliar o desenvolvimento da oclusão.
– Prevenir e tratar traumas.
– Participar nas decisões de cuidados de saúde.
– Diagnóstico e planos de tratamento ortodôntico.
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RP_Dr. David Andrade(Associado).164 164
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
III.4. Mais de 12 anos de idade e adolescência
– Diagnosticar sinais precoces de periodontites.
– Avaliar o crescimento e o desenvolvimento.
– Disfunção dos ligamentos temporomandibulares.
– Abuso sexual.
– Uso ilícito de drogas.
– Perturbações alimentares.
IV. CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO/ LIDAR COM OS PACIENTES SEDATIVOS/ANESTESIA
GERAL
IV.1. Lidar com o paciente
– Abordagem de problemas relacionados com o comportamento.
– Técnicas de organização do comportamento.
– Abordagem de problemas éticos de origem multicultural.
– Aplicação de modelos de consentimento informado.
– Princípios da psicologia biológica.
– Psicologia cognitiva e aprendizagem.
– Psicologia do desenvolvimento e socio–psicologia (teorias do desenvolvimento da criança, idade
e estágios, expansão do desenvolvimento, percepção pessoal, atitudes e influências sociais
no comportamento).
– Princípios teóricos da comunicação.
– Aspectos psicológicos, éticos e filosóficos da relação dentista–paciente.
– Estrutura e conteúdo da informação.
– Atitudes e tipos de resposta no meio profissional.
IV.2 Sedativos
IV.2.1. Controlo da dor (odontologia sem dor)
– Psicologia da dor (tipos de dor, estrutura da percepção da dor, influências sociais e culturais
no comportamento da dor e medição da intensidade da dor).
– Interacção da anestesia local com drogas.
– Complicações locais e generalizadas após a administração de anestésicos locais.
– Administração de anestesia local em crianças.
– Reconhecer e tratar complicações locais e generalizadas que possam ocorrer durante e depois
da aplicação da anestesia local.
– Aplicar técnicas de reanimação.
– Reacções alérgicas a anestésicos locais.
IV.2.2. Sedação consciente
– Consentimento informado.
– Instruções aos pais ou aos responsáveis.
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Programa da Disciplina de Odontopediatria
– História médica e exame físico relevantes para a administração de um sedativo.
– Apreciação médica e avaliação de risco (ASA).
– Aconselhar–se com pessoal médico apropriado da condição clínica do doente.
– Sedar o paciente por inalação e de acordo com os meios farmacêuticos.
– Controlo operatório e pós–operatório (oximetria, medição das taxas cardíaca e respiratória, e da
pressão sanguínea), e aplicar critérios de licença com documentação própria.
– Lidar com qualquer complicação razoável que possa ocorrer.
– Aplicar métodos de reanimação e de ajuda.
– Fisiologia da respiração, circulação sanguínea e do sistema nervoso central.
– Efeitos do óxido nitroso/oxigénio na respiração, circulação sanguínea, reflexos de protecção,
consciência e a experiência do paciente em termos da dor e ansiedade.
– Indicações e contra–indicações da sedação feita por inalação e por uso de drogas.
– Indicações e contra–indicações dos riscos para a saúde dos pacientes e do pessoal, por se
fazer a sedação com óxido nitroso.
– Sistemas de lavagem e de consumo.
– Serviços de suporte para emergências.
– Legislação, regras e leis que se aplicam ao efeito sedativo.
– Considerações financeiras e qualidade de segurança.
– Condições básicas para recepção de equipamento de óxido nitroso /oxigénio.
– Cuidado e vigilância do referido equipamento.
IV.2.3. Efeito sedativo profundo
– Acesso intravenoso.
– Avaliação da dieta pré–operatória.
– Obtenção da sedação profunda.
– A sedação profunda e a necessidade da presença de um anestesista.
IV.3 Anestesia geral
– Organização do serviço pediátrico dentário (pacientes internados e em ambulatório, emergências
e serviços ambulatórios).
– Indicações e contra–indicações do uso da anestesia geral.
– Medidas de controlo de infecções nas áreas usadas.
– Interpretar testes de laboratório.
– Drogas e equipamentos usados na anestesia geral.
V. PREVENÇÃO
V.1. Medidas de prevenção das cáries dentárias
1. Aspectos epidemiológicos, etiológicos, e características clínicas das cáries.
– Processo da doença na dentição primária e definitiva.
– Papel das bactérias.
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RP_Dr. David Andrade(Associado).166 166
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
– Papel da sacarose.
– Papel dos mecanismos de defesa do hospedeiro.
– Eventos bioquímicos na placa dentária.
– Lesões crónicas e agudas.
– Locais predilectos.
– Aspectos psicossociais e avaliação de risco.
2. Base científica na prevenção das cáries.
– Fornecer educação sobre saúde dentária à criança e aos pais.
– Exercer um tratamento profissional preventivo.
– Possibilidade de controlar a cárie por alteração da dieta alimentar.
Alterar a ingestão de carboidratos
Limitar o uso de sacarose apenas às refeições
Substituir na comida a sacarose por outros adoçantes
– Prevenção das cáries por um aumento da resistência dos dentes
Compostos de flúor
Mecanismos através dos quais o flúor diminui as cáries
Água com flúor
Cuidado em casa
Cuidado profissional
Selantes de fissuras
Fenómenos de remineralização
Aspectos preventivos na odontologia restauradora
– Prevenção das cáries através de mecanismos de controlo da placa.
– Prevenção das cáries por mecanismos de controlo antimicrobiano da placa.
Cloro–hexidina e outros anti–sépticos.
Flúor.
– Prevenção das cáries evitando a transmissão de microrganismos cariogénicos.
– Imunologia e vacinação.
3. Avaliação dos métodos de prevenção.
– Iniciar e cooperar na organização e execução do tratamento dentário preventivo.
– Considerar medidas de prevenção de tratamento das cáries das crianças e adolescentes.
– Avaliar os efeitos de programas e métodos de prevenção referentes ao cuidado dentário de
crianças e adolescentes.
– Avaliar custos/valor das medidas de prevenção.
– Interpretação de dados sobre a prevenção das cáries.
– Interacção de factores na doença.
– Estimar medidas singulares e combinadas.
– Predizer o desenvolvimento futuro das cáries.
– Custo/rentabilidade das medidas de prevenção.
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V.2. Organização da prevenção na doença periodontal
1. Conhecimento dos tipos de doenças periodontais.
– Fazer um diagnóstico sobre uma história relevante de um paciente e seu exame clínico.
– Gengivite infantil e adolescente.
– Gengivite aguda ulceronecrosante.
– Periodontite estabelecida precocemente.
– Periodontite juvenil localizada.
– Periodontite progressiva rápida.
– Periodontite pré–pubertária.
– Doença periodontal associada a factores sistémicos.
– Condições que causam hiperplasia das gengivas.
– Deficiências na defesa do hospedeiro resultando numa quebra periodontal acelerada.
– Gengivite crónica (adulto).
– Periodontite adulta.
2. Epidemiologia, etiologia e microbiologia das doenças periodontais.
– Placa microbiana e seu significado.
– Desenvolvimento da placa e de cálculos.
– Ecologia e estrutura da placa.
– Defesas do hospedeiro contra a placa microbiana.
– Factores que influenciam a formação da placa.
– Factores que modificam o sistema de defesa.
3. Prevenção da gengivite/periodontite.
– Educação sobre saúde dentária para a criança e seus pais.
– Desempenhar um tratamento profissional de prevenção.
– Iniciar e cooperar na organização e execução de tratamentos dentários preventivos.
– Aconselhamento sobre o tratamento preventivo das crianças e adolescentes.
– Controlo mecânico da placa.
– Controlo antimicrobiano da placa.
– Programas de prevenção em crianças.
– Cuidados em casa.
– Cuidado profissional.
4. Tratamento de periodontites
– Princípios dos tratamentos de periodontites.
V.3. Organização de tratamento multidisciplinar.
– Conhecimento das medidas de prevenção das cáries e de doenças periodontais para grupos
específicos de doentes.
– Ter em atenção de que os tão chamados grupos de crianças de risco, ex. crianças com deficiências,
doenças crónicas ou de meio social complicado, terão de ter um cuidado dentário regular.
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
– Factores sociais e odontologia preventiva.
– Prevenção em crianças com deficiências mentais e físicas.
– Medidas de prevenção para pacientes ortodônticos.
– Prevenção para crianças hospitalizadas.
VI. ODONTOLOGIA RESTAURADORA
VI.1. Dentição primária
– Desenhar cavidades em relação à anatomia do dente e as características do material usado
para restaurar.
– Analisar os insucessos de modo a diminuir complicações futuras.
– Escolher o tratamento e o material usado para restaurar de acordo com a actividade da doença
e idade da criança.
– Fazer um diagnóstico clínico da polpa.
– Tratamentos conservadores e radicais da polpa.
– Técnicas para dentição primária.
– Substituição protética da dentição primária anterior.
– Métodos de avaliação da qualidade da restauração.
VI.2. Dentição mista
– Prevenir ou tratar cavidades ou fissuras com selantes e/ou restaurações preventivas.
– Diagnóstico clínico do estado da polpa.
– Seu tratamento tanto em dentes imaturos como maduros.
VI.3. Dentição permanente
– Restaurações estéticas usando sistemas adesivos.
– Tratamento ortodôntico adequado na dentição permanente.
– Branqueamento vital e não–vital.
– Incrustações e onlays estéticos.
– Pontes e férulas.
VII. ORTODONTIA
VII.1. Cefalometria
– Identificar estruturas anatómicas relevantes em cefalogramas.
– Realizar em transparências análises de diagnóstico em várias cefalometrias.
– Validade e limitação das predições, incluindo as computadorizadas.
– Limitações dos cefalogramas e sua análise.
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Programa da Disciplina de Odontopediatria
VII.2. Biomecânica ortodôntica
– Compreender os princípios básicos da estática e mecânica dos materiais.
– Estimar as forças produzidas por aparelhos ortodônticos específicos usados como meio de
prevenção e intercepção.
– Efeito dos diferentes tipos de forças aplicadas e sua magnitude nas células e nos tecidos.
– Propriedades e composição dos materiais ortodônticos.
VII.3. Etiologia e tratamento
1. Etiologia da mal–oclusão
– Factores genéticos e ambientais que influenciam o desenvolvimento pós-natal da dentição e
do crescimento facial.
– Influência desfavorável dos factores ambientais e sua interpretação.
– Diferentes modos de respirar.
– Fala normal e anormal.
– Tipos de deglutição.
– Processo de mastigação.
2. Procedimentos de diagnóstico
– Exame clínico e radiográfico completo incluindo a determinação da oclusão habitual, avaliação
da oclusão funcional e das diferentes relações maxilares dos pacientes.
– Avaliar a influência dos componentes funcionais dos tecidos moles na morfologia dento-facial.
– Predizer qual o efeito benéfico que ocorre durante o crescimento e desenvolvimento da face e
da dentição quando nenhuma terapia é implementada.
3. Efeitos iatrogénicos no tratamento ortodôntico
– Possível influência do tratamento nos ligamentos temporomandibulares.
– Efeito a longo prazo dos diferentes tipos de tratamento em cáries dentárias de risco e tecidos
periodontais.
– Factores envolvidos na reabsorção da raiz.
– Possível influência do tratamento na aparência e estética dento-facial.
VII.4. Técnicas ortodônticas
1. Aparelhos removíveis
– Indicação, desenho e uso do aparelho removível.
– Confeccionar e reparar aparelhos removíveis.
– Potencialidade e limitações dos aparelhos removíveis.
2. Aparelhos funcionais
– Indicação, desenho e uso dos aparelhos funcionais.
– Potencialidade e limitações dos aparelhos funcionais.
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
3. Aparelhos extra–orais
– Indicação, desenho e uso de vários tipos de máscaras faciais, estruturas de tracção, mentoneiras,
e combinação de extra–orais/aparelhos funcionais.
– Potencialidade e limitações destes aparelhos.
4. Aparelhos parcialmente fixos
– Indicação e aplicação de aparelhos parcialmente fixos (ex. arcos linguais, palatinos e vestibulares,
aparelhos de expansão maxilar e arcos dentários apoiados em bandas ou colados).
– Potencialidade e limitações dos diferentes meios usados na terapia com aparelhos parcialmente
fixos.
5. Aparelhos fixos
– Indicação e aplicação de aparelhos fixos.
– Diferentes conceitos e propostas de tratamento no desenho e princípios biomecânicos da terapia
com aparelhos fixos.
– Potencialidade e limitações dos diferentes sistemas de aparelhos.
6. Aparelhos de contenção
– Indicação e contra–indicação, desenho e uso dos aparelhos de contenção.
– Potencialidade e limitações dos aparelhos de contenção.
– Tempo apropriado de contenção.
VII.5. Processos de tratamento multidisciplinares
1. Tratamento de fendas palatinas
– Medidas multidisciplinares no tratamento de pacientes com fendas palatinas.
– Indicação, idade apropriada e aplicação de um tratamento multidisciplinar em pacientes com
fendas palatinas.
– Aspectos específicos no tratamento ortodôntico de pacientes com fendas palatinas.
2. Tratamento ortodôntico–periodontal
– Indicação e contra–indicação de tratamentos ortodônticos em dentições periodontalmente
comprometidas.
– Aspectos específicos do tratamento ortodôntico em dentições com comprometimento periodontal.
– Contribuição do tratamento ortodôntico em pacientes com condições periodontais.
3. Aplasias múltiplas
– Medidas multidisciplinares no tratamento de crianças com aplasias múltiplas.
4. Fisiologia e patofisiologia do sistema estomatognático
– Oclusão funcional normal e anormal da dentição.
– Comportamento normal e anormal da estrutura dos tecidos moles.
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Programa da Disciplina de Odontopediatria
– Funcionamento normal e anormal dos ligamentos temporomandibulares.
– Métodos de diagnóstico tendo em conta os ligamentos temporomandibulares.
– Medidas de tratamento dos problemas dos ligamentos temporomandibulares.
VII.6. Experiência clínica
– Diagnosticar e tratar ou fazer referência apropriada de condições singulares na dentição primária
incluindo também a dentição permanente em desenvolvimento, mas não limitada a:
– Perda de dentes e sua relação com o espaço anterior e posterior.
– Apinhamento temporário ou definitivo e irregularidade dos dentes.
– Hábitos orais.
– Erupção ectópica.
– Mordida cruzada anterior/posterior.
– Fecho do diastema por uso de aparelhos fixos simples ou removíveis.
– Diagnosticar a adaptação correcta para referir o paciente a um ortodontista.
– Técnicas usadas para o tratamento ortodôntico de mal–oclusões.
VIII. TRAUMATOLOGIA DENTÁRIA
– Compreender os princípios de prevenção dos danos incluindo redução precoce da sobremordida
horizontal, correcção dos hábitos e construção de protectores bucais.
– Realizar um exame e avaliação dos pacientes com danos dentários incluindo radiografias apropriadas, formular um plano de tratamento apropriado baseado na compreensão do prognóstico
para os dentes.
– Avaliar o estado da polpa incluindo a compreensão dos diferentes métodos de testes da polpa.
– Tratamento apropriado para danos menores nos tecidos moles.
– Compreender as medidas apropriadas para prevenir uma infecção após ocorrência do dano.
– Avaliar danos de luxação e o tratamento adequado incluindo o uso apropriado de férulas.
– Tratar danos dos tecidos de suporte.
– Realizar tratamento da polpa de dentes traumatizados, incluindo pulpotomia, apexificação para
dentes imaturos e tratamento endodôntico radical para dentes com ápex completo.
– Restauração da coroa e fractura coroa/raiz, incluindo o uso de resinas compostas, coroas de
acrílico, porcelana e facetas.
– Diagnóstico e tratamento de fracturas da raiz.
– Compreender o processo biológico da reparação dos tecidos duros e da reabsorção que ocorre
após a reimplantação dos dentes, e experiência clínica de tratamento após avulsão.
– Realizar um tratamento apropriado após danos na primeira dentição.
– Intervenção ortodôntica em dentes traumatizados.
– Reconhecer abuso físico da criança e familiarizar–se com o tratamento a usar, procedimento
judicial e controlo no tempo.
– Diagnosticar danos maxilo–faciais e preparar tratamento adequado.
– Reconhecer e tratar anomalias da dentição permanente em desenvolvimento resultantes de
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RELATÓRIO PEDAGÓGICO
David José Casimiro de Andrade
danos na dentição primária.
– Classificação, etiologia e epidemiologia dos danos dentários.
– Mecanismo de resposta dos tecidos orais aos danos, e cura das lesões após a ocorrência dos
danos.
– Princípios de autotransplante de dentes.
– Princípios de implantes osteo–integrados.
– Sinais e sintomas de danos neurológicos.
– Planear a ocupação do espaço que surge após a perda de um dente anterior, incluindo as
opções ortodônticas disponíveis.
IX. CIRURGIA ORAL/MEDICINA ORAL/PATOLOGIA ORAL
– Uso de técnicas para biopsias orais (excisionais e incisionais) de lesões patológicas em crianças
e adolescentes.
– Exame, diagnóstico e tratamento de dentes, tumores orais e quistos em recém nascidos e
bebés.
– Examinar, diagnosticar e tratar manifestações orais de doenças sistémicas nos tecidos orais
moles e duros, especialmente em crianças com:
– Doenças cardiovasculares
– Distúrbios renais
– Distúrbios endócrinos
– Distúrbios imunológicos
– Distúrbios do sistema circulatório
– Distúrbios convulsivos
– Doença esquelética
– Aberrações cromossómicas
– Examinar, diagnosticar e tratar infecções na mucosa oral provocadas por bactérias, vírus e
fungos, especialmente as crianças imunodeprimidas.
– Examinar, diagnosticar e tratar lesões e anormalidades dos tecidos moles.
– Examinar, diagnosticar e tratar distúrbios no desenvolvimento dos dentes induzidos por:
– Fluorose
– Tetraciclinas
– Amelogénese imperfeita
– Dentinogénese imperfeita
– Examinar, diagnosticar e tratar distúrbios na morfologia, número e erupção dos dentes.
– Examinar, diagnosticar e tratar dentes em colisão usando técnicas cirúrgicas incluindo tratamento
ortodôntico cirúrgico.
– Examinar, diagnosticar e tratar lesões nos ossos, quistos, tumores e lesões semelhantes a
tumores em crianças e adolescentes.
– Cirurgia maxilo–facial em crianças.
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X. CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS/MEDICAMENTE COMPROMETIDAS
– Proporcionar um tratamento dentário exclusivo a crianças e adolescentes severamente afectados
a nível médico, físico, mental ou social.
– Proporcionar um tratamento dentário exclusivo para crianças e adolescentes hospitalizados.
– Participar no tratamento multidisciplinar de doenças orais em crianças e adolescentes afectadas
a nível médico, físico, mental ou social.
– Prevenir e tratar distúrbios orais motores em crianças afectadas a nível médico, emocional e
físico.
– Infecções em hospedeiros imunodeprimidos.
– Profilaxia para endocardite bacteriana.
– Recomendações para controlo de infecções.
– Cuidado de crianças hospitalizadas admitidas nos serviços de pediatria, psiquiatria e reabilitação
de crianças
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