DAVID JOSÉ CASIMIRO DE ANDRADE ODONTOPEDIATRIA Relatório Pedagógico Relatório sobre o programa, os conteúdos e os métodos de ensino da disciplina FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA UNIVERSIDADE DO PORTO 2005 RP_Dr. David Andrade(Associado).1 1 21-12-2005 22:00:36 Médico Dentista pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Prof. Auxiliar e Regente da Disciplina de Odontopediatria II da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto RP_Dr. David Andrade(Associado).3 3 21-12-2005 22:00:43 Relatório elaborado no âmbito do concurso a Professor Associado do grupo IV (Odontopediatria e Ortodontia) da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, conforme Edital nº 919/2005 (2ª série), publicado no D.R. nº 226 de 24 de Novembro de 2005 e nos termos do nº 2 do artigo 44 do Estatuto da Carreira Docente Universitária. RP_Dr. David Andrade(Associado).5 5 21-12-2005 22:00:43 ÍNDICE 1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 09 2 – O ENSINO DA ODONTOPEDIATRIA ........................................................................13 3 – OBJECTIVOS PEDAGÓGICOS ................................................................................17 3.1. Actividade Pedagógica na Pré-graduação ............................................................24 3.2. Actividade Pedagógica na Pós-graduação ...........................................................25 3.2.1. Introdução e Objectivos da Educação Avançada em Odontopediatria ................25 3.2.2. Educação Contínua.....................................................................................28 3.2.3. Pós–graduação ......................................................................................... 29 3.2.4. Mestrado .................................................................................................. 30 4 – MÉTODOS DE ENSINO ........................................................................................ 35 4.1. Aulas Teóricas ................................................................................................. 38 4.2. Aulas Teórico-práticas ...................................................................................... 39 4.3. Aulas Práticas ................................................................................................. 39 4.4. Seminários e Mesas Redondas...........................................................................41 4.5. Demonstrações Clínicas ....................................................................................42 4.6. Sessões de Revisão Bibliográfica .......................................................................42 5 – MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................45 5.1. Avaliação do Aluno .......................................................................................... 46 5.2. Auto-avaliação .................................................................................................49 6 – PROGRAMA DA DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA ............................................ 77 6.1. Conteúdo Programático dos Temas a Abordar na Disciplina de Odontopediatria – Aulas Teóricas ....................................................79 6.2. Conteúdo Programático dos Temas a Abordar na Disciplina de Odontopediatria – Aulas Teórico–Práticas ......................................121 7 – RELAÇÃO COM A COMUNIDADE .........................................................................123 8 – BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................127 APÊNDICE ...............................................................................................................137 RP_Dr. David Andrade(Associado).7 7 21-12-2005 22:00:43 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 1 – INTRODUÇÃO 9 RP_Dr. David Andrade(Associado).9 9 21-12-2005 22:00:43 Introdução Nos termos da legislação em vigor – artigo 9º, nº1, alínea a), do Decreto-Lei nº 301/72, de 14 de Agosto, os candidatos a provas de agregação devem apresentar um “relatório que inclua o programa, os conteúdos e os métodos de ensino” da disciplina inserida no grupo de matérias abrangidas pela área científica em que são admitidos a concurso de provas públicas. Citando o Estatuto da Carreira Docente Universitária, esta profissão é uma das que mais cuidados exigem e maior estímulo necessitam para que os seus quadros continuem a ser preenchidos, por quantos demonstrem a mais alta capacidade pedagógica e científica; a qualidade dos docentes do ensino superior é factor que afecta profundamente não só todos os outros níveis de ensino, mas o próprio desenvolvimento cultural e socioeconómico do País. Apesar da competência e projecção internacional de muitos professores das nossas Universidades, constata-se, de facto, em Portugal, uma enorme carência de docentes universitários qualificados. É desejável uma constante e gradual melhoria da qualidade das nossas Universidades, que têm de preparar-se para a competição internacional. A motivação do candidato ao submeter-se a estas provas baseia-se no trabalho desenvolvido em 21 anos de carreira, dedicados ao ensino da Odontopediatria. Durante este espaço de tempo tem cumprido sempre o serviço docente que lhe é atribuído, desenvolve individualmente ou em grupo, a investigação científica, contribui para a gestão democrática da escola e participa nas tarefas de extensão universitária. Sempre que necessário, colabora com o Professor Doutor Pina Rebelo nas funções de coordenação da orientação pedagógica e científica da disciplina, assumindo o cargo de regente de Odontopediatria II, além de coordenar cursos de pós-graduação e de organizar seminários. É responsável pelas aulas práticas e teórico-práticas e coordena, com os restantes professores da disciplina, os programas, o estudo e a aplicação de métodos de ensino e investigação. Dirige, orienta e realiza trabalhos de investigação, segundo as linhas gerais previamente estabelecidas ao nível da respectiva disciplina. Colabora com outros professores da sua Faculdade, sempre que para tal é solicitado, estabelecendo com algumas disciplinas uma estreita relação. Na sua carreira docente tem como objectivos sempre presentes, os descriminados no artigo 63 do Estatuto da Carreira Docente Universitária, ou seja: desenvolver permanentemente uma pedagogia dinâmica e actualizada; contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico, inventivo e criador dos estudantes, apoiando-os na sua formação cultural, científica, profissional e humana e estimulando-os no interesse pela cultura e pela ciência; orientar e contribuir activamente 10 RP_Dr. David Andrade(Associado).10 10 21-12-2005 22:00:43 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade para a formação científica e pedagógica do pessoal docente que consigo colabore, apoiando a sua formação naqueles domínios; manter actualizados e desenvolver os seus conhecimentos culturais e científicos e efectuar trabalhos de investigação, numa procura constante do progresso científico e da satisfação das necessidades sociais; desempenhar activamente as suas funções, nomeadamente elaborando e pondo à disposição dos alunos lições ou outros trabalhos didácticos actualizados; cooperar interessadamente nas actividades de extensão da Faculdade, como forma de apoio ao desenvolvimento da sociedade em que essa acção se projecta; prestar o seu contributo ao funcionamento eficiente e produtivo da escola, assegurando o exercício das funções para que foi designado ou dando cumprimento às acções que lhe foram cometidas pelos órgãos competentes, e do domínio científico-pedagógico em que a sua actividade se exerce; conduzir com rigor científico a análise de todas as matérias, sem prejuízo da liberdade de orientação e de opinião consagrada no artigo 64; colaborar com as autoridades competentes e com os órgãos interessados no estudo e desenvolvimento do ensino e da investigação, com vista a uma constante satisfação das necessidades e fins conducentes ao progresso da sociedade portuguesa. O relatório de índole pedagógica sobre o ensino da odontopediatria agora apresentado, reflecte a experiência vivida como docente de odontopediatria da FMD-UP, desde 1985, ao mesmo tempo que revela os resultados da prática adquirida na convivência com outros professores, colegas, alunos e pacientes, que permitiram solidificar conhecimentos e uma posição no ensino e na medicina dentária que não se aprendem necessariamente nos livros. 11 RP_Dr. David Andrade(Associado).11 11 21-12-2005 22:00:43 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 2 – O ENSINO DA ODONTOPEDIATRIA 13 RP_Dr. David Andrade(Associado).13 13 21-12-2005 22:00:43 O Ensino da Odontopediatria A Odontopediatria é a especialidade da medicina dentária responsável pelo estudo, prevenção e tratamento das doenças da cavidade oral e dos dentes na criança. Actualmente, a atenção do odontopediatra deve centrar-se não apenas no tratamento, mas essencialmente em estabelecer diagnósticos, fazer prevenção e intercepção das más oclusões detectadas. O ensino da odontopediatria tem como objectivo primordial preparar os futuros médicos dentistas para prestarem cuidados de saúde oral a crianças, adolescentes e pessoas com necessidades especiais. No entanto, pretende-se que o aluno, terminado o seu curso, permaneça actualizado e mantenha o estudo ao longo dos anos. Por outro lado, deseja-se que os licenciados que sintam vocação intrínseca e aspirem aplicar-se a esta área da medicina dentária, possam aperfeiçoar os seus conhecimentos em odontopediatria, no sentido de obter uma experiência e prática clínica mais dedicada às crianças e pessoas com necessidades especiais. De forma a cumprir estes objectivos, a disciplina de Odontopediatria, responsável desde sempre pela pré-graduação dos alunos da FMD-UP, iniciou as diligências necessárias para criar um ensino pós-graduado, visando o aprofundamento e actualização dos conhecimentos dos seus ex-alunos, hoje médicos dentistas, sendo possível, pela primeira vez na história da odontopediatria portuguesa, falar de um programa avançado em odontopediatria que inclui educação contínua, pós-graduação e mestrado. Um dos objectivos deste relatório é sintetizar algumas preocupações que se levantam cada vez mais no ensino da medicina dentária, em particular no ensino da odontopediatria. A forma vertiginosa e explosiva com que todos os dias nos deparamos com novos materiais, técnicas e informação diversificada é um facto incontroverso. O aluno e o docente têm que estar preparados para reagir às alterações permanentes, adaptando-se à pressão do meio científico, de modo a aplicar nos seus pacientes, caso a caso, as novas tecnologias. Enquanto algumas técnicas se mostram ultrapassadas e perdem o seu interesse, outras tornam-se mais relevantes, obrigando a uma constante adaptação na formação médico-dentária. Ensinar o aluno a distinguir entre tanta informação e adquirir critérios de estudo que lhe permitam separar o trigo do joio, é cada vez mais uma obrigação de qualquer docente. Nem sempre o aluno tem a maturidade suficiente para compreender tudo o que se lhe explica; mas as bases devem ser claras, definindo orientações que possam posteriormente ser úteis em todos os momentos da sua carreira. O progresso tecnológico obriga a uma diferenciação cada vez maior do médico dentista, de14 RP_Dr. David Andrade(Associado).14 14 21-12-2005 22:00:43 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade senvolvendo-se verdadeiras especialidades dentro da medicina dentária. O trabalho em equipa torna-se por isso cada vez mais necessário, mas não deve em caso algum diluir a responsabilidade médica nem prejudicar ou diminuir a relação médico/doente, que é o pilar da prática correcta da medicina dentária, devendo ser protegida e preservada. As expectativas criadas pelos media, por vezes de forma sensacionalista, obrigam a uma resposta eficaz do médico dentista ao seu paciente, com o cuidado de esclarecer de forma honesta e sem intenções mercantis as diferentes técnicas, possibilidades de tratamento e respectivos custos. O novo ensino médico-dentário deverá reduzir a informação factual a memorizar, dando mais importância ao desenvolvimento de atitudes e de conhecimentos técnicos de ordem geral, adaptados às alterações relacionadas com a população a tratar, privilegiando a saúde e prevenindo a instalação da doença. A disciplina de Odontopediatria propõe-se a uma melhor articulação transdisciplinar, não apenas entre os elementos de um mesmo grupo, mas também com disciplinas afins de outros grupos. Para além disso, acredita-se que a interdisciplinaridade e a troca de conhecimentos com elementos de outras faculdades e/ou instituições deverão ser estimuladas. O Corpo Docente de Odontopediatria é constituído pelo Digníssimo Professor Doutor Pina Rebelo, Professor Catedrático, responsável pela Regência de Odontopediatria I; pela Exma. Senhora Dr.ª Paula Macedo, Assistente Convidada; pela Mestre Ana Norton, Assistente Convidada; e pela minha pessoa, Professor Auxiliar e Regente de Odontopediatria II. Como o objectivo deste relatório é providenciar um contributo positivo para o ensino da odontopediatria, em todos os momentos, as ideias e fluxos de pensamento serão expressos sem os revestir de outros adornos, eventualmente fáceis de encontrar ao navegar pela internet nas diferentes páginas pessoais das Faculdades mais conceituadas. Por terem sido apresentados recentemente outros relatórios pedagógicos da disciplina de Odontopediatria, um dos quais não é de minha autoria, e dado o assunto abordado ser similar, poderá parecer que se repetem alguns conceitos e poderão mesmo acusar-me de plágio por reforçar muitos outros. Gostaria que tal fosse interpretado como uma sintonia de pensamento com o passado da nossa disciplina e entre o Corpo Docente, tendo sempre presente o desejo de melhorar permanentemente a cadeira. A orientação da Regência da disciplina de Odontopediatria II é continuar e aperfeiçoar o trabalho iniciado pelo Professor Doutor Pina Rebelo, mantendo a estrutura base então criada, e exposta no seu relatório pedagógico e acrescentando algumas propostas pessoais, que visam a evolução científico-pedagógica e a dignificação do ensino da odontopediatria na nossa Faculdade. 15 RP_Dr. David Andrade(Associado).15 15 21-12-2005 22:00:43 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 3 – OBJECTIVOS PEDAGÓGICOS 17 RP_Dr. David Andrade(Associado).17 17 21-12-2005 22:00:44 Objectivos Pedagógicos É objectivo de qualquer Faculdade de Medicina Dentária preparar profissionais capazes de garantir cuidados de saúde oral de qualidade superior, uma vez que as exigências actuais e emergentes na comunidade onde os futuros médicos dentistas se irão inserir, são cada vez maiores, obrigando à correcta preparação do profissional. Ao enfrentar, em início de carreira, as responsabilidades de uma prática clínica, o jovem médico dentista recém-licenciado necessita de estar bem preparado e de possuir conhecimentos essenciais da ciência médico-dentária, que a sua Faculdade obrigatoriamente lhe deverá ter transmitido durante o ensino pré-graduado. Para além de um curriculum obrigatório (nuclear), pretende-se preparar o médico dentista para desenvolver e adoptar constantemente ao longo da sua carreira uma atitude de auto-aprendizagem, indispensável para uma desejável educação médico-dentária contínua ao longo da sua vida. No entanto, os conhecimentos nucleares e a capacidade de adaptação à mudança não são suficientes nos dias de hoje para conseguir vencer na carreira médica, devendo o professor ter presente outras exigências que se colocam actualmente ao médico dentista e para as quais o formador deverá preparar o aluno pré-graduado. O médico dentista deve estar preparado para: • Lidar com a responsabilidade médica e as suas implicações. • Enfrentar a subida exponencial com os custos da saúde. • Trabalhar em equipa com diferentes profissionais de saúde (flexibilidade, adaptabilidade). • Equacionar e resolver problemas. • Reconhecer a dissociação existente entre a clínica privada e a clínica estatal e hospitalar. • Obter a cooperação do paciente durante todo o tratamento. • Dar importância aos hábitos de vida relacionando-os com a saúde oral das populações. • Reconhecer a importância da saúde pública e da prevenção. • Organizar o trabalho (tomar iniciativa, estabelecer e cumprir metas). • Participar no aumento dos conhecimentos médico-dentários entre a população não ligada à profissão. • Compreender a carga emocional e financeira relacionada com uma má prática da medicina dentária. • Acreditar na necessidade de adaptação científico-tecnológica constante. • Interpretar e divulgar resultados (expressão oral e escrita). • Auto criticar-se e melhorar a performance individual. Qualquer aluno deveria adquirir e desenvolver estas aptidões. É fundamental proporcionar ao aluno, para além dos conhecimentos básicos, um conjunto de gestos, valores e atitudes, não se limitando o professor à simples transmissão de informação factual. 18 RP_Dr. David Andrade(Associado).18 18 21-12-2005 22:00:44 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade A competência técnica, associada aos factores previamente descritos, exige uma articulação estreita entre as fases de formação pré e pós-graduada, proporcionando uma aprendizagem contínua e equilibrada. Esta articulação torna imperioso que, sempre que possível, seja a instituição responsável pela pré-graduação a proporcionar o período de pós-graduação. Para que a pós-graduação funcione em perfeita sintonia com a pré-graduação devem criar-se condições que possibilitem uma prática clínica tutelada ao médico recém-formado, se possível no mesmo espaço físico e permitindo estabelecer protocolos entre educação e saúde, ou seja, entre a Faculdade de Medicina Dentária e uma possível unidade de saúde situada em espaço vizinho à nossa Faculdade. A actividade do médico dentista deve ter como centro da sua acção o ser humano. Por isso, a ética e o humanismo têm uma importância crescente com o avanço dos conhecimentos científico-tecnológicos que, cada vez mais, obrigam a comunidade médica a novas discussões, das quais o dentista não deverá estar arredado. Numa reflexão sobre a reforma curricular do programa de Odontopediatria, é indispensável estabelecer como objectivo primário a aquisição pelo licenciado de um método clínico, além de uma aptidão para a aprendizagem profissional. O aluno tem que ser preparado para enfrentar a situação médica fundamental, que se refere não ao diagnóstico ou ao tratamento mas sim à clínica, ou seja, ao encontro e ao estabelecimento de uma relação entre o médico e a criança ou adolescente. Essa relação não é hereditária, se bem que possa ser ajudada por algumas qualidades inatas do licenciado, que deve ser orientado no sentido de adquirir bons costumes, gestos, atitudes, decisões e eliminar ou corrigir vícios e maus hábitos. O ensino da Odontopediatria, no que diz respeito à relação médico/paciente, não é apenas mais uma disciplina do curso, mas sim uma disciplina clínica imprescindível, pois apenas o contacto repetido ao longo de diversas consultas práticas com a criança, pode proporcionar o desenvolvimento de características pessoais que cultivem uma postura atenta, disponível e compreensiva. Procura-se permitir ao aluno o reconhecimento de expressões afectivo-emocionais tanto do paciente como da sua família, ao mesmo tempo que se desenvolve a capacidade empática. A descoberta das capacidades terapêuticas do acto clínico, reforçando os conhecimentos teóricos antes assimilados, permite a consciencialização da teoria e o reforço da vontade de aprofundar os conhecimentos. A relação entre o médico e a criança é um encontro singular, um complexo relacional de 19 RP_Dr. David Andrade(Associado).19 19 21-12-2005 22:00:44 Objectivos Pedagógicos problemas que exigem soluções adequadas, pensamento crítico e criador, e decisões justas, correctas e atempadas. O aluno deverá ser incentivado a aprofundar e actualizar os seus conhecimentos, a realizar trabalhos de pesquisa bibliográfica e científica e ser capaz de trabalhar em grupo fazendo parte de equipas multidisciplinares, principalmente em áreas afins, nomeadamente a patologia oral, a cirurgia oral e a dentisteria, entre outras. Deverá ser capaz de enfrentar com sabedoria, experiência e habilidade a generalidade das situações presentes em crianças, adolescentes e pacientes considerados especiais, reconhecendo as diferentes situações; se não se sentir preparado para as tratar, dar-lhes-á seguimento junto de outros colegas ou especialistas, de modo a resolver a situação. A Odontopediatria inclui uma variedade de disciplinas, técnicas, procedimentos e aptidões que compartilham uma base comum com outras especialidades, mas são modificadas e adaptadas às características específicas de crianças, adolescentes e pessoas com necessidades especiais de saúde. O aluno deverá adquirir noções de prótese e ortodontia preventiva e interceptiva, bem como conhecimentos do crescimento e desenvolvimento geral e craniofacial, necessários para compreensão e diagnóstico dos problemas de oclusão e de outras anomalias funcionais. Deverá ainda ter noção da prescrição de fármacos (antibióticos, anti-inflamatórios, sedativos ou outros) na rotina diária do seu consultório, bem como a nível hospitalar. A Odontopediatria é leccionada no 5º e no 6º anos, nas disciplinas de Odontopediatria I e Odontopediatria II, que são obrigatórias, anuais e cujo programa é dividido em aulas teóricas, práticas e teórico-práticas. Para isso, a orientação acertada do Professor Pina Rebelo privilegiou um conceito essencialmente prático da disciplina, concentrando os conhecimentos teóricos básicos no 5º ano, reservando o 6º ano para reforçar e complementar os conhecimentos então adquiridos. Recentemente, no sentido de corrigir algumas dificuldades apresentadas pelos alunos, decidiu-se complementar com mais aulas teóricas e teórico-práticas o Programa da Odontopediatria. Este novo modelo parece ter boa aceitação pelos alunos, mas continua a ser aperfeiçoado. Com questionários teóricos realizados aos alunos durante as aulas práticas, pretende-se rever e consolidar os conhecimentos adquiridos na disciplina de Odontopediatria I, com uma perspectiva de análise e decisão que permitam a integração de toda a matéria, a determinação e hierarquização de problemas e o desenvolvimento de destreza no atendimento de casos diversificados, do interesse do aluno. 20 RP_Dr. David Andrade(Associado).20 20 21-12-2005 22:00:44 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Objectivos: o que mudar Mais importante do que ensinar é saber o que ensinar e o método a utilizar, de forma que as matérias constantes dos programas sirvam essencialmente como instrumento de trabalho formativo. O professor deve ter sempre presente que o aluno ao terminar o curso deve “saber fazer”. Não deverão existir preconceitos, receios ou medos se este pressuposto “saber fazer” obrigar de algum modo a encurtar o curriculum de algumas disciplinas e aumentar o conteúdo prático e clínico de outras, uma vez que, como já afirmamos, também é objectivo do professor incutir nos alunos o hábito de, ao longo da vida, continuarem o estudo de forma a complementar os seus conhecimentos num futuro próximo ou longínquo. É por acreditarmos neste princípio básico que sempre valorizamos as aulas clínicas com a presença do paciente. Tal opção era e continua a ser motivada pela ideia de que, apesar dos avanços tecnológicos existentes, não existe ainda e provavelmente não existirá em breve algo que substitua a prática, o pensamento, o raciocínio e a experiência que transmite uma aula clínica na presença de um paciente. A experiência pedagógica desta disciplina tem sido extremamente compensadora e gratificante, apesar de não ser ainda a ideal, motivo que leva a realizar correcções e aperfeiçoamentos constantes, adequados às novas dificuldades que vão surgindo. Relativamente às aulas teóricas, a aula teórica magistral foi substituída por uma aula interactiva, em que existe uma maior proximidade entre docente e discentes. Os melhores acetatos foram substituídos por apresentações multimédia interactivas em vídeo ou cd-rom, ou por conversas capazes de transmitir a experiência do formador aos alunos, permitindo-lhes uma participação activa na aula. Quanto às aulas práticas, o acompanhamento constante dos alunos, assistindo e colaborando em todas as tarefas que constituem o atendimento clínico de uma criança, adequando as explicações teóricas que se justifiquem em cada momento, possibilitando conversas e discussões sobre o problema específico da criança (e do aluno), permitem ao jovem médico dentista sentir-se seguro ao iniciar a sua actividade profissional. Sabemos que as aulas práticas podem ainda ser melhoradas, mas estamos convictos de que se têm dado passos significativamente positivos. A existência de algumas lacunas na preparação anterior dos alunos em algumas áreas, faz com que nem sempre a metodologia de ensino por nós seguida tenha a rentabilidade esperada, uma vez que existe necessidade de colmatar essas deficiências. 21 RP_Dr. David Andrade(Associado).21 21 21-12-2005 22:00:44 Objectivos Pedagógicos Recorda-se que a prática clínica, mesmo com adultos, é ainda muito reduzida no início do 5.º ano e que as dificuldades existentes no atendimento de uma criança são maiores do que aquelas que surgem na consulta de um adulto. Outras dificuldades, a acrescentar ao que já foi dito, referem-se às limitações da equipe docente, que, como é do conhecimento de todos e por dificuldades económicas referidas pela direcção da Faculdade, não pode ter ainda uma dimensão que possibilite um acompanhamento com um rácio docente/discente maior, de forma a permitir uma maior proximidade do aluno. De referir que é inadmissível que uma disciplina como a Odontopediatria possua apenas quatro docentes, um dos quais a 20%, responsáveis por todo o ensino, pré e pós graduado. A dificuldade adicional criada pela vigilância e atenção constantes, absolutamente necessárias ao lidar com crianças, deveriam justificar de imediato a contratação de mais elementos para esta disciplina. Na ausência destes elementos, a disciplina recorre a assistentes voluntários, que apesar de terem vindo a demonstrar elevado mérito, não são a solução adequada para o ensino desejável da odontopediatria. O facto de os alunos trabalharem em grupos de dois tem a vantagem de conseguir uma melhor interacção entre eles, fomentando a participação activa de cada um, a reflexão e o trabalho conjunto na resolução de um problema específico. Tem sido também nosso intuito, suplementar por sessões teórico-práticas os assuntos que têm sido considerados mais importantes pela equipe docente, tendo as aulas teórico-práticas sido incluídas no programa do ano lectivo de 2003/2004, 2004/2005 e 2005/2006. As aulas foram extraordinariamente bem aceites pelos alunos, encontrando-se presentes em cada uma destas aulas teórico-práticas quase todos os alunos do curso. Há bem pouco tempo existia uma consciência colectiva de que os conhecimentos praticados pelos Senhores Professores, nos seus consultórios, encontravam ou apresentavam um desencontro significativo com o que se ensinava e como se ensinava. Felizmente, a nova geração de Professores desta Faculdade já conseguiu demonstrar que não tem medo de ensinar. Salve o alto gabarito demonstrado pelo Corpo Docente da FMD-UP, que tem vindo a ultrapassar-se a si próprio, com a melhoria dos conhecimentos técnicos, científicos e pedagógicos, o que honra a nossa Faculdade e os seus alunos. “A medicina dentária aprende-se ao lado do paciente”. Em consequência do afirmado, preconiza-se o aumento de duração da aprendizagem activa e da motivação dos alunos através de um ensino orientado para a resolução de problemas clínicos. Os conhecimentos básicos deverão ser bem cimentados na fase de pré-grado, existindo um aprofundar das matérias e conhecimentos no ensino pós-graduado, permitindo uma profissionalização consciencializada. Por isso, incentivam-se 22 RP_Dr. David Andrade(Associado).22 22 21-12-2005 22:00:44 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade os alunos para que no final do 6.º ano sejam capazes de: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Realizar um exame clínico completo reconhecendo as situações normais e anormais. Decidir o tratamento adequado para a situação em causa. Comunicar com a criança e com os seus familiares. Identificar as necessidades prioritárias da saúde e estabelecer medidas preventivas apropriadas, individuais ou colectivas. Compreender e criticar relatórios médicos e/ou científicos. Conhecer as possibilidades e limitações dos diferentes tipos de tratamento usados em odontopediatria. Efectuar a aplicação clínica dos conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e teóricopráticas. Comunicar e interagir com as diferentes especialidades emergentes ou já existentes da medicina dentária e da medicina quando na presença de problemas severos. Estar mentalizados para um estudo e actualização permanentes. Ser bem formados nas dimensões humana, social, moral e ética. Segundo a Declaração de Bolonha, a Europa tentará a adopção de um sistema baseado essencialmente em duas fases principais, a pré-licenciatura e a pós-licenciatura. Objectivos educacionais e unidades de crédito Esta declaração de intenções obrigou a reequacionar os curricula, no sentido de uniformizar os cursos nos diferentes países da Comunidade Europeia. De acordo com o que já tinha sido proposto em relatórios pedagógicos anteriores, a Odontopediatria, da forma como está instituída nesta Faculdade, não viu diminuída a sua carga horária ou o seu programa. Apesar da diminuição do número de anos do curso de Medicina Dentária, de seis para cinco, as disciplinas de Odontopediatria I e II mantiveram no seu conjunto o mesmo número de créditos que então possuíam (dez unidades de crédito). Tal decisão, tomada em Conselho Científico por unanimidade, demonstra bem a importância da disciplina e a necessidade, em que todos acreditam, de apostar na adequada preparação científico-tecnológica do aluno para atendimento de crianças, jovens, adolescentes e pessoas com necessidades especiais. A disciplina de Odontopediatria I em 2008/2009 terá quatro unidades de crédito ECTS (European Credit Transfer System) e a de Odontopediatria II terá em 2009/2010 seis unidades de crédito ECTS. A actividade pedagógica foi desenvolvida ao longo de duas vertentes principais: – Actividade pedagógica no pré-grado; – Actividade pedagógica no pós-grado. 23 RP_Dr. David Andrade(Associado).23 23 21-12-2005 22:00:44 Objectivos Pedagógicos 3.1. Actividade Pedagógica na Pré-graduação Na pré-graduação são ministrados aos estudantes de Medicina Dentária para além de conhecimentos científicos básicos, ensinamentos específicos da Odontopediatria que lhes permitem, quando na presença de um paciente: • Apreender os seus múltiplos aspectos médicos, éticos, psicológicos, sociais e económicos. • Conduzir e analisar o questionário e exame clínico, com vista a atingir um diagnóstico final, permitindo implementar o tratamento mais adequado. O aluno deverá ser capaz de observar os mais ínfimos pormenores, reconhecer os sinais e sintomas e dominar as regras do questionário e exame clínico, permitindo chegar a um diagnóstico final e a uma terapêutica apropriada. O objectivo primordial é proporcionar cuidados de saúde oral de alta qualidade, de modo a que as populações de crianças sejam saudáveis, sentindo que o médico dentista pode ser um amigo e não o tradicional médico referenciado como causador de traumas e provocador de suores frios. Só um corpo docente qualificado que transmita aos alunos toda a informação científica, valendo-se das mais variadas técnicas educativas e pedagógicas, poderá modificar positivamente a imagem do médico dentista, criando confiança na população. Pretende-se um ensino de uma odontopediatria moderna, centrada nos problemas que o médico dentista vai ter que enfrentar no seu dia-a-dia, com soluções e protocolos perfeitamente definidos para cada situação. Acompanhar de perto o desenvolvimento dos conhecimentos e aptidões dos alunos nas aulas práticas clínicas do 5º e do 6º ano foi importante, não descurando contudo a docência teóricoprática do 5º Ano. A orientação teórico-prática de trabalhos realizados por alguns grupos de alunos, de cada ano, assim como a organização e execução dos testes de classificação da disciplina, nos sucessivos anos lectivos, foram tarefas sempre desempenhadas de forma dedicada. Assumir a regência de Odontopediatria II foi uma responsabilidade que, embora de início não fosse total, foi importante para ir tomando parte, em conjunto com o Professor Doutor Pina Rebelo e com os demais docentes da disciplina, na planificação do ensino para o ano lectivo, discutindo os métodos de avaliação, bem como iniciativas de estudo a desenvolver com os alunos. O número crescente de médicos dentistas e a sua colocação junto das grandes cidades e do litoral aumenta a oferta e permite uma redução substancial dos preços, principalmente por parte de indivíduos recém-licenciados. Esta oferta da medicina privada tem vindo a diminuir as listas de 24 RP_Dr. David Andrade(Associado).24 24 21-12-2005 22:00:45 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade espera, verificadas há alguns anos na disciplina de Odontopediatria, chegando por vezes a existir alguma escassez de pacientes em algumas aulas práticas de Odontopediatria. Este facto tem obrigado o Corpo Docente a tomar algumas medidas que permitam ao aluno um maior contacto com o paciente (no caso de ele existir) ou de manter o aluno ocupado no caso de o paciente faltar. Por isso, os métodos de ensino/aprendizagem interactiva têm que ser sucessivamente adaptados à população em causa. O estabelecimento de protocolos com diferentes instituições que lidam com crianças é uma necessidade para a Faculdade e para a população. Através desta simbiose o aluno tem a oportunidade de praticar, ao mesmo tempo que presta um serviço de saúde à população. É nossa intenção reforçar e manter o ensino durante as aulas práticas complementando com seminários e aulas teórico-práticas, de modo a não permitir um ensino exageradamente livresco. Em 2001, devido à diminuição progressiva de pacientes nas consultas de Odontopediatria, introduziu algumas alterações nesta disciplina, iniciando aulas teórico-práticas de discussão de casos, incluindo questões que incidem em casos clínicos, interpretando radiografias, analisando histórias clínicas e fotografias de casos, motivando o estudo destas matérias, cujo conhecimento por vezes se apresenta deslocado da realidade clínica. A partir do ano lectivo 2001/2002 começou a leccionar todas as aulas teórico-práticas da disciplina de Odontopediatria. Mais tarde, foi responsável pelo início de aulas com recurso à multimédia, realizando transmissão directa de casos clínicos para o auditório, onde os alunos podiam além de assistir, interagir com os professores e dialogar, esclarecendo as dúvidas em cada momento. Estas aulas tiveram grande sucesso entre os alunos, de tal modo que se decidiu repetir este tipo de aulas nos anos subsequentes. Os avanços tecnológicos da nossa Faculdade permitiram melhorar estas aulas. Durante as primeiras transmissões apenas existia imagem sem som e uma grande dificuldade de comunicação entre o local onde se encontrava o paciente e o auditório (o que obrigava a um comentário da imagem, sem ser acompanhado do som real). Presentemente, é possível ter som e imagem em tempo real e comunicação ao vivo entre o local de intervenção e o auditório. 3.2. Actividade Pedagógica na Pós-graduação 3.2.1. Introdução e Objectivos da Educação Avançada Em Odontopediatria O reconhecimento pela comunidade da qualidade dos serviços prestados, será o melhor estí25 RP_Dr. David Andrade(Associado).25 25 21-12-2005 22:00:45 Objectivos Pedagógicos mulo para o progresso e para que o profissional se sinta com vontade de melhorar e continuar permanentemente a investir em si mesmo, e, consequentemente, na melhoria dos cuidados de saúde oral da população odontopediátrica. Segundo a Associação Europeia de Dentisteria Pediátrica, a especialidade de Odontopediatria consiste na prática, ensino, pesquisa de meios preventivos e de terapêutica oral para crianças e jovens desde o nascimento até à adolescência. O verdadeiro odontopediatra deve gostar de crianças e estar vocacionado para as tratar, ser calmo e paciente, saber educar e ter noções de psicologia infantil, para além de ser dotado de compreensão, bom senso clínico, intuição e poder de sugestão. O licenciado em medicina dentária deve sentir-se competente e confiante no atendimento de crianças, adolescentes e pessoas com necessidades especiais, indo ao encontro dos seus problemas e procurando ao longo da sua carreira actualizar e melhorar os seus conhecimentos e aptidões; ele deve ser capaz de compreender e criticar um artigo científico, tanto das ciências básicas como das clínicas; conseguir trabalhar em grupo e transmitir os seus conhecimentos a outras pessoas com e sem formação. Para ser um especialista em odontopediatria, um médico dentista deve completar com aproveitamento um programa avançado de educação odontopediátrica com a duração mínima de 24 meses, idealmente com 36 meses de duração, ou mesmo mais. Tais programas devem proporcionar treino e conhecimentos especiais para além dos obtidos na pré-graduação. O odontopediatra deveria trabalhar de forma coordenada com outros profissionais de saúde, no sentido de conseguir os melhores cuidados de saúde oral para a criança. O nº II dos Estatutos da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMD-UP) refere: “compete-lhe na prossecução dos seus fins: a) Ministrar o curso e conferir a licenciatura em Medicina Dentária...; b) Organizar cursos de mestrado, de pós-graduação, de especialização e de actualização nos domínios da sua especialidade,...”. O sucesso das Faculdades de Medicina Dentária em Portugal, incluindo a FMD-UP, no que respeita ao primeiro destes objectivos tem sido evidente. Actualmente, dispomos de médicos dentistas em número suficiente para permitir uma cobertura quase completa das necessidades sentidas pela população, na área da saúde oral. No entanto, no que respeita ao segundo objectivo e no campo da odontopediatria, não existia ainda a possibilidade de diferenciação ou especialização nessa área; a oferta de cursos de pós-graduação e mestrado para médicos dentistas era inexistente, no nosso país, obrigando os mais interessados a procurar esta especialização frequentando cursos de pós-graduação em faculdades estrangeiras. Entretanto, o desenvolvimento científico e tecnológico traduzido pelo aparecimento de novos 26 RP_Dr. David Andrade(Associado).26 26 21-12-2005 22:00:45 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade materiais, novos procedimentos clínicos e laboratoriais ou no aperfeiçoamento dos já existentes, para além da modificação de conceitos fundamentais da odontopediatria e da medicina dentária em geral, obriga o médico dentista que deseja dedicar-se à odontopediatria a ter conhecimentos mais profundos e integrados de outras disciplinas da medicina dentária, permitindo uma visão holística da criança e o seu tratamento mais aperfeiçoado e eficiente. Por ser impossível transmitir todos os conhecimentos referidos num curso de licenciatura e dada a impossibilidade dos médicos dentistas generalistas abarcarem todo o saber e experiência necessários ao tratamento eficaz da maior parte dos pacientes do foro odontopediátrico, impunha-se com premência o ensino pós-graduado em odontopediatria, através da organização de Cursos de Formação Contínua, de Pós-graduação e de Mestrado em Odontopediatria. A população portuguesa necessita urgentemente de médicos dentistas vocacionados para a área da odontopediatria. Com esta iniciativa, a FMD-UP completou um dos seus objectivos no domínio da odontopediatria e afirmou-se como “centro de ensino, investigação científica, cultura e prestação de serviços à comunidade” tal como consta no nº I dos seus Estatutos. Os objectivos do programa avançado de educação em odontopediatria consistem em: • Formar especialistas em odontopediatria competentes e que trabalhem com confiança em todas as áreas da especialidade com crianças em crescimento e em desenvolvimento. • Formar especialistas em odontopediatria que vão ao encontro das necessidades de bebés, crianças, adolescentes e de pacientes que precisem de cuidados especiais e que continuem a aprofundar e a actualizar os seus conhecimentos ao longo das suas carreiras. • Formar especialistas em odontopediatria capazes de levar a cabo trabalhos de pesquisa científica tanto nos aspectos clínicos como de ciência básica da especialidade. • Formar especialistas capazes de colaborar em equipas multidisciplinares relacionadas com o bem-estar das crianças. • Formar especialistas em odontopediatria que sejam capazes de ensinar os cuidados de saúde oral das crianças dentro da especialidade, bem como a todos os outros dentistas e a outros profissionais de saúde. Objectivamente a disciplina de Odontopediatria avançou com três áreas até então inexistentes no campo pós-graduado, que incluem: • Educação Contínua • Pós-graduação • Mestrado 27 RP_Dr. David Andrade(Associado).27 27 21-12-2005 22:00:45 Objectivos Pedagógicos 3.2.2. Educação Contínua A disciplina de Odontopediatria deseja preparar os médicos dentistas no sentido de obter uma melhoria no exercício da actividade profissional, através da aquisição e desenvolvimento de capacidades ou competências cuja síntese e integração possibilitam a adopção de comportamentos adequados ao desempenho e à valorização pessoal e profissional. Ao mesmo tempo, pretende-se contribuir para a eficiência, eficácia e qualidade dos serviços da instituição, melhorar o desempenho profissional e contribuir para a realização pessoal e profissional dos recursos humanos e assegurar a qualificação para ingresso, acesso e intercomunicabilidade de carreiras. No propósito de alcançar os objectivos estabelecidos pela disciplina e de acordo com o desejo do Senhor Professor Doutor Pina Rebelo, foi decidido apresentar dois tipos de cursos de formação contínua: Cursos livres, que não exigem formação inicial graduada. Este tipo de curso não tem avaliação e ajuda a sensibilizar a população para alguns problemas odontopediátricos, aumentando o contacto da Faculdade com a Comunidade. Cursos de formação contínua, com avaliação, com possibilidade de conferir pelo menos 1 UC ECTS. Para a sua frequência, foi exigida formação inicial graduada. O seu objectivo visa a perpetuação do contacto do médico dentista com a Faculdade, em particular com os problemas de odontopediatria. Em Outubro de 2004 foi apresentado ao Centro de Formação Contínua da FMD-UP, e, por seu intermédio, ao Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns da Universidade do Porto (IRICUP), um conjunto de cursos de odontopediatria, a serem ministrados ao longo de aproximadamente 3 anos, e que, no seu conjunto, modernizam o médico dentista generalista nos assuntos odontopediátricos de maior relevância, estimulando o estudo constante e a actualização dos conhecimentos ao longo dos anos. Cada um destes cursos constitui por si só um módulo de aprendizagem, independente dos restantes e sujeito a avaliação. No final de cada curso, o formando é avaliado e classificado em função do seu aproveitamento. A avaliação, de acordo com os objectivos de cada acção, engloba provas de conhecimentos, metodologias de dinâmica de grupos, simulações ou outros processos considerados adequados ao curso em questão. A classificação final a atribuir a cada formando, tem em conta a assiduidade, critério determinante para o aproveitamento da formação, bem como a avaliação acima referida. 28 RP_Dr. David Andrade(Associado).28 28 21-12-2005 22:00:45 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade A frequência e a aprovação de cursos, acreditados internamente, são certificadas através de: a) Um certificado de frequência para quem frequentou um curso sem avaliação, ou um curso com avaliação, mas sem ter obtido aprovação. Em qualquer dos casos a atribuição deste certificado depende da frequência de pelo menos 75 % da acção de formação. b) Um certificado de formação contínua para quem frequentou um curso de formação contínua com avaliação e obteve aprovação. Os certificados de frequência e os certificados de formação contínua identificam o curso e a área de especialização, além da classificação obtida e o número de créditos atribuído. Apresenta-se, em apêndice, um resumo das actividades desenvolvidas nos cursos já terminados, além dos programas previstos para as acções ainda a realizar. 3.2.3. Pós-graduação Segundo o Diário da República, II série nº 122 de 25 de Maio de 2004, a formação contínua pode organizar-se em cursos de formação ou módulos capitalizáveis de cursos de formação. A cada curso ou módulo capitalizável com avaliação dos formandos, é atribuído um valor em unidades de crédito ECTS, as quais podem ser capitalizáveis se pertencerem à mesma área científica. Os cursos ministrados pela disciplina de Odontopediatria têm todas as características exigíveis, sendo reconhecido que possuem os requisitos necessários para a obtenção de um grau de pósgraduação na UP. Estes cursos de formação em odontopediatria obedecem às regras e condições estabelecidas pela UP, possuindo avaliação e exigindo formação inicial graduada. Os cursos estão acreditados internamente e foram-lhes atribuídas unidades de créditos (UC) ECTS, o que se enquadra no alinhamento da Universidade do Porto com o Sistema Europeu de Transferência de Créditos (ECTS) também na área da Educação Contínua. O programa de formação contínua foi apresentado ao Centro de Educação Contínua da nossa Faculdade, sendo neste momento constituído por dezasseis cursos, cada um com duas unidades de crédito ECTS, conforme deliberação por unanimidade do Conselho Científico da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto em 08 de Abril de 2005. Este conjunto de cursos da mesma área do conhecimento possui mais de trinta unidades de crédito ECTS, permitindo a sua constituição numa Pós-Graduação em Odontopediatria. 29 RP_Dr. David Andrade(Associado).29 29 21-12-2005 22:00:45 Objectivos Pedagógicos Deste modo, é entregue um diploma de pós-graduação, a quem frequenta pelo menos 15 cursos de formação contínua e posteriormente termina o “módulo de Publicação de Trabalho em Revista da Especialidade”, totalizando trinta e duas unidades de crédito ECTS. O diploma de pós-graduação identifica o curso e a área de especialização, conforme o Diário da República, II série nº 122 de 25 de Maio de 2004. 3.2.4. Mestrado No sentido de melhorar o ensino da odontopediatria, foi apresentada, em 2003, uma proposta de criação de Mestrado em Odontopediatria, ao Conselho Científico da FMD-UP. Aprovado por unanimidade, o Mestrado em Odontopediatria foi publicado no Diário da República, II Série, nº 81 de 5 de Abril de 2004. Estava previsto iniciar o Mestrado em Setembro de 2004. No entanto, a tradicional burocracia do nosso país atrasou esse processo, adiando sucessivamente as datas planeadas, criando algumas dificuldades de articulação entre as diferentes disciplinas envolvidas. O Mestrado em Odontopediatria foi autorizado pela Direcção Geral do Ensino Superior, em Dezembro de 2004, e iniciou as suas aulas em Fevereiro de 2005, após apurada selecção dos candidatos, que decorreu durante o mês de Janeiro. Desde o primeiro momento, o Corpo Docente de Odontopediatria projectou obter a colaboração de outros professores de mestrado, de modo a usufruir da sua experiência. Em particular, investiu-se na colaboração com a disciplina de Ortodontia, integrante do nosso grupo e com vasta experiência em mestrados e pós-graduações. Apresentam-se os agradecimentos da disciplina de Odontopediatria a todos aqueles que nos apoiaram e que ofereceram, desinteressadamente, toda a colaboração possível. O modelo de mestrado seguido foi pensado de diferentes formas. Foram analisados os programas e objectivos de mestrados de instituições Americanas e Europeias, adaptando-os às necessidades do nosso País e às regras existentes sobre mestrados na Universidade do Porto. Como se trata do primeiro mestrado em Odontopediatria, seguramente que vão surgir dificuldades e problemas. Mas o Corpo Docente de Odontopediatria encontra-se confiante em ultrapassar as contrariedades e obstáculos, levando a bom termo o seu objectivo. O Mestrado em Odontopediatria da FMD-UP, encontra-se estruturado conforme descrito nas linhas seguintes: 30 RP_Dr. David Andrade(Associado).30 30 21-12-2005 22:00:45 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Designação do curso Mestrado em Odontopediatria da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto Calendário Intensivo durante dois anos lectivos. Horário 2ªs, 3ªs, 4ªs e 5ªs feiras das 09:00 às 13:00 horas e 3ªs feiras das 14:00 às 16.00 horas. Carga horária total 3240 Horas. Coordenador do curso Casimiro de Andrade. Apresentação do curso Trata-se de uma formação especial intensiva em Odontopediatria durante dois anos. O curso, em regime de “tempo integral”, aceita quatro alunos. O mestrado possui uma parte escolar e compreende a frequência de disciplinas e seminários obrigatórios, bem como um estágio de orientação. A apresentação e aprovação de uma dissertação, especialmente escrita para o efeito, conferem ao aluno o grau de Mestre em Odontopediatria. O plano de estudos consta do elenco das disciplinas conforme anexo I ao Regulamento do Mestrado (DR – II série, nº 81 de 5 de Abril de 2004). Os conteúdos programáticos podem ser consultados em apêndice. Impacto do mestrado no mercado de trabalho A formação específica em Odontopediatria visa aprofundar, desenvolver e ultrapassar a dificuldade em dominar os novos conceitos de estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento dos problemas de saúde oral em bebés, crianças, adolescentes e pacientes com necessidades especiais. O objectivo fundamental é proporcionar aos médicos dentistas, ligados ao ensino ou à clínica privada, formação complementar na aquisição de conhecimentos teóricos e práticos na área da Odontopediatria e uma competência acrescida na compreensão dos múltiplos aspectos médicos, éticos, psicológicos, sociais e económicos. Palavras-chave Criança, Medicina Dentária, Diagnóstico, Prevenção, Tratamento, Pacientes com Necessidades Especiais. Destinatários Licenciados em medicina dentária ou licenciaturas afins que obtenham aprovação na prova e exame de selecção. 31 RP_Dr. David Andrade(Associado).31 31 21-12-2005 22:00:45 Objectivos Pedagógicos Duração Quatro semestres Numerus clausus Quatro Organização Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto Coordenação Casimiro de Andrade Pina Rebelo Pinhão Ferreira Avaliação de conhecimentos e tipo de certificação O curso confere o grau de Mestre, após aprovação dos seguintes requisitos: relatório semestral, exame anual, exame final, elaboração, apresentação, discussão e aprovação de trabalho de síntese. Corpo docente Casimiro de Andrade Pina Rebelo Pinhão Ferreira Paula Macedo Ana Norton Convidados O Mestrado em Odontopediatria é de carácter multidisciplinar e conta com a colaboração de António Felino, Fernando Branco, João Carvalho, Helena Raposo, Purificação Tavares, Mário Jorge Silva, Belo Moreira, Fernando Peres, Morais Caldas, Miguel Pinto, Rogério Branco, entre outras personalidades de reconhecido mérito, nas diferentes áreas do conhecimento (consultar www.paediatric-dentistry.com). Plano Geral/Programa Área Científica ECTS Ciências básicas 12 Aspectos de organização, administração e ética 2 Fundamentos da odontopediatria 8 Prevenção em odontopediatria 2 Medicina dentária restauradora 4 Ortodontia em odontopediatria 5 Traumatologia dentária 2 32 RP_Dr. David Andrade(Associado).32 32 21-12-2005 22:00:46 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Cirurgia oral e cirurgia maxilo-facial 4 Medicina oral e patologia oral 3 Ciência do comportamento e tratamento de doentes sob efeitos sedativos e sob anestesia geral 4 Pacientes com necessidades especiais e medicamente comprometidos 4 Procedimentos de tratamentos pluridisciplinares 2 Seminários temáticos 4 Clínica odontopediátrica 40 Projecto orientado de pesquisa 4 Dissertação de mestrado 20 Local de realização Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto Período para apresentação de inscrições/candidaturas Em data a definir pelos serviços competentes, com uma periodicidade previsível de dois em dois anos. Informações de candidatura As candidaturas devem obedecer aos requisitos fixados no Regulamento de Mestrado em Odontopediatria (DR II Série, nº 81 de 5 de Abril de 2004). Os interessados deverão: • Fazer prova de que terminaram a licenciatura em medicina dentária ou afim, mediante a apresentação de um certificado de habilitações onde conste a média geral obtida no curso e nas disciplinas de Odontopediatria. • Apresentar um curriculum vitae (dados biográficos, cursos e congressos frequentados, eventuais publicações, etc.). A selecção dos candidatos (em número de quatro) realiza-se por concurso em que é aferida uma nota final calculada da seguinte forma: • • • • • • Média de curso – 10%. Média das notas das disciplinas de Odontopediatria – 20%. Exame escrito – 35%. Prova de capacidade de síntese e conhecimento da língua inglesa – 15%. Avaliação curricular – 10%. Entrevista – 10%. O exame consta de 20 questões de desenvolvimento sobre conhecimentos do ensino pré-gra- 33 RP_Dr. David Andrade(Associado).33 33 21-12-2005 22:00:46 Objectivos Pedagógicos duado da Odontopediatria (para cada exame de admissão ao mestrado, é fornecida a lista de publicações recomendada). Na prova de capacidade de síntese e conhecimento da língua inglesa, é fornecido um artigo científico da especialidade em língua inglesa aos candidatos, o qual deverá ser resumido em português, assim como um pequeno texto em português para ser traduzido para inglês. É obrigatória a entrega do termo de responsabilidade e compromisso devidamente assinado. 34 RP_Dr. David Andrade(Associado).34 34 21-12-2005 22:00:46 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 4 – MÉTODOS DE ENSINO 35 RP_Dr. David Andrade(Associado).35 35 21-12-2005 22:00:46 Métodos de Ensino Numa abordagem moderna do ensino da odontopediatria, substitui-se o método clássico centralizado no professor, em que as aulas teóricas assumem papel hegemónico, por um modelo de ensino centralizado no estudante. A aprendizagem passiva (aulas teóricas) é tendencialmente substituída por uma aprendizagem activa, na qual o aluno assume uma responsabilidade cada vez maior. Docentes e discentes devem sentir-se mutuamente envolvidos, colaborando entre si e desenvolvendo a capacidade de auto-aprendizagem. Sempre que possível, os alunos discutem entre si os assuntos e mais tarde fazem-no com os docentes. Substitui-se a simples aquisição de conhecimentos por um modelo assente na resolução de problemas, estimulando-se desde cedo um raciocínio clínico e dedutivo, através da simulação de problemas que o médico irá encontrar futuramente no dia-a-dia da sua profissão. A compreensão de que muitas vezes se trabalha em situações que consoante o contexto podem ter mais do que uma solução, permite ao aluno de medicina dentária apreciar a incerteza intrínseca subjacente a determinadas situações da prática clínica e aprender a raciocinar e decidir com protocolos clínicos adequados. Cada vez mais o recurso à multimédia, à consulta de bases de dados internacionais e a facilidade de troca de conhecimentos, permite ao docente uma transmissão de conhecimentos científicos mais completa e adequada; assim, é vulgar o recurso a diapositivos, vídeos e cd-roms com apresentações multimédia, em vez das antiquadas apresentações de texto e acetatos. As aulas teóricas que constituem o programa da disciplina têm sido ministradas pelo candidato e pelo Professor Doutor Pina Rebelo. No início do ano lectivo o programa é apresentado genericamente aos alunos. Disponibiliza-se o programa e carga horária, além da bibliografia recomendada. São acordadas com os alunos as datas dos testes e dos exames finais, para além de outras informações de ordem geral e/ou relativas aos métodos de avaliação. As decisões sobre programas e métodos de ensino são amplamente discutidas, permitindo uma saudável integração de conhecimentos e um ensino coerente da disciplina de Odontopediatria. As ideias provenientes desta discussão ajudaram a elaborar o programa das disciplinas de Odontopediatria I e II. No 6.º ano pretende-se cimentar os conhecimentos adquiridos, através duma prática clínica odontopediátrica. Por isso, qualquer patologia que se apresenta numa criança pode ter total ou parcialmente interesse pedagógico. É uma vantagem para o aluno lidar com o maior número possível de diferentes situações clínicas e sempre que exequível partilhá-las com os colegas. O docente deve estar preparado para apoiar e estimular a convivência entre o aluno e o paciente, 36 RP_Dr. David Andrade(Associado).36 36 21-12-2005 22:00:46 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade tentando orientá-lo de modo a que seja capaz de identificar o maior número possível de diferentes situações. Procura-se um modelo pedagógico que vise um ensino/aprendizagem atraente para o aluno, tendo por base a realidade profissional e a necessidade da formação contínua ao longo de toda a vida. Felizmente, o que ainda ontem era ficção científica é hoje uma realidade. Já é possível na nossa Faculdade (congratulo os responsáveis) que cada aluno que possua um posto de trabalho (um pequeno computador portátil), se ligue por via aérea (sem cabos) a uma central de base de dados potente, pertença da Faculdade; deste modo, alunos e docentes podem ter acesso a todo o tipo de informação que lhes seja disponibilizada, o que irá permitir, com o passar do tempo, um melhor e maior conhecimento dos trabalhos realizados no âmbito da disciplina, proporcionando um saudável entendimento entre o binómio aluno/professor. Os casos mais interessantes, raros ou de interesse didáctico, podem, mantendo o anonimato, ser consultados pelos alunos, sempre em ambiente protegido por palavra-chave e com diferentes níveis de permissão. Salienta-se o progresso visível na informatização da nossa Faculdade, que inaugurou recentemente uma sala de consulta informatizada. No entanto, estamos apenas no início, pois muito existe ainda para fazer nesta área, cujo potencial é infinito e cada vez mais fiável e credível. Um outro aspecto a referir diz respeito a alguns trabalhos de investigação que têm vindo a ser desenvolvidos no âmbito da disciplina. A investigação é de grande importância, uma vez que cria todo um ambiente favorável à discussão de assuntos que de outra forma poderiam ter menos relevância. O aluno sente-se envolvido e participante nos diferentes estudos, podendo colaborar de forma activa com o docente, ou limitar-se a observar técnicas eventualmente mais avançadas, que mais tarde poderá praticar. A aprendizagem e a prática da medicina dentária em ambiente em que se faz investigação científica são compreensível e indubitavelmente beneficiadas. Só vale a pena ensinar medicina dentária onde esta se pratica com qualidade, pois o seu ensino emana directa e naturalmente do seu exercício. O ensino da odontopediatria distribui-se em aulas teóricas, teórico-práticas e práticas, complementadas por demonstrações clínicas e/ou seminários e mesas redondas. Organizam-se ainda sessões de revisão bibliográfica, essencialmente no âmbito do ensino pós-graduado. A teoria é ministrada nas aulas teóricas e teórico-práticas de Odontopediatria I. A Odontopediatria II é uma disciplina de índole essencialmente prática encontrando-se organizada em aulas práticas que complementam a disciplina de Odontopediatria I, leccionada no ano anterior. 37 RP_Dr. David Andrade(Associado).37 37 21-12-2005 22:00:46 Métodos de Ensino 4.1. Aulas Teóricas Nas aulas teóricas são transmitidos os conhecimentos básicos que constituem os fundamentos científicos da Odontopediatria, e que se tornam imprescindíveis para a execução de qualquer trabalho prático. A aula deve ser simples, objectiva, apoiada em boa iconografia, devendo o docente preocupar-se em manter alguma abertura que permita interactividade, de forma a não inibir o discente de apresentar as suas dúvidas e/ou observações. É importante abordar os temas essenciais nas aulas teóricas. O aluno deverá ter a percepção genérica da matéria, existindo alguns pontos-chave que obrigatoriamente serão do seu conhecimento. Não se pretende pormenorizar de forma exaustiva cada um dos assuntos, uma vez que como todos sabemos o tempo existente para a formação do aluno não o permite; no entanto, é importante que o aluno reconheça e valorize os pontos indispensáveis e essenciais que farão parte da prática clínica corrente. As aulas teóricas não deverão exceder os 50 minutos. Cada aula deverá ser acompanhada do respectivo sumário, em maior ou menor extensão, consoante o grau de complexidade do tema e a dificuldade de obtenção de informação. As aulas teóricas deverão constituir o fórum onde os alunos descobrem o que os docentes consideram fundamental acerca dos diversos temas a tratar. A clássica exposição magistral, ou ainda pior, as aulas tipo relato, em que se realiza a simples transposição oral dos livros de texto, estão nos dias de hoje perfeitamente ultrapassadas. As aulas teóricas devem servir para orientar o discente, motivando-o para o estudo e auto aprendizagem. É fundamental conseguir do aluno não apenas a sua presença física na aula teórica, mas sobretudo a sua participação mental, de modo a acompanhar com uma atitude crítica e activa a exposição do docente. Antes de terminar a aula é distribuído um sumário relativo ao assunto da aula seguinte. São também indicados os livros de texto e/ou artigos de revistas mais aconselhados, que devem ser consultados previamente pelos alunos e servirão de suporte à aula seguinte, permitindo ao aluno uma participação mais expedita. Não serão aconselhados livros únicos. Pretende-se que o aluno seja activo na sua própria aprendizagem, passando o ensino a ser mais do que uma simples transmissão de conhecimentos, estabelecendo-se uma empatia e um diálogo constante entre o Professor e os Alunos. Sempre que possível, os últimos 10 a 15 minutos da aula são destinados a discussão e esclarecimento de qualquer dúvida decorrente da exposição da matéria. 38 RP_Dr. David Andrade(Associado).38 38 21-12-2005 22:00:46 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 4.2. Aulas Teórico-práticas Nas aulas teórico-práticas pretende-se estimular o trabalho de grupo, permitir uma integração dos conhecimentos teóricos com a prática clínica que o aluno vai enfrentar, proporcionando no final de cada aula, uma visão crítica do professor sobre o tema tratado. Sempre que possível o docente analisa situações clínicas de arquivo, previamente seleccionadas de acordo com as matérias do programa de Odontopediatria. Após discussão pelos alunos, que se pretende que dure o máximo de tempo e que tenha uma grande participação por parte destes, o docente resume o assunto, tecendo as considerações mais apropriadas e evidenciando os pontos-chave, os prós e os contra. O resumo final das diferentes opiniões expressas pelos alunos e a crítica objectiva de cada um dos aspectos permitirá um enriquecimento e a cimentação de conceitos teóricos pela sua aplicação na prática clínica. As aulas teórico-práticas pretendem ser sessões de problematização e discussão colectiva, abordando aspectos relacionados com: 1 – Os dados e as vivências recolhidos pelos alunos nas sessões práticas anteriores; 2 – Discussão de problemas modelo previamente seleccionados e elaborados pelos docentes. Nos anos lectivos de 2003/2004 e 2004/2005 têm sido apresentadas aulas teórico-práticas de grande sucesso entre os alunos, recorrendo a projecções multimédia e à transmissão em directo de casos clínicos considerados de interesse e pré-seleccionados pelos docentes. Nestas aulas, o paciente é tratado pelo assistente da disciplina, ao mesmo tempo que no anfiteatro, são tecidos os comentários necessários e adequados a esse tratamento, tanto pelo professor como pelos alunos. É descrita a técnica e realizado o plano de tratamento, explicando todas as fases práticas e acrescentando pormenores técnicos e teóricos sobre o acto praticado. No final da aula, a discussão sobre o tema é aberta, permitindo a intervenção do aluno e do docente, equacionando dúvidas e propondo soluções além das apresentadas. 4.3. Aulas Práticas A actividade clínica dos alunos do 6º ano inicia-se, geralmente, logo na primeira aula, uma vez que existe a necessidade de dar continuidade aos tratamentos iniciados pelos alunos do 5º e do 6º ano, durante o ano lectivo anterior, mas que não se encontram ainda concluídos. No 5º ano, as aulas práticas iniciam-se um pouco mais tarde, no início de Janeiro, para permitir que os alunos adquiram experiência, tratando pacientes adultos. O horário é preenchido, até essa altura, com aulas teórico-práticas e seminários. Os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e as atitudes fomentadas nas aulas teórico-práticas devem desenvolver-se nas aulas práticas, altura de excelência para o aluno fazer evoluir as suas 39 RP_Dr. David Andrade(Associado).39 39 21-12-2005 22:00:46 Métodos de Ensino aptidões clínicas, nas quais reside a base da sua formação médico-dentária pré-graduada. Durante as aulas práticas, os alunos, em número ideal de dois e não superior a três, sempre vigiados e tutorados, devem adquirir capacidade de comunicação com o paciente, exercitar a colheita de histórias clínicas e melhorar a performance de realização do exame geral e buco-dentário. Nestas aulas educam-se os alunos no uso criterioso dos exames complementares, na sua interpretação e na integração de todas as informações adquiridas no diagnóstico lógico. Nas aulas práticas o Professor tentará transmitir ao aluno, ajudando-o e corrigindo-o, sempre que necessário, nos aspectos relacionados com a postura, a higiene, a manutenção da assepsia, para além de muitos outros relacionados com a ergonomia do trabalho. O aluno poderá aperceber-se das possibilidades reabilitadoras de alguns tratamentos, ao mesmo tempo que toma consciência das suas limitações. Pretende-se tanto quanto possível, seleccionar os casos mais interessantes a que o aluno deve assistir. Por isso, sempre que um grupo é responsável por um caso que possa ter interesse ou que seja de especial importância para os restantes alunos, estes serão avisados para, de forma ordeira e sem aglomerações, tomarem contacto e observarem o caso em questão. Deseja-se que o aluno contacte com o maior número possível de pacientes, devendo adquirir experiência para realizar e registar com facilidade a história clínica, pessoal e familiar; ao terminar o seu curso o médico dentista deverá estar preparado para fazer um exame clínico extra e intra oral e utilizar com parcimónia os meios complementares de diagnóstico ao seu dispor. A realização de actos técnicos simples como restaurações provisórias, limpezas, aplicação de selantes de fissuras e aplicação de flúor, entre outros, devem fazer parte da lista com que os alunos se devem familiarizar, existindo interesse em que o aluno realize o maior número possível desses actos clínicos simples. No entanto, o aluno deverá avançar para um segundo acto clínico apenas depois de ter terminado de forma satisfatória o primeiro acto e o seu assistente lho ter autorizado. Prefere-se um único acto clínico de muito boa qualidade do que dois actos clínicos de menor qualidade. Como é lógico, o avançar para um segundo acto clínico depende também da colaboração demonstrada pela criança; ensinar ao aluno a reconhecer os sinais que lhe permitem continuar ou que o aconselham a parar, é também um dos objectivos das aulas práticas. Os actos clínicos, quando repetidos de forma correcta, são imprescindíveis no processo de aprendizagem. Na disciplina de Odontopediatria, a teoria dissociada da prática de nada serviria ao aluno; por isso, dá-se uma ênfase especial ao ensino prático na disciplina. 40 RP_Dr. David Andrade(Associado).40 40 21-12-2005 22:00:47 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Durante as aulas práticas, os alunos estão distribuídos em grupos de dois, que colaboram entre si na observação de um paciente; enquanto um trata a criança, o outro desempenha o lugar de assistente; na aula seguinte, os alunos trocam de funções, trabalhando assim de forma alternada. O corpo docente que acompanha o aluno tem a preocupação de orientar e examinar cada fase do tratamento clínico. Em simultâneo, discutem-se os aspectos teóricos de maior relevância relacionados com o trabalho que se está a efectuar, permitindo uma avaliação contínua. O aluno tem acesso às opiniões de cada um dos formadores, o que permite uma melhor integração dos conhecimentos teóricos e uma visão mais ampla das diferentes opiniões clínicas possíveis para o mesmo caso, consoante a experiência do formador. Proporciona-se ao aluno um treino adequado de raciocínio, para avaliar, diagnosticar e tratar as diferentes situações. O diagnóstico e plano de tratamento provisórios, realizados pelo grupo de alunos, são analisados com o assistente que o acompanha ou com os professores da disciplina. Após a discussão, o plano de tratamento é aprovado, podendo o aluno iniciar a sua execução. O aluno mostra as diferentes fases do trabalho ao docente, que, para além de orientar, aproveita esses momentos para examinar a qualidade das diferentes fases do trabalho realizado e proceder à sua avaliação. Em cada ano, são ministradas duas aulas práticas por semana, eminentemente clínicas (atendimento de crianças e adolescentes), com a duração de cento e vinte minutos (2 horas/cada). Os alunos trabalham em grupos de dois, durante dois semestres, perfazendo um total de 128 horas. 4.4. Seminários e Mesas Redondas Os seminários destinam-se à discussão preparada e orientada de temas específicos, definidos com antecedência, de casos clínicos previamente observados ou de temas teóricos de grande relevância. Podem participar na apresentação dos temas tanto docentes como discentes. No entanto, sempre que possível, reserva-se para os discentes a apresentação e a animação da discussão, devendo o papel do docente ser o de moderador crítico. Nem sempre é possível organizar o número de seminários e mesas redondas julgados necessários para cada assunto a tratar. Conferências, palestras e outros debates orientados, são fundamentais na preparação do aluno, não apenas pelo reforço do conhecimento de forma passiva ou activa, mas também pelos contactos que proporciona com outros colegas, frequentemente com experiências de vida diferentes e outra filosofia de ensino, possibilitando uma reflexão sobre os múltiplos temas estudados em Odontopediatria. 41 RP_Dr. David Andrade(Associado).41 41 21-12-2005 22:00:47 Métodos de Ensino Seminários e mesas redondas são momentos em que o estudante pode ser incentivado a participar, aplicando-se na investigação e realização com mais empenho de trabalhos clínicos sobre patologias que, se observadas noutra perspectiva, poderiam não ser tão motivadoras como o são quando integradas neste campo específico ou mais particular, que é a apresentação de um tema de discussão num seminário ou numa mesa redonda. As técnicas multimédia permitem tornar as apresentações mais agradáveis. Uma imagem vale mil palavras e a associação entre texto e imagem, complementada com som ou efeitos especiais atractivos, facilita a integração e discussão dos conhecimentos. Os alunos são previamente auscultados pelo Corpo Docente, de modo a definir os campos de conhecimento que suscitam mais dúvidas e que têm maior interesse para a discussão. Antecipadamente confrontados com os temas a tratar no seminário, os alunos podem tomar parte activa na discussão, quer tornando-se intervenientes ao apresentar casos vividos nas aulas práticas de clínica, quer participando com trabalhos de revisão. 4.5. Demonstrações Clínicas Como o nome indica, o professor realiza perante o aluno ou grupo de alunos as variadas técnicas usadas em Odontopediatria. Quanto mais elaborada a técnica a utilizar, mais útil se torna este tipo de aula. O aluno só poderá iniciar a aplicação dessas técnicas depois de estar seguro de todos os passos, sendo capaz de os rever mentalmente, imaginando que é ele próprio que está a executar o acto em questão. A observação cuidada e atenta dos movimentos, técnicas e procedimentos executadas pelo professor são de grande utilidade e valor para o aluno. 4.6. Sessões de Revisão Bibliográfica Este método de ensino, por ser mais elaborado, necessita de conhecimentos prévios por parte do aluno, para que a discussão se torne proveitosa, permitindo um debate aceso e criador. É usado essencialmente na pós-graduação. Nestas sessões são apresentados diversos conceitos obtidos através da revisão bibliográfica, com a finalidade de dar suporte ao modelo a desenvolver. Além disso são analisados artigos científicos recentes, para posicionar o assunto em termos de pesquisa em outros grupos de trabalho. O aluno aprende a reconhecer as fontes primárias, secundárias e terciárias; nas primeiras analisa trabalhos com conhecimento original e publicado pela primeira vez pelos autores (ex: monografias, teses universitárias, livros, relatórios técnicos, artigos em revistas científicas, anais de congressos); nas segundas encontra trabalhos não originais e que basicamente citam, revêem e interpretam trabalhos originais (ex: artigos de revisão bibliográfica, livros de texto, tratados, 42 RP_Dr. David Andrade(Associado).42 42 21-12-2005 22:00:47 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade enciclopédias, artigos de divulgação); nas fontes terciárias o aluno consulta índices categorizados de trabalhos primários e secundários, com ou sem resumo (ex: bases de dados bibliográficos, índices e listas bibliográficas). Assim, depois de classificar as diferentes leituras, o aluno pode aprofundar melhor qualquer aspecto que considere relevante, refinando ainda mais a pesquisa e, após discussão, redigir as suas conclusões. Comunicar as conclusões é uma parte essencial do trabalho do aluno. O aluno deve ser treinado para transmitir à restante comunidade científica as conclusões do seu trabalho, mesmo que o resultado não seja o esperado, contrariando as hipóteses inicialmente colocadas. O aluno é incentivado a apresentar o seu trabalho na forma de comunicação oral ou escrita. A comunicação oral é geralmente apoiada por recursos audiovisuais. A comunicação escrita na forma de relatório, poster, artigo em revista científica ou não científica (não arbitrada, sem política editorial), ou outra forma escolhida, deverá ser clara, objectiva e relevante. 43 RP_Dr. David Andrade(Associado).43 43 21-12-2005 22:00:47 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 5 – MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 45 RP_Dr. David Andrade(Associado).45 45 21-12-2005 22:00:47 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria 5.1. Avaliação do Aluno Avaliar é provavelmente a tarefa mais difícil do docente. Não se deve esquecer que o se está a ajuizar é o nosso desempenho e que antes da avaliação do aluno, devemos possuir critérios específicos que permitam avaliar o nosso ensino; quer isto dizer, que ao avaliar o aluno estamos a avaliar-nos a nós próprios. Qualquer avaliação é forçosamente discriminatória, devendo o docente ao formular as suas perguntas, quer escritas quer orais, ter o cuidado de as classificar segundo o grau de dificuldade, pois só desse modo poderá aproximar-se da pretendida justiça classificativa. A avaliação não deve privilegiar os alunos que têm maior capacidade de retenção e evocação dos conhecimentos. Preocupamo-nos sobretudo em valorizar a maior ou menor capacidade de compreensão e de resolução dos problemas, assim como a clareza do pensamento, a facilidade de expressão e a destreza psicomotora. Para além de se avaliar o discente pelo que sabe e pelo que está apto a fazer, valoriza-se também a relação que consegue estabelecer com a criança, adolescente ou pessoa com necessidades especiais. Para além disso, procura-se caracterizá-lo como pessoa humana, como aluno de medicina dentária e finalmente como futuro médico dentista. São importantes a assiduidade, a qualidade e o interesse no trabalho realizado e a informação do tutor quanto ao desempenho durante todas as aulas práticas. A atribuição de frequência em Odontopediatria está condicionada à presença do aluno em pelo menos dois terços do conjunto de modalidades pedagógicas realizadas durante o ano lectivo, com excepção das aulas teóricas. Se o aluno transita de ano sem aprovação na disciplina, não necessita de a frequentar de novo desde que tenha obtido a frequência no ano anterior. A coordenação dos métodos de ensino-aprendizagem aplicados e a sua análise crítica por todos os docentes, assim como a avaliação do progresso dos alunos, será realizada em reuniões periódicas da equipe docente, existindo um reajuste de todo o processo de ensino-aprendizagem conforme o feedback resultante dessas informações. A avaliação contínua tem finalidades formativas e não censórias e/ou classificativas. O seu objectivo é a descoberta oportuna de deficiências da aprendizagem, identificando a sua natureza e estabelecendo medidas correctivas, de modo a permitir um acompanhamento do aluno sempre pela positiva. A avaliação é um método pedagógico que verifica o progresso da aprendizagem em relação aos objectivos do ensino. 46 RP_Dr. David Andrade(Associado).46 46 21-12-2005 22:00:47 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Os objectivos devem ser previamente conhecidos, tanto pelos docentes como pelos discentes. A avaliação das actividades práticas é bastante complexa, uma vez que consiste na mensuração da capacidade do aluno de diagnosticar, propor e executar o tratamento adequado, passando necessariamente pelo relacionamento aluno/paciente/professor e controle do comportamento do paciente. O sucesso do tratamento será alcançado pela sintonia de todas essas variáveis. Em todas as aulas práticas são registados os procedimentos realizados, tanto por parte do aluno, a fim de anotar a quantidade de actos efectuados, quanto por parte do professor, visando principalmente a qualidade do procedimento realizado. O registo qualitativo do professor é feito em formulário elaborado especialmente para este fim, de modo a que os critérios base sejam idênticos e observados por todos os assistentes. Registam-se aspectos gerais que devem estar presentes em todas as intervenções e aspectos específicos inerentes à realização de cada procedimento. Ensinar é tão mais gratificante quanto melhores forem os resultados obtidos pelos alunos. Só através de uma avaliação cuidada dos seus conhecimentos se pode apurar o quão eficiente foi a missão do docente. A avaliação do aluno é uma tarefa bastante difícil e deve “medir” não apenas a memorização de conhecimentos teóricos, mas sobretudo a capacidade para os aplicar à prática clínica. A avaliação é complementada pela observação do comportamento do aluno na clínica, devendo ser criteriosa e a mais justa possível, julgando o estudante sob o ponto de vista intelectual, técnico e afectivo. A avaliação deve basear-se no maior número possível de elementos, de modo a diminuir ao máximo o número de injustiças na classificação. A avaliação do aluno abordará aspectos cognitivos relacionados com: • • • • • As ciências básicas. A sua capacidade de organização, administração processual e ética médica. A capacidade de diagnosticar e realizar planos de tratamento. A forma de aplicar a psicologia e a ciência do comportamento. A forma como compreende, interpreta e executa as normas preventivas da medicina dentária restauradora, da ortodontia preventiva e interceptiva, da traumatologia dentária, da cirurgia oral, da patologia oral e da abordagem e tratamento de crianças com necessidades especiais. Para além dos aspectos cognitivos, o aluno é avaliado como um todo, tendo grande relevância a sua assiduidade, pois só através desta será obtida a destreza manual suficiente para desenvolver as suas aptidões psicomotoras e obter sucesso no tratamento da criança. 47 RP_Dr. David Andrade(Associado).47 47 21-12-2005 22:00:47 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Tipos de exame: 1. Avaliação contínua (teórica e prática) ao longo do ano, em todas as aulas práticas. Esta avaliação levará em linha de conta os trabalhos práticos elaborados pelos alunos e o relatório de carácter facultativo, se efectuado. A avaliação da informação obtida ao longo do ano vai de 0 até 20 valores, sendo aprovado a partir de 9,5 valores. 2. Frequências facultativas no final de cada semestre A aprovação nestas frequências (mínimo de 9,5 valores) elimina a necessidade de realizar teste final, sendo a média aritmética das notas obtidas nas frequências equivalente à nota do teste final que substitui. 3. Teste final Teste teórico com 100 perguntas de resposta múltipla, repartidas em dois grupos de 50 perguntas. Cada grupo é valorizado em dez valores, perfazendo o total de vinte valores (cada pergunta 0,2 valores). Um dos grupos possui apenas uma resposta certa, entre cinco possíveis opções; o outro grupo possui apenas quatro opções de resposta, mas qualquer uma delas pode estar certa ou errada (e não apenas uma como no grupo anterior), o que permite todas as combinações para cada resposta completa. A pergunta só é considerada certa se todas as quatro opções estiverem correctas. Este teste final, em certas situações, pode ser substituído por um exame oral final, de acordo com o aluno. Aprovado a partir de 9,5 valores inclusive. As notas iguais ou superiores a 17 valores, obrigam a defesa da nota em Prova Oral a combinar. O não cumprimento obriga a nota de 16 valores. Do atrás exposto conclui-se ser necessário obter a avaliação mínima de 9,5 valores, através da média aritmética obtida entre as notas da teórica e da prática. A avaliação prática, contínua, é de acordo com: • Assiduidade – 10%. • Motivação – 15%. • Capacidade de aplicação de conhecimentos – 30%. • Espírito crítico – 15%. • Qualidade dos trabalhos executados – 30%. 48 RP_Dr. David Andrade(Associado).48 48 21-12-2005 22:00:47 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Os critérios de avaliação seguidos pela disciplina são de acordo com as normas relativas aos processos de avaliação – alínea A) do artigo 30º dos estatutos da FMD-UP, aprovados pela Associação de Estudantes em 97/98. 5.2. Auto-avaliação A pergunta que qualquer docente faz a si próprio é: “Será que existe algo mais que eu possa fazer para melhorar o ensino dos meus alunos?”, “Será que estou a esquecer alguns aspectos do ensino que necessitem de ser corrigidos?”; a resposta a estas perguntas só podem existir se for dada pela pessoa certa, ou seja, o aluno. Neste caso, os alunos constituem o grupo que pode criticar e consequentemente ajudar a melhorar o ensino praticado. O inquérito anónimo dirigido ao grupo de pessoas interessadas no assunto, poderá ajudar em alguns casos a definir as nossas fraquezas, a chamar a atenção dos pontos em que os objectivos não estão a ser atingidos. Por isso, no ano lectivo 2004/05 realizou-se um inquérito de auto-avaliação anónimo aos alunos. Com este inquérito pretende-se obter resposta sobre múltiplos parâmetros que se consideram importantes na avaliação da prestação dos docentes durante as aulas teóricas e práticas. Os parâmetros analisados foram: o acompanhamento do trabalho, o apelo ao espírito crítico, a assiduidade nas aulas teóricas e práticas, a articulação com outras disciplinas, a bibliografia ao alcance do aluno, a clareza de exposição, os conhecimentos teóricos, a disponibilidade para dúvidas, o domínio da matéria, os elementos de estudo, a estimulação do interesse, o horário de atendimento, a importância da Disciplina, o incentivo à participação, a pontualidade nas aulas teóricas e práticas, a qualidade da Disciplina, o respeito mútuo e a unanimidade de opiniões. 49 RP_Dr. David Andrade(Associado).49 49 21-12-2005 22:00:47 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Os resultados foram os seguintes: Acompanhamento do trabalho Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 1 7 22 13 5 0 50 RP_Dr. David Andrade(Associado).50 50 21-12-2005 22:00:48 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Apelo ao espírito crítico Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 2 4 18 15 8 1 0 51 RP_Dr. David Andrade(Associado).51 51 21-12-2005 22:00:48 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Articulação com outras disciplinas Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 0 7 14 23 4 0 52 RP_Dr. David Andrade(Associado).52 52 21-12-2005 22:00:48 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Assiduidade nas aulas práticas Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 0 4 15 17 12 0 53 RP_Dr. David Andrade(Associado).53 53 21-12-2005 22:00:48 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Assiduidade nas aulas teóricas Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 0 1 20 19 8 0 54 RP_Dr. David Andrade(Associado).54 54 21-12-2005 22:00:48 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Bibliografia aconselhada Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 1 24 21 2 0 0 55 RP_Dr. David Andrade(Associado).55 55 21-12-2005 22:00:48 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Clareza de exposição Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 0 22 17 7 6 0 56 RP_Dr. David Andrade(Associado).56 56 21-12-2005 22:00:48 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Conhecimentos teóricos Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 0 1 13 21 13 0 57 RP_Dr. David Andrade(Associado).57 57 21-12-2005 22:00:48 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Disponibilidade para dúvidas Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 1 1 9 24 12 1 0 58 RP_Dr. David Andrade(Associado).58 58 21-12-2005 22:00:49 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Domínio da matéria Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 0 1 11 23 12 1 59 RP_Dr. David Andrade(Associado).59 59 21-12-2005 22:00:49 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Elementos de estudo Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 4 26 16 2 0 0 60 RP_Dr. David Andrade(Associado).60 60 21-12-2005 22:00:49 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Estimulação do interesse nas aulas teóricas Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 5 16 20 7 0 0 61 RP_Dr. David Andrade(Associado).61 61 21-12-2005 22:00:49 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Estimulação do interesse nas aulas práticas Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 1 9 21 12 5 0 62 RP_Dr. David Andrade(Associado).62 62 21-12-2005 22:00:49 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Horário de atendimento Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 1 1 20 19 3 0 4 63 RP_Dr. David Andrade(Associado).63 63 21-12-2005 22:00:49 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Importância da Disciplina Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 0 1 8 18 21 0 64 RP_Dr. David Andrade(Associado).64 64 21-12-2005 22:00:49 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Incentivo à participação Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 1 4 20 17 5 1 0 65 RP_Dr. David Andrade(Associado).65 65 21-12-2005 22:00:50 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Participação na consulta Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 1 9 21 13 4 0 66 RP_Dr. David Andrade(Associado).66 66 21-12-2005 22:00:50 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Pontualidade nas aulas práticas Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 1 5 24 12 6 0 67 RP_Dr. David Andrade(Associado).67 67 21-12-2005 22:00:50 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Pontualidade nas aulas teóricas Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 0 5 21 16 6 0 68 RP_Dr. David Andrade(Associado).68 68 21-12-2005 22:00:50 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Qualidade da Disciplina Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 0 2 19 21 6 0 69 RP_Dr. David Andrade(Associado).69 69 21-12-2005 22:00:51 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Respeito mútuo nas aulas práticas Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 1 8 11 19 9 0 70 RP_Dr. David Andrade(Associado).70 70 21-12-2005 22:00:51 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Respeito mútuo nas aulas teóricas Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 0 5 13 21 9 0 71 RP_Dr. David Andrade(Associado).71 71 21-12-2005 22:00:51 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Unanimidade de opiniões Mau Medíocre Suficiente Bom Muito Bom Excelente N/S N/R 0 1 15 21 10 1 0 72 RP_Dr. David Andrade(Associado).72 72 21-12-2005 22:00:51 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade A interpretação dos resultados pode ser variável. No entanto, da leitura dos gráficos sem ter a preocupação de os analisar e contestar, conclui-se que existe necessidade absoluta de melhorar alguns aspectos: • • • • • • • • • O apelo ao espírito crítico. Os meios bibliográficos ao alcance do aluno. A clareza de exposição. A disponibilidade para dúvidas. Os elementos de estudo. A estimulação do interesse. O horário de atendimento. O incentivo à participação. A unanimidade de opiniões. No entanto, alguns destes dados podem ser facilmente contestados pelo corpo docente. Em cada aula prática existe discussão do plano de tratamento e de toda a actividade do grupo, pelo que nos parece que o espírito crítico do aluno pode ser colocado à prova. O mesmo acontece com as aulas teórico-práticas que nunca terminam sem um período de discussão. Quanto aos meios bibliográficos, estão presentemente disponíveis na internet, aula por aula; existe uma bibliografia específica para cada aula e uma outra para consultas adicionais. A biblioteca possui diversos livros de estudo, capazes de esclarecer as dúvidas aos professores e, por isso, também aos alunos. A clareza da exposição é mais difícil de contestar, pelo que se tentará melhorar este aspecto. A disponibilidade para dúvidas tem sido total, apesar de nem sempre serem colocadas. Talvez se tenha que demonstrar melhor essa disponibilidade. Por vezes, os alunos deixam as dúvidas para o dia antes do teste, o que não facilita a nossa actuação. Para além de não procurarem os professores durante o horário de atendimento, também não enviam mensagens de correio electrónico a pedir o esclarecimento desta ou daquela dúvida. Ora, no início do ano foi fornecido um endereço de correio electrónico para qualquer contacto, incluindo o esclarecimento de dúvidas; na página da Internet existe uma hiperligação directa para o correio electrónico, bastando clicar em contact us. Os elementos de estudo, essencialmente práticos, são os mesmos que terão mais tarde no seu consultório. Por isso, o corpo docente está receptivo a sugestões por parte do aluno (até ao momento, inexistentes). A estimulação do interesse é algo que se tenta melhorar todos os anos. O conhecimento não é sempre uma fonte de prazer, o que pode dificultar o interesse do aluno se ele não desenvolver 73 RP_Dr. David Andrade(Associado).73 73 21-12-2005 22:00:51 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria um esforço de estudo inicial. O horário de atendimento está afixado, pelo que não se compreendem as respostas dadas pelos alunos durante o inquérito. Inclusivamente, alguns docentes permanecem muito para além do horário normal e atendem os alunos consoante as suas conveniências. O incentivo à participação terá que ser melhorado. Quanto à unanimidade de opiniões em assuntos tão vastos como os estudados em Odontopediatria, todos reconhecem que podem existir diversos caminhos para atingir o mesmo fim, dependendo da experiência clínica de cada um. Apesar de se estabelecerem protocolos para os actos mais comummente realizados, muito trabalho existe ainda por fazer. Ainda sobre a análise dos resultados, satisfaz-nos saber que a maioria dos alunos valorizou com muito bom ou excelente os aspectos: • • • • • • • • Assiduidade nas aulas teóricas e práticas Articulação com outras disciplinas Conhecimentos teóricos Domínio da matéria Importância da disciplina Pontualidade nas aulas teóricas e práticas Respeito mútuo nas aulas teóricas e práticas Qualidade da disciplina Quanto à pós-graduação, foi realizado um inquérito (consultar em apêndice) aos alunos do curso “Ciência do comportamento e tratamento de doentes sob efeitos sedativos e sob anestesia geral”, que obteve os seguintes resultados: 74 RP_Dr. David Andrade(Associado).74 74 21-12-2005 22:00:51 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Curso de Sedação e Anestesia Geral Parte Teórica Equilibrada Demasiado Técnica Demasiado Clínica NS/NR 13 0 0 0 Curso de Sedação e Anestesia Geral Parte Prática Equilibrada Insuficiente Exagerada NSNR 13 0 0 0 75 RP_Dr. David Andrade(Associado).75 75 21-12-2005 22:00:51 Métodos de Avaliação | Programa da Disciplina de Odontopediatria Curso de Sedação e Anestesia Geral Classificação Global a. Francamente Positivo b. Positivo c. Irrelevante d. Negativo e. Francamente Negativo NS/NR 7 6 0 0 0 0 76 RP_Dr. David Andrade(Associado).76 76 21-12-2005 22:00:52 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 6 – PROGRAMA DA DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA 77 RP_Dr. David Andrade(Associado).77 77 21-12-2005 22:00:52 Programa da Disciplina de Odontopediatria O programa curricular da disciplina de Odontopediatria I foi elaborado de modo a disponibilizar ao aluno a aquisição de capacidades cognitivas, psicomotoras e afectivas imprescindíveis para a boa prática de uma assistência odontopediátrica, capaz de responder às solicitações da comunidade. Foi preocupação da equipa docente que o programa fosse o mais abrangente possível sem todavia ser surrealista, de acordo com as condições actualmente proporcionadas pelo nosso estabelecimento de ensino. Acredita-se que os objectivos a que nos propusemos foram amplamente alcançados, conseguindo explanar nas aulas da disciplina os temas a seguir enumerados, complementados por uma clínica actuante. A disciplina de Odontopediatria II completa e conjuga-se de forma harmónica com a de Odontopediatria I, de modo a proporcionar ao aluno a teoria e prática clínicas fundamentais para a sua formação e desempenho na vida profissional. Foi intenção do Corpo Docente que o programa de Odontopediatria II complementasse o do ano anterior, proporcionando a prática necessária ao exercício da Odontopediatria, durante as consultas com crianças, onde são abordados os assuntos em que os alunos sentem maior dificuldade, ou outros de maior relevância. Os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e as atitudes fomentadas nas aulas teóricopráticas, desenvolvem-se nas aulas práticas, altura de excelência para o aluno fazer evoluir as suas aptidões clínicas, nas quais reside a base da sua formação médico-dentária pré-graduada. Na expectativa de atingir os objectivos propostos, apresentam-se de seguida os temas das aulas teóricas e teórico-práticas. 78 RP_Dr. David Andrade(Associado).78 78 21-12-2005 22:00:52 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 6.1. Conteúdo Programático dos Temas a Abordar na Disciplina de Odontopediatria – Aulas Teóricas 1 – Situação da Odontopediatria como Especialidade da Medicina Dentária. 2 – Psicologia Aplicada à Odontopediatria. 3 – A Importância do Exame, Diagnóstico e Plano de Tratamento em Odontopediatria. 4 – Anatomia Dentária, Desenvolvimento e Morfologia dos Dentes Temporários. 5 – Erupção Dentária. 6 – Anomalias Dentárias. 7 – Radiologia em Crianças e Adolescentes. 8 – Anestesia. Controle do Medo e da Dor. 9 – Dentisteria Restauradora na Dentição Temporária e na Dentição Mista. 10 – Materiais Dentários em Odontopediatria. 11 – Terapêutica Pulpar (Tratamento da Cárie Profunda, Exposição Pulpar Vital e Dentes Despolpados). 12 – Cirurgia em Odontopediatria. 13 – Tratamento Protético da Criança e do Adolescente. 14 – Primeiro Molar Permanente. 15 – Abordagem dos Traumatismos nos Dentes e Tecidos de Suporte. 16 – Doenças Gengivais e Periodontais. 17 – Hábitos Orais Viciosos. 18 – Prevenção das Anomalias de Oclusão. 19 – Prevenção da Cárie. 20 – Crianças Portadoras de Patologias Especiais – Síndromes Seleccionados em Odontopediatria. 21 – Consultório Odontopediátrico: organização e funcionamento. 79 RP_Dr. David Andrade(Associado).79 79 21-12-2005 22:00:52 Programa da Disciplina de Odontopediatria 1 – Situação da Odontopediatria como Especialidade da Medicina Dentária 1.1 – 1.2 – 1.3 – 1.4 – 1.5 – 1.6 – 1.7 – 1.8 – Introdução. Conceito de Odontopediatria. A Odontopediatria como Especialidade da Medicina Dentária. Correlação com outras Disciplinas do Curriculum da Medicina Dentária. Objectivos Imediatos da Odontopediatria. O Médico Dentista Generalista e a Odontopediatria. Causas que Motivam o Envio de uma Criança ao Especialista de Odontopediatria. O Futuro da Odontopediatria. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:1-7. ISBN 84-458-1418-9. 928. 80 RP_Dr. David Andrade(Associado).80 80 21-12-2005 22:00:52 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 2 – Psicologia Aplicada à Odontopediatria 2.1 – 2.2 – 2.3 – 2.4 – 2.5 – Importância dos Conhecimentos Psicológicos em Odontopediatria. Desenvolvimento Evolutivo e Psicológico da Criança. Orientação Profissional aos Pais ou Responsáveis pela Criança. Contacto com a Criança no Consultório Dentário. Principais Reacções aos Tratamentos Dentários. 2.5.1 – Medo. 2.5.2 – Ansiedade. 2.5.3 – Resistência. 2.5.4 – Timidez. 2.6 – Reacções Típicas de Cada Idade. 2.7 – Técnicas e Maneira de Lidar com os Diferentes Tipos Psicológicos. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:255-262. ISBN 84-458-1418-9. 928. Guedes-Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:125-220. ISBN 85-7288-410-6. 873. McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:24-36. ISBN 85-277-0637-7. 824. 81 RP_Dr. David Andrade(Associado).81 81 21-12-2005 22:00:52 Programa da Disciplina de Odontopediatria Bibliografia complementar Colares V, Rosenblatt A. Clínica odontopediátrica: uma abordagem psicológica. Recife. UPE, 1998. 110 p. 757. Klatchoian D. Psicologia odontopediátrica. 2ª ed. revisada e ampliada. São Paulo. Livraria Santos, 2002:(16);375 p. ISBN 85-7288-326-6. 825. 82 RP_Dr. David Andrade(Associado).82 82 21-12-2005 22:00:52 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 3 – A Importância do Exame, Diagnóstico e Plano de Tratamento em Odontopediatria 3.1 – Considerações sobre o Paciente Odontopediátrico. 3.2 – Conceito de Exame. 3.3 – Finalidades do Exame. 3.4 – Meios de Exame. 3.4.1 – Subjectivos. 3.4.2 – Objectivos. 3.5 – Anamnese. 3.5.1 – Anamnese Geral. 3.5.2 – Anamnese Odontológica. 3.6 – Tipos de Exame. 3.6.1 – Observação do Estado Geral e Exame Clínico Extra–Oral. 3.6.2 – Exame Clínico Intra–oral. 3.6.2.1 – Exame dos Tecidos Moles. 3.6.2.2 – Exame das Estruturas Periodontais. 3.6.2.3 – Exame dos Dentes. 3.6.2.4 – Exame da Oclusão. 3.7 – Exames Complementares ou Subsidiários. 3.7.1 – Radiográficos. 3.7.2 – Laboratoriais. 3.8 – Diagnóstico. 3.8.1 – Conceito de Diagnóstico. 3.8.2 – Tipos de Diagnóstico. 3.9 – Diagnóstico Provisório ou Provável. 3.10 – Diagnósticos Diferenciais. 3.11 – Diagnóstico Definitivo. 3.12 – Prognóstico. 3.13 – Plano de Tratamento. 3.13.1 – Conceito. 3.13.2 – Finalidades. Bibliografia aconselhada Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:221–368. ISBN 85–7288–410–6. 873. 83 RP_Dr. David Andrade(Associado).83 83 21-12-2005 22:00:52 Programa da Disciplina de Odontopediatria McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:1–16. ISBN 85–277–0637–7. 824. Bibliografia complementar Peterson D, Davis J. Atlas of Pediatric Dentistry online. University of Washington. 2005. http://courses.washington.edu/atlasped/oraldiag/index.html van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:101-132. ISBN 85-7307-814-6. 814. 84 RP_Dr. David Andrade(Associado).84 84 21-12-2005 22:00:52 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 4 – Anatomia Dentária, Desenvolvimento e Morfologia dos Dentes Temporários 4.1 – Importância dos Dentes Temporários no Crescimento. 4.2 – Particularidades da Dentição Temporária. 4.2.1 – Particularidades Anatómicas. 4.2.2 – Particularidades Histológicas. 4.2.2.1 – Esmalte. 4.2.2.2 – Dentina. 4.2.2.3 – Polpa. 4.2.3 – Particularidades Fisiológicas. 4.3 – Morfologia dos Dentes Temporários. 4.3.1 – Mensuração dos Dentes Temporários. 4.3.2 – Morfologia Externa dos Dentes Temporários. 4.3.3 – Morfologia Interna dos Dentes Temporários. 4.4 – Estudo Comparativo entre Dentes Temporários e Permanentes. 4.5 – Importância Clínica e Relevância das Principais Diferenças entre os Dentes Temporários e Permanentes. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:27–36. ISBN 84–458–1418–9. 928. Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:49–85. ISBN 85–7288–410–6. 873. Bibliografia complementar McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:37–42. ISBN 85–277–0637–7. 824. 85 RP_Dr. David Andrade(Associado).85 85 21-12-2005 22:00:52 Programa da Disciplina de Odontopediatria van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:61–64. ISBN 85–7307–814–6. 814. 86 RP_Dr. David Andrade(Associado).86 86 21-12-2005 22:00:52 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 5 – Erupção Dentária 5.1 – Conceito. 5.2 – Mecanismo da Erupção. 5.3 – Fases da Erupção. 5.4 – Sinais da Erupção. 5.5 – Sintomas da Erupção. 5.6 – Erupção: Factores Locais, Sistémicos e Congénitos que Influenciam o Processo. 5.7 – Complicações da Erupção. 5.8 – Noções de Anatomia da Cavidade Bucal do Bebé. 5.9 – Noções de Anatomia da Cavidade Bucal da Criança. 5.10 – Sequência e Cronologia da Erupção dos Dentes Temporários. 5.11 – Características da Dentição Temporária. 5.12 – Oclusão dos Dentes Temporários. 5.13 – Rizogénese Incompleta. 5.14 – Modificações que Precedem a Erupção dos Dentes Permanentes. 5.15 – Modificações que Ocorrem nas Arcadas durante o Desenvolvimento da Oclusão. 5.16 – Sequência e Cronologia de Erupção dos Dentes Permanentes. 5.17 – Substituição dos Dentes Temporários. 5.18 – Oclusão dos Dentes Permanentes. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004. 55–72. ISBN 84–458–1418–9. 928. Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:85–124. ISBN 85–7288–410–6. 873. Bibliografia complementar McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:129–154. ISBN 85–277–0637–7. 824. 87 RP_Dr. David Andrade(Associado).87 87 21-12-2005 22:00:52 Programa da Disciplina de Odontopediatria van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:1–28. ISBN 85–7307–814–6. 814. Walter L, Ferelle A, Issao M. Odontologia para o bebê: odontopediatria do nascimento aos 3 anos. Sao Paulo. Artes Medicas, 1997. 246 p: il.. color. 289. 88 RP_Dr. David Andrade(Associado).88 88 21-12-2005 22:00:53 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 6 – Anomalias Dentárias 6.1 – Causas. 6.1.1 – Locais. 6.1.2 – Sistémicas. 6.1.3 – Hereditárias. 6.2 – Classificação. 6.2.1 – Anomalias de Número. 6.2.2 – Anomalias de Forma e Tamanho. 6.2.3 – Anomalias de Estrutura e Textura. 6.2.4 – Anomalias de Cor. 6.2.5 – Anomalias de Erupção e Esfoliação. 6.2.6 – Anomalias de Posição. 6.3 – Anomalias de Número. 6.3.1 – Diminuição ou Ausência de Dentes. 6.3.1.1 – Displasia Ectodérmica Hereditária. 6.3.2 – Excesso de Dentes. 6.4 – Anomalias de Forma e Tamanho dos Dentes. 6.4.1 – Fusão. 6.4.2 – Concrescência. 6.4.3 – Geminação. 6.4.4 – Microdontia. 6.4.5 – Macrodontia. 6.4.6 – Dilaceração. 6.4.7 – Dentes Conóides. 6.4.8 – Dens in Dente. 6.4.9 – Dentes de Hutchinson. 6.4.10 – Molar de Mulberry. 6.4.11 – Taurodontismo. 6.4.12 – Lateral Conóide. 6.4.13 – Cíngulo Exagerado. 6.4.14 – Cúspides Supranumerárias. 6.5 – Anomalias de Estrutura e Textura. 6.5.1 – Síndromes Hereditários. 6.5.1.1 – Esmalte – Amelogénese Imperfeita. 6.5.1.1.1 – Hipocalcificação Hereditária do Esmalte (três subdivisões). 6.5.1.1.2 – Hipoplasia Hereditária do Esmalte (quatro subdivisões). 6.5.1.2 – Dentina. 6.5.1.2.1 – Dentinogénese Imperfeita. 6.5.1.2.2 – Displasia da Dentina. 6.5.1.2.3 – Dentes em Forma de Capas. 6.5.2 – Outras Manifestações das Estruturas e Texturas Anómalas. 89 RP_Dr. David Andrade(Associado).89 89 21-12-2005 22:00:53 Programa da Disciplina de Odontopediatria 6.5.2.1 – Fluorose. 6.5.2.2 – Porfiria. 6.5.2.3 – Hipofosfatase. 6.5.2.4 – Hipoplasia. 6.5.2.4.1 – Por Doença Febril. 6.5.2.4.2 – Por Traumatismo. 6.5.2.4.3 – Por Radiação. 6.5.2.4.4 – Por Deficiência Vitamínica. 6.5.2.4.5 – Raquitismo por Resistência à Vitamina D. 6.5.2.4.6 – Por Nascimento Prematuro ou devido a Factores Neonatais. 6.5.2.4.7 – Por Alergias Graves. 6.5.2.4.8 – Por Síndrome Nefrótico. 6.5.2.4.9 – Por Rubéola Embrionária. 6.5.2.4.10 – Por Fluoretos. 6.6 – Anomalias de Cor. 6.6.1.1 – Dentes Amarelos. 6.6.1.2 – Dentes Castanhos. 6.6.1.3 – Dentes Azuis ou Azuis Esverdeados. 6.6.1.4 – Dentes de Cor Branca ou Amarelado Opaco. 6.6.1.5 – Dentes com Áreas Específicas Brancas. 6.6.1.6 – Dentes Cor Vermelho Acastanhado. 6.6.1.7 – Dentes Cor Castanho Acinzentado. 6.6.1.8 – Descolorações Variadas devido a Factores Extrínsecos dos Alimentos, Medicamentos, Tabaco e outros Agentes. 6.7 – Anomalias de Erupção e Esfoliação. 6.7.1 – Erupção Retardada. 6.7.2 – Erupção Prematura. 6.8 – Anomalias de Posição. 6.8.1 – Anquilose. 6.8.2 – Impactação. 6.8.3 – Transposição. 6.8.4 – Distúrbios Adquiridos do Desenvolvimento Dentário. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004. 89–106. ISBN 84–458–1418–9. 928. 90 RP_Dr. David Andrade(Associado).90 90 21-12-2005 22:00:53 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:76–108. ISBN 85–277–0637–7. 824. Peterson D, Davis J. Atlas of Pediatric Dentistry online. University of Washington. 2005. http://courses.washington.edu/atlasped/anom/index.html Bibliografia complementar Campos V, Cruz A, Mello H. Diagnóstico e tratamento das anomalias da odontogênese. São Paulo. Livraria Santos Editora, 2004. 83p: il., color. ISBN 85–7288–434–3. 920. Navarro L. Atlas de patología dental. Valência. Universidad Cardenal Herrera. CEU, 2004:86 p: il., color. ISBN 84–96144–28–3. 876. van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:65–100. ISBN 85–7307–814–6. 814. 91 RP_Dr. David Andrade(Associado).91 91 21-12-2005 22:00:53 Programa da Disciplina de Odontopediatria 7 – Radiologia em Crianças e Adolescentes 7.1 – Considerações Gerais. 7.2 – Efeitos das Radiações Ionizantes sobre os Tecidos. 7.3 – Factores que Agravam os Efeitos das Radiações. 7.4 – Importância das Medidas de Protecção contra Radiações. 7.5 – Indicações. 7.6 – Técnicas. 7.7 – Filmes Radiográficos Infantis. 7.8 – Porta–filmes. 7.9 – Estratégia de Exame, Selecção da Técnica. 7.10 –Ortopantomografia. 7.10.1 – Indicações. 7.10.2 – Características em Crianças. 7.10.3 – Aspectos Importantes para o Posicionamento do Paciente. 7.11 – Radiografias Interproximais (bite–wings). 7.12 – Radiografias Periapicais. 7.13 – Radiovisiografia. 7.14 – Radiografias de Localização. 7.14.1 – Técnica de Clarck. 7.15 – Tomografias Computorizadas. 7.16 – Técnicas de Radiografia Extra–orais. 7.16.1 – Radiografia do Segmento Posterior da Mandíbula. 7.16.2 – Radiografia Lateral do Segmento Anterior. 7.16.3 – Radiografia do Mento. 7.17 – Tele-radiografia. 7.17.1 – Perfil. 7.17.2 – Póstero–anterior. Bibliografia aconselhada Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:245–276. ISBN 85–7288–410–6. 873. van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:115–132. ISBN 85–7307–814–6. 814. 92 RP_Dr. David Andrade(Associado).92 92 21-12-2005 22:00:53 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Bibliografia complementar Langland O, Langlais R, Büher P, Matua R. Princípios do diagnóstico por imagem em odontologia. São Paulo. Livraria Santos, 2002. 463 p: il. ISBN 85–7288–331–2. 880. McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:43–59. ISBN 85–277–0637–7. 824. 93 RP_Dr. David Andrade(Associado).93 93 21-12-2005 22:00:53 Programa da Disciplina de Odontopediatria 8 – Anestesia. Controle do Medo e da Dor 8.1 – Introdução; Breve Resenha Histórica. 8.2 – Controle da Dor. 8.3 – Aspectos Psicológicos. 8.4 – Aspectos Anatomo Fisiológicos. 8.5 – Soluções Anestésicas Locais. 8.5.1 – Escolha do Anestésico. 8.5.2 – Dosagem do Anestésico. 8.6 – Equipamento. 8.7 – Escolha da Técnica Anestésica. 8.7.1 – Técnica de Injecção. 8.8 – Tipos de Anestesia Local. 8.8.1 – Anestesia Tópica ou de Superfície. 8.8.2 – Anestesia Infiltrativa, Terminal ou Periférica. 8.8.2.1 – Inj. Submucosa. 8.8.2.2 – Inj. Supra–perióstea. 8.8.2.3 – Inj. Sub–perióstea. 8.8.2.4 – Inj. Intraóssea. 8.8.2.5 – Inj. Intraligamentar. 8.8.3 – Anestesia Regional ou Troncular: Bloqueio Anestésico Mentoniano. 8.9 – Particularidades da Anestesia Local em Crianças. 8.10 – Anestesia Local na Maxila. Técnicas mais Utilizadas. 8.11 – Anestesia Local na Mandíbula. Técnicas mais Utilizadas. 8.12 – Acidentes ou Complicações Locais da Anestesia Local e seu Tratamento. 8.13 – Acidentes ou Complicações Gerais da Anestesia Local e seu Tratamento. 8.14 – Prevenção de Acidentes ou Complicações Gerais. 8.15 – Emergências. 8.15.1 – Medicamentos. 8.15.2 – Conduta. 8.16 – Analgesia pelo Óxido Nitroso – Oxigénio. 8.17 – Anestesia Geral. Bibliografia aconselhada Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:513–530. ISBN 85–7288–410–6. 873. 94 RP_Dr. David Andrade(Associado).94 94 21-12-2005 22:00:53 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Peterson D, Davis J. Atlas of Pediatric Dentistry online. University of Washington. 2005. http://courses.washington.edu/atlasped/anesth/index.html van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:155–172. ISBN 85–7307–814–6. 814. Bibliografia complementar Malamed S. Manual de anestesia local. 5ª ed. São Paulo. Elsevier, Cop. 2005. – 398 p. ISBN 85–352–1562–X. 998. McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:205–214. ISBN 85–277–0637–7. 824. 95 RP_Dr. David Andrade(Associado).95 95 21-12-2005 22:00:53 Programa da Disciplina de Odontopediatria 9 – Dentisteria Restauradora na Dentição Temporária e na Dentição Mista 9.1 – Breve Resenha Histórica. 9.2 – Considerações Gerais; Objectivos. 9.3 – Isolamento do Campo Operatório. 9.3.1 – Isolamento Relativo. 9.3.2 – Isolamento Absoluto. 9.3.2.1 – Vantagens. 9.3.2.2 – Instrumental. 9.3.2.3 – Selecção de Grampos. 9.3.2.4 – Técnica de Aplicação do Dique de Borracha. 9.4 – Restaurações em Dentes Temporários. 9.4.1 – Preparo Cavitário. 9.4.2 – Caixa Proximal. 9.4.3 – Matrizes. 9.4.4 – Selecção do Material. 9.5 – Preparo Cavitário em Dentes Permanentes (Jovens). 9.6 – Considerações Peculiares para Dentes Temporários. 9.7 – Modificações do Preparo Cavitário Dependentes do Tipo de Material Restaurador. 9.8 – Restaurações Preventivas. 9.9 – Erros Frequentes na Preparação de Cavidades. Bibliografia aconselhada Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:587–621. ISBN 85–7288–410–6. 873. Peterson D, Davis J. Atlas of Pediatric Dentistry online. University of Washington. 2005. http://courses.washington.edu/atlasped/rest/rest.html Bibliografia complementar McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:280–300. ISBN 85–277–0637–7. 824. 96 RP_Dr. David Andrade(Associado).96 96 21-12-2005 22:00:53 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:173–208. ISBN 85–7307–814–6. 814. 97 RP_Dr. David Andrade(Associado).97 97 21-12-2005 22:00:53 Programa da Disciplina de Odontopediatria 10 – Materiais Dentários em Odontopediatria 10.1 – Selecção dos Materiais mais Utilizados em Odontopediatria. 10.1.1 – Composição. 10.1.2 – Propriedades. 10.2 – Protecção do Complexo Dentino–Pulpar. 10.3 – Bases, Forros Cavitários e Vernizes. 10.4 – Materiais para Restaurações Temporárias. 10.5 – Materiais para Restauração a Médio e Longo Prazo. 10.5.1 – Amálgama de Prata. 10.5.2 – Resinas Compostas. 10.5.3 – Cimento de Ionómero de Vidro. 10.5.4 – Compómeros. 10.5.5 – Coroas de Aço Inoxidável. 10.6 – Exigências para um Material Restaurador Ideal para Molares Temporários. 10.7 – Critérios de Eleição do Material a Utilizar. 10.8 – Utilização dos Materiais Seleccionados. 10.8.1 – Restaurações de Dentes Temporários Anteriores. 10.8.2 – Restaurações de Dentes Temporários Posteriores. Bibliografia aconselhada Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens: técnicas e aplicações clínicas. 2º ed. Porto. Porto Editora, 1995:17–73;117–134. ISBN 972–0–06035–2. 45. Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:623–648. ISBN 85–7288–410–6. 873. McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:256–271. ISBN 85–277–0637–7. 824. 98 RP_Dr. David Andrade(Associado).98 98 21-12-2005 22:00:53 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Bibliografia complementar Cardoso R, Machado M. Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais. São Paulo. Artes Médicas, 2003:41–70. ISBN 85–7404–086–X. 869. Kenneth J. Phillips’ science of dental materials . 11th ed. Saint Louis. Saunders, 2003.805 p: il. ISBN 0–7216–9387–3. 983. 99 RP_Dr. David Andrade(Associado).99 99 21-12-2005 22:00:53 Programa da Disciplina de Odontopediatria 11 – Terapêutica Pulpar (Tratamento da Cárie Profunda, Exposição Pulpar Vital e Dentes Despolpados) 11.1 – Considerações Gerais. 11.2 – Procedimentos para o Diagnóstico Pulpar. 11.2.1 – História Clínica. 11.2.2 – Sinais Objectivos. 11.2.3 – Testes. 11.2.4 – Exames Auxiliares. 11.3 – Diagnóstico Pulpar. 11.4 – Prognóstico Pulpar. 11.5 – Tratamento. 11.5.1 – Protecção Pulpar. 11.5.1.1 – Conceito. 11.5.1.2 – Complexo Dentina–Polpa. 11.5.1.3 – Considerações sobre a Evolução da Cárie Dentária. 11.5.1.4 – Finalidade da Protecção Pulpar. 11.5.1.5 – Tipos de Protecção Pulpar. 11.5.1.5.1 – Directa. 11.5.1.5.2 – Indirecta. 11.5.2 – Pulpotomia. 11.5.2.1 – Conceito. 11.5.2.2 – Finalidade. 11.5.2.3 – Tipos de Pulpotomia e sua Técnica. 11.5.2.3.1 – Numa sessão. 11.5.2.3.2 – Em duas sessões. 11.5.2.4 – Materiais utilizados. 11.5.2.4.1 – Formocresol. 11.5.2.4.2 – Hidróxido de Cálcio. 11.5.2.4.3 – Outros Tipos de Agentes para Pulpotomia. 11.5.3 – Pulpectomia. 11.5.3.1 – Conceito. 11.5.3.2 – Finalidade. 11.5.3.3 – Selecção dos Dentes. 11.5.3.4 – Técnicas. 11.5.3.5 – Pastas Obturadoras. 11.6 – Indicações e Contra–indicações dos Diferentes Tratamentos Pulpares. 11.7 – Avaliação Pós–operatória. 100 RP_Dr. David Andrade(Associado).100 100 21-12-2005 22:00:53 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004. 173–184. ISBN 84–458–1418–9. 928. Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:553–586. ISBN 85–7288–410–6. 873. Peterson D, Davis J. Atlas of Pediatric Dentistry online. University of Washington. 2005. http://courses.washington.edu/atlasped/pulp/index.html Bibliografia complementar McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:301–320. ISBN 85–277–0637–7. 824. van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:209–226. ISBN 85–7307–814–6. 814. 101 RP_Dr. David Andrade(Associado).101 101 21-12-2005 22:00:54 Programa da Disciplina de Odontopediatria 12 – Cirurgia em Odontopediatria 12.1 – Considerações Gerais. 12.1.1 – Estudo Pré–operatório: preparação da criança. 12.1.2 – Avaliação da Patologia Dentária. 12.1.3 – Técnicas Cirúrgicas. 12.2 – Extracção de Dentes Temporários. 12.2.1 – Indicações. 12.2.2 – Contra–indicações. 12.2.3 – Instrumental. 12.2.4 – Técnicas. 12.2.5 – Complicações Operatórias. 12.2.6 – Cuidados Pós–operatórios. 12.3 – Extracção de Dentes Permanentes. 12.3.1 – Indicações. 12.3.2 – Contra–indicações. 12.3.3 – Instrumental. 12.3.4 – Técnicas. 12.3.5 – Complicações Operatórias. 12.3.6 – Cuidados Pós–operatórios. 12.4 – Outros Procedimentos Cirúrgicos. 12.4.1 – Exodontia de Dentes Inclusos. 12.4.2 – Extracção de Dentes Supranumerários não Erupcionados. 12.4.3 – Extracção de Dentes Anquilosados. 12.4.4 – Exérese de Quistos Dentários. 12.4.5 – Exérese de Tumores. 12.4.6 – Ulotomia. 12.4.7 – Ulectomia. 12.4.8 – Transposições Cirúrgicas de Dentes. 12.4.9 – Frenectomia Labial. 12.4.9.1 – Indicações. 12.4.9.2 – Técnica. 12.4.10 – Frenectomia Lingual. 12.4.10.1 – Indicações. 12.4.10.2 – Técnica. 12.5 – Abcesso Dento–alveolar Agudo. 12.6 – Cuidados Pós–operatórios. 12.7 – Terapêuticas Cirúrgicas mais Habituais e Colaboração com o Especialista. 102 RP_Dr. David Andrade(Associado).102 102 21-12-2005 22:00:54 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004: 319–346. ISBN 84–458–1418–9. 928. Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:531–552. ISBN 85–7288–410–6. 873. Peterson D, Davis J. Atlas of Pediatric Dentistry online. University of Washington. 2005. http://courses.washington.edu/atlasped/surg/index.html Bibliografia complementar van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:227–253. ISBN 85–7307–814–6. 814. 103 RP_Dr. David Andrade(Associado).103 103 21-12-2005 22:00:54 Programa da Disciplina de Odontopediatria 13 – Tratamento Protético da Criança e do Adolescente 13.1 – Considerações Gerais. 13.2 – Indicações da Prótese em Odontopediatria. 13.3 – Benefícios. 13.4 – Requisitos da Prótese para Crianças. 13.5 – Classificação. 13.5.1 – Reconstrução Protética Unitária. 13.5.2 – Reconstrução Protética Múltipla. 13.5.3 – Reconstrução Protética Total. 13.5.4 – Manutenção de Espaço. 13.6 – Recomendações à Criança e Responsáveis. 13.7 – Utilização em Situações Particulares. 13.7.1 – Displasia Ectodérmica Hereditária. 13.7.2 – Manutenção de Espaço com Prótese Removível. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004: 241–254. ISBN 84–458–1418–9. 928. Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:689–720. ISBN 85–7288–410–6. 873. Bibliografia complementar McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:396–412. ISBN 85–277–0637–7. 824. van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:269–274. ISBN 85–7307–814–6. 814. 104 RP_Dr. David Andrade(Associado).104 104 21-12-2005 22:00:54 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 14 – Primeiro Molar Permanente 14.1 – Introdução. 14.2 – Importância do Primeiro Molar Permanente em Odontopediatria. 14.3 – Aplicações Clínicas. 14.4 – Dimensão Vertical. 14.5 – Curva de Spee. 14.6 – Oclusão – Desenvolvimento. 14.6.1 – Degrau Mesial. 14.6.2 – Degrau Distal. 14.6.3 – Plano Terminal Recto. 14.7 – Factores que Interferem na Oclusão dos Primeiros Molares Permanentes e que devem ser Analisados pelo Odontopediatra. 14.7.1 – Sequência de Erupção Alterada. 14.7.2 – Erupção Ectópica. 14.7.3 – Perda Precoce dos Molares Temporários. 14.7.3.1 – Inclinação Axio–mesial. 14.7.3.2 – Perda de Dimensão Vertical. 14.7.4 – Anquilose Dento Alveolar dos Temporários. 14.7.5 – Mordida Cruzada dos Molares Temporários. 14.8 – Prevalência de Cárie no Primeiro Molar Permanente. 14.9 – Meios de Prevenção de Cárie no Primeiro Molar Permanente. 14.9.1 – Flúor Endógeno. 14.9.2 – Flúor Tópico. 14.9.3 – Selantes de Fóssulas e Fissuras (BUONOCORE). 14.9.4 – Odontotomia Profilática (HIAT, 1956). 14.10 – Restaurações no Primeiro Molar Permanente. 14.10.1 – Amálgama. 14.10.2 – Resina Composta. 14.10.3 – Compómeros. 14.10.4 – Incrustações Metálicas. 14.10.5 – Coroas de Aço. 14.11 – Terapêutica Pulpar do Primeiro Molar Permanente. 14.11.1 – Protecção Pulpar Indirecta (Cárie Profunda) e Directa. 14.11.2 – Pulpotomia (Pólipo Pulpar). 14.11.3 – Pulpectomia. 14.11.3.1 – Antes dos 9 Anos de Idade –2/3 da Raiz Formada (estágio 08 de NOLLA). 14.11.3.2 – Depois dos 9 Anos de Idade. 14.11.4 – Exodontia do Primeiro Molar Permanente. 105 RP_Dr. David Andrade(Associado).105 105 21-12-2005 22:00:54 Programa da Disciplina de Odontopediatria Bibliografia aconselhada Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens: técnicas e aplicações clínicas. 2º ed. Porto. Porto Editora, 1995:117–134;197–207. ISBN 972–0–06035–2. 45. Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:87–106. ISBN 85–7288–410–6. 873. Bibliografia complementar McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:272–320. ISBN 85–277–0637–7. 824. van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:12–23. ISBN 85–7307–814–6. 814. 106 RP_Dr. David Andrade(Associado).106 106 21-12-2005 22:00:54 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 15 – Abordagem dos Traumatismos nos Dentes e Tecidos de Suporte 15.1 – Aspectos Psicológicos Presentes. 15.2 – Factores Predisponentes. 15.3 – Causas. 15.4 – Prevalência. 15.5 – Classificação. 15.5.1 – Classificação de Ellis. 15.5.2 – Classificação com Finalidade Didáctica. 15.6 – Exames ou Observações Preliminares. 15.7 – Observação e Tratamento de Emergência. 15.8 – Reacções do Dente ao Trauma. 15.9 – Efeitos dos Traumatismos dos Dentes Temporários sobre os Dentes Permanentes. 15.10 – Prevenção Contra Traumatismos Dentários. 15.11 – Filosofia de Tratamento. 15.12 – Tratamento dos diversos Tipos de Traumatismo. 15.13 – Métodos de Ferulização. 15.14 – Tratamentos na Dentição Temporária. Bibliografia aconselhada Andreasen J, Andreasen F. Fundamentos de traumatismo dental: guia de tratamento passo a passo. Porto Alegre. Artmed Editora, 2001. 188 p: il., color. ISBN 85–7307–791–3. 801. Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004: 191–226. ISBN 84–458–1418–9. 928. Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:649–688. ISBN 85–7288–410–6. 873. 107 RP_Dr. David Andrade(Associado).107 107 21-12-2005 22:00:54 Programa da Disciplina de Odontopediatria Bibliografia complementar Kramer P, Feldens C. Traumatismos na dentição decídua: prevenção, diagnóstico e tratamento. São Paulo. Livraria Santos Editora, 2005. 311 p: il., color. ISBN 85–7288–518–8. 965. McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:353–395. ISBN 85–277–0637–7. 824. Peterson D, Davis J. Atlas of Pediatric Dentistry online. University of Washington. 2005. http://courses.washington.edu/atlasped/traum/traum369.html van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:289–372. ISBN 85–7307–814–6. 814. 108 RP_Dr. David Andrade(Associado).108 108 21-12-2005 22:00:54 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 16 – Doenças Gengivais e Periodontais 16.1 – Características da Gengiva Normal. 16.1.1 – Dentição Temporária. 16.1.2 – Dentição Mista. 16.1.3 – Dentição Permanente. 16.2 – Características da Gengiva Infectada. 16.3 – Causas de Gengivite. 16.4 – Diagnóstico. 16.5 – Epidemiologia. 16.6 – Doenças Gengivais mais Comuns na Infância. 16.6.1 – Gengivites Simples. 16.6.1.1 – Gengivite por Erupção. 16.6.1.2 – Gengivite por Esfoliação. 16.6.1.3 – Gengivite por Má Higiene Oral. 16.6.1.4 – Cisto de Erupção. 16.6.1.5 – Cisto Gengival. 16.6.1.6 – Gengivite Devida a Outras Causas. 16.6.2 – Gengivites Agudas. 16.6.2.1 – Gengivo–Estomatite Herpética Aguda. 16.6.2.2 – Úlcera Aftosa Recorrente (UAR). 16.6.2.3 – Gengivite Ulcero–Necrosante Aguda (GUNA). 16.6.2.4 – Candidíase Aguda. 16.6.2.5 – Gengivite Estreptocócica. 16.6.2.6 – Abcesso Gengival. 16.6.3 – Gengivites Crónicas Inespecíficas. 16.6.3.1 – Gengivite da Puberdade. 16.6.3.2 – Fibromatose ou Hiperplasia Gengival Hereditária. 16.6.3.3 – Hiperplasia Gengival. 16.7 – Doenças Periodontais. 16.7.1 – Periodontite. 16.7.2 – Periodontose. 16.7.3 – Abcesso Periodontal. 16.8 – Princípios de Tratamento. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:367–378. ISBN 84–458–1418–9. 928. 109 RP_Dr. David Andrade(Associado).109 109 21-12-2005 22:00:54 Programa da Disciplina de Odontopediatria Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:323–368. ISBN 85–7288–410–6. 873. McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:321–352. ISBN 85–277–0637–7. 824. Bibliografia complementar Cardoso R. Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais. Rielson José Alves Cardoso, Manoel Eduardo Lima Machado. São Paulo. Artes Médicas, 2003. 316 p: il., color. ISBN 85–7404–086–X. 869. Laskaris G. Color atlas of oral diseases in children and adolescents. Stuttgart. New York. Thieme, 2000. 338 p. : il. color. ISBN 0–86577–789–6. ISBN 3–13–111511–4. 602. Scully C, [et.al.]. A color atlas of orofacial health and disease in children and adolescents. Second edition. London. Martin Dunitz, 2002. 232 p: il., color. ISBN 1–84184–102–1. 841. van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:35–54. ISBN 85–7307–814–6. 814. 110 RP_Dr. David Andrade(Associado).110 110 21-12-2005 22:00:54 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 17 – Hábitos Orais Viciosos 17.1 – Introdução; Considerações Gerais. 17.2 – Hábitos não Compulsivos. 17.3 – Hábitos Compulsivos. 17.4 – Diagnóstico (Tiques e Manipulações). 17.4.1 – Início. 17.4.2 – Características do Tique e Manipulação. 17.5 – Reflexos de Sucção. 17.6 – Sucção do Polegar. 17.6.1 – Etiologia. 17.6.2 – Efeitos da Sucção do Polegar. 17.6.2.1 – Na Criança. 17.6.2.2 – Nos Pais. 17.6.2.3 – No Ambiente. 17.7 – Deglutição Atípica. 17.7.1 – Etiologia. 17.7.2 – Efeitos da Interposição da Língua. 17.8 – Respirador Bucal. 17.8.1 – Etiologia. 17.8.2 – Efeitos da Respiração Bucal. 17.9 – Outros Hábitos Orais Viciosos. 17.9.1 – Roer as Unhas. 17.9.2 – Sucção Labial. 17.9.3 – Bruxismo. 17.9.4 – Automutilação (Hábitos Masoquistas). Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:379–410. ISBN 84–458–1418–9. 928. Cardoso R, Machado M. Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais. São Paulo. Artes Médicas, 2003:99–115. ISBN 85–7404–086–X. 869. 111 RP_Dr. David Andrade(Associado).111 111 21-12-2005 22:00:54 Programa da Disciplina de Odontopediatria Bibliografia complementar Corrêa M. Odontopediatria na primeira infância. São Paulo. Livraria Santos, 1998:108–115. 800. McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:509–513. ISBN 85–277–0637–7. 824. 112 RP_Dr. David Andrade(Associado).112 112 21-12-2005 22:00:54 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 18 – Prevenção das Anomalias de Oclusão 18.1 – Análise da Dentição Temporária. 18.2 – Análise da Dentição Mista. 18.3 – Medidas Preventivas e Interceptivas das Anomalias de Oclusão ao Alcance do Odontopediatra. 18.4 – Mantenedores de Espaço. 18.4.1 – Princípios da Manutenção de Espaço. 18.4.2 – Conceito. 18.4.3 – Tipos. 18.4.4 – Critérios para a colocação de um Mantenedor de Espaço. 18.4.5 – Indicações. 18.4.6 – Contra–indicações. 18.4.7 – Controlo dos Mantenedores de Espaço. 18.4.8 – Implicações. 18.4.9 – Casos Clínicos. 18.4.10 – Manutenção de Espaços. 18.4.10.1 – Mantenedores de Espaço Locais. 18.4.10.2 – Arco Lingual e Placas Mantenedoras de Espaço. 18.4.11 – Obtenção Temporária de Espaço. 18.4.11.1 – Desgaste Proximal em Dentes Temporários. 18.4.11.2 – Extracção de Dentes Temporários. 18.4.12 – Obtenção de Espaço Mediante Extracção de Dentes Permanentes. 18.4.12.1 – Simetria. 18.4.12.2 – Coordenação. 18.5 – Mordida Cruzada Posterior Funcional. 18.6 – Mordida Cruzada Anterior e Progenia. 18.7 – Perda de Incisivos Temporários. 18.7.1 – Consequências Clínicas. 18.7.2 – Tratamento. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:227–240. ISBN 84–458–1418–9. 928. Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:759–811. ISBN 85–7288–410–6. 873. 113 RP_Dr. David Andrade(Associado).113 113 21-12-2005 22:00:54 Programa da Disciplina de Odontopediatria Peterson D, Davis J. Atlas of Pediatric Dentistry online. University of Washington. 2005. http://courses.washington.edu/atlasped/space/index.html Bibliografia complementar McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:491–539. ISBN 85–277–0637–7. 824. van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:253–268. ISBN 85–7307–814–6. 814. 114 RP_Dr. David Andrade(Associado).114 114 21-12-2005 22:00:54 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 19 – Prevenção da Cárie 19.1 – Importância em Odontopediatria. 19.2 – Prevenção ao Nível Pré–Natal. 19.3 – Consciencialização da Mãe. 19.4 – Cuidados Odontológicos. 19.5 – Educação Continuada. 19.6 – Flúor – Generalidades. 19.7 – Aplicação Tópica de Flúor. 19.8 – Flúor Sistémico. 19.9 – Selamento de Fóssulas e Fissuras. 19.10 – Higiene Dentária – Placa Bacteriana. 19.11 – Controle da Dieta Alimentar. 19.12 – Controlo Profissional. Bibliografia aconselhada Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens: técnicas e aplicações clínicas. 2º ed. Porto: Porto Editora, 1995:195–205. ISBN 972–0–06035–2. 45. Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:133–142. ISBN 84–458–1418–9. 928. Peterson D, Davis J. Atlas of Pediatric Dentistry online. University of Washington. 2005. http://courses.washington.edu/atlasped/prevent/index.html Bibliografia complementar Cardoso R, Machado M. Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais. São Paulo. Artes Médicas, 2003. 316 p: il., color. ISBN 85–7404–086–X. 869. 115 RP_Dr. David Andrade(Associado).115 115 21-12-2005 22:00:55 Programa da Disciplina de Odontopediatria Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:369–512. ISBN 85–7288–410–6. 873. McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:151–177;583–594. ISBN 85–277–0637–7. 824. van Waes H, Stockli P. Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002:133–150. ISBN 85–7307–814–6. 814. 116 RP_Dr. David Andrade(Associado).116 116 21-12-2005 22:00:55 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 20 – Crianças Portadoras de Patologias Especiais – Síndromes Seleccionados em Odontopediatria 20.1 – Situação Buco–dentária Especial. 20.2 – Acesso à Medicina Dentária. 20.3 – Classificação. 20.4 – Fundamentos e Importância da Equipa: pediatra, odontopediatra, psicoterapeuta, cirurgião, radiologista, educador, fisioterapeuta e diferentes profissionais de reabilitação. 20.5 – Primeira Visita ao Consultório Dentário. 20.5.1 – Relação Dentista–Criança–Mãe. 20.5.2 – Diagnóstico. 20.5.2.1 – Exame Clínico. 20.5.2.2 – Exame Radiológico. 20.5.2.3 – Planificação Terapêutica. 20.5.2.4 – Medidas Adicionais no Tratamento Dentário do Paciente Especial. 20.5.3 – Atitudes Profissionais. 20.6 – Medicina Dentária Preventiva. 20.6.1 – Cuidados Buco–Dentários Caseiros. 20.6.2 – Dieta e Nutrição. 20.6.3 – Exposição a Fluoretos. 20.6.4 – Restaurações Preventivas. 20.6.5 – Supervisão Profissional Regular. 20.7 – Controle da Dor. 20.8 – Controle da Criança Portadora de Patologia Especial durante o Tratamento Buco–Dentário. 20.9 – Tratamento sob Imobilização. 20.10 – Défice Cognitivo. 20.10.1 – Síndrome de Down. 20.10.2 – Dificuldades na Aprendizagem. 20.10.3 – Autismo. 20.10.4 – Síndrome de X Frágil. 20.10.5 – Síndrome Alcoólica Fetal. 20.10.6 – Paralisia Cerebral. 20.11 – Perda da Audição. 20.12 – Mudez. 20.13 – Incapacidade Visual. 20.14 – Epilepsia. 20.15 – Doenças Respiratórias. 20.15.1 – Asma (doença reaccional das vias aéreas). 20.15.2 – Displasia Bronco Pulmonar. 20.15.3 – Fibrose Cística. 20.16 – Doenças Cardíacas. 20.16.1 – Doenças Cardíacas Congénitas. 117 RP_Dr. David Andrade(Associado).117 117 21-12-2005 22:00:55 Programa da Disciplina de Odontopediatria 20.16.2 – Doença Cardíaca Adquirida. 20.16.3 – Pacientes de Cirurgia Cardíaca. 20.16.4 – Abordagem Dentária. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:439–444;455–464;467–476. ISBN 84–458–1418–9. 928. Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:893–932. ISBN 85–7288–410–6. 873. von Aman G, Cádima M, Andrada M, Bizarra M, Andrade C, Delille F, Almeida C, Malheiro M, Milagre V. Manual de Boas Práticas em Saúde Oral para quem Trabalha com Crianças e Jovens com Necessidades de Saúde Especiais. Manual produzido no âmbito do projecto “Saúde Oral na Deficiência” integrado no programa de Promoção da Saúde Oral. Direcção Geral de Saúde. Lisboa 2002. 32 p: il., color. Bibliografia complementar Cameron A, Widner R. Handbook of pediatric dentistry. Edited by Angus C. Cameron, Richard P. Widner. Second edition. Edinburgh, London, New York. Mosby, 2003. 414 p: il., color. ISBN 0–7234–3186–8. 894. Cardoso R, Machado M. Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais. São Paulo. Artes Médicas, 2003:263–315. ISBN 85–7404–086–X. 869. 118 RP_Dr. David Andrade(Associado).118 118 21-12-2005 22:00:55 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:413–435. ISBN 85–277–0637–7. 824. Scully C, [et.al.]. A color atlas of orofacial health and disease in children and adolescents. Second edition. London. Martin Dunitz, 2002. 232 p: il.. color. ISBN 1–84184–102–1. 841. 119 RP_Dr. David Andrade(Associado).119 119 21-12-2005 22:00:55 Programa da Disciplina de Odontopediatria 21 – Consultório Odontopediátrico: Organização e Funcionamento 21.1 – Gestão de Pessoal. 21.1.1 – Orientação e Treino dos Funcionários. 21.1.2 – Avaliação do Desempenho dos Funcionários. 21.1.3 – Comunicação com a Equipa de Trabalho. 21.2 – Gestão de Pacientes. 21.2.1 – Programa Preventivo. 21.2.2 – Comunicações com os Pais e Pacientes. 21.3 – Sistemas Operacionais. 21.3.1 – Marcação de Horários. 21.3.2 – A Eficiência do Sistema de Revisão. 21.3.3 – Falta às Consultas e Revisão das Fichas dos Pacientes. 21.3.4 – Arquivos. 21.3.5 – Seguros e outros Planos de Saúde. 21.4 – Monitores de Clínica. 21.5 – Estatísticas Diárias. 21.6 – Estatísticas Mensais. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004:491–499. ISBN 84–458–1418–9. 928. McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001:563–582. ISBN 85–277–0637–7. 824. Bibliografia complementar Guedes–Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003:933–958. ISBN 85–7288–410–6. 873. 120 RP_Dr. David Andrade(Associado).120 120 21-12-2005 22:00:55 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 6.2. Conteúdo Programático dos Temas a Abordar na Disciplina de Odontopediatria – Aulas Teórico-Práticas 1. Exploração Clínica em Odontopediatria. Técnicas e Materiais de Uso Corrente nas Aulas Práticas de Odontopediatria. 2. Diagnóstico Integral e Plano de Tratamento I. Diagnóstico, Técnica e Planeamento. 3. Diagnóstico Integral e Plano de Tratamento II. 4. Restaurações Adesivas em Odontopediatria. 5. Amálgama em Odontopediatria. 6. Pulpotomias em Odontopediatria. 7. Coroas em Odontopediatria. 8. Integridade da Arcada: Controlo do Espaço. 9. Anestesia. Controlo da Dor em Odontopediatria. 10. Fundamentos e Importância do Trabalho em Equipa na Odontopediatria. Bibliografia aconselhada Boj J, [et.al.]. Odontopediatria. Editores Juan R. Boj. Barcelona. Masson, 2004. ISBN 84-458-1418-9. 928. Guedes-Pinto A. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003. ISBN 85-7288-410-6. 873. McDonald R, Avery D. Odontopediatria. 7th ed. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001. ISBN 85-277-0637-7. 824. 121 RP_Dr. David Andrade(Associado).121 121 21-12-2005 22:00:55 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 7 – RELAÇÃO COM A COMUNIDADE 123 RP_Dr. David Andrade(Associado).123 123 21-12-2005 22:00:55 Relação com a Comunidade | Cursos de Formação Contínua em Odontopediatria A relação que a disciplina de Odontopediatria mantém com a comunidade tem vindo a estreitar-se, tendo sido tomadas diversas iniciativas que melhoram os serviços da Faculdade à colectividade. Assim, a consulta de Odontopediatria tem vindo a aumentar a qualidade dos tratamentos facultados aos pacientes atendidos, permitindo melhorar a preparação aos alunos ao mesmo tempo que proporciona um atendimento especializado à sociedade. O aperfeiçoamento dos serviços odontopediátricos prestados pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto tornou-se possível com a criação do curso de mestrado, que recebe casos mais complexos e multidisciplinares. Através da criação de acordos com entidades, como por exemplo o acordo estabelecido entre a disciplina de Odontopediatria e a Junta de Freguesia de Paranhos, é possível prestar um serviço de atendimento às crianças das escolas onde a nossa Faculdade está inserida, ao mesmo tempo que se angariam pacientes tanto para a pré como para a pós-graduação. A realização de cursos livres, integrados no IRICUP (Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns da Universidade do Porto), permitiu a abertura da Faculdade à população em geral. O curso realizado (ver Curso Livre em Apêndice) procurou sensibilizar a sociedade civil para os problemas odontopediátricos relacionados com pacientes com necessidades especiais ou medicamente comprometidos. A presença de participantes excedeu as expectativas, o que demonstra o interesse deste tipo de iniciativas. Ao consular os registos da Faculdade de Medicina Dentária, pode-se afirmar que no ano lectivo de 2003/2004 foram atendidas durante as aulas práticas da disciplina de Odontopediatria I, um total de 200 crianças, que proporcionaram 434 consultas, durante as quais se realizaram 499 tratamentos do âmbito da Odontopediatria. 124 RP_Dr. David Andrade(Associado).124 124 21-12-2005 22:00:55 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade No mesmo ano, nas aulas práticas da disciplina de Odontopediatria II, foram atendidas 402 crianças, que originaram 1097 consultas e um total de 1160 tratamentos. Isto significa que os alunos, na disciplina de Odontopediatria, efectuaram durante o ano lectivo de 2003/2004 um total de 1531 consultas e 1659 tratamentos. No ano lectivo de 2004/2005 verificou-se uma ligeira descida no número de tratamentos realizados pelos alunos, o que pode estar relacionado com factores internos à organização das consultas na Faculdade, ou com factores externos, que nem sempre se conseguem controlar. 125 RP_Dr. David Andrade(Associado).125 125 21-12-2005 22:00:55 Relação com a Comunidade | Cursos de Formação Contínua em Odontopediatria Assim, foram realizadas em 2004/2005 um total de 1420 consultas em que se realizaram 1494 actos clínicos. 126 RP_Dr. David Andrade(Associado).126 126 21-12-2005 22:00:55 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 8 – BIBLIOGRAFIA 127 RP_Dr. David Andrade(Associado).127 127 21-12-2005 22:00:56 Bibliografia A utilidade da informação veiculada por revistas especializadas é cada vez mais importante, surgindo constantemente artigos sobre os assuntos versados durante as aulas. O Corpo Docente da disciplina esforça-se por disponibilizar aos alunos a lista dos principais livros e revistas, úteis para o estudo da Odontopediatria, que existem na biblioteca da nossa Faculdade. Devido à constante evolução da Odontopediatria e da Medicina Dentária em geral, torna-se imperioso entregar ao aluno, em cada aula, uma bibliografia específica do assunto abordado, que não substitui de forma alguma, a consulta dos livros de texto consagrados. Motivar e interessar o estudante na sua procura de conhecimento e de mais-valias para o seu futuro, é uma aspiração do Corpo Docente de Odontopediatria. 128 RP_Dr. David Andrade(Associado).128 128 21-12-2005 22:00:56 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 8.1. Principais Livros e Revistas recomendados para o estudo da Odontopediatria, existentes na Biblioteca da nossa Faculdade e suas referências. A numeração que antecede o nome do Autor é uma referência da Biblioteca. 45. Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens: técnicas e aplicações clínicas. 2º ed. Porto. Porto Editora, 1995. 231 p: il., color. ISBN 972-0-06035-2 . 735. Andreasen J, Andreasen F. Lesiones dentarias traumáticas. Madrid. Panamericana, 1990. 168 p. ISBN 84-7903-001-1. 543. Andreasen J. Reimplantación y trasplante en odontologia: atlas color. Buenos Aires. Panamericana, 1992. 302 p: il., color. ISBN 950-06-9480-8. 801. Andreasen J, Andreasen F. Fundamentos de traumatismo dental: guia de tratamento passo a passo. Porto Alegre. Artmed Editora, 2001. 188 p: il., color. ISBN 85-7307-791-3. 41. Ayrton O. Odontopediatria: fundamentos para a prática clínica. 2ª ed. São Paulo. Editorial Premier, 1996. 344 p. ISBN 85-86067-04-0. 928. Boj R, [et.al.]. Oontopediatria. Editores Juan R. Boj, [et.al.]. Barcelona Masson, 2004. 515 p. ISBN84-4581418-9. 894. Cameron A, Widner R. Handbook of pediatric dentistry. Edited by Angus C. Cameron, Richard P. Widner. Second edition. Edinburgh, London, New York. Mosby, 2003. 414 p: il., color. ISBN0-7234-3186-8. 920. Campos V. Diagnóstico e tratamento das anomalias da odontogênese. Vera Campos, Roberval de A. Cruz, Hilton Souchois de A. Mello. São Paulo. Livraria Santos Editora, 2004. 83 p: il., color. ISBN85-7288-434-3. 869. Cardoso R. Odontopediatria, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, pacientes especiais. Rielson José Alves Cardoso, Manoel Eduardo Lima Machado. São Paulo. Artes Médicas, 2003. 316 p: il., color. ISBN85-7404-086-X. 800. Corrêa M. Odontopediatria na primeira infância. São Paulo. Livraria Santos,1998. 679 p. 129 RP_Dr. David Andrade(Associado).129 129 21-12-2005 22:00:56 Bibliografia 873. Guedes-Pinto A. Odontopediatria. Antonio Carlos Guedes Pinto. 7ª ed. São Paulo. Livraria Santos, 2003. 970 p: il., color. ISBN85-7288-410-6. 687. Journal of dentistry for children: ASDC. Chicago. 1994. ISSN 0022-0353. 825. Klatchoian D. Psicologia odontopediátrica. 2ª edição revisada e ampliada. São Paulo. Livraria Santos, 2002;(16):375 p. ISBN 85-7288-326-6. 965. Kramer P, Feldens C. Traumatismos na dentição decídua: prevenção, diagnóstico e tratamento. Paulo Floriani Kramer, Carlos Alberto Feldens. São Paulo. Livraria Santos Editora, 2005. 311 p: il., color. ISBN 85-7288-518-8. 979. Laskaris G. Atlas de enfermedades orales. George Laskaris. Barcelona. Masson, 2005. 454 p. ISBN 84-458-1329-3. 602. Laskaris G. Color atlas of oral diseases in children and adolescents. George Laskaris. Stuttgart, New York. Thieme, 2000. 338 p: il., color. ISBN 0-86577-789-6. ISBN 3-13-111511-4. 999. Laskaris G. Manifestações periodontais das doenças locais e sistêmicas: atlas colorido e texto. George Laskaris, Crispian Scully; com a contribuição de Dimitris N. Tatakis; prefácio pelo prof. Jan Lindhe. São Paulo. Livraria Editora Santos, 2005. 347 p. ISBN 85-7288-516-1. 998. Malamed S. Manual de anestesia local. 5ª edição. São Paulo. Elsevier, Cop. 2005. 398 p. ISBN 85-352-1562-X. 824. Mcdonald R, Avery D. Odontopediatria. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001. 601 p. ISBN 85-277-0637-7. 980. Murray J, Nunn J, Steele J. Doenças orais: medidas preventivas. Editoria de J. J. Murray, J. H. Nunn, J.G. Steele. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005. 272 p. ISBN 85-277-1038-2. 876. Navarro L, [et.al.]. Atlas de patología dental. Valência. Universidad Cardenal Herrera. CÉU, 2004. 86 p: il., color. ISBN 84-96144-28-3. 130 RP_Dr. David Andrade(Associado).130 130 21-12-2005 22:00:56 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 698. Pediatric dentistry Journal. Chicago : American Academy of Pediatric Dentistry. – Bimestral. ISSN 0164-1263 50. Pinkham R, [et.al.]. Pediatric Dentistry: infancy through adolescence. 2nd edition. Philadelphia. W.B. Saunders Company, 1994. 647 p. ISBN 0-7216-4695-6. 841. Scully C, [et.al.]. A color atlas of orofacial health and disease in children and adolescents. Second edition. London. Martin Dunitz, 2002. 232 p: il., color. ISBN 1-84184-102-1. 895. Scully C, Porter S. Orofacial disease: update for the dental clinical team. Edinburgh, London, New York. Churchill Livingstone, 2003. 135 p: il., color. ISBN 0-4430-7184-5. 814. Van Waes H, Stöckli P. Atlas coloridos de Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora, 2002. 385 p. ISBN 85-7307-814-6. 914. von Aman G, Cádima M, Bizarra M, Andrade C, Delille F, Almeida C, Malheiro M, Milagre V. Manual de boas práticas em saúde oral para quem trabalha com crianças e jovens com necessidades de saúde especiais. Direcção Geral da Saúde. Lisboa 2002. 32 p: il, color. ISBN972-675-083-0. 289. Walter L, Ferelle A, Issao M. Odontologia para o bebê: Odontopediatria do nascimento aos 3 anos. Sao Paulo. Artes Medicas, 1997. 246 p. CDU 616.053.2. 131 RP_Dr. David Andrade(Associado).131 131 21-12-2005 22:00:56 Bibliografia 8.2. Outras Referências de Importância na Odontopediatria ainda não existentes na Biblioteca. 2.1. Abdo R, Machado M. Odontopediatria nas fissuras labiopalatais Ed. Santos/1a. ed./2005. ISBN 85-7288-487-4. 2.2. Andreasen J, Andreasen F. Traumatismo Dentário: soluções Clínicas. (Trad.Frieda Werebe). 1a Ed. São Paulo. Panamericana, 1991. 2.3. Avery D. Dentistry for the Child and Adolescent. 7th Edition. Set. 1999. 2.4. Axelsson. Diagnosis and Risk Prediction of Dental Caries. Jan. 2000. 2.5. Barilla M. Healthy Teeth for Kids: A Preventive Program: From Pre-Birth through the Teens. Jun. 2001. 2.6. Bimstein. Periodontal Health and Diseases: Children, Adolescents, and Young Adults. Oct. 2000. 2.7. Corrêa M. O sucesso no atendimento odontopediátrico: Aspectos psicológicos. São Paulo. Santos, 2002. 659 p. 2.8. Corrêa M.Odontopediatria na Primeira Infância. Edição: 2 ª/2005. 2.9. Davis M, e Col. Atlas de Odontopediatria. Ed. Artes Médicas, 1994. 2.10. Fejerkov O, Kidd E. Cárie dentária: a doença e seu tratamento clínico. São Paulo. Ed. Santos, 2005. 352 p. 2.11. Frenchen J, Holmgreen C. Tratamento restaurador atraumático (ART) para a cárie dentária. São Paulo. Ed. Santos, 2001. 106 p. 2.12. Guedes-Pinto A. Odontopediatria. 6ª Ed. Santos, 1998. 2.13. Guedes-Pinto A. Reabilitação bucal em Odontopediatria. Ed. Santos, 1999. 2.14. Grundy M, Shaw L, Hamilton D. Illustrated Guide to Dental Care for Patients with Special Needs. Publisher Harcourt. Oct. 1993. ISBN 0723417075. 2.15. Imparato J e cols. Tratamento Restaurador Atraumático. Ed. Maio/1a. edição/2005. 400 p. color. 132 RP_Dr. David Andrade(Associado).132 132 21-12-2005 22:00:56 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 2.16. Machado M, Silva S, Abdo R. Odontologia em Bebês – Protocolos Preventivos e Restauradores. 1ª Ed. São Paulo. Ed. Santos, 2005. 160 p. color. 2.17. Millettt D, Welbury R. Colour Guide: Orthodontics and Paediatric Dentistry. Jun.2000. 2.18. Nakata M, Weys S. Guia de oclusão em odontopediatria. São Paulo. Ed. Santos, 1991. 2.19. Pereira M. Urgências e Emergências em Odontopediatria: Primeiros Anos de Vida. 2000. ISBN: 8587754076. 2.20. Pinkham, Nowak, Mctigue, Fields, Cassamassino. Pediatric Dentistry: Infancy through Adolescence. Set.1999. 2.21. Posnick J, Ross A. Reconstructive Crânio-facial and Maxillofacial Surgery - in children and young adults. W B Saunders Co. Dec. 1999. ISBN: 072167710X. 2.22. Sasa R, Mukoyama K. Restoration of Primary Teeth. Dec. 1999. 2.23. Toledo A. Odontopediatria: Fundamentos para a prática Clínica. Ed. Premier, 1998. 2.24. Toledo A. Odontopediatria: Fundamentos para a prática clínica. 3ª ed. São Paulo. Editorial Premier, 2005. 390 p. 2.25. Welburry R. Paediatric Dentistry. Jul. 2001. 133 RP_Dr. David Andrade(Associado).133 133 21-12-2005 22:00:56 Bibliografia 8.3. Outros Livros e Revistas, Úteis para o Estudo da Odontopediatria, que existem na Biblioteca da nossa Faculdade e suas Referências. A numeração que antecede o nome do Autor é uma referência da Biblioteca. 57. Andlaw R, Rock W. Manual de odontopediatría. Segunda edicion. México, Bogotá, Caracas, 1989. 225 p. ISBN 968-25-25321. 49. Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens : técnicas e aplicações clínicas. Porto. Edição do autor, 1994. 213 p. ISBN972-96004-0-6. 514. Cameron A, Widmer R. Manual de odontología pediatrica. Madrid. Harcourt Brace, 1998. 368 p. ISBN 84-8174-337-2. 43. Castillo R. Manual de odontologia pediatrica. Caracas. Actualidades Medico Odontológicas. Latino Americana, C.A., 1996. 191 p. ISBN 980-6184-44-0. 757. Colares V, Rosenblatt A. Clínica odontopediátrica: uma abordagem psicológica. Recife. UPE, 1998. 110 p. CDU 616-053.2. 46. Duggal M, [et.al.]. Restorative techniques in paediatric dentistry: an illustrated guide to the restoration of extensively carious primary teeth. London: Martin Dunitz, 1995. - 124 p.: il., color. ISBN 1-85317-197-2 53. Duterloo H. An atlas of dentition in childhood: orthodontic diagnosis and panoramic radiology. Herman S. Duterloo. London. Wolfe Publishing, 1991. 232 p.:il. ISBN 0-7234-0952-X. 40. Finn S. Odontología pediátrica. 4ª ed. Cedro. Interamericana, 1976. 613 p. CDU 616.314-053.2 47. Friis-Hasché E, ed. lit. Child oral health care in Denmark: a great success in health promotion. Copenhagen. Faculty of Health Sciences School of Dentistry, 1994. 87 p. ISBN 87-985200-0-8. 42. Kramer F, Feldens C, Romano A. Promoção de saúde bucal em Odontopediatria: diagnóstico, prevenção e tratamento da cárie oclusal. São Paulo. Artes Médicas, 1997. 144 p. 134 RP_Dr. David Andrade(Associado).134 134 21-12-2005 22:00:56 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade CDU 616.314-053.2 44. Leache E. Odontopediatria. Barcelona. Masson, 1995. 426 p. ISBN 84-458-0358-1. 51. Loevy H. Dental Management of the child patient. Chicago. Berlin, Rio de Janeiro, 1981. 310 p. ISBN 0-931386-40-3. 403. Magnusson B. Odontopediatria: enfoque sistematico. Barcelona. Salvat, 1985.369 p.: il. ISBN 84-345-2407-4 55. Mcdonald, Ralph E. Odontología para el niño y el adolescente. Buenos Aires. Editorial Mundi, imp. 1975. 557 p. CDU 616.314-053.2 56. Mcdonald, Ralph E, Avery D. Odontología pediátrica y del adolescente. 5ª ed. Buenos Aires. Editorial Medica Panamericana, 1990. 848 p. CDU 616.314-053.2 418. Periodontal diseases in children and adolescents: state of the art: proceedings of a symposium presented as a part of the dedication of the new dental facility Meharry Medical College on May 21-23, 1979 in Nashville, Tennessee ; Edited by Elisha R. Richardson. - [s.l.]: [s.n], [1979.171 p: il.. Não foi apurada a data exacta da obra. A data referenciada é a data do simposium. CDU 616.311.2 48. Pinkam J, [et.al.]. Pediatric Dentistry: infancy through adolescence. London. Sydney, Philadelphia, 1988. 542 p. ISBN 0-7216-2106-6. 755. Rosenblatt A. Clínica odontopediatrica: uma abordagem preventiva. Recife. Universidade de Pernanbuco, 1998. 160 p. CDU 616-053.2. 52. Snawder D. Manual de odontopediatría clínica. Barcelona. Editorial Labor, 1987. 298 p. ISBN 84-335-6681-4. 54. White G, ed. lit. Clinical oral pediatrics. Chicago, Berlin, Rio de Janeiro. 1981. 412 p. ISBN 0-931386-32-2. 135 RP_Dr. David Andrade(Associado).135 135 21-12-2005 22:00:56 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade APÊNDICE 137 RP_Dr. David Andrade(Associado).137 137 21-12-2005 22:00:56 Apêndice AVALIAÇÃO DO CURSO CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO E TRATAMENTO DE PACIENTES SOB EFEITOS SEDATIVOS E SOB ANESTESIA GERAL A SUA OPINIÃO É PARA NÓS DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA. PEDIMOS-LHE, POR ISSO, QUE DESPENDA ALGUNS MINUTOS A RESPONDER A ESTE INQUÉRITO. OBRIGADO. a) EM RELAÇÃO À PARTE TEÓRICA, CONSIDERA QUE: • FOI EQUILIBRADA • FOI DADA DEMASIADA IMPORTÂNCIA A ASPECTOS TÉCNICOS E POUCA IMPORTÂNCIA AOS ASPECTOS CLÍNICOS • FOI DADA DEMASIADA IMPORTÂNCIA AOS ASPECTOS CLÍNICOS EM DETRIMENTO DOS ASPECTOS TÉCNICOS. b) EM RELAÇÃO À PARTE PRÁTICA, CONSIDERA QUE: • FOI INSUFICIENTE • FOI EXAGERADA • FOI EQUILIBRADA, TENDO EM CONTA O TEMPO DISPONÍVEL. c) GLOBALMENTE, COMO CLASSIFICA O CURSO? • • • • • FRANCAMENTE POSITIVO POSITIVO IRRELEVANTE NEGATIVO FRANCAMENTE NEGATIVO DEIXE AS SUGESTÕES E/OU CRÍTICAS QUE CONSIDERE ÚTEIS PARA MELHORAR FUTURAS REALIZAÇÕES. 138 RP_Dr. David Andrade(Associado).138 138 21-12-2005 22:00:56 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Os cursos de formação contínua da disciplina de Odontopediatria estão integrados no CEC. CEC, CENTRO DE EDUCAÇÃO CONTÍNUA FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO COMISSÃO EXECUTIVA: • Prof. Doutor Sampaio Fernandes • Professor Doutor João Carvalho • Prof. Doutor Fontes de Carvalho COMISSÃO CIENTÍFICA: • • • • • • Professor Doutor Pinhão Ferreira Professor Doutor António Felino Professor Doutor Fernando Branco Professora Doutora Helena Raposo Professora Doutora Purificação Tavares Professor Doutor Mário-Jorge Silva TIPOS DE CURSOS PROMOVIDOS PELA DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA CURSOS LIVRES - ABERTOS A TODOS CURSOS QUE OBRIGAM A FORMAÇÃO PRÉ-GRADUADA 139 RP_Dr. David Andrade(Associado).139 139 21-12-2005 22:00:57 Apêndice FORMAÇÃO CONTÍNUA EM ODONTOPEDIATRIA ODP2005-1 FUNDAMENTOS DA ODONTOPEDIATRIA – DESENVOLVIMENTO FÍSICO, PSICOLÓGICO E SOCIAL ODP2005-2 CONTROLO DO COMPORTAMENTO EM ODONTOPEDIATRIA ODP2005-3 ABORDAGEM CLÍNICA DA CRIANÇA PORTADORA DE DOENÇA ONCOLÓGICA ODP2005-4 OS PROBLEMAS DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E O ODONTOPEDIATRA ODP2005-5 CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO E TRATAMENTO DE PACIENTES SOB EFEITOS SEDATIVOS E SOB ANESTESIA GERAL 140 RP_Dr. David Andrade(Associado).140 140 21-12-2005 22:00:57 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade CURSO ABERTO A TODOS PERTURBAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: A PALAVRA DOS PAIS Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente/prelectores: Dra. Fátima Bessa, Dra. Sónia Domingos, Dra. Teresa Condeço, Dra. Susana Martins, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Dr. Miguel Palha, Dra. Raquel Nascimento, D. Ana Maria, Dra. Fátima Trindade, Dra. Sandra Silva, Dra. Helena Almeida, Dra. Ana Fritz, Dra. Luísa Cotrim. Datas: 18 de Março de 2005 Horário: 9,00 – 12,30; 14,00 – 18,00 horas Carga horária: 7,30 horas Destinatários: A reunião é destinada a médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas, educadores, professores, assistentes sociais, pais e outros interessados. Programa: – Perturbação de hiperactividade com défice de atenção (PHDA) – Síndrome do x frágil – Medicina Dentária e perturbações do desenvolvimento: os pais, o dentista e a criança – Trissomia 21 – Dislexia – Síndrome de Asperger – Breve reflexão sobre a deficiência e os afectos 141 RP_Dr. David Andrade(Associado).141 141 21-12-2005 22:00:59 Apêndice ODP2005-1: FUNDAMENTOS DA ODONTOPEDIATRIA – DESENVOLVIMENTO FÍSICO, PSICOLÓGICO E SOCIAL Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Professor Doutor Pina Rebelo, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Mestre Ana Norton, Professora Doutora Purificação Tavares, Prof. Doutor Américo Afonso, Prof. Doutor Teixeira Koch, Dra. Paula Vaz, Dr. Pedro Mesquita, Dr. Eugénio Martins (FMD-UP), Dra. Carla Moura (FM-UP), Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S). Datas: 17, 24 de Fevereiro; 3 e 10 de Março de 2005 Horário: 8,30 - 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Fundamentos da Odontopediatria – Planeamento de diagnóstico e tratamento a) O bebé e a criança b) Dos 3 aos 6 anos ) Dos 6 aos 12 anos d) Mais de 12 anos de idade e adolescência – Desenvolvimento físico, psicológico e social Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 142 RP_Dr. David Andrade(Associado).142 142 21-12-2005 22:00:59 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade ODP2005-2: CONTROLO DO COMPORTAMENTO EM ODONTOPEDIATRIA Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Professor Doutor Joaquim Bairrão, Dra. Helena Rosário (FP-UP), Dra. Manuela Machado (Hospital Maria-Pia), Dra. Carla Maia (FM-UP), Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Paula Norton, Dra. Susana Silva (FMD-UP), Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S). Datas: 17, 31 de Março; 7 e 14 de Abril de 2005 Horário: 8,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Psicologia aplicada à Odontopediatria – Conduta clínica e psicológica – Condições básicas para o tratamento de crianças – Influências familiares e conselhos aos pais – Métodos utilizados para conhecer e relacionar–se com crianças – Manejo da criança no consultório – Tratamento de crianças com menos idade: um a três anos – Controlo psicológico do comportamento de crianças – Classificação do comportamento cooperativo das crianças – Estratégias da equipe médico–dentária Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 143 RP_Dr. David Andrade(Associado).143 143 21-12-2005 22:00:59 Apêndice ODP2005-3: ABORDAGEM CLÍNICA DA CRIANÇA PORTADORA DE DOENÇA ONCOLÓGICA Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Prof. Doutor Artur Osório, Dr. Bernardo Sodré Borges, Dra. Odete Menezes (IPO), Mestre Ana Norton, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo (FMD-UP). Datas: 21, 28 de Abril; 12 e 19 de Maio de 2005 Horário: 8,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Introdução – Definição de doença neoplásica – Tipos de doença oncológica mais comuns nas crianças – Particularidades da doença oncológica infantil – Tipos de tratamentos utilizados na doença neoplásica – Patologias dentárias mais comuns – Particularidades da abordagem dos pacientes oncológicos – Alterações ao plano de tratamento em função da doença neoplásica – Seguimento dos pacientes – Conclusões Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 144 RP_Dr. David Andrade(Associado).144 144 21-12-2005 22:00:59 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade ODP2005-4: OS PROBLEMAS DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E O ODONTOPEDIATRA Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Dr. Miguel Palha, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo (FMD-UP). Datas: 2, 9, 16 e 23 de Junho de 2005 Horário: 8,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: A história clínica em desenvolvimento infantil – Rudimentos da técnica semiológica – O diagnóstico diferencial das perturbações do desenvolvimento infantil – Défice cognitivo – Perturbações específicas da aprendizagem (dislexia disgrafia e discalculia) – Perturbação de hiperactividade com défice de atenção – Perturbação do desenvolvimento da coordenação motora – Damp – Autismo – Perturbação desintegrativa da segunda infância (síndrome de Heller) – PDD–NOS (Perturbações do espectro do autismo atípicas) – Síndrome de Asperger – Perturbações específicas da linguagem – Perturbação de oposição e perturbação de conduta – Novas entidades nosológicas no âmbito do desenvolvimento – Seguimento de crianças com factores de risco no período peri–natal – Protocolo 2005 do Diferenças: Síndrome do X Frágil, Síndrome de Williams, Trissomia 21, Síndrome de Turner, Síndrome de Prader–Willi – Análise semiológica da desatenção, da hiperactividade, das estereotipias, do atraso da linguagem, do desajustamento motor, da impulsividade, das alterações da cognição verbal, das alterações da cognição não–verbal, do atraso na aquisição da leitura – Estados limite das perturbações do desenvolvimento infantil – Exercícios no âmbito do diagnóstico desenvolvimental – Perturbações do desenvolvimento: aspectos éticos e afectivos Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 145 RP_Dr. David Andrade(Associado).145 145 21-12-2005 22:00:59 Apêndice ODP2005-5: CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO E TRATAMENTO DE DOENTES SOB EFEITOS SEDATIVOS E SOB ANESTESIA GERAL Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton, Dr. Domingos Clemente (FMD-UP), Dr. José Mário Martins, Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S). Datas: 20, 27, de Outubro; 3 e 10 de Novembro de 2005 Horário: 8,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: A importância do controle da dor e da ansiedade Anatomia e Fisiologia dos Sistemas Nervoso Central, Respiratório e Cardiovascular: – Estruturas anatómicas envolvidas na respiração – Mecânica respiratória e composição dos gases respiratórios – Estágios da depressão do Sistema Nervoso Central Farmacologia dos benzodiazepínicos e do óxido nitroso Avaliação Física e Psicológica do Paciente: – História médica (anamnese) – Exame físico (sinais vitais, inspecção visual, funções motoras). – Classificação do Estado Físico do Paciente (ASA) Sedação Consciente – Conceitos e definições – Classificação dos métodos de Sedação – Sinais objectivos e subjectivos da Sedação Consciente pelas vias oral e inalatória. Monitorização durante a Sedação Consciente: – Monitorização dos sinais vitais: pulso, pressão arterial, respiração. – Monitorização através de equipamentos (oximetria e capnografia) 146 RP_Dr. David Andrade(Associado).146 146 21-12-2005 22:01:00 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade História do uso da Sedação Consciente com Óxido Nitroso Sedação Consciente com benzodiazepínicos – Vantagens e desvantagens – Principais grupos – posologia e doses – Prescrição – cuidados e normas legais A Técnica de Sedação Consciente com a mistura de O2/N2O: Equipamento e Acessórios necessários na técnica com O2/N2O: Cilindros de armazenagem dos gases (cilindros de N2O e de O2) Segurança no Manuseio do Equipamento e dos Gases Vantagens e Desvantagens da Técnica Complicações da Técnica Abuso, Riscos Ocupacionais e Efeitos Alucinatórios do N2O. Normas Legais e recomendações relacionadas com o uso da técnica de Sedação Consciente com a mistura de O2/N2O. O Registo dos Dados da técnica de Sedação Consciente com a mistura de O2/N2O. Associações medicamentosas Efeito sedativo profundo Anestesia geral Casos Clínicos Prática – Transmissão em directo de Intervenção sob Anestesia Geral – Anestesia com Protóxido de Azoto Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 147 RP_Dr. David Andrade(Associado).147 147 21-12-2005 22:01:00 Apêndice FORMAÇÃO CONTÍNUA EM ODONTOPEDIATRIA Calendário 2006 ODP2006-1 CURSO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA. URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS EM ODONTOPEDIATRIA ODP2006-2 TRAUMATISMOS BUCO-DENTÁRIOS NA CRIANÇA E NO JOVEM – CONSEQUÊNCIAS E TRATAMENTO ODP2006-3 PROBLEMAS DA CRIANÇA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS E MEDICAMENTE COMPROMETIDA ODP2006-4 MEDICINA, PATOLOGIA E CIRURGIA ORAL EM ODONTOPEDIATRIA ODP2006-5 PREVENÇÃO EM ODONTOPEDIATRIA ODP2006-6 TRATAMENTOS EM DENTIÇÃO TEMPORÁRIA E PERMANENTE JOVEM 148 RP_Dr. David Andrade(Associado).148 148 21-12-2005 22:01:00 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade Acções de Formação Contínua – 2006 ODONTOPEDIATRIA ODP2006-1 – CURSO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA. URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS EM ODONTOPEDIATRIA Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Prof. Doutor Luís Almeida Santos, Prof. Doutor José Manuel Aparício, Dr. Augusto Ribeiro, Dra. Teresa Mota (Hospital S. João - Porto), Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Prof. Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S), Dr. José Mário Martins, entre outros. Datas: 9, 16, 23 e 30 de Janeiro de 2006. Horário: 08,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Reconhecimento da criança gravemente doente – Anafilaxia – Via aérea básica (criança) – Desfibrilhação (júnior) – Prevenção – Emergência médica em Medicina Dentária – Emergências clínicas – Reanimação cardiopulmonar Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 149 RP_Dr. David Andrade(Associado).149 149 21-12-2005 22:01:00 Apêndice ODP2006-2: TRAUMATISMOS BUCO-DENTÁRIOS NA CRIANÇA E NO JOVEM – CONSEQUÊNCIAS E TRATAMENTO Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Dra. Ana Paula Peres, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), entre outros. Datas: 13, 20 de Fevereiro, 6 e 13 de Março de 2006. Horário: 08,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Bases Biológicas – Traumatismos em dentição temporária e permanente – Epidemiologia dos traumatismos na dentição decídua – Reacções do dente decíduo ao traumatismo – Prevenção de acidentes traumáticos – Avaliação das lesões nos diferentes tecidos – Classificação das lesões traumáticas – Tratamentos de emergência – Prevenção da infecção pós tratamento – Técnicas de tratamento multidisciplinares – Reconhecimento do abuso e medidas subsequentes Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 150 RP_Dr. David Andrade(Associado).150 150 21-12-2005 22:01:01 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade ODP2006-3: PROBLEMAS DA CRIANÇA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS E MEDICAMENTE COMPROMETIDA Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP). Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Professora Doutora Purificação Tavares, Mestre Ana Norton, Dra. Paula Vaz (FMD-UP), Dr. José Mário Martins, Dra. Carla Moura (FM-UP), entre outros. Datas: 20, 27 de Março, 3 e 10 de Abril de 2006. Horário: 08,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Acesso à Medicina Dentária – Primeira visita ao consultório dentário – Exame radiográfico – Medicina Dentária preventiva – Controle do paciente com necessidades especiais durante o tratamento dentário – Défice cognitivo – Doenças respiratórias – Perda da audição – Incapacidade visual – Doenças cardíacas Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 151 RP_Dr. David Andrade(Associado).151 151 21-12-2005 22:01:01 Apêndice ODP2006-4: MEDICINA, PATOLOGIA E CIRURGIA ORAL EM ODONTOPEDIATRIA Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Professor Doutor António Felino, Prof. Doutor Artur Osório, Prof. Doutor Filipe Coimbra, Mestre Ana Norton, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo (FMD-UP), Dr. Bernardo Sodré Borges (IPO) Datas: 15, 22, 29 de Maio e 5 de Junho de 2006. Horário: 08,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – SIDA em pacientes infantis – Gengivo-estomatite herpética e aftas – Candidíase – Biopsias em Odontopediatria – Tumores dos tecidos moles – Cistos e tumores dos ossos da boca – Tratamento de pacientes com problemas médicos: hematologia, oncologia, hepatite e sida – Hemofilia – Hepatite vírica – Transplante de medula óssea / células de linhagem – Outras patologias Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 152 RP_Dr. David Andrade(Associado).152 152 21-12-2005 22:01:01 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade ODP2006-5: PREVENÇÃO EM ODONTOPEDIATRIA Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S), entre outros. Datas: 16, 23, 30 de Outubro e 6 de Novembro de 2006. Horário: 08,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Medidas de prevenção da cárie – Organização da prevenção na doença periodontal – Organização de tratamento multidisciplinar – Prevenção em Ortodontia Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 153 RP_Dr. David Andrade(Associado).153 153 21-12-2005 22:01:01 Apêndice ODP2006-6: TRATAMENTOS EM DENTIÇÃO TEMPORÁRIA E PERMANENTE JOVEM Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), entre outros. Datas: 20, 27 de Novembro, 4 e 11 de Dezembro de 2006. Horário: 08,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Cárie na criança e no adolescente – Controlo da cárie – Papel do dentista no programa do controlo da cárie – Dentisteria restauradora – Dentição primária – Dentição mista – Dentição permanente Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 154 RP_Dr. David Andrade(Associado).154 154 21-12-2005 22:01:01 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade FORMAÇÃO CONTÍNUA Calendário 2007 Datas a definir assim que o calendário escolar estiver disponível ODP2007-1 PROBLEMAS ODONTOPEDIÁTRICOS – DO NASCIMENTO À ADOLESCÊNCIA ODP2007-2 PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTOS PLURIDISCIPLINARES ODP2007-3 TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA ODP2007-4 PREVENÇÃO E INTERCEPÇÃO DAS ANOMALIAS DE OCLUSÃO EM ODONTOPEDIATRIA ODP2007-5 PUBLICAÇÃO DE TRABALHO EM REVISTA DA ESPECIALIDADE 155 RP_Dr. David Andrade(Associado).155 155 21-12-2005 22:01:01 Apêndice ODP2007-1: PROBLEMAS ODONTOPEDIÁTRICOS – DO NASCIMENTO À ADOLESCÊNCIA Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), Dra. Virgínia Milagre (ISCS-S), entre outros. Datas: a definir, 2007 Horário: 08,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – O desenvolvimento psicológico e o atendimento do bebé – Aspectos de normalidade da boca do bebé – Alterações orais mais frequentes no bebé – Protocolos clínicos, preventivos e restauradores no atendimento de bebés – Período da dentição temporária – Período da dentição mista – Período da dentição definitiva Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 156 RP_Dr. David Andrade(Associado).156 156 21-12-2005 22:01:01 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade ODP2007-2: PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTOS PLURIDISCIPLINARES Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), Dr. José Manuel Pavão, entre outros. Datas: a definir, 2007 Horário: 08,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Patogenia da fissura palatina – Principais alterações relacionadas com as fissuras labiopalatinas – Classificação – Medidas multidisciplinares no tratamento de pacientes com fendas palatinas – Indicação, adaptação e aplicação de um tratamento multidisciplinar em pacientes com fendas palatinas – Aspectos específicos no tratamento ortodôntico de pacientes com fendas palatinas – Indicação e contra–indicação de tratamentos ortodônticos em dentições com comprometimento periodontal. – Contribuição do tratamento ortodôntico em pacientes com problemas periodontais. – Medidas multidisciplinares no tratamento de crianças com aplasias múltiplas – Oclusão funcional normal e anormal da dentição – Comportamento normal e anormal da estrutura dos tecidos moles – Funcionamento normal e anormal dos ligamentos temporomandibulares Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 157 RP_Dr. David Andrade(Associado).157 157 21-12-2005 22:01:01 Apêndice ODP2007-3: TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Professora Doutora Helena Raposo, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), entre outros. Datas: a definir, 2007 Horário: 08,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Farmacocinética – Particularidades das crianças – Cálculo de doses – Medicamentos de uso mais frequente em Odontopediatria – Medidas para adesão ao tratamento Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 158 RP_Dr. David Andrade(Associado).158 158 21-12-2005 22:01:01 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade ODP2007-4: PREVENÇÃO E INTERCEPÇÃO DAS ANOMALIAS DE OCLUSÃO EM ODONTOPEDIATRIA Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Dra. Paula Macedo, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), entre outros. Datas: 17, 24 de Novembro, 5 e 15 de Dezembro de 2005 Horário: 8,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral Programa: – Incidência e reconhecimento da má–oclusão. Crescimento craniofacial. Desenvolvimento das arcadas dentárias. – Classificação da má–oclusão. Etiologia. – Níveis de prevenção. – Promoção do desenvolvimento, crescimento e maturação dos dentes, maxilares e estruturas circundantes nas melhores condições. – Variações de tamanho, forma, número e posição dos dentes. – Protecção da dentição e do equilíbrio oclusal. – Período crítico da mudança dentária. – Padrões aberrantes de reabsorção. – Extracções. Controlo de espaço. Indicações de mantenedores de espaço. Pré–requisitos dos mantenedores. – Hábitos orais e a relação com a má–oclusão. Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e teste final 159 RP_Dr. David Andrade(Associado).159 159 21-12-2005 22:01:01 Apêndice ODP2007-5: PUBLICAÇÃO DE TRABALHO EM REVISTA DA ESPECIALIDADE Coordenador: Prof. Doutor Casimiro de Andrade (FMD-UP) Corpo docente: Professora Doutora Purificação Tavares, Prof. Doutor Casimiro de Andrade, Professor Doutor Pina Rebelo, Mestre Ana Norton (FMD-UP), entre outros. Datas: 2007 Horário: 08,30 – 13,00 horas Carga horária: 54 horas Destinatários: Médicos Dentistas e outras licenciaturas no âmbito da Saúde Oral, que tenham terminado com aprovação pelo menos 15 Cursos de Formação Contínua em Odontopediatria, somando 30 Unidades de Crédito ECTS. Programa: – Orientação, discussão e análise de artigo a submeter a revista da especialidade, sobre tema abordado durante os cursos de formação contínua. As unidades de crédito estarão completas apenas após a aceitação de publicação do artigo em revista da especialidade consagrada. Avaliação de conhecimentos: trabalho de pesquisa e publicação de artigo em revista da especialidade 160 RP_Dr. David Andrade(Associado).160 160 21-12-2005 22:01:01 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade MESTRADO EM ODONTOPEDIATRIA Conteúdos programáticos I CIÊNCIAS BÁSICAS I.1. Pediatria – Crescimento e desenvolvimento do corpo humano. – Crescimento e desenvolvimento psicológico. – Princípios da classificação de síndromas relacionados com a etiologia, prognóstico e reacção ao tratamento. – Epidemiologia, patogénese e tratamento de doenças em crianças e adolescentes. – Conceito de idade biológica e da determinação da idade esquelética, estágios do desenvolvimento sexual. I.2. Crescimento e desenvolvimento do esqueleto craniofacial – Características anatómicas, sistemas de tecidos e anatomia funcional. – Crescimento do esqueleto craniofacial. – Desenvolvimento das malformações esqueléticas. – Ortopedia dento-facial. – Correcção ortognática cirúrgica de dismorfologias faciais e mal-oclusões. – Locais de crescimento no esqueleto craniofacial. – Alterações durante o crescimento pós-natal na região craniofacial, incluindo tecidos moles. – Variação na função dos componentes da região craniofacial relevantes para o crescimento facial. – Estímulo do crescimento na adolescência e a sua relação com o crescimento do complexo craniofacial. – Variação individual da configuração facial. – Influência dos factores ambientais no crescimento facial. I.3. Desenvolvimento da dentição (normal e anormal) – Normalidade ou anormalidade. – Estágio de desenvolvimento atingido. – Desenvolvimento futuro. – Possibilidade de introduzir medidas interceptivas. I.4. Genética – Desenvolvimento da cabeça. – Malformações craniofaciais. 161 RP_Dr. David Andrade(Associado).161 161 21-12-2005 22:01:01 Programa da Disciplina de Odontopediatria I.5. Embriologia da cabeça – Embriologia das estruturas craniofaciais. – Crescimento normal, desenvolvimento da face, dos maxilares e dos dentes, teratogénese e desenvolvimento de fendas e de outras malformações congénitas faciais. I.6. Biologia celular – Aspectos citológicos e histoquímicos. – Metabolismo celular sob condições normais e anormais. – Formação e proliferação de tecidos. – Desenvolvimento do osso, cartilagem, dentes e músculo. – Crescimento facial. – Articulação temporomandibular. – Movimento dos dentes e reacções dos seus tecidos de suporte. – Ortopedia dento-facial. – Alterações dos tecidos moles relacionados com a ortodontia. – Mecanismos de reabsorção da raiz. I.7. Bioestatística – Compreender e avaliar aspectos estatísticos na literatura corrente. – Avaliar a validade de métodos estatísticos e interpretação de descobertas em artigos clínicos e de pesquisa que sejam relevantes para a Odontopediatria e assuntos relacionados. – Métodos estatísticos normalmente usados. – Procedimentos de processamento de dados. I.8. Epidemiologia – Princípios de pesquisa epidemiológica. – Modelos de pesquisa. – Composição da amostra e requisitos para o grupo de controlo. – Análise dos dados e interpretação crítica das descobertas. I.9. Métodos de pesquisa científica – Elaborar uma revisão analítica de artigos de pesquisa biomédica e clínica. – Escrever um protocolo para um projecto de pesquisa científica. – Interpretar os seus próprios resultados. – Avaliar a validade das conclusões em artigos de pesquisa. – Apresentar as descobertas oralmente e por escrito. – Vários métodos de modelos de pesquisa. – Filosofia da ciência. – Aspectos éticos da investigação científica em animais e em seres humanos. I.10. Materiais dentários – Propriedades e composição dos materiais usados em Odontopediatria. 162 RP_Dr. David Andrade(Associado).162 162 21-12-2005 22:01:02 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade – Parâmetros para seleccionar os materiais usados nos vários procedimentos. – Manuseamento e aplicação correctas dos materiais. II. ASPECTOS DE ORGANIZAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E ÉTICA II.1. Departamento de organização – Modelo de uma consulta de Odontopediatria tanto no consultório privado como no hospital. – Equipamentos e instrumentos usados na referida consulta. – Recrutamento, selecção e preparação de pessoal auxiliar – Financiamento e administração de uma consulta de Odontopediatria. – Relações públicas. II.2. Uso de computadores – Utilização de computadores na Odontopediatria clínica e na organização dos pacientes. II.3. Ergonomia – Posição óptima do paciente, praticante, assistente e local dos instrumentos para levar a cabo tarefas clínicas especiais. – Sequência mais eficiente para a realização de métodos clínicos especiais. II.4. Legislação – Regras e leis que se aplicam à prática da Odontopediatria. – Responsabilidade e serviços vulneráveis a processos judiciais de má prática. – Seguros necessários à prática clínica. – Procedimentos a seguir quando submetidos a um processo judicial. II.5. Ética profissional – Comportamento e conduta esperados de um Odontopediatra como provedor de cuidados de saúde. – Padrões éticos que se aplicam às relações com o pessoal, pacientes e colegas de profissão. – Qualidade controlada, como meio de definir objectivos, analisar o cuidado oral fornecido e estimular um contínuo aperfeiçoamento. III. DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO III.1. O bebé e a criança – Avaliação da informação por entrevista e aconselhamento dos pais com respeito a: – História pré-natal, natal e neonatal. – História do desenvolvimento. – História médica. 163 RP_Dr. David Andrade(Associado).163 163 21-12-2005 22:01:02 Programa da Disciplina de Odontopediatria – História dentária. – Avaliação da higiene oral. – Factores de risco no desenvolvimento de cáries dentárias. – Hábito de sucção e risco de desenvolvimento precoce de mal-oclusões. – História alimentar. – Situação social. – Examinar o bebé e a criança de um modo não ameaçador. – Diferenciar tumores orais e quistos, incluindo pérolas de Epstein, nódulos de Bohn, epúlides congénitas, linfangiomas. – Diagnosticar dentes imaturos (dentição natal e neonatal). – Diagnosticar e tratar cáries de biberão e outros tipos de cáries. – Tratar candidíase oral e estomatite herpética primária. – Lidar com emergências, relacionadas com traumatismos, bem como com situações não traumáticas. – Radiografias intra e extra orais. – Implicações clínicas de um nascimento antecipado. – Abuso/negligência da criança. – Condições patológicas e anomalias que podem ser diagnosticadas por radiografias. – Métodos e riscos envolvidos nas radiografias odontopediátricas. – Radiografias digitais e outras técnicas de imagiologia. III.2 Dos 3 aos 6 anos – Examinar este grupo tendo em conta: – Avaliação do comportamento. – Exame extra oral. – Exame intra oral. – Considerar qualquer medida preventiva. – Avaliar a higiene oral e riscos de desenvolver cáries. – Diagnosticar a função motora oral. – Diagnosticar e lidar com a perda precoce ou substituição da dentição primária. – Diagnosticar sinais precoces de mal-oclusão. – Diagnosticar condições da polpa. III.3. Dos 6 aos 12 anos – Diagnosticar a necessidade de medidas preventivas relacionadas com a saúde oral, selantes, nutrição e ingestão de flúor. – Avaliar o desenvolvimento da oclusão. – Prevenir e tratar traumas. – Participar nas decisões de cuidados de saúde. – Diagnóstico e planos de tratamento ortodôntico. 164 RP_Dr. David Andrade(Associado).164 164 21-12-2005 22:01:02 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade III.4. Mais de 12 anos de idade e adolescência – Diagnosticar sinais precoces de periodontites. – Avaliar o crescimento e o desenvolvimento. – Disfunção dos ligamentos temporomandibulares. – Abuso sexual. – Uso ilícito de drogas. – Perturbações alimentares. IV. CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO/ LIDAR COM OS PACIENTES SEDATIVOS/ANESTESIA GERAL IV.1. Lidar com o paciente – Abordagem de problemas relacionados com o comportamento. – Técnicas de organização do comportamento. – Abordagem de problemas éticos de origem multicultural. – Aplicação de modelos de consentimento informado. – Princípios da psicologia biológica. – Psicologia cognitiva e aprendizagem. – Psicologia do desenvolvimento e socio–psicologia (teorias do desenvolvimento da criança, idade e estágios, expansão do desenvolvimento, percepção pessoal, atitudes e influências sociais no comportamento). – Princípios teóricos da comunicação. – Aspectos psicológicos, éticos e filosóficos da relação dentista–paciente. – Estrutura e conteúdo da informação. – Atitudes e tipos de resposta no meio profissional. IV.2 Sedativos IV.2.1. Controlo da dor (odontologia sem dor) – Psicologia da dor (tipos de dor, estrutura da percepção da dor, influências sociais e culturais no comportamento da dor e medição da intensidade da dor). – Interacção da anestesia local com drogas. – Complicações locais e generalizadas após a administração de anestésicos locais. – Administração de anestesia local em crianças. – Reconhecer e tratar complicações locais e generalizadas que possam ocorrer durante e depois da aplicação da anestesia local. – Aplicar técnicas de reanimação. – Reacções alérgicas a anestésicos locais. IV.2.2. Sedação consciente – Consentimento informado. – Instruções aos pais ou aos responsáveis. 165 RP_Dr. David Andrade(Associado).165 165 21-12-2005 22:01:02 Programa da Disciplina de Odontopediatria – História médica e exame físico relevantes para a administração de um sedativo. – Apreciação médica e avaliação de risco (ASA). – Aconselhar–se com pessoal médico apropriado da condição clínica do doente. – Sedar o paciente por inalação e de acordo com os meios farmacêuticos. – Controlo operatório e pós–operatório (oximetria, medição das taxas cardíaca e respiratória, e da pressão sanguínea), e aplicar critérios de licença com documentação própria. – Lidar com qualquer complicação razoável que possa ocorrer. – Aplicar métodos de reanimação e de ajuda. – Fisiologia da respiração, circulação sanguínea e do sistema nervoso central. – Efeitos do óxido nitroso/oxigénio na respiração, circulação sanguínea, reflexos de protecção, consciência e a experiência do paciente em termos da dor e ansiedade. – Indicações e contra–indicações da sedação feita por inalação e por uso de drogas. – Indicações e contra–indicações dos riscos para a saúde dos pacientes e do pessoal, por se fazer a sedação com óxido nitroso. – Sistemas de lavagem e de consumo. – Serviços de suporte para emergências. – Legislação, regras e leis que se aplicam ao efeito sedativo. – Considerações financeiras e qualidade de segurança. – Condições básicas para recepção de equipamento de óxido nitroso /oxigénio. – Cuidado e vigilância do referido equipamento. IV.2.3. Efeito sedativo profundo – Acesso intravenoso. – Avaliação da dieta pré–operatória. – Obtenção da sedação profunda. – A sedação profunda e a necessidade da presença de um anestesista. IV.3 Anestesia geral – Organização do serviço pediátrico dentário (pacientes internados e em ambulatório, emergências e serviços ambulatórios). – Indicações e contra–indicações do uso da anestesia geral. – Medidas de controlo de infecções nas áreas usadas. – Interpretar testes de laboratório. – Drogas e equipamentos usados na anestesia geral. V. PREVENÇÃO V.1. Medidas de prevenção das cáries dentárias 1. Aspectos epidemiológicos, etiológicos, e características clínicas das cáries. – Processo da doença na dentição primária e definitiva. – Papel das bactérias. 166 RP_Dr. David Andrade(Associado).166 166 21-12-2005 22:01:02 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade – Papel da sacarose. – Papel dos mecanismos de defesa do hospedeiro. – Eventos bioquímicos na placa dentária. – Lesões crónicas e agudas. – Locais predilectos. – Aspectos psicossociais e avaliação de risco. 2. Base científica na prevenção das cáries. – Fornecer educação sobre saúde dentária à criança e aos pais. – Exercer um tratamento profissional preventivo. – Possibilidade de controlar a cárie por alteração da dieta alimentar. Alterar a ingestão de carboidratos Limitar o uso de sacarose apenas às refeições Substituir na comida a sacarose por outros adoçantes – Prevenção das cáries por um aumento da resistência dos dentes Compostos de flúor Mecanismos através dos quais o flúor diminui as cáries Água com flúor Cuidado em casa Cuidado profissional Selantes de fissuras Fenómenos de remineralização Aspectos preventivos na odontologia restauradora – Prevenção das cáries através de mecanismos de controlo da placa. – Prevenção das cáries por mecanismos de controlo antimicrobiano da placa. Cloro–hexidina e outros anti–sépticos. Flúor. – Prevenção das cáries evitando a transmissão de microrganismos cariogénicos. – Imunologia e vacinação. 3. Avaliação dos métodos de prevenção. – Iniciar e cooperar na organização e execução do tratamento dentário preventivo. – Considerar medidas de prevenção de tratamento das cáries das crianças e adolescentes. – Avaliar os efeitos de programas e métodos de prevenção referentes ao cuidado dentário de crianças e adolescentes. – Avaliar custos/valor das medidas de prevenção. – Interpretação de dados sobre a prevenção das cáries. – Interacção de factores na doença. – Estimar medidas singulares e combinadas. – Predizer o desenvolvimento futuro das cáries. – Custo/rentabilidade das medidas de prevenção. 167 RP_Dr. David Andrade(Associado).167 167 21-12-2005 22:01:02 V.2. Organização da prevenção na doença periodontal 1. Conhecimento dos tipos de doenças periodontais. – Fazer um diagnóstico sobre uma história relevante de um paciente e seu exame clínico. – Gengivite infantil e adolescente. – Gengivite aguda ulceronecrosante. – Periodontite estabelecida precocemente. – Periodontite juvenil localizada. – Periodontite progressiva rápida. – Periodontite pré–pubertária. – Doença periodontal associada a factores sistémicos. – Condições que causam hiperplasia das gengivas. – Deficiências na defesa do hospedeiro resultando numa quebra periodontal acelerada. – Gengivite crónica (adulto). – Periodontite adulta. 2. Epidemiologia, etiologia e microbiologia das doenças periodontais. – Placa microbiana e seu significado. – Desenvolvimento da placa e de cálculos. – Ecologia e estrutura da placa. – Defesas do hospedeiro contra a placa microbiana. – Factores que influenciam a formação da placa. – Factores que modificam o sistema de defesa. 3. Prevenção da gengivite/periodontite. – Educação sobre saúde dentária para a criança e seus pais. – Desempenhar um tratamento profissional de prevenção. – Iniciar e cooperar na organização e execução de tratamentos dentários preventivos. – Aconselhamento sobre o tratamento preventivo das crianças e adolescentes. – Controlo mecânico da placa. – Controlo antimicrobiano da placa. – Programas de prevenção em crianças. – Cuidados em casa. – Cuidado profissional. 4. Tratamento de periodontites – Princípios dos tratamentos de periodontites. V.3. Organização de tratamento multidisciplinar. – Conhecimento das medidas de prevenção das cáries e de doenças periodontais para grupos específicos de doentes. – Ter em atenção de que os tão chamados grupos de crianças de risco, ex. crianças com deficiências, doenças crónicas ou de meio social complicado, terão de ter um cuidado dentário regular. 168 RP_Dr. David Andrade(Associado).168 168 21-12-2005 22:01:02 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade – Factores sociais e odontologia preventiva. – Prevenção em crianças com deficiências mentais e físicas. – Medidas de prevenção para pacientes ortodônticos. – Prevenção para crianças hospitalizadas. VI. ODONTOLOGIA RESTAURADORA VI.1. Dentição primária – Desenhar cavidades em relação à anatomia do dente e as características do material usado para restaurar. – Analisar os insucessos de modo a diminuir complicações futuras. – Escolher o tratamento e o material usado para restaurar de acordo com a actividade da doença e idade da criança. – Fazer um diagnóstico clínico da polpa. – Tratamentos conservadores e radicais da polpa. – Técnicas para dentição primária. – Substituição protética da dentição primária anterior. – Métodos de avaliação da qualidade da restauração. VI.2. Dentição mista – Prevenir ou tratar cavidades ou fissuras com selantes e/ou restaurações preventivas. – Diagnóstico clínico do estado da polpa. – Seu tratamento tanto em dentes imaturos como maduros. VI.3. Dentição permanente – Restaurações estéticas usando sistemas adesivos. – Tratamento ortodôntico adequado na dentição permanente. – Branqueamento vital e não–vital. – Incrustações e onlays estéticos. – Pontes e férulas. VII. ORTODONTIA VII.1. Cefalometria – Identificar estruturas anatómicas relevantes em cefalogramas. – Realizar em transparências análises de diagnóstico em várias cefalometrias. – Validade e limitação das predições, incluindo as computadorizadas. – Limitações dos cefalogramas e sua análise. 169 RP_Dr. David Andrade(Associado).169 169 21-12-2005 22:01:02 Programa da Disciplina de Odontopediatria VII.2. Biomecânica ortodôntica – Compreender os princípios básicos da estática e mecânica dos materiais. – Estimar as forças produzidas por aparelhos ortodônticos específicos usados como meio de prevenção e intercepção. – Efeito dos diferentes tipos de forças aplicadas e sua magnitude nas células e nos tecidos. – Propriedades e composição dos materiais ortodônticos. VII.3. Etiologia e tratamento 1. Etiologia da mal–oclusão – Factores genéticos e ambientais que influenciam o desenvolvimento pós-natal da dentição e do crescimento facial. – Influência desfavorável dos factores ambientais e sua interpretação. – Diferentes modos de respirar. – Fala normal e anormal. – Tipos de deglutição. – Processo de mastigação. 2. Procedimentos de diagnóstico – Exame clínico e radiográfico completo incluindo a determinação da oclusão habitual, avaliação da oclusão funcional e das diferentes relações maxilares dos pacientes. – Avaliar a influência dos componentes funcionais dos tecidos moles na morfologia dento-facial. – Predizer qual o efeito benéfico que ocorre durante o crescimento e desenvolvimento da face e da dentição quando nenhuma terapia é implementada. 3. Efeitos iatrogénicos no tratamento ortodôntico – Possível influência do tratamento nos ligamentos temporomandibulares. – Efeito a longo prazo dos diferentes tipos de tratamento em cáries dentárias de risco e tecidos periodontais. – Factores envolvidos na reabsorção da raiz. – Possível influência do tratamento na aparência e estética dento-facial. VII.4. Técnicas ortodônticas 1. Aparelhos removíveis – Indicação, desenho e uso do aparelho removível. – Confeccionar e reparar aparelhos removíveis. – Potencialidade e limitações dos aparelhos removíveis. 2. Aparelhos funcionais – Indicação, desenho e uso dos aparelhos funcionais. – Potencialidade e limitações dos aparelhos funcionais. 170 RP_Dr. David Andrade(Associado).170 170 21-12-2005 22:01:03 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade 3. Aparelhos extra–orais – Indicação, desenho e uso de vários tipos de máscaras faciais, estruturas de tracção, mentoneiras, e combinação de extra–orais/aparelhos funcionais. – Potencialidade e limitações destes aparelhos. 4. Aparelhos parcialmente fixos – Indicação e aplicação de aparelhos parcialmente fixos (ex. arcos linguais, palatinos e vestibulares, aparelhos de expansão maxilar e arcos dentários apoiados em bandas ou colados). – Potencialidade e limitações dos diferentes meios usados na terapia com aparelhos parcialmente fixos. 5. Aparelhos fixos – Indicação e aplicação de aparelhos fixos. – Diferentes conceitos e propostas de tratamento no desenho e princípios biomecânicos da terapia com aparelhos fixos. – Potencialidade e limitações dos diferentes sistemas de aparelhos. 6. Aparelhos de contenção – Indicação e contra–indicação, desenho e uso dos aparelhos de contenção. – Potencialidade e limitações dos aparelhos de contenção. – Tempo apropriado de contenção. VII.5. Processos de tratamento multidisciplinares 1. Tratamento de fendas palatinas – Medidas multidisciplinares no tratamento de pacientes com fendas palatinas. – Indicação, idade apropriada e aplicação de um tratamento multidisciplinar em pacientes com fendas palatinas. – Aspectos específicos no tratamento ortodôntico de pacientes com fendas palatinas. 2. Tratamento ortodôntico–periodontal – Indicação e contra–indicação de tratamentos ortodônticos em dentições periodontalmente comprometidas. – Aspectos específicos do tratamento ortodôntico em dentições com comprometimento periodontal. – Contribuição do tratamento ortodôntico em pacientes com condições periodontais. 3. Aplasias múltiplas – Medidas multidisciplinares no tratamento de crianças com aplasias múltiplas. 4. Fisiologia e patofisiologia do sistema estomatognático – Oclusão funcional normal e anormal da dentição. – Comportamento normal e anormal da estrutura dos tecidos moles. 171 RP_Dr. David Andrade(Associado).171 171 21-12-2005 22:01:03 Programa da Disciplina de Odontopediatria – Funcionamento normal e anormal dos ligamentos temporomandibulares. – Métodos de diagnóstico tendo em conta os ligamentos temporomandibulares. – Medidas de tratamento dos problemas dos ligamentos temporomandibulares. VII.6. Experiência clínica – Diagnosticar e tratar ou fazer referência apropriada de condições singulares na dentição primária incluindo também a dentição permanente em desenvolvimento, mas não limitada a: – Perda de dentes e sua relação com o espaço anterior e posterior. – Apinhamento temporário ou definitivo e irregularidade dos dentes. – Hábitos orais. – Erupção ectópica. – Mordida cruzada anterior/posterior. – Fecho do diastema por uso de aparelhos fixos simples ou removíveis. – Diagnosticar a adaptação correcta para referir o paciente a um ortodontista. – Técnicas usadas para o tratamento ortodôntico de mal–oclusões. VIII. TRAUMATOLOGIA DENTÁRIA – Compreender os princípios de prevenção dos danos incluindo redução precoce da sobremordida horizontal, correcção dos hábitos e construção de protectores bucais. – Realizar um exame e avaliação dos pacientes com danos dentários incluindo radiografias apropriadas, formular um plano de tratamento apropriado baseado na compreensão do prognóstico para os dentes. – Avaliar o estado da polpa incluindo a compreensão dos diferentes métodos de testes da polpa. – Tratamento apropriado para danos menores nos tecidos moles. – Compreender as medidas apropriadas para prevenir uma infecção após ocorrência do dano. – Avaliar danos de luxação e o tratamento adequado incluindo o uso apropriado de férulas. – Tratar danos dos tecidos de suporte. – Realizar tratamento da polpa de dentes traumatizados, incluindo pulpotomia, apexificação para dentes imaturos e tratamento endodôntico radical para dentes com ápex completo. – Restauração da coroa e fractura coroa/raiz, incluindo o uso de resinas compostas, coroas de acrílico, porcelana e facetas. – Diagnóstico e tratamento de fracturas da raiz. – Compreender o processo biológico da reparação dos tecidos duros e da reabsorção que ocorre após a reimplantação dos dentes, e experiência clínica de tratamento após avulsão. – Realizar um tratamento apropriado após danos na primeira dentição. – Intervenção ortodôntica em dentes traumatizados. – Reconhecer abuso físico da criança e familiarizar–se com o tratamento a usar, procedimento judicial e controlo no tempo. – Diagnosticar danos maxilo–faciais e preparar tratamento adequado. – Reconhecer e tratar anomalias da dentição permanente em desenvolvimento resultantes de 172 RP_Dr. David Andrade(Associado).172 172 21-12-2005 22:01:03 RELATÓRIO PEDAGÓGICO David José Casimiro de Andrade danos na dentição primária. – Classificação, etiologia e epidemiologia dos danos dentários. – Mecanismo de resposta dos tecidos orais aos danos, e cura das lesões após a ocorrência dos danos. – Princípios de autotransplante de dentes. – Princípios de implantes osteo–integrados. – Sinais e sintomas de danos neurológicos. – Planear a ocupação do espaço que surge após a perda de um dente anterior, incluindo as opções ortodônticas disponíveis. IX. CIRURGIA ORAL/MEDICINA ORAL/PATOLOGIA ORAL – Uso de técnicas para biopsias orais (excisionais e incisionais) de lesões patológicas em crianças e adolescentes. – Exame, diagnóstico e tratamento de dentes, tumores orais e quistos em recém nascidos e bebés. – Examinar, diagnosticar e tratar manifestações orais de doenças sistémicas nos tecidos orais moles e duros, especialmente em crianças com: – Doenças cardiovasculares – Distúrbios renais – Distúrbios endócrinos – Distúrbios imunológicos – Distúrbios do sistema circulatório – Distúrbios convulsivos – Doença esquelética – Aberrações cromossómicas – Examinar, diagnosticar e tratar infecções na mucosa oral provocadas por bactérias, vírus e fungos, especialmente as crianças imunodeprimidas. – Examinar, diagnosticar e tratar lesões e anormalidades dos tecidos moles. – Examinar, diagnosticar e tratar distúrbios no desenvolvimento dos dentes induzidos por: – Fluorose – Tetraciclinas – Amelogénese imperfeita – Dentinogénese imperfeita – Examinar, diagnosticar e tratar distúrbios na morfologia, número e erupção dos dentes. – Examinar, diagnosticar e tratar dentes em colisão usando técnicas cirúrgicas incluindo tratamento ortodôntico cirúrgico. – Examinar, diagnosticar e tratar lesões nos ossos, quistos, tumores e lesões semelhantes a tumores em crianças e adolescentes. – Cirurgia maxilo–facial em crianças. 173 RP_Dr. David Andrade(Associado).173 173 21-12-2005 22:01:03 X. CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS/MEDICAMENTE COMPROMETIDAS – Proporcionar um tratamento dentário exclusivo a crianças e adolescentes severamente afectados a nível médico, físico, mental ou social. – Proporcionar um tratamento dentário exclusivo para crianças e adolescentes hospitalizados. – Participar no tratamento multidisciplinar de doenças orais em crianças e adolescentes afectadas a nível médico, físico, mental ou social. – Prevenir e tratar distúrbios orais motores em crianças afectadas a nível médico, emocional e físico. – Infecções em hospedeiros imunodeprimidos. – Profilaxia para endocardite bacteriana. – Recomendações para controlo de infecções. – Cuidado de crianças hospitalizadas admitidas nos serviços de pediatria, psiquiatria e reabilitação de crianças 174 RP_Dr. David Andrade(Associado).174 174 21-12-2005 22:01:03