Filarioses Linfática

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Filarioses
Linfática
DESCRIÇÃO DA DOENÇA
A doença é causada pelo verme nematóide Wuchereria
bancrofti. Sua transmissão se dá pela picada do mosquito
Culex quiquefasciatus (pernilongo ou muriçoca) infectado
com larvas do parasita. A Filariose Linfática (FL), doença
parasitária crônica, é uma das maiores causas mundiais
de incapacidades permanentes ou de longo-prazo. Após
a penetração na pele, por meio da picada do mosquito,
as larvas infectantes migram para a região dos linfonodos (gânglios), onde se desenvolvem até a fase adulta.
ASPECTOS CLÍNICOS
A FL é uma doença que provoca dilatação dos vasos linfáticos (linfangiectasia). O mosquito Culex quinquefasciatus
transmite, pela picada, as larvas infectantes ao ser huma-
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
A transmissão da FL atualmente no Brasil está restrita a
áreas endêmicas nos municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista, todos na Região Metropolitana de Recife.
CONTROLE
Em determinadas áreas endêmicas (sul do País) foi intro-
no. As possíveis manifestações clínicas estão na dependência do sucesso no desenvolvimento dessas larvas e
também do local onde se alojaram os vermes adultos,
podendo variar desde ausência de sintomas, até quadros
graves de hidrocele, elefantíase e quilúria entre outros.
Entre as manifestações clínicas da FL, incluindo-se as
mais freqüentes - linfedema de membros e manifestações urogenitais - não há aspectos propedêuticos
específicos que possam diferenciar os quadros clínicos
semelhantes em conseqüência de outras etiologias. Por
isso, a etiologia filarial dessas manifestações deve ser
determinada de forma criteriosa.
duzido o tratamento em massa, certamente contribuindo
para a eliminação da doença naquelas áreas específicas.
Redução da densidade populacionaldo vetor.
Educação em saúde: informar a comunidades para identificar os criadouros potenciais no domicilio e peridomicilio, estimulando sua redução pela própria comunidade.
SINONÍMIA
Filariose, filariase de Bancrofti, elefantíase.
Os quadros clínicos decorrentes da presença de Filariose
Linfática (FL) no ser humano são referidos como morbidade filarial, sendo especialmente conhecida a elefantíase.
RESERVATÓRIO
O ser humano é o único reservatório da Wuchereria
bancrofti.
MODO DE TRANSMISSÃO
Pela picada dos mosquitos transmissores com larvas
infectantes (L3). No Brasil, o Culex quinquefasciatus é
o principal transmissor. Em geral, as microfilarias tem
periodicidade para circular no sangue periférico, sendo
mais detectadas a noite, entre as 23h e 1h.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Manifestações alérgicas podem aparecer 1 mês apos a
infecção. As microfilarias, em geral, aparecem no sangue
periférico de 6 a 12 meses apos a infecção com as larvas
infectantes da W. bancrofti.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Não se transmite de pessoa a pessoa. O ciclo ocorre
quando um inseto transmissor pica um homem infectado com microfilaremia e a transmite a outro individuo,
após maturação das microfilarias no vetor, que ocorre
entre 12 a 14 dias do repasto sanguíneo. A microfilaremia pode persistir, aproximadamente, por 5 a 10 anos.
Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação
Gerente: Karina Silva Fiorillo Telefone: (61) 3213-8189
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10984&Itemid=659
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/vigilancia-de-a-a-z
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