No longo prazo, eventos puramente monetários

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Macroeconomia internacional
Yasmin Altmann
Cambio



Definições iniciais
o Taxa nominal de cambio (Emd,me)
 Exchange Rate
 Razão de trocas entre 2 moedas (bilateral)
 Metodo direto (+ comum): Emd,me = unidades m. domestica / unidades m.estrangeira
 Método indireto: Emd,me = unidades m.estrangeira / unidades m. domestica
o Depreciação/apreciação
 Depreciação: ∆Emd, me > 0
 Apreciacao: ∆Emd,me < 0
 Sempre explicitar qual moeda aprecia/deprecia em relacao a outra, pois são invertidos.
 Uma depreciação da moeda de um pais torna seus bens mais baratos para os estrangeiros.
 Uma depreciação torna as importações mais caras para os residentes domésticos.
 Uma depreciação torna mais baratas as exportações para os estrangeiros
 Uma apreciação da moeda de um pais eleva o preco relativo de suas exportações e diminui o
preco relativo de suas importações
o Moeda veiculo
 A maioria das operações entre bancos envolve trocas de moedas por dólares americanos.
 Assim, as vezes, ela é utilizada para trocas de moeda A por moeda B. Troca-se moeda A por
dólares e dólares por moeda B.
 Taxa de cambio moeda A/moeda B = (taxa dólar/moeda B por moeda B) / (taxa dólar/moeda
A por moeda A)
o Taxas cruzadas: Taxas de cambio que não são entre dólares
o Regime de cambio flexível: bacen não intervem (em geral) no mercado de cambio
 ∆Emd, me > 0: despreciação da moeda domestica em relacao a externa
 ∆Emd, me < 0: apreciação da moeda domestica em relacao a externa
o Regime de cambio fixo: banco central intervem no mercado de cambio
 ∆Emd, me > 0: desvalorização da moeda domestica em relacao a externa
 ∆Emd, me < 0: revalorização da moeda domestica em relacao a externa
o Taxa de retorno: aumento percentual em valor que ele oferece ao longo de um tempo.
o Taxa de retorno esperada: previsão do valor total do ativo no fim do periodo
o Taxa real de retorno esperada: taxa de retorno ao medir os valores dos ativos em relacao a uma
cesta de bens. (Retorno – inflacao)
o Carry trade: aplicação financeira que consiste em tomar dinheiro a uma taxa de juros em um pais e
aplica-lo em outra taxa de juros de outra moeda
No mercado de cambio transaciona-se
o A moeda domestica e estrangeira
o Ativos e exigibilidades denominados em moeda domestica e estrangeira
Usos da taxa de cambio
o Comparar preços dos bens expressos em moedas distintas
 Lei do preco único:
1


Ausentes os custos de transporte, barreiras comerciais, poder de mercado, Pi =
(Emd,me) * (Pi*), qualquer que seja o produto, qualquer que seja a praça. pode
valer para alguns subconjuntos de produtos.
TT: termos de troca
 calculo
o Pi = (Emd,me) * (Pi*)
o
𝑃𝑒𝑥𝑝
𝑃𝑖𝑚𝑝
o =
o =



=
(𝑃∗exp)∗(𝐸𝑚𝑑,𝑚𝑒)
𝑃𝑖𝑚𝑝
(𝑃∗exp)
𝑃𝑖𝑚𝑝⁄
𝐸𝑚𝑑,𝑚𝑒
𝑃𝑒𝑥𝑝
(𝑃∗𝑖𝑚𝑝)∗𝐸𝑚𝑑,𝑚𝑒
𝑃∗𝑒𝑥𝑝
𝑃∗𝑖𝑚𝑝
𝑒𝑚 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑛𝑔𝑒𝑖𝑟𝑎
𝑒𝑚 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑜𝑚𝑒𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎
definição
o definem o poder de compra das nossas vendas externas
considerações
o Deve estar tudo na mesma moeda
o Usa-se “melhora” ou “piora” nos termos de troca. Logo, no nosso exemplo,
E↑, piora os termos de troca, pois você necessita entregar mais Gols por
Volvo.
Exemplo
o Gol: P.exp. = R$30000
Volvo: P.imp = U$60000
o ER$,U$ = 2R$/U$
 𝑇𝑇 =
o
𝑅$
𝑔𝑜𝑙
𝑅$
𝑈$
2 ∗60000
𝑈$
𝑣𝑜𝑙𝑣𝑜
30000
1
=
1𝐺𝑜𝑙
1
4
𝑣𝑜𝑙𝑣𝑜
=
1𝑣𝑜𝑙𝑣𝑜
4𝑔𝑜𝑙
ER$,U$ = 3R$/U$
 𝑇𝑇 =
1𝑣𝑜𝑙𝑣𝑜
6𝑔𝑜𝑙


=
𝑒𝑚 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑜𝑚𝑒𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎
Conclusão
o Depreciação do R$ em relação U$, torna volvos relativamente mais caros e
gols relativamente mais baratos
o Nos cálculos, sempre por todas as unidades e corta-las para ter certeza que
a relação esta certa
o Comparar retornos de investimentos expressos em moedas distintas
 Titulo ou acao
 Qt: preco presente
 Qet+1: preco futuro esperado
 Xet+1: juros ou dividendo esperado durante o período
 Re: tx de retorno esperada ate o periodo de maturação do investimento
o = (Qet+1 + Xet+1 – Qt)/Qt
 (Qet+1 – Qt)/Qt: ganho ou perda de capital em percentual
 Xet+1/Qt: rendimento oferecido pelo ativo em percentual
Demanda por ativos em moeda estrangeira
o a demanda por um ativo eh influenciada por
 Retorno: que eh influenciado pela taxa de juros e a mudança na taxa de cambio da moeda
 Risco: variabilidade com que contribui para a riqueza. Suporemos iguais
2


Liquidez: a facilidade com que pode ser vendido ou trocado por bens. Custo e velocidade em
que ativos podem ser desfeitos. Ignoraremos
Calculo do retorno em dólar de um deposito em euro
o Modo completo
 Compra dólares e vende reais a taxa 1/Edom,est
 Compra titulo com rendimento R* em dólares
 Rendimento = (Xreais/Et)* (1+R*) dólares
 Reconverte rendimento em dólares para reais a taxa Eet+1

(1+ R*emd) = (Ee$/€/ E$/€)*(1+R*)
 R*emd : a taxa de juros esperada de rendimento em moeda estrangeira denominada
em moeda domestica
o
 Taxa de juros futura impacta na taxa de cambio futura
Uma regra simples
 Calcule a taxa de depreciação do dólar em relacao ao euro como o aumento percentual na
taxa de cambio dólar/euro durante o periodo


(Ee$/€ - E$/€)/ E$/€
 = (1,165U$porEuro – 1,1U$porEuro)/(1,1)
A taxa de retorno em dólar dos depósitos em euro é aproximadamente a taxa de juros do
euro mais a taxa de depreciação do dólar em relacao ao euro

R€ + (Ee$/€ - E$/€)/ E$/€ + (R*)*((Ee$/€ - E$/€)/ E$/€)
o R€: taxa de juros de hoje em euro do periodo
o Ee$/€ : taxa de cambio dólar/euro (numero de dólares por euro) que se
o
o
o (R*)*((Ee$/€ - E$/€)/ E$/€): descartamos pois eh muito pequeno
 Esse retorno esperado é oque devemos comparar a taxa de juros dos depósitos em dólar no
periodo (R$)
Considerações
 a taxa de depreciação esperada do euro em relacao ao dólar é a taxa de apreciação
esperada do dólar em relacao ao euro (mesma coisa com sinal invertido), logo o retorno de
um deposito em dólar é


espera no final do periodo
E$/€: taxa de cambio dólar/euro de hoje
R$ - (Ee$/€ - E$/€)/ E$/€
 Inflacao eh irrelevante pois afeta ambos os investimentos igualmente
Paridade descoberta dr juros
o Condicao da paridade dos juros:
 Quando ela é satisfeita, o mercado de cambio esta em equilibrio, ou seja, quando os
depósitos em todas as moedas oferecem a mesma taxa de retorno esperada e os
investidores estão indiferentes por onde investir.
 As taxas de cambio sempre se ajustam para manter a paridade de juros
 Apenas quando a paridade de juros ocorrer, não haverá nem excesso de demanda ou oferta
por algum tipo de deposito
o Definição
 R = R* + (Eet+1 - Et)/ Et
 EtPDJ = (Eet+1 – Et)/(1+Rt – R*t)
 Equalizacao dos retornos esperados de investimentos denominados em distintas
moedas, quando expressos nas mesmas uniades monetarias
3
o
o
o
o
Condicao não satisfeita
 Quando os depósitos em dólar oferecem um retorno mais alto do que os de euro, o dólar se
apreciara em relacao ao euro. (E$/€ ↓)
Variáveis endógenas: taxa de cambio a vista
Variaveis exógenas: taxa de juros domestica e estrangeira, taxa de cambio futura (só durante cap.13)
Representação

o

Linha diagonal: R€ + (Ee$/€ - E$/€)/ E$/€
 Linha vertical: R$
Considerações
 (Ee$/€ - E$/€)/ E$/€ = expectativa da variação do cambio durante o periodo de
maturação do investimento. Se hoje o cambio se deprecia, espera-se uma variação
negativa do cambio, dado uma taxa de cambio futura esperada constante.



Mesmo que os juros não mudem, a expectativa já eh suficiente para mudar o cambio.
Uma depreciação corrente do dólar deixa o ganho futuro esperado em dólar de um deposito
em euro igual, mas eleva o custo corrente em dólares desse deposito. Naturalmente, essa
mudança torna os depósitos em euro menos atraentes.
 Mesmo que
Cambio em derivativos
o Taxa de cambio a vista (spot): as duas partes concordam com uma troca de depósitos bancários e
liquidação é imediata a tx de cambio corrente. Contrato de operação a vista
o Taxas de cambio futuras e a termo (forward): especificam uma data de transação futura (value date
ou data de liquidação) com uma cotação pre-estabelecida e uma determinada quantidade. Contrato
que acorda trocar uma determinada quant da moeda A por uma determinada quant da moeda B no
futuro
 A termo: geralmente negociados em balcão, termos/prazos negociados entre as partes,
liquidação financeira se da na data de vencimento
 Futuros: negociados em bolsas, termos/prazos padronizados, maior liquidez podendo ser
revertidos antes da maturação, sujeito a depósitos de margens de ajuste (para garantir
cumprimento)
o Swaps cambiais: é a venda de uma moeda combinada com uma recompra dessa mesma moeda
numa data futura combinada. Compra a vista conjugada com compra a termo
o Opção sobre cambio: direito de comprar ou vendar uma quantidade da moeda estrangeira a um
preco especifico a qualquer momento, ate uma data de exercício especifica. Quem vende a opção,
deve vender ou comprar a moeda estrangeira a critério do proprietário da opção.
4


Participantes do mercado de cambio
o Bancos comerciais
 Facilitam a troca de depósitos bancários expressos em moedas diferentes
 Operações interbancárias: compra e venda de moedas seja pra suas carteiras ou de clientes
o Empresas não financeiras
 Fazem e recebem pagamentos em moedas que não a domestica e precisam converter
o Instituições financeiras não bancarias
 Serviços que envolvem transações de cambio
 Especulação/hedge
 Fundos de pensão: operam com moeda
 Fundos de hedge: servem a indivíduos muito ricos e não são regidos por
regulamentação que limitem estratégias.
o Bancos centrais
 Transações do BC resultam em grande impacto, pois os participantes veem como pistas
sobre as politicas macroeconômica futuras que possam afetar a taxa de cambio
 Swaps, compras e vendas diretas
 Para qm tem cambio fixo, precisa diariamente manter mercado equilibrado
Trajetoria cambial brasileira
o
o
o
o
o
o
Jul/94 – jan/99: regime de cambio fixo
Jan/99 – Ago/2013: regime de cambio flexível/flutuante
2000/2001: ∆Emd, me > 0
 Quebra da Nasdaq (crise da internet)
 Fraqueza da economia mundial
 Desvalorização do peso argentino e crise posterior
 Apagão
 11/setembro
2002: ∆Emd, me > 0
 Eleição do Lula
 Trouxe incerteza sobre novas politicas (quebra de contratos? Maior intervenção?)
 maior percepção de risco (politico, de credito/calote, inflacionário)
jul/2003 – ago/2004: ∆Emd,me < 0
 Apesar da ∆Emd,me < 0, ela é em parte contida pelo Bacen que compra dolars e tira-os da
economia
Ago/2004 – jul/2008: ∆Emd,me < 0
5

o
o
o
Melhoria nos termos de troca (∆ preco das exportações domesticas / preco das importações
domesticas >0), principalmente das commodities
 Balanca comercial fica mais favorável, o que reduz o endividamento externo e ajuda
no acumulo de reservas do Bacen
 Melhoria na percepção de risco
 Reavaliacao dos ativos brasileiros (acoes) com reflexo positivo nos investimentos.
 Politica monetária americana torna-se expansionista em parte devido as guerras.
Jul/2008: ΔEmd,me > 0
 Quando a economia americana desascelera
 Preco dos Alimentos brasileiros sobem
 Dólar aprecia, pois maioria das dividas eram em dolars e eles queria se desfazer
Mar/2009 – out/2011: ΔEmd,me < 0
 Gradualmente economia melhora
 No âmbito americano foram implantadas politicas expansionistas
 Reservas brasileiras contribuíram para evitar maiores danos a nossa economia
nov/2011 – ago/2013
 esforço para desvalorizar o real para ajudar os importadores
 saída de capital do brasil devido a governo duvidoso
Arbitragem, risco e PCC




Tipos de arbitragem
o Espacial: se não há controles sobre a movimentação internacional de capitais, a tx de cambio entre 2
moedas deve ser a mesma, independente do local que seja transacionada e cotada
o Triangular: a lei do preco único deve garantir que as taxas de cambio diretas entre 2 moedas sejam
equivalentes as taxas de cambio cruzadas (indiretas) envolvendo uma terceira moeda (Ea,b * Eb,c *
Ec,a = 1)
Características da arbitragem
o Sem risco: você conhece todos os preços na data t
o Rentabilidade positiva
o Capital inicial nulo
Tipos de risco
o Risco de credito (default)
o Risco politico/regulatório: poder de intervir na entrada/saída de credito
o Risco cambial: volatilidade
PDJ ajustada pelos riscos
o Nomenclaturas
 ρbr = risco brasileiro
 ρus= risco americano
 ρtot = ρbr – ρus ( o que importa é o risco relativo)
o Modelo
 R – ρbr = R* + (Eet+1 – Et)/Et – ρus
 R = R* + (Eet+1 – Et)/Et + ρtot
6

Considerações
 Elevação do risco leva o retorno esperado para baixo : há uma realocação de carteira a favor
de outros ativos. Assim, vendem R$ e compram U$. a depreciação leva o retorno ao mesmo
nível de antes da mudança da percepção de risco, compensando essa mudança.
 O maior retorno é devido ao maior risco
Paridade coberta de juros
o Descoberta:
 “desprotegida”, “unhedged” de modo a eliminar a divergência entre Et+1 e Eet+1: investidor
não se protege do risco de oscilação cambial
 É possível adquirir proteção via mercado a termo ou futuro
o Nomenclaturas
 Ft,t+1: cotação para comprar 1US$ na data t para data t+1
o


o
o
Ft,t+1−Et
:
𝐸𝑡
 𝜌𝑡: risco cambial (premio de risco)
 𝜌2𝑡: risco relativo
Possibilidades: (dado 1 Real)
 Opçao A:
 aplica a tx R
 recebe 1*(1+R)
 Opcao B:
 Converte R$  U$ a tx Et (1R$ = 1/Et U$)
 Aplica 1/Et U$ a tx R*
 Rende (1/et)*(1+R*)
 Converte U$  R$ a tx Et (1U$ = Et*R$)
 Recebe (et2/et)*(1+R*) reais
 Opcao C:
 Converte R$  U$ a tx Et (1R$ = 1/Et U$)
 Vende dólares a termo a tx Ft,t+1
 Aplica 1/Et U$ a tx R*
 Rende (1/et)*(1+R*)
 Converte U$  R$ a tx Ft,t+1
 Recebe (Ft,t+1/et)*(1+R*)
Futuro
 Et = Eet+1 / (1 + R – 𝜌 –R*) ≈ Ft,t+1/(1 + R – 𝜌 –R*)

o
premio/desconto futuro da moeda estrangeira (dos euros em relação aos dólares)
Pois Eet+1≈ Ft,t+1 se 𝜌 é pequeno
Logo, há uma correlação positiva entre Et e Eet+1

Considerações
 Se (1+R) > (Ft,t+1/et)*(1+R*): gera oportunidades de arbitragem coberta de juros
 Essa divergência era uma pressão compradora de R$ hoje (Et↓) e pressão
(1+𝑅)∗𝐸𝑡↓
vendedora de R$ a termo (F↑). Logo, [
7
𝐹𝑡,𝑡+1 ↑
]↓

Arbitragem elimina os diferenciais de retorno

PCJ: (1+R) = (Ft,t+1/Et) * (1+R*)  𝑹 = 𝑹∗ +

o
o
o
𝐅𝐭,𝐭+𝟏−𝐄𝐭
𝑬𝒕
Condição de não arbitragem
PDJ e PCJ

PDJ: 𝑅 = 𝑅 ∗ +

PCJ: 𝑅 = 𝑅 ∗ +

PDJ – PCJ:
𝐸 𝑒 t+1−Et
𝐸𝑡
Ft,t+1−Et
𝐸𝑡
𝐅𝐭,𝐭+𝟏−𝐄𝐞𝐭+𝟏
𝑬𝒕
+ 𝜌𝑡 + 𝜌2𝑡
+ 𝜌2𝑡
= 𝝆𝒕 > 0
 Risco do seguro para travar a cotação
 Custo para eliminar a volatilidade do risco cambial
Processo de arbitragem:
 Toma U$ emprestados a tx R*, se comprometendo a pagar (1+R*)
 Converte U$  R$a tx Et
 Aplica Et a tx R: contrata o recebimento de Et*(1+R)
 Vende R$ a termo (compra U$ a termo) a tx Ft,t+1
 Embolsa o lucro
 Receitas: [Et*(1+R)]/[ Ft,t+1]
 Custos (em R$): (1+R*)
 Lucro: R-C>0
Et eh formado de forma eficiente?
 Como et é formado a partir de 𝜌 e Eet+1, há a necessidade de verificar se esses estão sendo
formados eficientemente
 Em momentos de pânico, revelam-se inificiencias no mercado de cambio
8
Moeda e cambio







Mercado de ativos
o Mercado de cambio:
 Equilíbrio: R = R* + (Ee –Et)/Et
o Mercado monetário:
 Equilíbrio: Ms/P = L(L;Y)
o Mercado de ativos:
 Equilíbrio: Ms/P = L(R* + (Ee –Et)/Et; Y)
dinâmica da taxa de cambio
o ajuste no mercado de bens é lento: inercia de preços e salários no curto prazo
o ajuste no mercado de ativos é rápido: taxa de cambio reage prontamente
o Volatilidade (Et) > volatilidade (dos fundamentos macro (como P))
Definições
o Oferta de moeda: papel moeda em circulação fora do BC + depósitos a vista em bancos = M1
Funcoes da moeda
o Meio de troca: elimina os custos de busca ligados ao sistema de escambo.
o Unidade de conta: uma medida de valor amplamente reconhecida; facilita comparação dos preços
de diferentes mercadorias
o Reserva de valor: para transferir poder de compra do presente para o futuro;
Como a oferta de moeda é determinada
o Ela é controlada pelo Bacen, que injeta/contrai liquidez para atingir seus objetivos via:
 Regulacao do montante de moeda existente (mercado aberto)
 Controle do montante de depósitos a vista emitidos por bancos
o Variável exógena
Como a demanda por moeda é determinada (depende de:)
o O retorno esperado em comparação com custo de oportunidade
 O custo de oportunidade reflete a renuncia a um fluxo de juros positivo associado a
aplicação em um titulo (Ceteris Paribus, R ↑  Md ↓)
o O risco do retorno esperado
 Mudancas no risco (inflação/assalto) da moeda causa uma mudança igual no risco dos
títulos. Logo, risco de reter moeda não reduz/aumenta a demanda por moeda.
o A liquidez
 por ser liquida, pode ser transformada em bens e serviços com rapidez e sem custos de
transação elevados, tornando-se atributo essencial e vantajoso.
Canais de transmissão da politica monetária a preços
o Uma mudança na oferta de moeda cria pressões imediatas, as quais acabam levando a aumentos
futuros no nível de preços, tais como:
 Excesso de demanda por produção e trabalho: um aumento em Mo eleva a demanda total
por bens e serviços, aumentando seus preços
 Expectativas inflacionárias: se todos esperam que o nível de preços aumente, essa
expectativa acelerara o ritmo da inflacao, ou seja, de preços
 Preço das matérias primas e insumos intermediários: muitas matérias primas são vendidas
em mercados em que os preços se ajustam rapidamente, mesmo no CP. Um aumento na Mo
eleva os custos de produção desses setores
9



Mudança nos custos de importações/exportações: matérias primas que necessitam de
importações/exportações, dada a mudança em Et, mudam custos, que são repassados aos
preços
Limites da politica monetária: armadilha da liquidez e estagnação japonesa
o O que aconteceria se a taxa de juros fosse negativa?
 Não haveria oferta de recursos, pois a taxa de retorno (nula) é maior do que de mercado.
 Seria vantajoso contrair empréstimos sem limites, pois o custo dos fundos é negativo
 Se a oferta=0 e a demanda=∞ não há equilíbrio possível com taxa de juros negativa
 Entao, há um limite inferior para a taxa nominal de juros: ela pode ser positiva ou zero
o O que acontece quando a taxa nominal de juros é nula
 As pessoas ficam indiferentes entre alocar sua riqueza em títulos ou moeda
 As operações de mercado aberto são impotentes para alterar a taxa de juros, já que toda
oferta adicional de moeda não produzira alterações em R nem em Et
 Se Rjap = 0 (estranj), entao Rus = (Ee – Et)/Et
 Mesmo com uma taxa de juros nula, a demanda por ativos em yens sera positiva se
a expectativa da apreciação do yen for suficiente
 A expectativa de apreciação do yen é congruente com a tendencia deflacionaria da
economia japonesa
Demanda agregada por moeda
o Definição:
 demanda total por moeda
 𝑀𝑑 = 𝑃 ∗ 𝐿(𝑅,
⏟)
⏟𝑌
− +

o
o
L(R,Y): demanda real agregada por moeda/liquidez; demanda por um certo poder de
compra em forma liquida
 Md: demanda nominal por moeda
Fatores que determinam-a
 Taxa de juros R:
 Nível de preços P: para manter o mesmo nível de liquidez de antes da elevação dos preços,
elas terão que reter mais moeda
 Renda real nacional Y: quando a renda real nacional (PNB) aumenta, mais bens e serviços
estão sendo vendidos e um aumento no valor médio das transações faz com que sua
demanda por moeda/liquidez se eleve.
Equilíbrio no mercado monetário:




Mo/p = L(R,Y), pois Md = Mo
Em M2/P e ponto 1, há um excesso de oferta de moeda no tanto M2/P – M1/P: mais
pessoas vao querer títulos, preco deles aumentara, diminuindo a rentabilidade
A taxa de equilíbrio no mercado monetário é aquela que a oferta real de moeda = demanda
real por liquidez
10



o equilibrio nos mercados monetários nacionais leva às taxas de juros do dólar e do euro.
Essas taxas de juros alimentam o mercado de cambio, no qual, a taxa corrente E$,euro é
determinada pela condicao de paridade de juros.
o O que o Bacen Faz
 Rmeta: variável exógena
 Ms/P: variável endógena
 Y: dado
 P: rígido no CP
 Se a demanda aumenta, o Bacen deve aumentar a oferta de moeda para manter a Rmeta
A oferta de moeda e a taxa de cambio no curto prazo
o Condicao de curto prazo
 Nível de preços é dado e rígido devido a inercia de contratos
 Nível de renda dada
 Taxa de juros externa dada
 Expectativa de taxa de cambio futura dada
 Oferta de moeda é dada
o 1) Expansao monetária temporária
 Cria excesso de oferta de moeda, diminui a taxa nominal de juros, tornando ativos
domésticos menos atrativos. Gera excesso de demanda por moeda estrangeira e deprecia a
taxa nominal de cambio. Assim, o mercado esta em equilibrio, pois a depreciação do dólar
causa uma queda na taxa de depreciação futura esperada do dólar suficiente para
compensar a queda nos juros.

A oferta de moeda e a taxa de cambio no longo prazo
o Condicao de longo prazo:
 Quando já aconteceu o ajuste completo do nível de preços e o pleno emprego de todos os
fatores de produção
 Preços flexíveis
 Ajustes a choques completos
 Preços/quantidades em equilíbrio
o Aplicações
 1) Ype constante
ΔMsLP /MsLP = 10%
Pt = M/L
Ln Pt = ln M – ln L(Ype, Rpe)
Dpt/pt = dMt/mt – (1/L) * (dl(y,r)/dR) * dR – (1/L) * (dLdY)/dY
– (1/L) * (dLdY)/dY = 0 pois y constant
Logo, se (1/L) * (dl(y,r)/dR) * dR = 0,
Entao dMt/mt = 10%
11
o
Considerações
 Nível de preços (Equação monetária do nível de preços: PLP = Ms/L(R,Y))
 P proporcional a Mo
 o que determina o P no longo prazo quando a R e Y estão nos níveis de longo prazo.
 Nível de preços proporcional a oferta de moeda
 πpe = ΔPlp/Plp = ΔMlp/Mlp = ΔElp/Elp
o como tem mais moeda na economia (e na mundial também), espera-se que
E↑ (a taxa nominal de cambio de LP reflete as decisões monetárias de LP)

𝜕𝑃𝑡
𝜕𝑀𝑡
𝜕𝐿 𝜕𝑅 𝑃𝐸
𝜕𝐿 𝜕𝑌 𝑃𝐸
=
− ∗
− ∗
𝑝𝑡
𝑀𝑡
𝜕𝑅
𝐿
𝜕𝑌
𝐿
𝜕𝐿/𝜕𝑌
: elasticidade renda da demanda
𝐿/𝑌
𝜕 ln(𝑃𝐿𝑃 ):
o
por liquidez. Incremento na demanda
por liquidez dada a variacao em 1 unidade de renda
o
𝜕𝐿
No longo prazo, Rpe = R  (𝜕𝑅 ∗

o
= 0)
Como Rpe so depende de re e πe e ambos são constantes, não há
motivo para mudar Rpe (cap 15 não sera mais assim)

o
𝜕𝑅𝑃𝐸
𝐿
Taxa de juros
 A demanda por moeda real não é afetada por um aumento em M0 que mantem R e
Y (e L(Y,R)) inalterados no longo prazo
 Produção
 O nível de produção de LP é determinado pelas dotações de trabalho e capital, de
modo que, a produção real não depende da oferta de moeda
 Cambio
 O preço em moeda domestica da moeda estrangeira é um dos muitos preços na
economia que aumentam no longo prazo após um aumento na oferta de moeda
 Ceteris paribus, um aumento permanente na oferta de moeda causa uma
depreciação de longo prazo proporcional de sua moeda em relacao as outras.
 ΔE/E = ΔP/P = ΔM/M
Principio da neutralidade
 No LP, a despeito da ΔM, não altera as variáveis reais (Y, r, Er, M/P, R)
 r é efetado por risco, tecnologogia, nível de poupança, forca de trabalho, população,
politica fiscal etc
 No LP, variáveis nominais se alteram (P, E)
Ultrapassagem (overshooting) da taxa de cambio
 Definição: quando a resposta imediata da taxa de cambio a uma perturbação é maior que
sua resposta de longo prazo.
 Motivo
 se R↓, (R*+ (Ee –et)/et)↓. Como ee↑, et deve ↑↑
 A volatilidade adicional da taxa de cambio é necessária para equilibrar o mercado de
ativos face a choques monetários
 A expansão monetária requer um aumento da demanda por moeda para manter o
mercado monetário em equilíbrio: para tanto a taxa domestica de juros deve cair
 Para que a queda na taxa de juros seja consistente com a validação da condicao de
paridade é necessária uma expectativa de apreciação da moeda domestica
 No longo prazo, porem, a taxa de cambio se deprecia em proporção ao choque
monetário
12

o
Portanto, a única maneira de reconciliar uma depreciação de longo prazo com a
expectativa de apreciação é através de uma depeciacao inicial da taxa de cambio
que excede a depreciação permanente.
 Para que o mercado de cambio permaneca em equilibrio durante o processo de
ajuste, a diferença dos juros a favor dos depósitos em euro deve ser compensada
por uma apreciação esperada do dólar em relacao ao euro
 A ultrapassagem é uma consequência da rigidez de CP do nível de preços: em um
mundo hipotético em que o nível de preços pudesse se ajustar imediatamente após
um aumento em Mo a taxa de juros do dólar não diminuiria e não haveria
necessidade da ultrapassagem.
2) alterações duradouras na oferta monetária
 Curto prazo
 (Ms/P)↑ = L(R↓; Y)↑
 Há medida que R↓  E↑
o Mudança na curva
 Como espera-se um aumento no nível de preços, Eet+1↑
o Mudança da curva
 Sendo assim, há um duplo efeito em Et (↑↑Et = Eet+1↑/(1+R↓-R*))



No médio prazo
 O nível de preços cresce
 A oferta real de moeda diminui
 A taxa de juros nominal aumenta
 A taxa nominal de cambio aprecia
Longo prazo
 Nível de preços é maior
 A taxa de cambio de equilíbrio é permanentemente maior que no equilíbrio inicial e
proporcional ao aumento na oferta de moeda, assim como são os preços.
 Como o aumento de longo prazo no nível dos preços deve ser proporcional ao
aumento na oferta de moeda, a oferta de moeda real final = oferta de moeda real
inicial, gerando uma taxa de juros de equilíbrio de novamente R$1
 (Ms/P↑)↓ = L(R↑/Y)↓
13
Taxa nominal de Cambio no longo prazo - CAP 15
Fatores monetários: Oferta/demanda de moeda
No longo prazo, eventos puramente monetários não devem exercer efeito nenhum sobre os preços relativos da
economia

Lei do preço único: Pti = Et * (Pti*)
o Premissas
 Bens/serviços idênticos (no caso da PCC, cestas idênticas)
 A existência em todos os países de bens e serviços não comercializáveis, cujos
preços não são ligados em âmbito nacional, permite desvios sistemáticos, mesmo da
PCC relativa, pois o preço do bem é determinado por suas curvas de oferta e
demanda domesticas.
 O poder de compra de qualquer moeda dada caira nos países em que os preços dos
bens não comercializáveis se elevarem. Os não comercializáveis ajudam a explicar os
grandes desvios da PPC relativa.
 As medidas de P diferem para cada pais, pois pessoas que moram em países
diferentes gastam sua renda de forma distintas (se peixe ocupa maior parcela na
cesta A, um aumento no preço do peixe, impacta mais cesta A)
 Sem barreiras comerciais
 Sem custos de transporte
 Os preços são flexíveis no longo prazo
 Sem poder de mercado
 Sem formação de preços para o mercado: um caso extremo ocorre quando um única
empresa vende uma mercadoria por preços diferentes em mercados diferentes
o Considerações
 Se aplica a mercadorias individuais
 Especialmente valida para comodities
 Especialmente não valida para bens e serviços não comerciáveis
 Mesmos se as premissas não valerem, pode adaptar para Pti = (1 + a) * (Et) * (P*ti)
o Preço
 Nível de preços agregado da cesta representativa do consumo
 Uma media geométrica (sendo “a” a representação na participação no consumo)


= 𝑝1𝑎1 ∗ 𝑝2𝑎2 ∗ … = ∏ 𝑝𝑖 𝑎1 , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 ∑ 𝑎𝑖 = 1
 Variacao em P, dada uma variacao em Pi: ΔP/P = ai*ΔPi/Pi
Paridade de poder de compra absoluta: E = P / (P*)
o Origem
 A partir da lei do preço único, multiplica para todos os preços da economia
 Valendo a PPC, poder de compra domestico e externo, nas mesmas moedas, são iguais
 Poder de compra domestico em moeda domestica: $X/P
 Poder de compra externo da moeda domestica: $X/(E*(P*))
o Variáveis
 P: valor da cesta domestica em moeda domestica
 E*(P*): valor da cesta estrangeira em moeda domestica
o Definição
 Absoluto, pois é uma comparacao de fotos (nível do cambio)
o Considerações
14




Se aplica ao nível geral dos preços
Não fara sentido se as 2 cestas de bens não sejam iguais
Poder de compra de um pais reflete-se no nível de preços desse pais
 Uma queda no poder de compra domestico de uma moeda (indicado por um
aumento em P), estará associado a uma depreciação cambial na mesma proporção
Paridade de poder de compra relativa: (Eet+1 – et)/Et = πet – π*et
o Origem
 Admita um desvio da PPC
 P = E *(P*)/q, com q =/=1, mas constante
o Q: medida de desvio da pcc

𝜕𝑃
𝑃
𝑒
=
𝜕𝐸
𝐸
+
𝜕𝑃 ∗
𝑃∗
−
𝑒
𝜕𝑞
𝑞
∗𝑒
𝜋 𝑡= 𝜀 𝑡+ 𝜋 𝑡
o

Considerações
 Relativo: uma comparacao de filmes (variacao do cambio)
 Logo, essa é mais flexível, pois admite desvios da PCC absoluta, ou seja, não há problema se
as cestas não sejam iguais, desde que os desvios sejam constantes.
 Ela afirma que os preços e as taxas de cambio variam de modo que se preserve a razão entre
o poder de compra domestico e estrangeiro de cada moeda
Enfoque monetário para a taxa de cambio 𝑬𝒍𝒑 =
o
o
o
𝑷∗ 𝒍𝒑
=
(𝑴𝒔𝑳𝑷 ⁄𝑳(𝑹𝒑𝒆 ;𝒀𝒑𝒆 ))
𝑴𝒔∗𝑳𝑷 ⁄𝑳(𝑹∗𝒑𝒆 ;𝒀∗𝒑𝒆 )
Definição
 = PPC (E = P / P*) + EMNP (P = Ms/L(R,Y) e P* = M*s/L(R*,Y*))
 Ou seja, os preços são totalmente determinados pela oferta demanda real por
moeda em cada zona monetária
Considerações
 Teoria de longo prazo
Choques
 Aumento da oferta de moeda



(↑𝑀𝑠 𝐿𝑃 ⁄𝐿(𝑅𝑝𝑒 ;𝑌 𝑝𝑒 ))
𝑀𝑠∗𝐿𝑃 ⁄𝐿(𝑅∗𝑝𝑒 ;𝑌∗𝑝𝑒 )
=
↑𝑃𝑙𝑝
𝑃 ∗ 𝑙𝑝
= ↑ 𝐸𝑙𝑝
Aumento no nível de produção

(𝑀𝑠 𝐿𝑃 ⁄𝐿(𝑅𝑝𝑒 ;↑𝑌 𝑝𝑒 )↑)
𝑀𝑠∗𝐿𝑃 ⁄𝐿(𝑅∗𝑝𝑒 ;𝑌∗𝑝𝑒 )
=
↓𝑃𝑙𝑝
𝑃∗ 𝑙𝑝
=↓ 𝐸𝑙𝑝
Aumento na taxa de juros


𝑷𝒍𝒑
(𝑀𝑠 𝐿𝑃 ⁄𝐿(↑𝑅𝑝𝑒 ;𝑌 𝑝𝑒 )↓)
𝑀𝑠∗𝐿𝑃 ⁄𝐿(𝑅∗𝑝𝑒 ;𝑌∗𝑝𝑒 )
=
↑𝑃𝑙𝑝
𝑃∗ 𝑙𝑝
=↑ 𝐸𝑙𝑝
Equação de Fisher: 𝑹𝒕 − 𝑹∗ 𝒕 = 𝝅𝒆 𝒕 − 𝝅∗𝒆 𝒕 = (Eet+1 – Et)/Et
o Considerações
 Sabemos que Rpe depende de re e πe

o
o
o
πe é coordenado por π =
𝑆
∆𝑀𝐿𝑃
𝑆
𝑀𝐿𝑃
−
∆𝐿𝐿𝑃
𝐿𝐿𝑃
Origem
 PPC + PDJ
Equalização das taxas reais de juros
 𝑅𝑡 − 𝜋 𝑒 𝑡 = 𝑟 𝑒 = 𝑟 ∗𝑒 = 𝑅 ∗ 𝑡 − 𝜋 𝑒∗ 𝑡
Fisher com premio de risco
 𝑅𝑡 − 𝑒𝑡 − 𝑅 𝑒∗ = 𝜋 𝑒 𝑡 − 𝜋 𝑒∗ 𝑡  𝑟 𝑒 𝑡 − 𝑒𝑡 = 𝑟 𝑒∗ 𝑡
 et e 𝜋 𝑒 𝑡 vão impactar Rt
15
o
Relacao de inflacao persistente



Relacao de inflacao persistente: 𝑅𝑡 − 𝑅 ∗ 𝑡 = 𝜋 𝑒 𝑡 − 𝜋 ∗𝑒 𝑡
O crescimento na oferta de moeda a uma taxa constante acaba resultando em uma inflação
persistente dos níveis de preços a mesma taxa, entretanto mudanças nessa taxa de inflação
de longo prazo não afetam o nível de produção de pleno emprego ou os preços relativos de
longo prazo dos bens e serviços.
 Embora a taxa de juros de longo prazo ao dependa do nível absoluto da oferta de moeda, o
crescimento continuo na oferta de moeda acabara afetando a taxa de juros
o Considerações
 Se as expectativas inflacionarias mudarem, as taxas de juros mais longas vão incorporam
essa mudança. Essas mudanças, entretanto, não mudam a taxa real de retorno (r=R↑ – π↑)
o Exemplo aceleração do crescimento de Mo
 ↑πet – π*et = (↑Eet+1 – et)/Et = ↑ 𝑅𝑡 − 𝑅 ∗ 𝑡
Choques
o
16
o
Fatores reais: oferta/demanda por bens



Algumas explicações para desvios da PPC
o Produtividade relativa (CAP 15)
o Gastos governamentais (CAP 15)
o Conta corrente (CAP 16)
o Flexibilidade cambial com rigidez de preços (?)
o Custos de transporte
o Presença de bens não transacionáveis
o Limitações ao processo de arbitragem(barreiras (não-) comerciais
o Presença de poder de mercado
Oferta de bens de LP
o Depende de: (e dados no modelo)
 Capital
 Trabalho
 Tecnologia
Produtividade relativa
o
𝑃𝑖𝑏 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎
);
𝑃𝑖𝑏 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 ∗
⏟
Pi/(E*(P*)) = f1(
Pib per capita = f2(produtividade)
+


Quem tem maior PIB per capita geralmente rem mais produtividade nos bens
transacionáveis
Modelo Baulsen-Samuelson
o Premissas
 Não há migração internacional
 Trabalho tem perfeita mobilidade setorial
 Para bens transacionáveis vale a PPC
 Mesma produtividade para bens não transacionáveis, mesmo em países com diferentes PIB
per capita
 Se produtividade dos transacionáveis aumenta, salario transacionáveis aumenta e salario
não transacionáveis também, pois o custo de oportunidade aumenta
o Variaveis
 A: fator de produtividade
 L: forca de trabalho empregada
 Y: função poucao
 Ω: lucro
o Formulas
 YT=AT * LT; YNT=ANT * LNT (para ambos paises)
 ΩT = PT * YT – wT * LT = PT * AT * LT – wT * LT
17
d ΩT/dLT = 0  wT =
𝑃𝑇 ∗ 𝐴𝑇
⏟
e wNT = PNT * ANT
𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙


wT = wNT = w = PT * AT = PNT * ANT
w*T = w*NT = w* = P*T * A*T = P*NT * A*NT
logo, diferncas na produtividade vao resultar na mudanca dos precos relativos
PNT = PT * AT / ANT
P = PTα * PNT (1-α) = PT * (AT/ANT)(1-α)
P* = P*Tα * P*NT (1-α) = P*T * (A*T/A*NT)(1-α)
𝑃∗
𝑃
A∗ T
=
P∗ T ∗ ( ∗
)
A NT
1−α
1
= ∗(
AT 1−α
𝐸
PT ∗ (
)
ANT
𝑃∗
𝐴∗ 𝑇 1−𝛼
 ↓𝑞=𝐸∗
𝑃
=(
↑𝐴𝑇
𝐴∗ 𝑇 1−𝛼
𝐴𝑇
)
)
o

Movimentos
 Se PT * AT ↑ = WT ↑ = W ↑ = WNT ↑ = ↑PNT *ANT
 Se cambio é fixo, P↑. se cambio é flexível, E↓
Taxa real de cambio: q$E = E$E * PE / PEUA (= Y / Y*)
o Suposições
 Não suporemos mais que o nível de preços possa ser medido pela mesma cesta de
mercadorias (as mercadorias produzidas e consumidas nos EUA, terão maior peso na cesta)
 O índice de preços represente adequadamente as compras que motivam seus habitantes a
demandar sua oferta de moeda
o Utilidades
 Quantificar desvios da PCC
 Analisar as condições macroeconômicas da demanda e oferta
o Definição
 Preço relativo de duas cestas de produção
 Preço em dólares de uma cesta europeia em relação a norte-americana
 Apreciação de q faz o domestico ficar relativamente mais caro
o E = q *P/P*
 E: razão de troca de moeda local e estrangeira
 Q: razão de troca de bem local e estrangeiro
 Considera desvios possíveis da PCC ao acrescentar a taxa real de cambio
 Mudanças na taxa real de cambio, também afetam a taxa nominal de longo prazo
 Essa formula inclui os elementos validos do enfoque monetário, mas corrige-o ao admitir
que fatores não monetários possam causar desvios constantes na paridade de poder de
compra.
o Considerações
 PCC normal: As taxas de cambio reais nunca mudam de forma permanente
 Agora: há forcas que causam mudanças permanentes na s taxas de cambio real
 Depreciação real: queda no poder de compra de $1 dentro das fronteiras da Europa em
relação ao seu poder nos EUA
 A equação mostra porque a taxa real de cambio nunca pode mudar quando a PCC absoluta é
valida. (logo, nesse mundo a PCC não é valida)
 Quando q↑, os bens domésticos tornam-se relativamente mais baratos; diminuição do
preço relativo da produção norte americana
o Movimentos em q (tudo mercado de bens)
 Mudança relativa na demanda por bens americanos
18
𝑃∗


𝐸 ∗ 𝑃↑ = 𝑞 ↓
Uma mudança na oferta relativa de produção

𝐸∗
𝑃∗
𝑃↓
=𝑞↑
Modelo geral


Definição: Fatores reais + fatores monetários
Paridade dos juros reais: re – r*e = (qe$/E - q$/E)/q$/E
o Origem
 re = R – πe
 re – r*e = (qe$/E - q$/E)/q$/E
o Considerações
 Como as taxas reais de juros são incertas, nos referimos como taxas reais de juros esperadas
 As taxas reais de juros nos países não precisam ser iguais se espera uma mudança continua
nos mercados de produção, mesmo no longo prazo.

𝑬𝑳𝑷 = 𝒒 ∗ 𝑷∗ =
𝑷
𝒒
⏟
𝑭.𝑹𝒆𝒂𝒍
∗
𝑴/𝑳
∗ /𝑳∗
𝑴
⏟
𝑭.𝑴𝒐𝒏𝒆𝒕
o


Consideracoes
 Se Eppc > Eprevalecendo: moeda esta sobrevalorizada em relação ao dólar
Modelo geral: R – R* = [(qe$/E – q$/E)/q$/E] + (πe – πe*)
o Origem
 Aplica Ln, deriva e iguala a zero a E=q*p/(P*), considerando q não constante.
 Elp = q * (P/P*) = q * (M/L)/(M*/L*)
 (Ee$/E - E$/E)/E$/E =(qe$/E - q$/E)/q$/E + (πe – πe*)
o Considerações
 As diferenças entre as taxas de juros dos países dependem das diferenças entre as inflações
esperadas (enfoque monetário) mais as mudanças esperadas na taxa real de cambio
Mudanças
o Mercado monetário: tratado pelo enfoque monetário
 Mudança nos níveis de oferta relativa de moeda
 Mo↑/P↑ = L(Y,R)
 E ↑ = q * P↑ / (P*)
 Mudança nas taxas de crescimento da oferta de moeda relativa
 ↑ 𝑅𝑡 − 𝑅 ∗ 𝑡 =↑ 𝜋 𝑒 𝑡 − 𝜋 ∗𝑒 𝑡



↓ 𝐿(𝑅 ↑; 𝑌) =
𝑀𝑜
𝑃↑
𝑃↑
↑ 𝐸 = 𝑞 ∗ 𝑃∗
Resumo
 Mudanças nas ofertas e demandas nacionais por moeda movimentam a taxa de
cambio nominal e a razão dos preços, ambos no longo prazo e proporcionalmente.
 previsto pela PCC relativa

19
o
Mercado de bens:
Taxa nominal de cambio mudara apenas se taxa real de cambio mudar, pois não afeta os preços de
longo prazo
 Politica fical expansionista




Mudança na demanda relativa por produção
 q↓ = E * (P*) / (P↑)
 E↓ = q * P↓ / (P*)  Pois P não modifica no LP
Mudança na oferta relativa de produção

 q↑ = E * (P*) / (P↓)
 ↑L(R,Y↑) = Mo / (P↓)
 Logo, resultado sobre E é ambíguo (se ΔP > ΔQ: E↑)
Resumo
 Mudanças na demanda e oferta nos mercados de produção nacional causam
movimentos na taxa nominal de cambio que não se conformam com a PCC


20
A conta corrente
Contas nacionais na economia aberta
o



PIB = C+ I + G + EX – IM
o C + G + I: absorção domestica da produção mundial
o C: consumo privado
o I: investimento privado
o G: consumo governamental
PIB = Cd + Id + Gd + EX
o Cd + Id + Gd: fontes domesticas de absorção da produção local
o EX: fontes externas de absorção da produção domestica
o Cd: consumo privado de bens e serviços produzidos domesticamente
o Id: investimento privado em bens e serviços produzidos domesticamente
o Gd: consumo governamental de bens e serviços produzidos domesticamente
o EX: consumo externo de bens e serviços produzidos domesticamente
o PIB: mede o valor da produção dentro das fronteiras
IM = Cm + Im + Gm
o Cm: consumo privado de bens e serviços produzidos externamente
o Im: investimento privado em bens e serviços produzidos externamente
o Gm: consumo governamental de bens e serviços produzidos externamente
PNB
o Definição
 Valor da produção efetuada por fatores de produção nacionais, dentro ou fora das nossas
fronteiras
o Correcoes
 PNB corrige a parcela da produção interna de um pais efetuada utilizando-se os serviços
gerados pelos fatores de produção estrangeiros
 O PNB corrige a parcela de produção gerada no exterior utilizando-se os serviços gerados
pelos fatores de produção (K e L) nacionais.
Conta corrente e transações correntes


Relação PIB e PNB
o PNB = PIB + J ou PNB = C + I + G + EX – IM + J
 J: receitas liquidas de fatores recebidos do resto do mundo
 Receita liquida de fatores: renda que residentes recebem sobre capital físico, financeiro ou
humano que mantem em outros países menos pagamentos feitos a não residentes pelo
capital que mantem no pais. Ex: juros de divida externa, lucros e dividendos, salários
ordenados recebidos/enviados ao exterior
 EX – IM: Balanca comercial ou balanca de mercadorias e serviços (não fatores)
 J: Balanca de rendas ou serviços (fatores
 EX – IM + J: saldo de transações em conta corrente
 Não necessariamente se IM↑, PNB↓, pois tudo que esta sendo importado pode estar sendo
absorvido por C+G+I
PNB = A + TC
o A: C+G+I; asorcao domestica da produção mundial
o TC: EX-IM+J; transação em conta corrente
21



TC = BC + J + transferências unilaterais
o BC: balanca comercial (EX – IM)
TC = Y – A
o Se TC>0  Y>A: ativos externos líquidos estão aumentando ou uma diminuição do passivo externo
liquido; exporta consumo presente e importa consumo futuro
Desequilibrios em TC
o Considerações
 É uma medida da magnitude e direção dos empréstimos e investimentos internacionais.
 Desequilíbrios em TC permitem efetuar trocas de oportunidades de gasto entre diferentes
períodos (presete X futuro) explorando os ganhos de troca intertemporais
 quando um paıs recebe um emprestimo externo ele importa consumo presente e se
compromete a exportar consumo futuro quando pagar o empréstimo: o endicidamento
externo lıquido corrente demanda um superavit futuro como contrapartida do desequilıbrio
presente
 tais trocas de possibilidades de consumo em diferentes momentos podem gerar increentos
de bem–estar, ao permitir um perfil de cosumo mais elevado ao longo do tempo
o Se TC > 0: superávit em CC
 Superavit local financia deficit em CC dos estrangeiros
 Exporta consumo presente; importa consumo futuro
 Aumento da riqueza (ativos) externa liquida
o Se TC < 0: déficit em CC
A poupança e conta corrente


Considerações
o S = I + TC: pode gastar S em
 TC: aumento do investimento externo líquido
 I: aumento de seu estoque de capital interno
o I = S + ( - TC): pode financiar I com
 S: aumento na poupança (S = Y – C – G: S aumentar é custoso)
 TC: maior déficit em conta corrente
o TC = S – I: pode melhorar o saldo em conta corrente (ter superávit)
 S: aumentando poupança
 I: diminuindo investimentos
Vantagens da possibilidade de incorrer em desequilíbrios na CC
o Um pais que deseje aumentar suas possibilidades futuras de consumo não necessita sacrificar o
consumo corrente para aumentar o nível de poupança e investimento, podendo recorrer a
poupança externa para financiar o incremento no investimento
o Uma economia sujeita a flutuações no seu nível de produção e renda, decorrentes de mudanças nos
termos de troca, produtividade ou outros fatores, pode atenuar o impacto dessas mudanças sobre o
perfil de consumo ao longo do tempo
 Uma mudança permanente no fluxo de renda requer um ajuste permanente no perfil de
cosumo, sem maiores impactos sobre a conta corrente
 Um choque transitoio sobre o fluxo de renda requer um ajuste menos drástico no perfil de
consumo, com a diferença entre o impulso (na renda) e a resposta (no gasto) se traduzindo
num desequilíbrio em conta corrente
Poupanca privada e do governo
22


Definição
o Poupança privada: excesso de renda disponível sobre consumo (Sp = Y –T – C = I + TC + (G – T))
 Usos potenciais da poupança privada
 Financiar investimento domestico
 Financiar superávit em conta corrente com o resto do mundo
 Financiar déficit do governo
o Poupança do governo: excesso de receitas (impostos) sobre gastos públicos (Sg = T – G)
o Poupanca nacional: excesso de renda sobre consumo privado e publico (S = Sg + Sp = I + TC)
Déficits trigêmeos
o TC = - [I – Sp) + (G – T)]
 - [I – Sp) + (G – T)]: desequilíbrios domésticos
 [I – Sp)]: desequilíbrio privado
 [(G – T)]: desequilíbrio publico
o Qualidade do déficit ou superávit em CC
 Uma posição deficitária pode refletir um nível de consumo corrente, quer privado ou
publico, excessivamente elevado para um dado nível de renda, resultando em um nível de
poupança relativamente baixo e uma trajetória de endividamento externo não sustentável
 Uma posição deficitária pode resultar de um nível de investimento excessivamente alto: um
volume elevado de investimentos é salutar se reflete maior produtividade e é baseado em
avaliações criteriosas sobre a rentabilidade dos projetos; porem, quando resulta de cálculos
excessivamente otimistas, sobre a evolução da demanda e dos lucros, o déficit resultante
tem uma avaliação negativa
 Uma posição superavitária pode refletir um nível de investimento domestico
excessivamente baixo, cxom impactos negativos sobre o emprego local
 Uma posição superavitária pode refletir um nível de investimento publico excessivamente
limitado
Solvência e liquidez


Prbleas nos pagaetos de obrigações interacionais podem resultar DE
o Adversidades mometaneas que afetem a disponibilidade de recursos líquidos
o Choques mais duradouros ou incapacidades estruturais que resultem num valor presente de seus
superávits externos insuficiente para fazer face as obrigações correntes
Indicadores alternativos de solvecia e liquidez
o Relacao entre divida externa e produto/exportações
o Relacao entre crescimento das exportações e a taxa de juros
o Relacao entre receitas em conta corrente e obrigações externas
o Relacao entre reservas internacionais e importações
o Relacao entre reservas internacionais e o serviço (juros e amortizações) da divida externa
o Relacao entre reservas internacionais e ativos financeiros de curto prazo
o Relacao entre resrvas internacionaid e a parcela da divida publica domestica denominada em moeda
estrangeira
Balanco de pagamentos

Definição: O balanço de pagamentos é o regristro das transa¸c˜oes que os residentes de um país efetuam
com o resto do mundo durante um certo per´ıodo,
23



Modalidades de trocas internacionais
o
O que motiva as trocas internacionais (entram no BP)
o Trocas de bens e serviços por bens e serviços
 Vantagens comparativas
 Ganhos de escala
 Diferenciação de produtos
o Trocas de ativos por ativos
 Diferencias de taxa de retorno
 Diversificação de carteiras
o Trocas de ativos por bens e serviços
 Comercio intertemporal
Identidade fundamental do balanço de pagamentos
o Σtransacoes i = 0
[Conta corrente] (CA) + [Conta capital + conta financeira] (CK) =0
o

Conta financeira e de capital registra os fluxos de entradas e saídas de capital associados as
transações com ativos
 Saldo = venda de ativos estrangeiros – compra de ativos externos
 Venda de ativos aos estrangeiros implica entrada de capital
 Sinal positivo: pagamento a residentes
 Compra de ativos externos gera saída de capital
 Sinal negativo: pagamento a não residentes
3 fatores que orientam a confecção do balanço de pagamentos
o Fato/natureza gerador
 Pagamento ao exterior  debito  transações (-)
 Recebimento do exterior  credito  transações (+)

o
 Exportações de bens e serviços (EX)
 Renda recebida do exterior (parte positiva do J)
 Transferências do exterior (parte positiva das trans. Unilaterais)
 Adicoes aos passivos externos (recebe empréstimo ou estrangeiro investe no BRA)
 Reduções dos ativos externos ( vende participação nossa em empresas exterior)
Partida dobrada
 Toda transação internacional entra automaticamente 2 vezes no BP, uma como C e uma D
24
o

Classificatória taxonômica
 Conta corrente  exportação e importação de bens e serviços
 Transações de mercadorias
 Transações de serviços: transporte, turismo, seguros, royalties, alugueis, serviços
financeiro...
 Pagamento de fatores: renda do trabalho e juros, lucros e dividendos de
investimentos diretos ou não
 Transferências unilaterais correntes: doações internacionais
 conta financeira: aquisição ouvendade ativos
 investimento diireto
 investimento de portfolio
 ativos reais
 outras modalidades
 conta capital: transferências liquidas
 perdao de divida
 transferências de imigrantes: bens e ativos que acompanham as pessoas
 transferências de propriedade de ativos fixos
Transações com reservas oficiais
o Definicao reservas internacionais oficiais:
 ativos estrangeiros mantidos pelos BCs (ativos denominados em moeda estrangeira, ouro,
direitos especiais de saque no FMI)
 constituem um colchão de liquidez internacional para enfrentar bad times (saldar
importações/obrigações num periodo de queda de receitas de exportação ou retração da
liquidez internacional
o saldo do balanço de pagamentos
 hiato que as transações de reservas oficiais devem cobrir
o
o

intervancao oficial do bacen no mercado de cambio
 compra ou venda de ativos mantidos como reservas internacionais pelo Bacen
 busca alterar as condições macroeconômicas
 mecanismo para injetar ou retirar moeda da economia
importância
 medida de desequilíbrio de pagamentos internacionais
 saldo consistentemente negativo: pode sinalizar uma crise, pois significa que o pais esta
liquidando suas reservas de ativos internacionais.
Balanca comercial

Formulas
o
𝐈𝐌 = 𝐈𝐌 (𝒒
⏟)
⏟ ,𝒀
−
o
𝐄𝐗 = 𝐄𝐗 (𝒒
⏟∗ )
⏟ ,𝒀
+
o
+
+
𝐁𝐂 = 𝐄𝐗 (𝒒
⏟∗ ) − 𝐈𝐌 (𝒒
⏟ ) = 𝑩𝑪(𝒒
⏟∗ , 𝒀
⏟)
⏟ ,𝒀
⏟ ,𝒀
⏟ ,𝒀
+
+
−
+
+
25
+
−
o


Uma expansão do produto externo vai fazer BC crescer, pelo impacto nas exportações
Uma contração do produto interno vai fazer a BC crescer, pelo impacto nas importações

Quanto mais depreciada a taxa real de cambio, mais alto o preço relativo dos bens externos
e menor a quantidade de importações.
Quanto mais depreciada a taxa real de cambio, maior a competitividade externa dos bens
locais e maior a quantidade de exportações.


26
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