Apresentação - ICB

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Medicina M2 BMF224
Classes de fármacos do dia
Farmacologia dos
Distúrbios de Ansiedade e do Sono
• Moduladores do receptor GABAA
– benzodiazepínicos
– “substâncias Z”
– barbituratos
Sedativos-hipnóticos
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Professor Associado, MD, DSc
Lab. de Farmacologia Molecular
CCS – sala J1-029
nov/16
• Outros
– buspirona
– relacionados à melatonina
– suvorexant (2015)
– anti-histamínicos
– antipsicóticos, etc.
Brasil: 5,6% usaram benzodiazepínicos na vida
Fonte: II Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil – 2005.
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
• Antagonistas H1
Newton G. de Castro
Distúrbios de Ansiedade
Ansiedade normal vs. patológica
Desempenho
Máximo
DESEMPENHO
O
Bom
• Distúrbio psiquiátrico mais comum nos EUA
Baixa
Moderada
EXCITAÇÃO EMOCIONAL
Alta
• U$ 42 bilhões: custos anuais diretos e indiretos
• Cerca de 1/3 dos custos de saúde mental nos EUA
• Rio: 35% de 909 pacientes de unidades do PSF*
• São Paulo: 19,9% em amostra domiciliar**
* Em 2009-2010, Gonçalves e cols. (2014) Cad. Saúde Pública 30(3):623-632.
** N=5.034, Andrade e cols. (2012) PLoS ONE 7(2): e31879. doi:10.1371/journal.pone.0031879.
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Fraco
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
• ~ 40 milhões de pessoas afetadas por ano (18%)
Hebb, D. O. (1955). Psychological Review, 62, 243-254
1
Comorbidade
Baixa cobertura da farmacoterapia
Distúrbios de Ansiedade e Depressão
Com distúrbio
de ansiedade
10,5%
Distúrbio
presente
Prevalên
-cia (%)
Diagnosticado (%)
Em tratamento
(qualquer)
Em tratamento
(fármaco)
Distúrbios
depressivos
11,7
6,4
5,4
3,5
Dist de
Dist.
ansiedade
10,2
5,1
4,2
3,0
7,5%
Com distúrbio
depressivo
11,4%
Sartorius et al. (1996) Br J Psychiatry Suppl. (30):38-43.
Sartorius et al. 1996
• Transtorno de pânico (ansiedade paroxística
episódica)
• Ansiedade generalizada
• Agorafobia
• Fobia social
• Fobia específica
• Estado de estresse pós-traumático
• Reação aguda ao estresse
• Transtorno obsessivo-compulsivo
Distúrbios de Ansiedade DSM-IV
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Distúrbios de Ansiedade CID-10
•
•
•
•
•
•
•
•
Distúrbio do pânico (c/s agorafobia)
Distúrbio de ansiedade generalizada (DAG)
Agorafobia (s/ história de dist. do pânico)
Fobia social
Fobia específica
Distúrbio de estresse pós-traumático
Distúrbio de estresse agudo
Distúrbio obsessivo-compulsivo (DOC)
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4,6%
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
5,6%
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Diagnóstico e tratamento de distúrbios psicológicos
(N = 5447)
2
Perigo iminente e ansiedade
Outros Distúrbios de Ansiedade
• Distúrbio de ansiedade devido a uma condição
médica generalizada (DSM-IV)
• Transtorno da ansiedade orgânico (CID
(CID-10)
10)
(CID-10: inclui-se nos Transtornos mentais e comportamentais
devidos ao uso de substância psicoativa)
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– Ansiedade atribuída aos efeitos fisiológicos de uma
substância (i.e., uma droga de abuso, uma medicação,
ou exposição a toxinas)
Imageamento da ativação da amídala
Reação de medo
5. Córtex PFvm
4. Imagem clara da cobra
Estímulo emocional
intenso aumenta
fluxo sanguíneo na
amídala
(RMN funcional)
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formada no córtex para
resposta consciente
contextualiza e
suprime resposta
O cérebro associa medo a uma
imagem visual, som, cheiro ou
sensação tátil sem mediação pelo
córtex. Pode-se ter a reação de
medo antes do estímulo
atingir a consciência.
Joseph LeDoux e cols.
1. Tálamo recebe
estímulo e repassa para
amídala e córtex visual
2. Amídala
registra o perigo
3. Amídala desencadeia
reação somática
Ilustração: Rita Carter, Mapping The Mind
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• Distúrbio de ansiedade induzido por substâncias
(DSM-IV)
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– Ansiedade atribuída aos efeitos fisiológicos de uma
condição médica como a tireotoxicose
3
Ansiedade e o SNA
Conexões da amídala
MEDULA
ADRENAL
Manifestações
comportamentais
Manifestações
fisiológicas
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• ADRENALINA
Modelos de estudo em animais
ATIVAÇÃO DO CÓRTEX ADRENAL
• CORTICÓIDES
Modelos de estudo em animais
Som: estímulo condicionado Choque: não condicionado
• EXPLORAÇÃO DO CAMPO
ABERTO (ARENA)
• COMPORTAMENTO AGRESSIVO
CONDICIONADOS OU APRENDIDOS:
• MEDO CONDICIONADO (PAVLOVIANO)
• ESQUIVA CONDICIONADA
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• PLACA FURADA
• número (ou tempo total) de
explorações dos furos
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NÃO CONDICIONADOS OU INATOS:
• LABIRINTO EM CRUZ ELEVADO
• tempo de permanência nos braços
abertos
• AGITAÇÃO
• TAQUICARDIA
• TAQUIPNÉIA
• HIPERTENSÃO
• INSÔNIA
• HIPERGLICEMIA
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ATIVAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
4
Desenvolvimento dos ansiolíticos
Farmacoterapia dos Distúrbios de Ansiedade
Sedativos
Mais antigo ansiolítico e
sedativo conhecido: álcool
1950s
Benzodiazepinas
•
BARBITURATOS
Fenelzina
AGONISTAS
5-HT1A
+NA
+5-HT
Buspirona
IRMAO
1980s
ISRS
1990s
2000s
IRSN, venlafaxina
Tandospirona
(Japão)
Agonistas BZD
seletivos
Adaptado de Nutt (2005) CNS Spectr. 10:49
Balanço excitação-inibição
O glutamato
(NT excitatório )
despolariza o neurônio
pós--sináptico
pós
Neurotransmissão inibitória:
BENZODIAZEPÍNICOS
AD Tricíclicos
1970s
Fármacos ansiolíticos
•
IMAO
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Provérbios 31: 6-7
BLOQUEIO DE
RECAPTAÇÃO
1960s
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“Dai bebida forte aos que
perecem, e o vinho, aos
amargurados de espírito, para
que bebam, e se esqueçam da
sua pobreza,
b
ed
do seu penar não
ã
se lembrem mais.”
Barbituratos
Não-sedativos / Antidepressivos
Glu
BUSPIRONA
•
ANSIOLÍTICOS-ANTIDEPRESSIVOS
Manifestações do SNA (e SNC?):
•
BLOQUEADORES -ADRENÉRGICOS
Glu
Glu
Glu
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•
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Neuromodulação por monoaminas:
5
Balanço excitação-inibição
GABA
GABA
GABA
A maioria dos sedativos-hipnóticos
promove a inibição GABAérgica
• Flunitrazepam
Fl it
(BZD
(BZD, fármaco
fá
controlado)
t l d )
• Álcool, gama-hidroxibutirato (GHB; drogas de abuso)
Regulação da inibição no SNC
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GABA
• Demasiada: perda de consciência, amnésia
– narcose, amnésia anterógrada; ex.:
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O GABA ((ác
ác.. -amino
amino-butírico,, NT inibitório
butírico
inibitório))
hiperpolariza o
neurônio póspós-sináptico
Regulação da inibição no SNC
Controle GABAérgico da excitação
• De menos: ação pró-convulsivante
– redução de metabólitos da progesterona logo
antes da menstruação:
• Epilepsia catamenial: mulheres suscetíveis a crises
convulsivas em torno do período menstrual
– intoxicação por Anamirta cocculus ou “coca do
levante”, que contém picrotoxina
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• Flunitrazepam
Fl it
(BZD
(BZD, fármaco
fá
controlado)
t l d )
• Álcool, gama-hidroxibutirato (GHB; drogas de abuso)
Glu
Glu
Glu
GABA
GABA
GABA
+ BZD
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• Demasiada: perda de consciência, amnésia
– narcose, amnésia anterógrada; ex.:
6
Possível alvo GABAérgico na ansiedade
Abordagem terapêutica
excitação
inibição
Tto. Rápido:
BZDs
ALTA
ANSIEDADE
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RESPOSTAS
EMOCIONAIS
inibição
BAIXA
ANSIEDADE
Fatores
genéticos e
ambientais
AMÍDALA
Interneurônio
GABAérgico
BAIXA
ANSIEDADE
Cérebro
imaturo
Tto. Lento:
ISRSs,
psicoterapia
plasticidade
sináptica
BAIXA
ANSIEDADE
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neurônio
glutamatérgico
ESTÍMULO
EMOCIONAL
Distribuição de subunidades GABAAR
Fritschy & Mohler 1995
Receptor GABAA
barbiturates
60%: α1β2γ2
15%: α2β3γ2
10%: α3β2/3γ2
<5%: α5β3γ2
>80% sensíveis
aos BZDs
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19 subunidades
em arranjos
pentaméricos:
DIVERSIDADE
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?
7
Modos de ação do GABA no SNC
Fásica
Tônica
Receptores BZD
•
Tipo
p 3: TSPO;; proteína
p
translocadora intracelular de 18 kDa
– Sem relação com tipos 1 e 2 ou com efeitos sedativos
– Células granulares do cerebelo e tecidos periféricos
– Medeia transporte de colesterol para a mitocôndria
– Tem papel na biossíntese de neuro-esteróides
Barbituratos
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Classificação tendendo ao desuso:
• Tipo 1 (1x2 ; “1”):
– Mais comum no SNC; medeia SEDAÇÃO,
SEDAÇÃO
associada a tolerância e dependência
• Tipo 2 (2/3x2 ; “2”):
– Amídala, hipocampo, estriado, medula espinhal;
medeiam ANSIÓLISE
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(muitos contêm
subunidade δ)
• Patenteados em 1912
• Atualmente sem uso para
ansiedade ou insônia
• Depressão respiratória
potencialmente fatal
– pequena janela terapêutica
• Potentes indutores de enzimas
hepáticas: interações
Fenobarbital
Ph = fenol
Pentobarbital:
Ph ->
> metilbutil
USOS:
• t1/2 ultra-curta: anestesia geral IV: tiopental
• Anticonvulsante: fenobarbital
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Receptores
extra-sinápticos
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Receptores
sinápticos
Subtipos de receptor GABAA/BZD
8
“Teto” da atividade depressora
Benzodiazepínicos (BZD)
(BZD)
Por que a diferença?
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
• BZDs diferenciam-se pela eficácia e afinidade (e PK!)
• BZDs podem ser antagonistas ou agonistas inversos
Hanson e Czajkowski (2008) J. Neurosci. 28:3490-9
Benzodiazepínicos e barbituratos:
Interação GABA – BZ e GABA – barb.
Correntes de Cl- mediadas pelo GABA em neurônios de rã
Probabilidade
de abertura
Tempo aberto
Twyman et al (1989) Ann. Neurol. 25: 213-220 (1989)
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diazepam
GABA
•
•
•
•
fenobarbital
GABA
Agonista BZD: aumenta a afinidade do GABA
Barbiturato: idem, mas ativa receptor sozinho e
pode inibir excitação diretamente
Antagonista BZD: antídoto (flumazenil)
Agonista inverso BZD: estimulante (em estudo)
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mecanismos (pouco) distintos
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Benzodiazepínicos: estrutura
Correlação: afinidade BZD e potência
ALPRAZOLAM
CH3
N
N
(ANTAGONISTA)
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N
BZD: Biotransformação
BZD: Biotransformação
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= desmetildiazepam
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Cl
H
H
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N
Goodman & Gilman’s 11 ed.
10
BZD: Biotransformação
BZD: Efeitos farmacológicos
•
SEDAÇÃO E INDUÇÃO DO SONO
•
REDUÇÃO DA ANSIEDADE
•
REDUÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR,
efeito rápido
persistência maior
em obesos e idosos
•
AMNÉSIA ANTERÓGRADA
•
EFEITO ANTICONVULSIVANTE
BZD: Efeitos adversos / colaterais
BZD: Tolerância e dependência
•
SEDAÇÃO
•
AMNÉSIA ANTERÓGRADA
Antagonista:
•
ATAXIA
Flumazenil
•
SEDAÇÃO E INDUÇÃO DO SONO
•
RELAXAMENTO MUSCULAR
OBS.: t1/2 1 h
•
EFEITO ANTICONVULSIVANTE
•
TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA
•
REDUÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR,
INCOORDENAÇÃO MOTORA
•
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
•
INTERAÇÃO COM ÁLCOOL E OUTROS DEPRESSORES
DO SNC
•
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA (princ. IV, em pacientes
com doença relacionada), PIORA DE APNÉIA DO SONO
DESINIBIÇÃO E AGITAÇÃO PARADOXAL (risco: idosos,
crianças, pacientes com dor ou história prévia de
comportamento anti-social / agressivo)
•
•
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•
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
•
•
INCOORDENAÇÃO MOTORA
Tolerância frequente, comprovada:
Tolerância inconsistente:
•
•
E ALTERAÇÕES
DO EEG
REDUÇÃO DA ANSIEDADE
Dependência – síndrome de abstinência:
•
INÍCIO EM 2-3 DIAS OU MAIS, CONFORME A t1/2
•
IRRITABILIDADE, ANSIEDADE, TREMORES,
INSÔNIA, DORES, CRISES CONVULSIVAS
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Lipossolubilidade:
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(= nordazepam)
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Comparação entre benzodiazepínicos
Midazolam
Brotizolam
Oxazepam
Alprazolam
Bromazepam
Potencial Flunitrazepam
de abuso Lorazepam
Clobazam
Nitrazepam
Clonazepam
Cl
Diazepam
Flurazepam
Prazepam
Hipnótico
• ALPRAZOLAM: G, Frontal, Alfron, Constante, Apraz, Tranquinal
• BROMAZEPAM: G, Lexotan, Bromalex, Fluxtar, Lexfast, Lezepan
CLOBAZAM: Frizium,
Fi i
U b il
Urbanil
CLONAZEPAM: G, Rivotril, Clonotril, Clopam, Epileptil, Navotrax
CLORDIAZEPÓXIDO: Limbitrol, Psicosedin
CLOXAZOLAM: G, Olcadil, Anoxolan, Elum, Eutonis
DIAZEPAM: G, Valium, Ansilive, Calmociteno, Compaz, Diazepax,
•
•
•
•
•
FLUNITRAZEPAM: Rohypnol, Rohydorm
FLURAZEPAM: Dalmadorm
LORAZEPAM: G, Lorax, Ansirax, Lorapan, Lorazefast
MIDAZOLAM: G, Dormonid, Dormire, Dormium, Induson, etc.
NITRAZEPAM: G, Sonebon, Nitrapan
Diempax, Kiatriun, Noan, Relapax, Somaplus
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•
•
•
•
•
INJETÁVE
EIS
Neurilan, Somalium, Sulpam, etc.
BZD: destaques
Ansiolítico
0
10
20
30
t1/2 de Eliminação
40
50
>60 h
FÁRMACO/METABÓLITO
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BZDs disponíveis no Brasil
Carisoprodol
carisoprodol
Oral
INJETÁVEL
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INJETÁVEL
meprobamato
• Mesmos riscos: interações, tolerância e
dependência
• Talvez mesmo sítio no receptor GABAA, efeito
potenciador e agonista direto
• Associações com AINEs e cafeína (Tandrilax,
Dorilax, Beserol, Algilax, etc.)
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• Pró-fármaco do
meprobamato
• Sedativo e relaxante
muscular
• Efeitos semelhantes
aos barbitúricos
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Monoaminas nas funções subjetivas
Ansiedade
Irritabilidade
Agressão
Vigilância
Cognição
Apetite
Motivação
Humor
Libido
Emoção
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Dor
Indiretos:
• ISRS:
S S inibidores
b do es se
seletivos
et os de recaptação
ecaptação de 5-HT
5
• Sertralina
• Paroxetina
• Fluvoxamina
• Fluoxetina
• Citalopram
• IRSN
E t d d como
Estudados
• Venlafaxina, duloxetina antidepressivos
• Tricíclicos
Direto (receptor 5-HT1A):
• Buspirona
Azapironas: Buspirona
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Impulsividade
NA
Azapironas
Buspirona
• Mecanismo: agonista parcial 5HT-1A
– Efeito demorado, 2a linha
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Inibição sináptica
Ação lenta:
• agonista parcial do receptor 5-HT1A
início em até
• interage com receptor D2
2 semanas
• metabólito bloqueia receptor 2 no SNC
• menos sedação ou ataxia
• menos dependência, sem potencial de abuso
• sem interações com álcool e outros sedativos
• efeitos adversos:
taquicardia, nervosismo, náuseas, cefaleia, miose
Ansitec, Buspar
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
5-HT
Serotonérgicos nos distúrbios da
ansiedade
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Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Sintomas
Tratamentos
Ansiedade generalizada
Preocupação excessiva, tensão motora, ISRS, IRSN, BZD,
irritabilidade, dificuldade de dormir…
buspirona, terapia
cognitiva/ comportamental
Distúrbio do pânico
Episódios de terror curtos, crises
simpáticas, dispnéia…
ISRS, IRSN, BZD, terapia
cognitiva/ comportamental
Síndrome Estresse PósTraumático
Após evento extremamente
estressante, episódios de medo
disparados por lembranças
ISRS, terapia cognitiva/
comportamental
Fobia social
Aversão, medo, disparo autônomo em
ambientes sociais não familiares
ISRS, BZD, terapia
cognitiva/ comportamental
Fobias específicas
Aversão, medo, disparo autônomo em
situações específicas
terapia comportamental
Distúrbio ObsessivoCompulsivo
Obsessões e compulsões recorrentes:
obsessões são pensamentos
inapropriados que geram ansiedade e
compulsões são comportamentos
repetitivos na tentativa de aliviar a
ansiedade
ISRS, terapia
comportamental
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Distúrbio
Buspirona vs. BZDs e antidepressivos
ISRS: inibidores seletivos da recaptação de serotonina
Uso de ansiolíticos
Classificação da insônia
1. Insônia secundária a alguma condição física (30-50%):
Ex.: Dor, prurido, dispnéia, hipertireoidismo, RLS*,
apnéia do sono, uso de fármacos (cafeína, BZD,
inibidores da MAO, moderadores de apetite)
2. Insônia secundária a distúrbio psiquiátrico (30-35%):
alterações do ritmo diurno:
Ex.: Jet lag (dessincronose), etc.
4. Insônia crônica sem síndrome psiquiátrica associada
(15-20%)
* Restless leg syndrome
A. P. Carobrez - UFSC
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Ex.: Ansiedade, depressão, mania, esquizofrenia etc.
3. Insônia transitória, secundária a estresse ou a
14
Insônia crônica
Ciclo do sono normal
 Estágio 1 (5%; ,, ) - Sonolência -  insônia
 Estágio 2 (45%;  e fusos) - Sono superficial
 Estágio 3 (5%; , , e fusos) - Sono profundo
Hipnóticos (e/ou hipnagógicos)
• BENZODIAZEPÍNICOS
- Terror noturno e sonambulismo
 Estágio 4 (10%; ) - Sono profundo - Normal na insônia
 Estágio REM (25%; freqüências mistas)
- Relaxam. musc., movimentos rápidos dos olhos
A. P. Carobrez - UFSC
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
A. P. Carobrez - UFSC
 Estágio 0 (1-2%; ,) - Estado de alerta -  insônia
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Abordagem não farmacológica:
• ir para a cama somente com sono
• sair da cama quando não conseguir dormir, retornando
se o sono voltar
• utilizar a cama somente para dormir ou para atividade
sexual
• não assistir televisão ou comer ou conversar com visitas
• limitar a ingestão de cafeína e álcool à noite
• horário regular para dormir
ç do sono e fazer exercícios moderados durante
• restrição
o dia
• quarto com temperatura adequada e silencioso
• massagem e redução das tensões
Atividade dos NTs no sono e vigília
GABAAR
Sítio dos BZD
RAMELTEON*
Receptor de
melatonina
•
SUVOREXANT* (2015)
Receptor de
orexina
•
BARBITÚRICOS
GABAAR
Sítio próprio
* Não comercializados no Brasil
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
•
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
• ZOLPIDEM, ZOPICLONA
ESZOPICLONA*, ZALEPLOM*
15
Ciclo sono-vigília
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Alvos de ação GABAérgica na insônia
Luellmann, Color Atlas of Pharmacology
Luellmann, Color Atlas of Pharmacology
Proporçã
ão
redução da latência até dormir
aumento do tempo total de sono
•
BZD reduzem % REM mas
no. de ciclos
NREM
REM
5
10
Noites com
hipnótico
15
20
25
30
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
•
•
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Efeitos no estado de vigília do idoso
Luellmann, Color Atlas of Pharmacology
16
•
•
•
•
•
•
•
•
Agonista seletivo do sítio BZD α1-γ2 (“tipo 1”):
• pouca ação ansiolítica, anticonvulsivante ou
miorrelaxante
Hipnótico de ação curta, meia-vida de 5-6 h
Não altera ciclo REM/não-REM
Sedação mínima após 4 horas
Gosto metálico ou amargo
Pouco rebote/abstinência
Abuso e dependência dos
sedativos “Z” parecem
estar aumentando
Zaleplom
•
•
•
•
Agonista seletivo do sítio BZD α1-γ2 (“tipo 1”):
• pouca ação ansiolítica, anticonvulsivante ou
miorrelaxante, mas pode provocar amnésia
Hipnótico de ação ultra-curta
Pode ser usado no meio da noite
Sedação mínima após 4 horas
Indisponível no BR
glândula
pineal
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
•
Regulação do ciclo circadiano
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
•
•
•
Prof. N.G. Castro – Farmacologia - ICB/UFRJ
Agonista seletivo do sítio BZD α1-γ2 (“tipo 1”):
• pouca ação ansiolítica, anticonvulsivante ou
miorrelaxante, mas pode provocar amnésia
Hipnótico de ação curta, Tmax 1 h, t1/2 1,9 h
Eficácia comprovada na indução e na manutenção do
sono
Devido à meia-vida curta, a maioria dos pacientes
relata pouca sedação diurna
1,5 h
Interação com inibidores
de CYP3A4
•
Zopiclona
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Zolpidem
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Metabolismo da melatonina
Hipnóticos relacionados à melatonina
• agonista de receptores MT1 e MT2
• ações nos núcleos supraquiasmáticos
– controle do ciclo circadiano
• absorção rápida, Tmax 30 min, t1/2 1,5 h
• interações
i t
õ c// inibidores
i ibid
de
d CYP1A2 (ex.:
(
fl
fluvoxamina,
i
ciprofloxacina, zileuton) e CYP2C9 (ex.: fluconazol)
• pouca tolerância, pouco rebote ou abuso
• indisponível no BR
•
•
Mantêm estado
de alerta, vigília
Scammell & Saper (2007) Nature Medicine 13:126
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•
•
•
•
•
•
Antagonista dual de receptores de orexina OX1R e
OX2R: inibe o estado de vigília
Hipnótico de ação intermediária, meia-vida de 12 h,
Tmax de 2 h,
h metabolismo por CYP3A4
Aumenta sono REM e não-REM
Pode causar sedação diurna (> 7 h para efeito passar)
Possíveis efeitos da alteração do sono: narcolepsia,
alucinações hipnagógicas
Pouco rebote/abstinência?
Recém lançado nos EUA
BELSOMRA® (2015)
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Suvorexant
Antagonistas de orexina (hipocretina)
Orexinas A e B
Receptores
OX1R e OX2R
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Ramelteon
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Fitoterápicos (exemplos)
Passiflora spp. (maracujá)
•
•
•
sedativo e ansiolítico, pouca evidência de eficácia
Hypericum perforatum (erva de S. João)
•
•
•
antidepressivo com eficácia comprovada
aumenta 5-HT cerebral (hiperforina, hipericina)
várias interações medicamentosas
HR: Hazard ratio
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Valeriana officinalis (valeriana)
•
•
Kripke et al. (2012) BMJ Open doi:10.1136/bmjopen-2012-000850
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•
sedativo e ansiolítico, eficácia comprovada (poucos
estudos))
mecanismo GABAérgico ?
flavonóides ativos (apigenina, crisina, etc.)
Farmacologia da “eficácia individual”
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•
Riscos do uso de hipnóticos
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