protocolo de isolamento e prevenção de infecção

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND – MEAC
PROTOCOLO DE ISOLAMENTO E PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
PRO-SCIH 02
Revisado em março de 2016
Validade 1 ano
PROTOCOLO DE ISOLAMENTO E PREVENÇÃO DE INFECÇÃO
RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Fortaleza - 2016
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PROTOCOLO DE ISOLAMENTO E PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
PRO-SCIH 02
Revisado em março de 2016
Validade 1 ano
SUMÁRIO
1. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ............................................................................................... 3
2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIs ..................................................... 9
3. INDICAÇÕES DE PRECAUÇÕES BASEADAS EM TRANSMISSÃO ............................... 12
4 - RELAÇÃO DAS DOENÇAS E MICRO-ORGANISMOS (SUSPEITO OU DIAGNÓSTICO
CONFIRMADO) E PRECAUÇÕES ESPECIFICAMENTE INDICADAS ................................. 13
5. ISOLAMENTO DE PACIENTES COM SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE
TUBERCULOSE .................................................................................................................... 23
6. ATENDIMENTO E ISOLAMENTO DE PACIENTES COM SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO
DE VARICELA E SARAMPO ................................................................................................. 25
7. ORIENTAÇÕES DE CUIDADOS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM SUSPEITA
OU CONFIRMAÇÃO DE INFLUENZA A (H1N1) ................................................................... 27
REFERÊNCIAS: .................................................................................................................... 34
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Validade 1 ano
1. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Objetivos:
Instituir e promover a higiene das mãos na Maternidade Escola Assis Chateaubriand
(MEAC), com o intuito de prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à
saúde (IRAS), visando à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos
aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes.
A higienização das mãos é procedimento básico e um dos mais efetivos na prevenção de
infecção relacionada à assistência à saúde.
Abrangência:
Todos os setores da Maternidade Escola Assis Chateaubriand – MEAC.
Executor: Toda equipe da saúde.
Definição
Higiene das mãos é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos
para prevenir a transmissão de micro-organismos e consequentemente evitar que pacientes
e profissionais de saúde adquiram IRAS1. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – ANVISA, o termo engloba a higiene simples, a higiene antisséptica e a fricção
antisséptica das mãos com preparação alcoólica, definidas a seguir, e a antissepsia cirúrgica
das mãos, que não será abordada neste protocolo.
Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum,
sob a forma líquida.
Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete
associado a agente antisséptico.
Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de
preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a
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necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros
equipamentos.
o Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida:
preparação contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80%
destinadas à aplicação nas mãos para reduzir o número de micro-organismos.
Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para evitar o
ressecamento da pele.
o Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e
outras: preparações contendo álcool, na concentração final mínima de 70%
com atividade antibacteriana comprovada por testes de laboratório in vitro
(teste de suspensão) ou in vivo, destinadas a reduzir o número de microorganismos. Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para
evitar o ressecamento da pele.
Material necessário:
Sabonete líquido (com ou sem antisséptico);
Álcool a 70% (líquido, gel ou espuma);
Água corrente;
Papel toalha;
Lixeira com tampa acionada por pedal.
Método:
Evitar o uso de anéis, pulseiras e relógios (conforme NR32);
Posicione-se confortavelmente, sem tocar na pia e abra a torneira;
Molhe as mãos com água;
Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a
superfície das mãos;
Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as entre si;
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Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os
dedos e vice-versa;
Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais;
Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
Esfregue o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita utilizando-se de
movimento circular e vice-versa;
Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda,
fazendo movimento circular e vice-versa;
Enxague bem as mãos com água;
Duração mínima do procedimento de 40 a 60 segundos.
Seque as mãos com papel toalha descartável;
No caso de torneiras de fechamento manual, para fechar sempre utilize o papel
toalha, sem encostar-se a pia;
Agora as suas mãos estão seguras;
Despreze o papel toalha na lixeira sem contato manual (a lixeira deve ter
acionamento da tampa por pedal).
Quando higienizar as mãos:
Antes de tocar o paciente;
Antes de realizar procedimento limpo/asséptico:
o Antes de manusear um dispositivo invasivo, independentemente do uso ou não
de luvas.
o Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o
atendimento do mesmo paciente.
Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções:
o Após contato com fluídos corporais ou excretas, membranas mucosas, pele
não íntegra ou curativo;
o Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o
atendimento do mesmo paciente;
o Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas.
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Após tocar o paciente:
o Antes e depois do contato com o paciente;
o Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas.
Após tocar superfícies próximas ao paciente:
o Após contato com superfícies e objetos inanimados (incluindo equipamentos
para a saúde) nas proximidades do paciente;
o Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas.
Observações gerais:
Manter as unhas bem aparadas e, de preferência, sem pintura excessiva;
Usar papel toalha que possibilite o uso individual folha a folha;
O uso coletivo de toalhas de tecido ou de rolo é contraindicado, pois permanecem
umedecidas quando não são substituídas;
A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para a higienização
simples das mãos, substituindo-se o sabonete líquido comum por um associado a
antisséptico, como antisséptico degermante.
Higienização das mãos com preparação alcoólica
Objetivos:
A utilização de preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e
outras (na concentração final mínima de 70%) ou sob a forma líquida (na concentração final
entre 60% a 80%) tem como finalidade reduzir a carga microbiana das mãos e pode
substituir a higienização com água e sabonete líquido quando as mãos não estiverem
visivelmente sujas. A Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica não realiza
remoção de sujidades. O procedimento deve durar 20 a 30 segundos.
Abrangência:
Todos os setores da Maternidade Escola Assis Chateaubriand – MEAC.
Executor:
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Toda a equipe de saúde.
Material necessário:
Álcool 70% em gel ou líquido
Método:
Retirar anéis, pulseiras e relógios (conforme NR32);
Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcóolica em uma mão em forma de
concha para cobrir toda a superfície das mãos.
Friccione as palmas das mãos entre si;
Friccione a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os
dedos e vice-versa;
Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimento vai-e-vem e vice-versa;
Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se de
movimento circular e vice-versa;
Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda,
fazendo um movimento circular e vice-versa;
Deixar secar naturalmente (é proibido secar com papel toalha);
Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras.
Considerações:
Recomendamos que após 05 (cinco) aplicações de álcool realize-se uma lavagem de mãos;
As mãos com qualquer sujidade DEVEM ser higienizadas com água e sabão;
O uso de luvas não altera nem substitui a higienização das mãos, seu uso por profissionais
de saúde não deve ser adotado indiscriminadamente, devendo ser restrito às indicações a
seguir:
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Utilizá-las para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos
corporais e contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes;
Utilizá-las para reduzir a possibilidade dos micro-organismos das mãos do profissional
contaminarem o campo operatório (luvas cirúrgicas);
Utilizá-las para reduzir a possibilidade de transmissão de micro-organismos de um
paciente para outro nas situações de precaução de contato;
Trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;
Trocar de luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal
contaminado para outro, limpo;
Trocar de luvas quando estas estiverem danificadas;
Nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones,
maçanetas, portas) quando estiver com luvas;
Higienizar as mãos antes e após o uso de luvas.
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2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIs
Objetivo:
Oferecer segurança aos funcionários, evitando e minimizando os riscos à saúde, uma vez
que o histórico médico pode não identificar, com total confiabilidade, todos os pacientes
portadores de doenças infecciosas transmissíveis, seja por via sanguínea (como HIV,
hepatites B e C) ou por patógenos de transmissão por via respiratória (tuberculose,
sarampo, varicela). Portanto, precauções baseadas na forma de transmissão devem ser
tomadas para todos os pacientes no contato com sangue e secreções corpóreas.
Abrangência:
Todos os setores da Maternidade Escola Assis Chateaubriand – MEAC.
Executor:
Toda a equipe de saúde.
Equipamentos:
Uniforme: Trazer para o trabalho seu uniforme (ex.: jaleco) limpo e levá-lo para casa dentro
de saco plástico. É proibida a circulação com uniforme de trabalho, fora do serviço de saúde,
inclusive no caso de uniformes dos setores críticos do serviço de saúde (como UTIs e
centros cirúrgicos).
Sapato: Fechado e limpo. Poderá ser o mesmo utilizado fora do ambiente hospitalar.
Considerar a possibilidade de sapato de uso apenas no local do trabalho se houver
condições de guarda adequada.
De acordo com a NR 32 do Ministério do Trabalho
recomenda-se o uso de sapatos fechados na assistência à saúde.
Máscaras\máscara de vapores: utilizar sempre que houver indicação da enfermagem ou
médico em caso de isolamentos ou quando houver exposição a produtos químicos passíveis
de inalação, por exemplo, na desinfecção com glutaraldeído, cujo uso é obrigatório.
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Devem ser usadas em procedimentos que possam gerar respingos de sangue ou líquidos,
evitando-se assim exposição da membrana mucosa da boca, nariz e olhos.
Máscara cirúrgica:
Utilizada em precaução por gotículas pelos profissionais da saúde e nos pacientes na
suspeita ou confirmação de doenças transmitidas de forma respiratória (por aerossóis ou
gotículas).
Recomenda-se o uso de máscaras nos procedimentos de punção lombar.
As máscaras com filtro (N95 ou PFF2) são de uso exclusivo do profissional da saúde para
precaução com aerossóis (procedimentos: intubação, sucção e nebulização) As máscaras
PFF2 não têm tempo definido de uso, podendo ser reutilizada se não estiver suja, úmida ou
dobrada, para tanto, sugerimos que se guarde na embalagem original ou no bolso,
preferencialmente em saco plástico poroso, sem lacre para evitar a umidade e proliferação
de micro-organismos. Seu uso é sempre individual. Sugerimos troca das máscaras a cada
15 à 30 dias a depender do uso da mesma. Em caso de estar danificada realizar troca
imediata.
Luvas:
Luvas de procedimento:
Devem ser usadas pelos profissionais da saúde, e trocadas após contato com cada
paciente ou entre os diversos procedimentos em um mesmo paciente, ao manusear
objetos ou superfícies sujas de sangue e/ou líquidos, para punções venosas e outros
procedimentos.
É proibido o uso coletivo de luvas com os pacientes, por exemplo, quando se vão
verificar sinais vitais;
É proibida a lavagem das luvas;
É proibido o uso de luvas de procedimento para higienização hospitalar.
Sempre que for executar os serviços, seguindo a regra de tipos de luvas: procedimentos,
estéreis ou de borracha dependendo do procedimento.
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Luvas de borracha: manter a luva de borracha sempre seca interna e externamente.
Observar a lavagem das luvas após o uso por dentro e por fora, secar com pano e lembrarse de lavar as mãos após a retirada das mesmas. Lembrar que na MEAC as luvas de
borracha na cor verde, são destinadas a higienização das áreas críticas, enquanto as na cor
amarela para áreas não críticas.
Aventais: Utilizar sempre que houver risco de contato com materiais biológicos. O avental
na situação de precaução de contato deve ser colocado apenas se houver contato direto
com o paciente.
O avental em situação de precaução de contato, desde que não esteja úmido ou com
secreções pode ser reutilizado no mesmo paciente (deixá-lo pendurado no quarto do
paciente, sendo de uso individual para cada profissional e nos cuidados de cada paciente
em precaução).
Avental impermeável: usar quando estiver lavando os materiais e instrumentais na área
suja. Além do uso em cirurgias em pacientes portadores de patologias que possam ser
transmitidas pelo sangue ou secreções.
Óculos de proteção: Devem ser usados em procedimentos que gerem respingos de
sangue ou secreções (líquidos), evitando-se assim exposição da mucosa dos olhos. Por
exemplo, no momento de aspiração de secreções.
Outros EPI(s) como botas, aventais plásticos deverão ser utilizados de acordo
com a situação de risco.
Considerações: O uso de EPIs é obrigatório.
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3. INDICAÇÕES DE PRECAUÇÕES BASEADAS EM TRANSMISSÃO
Situações clínicas que requerem precauções empíricas
Possibilidade diagnóstica
Tipo de Precaução
Condição clínica
Varicela, Herpes zoster
Exantema vesicular*
disseminado
Precauções para
aerossóis
Exantema máculo-papular com
febre e coriza
Tosse, febre, infiltrado pulmonar
em paciente infectado pelo HIV
Rubéola, Sarampo
Tuberculose
Situação clínica/epidemiológica em
que haja suspeita de SARA ou
gripe aviária
Precauções para
gotículas
Meningite
Doença meningocócica
Exantema petequial e febre
Tosse persistente paroxística ou
severa durante períodos de
ocorrência de coqueluxe.
Diarreia aguda e provavelmente
infecciosa em pacientes
incontinentes ou em uso de fralda.
Diarreia em adulto com história de
uso recente de antimicrobianos.
Doença meningocócica
Coqueluxe
Vírus/bactérias entéricas
Clostridium defficile
Varicela e Herpes zoster
Exantema vesicular*.
disseminado
Varicela, Herpes zoster
Precauções de
contato
Infecção respiratória (bronquiolite
principlamente) em lactentes e
crianças jovens.
disseminado, Vírus Sincicial
Respiratório ou Vírus
Parainfluenza
História de colonização ou
infecção por bactérias
multirresistente.
Abscessos ou feridas com
drenagem de secreção não
contida pelo curativo
* Condição que exige duas categorias de isolamento
Bactéria multirresistente
Bactéria multirresistente
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Validade 1 ano
4 - RELAÇÃO DAS DOENÇAS E MICRO-ORGANISMOS (SUSPEITO OU DIAGNÓSTICO
CONFIRMADO) E PRECAUÇÕES ESPECIFICAMENTE INDICADAS
Infecção/Condição/Microorganismo
Tipo de
Precaução
ABSCESSO DRENANTE
- Drenagem não contida pelo curativo
Contato
- Drenagem contida pelo curativo
Padrão
AIDS (ver HIV)
Padrão
ADENOVÍRUS
Gotículas +
- Lactente e pré-escolar
Contato
ANTRAX cutâneo ou pulmonar
Padrão
Período
Durante a doença, até
ausência de drenagem
Durante a doença
E de contato e aerossóis se
infecção massiva de partes
ASPERGILOSE
Padrão
moles com drenagem
volumosa e necessidade de
drenagem repetidas
Contato Até
BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES
a alta
hospitalar
BRONQUIOLITE/ INFECÇÃO
RESPIRATÓRIA
Vírus Sincicial Respiratório / Vírus
Contato
Durante a doença
Parainfluenzae
- Lactente e pré-escolar
CANDIDIASE (todas as formas incluindo
Padrão
muco-cutânea)
CAXUMBA
Gotículas
Até 9 dias após inicio do
edema
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CANCRÓIDE (H. ducreyi)
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Padrão
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Transmissão sexual entre
pessoas
CANCRO MOLE (Chlamydia trachomatis)
- Conjutivite, genital (linfogranuloma
Padrão
venéreo) e respiratória (> 3 meses de idade)
Infecção/Condição/Microorganismo
CELULITE
CITOMEGALOVIRUS (incluindo em
neonatos e imunossuprimidos)
Clostridium botulinum (Botulismo)
Clostridium difficile (Colite associada
antibiótico)
Clostridium perfringens: Gangrena gasosa
ou intoxicação alimentar
Tipo de
Precaução
Padrão
Período
Padrão
Padrão
Contato
Durante a doença
Padrão
CÓLERA
Contato
Durante a doença
COLITE ASSOCIADA A ANTIBIÓTICO
Contato
Durante a doença
CONJUNTIVITE
- Bacteriana, gonocócica e Chlamydia
trachomatis
Padrão
- Viral aguda (hemorrágica)
Contato
COQUELUCHE
Gotículas
Durante a doença
Terapia eficaz por 5 dias
Durante a doença e após
CORONAVÍRUS (SARS)
Contato e
10 dias da resolução da
Aerossóis
febre. Preferência a
aerossóis.
CRIPTOCOCOSE
Padrão
DENGUE
Padrão
DERMATOFITOSE/MICOSE
CUTÂNEA/TÍNEA
Padrão
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Validade 1 ano
DIARRÉIA: ver gastroenterite
DIFTERIA:
- Cutânea
Contato
Até 2 culturas negativas
- Faríngea
Gotículas
intercala-das em 24h
DOENÇA MÃO, PÉ E BOCA: ver
enterovirose (Coaxsackie vírus)
Infecção/Condição/Microorganismo
Padrão
Tipo de
Precaução
Período
Usar instrumentais descartáveis
ou esterilização especial para
DOENÇA DE CREUTZFELD-JACOB
Padrão
superfícies ou objetos
contaminados com tecidos
neurais.
DONOVANOSE (granuloma inguinal)
Padrão
ENCEFALITE VIRAL TRANSMITIDA POR
E FEBRES VIRAIS (dengue, febre
Padrão
amarela)
ENDOMETRITE PUERPERAL
Padrão
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE
Padrão
ENTEROCOLITE por Clostridium difficile
Contato
Durante a doença
- Adulto
Padrão
Durante a doença
- Lactente e pré- escolar
Contatos
ENTEROVIROSE (Coaxackie e Echovirus)
EPIGLOTITE (Haemophilus influenzae tipo
b)
Gotículas
Terapia eficaz 24h
Durante 07 dias para os
ERITEMA INFECCIOSO: ver parvo-vírus
B19
pacientes com
Gotículas
imunodepressão transitória,
nos imu-nossuprimidos durante toda a interna-ção.
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ESCABIOSE
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Contato
ÚCERA DE PRESSÃO
- extensa
Contato
- limitada ou pequena
Padrão
Validade 1 ano
Terapia eficaz 24h
Durante a doença, se não
contida por curativo
ESTAFILOCOCCIA
- Pele, ferida e queimadura: com
secreção não contida
: Com secreção contida
- Enterocolite
- Síndrome da pele escaldada
- Síndrome do choque tóxico
Infecção/Condição/Microorganismo
Contato
Padrão
Padrão (1)
Padrão
Padrão
Tipo de
Precaução
Durante a doença
Período
ESTREPTOCOCCIA – Streptococcus
Grupo A
- Pele, ferida e queimadura:
Com secreção não contida
Contato
Com secreção contida
Padrão
- Endometrite (sepsis puerperal)
Padrão
- Faringite: lactente e pré-escolar
Gotículas
- Escarlatina: lactente e pré-escolar
Gotículas
- Pneumonia: lactente e pré-escolar
Gotículas
Durante a doença
ESTREPTOCOCCIA – Streptococcus
Grupo B ou grupo não A e não B
Padrão
EXANTEMA SÚBITO (Rubéola)
Padrão
FEBRE RECORRENTE
Padrão
FEBRE REUMÁTICA
Padrão
FEBRE TIFÓIDE: ver gastroenterite
FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCICA:
- Lactentes e pré-escolar
Contato
Durante a doença
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Validade 1 ano
GASTROENTERITE:
- Campylobacter, Vibrio Cholerae,
Criptasporidium spp
Contato
- Clostridium difficile
Contato
- Escherichia coli: Enterohemorrágica
0157.
Padrão
H7 e outras
- Giardia lamblia
Padrão
- Yersinia enterocolitica
Padrão
- Salmonella spp (inclusive S. typhi)
Padrão
- Shigella spp
Padrão
- Vibrio parahaemaclyticus
Padrão (1)
- Adenovirus,
Padrão (1)
- Norovirus
Padrão
- Rotavírus e outros vírus em pacientes
incontinente ou em fraldas
Contato
GANGRENA GASOSA
Tipo de
Precaução
Padrão
GONORRÉIA
Padrão
Síndrome de GUILLAIN–BARRÉ,
Padrão
Infecção/Condição/Microorganismo
Período
Durante 5 dias após início
GRIPE PANDÊMICA (Influenza)
Gotículas
da doença, exceto em
imunos-suprimidos
Ver: rotina e
GRIPE AVIÁRIA
Aerossóis
www.cdc.gov/flu/avian/profe
ssional/infect-control.htm
HANSENIASE
Padrão
HANTAVÍRUS PULMONAR
Padrão (2)
Helicobacter pylori
Padrão
HEPATITE VIRAL:
Durante a doença
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- Vírus A:
Padrão
Uso de fraldas ou incontinente
Contato (3)
Validade 1 ano
- Vírus B (HBg Ag positivo) , Vírus C e
outros
Padrão
HERPANGINA: ver enterovirose
HERPES Simplex (Herpesvirus hominis):
- Encefalite
Padrão
- Neonatal
Contato (4)
- Mucocutâneo disseminado ou primário
grave
Durante a doença
Contato
- Mucocutâneo recorrente (pele, oral e
genital)
Durante a doença
Padrão
HERPES ZOSTER:
-Localizado em imunossuprimido, ou
Contato e
Até todas as lesões
disseminado
aerossóis
tornarem-se crostas
- Localizado em imunocompetente
Padrão
HIDATIDOSE
Padrão
HISTOPLASMOSE
Padrão
HIV
Padrão
IMPETIGO
Contato
Infecção/Condição/Microorganismo
INFECÇÃO EM CAVIDADE FECHADA
Tipo de
Precaução
Padrão
Por 24 horas
Período
INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA:
- Com secreção contida
Padrão
- Com secreção não contida
Contato
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Padrão
INFLUENZA: A, B, C
Gotículas
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR:
- C. botolium; C. Perfringens; C. welchii;
Durante a doença
Durante 05 dias
Padrão
Staphylococcus
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KAWASAKI; Síndrome de
Padrão
LEGIONELOSE
Padrão
MELIOIDOSE
Padrão
Revisado em março de 2016
Validade 1 ano
MENINGITE:
- Bacteriana gram (-) entéricos em
neonatos
Padrão
- Fungica, viral
Padrão
- Haemophilus influenzae (suspeita ou
Gotículas
Terapia eficaz 24h
confirmada)
(9)
Terapia eficaz 24h
- Listeria monocytogenes
Padrão
- Neisseria meningitidis (suspeita ou
Gotículas
confirmada)
(9)
- Pneumocócica
Padrão
- Tuberculosa
- Outras bactérias
Padrão (5)
Padrão
MENINGOCOCCEMIA
Gotículas
Terapia eficaz 24h
MICOBACTERIOSE ATIPICA (não M.
tuberculosis):
- Pulmonar ou cutânea
Padrão
MOLUSCO CONTAGIOSO
Padrão
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
Padrão
Infecção/Condição/Microorganismo
Tipo de
Precaução
Período
PARVOVÍRUS B19 (ERTROVIRUS):
- Doença crônica em imunossuprimido
Gotículas
Durante internação
Gotículas
Durante 7 dias
- Crise aplásica transitória ou de células
vermelhas
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PEDICULOSE
Revisado em março de 2016
Contato
Validade 1 ano
Terapia eficaz 24h
PESTE:
- Bubônica
Padrão
- Pneumônica
Gotículas
Terapia eficaz 48h
Contato +
Durante a doença
PNEUMONIA:
- Adenovírus
Gotículas
- Burkholderia cepacia em fibrose
Contato (6)
cística (incluindo colonização respiratória)
- Chlamydia; Legionella spp; S. aureus
- Fúngica
Padrão
- Haemophilus influenzae
Adultos
Padrão
Crianças de qualquer idade
- Meningocócica
Padrão
- Mycoplasma (pneumonia atípica)
Gotículas
Terapia eficaz 24h
- Outras bactérias não listadas, incluindo
Gotículas
Terapia eficaz 24h
gram(-)
Gotículas
Durante a doença
- Pneumocócica
- Pneumocystis jiroveci
Padrão
- Streptococcus, grupo A
Adultos
Padrão (7)
Lactentes e pré-escolares
- Viral
- Adultos
Padrão
Gotículas
Terapia eficaz 24h
Padrão
Ver indicação específica
- Lactentes e pré-escolar
por agente.
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Infecção/Condição/Microorganismo
POLIOMIELITE
Revisado em março de 2016
Tipo de
Precaução
Contato
Validade 1 ano
Período
Durante a doença
PRION Ver doença de Creutzfeld- Jacob
REYE, Síndrome de
Padrão
ROTAVÍRUS: ver gastroenterite
RUBÉOLA:
- Congênita
Contato (8)
Até um ano de idade
- Adquirida
Gotículas
Até 7 dias do inicio do
rash1,8
POLIOMIELITE
Contato
Durante a doença
SARAMPO
Aerossóis
Durante a doença
SÍFILIS (qualquer forma)
Padrão
TINEA
Padrão
TOXOPLASMOSE
Padrão
TRICOMONIASE
Padrão
SALMONELOSE: ver gastroenterite
TUBERCULOSE:
- Pulmonar (suspeita ou confirmada)
Aerossóis
Terapia eficaz 15 dias + 3
- Laríngea (suspeita ou confirmada)
Aerossóis
pesquisas BAAR negativas
- Extra-pulmonar, não laríngea
Padrão
VARICELA
Aerossóis +
Até todas as lesões
Contato
tornarem-se crostas
VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: ver
bronquiolite
VÍRUS PARAINFLUENZAE: ver
bronquiolite
Legenda:
1- Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinentes menores de 6 anos de idade durante a doença;
2- Há relatos de que hantavírus pode ser transmitido por aerossóis ou gotículas;
3- Manter precauções de contato em menores de 3 anos de idade durante toda a hospitalização e em maiores de 3 anos de idade até 2
semanas do início dos sintomas;
4- Para recém-nascidos por via vaginal ou cesariana, de mãe com infecção ativa e ruptura de membranas por mais de 4 a 6 horas;
5- Investigar tuberculose ativa;
6- Evitar que paciente entre em contato com outros pacientes com fibrose cística que sejam colonizados ou infectados por B. cepacia;
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Validade 1 ano
7- Evitar colocar no mesmo quarto que imunossuprimido, ou se no mesmo quarto lembrar de administrar profilaxia;
8- Manter precaução até um ano de idade (a menos que a cultura viral de urina e nasofaringe sejam negativos após 3 meses de idade);
9- Não é necessário completar o esquema profilático do acompanhante de paciente pediátrico com meningite antes de suspender o
isolamento.
NOTA: Adaptado do Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings, CDC, 2007.
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5.
ISOLAMENTO
DE
PACIENTES
COM
Revisado em março de 2016
SUSPEITA
OU
Validade 1 ano
DIAGNÓSTICO
DE
TUBERCULOSE
Nos casos de suspeita de tuberculose:
Tosse com expectoração há 3 semanas ou mais;
Tosse produtiva há menos de 3 semanas porém com outros sintomas compatíveis
e/ou história de contato domiciliar, ou quadro
atípico
em
portador de
imunodeficiência (AIDS, neoplasia, diabetes, etilismo);
Tosse há duas semanas em casos de pacientes provenientes de instituição que se
encontram em confinamento como quarteis, presídios, clínicas psiquiátricas, etc.
Conduta:
Precaução com aerossóis;
Pesquisa e cultura de BAAR no escarro ou suco gástrico (02 amostras em dias
diferentes);
Se a baciloscopia (02 amostras) for negativa, suspender o isolamento;
Quando em tratamento, suspender o isolamento após 2 amostras de BAAR pesquisa direta - forem negativas e colhidas após 2 semanas de tratamento
específico.
Medidas (vide quadro de precauções com aerossóis):
O paciente deve usar máscara cirúrgica para sair do quarto para exames;
O funcionário deve usar máscara N95 para entrar no quarto de isolamento;
Fazer coorte de pacientes ou quarto individual se não houver suspeita de tuberculose
multirresistente, se paciente com tuberculose multirresistente: quarto individual.
Visitantes e acompanhantes:
Recomendações:
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Validade 1 ano
É proibida a presença de acompanhantes de pacientes bacilíferos;
A visita é restrita aos horários do serviço, sendo liberada nas situações especiais, as
quais devem ser discutidas com a equipe de saúde e o SCIH;
A presença de acompanhantes de pacientes bacilíferos serão definidos com a equipe
multidisciplinar (enfermagem, serviço social, médico) e o SCIH, considerando-se
riscos e gravidade do paciente;
Obrigatoriedade do uso da máscara N95 durante as visitas (a ser adquirida pelo
visitante)
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Revisado em março de 2016
Validade 1 ano
6. ATENDIMENTO E ISOLAMENTO DE PACIENTES COM SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO
DE VARICELA E SARAMPO
Nos casos de suspeita de varicela: isolamento
Presença de lesões vésico-bolhosas;
Quadro de varicela zoster em portador de imunodeficiência (AIDS, neoplasia,
diabetes, etilismo, gestação).
Nos casos de suspeita de sarampo: isolamento
Presença de exantema associado à conjuntivite e outros sinais/sintomas sugestivos
de sarampo.
Conduta (vide quadro de precauções com aerossóis – Tabela do item 3):
Precaução com aerossóis;
Solicitar exames complementares;
Preencher a ficha de notificação compulsória (para sarampo).
Medidas:
O paciente deve usar máscara cirúrgica para sair do quarto (consultório) para
exames;
O profissional deve usar máscara N95 - PFF2 no atendimento;
Manter o paciente em quarto (consultório) isolado, com janela aberta e porta
fechada, caso não seja possível, oferecer uma máscara cirúrgica e manter na sala de
espera o mínimo possível até resultado dos exames;
Evitar fazer inalação em sala comum.
Visitantes e acompanhantes:
Usar máscara N95 – PFF2;
A presença de acompanhantes de pacientes deve ser avaliada individualmente,
considerando-se o estado de imunização dos mesmos;
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Validade 1 ano
A visita é restrita aos horários do serviço, sendo liberada nas situações especiais, as
quais devem ser discutidas com a equipe de saúde e o SCIH.
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Validade 1 ano
7. ORIENTAÇÕES DE CUIDADOS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM SUSPEITA
OU CONFIRMAÇÃO DE INFLUENZA A (H1N1)
Considerando a ocorrência de (Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
relacionada à Influenza A (H1N1), o SCIH orienta aos seus colaboradores as seguintes
normas de biossegurança, considerando uso racional de EPIs e a segurança do
colaborador:
Orientações gerais
Precaução padrão:
1. Lave as mãos com água e sabonete líquido antes e após o contato com qualquer
paciente, após a remoção das luvas, máscara e após o contato com sangue ou secreções;
2. Se as mãos não estiverem visivelmente sujas, friccione-as com álcool gel à 70% antes e
após o contato com qualquer paciente ou superfícies da “ilha do paciente”;
3. Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou
membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as
logo após o uso, higienizando as mãos em seguida. É proibido o uso do mesmo par de
luvas entre vários pacientes;
4. Use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de
sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies
corporais, principalmente se estiver a menos de 1 (um) metro do paciente;
5.
Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las
ou
reencapá-las.
Precaução com gotículas:
1. Higienize as mãos antes e após o contato com o paciente; usar óculos, máscara
cirúrgica e avental quando houver risco de contato com sangue ou secreções e
descarte adequadamente os materiais perfurocortantes;
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Validade 1 ano
2. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser
internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. A distância mínima entre dois
leitos deve ser de um metro;
3. O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, ele deverá usar
máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
Atendimento ambulatorial/emergência
Manter o paciente com tosse na sala de espera com máscara cirúrgica.
Atender com os cuidados de precaução padrão e por gotículas;
Higienize as mãos antes e após o contato com o paciente;
Fazer a desinfecção do estetoscópio e termômetro após cada uso com álcool 70%;
Não há necessidade de uso de avental;
Usar luvas para examinar o paciente (se sangue/secreções);
Usar máscara cirúrgica durante o atendimento;
Evitar fazer nebulização (risco de formação de aerossóis);
Internação na Emergência em quartos de isolamento.
Atendimento na unidade de internação
Medidas gerais
1. Atender com os cuidados de precaução padrão e por gotículas;
2. Higienize as mãos antes e após o contato com o paciente;
3. Fazer a desinfecção do estetoscópio e termômetro após cada uso;
4. Não há necessidade de uso de avental, a mesma deve ser utilizada de acordo com a
possibilidade de contato com secreções para examinar o paciente;
5. Pode-se ser reutilizar o avental no mesmo paciente, desde que não esteja sujo
ou úmido, deixar pendurado na entrada do quarto;
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Validade 1 ano
6. Usar luvas para examinar o paciente (se sangue/secreções);
7. Usar máscara cirúrgica durante o atendimento;
8. O esfigmomanômetro é de uso coletivo e deve ser friccionado com álcool a 70% se não
estiver visivelmente sujo, diariamente e se com sujidade, encaminhar para a lavação.
Cuidados específicos:
1. Ao coletar material para pesquisa viral, entubar, fazer broncoscopia
(que
geram
aerossóis) instituir precaução por aerossóis:
Higienize as mãos antes e após o contato com o paciente;
Usar óculos, máscara, gorro e avental;
Mantenha a porta do quarto fechada;
Coloque a máscara com filtro (PFF2, N95);
Os EPIs devem ser descartados após o uso em coleta de material.
2. Caso seja feito apenas o swab nasal, não há necessidade de máscara com filtro.
3. É contra indicada a realização de nebulizações por gerarem aerossóis (usar
broncodilatador em spray).
4. Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com
outros com o mesmo quadro clínico, mantendo a distância entre leitos de 1 metro ou
preferencialmente manter a separação dos leitos por biombos ou cortinas laváveis.
5. O esfigmomanômetro é de uso coletivo e deve ser friccionado com álcool a 70% se não
estiver visivelmente sujo, diariamente e se com sujidade, encaminhar para a lavação.
Atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI):
Medidas gerais
Atender com os cuidados de precaução padrão e por gotículas;
Higienize as mãos antes e após o contato com o paciente;
Fazer a desinfecção do estetoscópio e termômetro após cada uso com álcool a 70%;
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Validade 1 ano
Não há necessidade de uso de avental, o mesmo deve ser utilizado de acordo com a
possibilidade de contato com secreções para examinar o paciente (precaução
padrão);
Pode-se ser reutilizar o avental no mesmo paciente, desde que não esteja sujo
ou úmido, deixar pendurado na entrada do box/quarto;
Usar luvas para examinar o paciente (se sangue/secreções);
Usar máscara cirúrgica durante o atendimento.
Isolamentos e leitos
Idealmente os pacientes com suspeita ou confirmação de Influenza A (H1N1) devem
permanecer em quartos de isolamento respiratório;
Em caso de impossibilidade de transferência de pacientes/leitos de isolamento,
otimizar a ocupação do salão com aqueles que estejam em maior tempo de
terapia
antiviral; pacientes que estejam
intubados com sistema fechado de
aspiração; mantendo aqueles em VNI preferencialmente em isolamentos;
Na impossibilidade de quartos de isolamento deve-se fazer um ambiente de coorte
dentro da unidade, procurando-se manter a distância mínima de 1 metro entre
os leitos.
Em situação de pandemia:
•
Internar os suspeitos e confirmados com Influenza A (H1N1);
•
Inverter a ordem de internação na UTI, mantendo nos isolamentos pacientes com
outras doenças e no salão os pacientes com suspeita ou confirmação de
Influenza A (H1N1), considerando que todos estejam em terapia antiviral;
•
Neste último caso, em sendo necessário de alguma forma manter-se paciente com
outro diagnóstico ao lado de pacientes com Influenza A (H1N1), administrar
quimioprofilaxia;
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•
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Validade 1 ano
Considerar com medida complementar de biossegurança caso o salão seja
ocupado em coorte para atendimento de pacientes com Influenza A (H1N1), os
funcionários, mesmo que vacinados devem permanecer com máscara cirúrgica.
Cuidados específicos: paciente em assistência ventilatória:
Manter sistema de aspiração traqueal fechado;
Ao aspirar a boca e nasofaringe, intubar ou fazer broncoscopia (que geram
aerossóis) instituir precaução por aerossóis:
o Higienize as mãos antes e após o contato com o paciente e equipamentos;
o Usar óculos, gorros, máscara e avental;
o Colocar a máscara com filtro (PFF2; N95);
o Manter a porta do quarto ou cortinas do box fechada durante o procedimento.
Cuidados com o ventilador mecânico e equipamentos:
Higienização das superfícies com Desinfetante Biguanida (ANIOSULF®) OU
Desinfetante glucoprotamina (INCIDIN®);
Os circuitos devem ser trocados apenas entre pacientes ou se sujos ou em mau
funcionamento (conforme protocolo para troca de dispositivos da instituição);
Os circuitos devem sofrer processo de limpeza e desinfecção de alto
nível
ou
esterilização.
Fluxo de trabalho dos diversos funcionários:
Nutrição: ao entrar em quarto ou unidade de isolamento de Influenza A (H1N1), a copeira
deverá usar máscara cirúrgica e luvas de procedimento para entrega e/ou retirada da
alimentação, sendo desnecessário o uso do avental por não haver o contato com o
paciente
- recolher
todos os utensílios da dieta, colocar no carrinho de
transporte,
descartar as luvas antes de tocar em qualquer coisa (alça do carrinho, portas etc);
Lavar as mãos;
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Validade 1 ano
Higienizar o carrinho de transporte sempre após o uso com água e sabão e álcool
70%.
Zeladoria: ao entrar em quarto ou unidade de isolamento de Influenza A (H1N1) para
a execução da limpeza diária, o funcionário deverá usar máscara cirúrgica e a mesma luva
de borracha, balde com água e sabão líquido (se houver necessidade de descontaminação,
usar hipoclorito de sódio a 1% e o álcool a 70% para superfícies, conforme a rotina). Pano e
demais acessórios deverão ser lavados e desinfetados com hipoclorito e guardados de
acordo com a rotina;
Lembrar de lavar as luvas de borracha, secar e depois lavar as mãos.
Quanto à limpeza e desinfecção dos artigos utilizados na assistência ao paciente,
manter-se-á a rotina estabelecida e já praticada;
Profilaxia pós-exposição
Caso ocorra exposição acidental do colaborador durante o atendimento, o médico do
SCIH deverá avaliar cada caso, em conjunto com o médico de plantão,
orientando as indicações e a dispensação de quimioprofilaxia.
Visitantes e acompanhantes
Sugerimos que as visitas sejam restritas em quartos ou unidades de isolamento de
Influenza A (H1N1) (situação a ser revista de acordo com a demanda), adequada de
acordo com disponibilidade de
EPIs
e
situação
clínica
do
paciente.
No
momento deve ser orientada de acordo com a rotina pré-estabelecida, assim como
a presença de acompanhantes;
Visitantes e acompanhantes devem utilizar máscaras cirúrgicas e serem orientados a
higienizar as mãos.
Tempo de manutenção de precaução
Manter em precaução por gotículas por 07 dias a partir do início dos sintomas e/ou
05 dias de terapia específica;
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Validade 1 ano
Pacientes imunossuprimidos e crianças (incluindo recém-nascidos, manter em
precaução por 14 dias.
Em situações de óbito
Pacientes com quadro de SRAG que evoluam para óbito antes de tempo hábil para
coleta de secreção para pesquisa viral, devem ter sua secreção (material) coletada no
post-morten imediato (informação epidemiológica).
Precauções ao tossir (tosse com etiqueta):
Higienizar as mãos com água e sabonete antes das refeições, antes de tocar os
olhos, boca e nariz, após tossir, espirrar ou usar o banheiro;
Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou
espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
Indivíduos que sejam casos suspeitos ou confirmados devem evitar entrar em contato
com outras pessoas suscetíveis. Caso não seja possível, usar máscaras cirúrgicas;
Manter os ambientes ventilados;
Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
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