Recensão Crítica Filme Quando nos foi proposto que fizéssemos uma recensão crítica sobre um filme, pensámos que talvez não devêssemos falar do cinema atual, mas do que já foi feito há muito e que ainda assim continua a inspirar os cineastas nos dias correntes. Como tal, chegámos à conclusão de que o que melhor representa e marca o início do cinema dito “moderno”, tem de ser a saga “Star Wars”, de George Lucas. Este tem de ser considerado o pai dos efeitos especiais no cinema, pois criou e inovou inúmeras técnicas que revolucionaram toda a indústria audiovisual. Estudou cinema nos anos 60 onde conheceu Francis Ford Coppola. Juntos formaram uma pequena associação que visava ajudar jovens cineastas que queriam singrar na área sem que para isso tivessem que estar associados a Hollywood. Lucas tinha a simples ideia de criar uma épica epopeia com um aglomerado de histórias e morais pelo meio, num universo alternativo, muito diferente de tudo aquilo que o cinema tivera visto até à data. Era um conceção genial, no entanto George não tinha como fazê-lo. Faltavam-lhe os recursos e as tecnologias. A ideia seguiu para uma série de produtoras e estúdios, sendo sempre reprovada sobre o pretexto de ser “impossível de passar para a grande tela”. Isto fez com que George Lucas criasse a sua própria empresa, a LucasFilms. Desde modo, reuniu dinheiro e condições para realizar aquele que viria a ser um marco na história do cinema. Na “Guerra das Estrelas” foram desenvolvidas muitas das técnicas que hoje em dia são recorrentes no cinema, não só ao nível da produção (planos de câmara revolucionários e novas técnicas de captura e desenvolvimento de som) como também de pós produção (como é o caso do Chromakey ou dos simples, mas complicados, sabres de luz). Tendo isto em conta, achámos que seria de todo impossível falar sobre os filmes que fazem agora milhões todas as semanas, sem falar de George Lucas que como Star Wars, e do enorme contributo que deram à industria cinematográfica. Micael da Rocha Miguel Fernandes