SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------04 2 GESTÃO DA MUDANÇA -------------------------------------------------------------------------05 2.2 ORGANIZAÇÃO X COLABORADORES -----------------------------------------------------06 2.3 CICLO DE MUDANÇA ORGANIZACIONAL -----------------------------------------------08 2.4 INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES ----------------------------------------------------------09 3 PARECER FINAL ----------------------------------------------------------------------------------11 REFERÊNCIAS ----------------------------------------------------------------------------------------13 4 1 INTRODUÇÃO O presente estudo abordará a gestão da mudança dentro do ambiente organizacional. Para tanto, será analisada a forma como tais organizações estão adaptando-se às transformações contínuas, visto que, atualmente, o processo de modificação vem acontecendo de forma acelerada e crescente, comparados há anos anteriores. Desta maneira, a palavra “mudança” passa a ser vista como forma de sobrevivência para as organizações, sendo que, apenas as mais aptas a aderir às transformações conseguirão estabilizar-se no mercado. A mudança pode ser analisada em qualquer ambiente, sendo vista dentro das empresas e no mercado em que estas atuam. Com tudo é considerado como um aspecto essencial para todas as organizações, em razão de que a mesma representa um processo de transição para alcançar novos objetivos, buscando resultados que levem a eficácia da organização, para que assim consiga sempre manter-se estável para com seus clientes e o mercado competitivo. Sendo assim, será analisado o fato de que, atualmente, as organizações que enfrentam processos de mudança contínua, fazem isto devido à crescente competitividade existente entre as empresas no mercado, para o cumprimento de novas legislações, para inserir novas tecnologias e/ou para atender a alterações constantes de preferências de seus clientes 1 e/ou consumidores 2 . Vale ressaltar que a mudança organizacional é caracterizada por pontos positivos e negativos, que serão abordados no decorrer do trabalho. Levando em consideração o vasto processo de gestão da mudança, surge a problematização em relação a como este processo compromete o desenvolvimento do ambiente externo e interno das empresas. Com isso, ocasionando o surgimento de uma nova organização, caracterizada por possuir mão-de-obra diversificada, reconhecimento às pessoas, competência organizacional, rapidez na produção, relacionamento entre funcionários e gerentes, visão de crescimento, avanços tecnológicos, foco nos clientes, competitividade crescente, avanços das tendências sociais e participação ativa dos funcionários. Por fim, será analisada também a forma como algumas organizações e seus funcionários ainda estão resistentes às mudanças, o ciclo de mudança organizacional e, por último, a inovação nas organizações. De maneira geral, o estudo apresentará de forma crítica a 1 O cliente diferencia-se do consumidor por possuir uma vinculação de maior intensidade com a empresa. A relação do cliente com a empresa é de longo prazo, o que não pode ser rapidamente copiado pela concorrência. 2 O consumidor é aquele que adquire bens, produtos e serviços sem estabelecer um vínculo comercial de longo prazo com a empresa, restringindo o atendimento das suas necessidades ao momento da compra. 5 análise das organizações atuais e sua gestão de mudança. Além também, da prática e uso de novas habilidades, o surgimento do “gerente-líder”, o empowerment e quality management, incentivo e treinamento para os funcionários. 2 GESTÃO DA MUDANÇA Para compreender a gestão da mudança, antes de tudo, deve-se entender que cada vez mais o ambiente organizacional cresce e torna-se competitivo. Com isso, as empresas passaram a ser exigidas dos consumidores e do ambiente externo, assim como passaram a exigir mais dos seus funcionários. Desta forma, “(...) as organizações de hoje enfrentam um ambiente cada vez mais dinâmico e mutável. Isso exige que elas se adaptem às novas condições. “Mude ou Morra!”é o grito de guerra que hoje corre entre os executivos em todo o mundo”. (ROBBINS, 2006, p. 422). As organizações estão mudando constantemente. Alterações nas condições externas, como concorrência, inovação, exigência do público e política governamental, requerem que novas estratégias, métodos de trabalho e produtos sejam criados para uma organização meramente continuar em seu nível atual de operações. Fatores internos também promovem a mudança, pois os gerentes e os demais membros de uma organização podem almejar não apenas sua manutenção, mas também seus crescimentos, a fim de assegurar melhores benefícios e maior satisfação para eles mesmos. (Child e Kieser, Apud, HALL, 2009, p.28) A gestão da mudança dentro das organizações é um processo diário, causado por diversos fatores, dentre eles, pode-se destacar – como os mais importantes - os avanços tecnológicos, que estão mudando o trabalho e as organizações. Com isso, é possível notar que as empresas passaram a aderir ao uso de aparelhos celulares mais sofisticados e computadores mais avançados. Além dos avanços tecnológicos, outro fator que tem contribuído bastante para que as empresas estejam sempre em busca da constante mudança se dá pela competitividade cada vez mais crescente no mercado. Desta maneira, as organizações, como forma de defender-se, desenvolvem novos produtos e novos serviços, sempre em busca de idéias inovadoras que atraiam os consumidores. A competitividade está se transformando cada vez mais como a questão principal para a busca da mudança dentro das organizações, visto que tal fator ocasiona a rapidez de mercado, ou seja, as empresas estão desenvolvendo ofertas inovadoras, de forma a que cheguem de maneira rápida ao mercado. Em razão disto, o processo de produção destes produtos e/ou serviços acabam tornando-se acelerados, com um ciclo de vida dos materiais mais curtas e uma linha contínua de novidades. “Em outras palavras, terão que ser flexíveis. 6 Terão de contar também, com uma força de trabalho igualmente flexível, que consiga se adaptar às condições de mudança rápidas e, às vezes, radicais.” (ROBBINS, 2006, p. 423). Como outro fator de principal contribuição para o processo de mudança têm-se, então, as tendências sociais como aspectos fundamentais para a mudança organizacional. Ou seja, tal fator possibilitou interligar as organizações com o mundo, permitindo a troca de informações de forma rápida e fácil. Desta maneira, o crescimento das tendências sociais fez com que as empresas passassem a preocupar-se mais com a opinião dos consumidores, procurando satisfazer seus consumidores. Com as crescentes mudanças, as organizações, hoje, estão preocupadas não somente com o lucro, mas também de que forma conseguirão satisfazer seus clientes e entender seus funcionários. 2.2 ORGANIZAÇÃO X COLABORADORES A crescente competitividade entre as empresas e o processo de concorrência, segundo Paul Evans (1996) implica novos comportamentos por parte dos administradores, exigindo habilidades favoráveis para lidar com as constantes mudanças do mercado. Desta forma, percebe-se que as empresas buscam funcionários altamente qualificados, capazes de apresentar comportamento dinâmico, empreendedor e proativo, executando papel de líderes e gerentes simultaneamente, o que implica maior poder delegado a este funcionário, o denominado empowerment3, isto é, a habilidade de desempenhar, de maneira satisfatória, as demandadas impostas pela organização. Concomitantemente ao processo de empowerment, a responsabilidade do gerente-líder cresce significativamente, aumentando a pressão diante de seus resultados. Surge, então, a necessidade de estabelecer mecanismos que tornem este membro da organização um funcionário motivado para que, consequentemente, desenvolva trabalhos de excelente qualidade, trazendo resultados positivos tanto para a empresa, quanto para o colaborador. O ambiente de trabalho no contexto atual é caracterizado pela “mudança de uma ética de trabalho baseada em dever para uma baseada em hedonismo, ou prazer” (EVANS, Paul, 1996, p.15). Por esta razão, é importante ressaltar que a satisfação pessoal está diretamente 3 É a gestão empreendedora, realizando o clima para a excelência. No Empowerment liberam-se as pessoas para que elas atuem com mais autonomia, autoridade e responsabilidade, utilizando suas habilidades e seus conhecimentos. Além disso, é uma mudança na própria forma pela qual o indivíduo relaciona-se com o trabalho. É o auto-investimento de poder para realizar, influenciar e melhorar não só o nosso trabalho, mas também a vida dos profissionais. 7 relacionada com o desempenho satisfatório deste membro dentro da organização, pois quando um indivíduo inicia sua carreira profissional, este busca sucesso e reconhecimento na sua área de atuação e, consequentemente, passa a desenvolver suas tarefas com excelência, buscando, sobretudo, alcançar suas metas pessoais. Houve, portanto, a mudança de visão das empresas com relação aos seus funcionários, tanto no setor operacional, quanto no que diz respeito aos seus gestores. Elas buscam analisar e observar as competências de cada colaborador para que este funcionário possa realizar um trabalho em um setor onde se sinta confortável e seguro de suas decisões, exercendo-as com qualidade e excelência. Em consequência destes fatores, as empresas necessitam esclarecer quais as metas organizacionais, bem como a visão e a missão da empresa, fortalecendo a ideologia de comprometimento por parte de todos os membros da corporação, onde a organização usará do potencial e da capacidade de seus membros para obter vantagens competitivas diante dos concorrentes, dando a eles autonomia para o desempenho de suas funções. A gestão de mudança exige que, atualmente, seja desenvolvida uma desmistificação na mentalidade de que ao ingressar em uma corporação, o profissional deve ascender em uma linha de formação única, como uma espécie de “subida de degraus”. Torna-se, então, uma característica marcante nas organizações contemporâneas a mudança no processo de desempenho de apenas uma função por longos anos, sem perspectiva de mudança, o que faz com que o funcionário desenvolva sedentarismo e ociosidade. É necessário, então, o desenvolvimento de “carreiras em espiral” 4, explorando todas as habilidades do colaborador e, simultaneamente, estimulando seu dinamismo, o denominado quality management 5 , o que contribui para que este obtenha conhecimento em diversos setores dentro da empresa, potencializando e aprofundando a dimensão de suas habilidades. Os funcionários são recompensados não proporcionalmente ao trabalho físico e, sim, por suas habilidades, competências e capacidades diante das mudanças que surgem 4 Desenvolvimento de profissionais que estão em sintonia com as necessidades atuais na realidade organizacional, pois apresentam profundidade e amplitude de habilidades. Apresentam tanto a profundidade de especialistas quanto a visão geral, ampla, do generalista. 5 A gestão da qualidade para atender e satisfazer as necessidades do cliente deve envolver todos os elementos que tiveram alguma participação, direta ou indireta, em sua produção. 8 diariamente nas empresas, bem como seu poder de adaptação a essas contingências, o que exige qualificação e conhecimento por parte dos gestores. 2.3 CICLO DE MUDANÇA ORGANIZACIONAL Em decorrência da crescente competitividade de mercado e a internacionalização, as empresas estão sempre em busca das melhores mudanças que contribuam para o seu crescimento contínuo. As organizações devem ser capazes de mudar para que se adaptem às necessidades do mercado competitivo, desde o momento de sua formação, passando por suas transformações e em, alguns casos, chegando à morte. Segundo Hage apud Hall, (2004, p. 262), mudança organizacional pode ser definida como “(...) a alteração e a transformação da forma, a fim de sobreviver melhor no ambiente”. No ambiente organizacional, podem existir dois tipos de mudança: a primeira, que pode ser considerada como “forçada”, ou seja, quando as transformações não são bem aceitas dentro do ambiente organizacional, sendo necessário que a empresa imponha essas modificações aos seus funcionários, alterando a maneira de comportamento ou de atuação. Por outro lado, existem as mudanças caracterizadas por serem abertas, isto é, quando essas alterações são bem aceitas dentro das empresas, sem ocasionar maiores problemas, ou, em alguns casos, quando são implantadas voluntariamente, diante da necessidade de mudança, para obter um desenvolvimento satisfatório dentro do ambiente organizacional. Para que uma organização sobreviva, ela tem de responder às mudanças em seu ambiente. Quando a concorrência lança novos produtos ou serviços, quando o governo baixa novas leis, quando importantes fontes de insumo saem do mercado ou quando qualquer outra mudança ambiental desse tipo aconteça, a organização precisa adaptar-se ao novo cenário. (ROBBINS, 2006, p. 424). Essas transformações ocorrem, porque as organizações passam por processos que podem ser comparados a um “ciclo de vida”. Elas nascem, crescem, desenvolvem e morrem. Vale ressaltar, também, que, para as organizações, essa morte pode estar relacionada como um momento em que a mesma some e após algum tempo reaparece no mercado, ou como um desaparecimento total, sem chances de voltar ao mercado. Para Hall (2004, p.172), “crescimento e declínio são componentes importantes da mudança organizacional”. É possível observar o quanto as mudanças são necessárias dentro da organização. Apesar do fato de que os fatores externos são considerados a alavanca para o início das transformações, os fatores internos e os acontecimentos dentro da empresa são fontes indispensáveis para o desenvolvimento da mudança. 9 Cada organização possui características favoráveis, ou não, ao processo de mudança, assim como cada um de seus funcionários, que também tendem a contribuir, ou não, para esse processo. Assim, pode-se afirmar que as habilidades de cada empresa, as tendências atuais da sociedade e a pressão exercida pelo meio externo são características que contribuem para as idéias de inovação dentro das organizações. 2.4 INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES As mudanças também vêm através de inovações que são empregadas às organizações. A introdução de uma inovação ocorre quando as práticas ou algumas tecnologias de certa organização são substituídas ou deixam de ser utilizadas, podendo variar desde pequenas alterações em atividades do dia-a-dia, até grandes transformações que requerem inclusive uma nova orientação de gestão e/ou visão da empresa. Tem-se como exemplo de grande inovação, a diminuição de níveis organizacionais, com a retirada de setores sem muita utilidade. Os surgimentos e aplicações acerca de inovações se concentram no enfoque tecnológico e em práticas organizacionais ou administrativas. Em uma pesquisa, Damanpour e Evan apud Hall (2004, p.185) observaram que as inovações no setor tecnológico acontecem em um compasso mais veloz do que aquelas aplicadas nas técnicas administrativas. Isto se dá devido à velocidade com a qual surgem novos tipos de sistemas de informação. Ao passo que a organização introduz inovações tecnológicas (novas tecnologias da informação), elas diminuem o número de pessoal necessário para determinada atividade e para processar as informações que, agora, são processadas pela nova tecnologia. Da mesma forma, no inverso uma tende a gerar a outra, pois, quando ocorre uma inovação administrativa, uma mudança na prática de gestão, geralmente, vem acompanhada da implantação de novas inovações tecnológicas. Pode-se observar que ocorre uma inter-relação entre o setor de tecnologia da informação e as organizações, pois o setor de tecnologia cria programas que são adotados pelas empresas, que procuram sempre os mesmos programas que os das demais, mantendo a competitividade. Junto com a competitividade, surgem as mudanças no mercado, fazendo com que as organizações exerçam uma pressão no setor de tecnologia, que gera novos programas, iniciando o ciclo novamente. As inovações não acontecem de maneira ocasional, surgindo de acordo com o estado e necessidade da organização, podendo acontecer de três formas. Hall (2004, p.185) define que: 10 “(...) a primeira é a programada, planejada por meio de pesquisa e desenvolvimento do produto ou serviço. Inovações não programadas ocorrem quando existe ociosidade na organização, isto é, mais recursos encontram-se disponíveis do que são presentemente necessários (...). A inovação é problemática quando é imposta à força à organização, como quando uma crise é percebida e novas ações são implementadas” (HALL, 2004) Desta forma, a inovação programada se refere aquela pensada e analisada com antecedência pela organização. Enquanto que a não programada os recursos não utilizados são reempregados com outro propósito, mais inovador, já que não se pode prever quando tais recursos serão ou não utilizados. E, por último, a inovação problemática, ou seja, advêm de uma necessidade com maior urgência. Zaltman, Duncan e Holbek apud HALL (2004, p. 186), observaram que, para uma inovação ser ou não aceitada por uma organização, deve possuir características consideradas relevantes para ser escolhida, como, por exemplo, os custos, o retorno do investimento, o tempo, o compromisso, o aspecto público e o aspecto privado, a complexidade, a eficiência entre outros. Logo, se as características da inovação se adequarem às condições da organização, evidentemente haverá mais chances das mesmas serem aplicadas. Existe uma discussão acerca do grau de importância das características da cultura organizacional e da atitude dos gestores dentro das organizações. Baldridge e Burnham (1975) apud HALL (2004, p.188) afirmam que “as características organizacionais são mais importantes, num processo de implementação de uma inovação, que as atitudes tomadas pelos gestores da organização.” Já Hage e Dewar (1973) apud HALL (2004, p.188) afirmam o inverso: “os valores dos líderes da empresa, são mais importantes que as características organizacionais.”. Desta forma, a influência mútua entre esses dois fatores deve ser considerada de extrema relevância, pois juntos são a real alavanca para o processo de mudança na organização. Por exemplo, uma empresa com alto grau de especialização, liderada por gestores que são a favor da mudança, possui maior probabilidade de sucesso para mudar do que uma organização pouco especializada e com uma resistência à mudança. Estudiosos como Zaltman, Duncan e Holbeck (1973) apud HALL (2004, p.186) afirmam que o processo de inovação e mudança é composto por duas etapas: iniciação e implementação. Hage (1980) apud HALL (2004, p.188) propõe que o processo é constituído por quatro estágios: avaliação, iniciação, implementação e rotinização. Compreende-se que, independente do número de fases, para uma inovação ser aderida com sucesso, cada estágio necessita de condições organizacionais diferentes. Vale ressaltar também que influências 11 adicionais emanadas do ambiente, como regras e normas sobre políticas governamentais, podem contribuir, ou não, para o incentivo à inovação e mudança organizacional. 3 PARECER FINAL Pode-se compreender, portanto, que o processo de mudança na organização se dá por meio de fatores internos ou externos, sendo que cada uma apresenta características de valores e práticas administrativas que favorecem ou não a mudança. A prática de uma inovação na empresa é considerada uma fase importante para a mesma, sendo responsável pelo crescimento, pela sobrevivência ou até mesmo pela falência da organização. Pelo fato de cada empresa possuir uma cultura e um tipo de gestão diferente, há dificuldade em saber ao certo quais e inovações e quais e quais mudanças se encaixam em cada organização e quais terão sucesso, pois, se caso fosse possível todas as empresas seriam bem sucedidas e não haveria falência. Por isso a necessidade de se analisar cada fator citado no decorrer do trabalho e cada setor da organização, para ter conhecimento de como dar início à mudança. Ao analisar criticamente a atuação das empresas e a gestão de mudança, conclui-se que, apesar da necessidade, existe a dificuldade de adaptação dos funcionários à nova mentalidade da organização. Portanto, a relação organização versus colaborador deve buscar métodos de fixação desta nova ideologia de funcionamento, o que exigirá profissionais com visões cada vez mais sistêmicas do processo. Nota-se, portanto, que além das organizações apresentarem a necessidade de mudar sua atuação diante das exigências naturais do mercado contemporâneo, estas devem observar como tais mudanças refletirão em seu colaborador. Esta análise é essencial para as empresas, pois deverá assimilar as novas contingências, no que diz respeito ao desempenho do funcionário, analisando fatores como empowerment, stress, quality management, entre outros, para buscar o desempenho satisfatório deste servidor. A participação é o caminho natural para o homem exprimir sua tendência inata de realizar, fazer coisas, afirmar-se a si mesmo e dominar a natureza e o mundo. Além disso, sua prática envolve a satisfação de outras necessidades não menos básicas, tais como a interação com os demais homens, autoexpressão, o desenvolvimento do pensamento reflexivo, o prazer de criar e recriar coisas, e, ainda, a valorização de si mesmo pelos outros (BORDENAVE, 1995, p. 16). 12 Desta forma, entende-se que o sucesso das novas mudanças implantadas na organização depende diretamente das pessoas que a constituem, pois as atividades só podem ser desenvolvidas com sucesso por estas empresas através da atuação eficaz dos colaboradores. Assim, é importante que estas empresas busquem métodos de motivação dos seus funcionários, para que estes se sintam comprometidos com a missão proposta pela organização e, consequentemente, colaborar para o sucesso da corporação em que está inserido através de suas qualidades profissionais, estando ciente da importância de sua função para a organização. Segundo Morgan, (1976, p.14) “os administradores e os profissionais das empresas desde o mais simples funcionário até o diretor têm que aprender a levar em consideração a mudança como um fator sempre presente em seu ambiente de trabalho”, ou seja, acredita-se que independente da organização se apresentar estável no mercado, ela deve sempre estar aderindo à possibilidade de novas mudanças, para ter mais oportunidades de crescimento e destaque no mercado. 13 REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos humanos na organização. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. EVANS, Paul. Carreira, Sucesso e Qualidade de Vida. São Paulo: RAE - Revista de Administração de Empresa, 1996. HALL, Richard. Organizações – Estruturas, Processos e Resultados. 8ª Edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. ROBBINS, Stephen. Comportamento Organizacional. 11ª Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2006 ROBBINS, Stephen. Administração – Mudanças e Perspectivas. São Paulo: Saraiva. 2002. Disponível em: <www.portaladm.adm.br> Acesso em 26/04/2011 às 11hrs50 Disponpivel em: <www.administradores.com.br> Acesso em 26/04/2011 às 15hrs20 Disponpivel em:< http://negociosegestao.blogspot.com/2007/12/consumidor-cliente-oufregus.html> Acesso em: 02/05/2011 às 18hrs57