Aula Introdutoria

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RCPC EM MEDICINA VETERINÁRIA
- Dois tipos de paciente
Processos reversíveis (sobredose anestésica, estimulação vagal,
obstrução respiratória, hemorragia, distúrbios eletrolíticos)
Estados graves avançados (SRIS, neoplasia, sepse, distúrbios
cardiovasculares ou neurológicos severos)
RESSUSCITA ÇÃO CÁ RDIOPULMONA R-CEREBRAL
(RCPC)
- Refletir sobre a situação (3 tipos)
Ordens de não-ressuscitação
Compressão cardíaca externa somente
Tudo o que for necessário
Definição
SINAIS DE ALERTA - Anestesia
- Modificações na freqüência, profundidade ou padrão respiratório
P arada cardiopulmonar
• Cessação súbita da ventilação e da
circulação espontâneas e efetivas
- Pulso fraco ou irregular, ↑ tempo de preenchimento capilar (TPC)
- Bradicardia
- Hipotensão, ausência de sangramento
- Alterações inexplicáveis na profundidade anestésica
Ressuscitação cárdio-pulmonar
- Cianose (mínimo de 5g/dl de Hb reduzida, pacientes anêmicos???)
• Ventilação e circulação artificiais até a
restauração da atividade espontânea
DIAGNÓSTICO
- Inconsciência
- Hipotermia (80% gatos e 34% cães hipotérmicos no momento da parada)
Objetivos Globais
(5 a 11 segundos após interrupção do fluxo sangüíneo cerebral)
- Ausência de v entilação e presença de cianose
- Ausência de pulso palpáv el (PAS ↓ de 60 mmHg)
Fornecimento de O2 ao c érebro
A pressão de per fus ão cer ebr al de pe nde do débit o
cardíaco e da resistência vascular cerebral (PAM-PIC)
- Ausência de sons cardíacos (PAS ↓ de 50 mmHg)
- Dilatação pupilar
Fornecimento de O2 ao miocárdio
A pressã o de pe rfusão c oro na ria na ( PPC ) depe nde da
difere nça nas pressõ es diastólicas fi na is a órtica e
atrial dir eita e da resistê ncia v ascular mi ocár dica
(PDaórtica-Patrial direita)
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Suporte Básico da Vida
(SBV)
Preparação da equipe e dos
materiais necessários
- Treinamento constante da equipe
Suporte ventilatório (SV) com ar ambiente ou
• O que, como e quando fazer
enriquecido com O2 e massagem cardíaca
externa (MCE)
- Disponibilidade de materiais
• Fármacos
• Equipamentos
• T abelas
- Deve estar disponível dentro de 4 minutos após a
parada cardíaca
SBV
Airway
ABC (D) do SBV
- A = airway
SBV
- Inspeção das v ias aéreas
• Manutenção das vias aéreas
- Posicionamento
- Limpeza (corpo estranho, vômito, coágulos, fraturas)
- B= breathing
* Sucção
• Suporte ventilatório
- Tração da língua
- C= circulation
• Restabelecimento da circulação
- D= def ibrillation
• Incidência de FV no homem 35-90%
• Em pequenos animais 19,8%
Airway
- Intubação
SBV
Airway
SBV
- Traqueostomia?
2
SBV
Breathing
SBV
Breathing
- Ar ambiente (21% de O2) Pa O2 < 80-100 mmHg
* AMBU (airway manual breathing unit)
- Uso da máscara facial vedar também a boca
* dilatação gástrica
- Ar expirado (16-17% de O2 )
* Respiração “boca-boca” / “boca-focinho”
* regurgitação (melhor intubar)
- O 2 a 100% (evitar ventilação mecânica)
- Sempre é melhor manter hiperventilação moderada
- Ponto vaso governador 26 (VG26)
- Duas respirações longas 1,5 a 2 segundos
* agulha 25x6 ou 30x7
- Apnéia persistente ventilar 10-15 vpm
- Pressão final inspiratória: 15-20 cm/H2 O
* introduzir no filtrum nasal
* girar e mover para acima e para abaixo
- Volume corrente: 10-15ml/kg
* não funciona sempre
* não atua se tiver sido utilizada naloxona
- Expansão torácica
C irculation
SBV
SBV
C irculation
- Massagem Cardíaca Externa (MCE)
PAS 60-80 mmHg
PAD 15-35 mmHg
PAM 40 mmHg (na carótida)
O DC é de 10-20% do normal (25-40% em outros estudos)
- Massagem Cardíaca Externa (MCE)
Mecanismo de Bomba Torácica
(Cães > 7 kg)
Mecanismo de Bomba Cardíaca
(Cães < 7 kg e gatos)
O fluxo sangüíneo é resultado do aumento
generalizado na pressão intratorácica gerado
O fluxo sangüíneo resulta da compressão
pela MCE
direta do coração entre o esterno e a coluna
(Babbs, 1980; Weisfeldt, 1984)
vertebral (as paredes torácicas em animais)
(Kouwenhoven et al., 1960)
SBV
SBV
C irculation
Técnica
- Gatos e cães de pequeno porte
- Cães de porte médio (até 7-15 kg) Decúbito lateral
- Cães de raças grandes e gigantes (> de 15 kg) Decúbito dorsal
C irculation
Técnica
- 80-120 compressões por minuto (100? / 140?)
- Relação compressão:relaxamento 1:1
- Deformação de 25-33% do diâmetro total do tórax
X
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SBV
SBV
Massagem Cardíaca
Interna (MCI)
- Quando optar pela MCI?
Massagem Cardíaca Interna
Após 5-10-15 min?
5° EIC
- Nos 5’ seguintes a PCR melhores resultados
- Indicações para MCI imediata:
Prep aro mín imo?
E xp iração
• Cães > 20-30kg / obesos
• Hérnia diafragmática
• Fratura de costelas
• Derrame pleural
• Pneumotórax
• Tamponamento cardíaco
• Hipovolemia grave
SBV
Massagem Cardíaca Interna
Defibrillation
SBV
- É fundamental a identificação do “ritmo” cardíaco (ECG)
- D icas para aumentar o débito
c ardíaco:
- No homem doença coronariana é o desencadeante mais importante
ritmos mais comuns FV (35-90%) e TV (sem pulso) desfibrilação
• Compressões ápice/base
- Em animais o mais freqüente atividade elétrica sem pulso (23%)
neste caso a desfibrilação não é recomendável
depois vêm a assistolia (22,8%), FV (19,8) e bradicardia sinusal (19%)
• Evitar deslocamento ou rotação
• Oclusão da aorta abdominal
Ainda é controverso o uso da MCI em medicina veterinária ?
SBV
SBV
Defibrillation
Defibrillation
Ritmo sinusal normal
Atividade elétrica sem pulso
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SBV
Defibrillation
SBV
Assistolia
SBV
Defibrillation
Fibrilação ventricular (grossa)
Defibrillation
SBV
Defibrillation
Taquicardia ventricular
Fibrilação ventricular (fina)
SBV
SBV
Defibrillation
Técnica
- Desfibrilação externa 2–5 joules/kg (interna 0,2-0,5 joules/kg)
* Sempre começar com a menor carga
* Três seqüências aumentando em 50% a carga cada vez
* Conceito reavaliado
1 descarga e continua as compressões x 2 minutos
- Desfibr ilar 1 vez, esp erar 2 m in utos conti nu and o com a venti laç ão e co m a
massagem cardíaca, depois se repete de novo
- Se de pois de 2-3 d esfibr ila ções nã o há r esp osta co nsid erar uso d e
lidocaína, amiodarona
- Golpe precordial
- É suficiente atingir 28% das células miocárdicas
* Por isso a posição dos eletrodos não é tão importante assim
- Para reduzir a impedância torácica
* Usar eletrodos com ampla área de contato
* Aplicar os choques o mais próximo possível um do outro
* Usar gel como interfase NÃO USAR ÁLCOOL
* Aplicar pressão sobre os eletrodos
* Desfibrilar durante a expiração
energia mecânica entre 1 e 10 joules
reversão de TV e FV sem pulso em 11 a 25% e 2%
dos casos, respectivamente (no homem)
pode acelerar a TV ou torna-la FV, assistolia ou
dissociação eletro-mecânica (?)
Aplicar uma única vez (ou não aplicar)
- 5,5% de declínio na sobrevida por cada minuto de demora em reverter a FV
- A intubação é importante, mas não prioridade sobre a desfibrilação!
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Avaliação da eficiência
Cuidados Pós-ressuscitação
- Pulso femoral
- Os 5 H
* Forma fácil de avaliar o fluxo sangüíneo
* Hipovolemia
* Pode ser inexato (pode ser venoso na verdade)
* Hipoxia
* Hiper/hipocalemia
* Hidrogênio (H+)
* Hipotermia
- Os 5 T
- ETCO2
* Tabletas
* Tamponamento
* Trombose pulmonar
* Está relacionad a ao DC
* Correlação com a pressão de perfusão coronariana e sucesso na RCPC
* Quanto ↑ a ETCO 2 ↑ a probabilidade de sucesso (10 mmHg)
* Trombose coronariana
* Tensão (pneumotórax de)
- Falência orgânica
* Insuficiência renal
* Síndrome de reperfusão intestinal
* CID
* Lesões cerebrais
Parada cardiopulmonar
Suporte básico da vida
* Airway – obstrução, esforços respiratórios, intubação
* Brathing – 100% O2 , 10-24 rpm
* Circulation – FC, pulso MCE, 100-120 compr/minuto
Suporte avançado da vida
* ECG – determinar o ritmo cardíaco
* Acesso vascular
FV / TV
* Desfibrilar (2-5j/kg)
* Reasumir MCE durante 60-90 seg
* Terapia farmacológica
- Adrenalina (0,01-0,1 mg/kg)
- Vasopresina (0,8 u/kg)
- Lidocaína (1-2 mg/kg)
- Amiodarona (5-10 mg/kg)
* ↑Desfibrilação (50%)
Assistolia/bradicardia/ativ. elétr.sem pulso
* Terapia farmacológica
- Atropina (0,04 mg/kg)
- Adrenalina (0,01-0,1 mg/kg)
- Vasopresina (0,8 u/kg)
* Considerar o marca-passo trans-torácico
FV / TV
* Compressão abdominal interposta
* Bicarbonato de sódio
* MCI
* ETCO 2, pulso, SpO2
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