História

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30-03-2012
Estado atual do conhecimento sobre o Vírus
Schmallenberg
Fernando Boinas, Rita Ribeiro, Sara Madeira, Telmo Nunes
Colóquio: Vírus de Schmallenberg Coimbra, 30 de março de 2012
História
agosto e setembro de 2011
Alemanha (região do NorteWestfalia) e
Holanda (Região oriental)
reportaram ocorrência de
casos clínicos em
explorações leiteiras:
Hipertermia (>40ºC)
Diarreia
Perda de condição corporal
Anorexia
Diminuição da produção de leite (até 50%)
Recuperação em poucos dias
1
30-03-2012
História
Alemanha:
Amostras de sangue dos
animais afetados
(FLI – Friedrich Loeffler Institute)
Diagnóstico Diferencial
Vírus da Língua Azul, EHD, BVD, outros
pestivirus e herpesvirus, vírus da febre do
vale do Rift
Cultura de células de Bovino
Métodos metagenómicos para
determinar a presença de material
genéticos de agentes patogénicos
FLI, 2012
NOVO VíRUS - ORTHOBUNYAVIRUS
Etiologia
Classificação Taxonómica
Nome (provisório) – Schmallenberg virus
(SBV)
Fonte: Viral Zone
Arbovirus encapsulado RNA negativo
Aino virus (71%)
Familia: Bunyaviridae
Género: Orthobunyavirus
Genoma: S, M e L
Serogrupo: Simbu
Akabane virus (69%)
Shamonda virus (97%)
2
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Ocorrência
Orthobunyavirus
Difundidos por África, Ásia, América e Oceania
1º Orthobunyavirus na Europa
Vírus Akabane (+ imp)
- Israel 2003
SEROGRUPO SIMBU
25 arbovírus
Vetores: Mosquitos e Culicoides
Ruminantes
Quadros clínicos ligeiros
Animais gestantes (malformações fetais)
Não patogénicos para humanos (exceto Oropouche e Iquitos)
Não sobrevivem fora do hospedeiro/ vetor por longos períodos
Dr. B. Vanselow, Beef Industry Centre, Australia
3
30-03-2012
Schmallenberg: Cronologia de eventos
1º
2º
3º
4º
5º
6º
• Alemanha e Holanda reportam os primeiros casos em agosto de 2011
- confirmação em novembro e dezembro de 2011, respetivamente
• Bélgica confirma a ocorrência de SBV a 23 de dezembro de 2011
• Reino Unido confirma a 23 de janeiro de 2012
• França confirma a 27 de janeiro de 2012
• Itália e Luxemburgo – confirmam a 16 e 17 de fevereiro de 2012
• Dinamarca – confirma a 12 de março a presença de SBV em
vectores Culicoides, e a Espanha confirma o primeiro caso a 13 de
março
DG SANCO, ProMED, 2012
Casos de infeção por SBV confirmados
- novembro a dezembro de 2011
Alemanha, Holanda e Bélgica
Alemanha, Holanda, Bélgica, Reino
Unido, França, Luxemburgo, Itália e
Espanha
Casos de infeção por SBV confirmados
- 1 de fevereiro a 26 de março de
2012
4
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Número de explorações com casos confirmados de SBV
Países
afetados
Dados até à
data (2012)
Total
explorações
Explorações
bovinas (%)
Explorações
ovinas (%)
Explorações
caprinas (%)
(novos casos
desde 12 de
Março)
Alemanha
23 de março
1061 (167)
194 (18.3)
823 (77.6)
44 (4.1)
Holanda
23 de março
194 (41)
86 (44.3)
103 (53.1)
5 (2.6)
Bélgica
19 de março
255 (42)
96 (37.6)
157 (61.6)
2 (0.8)
França
16 de março
824 (154)
53 (6.4)
761 (92.4)
10 (1.2)
Reino Unido
23 de março
209 (88)
17 (8.1)
192 (91.9)
0 (0.0)
Itália
16 de março
1 (0)
0 (0.0)
0 (0.0)
1 (100.0)
Luxemburgo
7 de março
7 (0)
1 (14.3)
6 (85.7)
0 (0.0)
Espanha
13 de março
1 (1)
0 (0.0)
1 (100.0)
0 (0.0)
2552 (493)
447 (17.5)
2043 (80.1)
62 (2.4)
Total
ProMED, 24 de Março 2012
158 Km
SBV
Novembro, 2011
BTV8
Agosto, 2006
5
30-03-2012
BTV8- Distribuição dos Surtos
2007-2009
2006
2010-2012
Fonte: EU-BT Net
Comparação BTV e SBV
BTV
SBV
Espécies afetadas
Ruminantes Domésticos e
Selvagens
Bov, Ov, Cap
Bisonte (Selvagens?)
Vetores
C.imicola e Complexo
obsoletus
(C. obsoletus ss e dewulfi)
Culicoides sp ?
Período
Transmissão
março-novembro
agosto-novembro?
Sintomas
presuntivos
7-10d pós-infeção
>Ovino e < Bovino
Meses p.i.
>Ovino e < Bovino
Lesões
Edema e lesões mucosas
Malformações
Virémia
Ov (8-15d); Bov (1-2m)
Bov (expt): 2-5d
Inicio anticorpos
7-10d
? (Ac neutralizantes)
Vacina
Inativadas e Vivas
Não
EFSA, 2012, Sanchez-Vizcaino, 2012
6
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Hospedeiros
SBV
Ruminantes domésticos
e bisontes
Virémia e Período de Incubação
Estudo experimental com 3 bezerros:
P.I. – 3 a 5 dias (pós inoculação do vírus)
Virémia – 2 a 5 dias (pós PI)
Morbilidade ???
Mortalidade???
Ovinos, caprinos ???
OIE, 2012
7
30-03-2012
?
RISCO: IMPROVÁVEL (ECDC 2012)
Orthobunyavirus mais relacionados genéticamente com
o SBV, não causam doença humana
Vigilância em grupos de risco:
quadros clínicos febris leves, dores de cabeça, fotofobia, mialgias,
que se resolvem por si mesmo ao fim de 2 a 3 semanas
Ciclo de Transmissão
Vetorial
*
Virémia Bov. (expt) – 2-5 dias
8
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Ciclo Geral de Replicação Vírica em Culicóides
Divertículo intestinal
Intestino
Parede intestinal
(1camada cel.)
Glândulas
salivares
Ducto das
gland.saliv.
Cavidade
bucal
Proboscis
P.Mellor
Resultados Lab Culicoides
Pool: 10 cabeças de Culicóides
Set-Out 2011
RT-qPCR
% isolamento
2+ em 23 analisados (8,7%+)
C. obsoletus ss
C. dewulfi
ProMED, Belgium 11 Mar 2012
Alexandre-Pires et al., 2008
9
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Transmissão
Via insetos vetores – culicoides
SBV
AKV
BTV
Vertical (placenta)
AKV
BTV 8
Direta, de animal para animal ou animal para humano –
improvável
Transmissão intra-vectorial
• Vertical
– Transovárica
• Horizontal
– Transtadial
– Fêmea a fêmea (co-alimentação)
– Venérea (Macho para fêmea)
10
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Diagnóstico
Quadro clínico e lesional
Adultos (Bovinos) – Inaparente, embora possam
ocorrer sinais atípicos de doença durante a época de
atividade dos vetores:
-
Febre (>40ºC)
Diminuição da condição corporal
Anorexia
Diminuição da produção de leite (mais de 50%)
Diarreia
Recuperação dentro de poucos dias – 2 a 3
semanas a nível do efetivo
Diagnóstico
Quadro clínico e lesional
Malformações congénitas (ovinos, bovinos, caprinos, bisonte)
-
Artrogripose
Hidrocefalia
Braquignatia inferior
Anquilose
Torcicolo
Escoliose
- Infeção antes da gestação = gestação normal
AKV
- Infeção em período vulnerável da gestação =
malformações
11
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Feto abortado com torcicolo
Cordeiro com ataxia
Microencefalia
Torção da coluna vertebral de
um feto abortado –
cifose/escoliose
Feto abortado com artrogripose
Feto abortado com escoliose
Hipoplasia medular
Hidrocefalia – hemisférios
cerebrais com fluido
FLI, 2012; Governo Holandês
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Diagnóstico diferencial
Adultos:
- Língua Azul
- Doença hemorrágica epizoótica
- Febre aftosa
- Diarreia vírica bovina (BVD), outros pestivirus
- Herpesvirus bovino 1 e outros herpesvirus
- Febre do vale do Rift
- Substâncias tóxicas
Para a ocorrência de abortos com malformações:
-Substâncias tóxicas
- Fatores genéticos
- Língua Azul
- Pestivirus
- Outros vírus do serogrupo Simbu – Akabane
Bovinos – Malformações fetais
Simulação temporal
SBV = Akabane – capaz de permanecer na placenta por um longo período
Intervalo de dias de gestação onde a infeção pode levar a
malformações fetais: 30 a 150 dias de gestação (Fonte: OIE, 2008)
Infecção/ 2011
30 D
Novembro 2011
150 D
Julho 2011
30 D
Março 2012
150 D
30 D
150 D
Novembro 2011
Maio 2012
Janeiro 2012
13
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Ovinos – Malformações fetais
Simulação temporal
SBV = Akabane – capaz de permanecer na placenta por um longo período
Intervalo de dias de gestação onde a infeção pode levar a
malformações fetais: 30 a 70 dias de gestação (Fonte: OIE, 2008)
Infeção/ 2011
30 D
70 D
Agosto 2011
Junho/Julho 2011
30 D
Dezembro 2011
70 D
Outubro/Novembro 2011
30 D
70 D
Fevereiro 2012
Dezembro 2011/Janeiro 2012
CRONOLOGIA EM SURTOS DE ORTHOBUNYAVIRUS
Fases da gestação (infeção experimental AKV- Bovinos):
Artrogripose: 103-174 d.
Hidrocefalia: 76-104 d.
CRONOLOGIA (Terreno)
1º- Nado-mortos e abortos
2º - Vitelos com incoordenação motora
3º - Vitelos com alterações artrogripóticas e musculares
4º - Vitelos com lesões no SNC (hidrocefalia)
OIE,2008 e Promed Mail, 2011
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
(EXEMPLO LA)
Diagnóstico laboratorial
Amostras:
Para deteção de infeção aguda:
-Sangue de animais afetados com EDTA
- Soro
Abortos com malformações – tecido cerebral, baço, sangue
Recém nascidos vivos – sangue, soro e mecónio
Placenta ou líquido amniótico
Procedimentos:
Identificação do Agente
- RT-PCR (Protocolo FLI)
- Isolamento viral em Cultura de células
Testes serológicos: IFI, teste de seroneutralização, ELISAi ???
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Estudo de caso – Ocorrência de SBV
na Holanda - Resultados
Teste p/ anticorpos SBV: Seroneutralização
1123 Soros vacas leiteiras (vigilância LA)
1 novembro 2011 e 1 fevereiro 2012
3 Regiões (amostragem estratificada)
Norte
Este (+ prevalente)
Sul
Seroprevalência: 70%
ProMED, CVI Holanda 9 13 março 2012
Estudo de caso – Ocorrência de SBV
na Holanda - Resultados
Teste p/ anticorpos SBV: Seroneutralização
Explorações PCR+ em animais com
malformações
2 ovinos
2 bovinos
Prevalência intra-rebanho:
Ovinos: 70-95%
Bovinos: 70-100%
ProMED, CVI Holanda 9 13 março 2012
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30-03-2012
Estudo de caso – Ocorrência de SBV na Holanda
Investigação epidemiológica: Estudo de prevalência
Conclusões:
1 - Elevada seroprevalência na população de bovinos
leiteiros após a ocorrência do surto na Holanda
Demonstra que se estava a subestimar a taxa de
infeção apenas com a observação das ocorrências
clínicas
Também na Austrália, após o surto pelo vírus Akabane
em 1974, a seroprevalência em bovinos era de 80%
2 – Elevada prevalência a nível de um rebanho infetado
Estudo Australiano com o vírus Akabane demonstra
que entre 2 semanas a 2 meses, 100% dos bovinos se
seroconvertiam
Fatores de risco – Vias de Entrada e
Difusão em Portugal
Comércio de Animais Vivos
Vetores transportados pelo vento
Vetores transportados por fomites
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Difusão dos Culicoides pelo vento
700 Km.
J.M. García de Francisco-MAPYA
18
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Modelos de Dispersão de Culicóides
pelo Vento
Nunes, et al., 2008 (FMV-UTL)
Evolução das Zonas Restritas para LA em
Portugal
2004
2007
2008
19
30-03-2012
Vigilância Entomológica
Plano Entomológico Português
UG
Madeira 1 UG
Armadilhas de luz UV
para captura de Insectos
20
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Plano de Vigilância
Entomológico
Média de Culicoides (plano entomológico PT)
Serótipo 1
Serótipo 4
10000
100
10
9-2007
5-2007
1-2007
9-2006
5-2006
1-2006
9-2005
1
5-2005
culicoides (escala log)
1000
0,1
0,01
C. imicola
C. obsoletus
C. pulicaris
Plano de Vigilância Entomológica
Sazonalidade dos vetores
Primavera
Outono
21
30-03-2012
C. imicola > 10
C. obsoletus > 10
Nunes et. al., 2008
4000
400
3500
350
3000
300
2500
250
2000
200
1500
150
1000
100
500
50
0
2008
Nº Casos
Focos de LA em Portugal (2007-2008)
Nº animais
2007
0
1ª quinz.
2ª quinz.
1ª quinz.
Setembro 07 Setembro 07 Outubro 07
Mortalidade
2ª quinz.
1ª quinz.
2ª quinz.
Outubro 07 Novembro 07 Novembro 07
Morbilidade
Casos Clínicos
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Importância da Temperatura Ambiente
ALTERAÇÕES
CLIMÁTICAS
Europa do Sul e Mediterrâneo
Europa do Norte
IPCC Fourth
Assessment Report:
Climate Change 2007
23
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Europa: O que esperar?
Epidemiologia de SBV assumida como semelhante à do BTV8 e de outros
vírus do serogrupo Simbu:
Akabane - SBV induz forte imunidade
Transmissão vetorial
Persistência do vírus em vetores e em animais infetados
Em 2012 - novamente em circulação no período de maior atividade vetorial
Possíveis cenários epidemiológicos futuros:
Áreas onde a
população de
ruminantes tenha já
contactado com o
vírus
Circulação
atual: Sem
manifestação
clínica /
negligenciável
Áreas com
população suscetível
de ruminantes – sem
contacto prévio com
o vírus
Circulação atual:
Manifestação de clínica –
casos
Áreas onde não
tenha existido ainda
a introdução do vírus
e está presente uma
população suscetível
de ruminantes
?????
24
30-03-2012
Possíveis cenários epidemiológicos futuros:
Conclusões:
A disseminação da doença dependerá da Tª, da duração da virémia e
do número de vetores por hospedeiro.
Viremia:1-6 dias
R0 >1 – a doença irá propagar-se
numa população suscetível
Temperatura: 15º-30º
Número mínimo de vetores por hospedeiro: 0 a 250
25
30-03-2012
26
30-03-2012
Prevenção e controlo
Não existe tratamento específico ou vacina frente ao Vírus
Schmallenberg.
Profilaxia Sanitária:
Controlo de potenciais vetores do vírus, durante a época de maior
atividade do vetor – diminuir a transmissão.
Medidas de controlo
Medidas adotadas na UE
Medidas adotadas nos países afetados (Vigilância activa: deteção de
infeção)
Definição de zonas de risco
Vigilância ativa em ruminantes
Vigilância ativa entomológica
Medidas adotadas nos países ainda não afetados (Vigilância passiva:
detecção de doença)
Abortos
Malformações
Alterações neurológicas
Medidas adotadas em Países Terceiros
Rússia: Bloqueio da importação de animais e produtos*
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Estudo de caso – Ocorrência de SBV
na Holanda
Medidas adotadas
Notificação
Investigação
Inexistência de medidas adicionais:
Doença vetorial: não há transmissão direta entre animais
Não há transmissão através de leite (pasteurizado) ou carne
(virémia muito curta)
Transmissão através de sémen e embriões é pouco provável.
Estudo de caso – Ocorrência de SBV em Espanha
6 de Março, 2012: Notificação aos Serviços
Veterinários Oficiais da Junta de Andalucía da
suspeita de infeção por SBV numa exploração de
ovinos/caprinos de Hinojosa del Duque (Córdoba) –
aborto ovino com malformações.
Notificação ao Ministério da
Agricultura, Alimentação e
Meio Ambiente
Visita à exploração – Necrópsia e recolha
de amostras do ovino nascido-morto – envio
das amostras para o Laboratório Veterinário
Central de Algete – a 12 de Março –
confirmação da suspeita - deteção da
infeção por SBV por PCR.
Ministério da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente - comunica o
foco à Comissão Europeia e à OIE
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Medidas implementadas:
Visita à exploração para inspeção, necrópsia e recolha de amostras
Censo e identificação do efetivo da exploração
Investigação epidemiológica à exploração infectada (realização de
inquérito epidemiológico)
Como complemento destas medidas: Aumento da vigilância em explorações
próximas de ovinos, caprinos e bovinos.
Suspeita
foco
Aviso
Lab Nacional
de referência
Censo e
identificação
Exame clínico
e necrópsia
Comunicação
oficial
Acta
Amostras
Ficha clínica
e inquérito
354.37 Km
351.03 Km
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RESUMO
CERTEZAS
QUASE
CERTEZAS
INCERTEZAS
Distribuição
8 Países EU –
Clinico e PCR
Serologia
Atual
Futuro
Etiologia
Vírus Novo
(Metagenómica)
Hospedeiros
Bovinos ,Ovinos,
Caprinos
Humanos
Patogenia
Experimental
Viremia (AKV)
Gestação (AKV)
Terreno
Epidemiologia
Complexo
Culicoides
obsoletus
Sazonalidade
(AKV+BTV8)
Outras spp
vetores
Portas entrada
(animais/ vetores,
fomites)
Transmissão
intra-vetorial
Origem
Outras espécies
(AKV)
Transm/ Vertical
Hosped
RESUMO
CERTEZAS
QUASE
CERTEZAS
INCERTEZAS
Sintomas e
Lesões
Bovinos / Peq
Rum
Adultos / Jovens
Período gestação Outras espécies
(AKV)
Diagnóstico
PCR + Serologia
Diferencial
D. Diferencial
Material Lab/
Prevenção
Vigilância Ativa e
Passiva
Modelos risco
Vacina
(BTV8 + AKV)
-EU - Portugal
Consequências
Económicas
Rússia
ELISAi
???
30
30-03-2012
J Lucientes
31
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