1a. Basta verificar que f (0+ ) = f (0− ) = f (0): f (0+ ) = lim+ (cos x + bx) = 1 f (0− ) = lim− e2x = 1 x→0 x→0 e f (0) = 1. 1b. Se f é diferenciável as derivadas laterais são iguais: fd′ (0) = fe′ (0). Para x 6= 0, ( 2e2x x<0 f ′ (x) = − sen x + b x > 0 Como os limites laterais de f ′ existem, as derivadas laterais de f são iguais aos limites laterais de f ′ : fd′ (0) = f ′ (0+ ) = b e fe′ (0) = f ′ (0− ) = 2 . Concluı́mos que b = 2. 1c. Como a exponencial e f são funções contı́nuas, 1 − ex 1 − ex f (0) f (x) =e f lim = ef (0) f (−1) = e1 e−2 = e−1 lim e f x→0 x→0 x x onde usámos o limite notável lim x→0 ex −1 x = 1. ′ 1d. Basta verificar que f (x) > 0 para todo o x. Já calculámos f ′ na alı́nea (b). Como b = 2 temos ( 2e2x x≤0 ′ f (x) = − sen x + 2 x > 0 A exponencial é sempre positiva e sen x ≤ 1 < 2 logo f ′ (x) > 0 para qualquer x ∈ R donde segue que f é crescente. 1e. A derivada da função inversa é dada por (f −1 )′ (y) = 1 f ′ (x) (se f ′ (x) 6= 0) em que x = f −1 (y) ⇔ y = f (x) Como y = 1, x = 0 pois f (0) = 1. Assim, (f −1 )′ (1) = 1 f ′ (0) = 1 2 1f. Começamos por calcular f ′′ : f ′′ (x) = ( 4e2x x<0 − cos x x > 0 O sinal de f ′′ e a concavidade de f estão representadas, para x < π, na tabela seguinte: 0 π/2 f ′′ + 0 − 0 + f ∪ infl. ∩ infl. ∪ Pela alı́nea (d), f é crescente, e sabemos qual o comportamento da exponencial pelo que podemos esboçar o gráfico: 1 2 4 2 Π -2 Π 2 2a. Usando a substituição u = arcsen x, quando x → 0 temos u → arcsen 0 = 0 logo earcsen x − 1 eu − 1 lim = lim =1 x→0 u→0 arcsen x u Por outro lado, sen(0 + π) 0 sen(x + π) = = =0 lim x→0 x+π 0+π π Assim, sen(x + π) earcsen x − 1 lim =0+1=1 . + x→0 x+π arcsen x 2b. | sen(tan x)| ≤ 1 logo 0 ≤ | cos(x) sen(tan x)| ≤ | cos x| Como lim cos x = 0, pelo Princı́pio dos Limites Enquadrados x→π/2 lim cos(x) sen(tan x) = 0 . x→π/2 3a. Por definição de derivada, como f (1) = 3 temos √ (x − 1) 3 x cos(πx) √ +3−3 3 4+1 1 f (x) − f (1) x cos(πx) x ′ = lim = lim =− f (1) = lim 4 x→1 x→1 x→1 x−1 x−1 x +1 2 3b. A equação da recta tangente é 1 y = f (1) + f ′ (1)(x − 1) = 3 − (x − 1) 2 3c. Usando a alı́nea b com x = 0.98 temos 0.02 1 = 3.01 . f (0.98) ≈ 3 − (0.98 − 1) = 3 + 2 2 5 4a. arctan(x3 ) é a composição de y = w5 com w = arctan u com u = x3 . Assim, 4 1 dy dy dw du 1 3x2 = 5 arctan(x3 ) 3x2 = = 5w4 2 dx dw du dx 1+u 1 + x6 3 4b. Temos xx ln x = ex ln x·ln x = ex ln 2 x Agora (x ln2 x)′ = ln2 x + x(ln2 x)′ = ln2 x + x · 2 ln x · 1 = ln2 x + 2 ln x x pelo que 2 ex ln x ′ 2 = ln2 x + 2 ln x ex ln x 5a. f (sen(πx)) é a composição de y = f (u) com u = sen(πx) pelo que d f (sen(πx)) = f ′ (u) π cos(πx) = f ′ (sen(πx)) π cos(πx) dx Tomando x = 2 obtemos f ′ (sen(2π)) π cos(2π) = f ′ (0) π = 2π 5b. A derivada de f ◦ g é (f ◦ g)′ (x) = f ′ (g(x))g ′ (x) e tomando x = 0 = f ′ (g(0))g ′ (0) = f ′ (2)g ′ (0) = 5 · 3 = 15 5c. Aplicando o Teorema de Lagrange à função f ′ no intervalo [ 0, 2 ] temos f ′ (2) − f ′ (0) = f ′′ (c) 2−0 3 com 0 < c < 2. Substituindo os valores de f ′ , f ′′ (c) = 5−2 2 = 2. 0 6. Para n = 0 temos x0 = 0 = 0+1 . Assumindo por hipótese de indução que n xn = n+1 temos xn+1 = 1 = (n + 2)(1 − xn ) 1 n (n + 2) 1 − n+1 como querı́amos demonstrar. 7a. Esboçando os gráficos das funções: = 1 n+1 = n+2 n+2 n+1 4 1.5 1.0 0.5 - 0.5 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 - 0.5 -1.0 vemos que deve existir uma solução para x > 1. Para demonstrar a existência aplicamos o teorema de Bolzano à função f (x) = e−x − ln x no intervalo [ 1, e ]. f é contı́nua e 1 f (1) = e−1 − ln 1 = e−1 > 0 f (e) = e−e − ln e = e − 1 < 0 e porque 1/ee < 1/22 < 1. Pelo teorema de Bolzano existe um ponto c ∈ ]1, e[ tal que f (c) = 0 donde e−c = ln c. 7b. Vamos ver que a função f (x) = e−x − ln x só pode ter um zero. O domı́nio de f é R+ . Derivando, 1 (x > 0) f ′ (x) = −e−x − x Para x > 0, 1/x > 0 logo f ′ (x) < 0. Assim, f é decrescente, logo é injectiva pelo que f só pode ter um zero. 8. Dado um ε > 0 queremos encontrar um N tal que |xn −2| < ε para qualquer natural n > N . 2n + 1 −5 = 5 |xn − 2| = − 2 = n+3 n + 3 n + 3 Assim, 5 <ε |xn − 2| < ε ⇔ n+3 ⇔ 5 < (n + 3)ε (pois n + 3 > 0) 5 ⇔ n+3> (pois ε > 0) ε Seja N = −3 + 5/ε. Então para qualquer n > N temos n + 3 > 5/ε logo |xn − 2| < ε. Por definição de limite mostrámos que xn → 2. Resolução abreviada do exercı́cio 9: 9a. Teorema de Weierstrass no intervalo [ 0, P ] mais periodicidade. 9b. Temos 1 1 g = f (x) e g = f (y) x + kP y + kP Assim, g assume os valores f (x) e f (y) em qualquer vizinhança de zero pelo que a sua oscilação é pelo menos |f (x) − f (y)|.