flexalgin bula para paciente

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FLEXALGIN
Geolab Indústria Farmacêutica S/A
Comprimido
300mg + 125mg + 50mg + 30mg
V.00_08/2014
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MODELO DE BULA PARA O PACIENTE
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
Flexalgin
paracetamol + carisoprodol + diclofenaco sódico + cafeína
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Comprimido de 300mg + 125mg + 50mg + 30mg: Embalagens contendo 15, 30 ou 100 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
paracetamol..................................................................................................................................................................300mg
carisoprodol.................................................................................................................................................................125mg
diclofenaco sódico.........................................................................................................................................................50mg
cafeína............................................................................................................................................................................30mg
Excipientes: croscarmelose sódica, lactose monoidratada, dióxido de silício, amido pré-gelatinizado, corante amarelo
crepúsculo FD&C nº 6, estearato de magnésio e água purificada.
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Flexalgin é um medicamento indicado para o tratamento de reumatismo (conjunto de doenças que pode afetar as
articulações, músculos e esqueleto, caracterizado por dor, restrição de movimento e eventual presença de sinais
inflamatórios). Como exemplos mais comuns desta doença temos: lombalgia (dor da coluna lombar), osteoartrites, crise
aguda de artrite reumatoide ou outras artropatias reumáticas, crise aguda de gota (doença caracterizada pela deposição
de cristais de ácido úrico junto às articulações e em outros órgãos), estados inflamatórios agudos pós-traumáticos e póscirúrgicos. Flexalgin é também indicado como coadjuvante em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros
infecciosos.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Flexalgin apresenta uma composição relaxante muscular, anti-inflamatória e analgésica (ação contra a dor), indicada no
tratamento do reumatismo, o qual em geral, está associado a queixas como a dor e sinais inflamatórios como inchaço,
calor local e eventual limitação de mobilidade. Flexalgin por ter em sua composição uma associação de medicamentos
irá agir da seguinte forma: o carisoprodol é um relaxante muscular, que reduz indiretamente a tensão da musculatura
esquelética em seres humanos. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, que produz estado de alerta
mental e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. A cafeína também tem ação contra a dor, atuando
sobre a musculatura e tornando-a menos susceptível à fadiga (cansaço) e melhorando seu desempenho. O diclofenaco
sódico, é um importante anti-inflamatório que atuará também no combate a dor e na diminuição de sintomas como a
febre e inchaço localizados, assim como o paracetamol também possui ação anti-inflamatória, e atua sinergicamente no
controle da dor e temperatura
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3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Flexalgin está contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade (alergia) a quaisquer dos componentes
de sua fórmula; nos casos de insuficiência cardíaca (função prejudicada do coração), hepática (do fígado) ou renal grave
(dos rins) e hipertensão arterial grave (pressão alta). É contraindicado também, em pacientes que apresentem
hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex: acido acetilsalicílico) com desencadeamento de quadros reativos como os
asmáticos nos quais pode ocasionar acessos de asma, urticária (coceira) ou rinite aguda (inflamação da mucosa do
nariz).
Flexalgin deverá ser usado somente sob prescrição médica. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja
usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Este medicamento é destinado ao uso adulto.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Flexalgin deverá ser usado sob prescrição médica.
Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes da faixa etária pediátrica, portanto, não se recomenda seu
uso em crianças e adolescentes.
A possibilidade de reativação de úlceras pépticas (lesão na mucosa do esôfago-gastrointestinal) requer análise cuidadosa
quando houver história anterior de dispepsia (indigestão), sangramento gastrointestinal ou úlcera péptica.
Nas indicações de Flexalgin por períodos superiores a dez dias, deverá ser realizado hemograma (exame de sangue) e
provas de função hepática (do fígado) antes do início do tratamento e, periodicamente, a seguir. A diminuição da
contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou do hematócrito requer a suspensão da medicação.
O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos adversos gastrointestinais graves, como ulceração
(lesões), sangramento e perfuração do estômago ou intestinos, em especial em pacientes idosos e debilitados. O uso
crônico de diclofenaco sódico aumenta o risco de dano nos rins, com função prejudicada do mesmo.
Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico dificultado pelo uso do carisoprodol. O carisoprodol pode
causar uma contração involuntária do esfíncter de Oddi (zona de maior pressão que regula a passagem da bile para o
duodeno) e reduzir as secreções dos ductos biliar e pancreático (canais da vesícula biliar e pâncreas).
Pessoas com hipertensão intracraniana (pressão alta no cérebro) ou trauma cranioencefálico (trauma no cérebro) não
devem fazer uso de Flexalgin, da mesma forma que pacientes que possuem a atividade do citocromo CYP2C19
reduzida (enzima do fígado), seja por doença ou por uso de outras medicações.
O uso prolongado de Flexalgin pode levar à drogadição e sua descontinuação, à síndrome de abstinência, quando usado
em altas doses e por período prolongado. O uso concomitante com álcool e drogas depressoras do sistema nervoso
central não é recomendado.
Observando-se reações alérgicas tipo coceira ou eritematosas (vermelhidão), febre, icterícia (amarelamento da pele),
cianose (coloração azulada na pele devido à falta de oxigenação) ou sangue nas fezes, a medicação deverá ser
imediatamente suspensa.
Populações especiais
Uso em idosos
O uso em pacientes idosos (pacientes geralmente mais sensíveis aos medicamentos) deve ser cuidadosamente
observado. Pessoas idosas que fazem uso de Flexalgin devem ser acompanhadas com cuidado, pois apresentam maior
risco de depressão respiratória e de eventos adversos gastrointestinais.
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Pacientes com doença cardiovascular (doenças do coração)
Flexalgin deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular, pelo risco de eventos trombóticos
cardiovasculares (formação de trombos na circulação), como infarto ou acidente vascular cerebral, devido à presença do
diclofenaco na fórmula. Em pacientes portadores de doenças cardiovasculares, a possibilidade de ocorrer retenção de
sódio e edema (inchaço) deverá ser considerada.
Pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de hipotensão (pressão baixa) com o uso do carisoprodol.
Pacientes com doença no fígado ou rins
Flexalgin deve ser usado com cautela em pacientes com danos no fígado ou nos rins, pois a ação deste medicamento
poderá se alterar e trazer maiores riscos durante seu uso. Nestes casos é importante que se avalie cada situação clínica e
a dose a ser tomada seja adequada ao paciente.
A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças do fígado como cirrose (destruição do tecido do
fígado) e hepatite viral (inflamação do fígado causada por vírus). Por isso ajustes de dose devem ser feitos para estes
pacientes. Em altas doses, a cafeína pode causar dorsalgia crônica (dor nas costas), desencadear doenças psiquiátricas
de base e aumentar a frequência e a gravidade de efeitos adversos. Os pacientes que fazem uso de medicações que
contém cafeína devem ser alertados quanto à limitação da ingestão de outras fontes de cafeína como alimentos, bebidas
e outros medicamentos contendo cafeína.
Pacientes com doenças no pulmão obstrutivas ou restritivas
Flexalgin deve ser usado com cautela em pacientes com doenças pulmonares (dos pulmões) obstrutivas ou restritivas
crônicas, pelo risco de depressão respiratória.
Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
É recomendável que os pacientes durante o tratamento com Flexalgin evitem dirigir carros, motos e outros veículos,
assim como operar máquinas perigosas, pois o carisoprodol pode interferir com essas capacidades.
Sensibilidade cruzada
Existem relatos de reação cruzada do diclofenaco com o ácido acetilsalicílico. Pacientes que apresentaram previamente
reações alérgicas graves ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não hormonais (exemplos: ibuprofeno,
cetoprofeno) devem evitar o uso de Flexalgin, em razão do maior risco de broncoespasmos (doença que causa
dificuldades para respirar).
Uso na gravidez
Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico (dano ao feto), desaconselha-se o
uso do paracetamol + carisoprodol + diclofenaco sódico + cafeína durante a gravidez e lactação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Interações medicamentosas
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO DICLOFENACO SÓDICO:
- Interação Medicamento-Medicamento:
- Gravidade: Maior
Há aumento do risco de sangramento no uso associado de ardeparina, clovoxamina, dalteparina, desirudina,
enoxaparina, escitalopram, famoxetina, flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina, nadroparina, nefazodona, parnaparina,
paroxetina, pentoxifilina, reviparina, sertralina, tinzaparina, zimeldina.
Pode ocorrer aumento da toxicidade de algumas medicações como metotrexato, pemetrexede este com risco de
mielossupressão, toxicidade renal e gastrintestinal.
O uso associado ao tacrolimo pode levar a insuficiência renal aguda.
- Gravidade: Moderada
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O aumento das concentrações plasmáticas de diclofenaco pode ocorrer com uso de voriconazol, assim como
ciprofloxacino também pode causar aumento de sua própria concentração plasmática.
O uso associado de levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino pode causar aumento do risco de convulsões.
O uso associado de anti-hipertensivos da classe dos betabloqueadores (ex: atenolol) e da classe dos inibidores da ECA
(Enzima Conversora de Angiotensina, ex: captopril e enalapril) podem ter seu efeito anti-hipertensivo diminuído.
A associação com acetoexamida, clorpropamida, gliclazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida, tolazamida ou
tolbutamida, pode levar ao aumento do risco de hipoglicemia.
O aumento do risco de desenvolvimento de lesões da mucosa gástrica está associado ao uso de desvenlafaxina,
dicumarol, duloxetina, acenocumarol, anisindiona, citalopram, clopidogrel, eptifibatida, milnaciprana, fenindiona,
femprocumona, ginkgo, prasugrel, venlafaxina, varfarina e ulmeira.
A amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno poder ter redução do efeito diurético, hipercalemia, possível
nefrotoxicidade quando associadas ao diclofenaco, assim como clorotiazida, clortalidona, furosemida, hidroclorotiazida,
indapamida também terão sua eficácia diurética e anti-hipertensiva prejudicadas.
A losartana e valsartana podem ter redução do efeito anti-hipertensivo e aumento do risco de insuficiência renal.
A associação do diclofenaco com a ciclosporina pode aumentar a toxicidade da mesma potencialmente levando a riscos
de disfunção renal, colestase e parestesias, assim como o uso de digoxina também pode ter aumento de toxicidade
associada a náuseas, vômitos e arritmias.
Há risco de intoxicação por lítio em caso de associação podendo causar sintomas como fraqueza, tremor, sede excessiva
e confusão.
O uso da matricária pode causar aumento do risco de eventos adversos associado aos anti-inflamatórios não hormonais.
O uso dos medicamentos colestipol e colestiramina pode causar diminuição da biodisponibilidade do diclofenaco.
- Gravidade: Menor
O aumento do risco de hemorragia gastrointestinal e/ou antagonismo de efeito hipotensor pode ocorrer no uso associado
à anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, flunarizina, galopamil, isradipino, lacidipino, lidoflazina, manidipino,
nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipino, pranidipina e verapamil.
Interação Medicamento-Exame Laboratorial:
Quando se faz uso de diclofenaco o teste de sangue oculto nas fezes pode potencialmente dar resultado falso-positivo.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO CARISOPRODOL:
Interação Medicamento-Medicamento:
- Gravidade: Maior
Há risco potencial de depressão respiratória, no uso associado a medicações como adinazolam, alprazolam, amobarbital,
anileridina, aprobarbital, bromazepam, brotizolam, butalbital, cetazolam, clordiazepóxido, clorzoxazona, clobazam,
clonazepam, clorazepato, codeína, dantroleno, diazepam, estazolam, etclorvinol, fenobarbital, fentanila, flunitrazepam,
flurazepam, halazepam, hidrato de cloral, hidrocodona, hidromorfona, levorfanol, lorazepam, lormetazepam,
medazepam, meperidina, mefenesina, mefobarbital, meprobamato, metaxalona, metocarbamol, metoexital, midazolam,
morfina, nitrazepam, nordazepam, oxazepam, oxibato sódico, oxicodona, oximorfona, pentobarbital, prazepam,
primidona, propoxifeno, quazepam, remifantanila, secobarbital, sufentanila, sulfato lipossomal de morfina, temazepam,
tiopental e triazolam. Assim como há risco de depressão do sistema nervoso central com o uso de Kava.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS À CAFEÍNA:
Interação Medicamento- Medicamento:
- Gravidade: Moderada
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Medicações como: ciprofloxacino, equinácea, enoxacino, grepafloxacino, norfloxacino e verapamil quando associadas à
cafeína podem levar ao seu aumento de concentração plasmática e consequente estimulo ao sistema nervoso central.
O uso associado à clozapina pode causar aumento do risco de toxicidade pela mesma com riscos de sedação, convulsões
e hipotensão.
O desogestrel em associação a cafeína pode levar ao aumento da estimulação do sistema nervoso central, assim como a
fenilpropanolamina, ácido pipemídico e a terbinafina podem causar aumento das concentrações plasmáticas de cafeína
levando a sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia ou aumento da diurese.
A associação com teofilina também pode cursar com aumento das concentrações plasmáticas da mesma.
- Gravidade menor:
A cafeína pode causar redução do efeito terapêutico da adenosina.
Pode potencialmente levar a redução do efeito sedativo e ansiolítico de medicamentos como adinasolam, alprazolam,
bromazepam, brotizolam, clordiazepóxido, clobazam, clonazepam, clorazepato, diazepam, estazolam, flunitrazepam,
flurazepam, halazepam, lorazepam, midazolam, nitrazepam, oxazepam, prazepam, quazepam, quetazolam, temazepam e
triazolam.
Eventualmente pode ocorrer aumento do risco de excitação cardiovascular e cerebral associado a altas concentrações de
cafeína se associado ao uso de dissulfiram.
A metilxantina pode potencializar os efeitos da cafeína aumentando os riscos de eventos adversos relacionados à
mesma.
Interação Medicamento-Exame Laboratorial:
- Gravidade: Menor
A cafeína pode causar uma falsa redução dos níveis séricos de fenobarbital.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO PARACETAMOL:
Interação Medicamento-Medicamento:
- Gravidade: Moderada
Medicamentos como a zidovudina, carbamazepina, diflunisal e isoniazida em associação com o paracetamol apresentam
risco de hepatotoxicidade e neutropenia, assim como a fenitoina também pode apresentar risco aumentado de
hepatoxicidade e diminuição de eficácia do paracetamol.
A associação com varfarina pode causar risco de sangramento, assim como o acenocumarol pode ter seu efeito
anticoagulante potencializado,
- Gravidade: Menor
A associação com cloranfenicol pode aumentar sua toxicidade levando a sintomas como vômitos, hipotensão e
hipotermia.
Interação Medicamento-alimento:
- Gravidade: Maior
O consumo de álcool pode aumentar o risco de hepatoxidade da medicação.
Interação Medicamento-Exame Laboratorial:
- Gravidade: Moderada
O uso de paracetamol pode levar a alterações de exames como falso aumento dos níveis séricos de ácido úrico e
resultado falso positivos do teste do ácido 5-hidroxindolacético.
Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
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5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Flexalgin deve ser mantido em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original
Características físicas e organolépticas:
Flexalgin apresenta-se na forma de comprimido, circular, semiabaulado liso e coloração alaranjada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas respeitando-se o máximo de
um comprimido tomado a cada 8 horas, portanto, três doses diárias. No entanto, cabe ressaltar que cabe ao médico
analisar individualmente cada caso clínico adaptando a melhor dosagem de medicação e a duração de tempo do
tratamento, de acordo com a idade do paciente e às suas condições gerais. Deverão ser administradas as mais baixas
doses eficazes e, sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar 10 dias.
Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais (vide item 4 desta bula).
Os comprimidos de Flexalgin devem ser ingeridos inteiros (sem mastigar), junto às refeições, com auxílio de líquido.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se uma dose for esquecida, você deve tomar o comprimido logo que possível. Se estiver perto da próxima dose, pule a
dose perdida e espere até o horário do medicamento ser tomado habitualmente. Você não deve tomar duas doses ao
mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião- dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Reações Adversas separadas por frequência de ocorrência:
Reações muito comuns (> 1/10): aumento das enzimas do fígado.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): cefaleia, tontura, insônia, tremor, dor, hemorragia gastrintestinal, perfuração
gastrintestinal, úlceras gastrintestinais, diarreia, indigestão, náusea, vômitos, constipação, flatulência, dor abdominal,
pirose, retenção de fluidos corpóreos, edema (inchaço), rash, prurido, edema facial, anemia, distúrbios da coagulação,
broncoespasmo, rinite, zumbido, febre, doença viral.
Reações incomuns (>1/1000 e < 1/100): hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, vertigem, sonolência, agitação,
depressão, irritabilidade, ansiedade, alopecia, urticária, dermatite, eczema.
Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): meningite asséptica, convulsões, pancreatite, hepatite fulminante, insuficiência
hepática, depressão respiratória, pneumonia, perda auditiva, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica,
reações anafilactoides, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, Sindrome Stevens-Johnson, necrólise epidérmica
tóxica.
Outras reações observadas sem frequência conhecida:
V.00_08/2014
Efeitos cardiovasculares: arritmia cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses), infarto do miocárdio, angina, aumento
do risco de eventos cardiovasculares, redução da perfusão esplâncnica (em neonatos prematuros), palpitações,
taquiarritmia, alargamento do complexo QRS do eletrocardiograma (doses moderadas a altas), hipotensão ortostática,
síncope.
Efeitos dermatológicos: pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite de contato, dermatite liquenoide,
dermatose bolhosa linear, necrose de pele, faceíte necrosante.
Efeitos metabólico-endócrinos: acidose, hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios hidroeletrolíticos (hipocalemia,
hipercalemia e hiponatremia), redução de testosterona circulante, aumento da estrona, aumento das globulinas
carreadoras de hormônios sexuais, rabdomiólise, aumento da perda de massa óssea, hipotermia.
Efeitos hepato e gastrintestinais: aumento da atividade motora do cólon, cirrose hepática, fibrose hepática,
hepatotoxicidade, doença inflamatória intestinal, ulceração colônica, constrição dos diafragmas intestinais, perda
proteica, esofagite, proctite, enterocolite pseudomembranosa, melena, icterícia.
Efeitos genito-reprodutivos: doença fibrocística das mamas redução das taxas de concepção, aumento das taxas de
gestações múltiplas (homens).
Efeitos hematológicos: coagulação intravascular disseminada, meta-hemoglobinemia, porfiria aguda intermitente.
Efeitos infecciosos: sepse.
Efeitos imunológicos: anafilaxia, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato), reação de hipersensibilidade imune
(quadriplegia, tontura, ataxia, diplopia, confusão mental, desorientação, edema angioneurótico e choque anafilático).
Efeitos musculoesqueléticos: dorsalgia crônica, paralisia muscular, fasciculações, destruição acetabular.
Efeitos neurológicos: aumento da vigília, hemorragia cerebral, síndrome de abstinência, redução da capacidade
cognitiva, alucinações, psicose, drogadição (uso prolongado), amnésia, acidente vascular cerebral, encefalite, mioclonia,
parestesia.
Efeitos oftalmológicos: retinopatia, infiltrado de córnea, visão borrada, conjuntivite.
Efeitos otorrinolaringológicos: alteração do timbre de voz.
Efeitos renais: insuficiência renal aguda, síndrome nefrótica, nefrotoxicidade, necrose papilar, cistite, disúria,
hematúria, nefrite intersticial, oligúria, poliúria, proteinúria, angioedema.
Efeitos respiratórios: dispneia, hiperventilação, taquipneia, edema agudo de pulmões, pneumonite.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.
Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando
em contato através do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE UMA QUANTIDADE MAIOR QUE A INDICADA
DESTE MEDICAMENTO?
Os sinais de uma provável superdosagem são: confusão, sonolência, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, falta
de apetite, náuseas, vômitos, dor de estômago, pressão baixa, tremores. Muitos desses efeitos podem ocorrer
normalmente e podem não necessitar de atenção médica, porém, em caso de dúvida consulte seu médico. Esses efeitos
indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à medicação. Seu médico
pode orientá-lo sobre a natureza dos sintomas. O profissional de saúde também será capaz de dizer quais as maneiras de
se prevenir ou reduzir muitos desses efeitos. Converse com seu médico se alguns desses efeitos persistirem.
V.00_08/2014
Intoxicações graves podem cursar com sintomas mais intensos ou outros como convulsões, agitação, incapacidade
respiratória, desmaio, alterações do fígado e dos rins, na suspeita de intoxicação grave o paciente deve ser conduzido
imediatamente para um hospital para medidas de suporte à vida e monitorização contínua de sinais vitais.
Em caso de suspeita de intoxicação medicamentosa procure imediatamente auxílio médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
N.º do lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: VIDE CARTUCHO.
Reg MS – 1.5423.0027
Farm. Resp.: Rafaella C. A Chimiti – CRF-GO Nº 4262.
Geolab Indústria Farmacêutica S/A
CNPJ: 03.485.572/0001-04
VP. 1B QD.08-B MÓDULOS 01 A 08 - DAIA - ANÁPOLIS –GO
www.geolab.com.br
Indústria Brasileira
SAC: 0800 701 6080
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 01/07/2014.
V.00_08/2014
Anexo B
Histórico de Alteração para a Bula
Dados da submissão eletrônica
Data do
Número do
Assunto
expediente
expediente
Dados da petição/notificação que altera a bula
Data do
Número do
Data de
Assunto
expediente
expediente
aprovação
Dados das alterações de bulas
Versões
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