Flexalgin cafeína/ carisoprodol diclofenaco sódico/ paracetamol COMPRIMIDOS Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento. FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO: Comprimidos: caixa com 15, 30 e 100 comprimidos. USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido contém: Cafeína (D.C.B. 01286.01-3) .................................................................................30,00 mg Carisoprodol (D.C.B. 01386.01-8) ........................................................................125,00 mg Diclofenaco sódico (D.C.B. 02283.04-2) ................................................................50,00 mg Paracetamol (D.C.B. 05324.01-7) ........................................................................300,00 mg Excipientes: amido, dióxido de silício, lactose, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, corante amarelo crepúsculo e água deionizada. INFORMAÇÃO AO PACIENTE Ação esperada do medicamento - Flexalgin apresenta uma composição relaxante muscular, antiinflamatória e analgésica, indicada no tratamento do reumatismo, onde a dor e o inchaço das articulações são as queixas principais. Tem como principais indicações os processos inflamatórios degenerativos dos reumatismos, crises de gota, estados inflamatórios pós-operatórios e pós-traumáticos, e como coadjuvante de quadros inflamatórios e infecciosos. Cuidados de armazenamento - Conservar a temperatura ambiente (15º a 30º C), ao abrigo da luz e umidade. Prazo de validade - O produto é valido por 24 meses a partir da data de fabricação. Ao adquirir o medicamento, confira sempre o prazo de validade impresso na embalagem externa do produto. NUNCA USE MEDICAMENTO COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. PODE SER PERIGOSO À SUA SAÚDE. Gravidez e lactação - Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término ou se está amamentando. Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico, desaconselha-se o uso de Flexalgin durante a gravidez e lactação. Cuidados de administração - Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento - A interrupção da medicação não produz qualquer efeito indesejado nem constitui perigo, havendo apenas suspensão dos efeitos terapêuticos. Reações adversas - Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis tais como: dor de estômago, náuseas, vômitos, diarréia, cefaléia, sonolência, confusão mental, tonturas, distúrbio da visão. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Ingestão concomitante com outras substâncias - Comunique ao seu médico quais medicamentos que você está usando no momento. Flexalgin não deve ser administrado concomitantemente com bebidas alcoólicas ou barbitúricos. Efeito sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas - Não existe problema, desde que você não sinta tonturas. Precauções e advertências - Flexalgin deverá ser usado somente sob prescrição médica. O uso em pacientes idosos, geralmente mais sensíveis aos medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado. Contra-indicações - Não deve ser utilizado por pacientes com hipersensibilidade a quaisquer dos componentes da fórmula; nos casos de insuficiência cardíaca, hepática ou renal grave e hipertensão arterial grave. É contra-indicado também, em pacientes asmáticos nos quais pode ocorrer precipitação de acessos de asma, urticária ou rinite aguda pelo ácido acetilsalicílico e demais inibidores da via da ciclo-oxigenase na síntese de prostaglandinas. INFORME SEU MÉDICO SOBRE QUALQUER MEDICAMENTO QUE ESTEJA USANDO, ANTES DO INÍCIO, OU DURANTE O TRATAMENTO. NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE. "Atenção: Não use outro produto que contenha paracetamol." "O diclofenaco sódico não indicado para crianças abaixo de 14 anos, exceto em casos de artrite junenil crônica." INFORMAÇÃO TÉCNICA FARMACOCINÉTICA A cafeína é uma metilxantina estimulante do sistema nervoso central, estruturalmente relacionada com a teofilina. Atua sobre a musculatura estriada, aumentando seu tônus, tornando-a menos suscetível à fadiga e melhorando o seu desempenho. Produz estado de alerta mental e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. É também um adjuvante analgésico. É absorvida logo após administração oral e é largamente distribuída por todo o corpo. Passa prontamente para o SNC e saliva; baixas concentrações estão presentes também no leite. Cafeína atravessa a placenta. No adulto, é metabolizada quase completamente no fígado via oxidação, dimetilação e acetilação, e é excretada na urina como ácido 1-metilúrico, 1-metilxantina, 7-metilxantina, 1,7-dimetixantina, 5-acetilamino-6formilamino-3-metiluracil e outros metabólitos cerca de 1% inalterado. Neonatos têm uma capacidade reduzida de metabolizar cafeína e é largamente excretado inalterado na urina até que o metabolismo hepático torne significativamente desenvolvido, geralmente cerca de 6 meses de idade. A meia-vida de eliminação é aproximadamente de 3 a 7 horas em adultos, mas pode ser excedido de 100 horas em neonatos. O carisoprodol é um relaxante muscular esquelético de ação central, quimicamente relacionado ao meprobamato, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. O modo de ação pelo qual o carisoprodol alivia o espasmo muscular agudo de origem local pode estar relacionado com o fato de deprimir preferencialmente os reflexos polissinápticos, mostrando eficácia no tratamento do desconforto decorrente do espasmo muscular esquelético. A sedação é também uma conseqüência do uso dos relaxantes musculares esqueléticos. É absorvido no trato gastrintestinal. É metabolizado no fígado e excretado na urina como metabólitos. Está presente no leite. O diclofenaco sódico é uma antiinflamatório não-esteróide com propriedades analgésicas e antipiréticas, é um inibidor da síntese de prostaglandinas, pela via da ciclo-oxigenase. Por suas propriedades antiinflamatórias e analgésicas, o diclofenaco sódico promove resposta satisfatória ao tratamento de afecções reumáticas, caracterizada por significativa melhora de sinais e sintomas. Atua rapidamente aliviando a dor, o edema e a inflamação decorrentes de traumatismos de todas as formas; exerce pronunciado efeito analgésico nos estados dolorosos moderados e agudos de origem não-reumática. É rapidamente absorvido após administração oral, sendo sujeito ao metabolismo de primeira passagem. Concentrações plasmáticas máximas são obtidas após 20 a 60 minutos. A ligação da substância ativa às proteínas plasmáticas (principalmente albumina) é de 99,7%. O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de doses recomendados. O volume de distribuição aparente calculado é de 0,12 a 0,17L/kg. A meia-vida aparente para eliminação do fluido sinovial é de 3-6 horas. Duas horas depois de atingidos os valores de pico plasmático, as concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido sinovial que no plasma, permanecendo mais altas por até 12 horas. A biotrasformação do diclofenaco ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta, mas principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos fenólicos (3'-hidróxi-, 4'hidróxi-, 5-hidróxi-, 4',5-hidróxi- e 3'-hidróxi-4'-hidróxi-41-metóxi-diclofenaco), a maioria dos quais são convertidos a conjugados glicurônicos. O clearance (depuração) sistêmico total do diclofenaco do plasma é de 263 +/- 56 mL/min (valor médio DP). Cerca de 60% da dose absorvida são excretados na urina como conjugado glicurônico da molécula intacta e como metabólitos, a maioria dos quais é também convertida a conjugados glicurônicos. Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da dose é eliminado como metabólitos através da bile nas fezes. O paracetamol possui ação analgésica e antipirética. Como analgésico, atua inibindo predominantemente a síntese de prostaglandinas no SNC e, em menor extensão, pelo bloqueio periférico da geração da dor. Como antipirético, age no centro termoregulador hipotalâmico, produzindo vasodilatação periférica e aumento do fluxo sanguíneo pela pele, diminuindo a temperatura pela sudorese e perda de calor. Possui boa absorção gastrintestinal, mas pode ser diminuída pela presença de alimentos ricos em glicídeos. Ligação protéica insignificante; a concentração sangüínea máxima é atingida entre 0,5 a 2 horas; efeito máximo é alcançado entre 1 a 3 horas e a duração do efeito está entre 3 a 4 horas. A biotransformação hepática equivale de 90 a 95% da dose; a excreção é renal, sendo 3% da dose excretados de forma inalterada. Meia vida plasmática entre 2 a 4 horas. INDICAÇÕES Flexalgin é indicado para o tratamento de reumatismo nas suas formas inflamatóriodegeneretivas agudas e crônicas; crises agudas de gota, estados inflamatórios agudos, pós-traumáticos e pós-cirúrgicos. Exacerbações agudas de artrite reumatóide e osteoartrose e estados agudos de reumatismo nos tecidos extrarticulares. CONTRA-INDICAÇÕES É contra-indicado nos casos de úlcera péptica em atividade, hipersensibilidade a quaisquer dos componentes da fórmula; discrasias sangüíneas; diáteses hemorrágicas (trombocitopenia, distúrbios da coagulação, porfíria, insuficiência cardíaca, hepática ou renal grave; hipertensão grave). É contra-indicado em pacientes asmáticos nos quais são precipitados acessos de asma, urticária ou rinite aguda pelo ácido acetilsalicílico e demais inibidores da via ciclo-oxigenase da síntese de prostaglandinas. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS PRECAUÇÕES Flexalgin deverá ser utilizado apenas sob prescrição médica. Não foram estabelecidas a segurança e eficácia em pacientes abaixo de 14 anos, portanto não é recomendada a administração de Flexalgin em pacientes com esta faixa etária. A possibilidade de reativação de úlceras pépticas requer anamnese cuidadosa quando houver história pregressa de dispepsia, hemorragia gastrintestinal ou úlcera péptica. Em indicações de Flexalgin por períodos superiores a dez dias, deverá ser realizada hemograma e provas de função hepática antes do início do tratamento e, periodicamente, a seguir, a diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou do hematócrito requer a suspensão da medicação. Em pacientes portadores de doenças cardiovasculares, a possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema deverá ser considerada. Observando-se a reações alérgicas pruriginosas ou eritematosas, febre, icterícia, cianose ou sangue nas fezes, a medicação deverá ser imediatamente suspensa. Advertências Gravidez e lactação - embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico, desaconselha-se o uso de Flexalgin durante a gravidez e lactação. Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas - Não existe problema, desde que você não sinta tonturas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS O diclofenaco sódico pode elevar a concentração plasmática de lítio ou digoxina, quando administrado concomitantemente com estas preparações. Alguns agentes antiinflamatórios não-esteróides são responsáveis pela inibição da ação de diuréticos da classe da furosemida e pela potenciação de diuréticos poupadores de potássio, sendo necessário o controle periódico dos níveis séricos de potássio. A administração concomitante de glicocorticóides e outros agentes antiinflamatórios não-esteróides pode levar ao agravamento de reações adversas gastrintestinais. A biodisponibilidade de Flexalgin é alterada pelo ácido acetilsalicílico quando este composto é administrado concomitantemente. Recomenda-se a realização de exames laboratoriais periódicos quando anticoagulantes forem administrados conjuntamente, para aferir se o efeito anticoagulante desejado está sendo mantido. Ensaios clínicos realizados em pacientes diabéticos mostram que Flexalgin não interage com hipoglicemiante orais. Pacientes em tratamento com metotrexato devem abster-se do uso de Flexalgin nas 24 horas que antecedem ou que sucedem sua ingestão, uma vez que a concentração sérica pode elevarse, aumentando a toxicidade deste quimioterápico. REAÇÕES ADVERSAS Alguns distúrbios gastrintestinais podem ocorrer, como: dispesia, dor epigástrica, recorrência de úlcera péptica, náuseas, vômitos e diarréia, ocasionalmente podem ocorrer cefaléia, sonolência, confusão mental, tonturas, distúrbios da visão, edema por retenção de eletrólitos, hepatite, pancreatite, nefrite intersticial. Foram relatados casos de reações anafilactóides urticariformes ou asmatiformes, bem como Síndrome de Stevens-Johnson e Síndrome de Lyell; além de leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia, agranulocitose e anemia aplástica. O uso prolongado pode provocar necrose papilar renal. POSOLOGIA Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas e a duração do tratamento deve ser a critério médico. Aconselha-se individualizar a posologia adaptando o quadro clínico, bem como a idade do paciente às suas condições gerais. Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes e, sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar 10 dias. Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais. SUPERDOSAGEM Os efeitos tóxicos da cafeína, primordialmente excitação do SNC, taquicardia e extrasístoles, ocorrem apenas em dosagens extremamente elevadas, assim a possibilidade de toxicidade significativa, devido a este componente de Flexalgin é muito improvável. Os efeitos tóxicos do carisoprodol podem resultar em torpor, coma, choque e depressão respiratória, sendo iniciado as medidas gerais de tratamento sintomático e de suporte. É necessária a monitorização cuidadosa do débito urinário. O paracetamol em doses maciças pode causar hepatotoxicidade, que pode não se manifestar até 48 a 72 horas após a ingestão. Tratamento: O tratamento de intoxicações agudas com agentes antiinflamatórios nãoesteróides como o diclofenaco sódico consiste essencialmente em medidas de suporte. Diurese forçada, pode teoricamente ser benéfica devido à excreção renal da droga. Diálise ou hemoperfusão são duvidosas na eliminação de agentes anti-reumáticos não-esteróides em decorrência de seu alto índice de ligação às proteínas. As medidas terapêuticas a serem tomadas em casos de complicações decorrentes de superdosagem, tais como hipotensão, insuficiência renal, convulsões, irritação gastrintestinal, depressão respiratória e hepatotoxicidade, são o tratamento sintomático de suporte. Na suspeita de superdosagem, proceder o esvaziamento gástrico por lavagem ou indução do vômito. O antídoto para a superdosagem de paracetamol é a N-acetilcisteína que deve ser administrada o mais precocemente possível dentro do período de até 10 horas da ingestão da dose excessiva para maior eficácia. PACIENTES IDOSOS O uso em pacientes idosos, geralmente mais sensíveis ao medicamento, deve ser cuidadosamente observado. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Registro M. S. nº 1.5423.0027 Farm. Resp.: RAFAELLA C. A. CHIMITI - CRF-GO nº 4262 Nº do lote, prazo de validade e data de fabricação: VIDE CARTUCHO Indústria Farmacêutica Ltda. Via Primária 1-B quadra 8-B Módulos 1-8 - DAIA - Anápolis - GO Website: www.geolab.com.br CNPJ: 03.485.572/0001-04 Indústria Brasileira SAC: 0800 701-6080 [email protected] Rev.: 27-B