Disciplina: Química Prof.: Ivo Turma: TR 30/09/2016 Tema da aula: Equilíbrio Químico Equilíbrio Químico 1. Conceito Ocorre quando, em uma reação reversível, a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa. Uma vez atingido o estado de equilíbrio, as concentrações de reagentes e produtos permanecem constantes. Consideremos a equação genérica: onde: v1 é a velocidade da reação direta e v2 a velocidade da reação inversa. No início v1 é o máximo porque as concentrações de A e B apresentam valores máximos, enquanto que v2 é igual a zero, porque C e D ainda não foram formados. À medida que a reação ocorre, A e B diminuem, e C e D aumentam, portanto v 1 diminui e v2 aumenta, até que as duas velocidades se igualem. No instante em que v1 = v2, podemos dizer que o sistema atinge o estado de equilíbrio. Atingido o estado de equilíbrio, a reação química continua a ocorrer (nível microscópico) nos dois sentidos, com a mesma velocidade e, portanto, as concentrações de reagentes e produtos ficam constantes. Por isso, podemos dizer que o equilíbrio é um equilíbrio dinâmico. Ao considerarmos o sistema como um todo (nível macroscópico), aparentemente a reação “parou” de acontecer, porque as concentrações de reagentes e produtos permanecem inalterados indefinidamente. Para que o estado de equilíbrio possa ser atingido, é necessário que: – o sistema encontre-se num recipiente fechado; – a temperatura fique constante. Graficamente, podemos representar: 2. Grau de Equilíbrio (α) Indica a porcentagem em mols de uma determinada espécie que reagiu para estabelecer o equilíbrio. Podemos representar: Exemplo Consideramos a reação x → y + z, em que, no início, encontramos 2,00 mols de x e no equilíbrio são encontrados 0,80 mols de x sem reagir. Concluímos, então, que reagiu 2,00 – 0,80 = 1,20 mols de x. O grau de equilíbrio fica: Concluindo, podemos dizer que quanto maior o valor de α no equilíbrio, encontramos menor sobra de reagentes em maior quantidade de produtos. Quanto menor o valor de α no equilíbrio, encontramos muita sobra de reagentes e pouco produto. 3. Constante de Equilíbrio em Termos das Concentrações Molares (Kc) Dada uma reação reversível qualquer: aA + bB cC + dD Aplicando-se a lei da ação das massas de Guldberg-Waage, temos: A constante de equilíbrio Kc é, portanto, a razão das concentrações dos produtos da reação e das concentrações dos reagentes da reação, todas elevadas a expoentes que correspondem aos coeficientes da reação. Observações a) A constante de equilíbrio Kc varia com a temperatura; b) Quanto maior o valor de Kc , maior o rendimento da reação, já que no numerador temos os produtos e no denominador os reagentes. Portanto, comparando valores de Kc em duas temperaturas diferentes, podemos saber em qual destas a reação direta apresenta maior rendimento; c) A constante de equilíbrio é adimensional, ou seja, não possui unidade. Em determinados vestibulares pode aparecer unidade. Fique esperto!!! 4. Constante de Equilíbrio em Termos das Pressões Parciais (Kp) Quando os componentes do equilíbrio são substâncias gasosas, além da constante Kc, podemos expressar a constante de equilíbrio em termos de pressões parciais (Kp). Assim para a reação: aA(g) + bB(g) cC(g) + dD(g) a constante de equilíbrio pode ser: constante de equilíbrio em termos de concentração molar Kc ou constante de equilíbrio em termos de pressões parciais Kp Portanto, concluímos que Kp é a razão entre o produto das pressões parciais dos produtos gasosos e o produto das pressões parciais dos reagentes gasosos, estando todas as pressões elevadas a expoentes iguais aos respectivos coeficientes, na equação química balanceada. Por exemplo: H2(g) + I2(g) 2HI(g) Observação Para equilíbrio em sistemas que contenha sólidos, o estado sólido não participa das expressões Kp e Kc, o estado líquido participa somente de Kc, e o estado gasoso participa das duas expressões. Exemplos a) CaCO3 (s) Kc = [CO2] Kp = p CO2 b) Kp = pH2 CaO(s) + CO2 (g) 5. Deslocamento de Equilíbrio Já sabemos que toda reação química reversível tende a um equilíbrio em que as velocidades da reação direta e inversa são iguais: Reagentes Produtos onde: V1=V2 Em conseqüência, as concentrações de cada substância presente no equilíbrio permanecem inalteradas. Qualquer fator que altere esta condição (v 1 = v2) desequilibra a reação, até se atingir um novo equilíbrio, no qual as concentrações dos reagentes e produtos se modificaram em relação aos valores originais. Em resumo, podemos dizer que deslocar o equilíbrio significa provocar diferença nas velocidades das reações direta e inversa, e, conseqüentemente, modificações nas concentrações das substâncias, até que um novo estado de equilíbrio seja atingido. Se, no novo equilíbrio, a concentração dos produtos for maior que a concentração original, dizemos que houve deslocamento para a direita (sentido de formação dos produtos), já que v1 foi maior que v2: Reagentes Produtos No entanto, se a concentração dos reagentes for maior do que na situação anterior de equilíbrio, dizemos que houve deslocamento para a esquerda (sentido de formação dos reagentes), já que v2 foi maior que v1: Reagentes Produtos Em 1884, Le Chatelier enunciou o princípio geral que trata dos deslocamentos dos estados de equilíbrio, que ficou conhecido como Princípio de Le Chatelier. “Quando uma força externa age sobre um sistema em equilíbrio, este se desloca, procurando anular a ação da força aplicada.” As forças capazes de deslocar o equilíbrio químico são: a) pressão sobre o sistema; b) temperatura; c) concentração dos reagentes ou produtos. 5.1. Concentração dos Participantes do Equilíbrio Um aumento na concentração de qualquer substância (reagentes ou produtos) desloca o equilíbrio no sentido de consumir a substância adicionada. O aumento na concentração provoca aumento na velocidade, fazendo com que a reação ocorra em maior escala no sentido direto ou inverso. Diminuindo a concentração de qualquer substância (reagentes ou produtos) desloca-se o equilíbrio no sentido de refazer a substância retirada. A diminuição na concentração provoca uma queda na velocidade da reação direta ou inversa, fazendo com que a reação ocorra em menor escala nesse sentido. Exemplos 1o) 2 CO(g) + O2(g) 2 CO(g) O aumento na concentração de CO ou O2 provoca aumento em v1, fazendo com que v1 > v2; portanto, o equilíbrio desloca-se para a direita. A diminuição na concentração de CO ou O2 provoca queda em v1, fazendo com que v1 < v2; portanto, o equilíbrio desloca-se para a esquerda. 2o) C(s) + CO2(g) 2 CO(g) Para equilíbrio em sistema heterogêneo, a adição de sólido (C (s)) não altera o estado de equilíbrio, pois a concentração do sólido é constante e não depende da quantidade. Observação Tudo o que foi discutido para a concentração também é válido para as pressões parciais em sistemas gasosos. Por exemplo: H2(g) + I2(g) 2 HI(g) - Aumento na pressão parcial de H2 ou I2, o equilíbrio desloca-se para a direita. - Diminuindo a pressão parcial de H2 ou I2, o equilíbrio desloca-se para a esquerda. 5.2. Pressão Total sobre o Sistema Um aumento na pressão desloca o equilíbrio no sentido do menor volume gasoso. Uma diminuição na pressão desloca o equilíbrio no sentido do maior volume gasoso. Exemplo: • Aumento de pressão desloca o equilíbrio para a direita (menor volume). • Diminuindo a pressão, desloca-se o equilíbrio para a esquerda (maior volume). Existem equilíbrios que não são afetados pela pressão: • não é observada variação de volume: • não encontramos reagentes e nem produto no estado gasoso CH3 – COOH(l) + CH3 – CH2OH(l) CH3COOC2H5(l) + H2O(l) 5.3. Temperatura Um aumento na temperatura desloca o equilíbrio no sentido endotérmico. Uma diminuição na temperatura desloca o equilíbrio no sentido exotérmico. Exemplo: N2 + 3 H2 2 NH3 ΔH = – 26,2 kcal •. Um aumento na temperatura desloca o equilíbrio para a esquerda (endotérmico). •. Diminuindo a temperatura, desloca-se o equilíbrio para a direita (exotérmico). A temperatura é o único fator que desloca o equilíbrio e altera o valor da constante de equilíbrio. Por exemplo, um aumento na temperatura provoca aumento do valor da constante de equilíbrio para reações endotérmicas (ΔH >0) e diminuição para exotérmicas (ΔH < 0). Observação O catalisador não desloca o equilíbrio porque aumenta a velocidade da reação direta e inversa na mesma proporção. O catalisador apenas diminui o tempo necessário para que o estado de equilíbrio seja atingido. 6. Equilíbrio Iônico Considere o eletrólito AB em solução aquosa: AB A+ + B– Sua ionização (se AB for molecular) ou sua dissociação (se AB for iônico) também é um fenômeno reversível e, assim sendo, atingirá, após determinado tempo, o equilíbrio químico. Este equilíbrio será agora chamado de equilíbrio iônico porque aparecem íons. Importante ressaltar que, no caso de bases fortes e sais solúveis, não podemos falar em equilíbrio iônico, já que a reação inversa não se processa (a dissociação não é reversível). Exemplos (não reversível) (não reversível) Se considerarmos a ionização do HNO2: A exemplo de equilíbrios anteriores, podemos escrever que sua constante de equilíbrio é: Esta constante de equilíbrio, Kc, recebe agora o nome particular de constante de ionização ou constante de dissociação iônica e é representada por Ki, Ka (no caso de ácidos) ou Kb (no caso de bases). Observações a) Ki varia com a temperatura. b) Quando a ionização de um eletrólito apresentar várias etapas, temos para cada etapa uma constante de ionização: Observe que a primeira constante de ionização de ácido fosfórico é maior que a segunda, que, por sua vez, é maior que a terceira, indicando que a primeira ionização de um eletrólito ocorre mais intensamente que as outras subseqüentes. c) Valores altos de Ki indicam eletrólitos fortes que são, portanto, muito dissociados ou ionizados; enquanto valores baixos indicam que o eletrólito é fraco. Na tabela seguinte, temos valores de Ka de alguns ácidos: 7. Equilíbrio Iônico da Água (Kw) A água é um eletrólito extremamente fraco, que se ioniza segundo a equação: H2O + H2O H3O+ + OH– Ou simplesmente: H2O H+ + OH– Como toda ionização, a da água também atinge um equilíbrio, chamado equilíbrio iônico da água. Um litro de água a 25 ºC tem massa igual a 1.000 g, portanto, em 1 litro, temos aproximadamente 55,5 mols de água: Destes 55,5 mols, constata-se experimentalmente que apenas 10–7 mols sofrem ionização. A constante de ionização da água pode ser determinada pela equação: No entanto, a 25 ºC, a quantidade de água que fica sem se ionizar assume o valor de (55,5 – 10–7) mols/L, que é praticamente o valor inicial de 55,5 mols/L. Podemos então concluir que a concentração de água ([H2O]) é praticamente constante e, portanto, O produto iônico da água, Kw, tem valor igual a 10–14 a 25 ºC. Kw é uma constante de equilíbrio e como tal não é afetada pela variação na concentração de H + ou OH–, mas varia com a temperatura. – Para soluções ácidas: [H+] > [OH-] – Para soluções básicas: [H+] < [OH-] – Para soluções neutras (ou água pura): [H+] = [OH-] A 25 °C podemos afirmar que: Soluções ácidas [H+] > 10-7 mol/L [OH-] < 10-7 mol/L Soluções Básicas ou alcalinas [H+] < 10-7 mol/L [OH-] > 10-7 mol/L Soluções neutras [H+] = [OH-] 8. pH e pOH Para não se trabalhar com potências negativas, como, por exemplo, Peter L. Sörensen propôs uma nova escala para as medidas de acidez e basicidade das soluções, utilizando logaritmo segundo as definições: A letra p, minúscula, significa potencial; portanto: – pH é o potencial hidrogeniônico da solução; – pOH é o potencial hidroxiliônico da solução. 8.1. Para soluções ácidas Exemplo Qual o pH de uma solução de concentração hidrogeniônica igual a 10–5 ? 8.2. Para Soluções Básicas Exemplo Portanto, a 25°C: 8.3. Relação entre pH e pOH Portanto: Disciplina: Química Turma: TR Prof.: Ivo 30/09/2016 Tema da aula: Equilíbrio Químico 1) 2) 3) 4) (Fuvest-SP) Ao abastecer um automóvel com gasolina, é possível sentir o odor do combustível a certa distância da bomba. Isso significa que, no ar, existem moléculas dos componentes da gasolina, que são percebidas pelo olfato. Mesmo havendo, no ar, moléculas de combustível e de oxigênio, não há combustão nesse caso. Três explicações diferentes foram propostas para isso: I. As moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio estão em equilíbrio químico e, por isso, não reagem. II. À temperatura ambiente, as moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio não têm energia suficiente para iniciar a combustão. III. As moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio encontram-se tão separadas que não há colisão entre elas. Dentre as explicações, está correto apenas o que se propõe em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. (Fuvest-SP) A altas temperaturas, N2 reage com O2 produzindo NO, um poluente atmosférico: N2(g) + O2(g) = 2 NO À temperatura de 2000 kelvins, a constante do equilíbrio acima é igual a 4,0 x 10 -4. Nesta temperatura, se as concentrações de equilíbrio de N2 e O2 forem, respectivamente, 4,0 x 10-3 e 1,0 x 10-3 mol/L, qual será a de NO? (Fuvest-SP) O equilíbrio de dissociação do H2S gasoso é representado pela equação 2H2S(g) = 2 H2(g) + S2(g) Em um recipiente de 2,0 dm3 estão em equilíbrio 1,0 mol de H2S, 0,20 mol de H2 e 0,80 mol de S2. Qual o valor da constante de equilíbrio Kc? a) 0,016. b) 0,032. c) 0,080. d) 12,5. e) 62,5. (Fuvest-SP) A reação reversível CO + H2O ⇌ CO2 + H2, em fase gasosa, admite os seguintes valores para a constante de equilíbrio K: Partindo-se de uma mistura equimolar de CO e H2O: a) quais os compostos predominantes no equilíbrio, a 225°C? b) em qual das temperaturas acima mencionadas as concentrações dos reagentes e dos produtos, no equilíbrio, são aproximadamente iguais? 5) (Unicamp-SP) Em um recipiente de 1,0 dm3, introduziu-se 0,10 mol de butano gasoso que, em presença de um catalisador, isomerizou-se em isobutano: butano(g) ⇌isobutano(g) A constante desse equilíbrio é 2,5 nas condições do experimento. a) Qual a concentração em mol/dm3 do isobutano no equilíbrio? b) Calcule o grau de equilíbrio. c) Construa um gráfico mostrando a variação das concentrações de butano e isobutano com o passar do tempo. 6) (Fuvest-SP) Um recipiente fechado de 1 litro contendo inicialmente, à temperatura ambiente, 1 mol de I2 e 1 mol de H2 é aquecido a 300ºC. Com isto estabelece-se o equilíbrio H2 + I2 ⇌ 2 HI, cuja constante é igual a 1,0 x 102. Qual a concentração em mol/L, de cada uma das espécies H2, I2 e HI, nessas condições? 7) (Fuvest-SP) A isomerização catalítica de parafinas de cadeia não ramificada, produzindo seus isômeros ramificados, é um processo importante na indústria petroquímica. A uma determinada temperatura e pressão, na presença de um catalisador, o equilíbrio n-butano(g) ⇌ isobutano(g) é atingido após certo tempo, sendo a constante de equilíbrio igual a 2,5. Nesse processo, partindo exclusivamente de 70,0 g de n-butano, ao se atingir a situação de equilíbrio, x gramas de n-butano terão sido convertidos em isobutano. O valor de x é a) 10,0. b) 20,0. c) 25,0. d) 40,0. e) 50,0. 8) (Unesp-SP) O equilíbrio gasoso N2O4 ⇌ 2 NO2 apresenta, a uma dada temperatura, constante de equilíbrio Kc = 2. Nessa temperatura foram feitas duas misturas, A e B, cada uma acondicionada em recipiente fechado, isolado e distinto. As condições iniciais são mostradas na tabela. a) b) Efetue os cálculos necessários e conclua se a mistura A se encontra ou não em situação de equilíbrio. Efetue os cálculos necessários e conclua se a mistura B se encontra ou não em situação de equilíbrio. 9) (Unesp-SP) O hidrogênio pode ser obtido do metano, de acordo com a equação química em equilíbrio: CH4(g) + H2O(g) ⇌ CO(g)+3H2(g) A constante de equilíbrio dessa reação é igual a 0,20 a 900 K, as pressões parciais de CH4(g) e de H2O(g) são ambas iguais a 0,40 atm e a pressão parcial de H2(g) é de 0,30 atm. a) Dê a expressão da constante de equilíbrio. b) Calcule a pressão parcial de CO(g) no equilíbrio. 10) (Fuvest-SP) Certas quantidades de água comum (H2O) e de água deuterada (D2O) — água que contém átomos de deutério em lugar de átomos de hidrogênio — foram misturadas. Ocorreu a troca de átomos de hidrogênio e de deutério, formandose moléculas de HDO e estabelecendo-se o equilíbrio (estado I) H2O + D2O ⇌ 2 HDO As quatidades, em mols, de cada composto no estado I estão indicadas pelos patamares, à esquerda, no diagrama. Depois de certo tempo, mantendo-se a temperatura constante, acrescentouse mais água deuterada, de modo que a quantidade de D2O, no novo estado de equilíbrio (estado II), fosse o triplo daquela antes da adição. As quantidades, em mols, de cada composto envolvido no estado II estão indicadas pelos patamares, à direita, no diagrama. A constante de equilíbrio, nos estados I e II, tem, respectivamente, os valores a) 0,080 e 0,25. b) 4,0 e 4,0. c) 6,6 e 4,0. d) 4,0 e 12. e) 6,6 e 6,6. 11) Preveja o que deve acontecer com o seguinte equilíbrio N2(g) + 3 H2(g) ⇌ 2 NH3(g) se for submetido a: a) um aumento de pressão. b) uma diminuição de pressão. 12) O que deve acontecer com o equilíbrio químico 2 NO(g) + O2(g) ⇌ 2 NO2 (g) ΔH = -113 kJ a) quando a temperatura aumenta? b) quando a temperatura diminui? 13) (Enem-MEC) Uma dona de casa acidentalmente deixou cair na geladeira a água proveniente do degelo de um peixe, o que deixou um cheiro forte e desagradável dentro do eletrodoméstico. Sabe-se que o odor característico de peixe se deve às aminas e que esses compostos se comportam como bases. Na tabela são listadas as concentrações hidrogeniônicas de alguns materiais encontrados na cozinha, que a dona de casa pensa em utilizar na limpeza da geladeira. Dentre os materiais listados, quais são os apropriados para amenizar esse odor? a) Álcool ou sabão. b) Suco de limão ou álcool. c) Suco de limão ou vinagre. d) Suco de limão, leite ou sabão. e) Sabão ou carbonato de sódio/barrilha. 14) (Enem-MEC) Numa rodovia pavimentada, ocorreu o tombamento de um caminhão que transportava ácido sulfúrico concentrado. Parte da sua carga fluiu para um curso d'água não poluído que deve ter sofrido, como consequência, I. mortandade de peixes acima do normal no local do derrame de ácido e em suas proximidades. II. variação do pH em função da distância e da direção da corrente de água. III. danos permanentes na qualidade de suas águas. IV. aumento momentâneo da temperatura da água no local do derrame. É correto afirmar que, dessas consequências, apenas podem ocorrer a) I e II. b) II e III. c) II e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 15) (Fuvest-SP) Um estudante misturou todo o conteúdo de dois frascos, A e B, que continham: - frasco A: 25 mL de uma solução aquosa de HCl 0,80 mol/L - frasco B: 25 mL de solução aquosa de KOH 0,60 mol/L. a) Calcule o pH da solução resultante. b) A solução resultante é ácida, básica ou neutra? Justifique utilizando o produto iônico da água.