ROTA DA SEDA EM TERRITÓRIO CHINÊS

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ROTA DA SEDA EM TERRITÓRIO CHINÊS
CONFERÊNCIA
16 Novembro
Com Carla Mota
Horário: 17.00 às 19.00
Entrada livre
Durante milénios, os chineses aprenderam e dominaram o fabrico da seda (a partir da fibra branca dos
casulos dos bichos-da-seda) e usavam a seda como um produto exclusivo da sua sociedade. No entanto,
com as crescentes transações comerciais, chegaram à Europa rumores desse tecido suave e brilhante que
os chineses sabiam confeccionar. As técnicas de fabrico da seda eram um dos segredos mais bem
guardados do império chinês. O brilhante e suave tecido asiático começou a aparecer na Europa e
depressa se tornou um objecto de luxo, cobiçado nas melhores praças. A burguesia europeia estava
disposta a pagar somas exorbitantes por essa relíquia. Iniciou-se, assim, uma rota mítica de caravanas que,
atravessando a Ásia, abasteciam a burguesia europeia do seu novo "desejo".
A rota tradicional ligava Chang'an (actual Xi-an), na China, até Antioquia (actual Antakya, na Turquia),
na Ásia Menor, assim como a outros locais, nomeadamente Istambul. Na cidade de Kashgar, na China, a
rota dividia-se em duas vias principais: uma, através de Caracrum, levava a Karashar e Turfan (via do
norte); a outra acompanhava a bacia do Rio Tarim (via do sul). As duas vias encontravam-se depois e
seguiam para Xi-an. É esta Rota da Seda que os participantes são convidados a descobrir. Uma rota cheia
de lugares enigmáticos, como grutas preenchidas por esculturas budistas, desertos gelados, as maiores
depressões topográficas do planeta Terra, povos e culturas milenares e cidades “perdidas”, engolidas
pelas areias do deserto.
Carla Mota é geógrafa e especializada em Geografia Física e estudos ambientais (encontra-se a
desenvolver investigação em geomorfologia glaciar nos Andes argentinos). A sua vida reparte-se entre a
investigação, o ensino e a paixão pelas viagens e fotografia. Durante os anos da universidade viajou pelos
quatro cantos do país, já de mochila às costas. As viagens extra-fronteiriças iniciaram-se com uma road
trip pela Europa. Era o início de uma paixão que a viria a arrastar em direcção ao desconhecido com
passagens pela Índia, Peru, Mongólia, Argentina, Quirguistão, Bolívia, Uruguai, Rússia, China, Grécia,
Laos, Paraguai, Uzbequistão, Malásia, Marrocos, Irão, México, Cambodja entre outros países.
Em colaboração com o Colectivo Indus Doc e a agência NOMAD.
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