Aula 01 - Fundação Educacional Manoel Guedes

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SUPORTE BÁSICO
DE VIDA (SBV)
Prof. Raquel Peverari de Campos
SBV ou Primeiros Socorros, são
as medidas iniciais e imediatas
aplicadas à vítima, fora do
ambiente hospitalar, executadas
por qualquer pessoa, para
garantir a vida da vítima e
evitar agravamento das lesões
existentes.
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Associação Americana do Coração – Organização sem fins
lucrativos .
Sediada nos Estados Unidos - providencia cuidados
cardíacos no sentido de reduzir lesões e mortes causadas
por doenças cardiovasculares e AVC.
Publica normas para a providência de SBV e SAV, incluindo
normas para a correta execução de RCP.
Reúne-se a cada 5 anos para discutir , ou modificar os
protocolos de SBV e SAV.
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Cadeia de Sobrevivência de ACE
(Atendimento Cardiovascular de Emergência) Adulto da AHA
1. Reconhecimento imediato da PCR e acionamento
do serviço de emergência/urgência
2. RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas
3. Rápida desfibrilação
4. Suporte avançado de vida eficaz
5. Cuidados pós-PCR integrados
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Algoritmo de SBV Adulto
simplificado
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FINALIDADE:
Preservar a vida
Restabelecer a saúde
Aliviar o sofrimento
Limitar a incapacidade
PCR
4 Min: inicia-se a lesão cerebral
10 Min: morte cerebral estabelecida
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CÓDIGO PENAL
DECRETO-LEI N.º 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940
CAPÍTULO III: DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo
ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses
casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou
multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resultar
em lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resultar em morte.
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Atendimento de Emergência
Princípios éticos
BRASIL - não tem lei que oriente, normatize
ou permita
NÃO REANIMAÇÃO.....
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Atendimento de Emergência
Princípios éticos
1999 - Lei promulgada por Mario Covas:
art.23 e 24 - Paciente passa a ter direito de
recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários
para prolongar a vida; e optar pelo local de morte.
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Pré-requisitos para realizar os primeiros
socorros:






calma e estabilidade emocional;
saber priorizar situações mais graves;
saber o que não se deve fazer;
ter bom senso;
ter espírito humanitário;
saber trabalhar em equipe.
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O socorrista deve conhecer regras de
segurança:
proteção do socorrista
proteção da equipe de socorro
proteção da vítima
proteção dos transeuntes
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Perfil Humanístico
Emergência é um evento estressante
Carga emocional suplementar caso a vítima é
identificada como “um ente querido ou amigo”
Implicam em detalhes físicos desagradáveis
(sangramentos, vômitos, falta de higiene)
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Obstrução das vias aéreas
A obstrução das vias aéreas pode
se dar de diversas formas, a vítima
pode estar consciente ou não, e ser
uma obstrução incompleta ou
completa.
Obstrução incompleta: Há uma troca de ar inadequada.
Obstrução completa: Não há nenhuma troca de ar.
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Obstrução das vias aéreas
Sinais e Sintomas
Agitação
Palidez
respiração ruidosa
tosse.
Pode levar à perda de consciência.
Prevenção
Cuidado com objetos que podem ser aspirados pelo
paciente.
Usar barreiras protetoras, para evitar aspiração de objetos.
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Obstrução das vias aéreas
Tratamento - Obstrução incompleta ou completa
com a pessoa consciente
Fazer a pessoa tossir forte, a fim de expelir o objeto que
esta obstruindo as vias aéreas.
Na obstrução total, a vítima não
consegue falar, respirar ou tossir e
pode fazer o sinal universal de asfixia
que é: as mãos agarrarem a garganta
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Obstrução das vias aéreas
Tratamento - Obstrução incompleta ou completa
com a pessoa consciente
A saturação de oxigênio no sangue cai rapidamente,
porque a obstrução das vias aéreas impede a entrada de
ar nos pulmões, levando a perda de consciência.
Se as providências não
forem rápidas, a vítima
morre rapidamente.
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Obstrução das vias aéreas
Tratamento - Obstrução incompleta ou completa
com a pessoa consciente
Proceder à retirada
mecânica do objeto.
Desobstrução das vias aéreas
Os líquidos e semilíquidos devem ser removidos com o dedo
indicador e o médio, protegidos por um tecido;
os corpos sólidos devem ser extraídos pelo dedo indicador
em posição de gancho.
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Obstrução das vias aéreas
Tratamento - Obstrução incompleta ou completa
com a pessoa consciente
Aplicar a manobra
de Heimlich.
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Manobra de Heimlich
A manobra de Heimlich é o melhor método préhospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores
por corpo estranho.
Foi descrita pela primeira vez
pelo médico estadunidense
Henry Heimlich em 1974 e
induz uma tosse artificial, que
deve expelir o objeto da
traqueia da vítima.
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Manobra de Heimlich
Coloque-se atrás da pessoa.
Ponha os braços à volta da cintura da pessoa.
Incline a pessoa ligeiramente para frente;
Feche o punho de uma mão.
Posicione-o um pouco acima do umbigo da pessoa;
Agarre o punho que fechou com a outra mão.
Pressione com força o abdôme, fazendo um movimento rápido
para cima — como se estivesse a tentar levantar a pessoa;
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Manobra de Heimlich
1pergunte
se a vítima
pode falar,
incentive–a
a tossir
2 - se a vítima não
puder falar ou a
tosse for
ineficiente,
posicione- se por
trás e apoie ambas
as mãos entre o
umbigo e o
processo xifóide.
3 - execute
sucessivas
compressões
no sentido do
diafragma,
até a
desobstrução.
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Manobra de Heimlich
É essencial repetir a manobra cerca de cinco vezes.
Se o objeto que está a provocar
o bloqueio ainda não tiver sido
expelido, repita o ciclo de «cinco
e cinco».
Cada golpe deve ser vigoroso o
suficiente para deslocar o objeto
que está causando a obstrução.
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Manobra de Heimlich
Poderá ocorrer regurgitação, como
consequência dos golpes abdominais.
O treinamento e a realização adequados do
procedimento devem minimizar estes problemas.
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Manobra de Heimlich em uma pessoa sentada
Golpe abdominal subdiafragmático
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Manobra de Heimlich em uma mulher grávida ou
de uma pessoa obesa
Posicione as mãos um pouco acima do que é normal
na manobra de Heimlich, na base do esterno,
imediatamente acima da junção entre as costelas
inferiores.
Proceda da mesma forma que na manobra de
Heimlich, apertando com força para dentro, com uma
compressão rápida.
Repita até que o alimento ou outro objeto que
provoque o bloqueio seja expelido ou até que a pessoa
fique inconsciente.
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Manobra de Heimlich em uma mulher grávida ou
de uma pessoa obesa
Golpe torácico
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Manobra de Heimlich em uma pessoa deitada ou
inconsciente
Golpe abdominal subdiafragmático
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Manobra de Heimlich em uma mulher grávida ou
de uma pessoa obesa deitada ou inconsciente
Golpe torácico
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Manobra de Heimlich em criança
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Manobra de Heimlich em criança
Para Crianças menores:
As compressões abdominais
da Manobra de Heimlich
poderão ser realizadas com
apenas uma das mãos.
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Manobra de Heimlich em lactentes
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Manobra de Heimlich
Em qualquer tipo de obstrução deve se acionar
imediatamente o SME, pois há potencial perigo à vida.
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PARADA RESPIRATÓRIA
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É a supressão súbita dos movimentos
respiratórios, podendo ser
acompanhada ou não de parada
cardíaca.
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Sinais e sintomas:
Ausência de movimentos respiratórios;
Cianose (cor azul dos lábios, unhas, não obrigatório);
Dilatação das pupilas (não obrigatória);
Inconsciência.
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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “MANOEL GUEDES”
Escola Técnica “Dr. Gualter Nunes”
Curso de Habilitação Profissional de Técnico em Segurança do Trabalho
Primeiros Socorros
Sinais e sintomas:
Nos casos em que apresentem parada respiratória após trauma
(acidente) não devemos nos esquecer da possibilidade de fratura de
coluna cervical.
Como no local do acidente não dispomos de métodos diagnósticos,
devemos considerar todos os pacientes como portadores de lesão de
coluna até que se prove o contrário no hospital.
Quando a vítima não responde, o socorrista deve verificar se ela
está respirando. Esta avaliação requer o posicionamento adequado
da vítima, com as vias aéreas abertas.
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Posição da vítima para iniciar o atendimento:
Para que a RCP seja eficiente, a vítima deve ser posicionada
adequadamente, sendo que esta deverá estar deitada em superfície
plana e rígida.
É imperativo que a vítima
inconsciente seja posicionada,
o mais breve possível.
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Posição da vítima para iniciar o atendimento:
Se a vítima estiver de bruços (em decúbito ventral), o socorrista
deve girar o corpo como um todo, de maneira que a cabeça, ombros
e torso se movem simultaneamente, sem se torcer.
Deve-se tomar muito cuidado se houver suspeita de lesão no
pescoço ou nas costas.
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Desobstrução das vias aéreas
Uma das condutas mais importantes para o sucesso na ressuscitação
é a rápida desobstrução das vias aéreas.
A vítima não responsiva, em geral, apresenta perda do tônus
muscular, com consequente obstrução da faringe pela queda da base
da língua e tecidos moles da faringe.
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Desobstrução das vias aéreas
O socorrista deve se valer da manobra de inclinar a cabeça
e elevar o queixo para desobstruir as aéreas.
Se um corpo estranho ou vômito for visível na boca, deve
ser removido.
Não se deve levar muito tempo neste procedimento.
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Desobstrução das vias aéreas
Manobra de inclinação da cabeça
e elevação do queixo
(atualmente mais usada).
Para se realizar esta manobra
você deve:
 Colocar uma das mãos na testa da vítima e pressioná-la
firmemente para trás, a fim de que a cabeça se incline.
 Colocar os dedos da outra mão sob a parte óssea do queixo.
 Elevar o queixo para cima e sustentar a mandíbula, ajudando a
inclinar a cabeça para trás.
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Posição de recuperação:
Se a vítima estiver sem resposta, não houver evidência de
trauma e estiver claramente respirando de maneira adequada, o
socorrista deve colocá-la na “posição de recuperação” .
Se a pessoa socorrida tiver sido vítima de trauma ou houver
suspeita de trauma, ela não deve ser movida.
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Respiração de resgate
Boca a boca: A respiração boca-a-boca foi considerada uma
maneira rápida e eficiente de se suprir oxigênio à vítima.
O socorrista deve inflar os
pulmões da vítima de maneira
adequada em cada ventilação.
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Respiração de resgate
Mantenha as vias aéreas desobstruídas, usando a técnica da inclinação da
cabeça e elevação do queixo.
Levemente, pince o nariz usando o polegar e o dedo indicador (da mão que
está na testa), para que o ar
não escape pelo nariz da vítima.
Respire normalmente e coloque seus
lábios na boca da vítima, vedando-a e
criando um selo à prova de
vazamento de ar.
Em seguida, insufle duas vezes, sendo que
cada respiração seja de 1 segundo.
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Respiração de resgate
O socorrista deve inspirar, após cada ventilação, e cada
ventilação deve ter volume suficiente
para expandir o tórax.
A respiração de resgate deve ser
realizada a um ritmo de 8 a 10
insuflações por minuto.
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Respiração de resgate
Um volume de ar muito grande e um fluxo inspiratório muito rápido
podem causar pressões na faringe que excedam a pressão de abertura
do esôfago, permitindo que o ar entre no estômago e cause distensão
gástrica.
A indicação de ventilação adequada é
dada quando:
Observamos o tórax subindo e descendo.
Ouvimos e sentimos o fluxo
de ar durante a expiração.
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Dispositivos de proteção utilizados na Respiração Boca a
Boca:
Devemos sempre pensar, em primeiro lugar, na proteção da
pessoa que esta executando o atendimento.
Devido inúmeras doenças que podem ser transmitidas pela
saliva, desenvolveu-se dispositivos de proteção (barreiras de
proteção) para se evitar o contato da mucosa do socorrista com
a mucosa da vítima.
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Pocket Mask
Lenço facial
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Reanimador Pulmonar Manual de Silicone
Tipo Ambu
O Ambu foi projetado para
realizar uma ventilação artificial
ao paciente de forma manual com
o benefício de ser portátil e de
fácil operação, aposentando os
convencionais boca-boca e o
boca-nariz.
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Reanimador Pulmonar Manual de Silicone
Tipo Ambu
Consiste em:
um balão (bag),
uma válvula unidirecional que impede que o ar exalado pelo
paciente retorne ao balão,
um reservatório de oxigênio e
uma máscara que envolve o nariz e a boca do paciente.
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Reanimador Pulmonar Manual de Silicone
Tipo Ambu
O aparelho ao ser pressionado o balão insufla o ar de forma
ritmada, exercendo então a pressão necessária para ajudar a
reativar a função respiratória dos pulmões e conseguir a
reanimação do paciente.
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Reanimador Pulmonar Manual de Silicone
Tipo Ambu
Tubo orofaríngeo - Guedel
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Reanimador Pulmonar Manual de Silicone
Tipo Ambu
Tubo orofaríngeo - Guedel
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Reanimador Pulmonar Manual de Silicone
Tipo Ambu
Cuidados iniciais na operação:
O paciente deve deitar-se com o rosto para cima.
Verificar se as vias aéreas estão desobstruídas.
Remover qualquer coisa que estiver na boca (dentadura e
alimentos, por exemplo) e garganta do paciente.
Introduzir o tubo orofaríngeo cuidadosamente na boca do
paciente de modo a evitar que ele possa ferir a própria língua.
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Reanimador Pulmonar Manual de Silicone
Tipo Ambu
Cuidados iniciais na operação:
O operador deve posicionar-se atrás da cabeça do paciente,
inclinando-a para trás e segurando de maneira firme para permitir
dessa forma uma boa respiração, bem como puxar o seu queixo
para cima.
Colocar a máscara cobrindo a boca e o nariz do paciente,
fixando-a firmemente utilizando os dedos médio e polegar.
Com a outra mão comprimir o balão de forma ritmada aplicando
uma pressão adequada de modo a facilitar a respiração do
paciente.
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Reanimador Pulmonar Manual de Silicone
Tipo Ambu
Cuidados iniciais na operação:
O operador deve observar obrigatoriamente se:
O tórax do paciente se expande cada vez que o ar é insuflado e
se comprime quando o ar é expirado.
A cor do rosto e dos lábios do paciente.
O Reanimador somente deve ser manuseado e utilizado por
pessoas bem treinadas e qualificadas.
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PARADA CARDÍACA
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A parada cardíaca é reconhecida pela ausência de pulso nas
grandes artérias da vítima inconsciente.
O coração pára de bombear o sangue para o organismo que,
desta forma, deixa de transportar oxigênio para os tecidos.
O cérebro, centro essencial do organismo, começa a deteriorar-se
após três minutos de falta de oxigênio.
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Causas
A parada cardíaca pode acontecer em situações clínicas variadas e
ser precipitada por vários fatores.
Geralmente mais de um fator está envolvido e dentre eles podem
ser citados:
IAM é a causa mais comum.
Colapso cardiovascular por anafilaxia, exposição ao frio,
intoxicação por drogas.
Hipóxia devido a bloqueio de vias respiratórias, depressão
respiratória por anestesia, sedação, sobredose de drogas ou por
doença pulmonar como enfisema e pneumonia.
Choque elétrico capaz de causar fibrilação ventricular.
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Diagnóstico:
Ausência de pulso (radial, femoral e carotídeo);
Pele fria, azulada ou pálida;
Pressão Arterial ausente
Parada respiratória (frequente,
mas não obrigatória);
Inconsciência;
Dilatação das pupilas
(frequente, mas não obrigatória);
Na dúvida, proceda como se fosse.
Não se deve demorar demais nesse procedimento
Controle do tempo: Contar de 1001 a 1006
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A parada cardíaca é reconhecida pela ausência de pulso nas
grandes artérias das vítimas inconsciente e sem respiração.
Para um atendimento eficiente, foi desenvolvido um protocolo
sequencial de atendimento, a sequência C-A-B, da diretriz 2015
da American Heart Association, onde:
C – Compressão rápida e profunda
A – Liberação das Vias Aéreas
B – Respiração
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Técnicas de Compressão Torácica.
A técnica da compressão torácica consiste de uma série de
aplicações rítmicas de pressão sobre a parte inferior do esterno;
estas compressões produzem circulação, como resultado de um
aumento generalizado da pressão intratorácica ou da
compressão direta no coração.
O sangue circula para os pulmões,
onde receberá oxigênio suficiente
para a manutenção da vida.
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Técnicas de Compressão Torácica.
O paciente deve estar deitado, em posição horizontal durante as
compressões torácicas.
Caso a vítima esteja sobre uma cama, deve-se colocar uma
tábua sob o tórax em contato direto com as costas, isto
proporcionará uma superfície rígida, facilitando assim a
compressão do tórax.
As compressões torácicas devem, quando possível, serem
acompanhadas da respiração de resgate realizada
adequadamente, proporcionando um aporte de oxigênio.
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Posição correta da mão.
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Os cotovelos assim como o braço devem estar estendidos
formando um ângulo reto (90 grau) com a parede do tórax
da vítima.
O socorrista deve se colocar rente
ao corpo da vítima, posicionando a
mão e mantendo os braços esticados.
O peso do tronco do socorrista irá
criar a pressão necessária para
realizar as compressões.
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Freqüência de compressão: um mínimo de 100 a 120/ minuto
Relação Ventilação de 30: 2
O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo 5 cm e no
máximo 6 cm.
Permitir retorno total entre as compressões
Alternar as pessoas que aplicam as compressões a cada 2 min.
Minimizar as interrupções das compressões torácicas
Limitar as interrupções em 10 segundos
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Desfibrilador Externo Automático (DEA)
é um aparelho eletrônico portátil que diagnostica
automaticamente as, potencialmente letais, arritmias cardíacas de
fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente.
Além de diagnosticar, ele é capaz de
tratá-las, através da desfibrilação,
uma aplicação de corrente elétrica que
para a arritmia, fazendo com que o
coração retome o ciclo cardíaco normal.
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Desfibrilador Externo Automático (DEA)
O Desfibrilador Automático Externo (DEA), utilizado em parada
cardiorrespiratória, tem como função identificar o ritmo cardíaco
"FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas
cardíacas.
Efetua a leitura automática do
ritmo cardíaco através de pás
adesivas no tórax.
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Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Pode ser utilizado por público leigo, com recomendação que o
operdor faça curso de Suporte Básico em parada cardíaca.
“Todos os Aeroportos, Shopping Centers, Centros Empresariais,
Estádios de Futebol, Hotéis, Hipermercados e Supermercados,
Casas de Espetáculos, Clubes, Academias e locais de trabalho
1500
com concentração/circulação média diária de
ou mais
pessoas ficam obrigados a manter aparelho DESFIBRILADOR
EXTERNO AUTOMÁTICO, em suas dependências.”
Lei ainda não é nacional
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Ativação do Serviço Médico de Emergência
Se o socorrista está sozinho, o SME deve ser ativado cerca de 1
minuto após o suporte de socorro (ventilações / compressões
torácicas, se necessário).
Se existem 2 socorristas, um deve fazer a RPC enquanto o outro
traz os equipamentos e ativa o SME.
A RCP deve continuar até que
chegue o SME.
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Ativação do Serviço Médico de Emergência
O socorrista que chama o SME deve estar preparado para dar as
seguintes informações:
O local da emergência, incluindo endereço, nomes de ruas e
pontos de referência.
O número do telefone de onde a chamada está sendo feita.
O que aconteceu, por exemplo: parada cardíaca após anestesia
com anestésico do grupo ésteres.
Condições da vítima.
A natureza do atendimento que está sendo dado.
Qualquer outra informação requerida.
Aquele que chama só deve desligar o aparelho depois que
aquele que o atende terminar a conversa ou especificamente,
instruí-lo a fazê-lo.
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Lembre-se:
Priorizar a segurança do
socorrista
SEMPRE
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