UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS CAMILA VIANA DE SOUSA ISABELA QUEIROZ DE OLIVEIRA A EFICÁCIA DOS EFEITOS DA MASSAGEM CLÁSSICA E TENS NA SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL EM TRAPÉZIO SUPERIOR MOGI DAS CRUZES 2015 UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS CAMILA VIANA DE SOUSA ISABELA QUEIROZ DE OLIVEIRA A EFICÁCIA DOS EFEITOS DA MASSAGEM CLÁSSICA E TENS NA SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL EM TRAPÉZIO SUPERIOR Trabalho de Conclusão, Apresentado Ao Curso de Fisioterapia, Para Obtenção Parcial do título de Fisioterapeuta Orientador de Conteúdo: Professor MS Carlos Alberto dos Santos, Orientadora Metodológica: Professora MS Leila Moussa. MOGI DAS CRUZES 2015 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço a Deus por essa oportunidade de estudar e concluir um curso de graduação. Agradeço o apoio e compreensão da minha família e dos meus amigos, principalmente do meu Marido, e a força e atenção dos meus professores. Bom em primeiro lugar quero agradecer a Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior. Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, e o meu muito obrigada. RESUMO Existem diversos tratamentos para o alívio da dor, dentre eles a fisioterapia, possui recursos terapêuticos para analgesia. A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma das causas mais comuns de dor musculoesquelética. Ocorre pelo surgimento de bandas tensas, (pontos-gatilho). Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos da massagem clássica, associada ou não ao TENS, na SDM no músculo trapézio. Para mensurar a dor, há a Escala Analógica Visual (EVA) e o questionário de MCGill. Foi realizado um estudo experimental, fizeram parte seis pacientes com idades entre 20 e 26 anos, do gênero feminino. Foram separadas em dois grupos, grupo A recebeu massagem clássica e TENS, e grupo B TENS, receberam no total 12 sessões. Observa-se, que o grupo A apresentou uma melhora significativa quanto ao grupo B, concluindo então que doze sessões, foram suficientes. Palavras-chave: Dor, Músculo, Massagem, TENS. Summary There are several treatments to relieve pain, among them physical therapy and its therapeutical resources for analgesy. The myofascial pain syndrome (MPS) is one of the most common skelectic muscle pains. It originates with tension bands (trigger points). This study aims at verifying the effect of classical massage, associated or not to TENS, in the trapezius muscle MPS. To measure pain, there is the Visual Analog Scale and the McGill questionnaire. An experimental study was conducted with female patients between the ages of 20 and 26. They were separated into two groups. Group A received classical massage and TENS and group B received only TENS, amounting to 12 sessions. It was observed that group A presented a significant improvement compared to group B, and twelve sessions were enough. Key words: Pain, Muscle, Massage, TENS. 5 Sumário Agradecimentos .......................................................................................................................... 3 Resumo ....................................................................................................................................... 4 Introdução ................................................................................................................................... 6 Objetivos.................................................................................................................................. 11 Metodologia .............................................................................................................................. 12 Resultados................................................................................................................................ 13 Discussão .................................................................................................................................. 17 Considerações Finais ................................................................................................................ 20 Referências .............................................................................................................................. 21 Anexos ...................................................................................................................................... 23 6 1.INTRODUÇÃO A dor aguda pode ser definida como experiência emocional e sensitiva desagradável relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos. O organismo tem como defesa um reflexo protetor definido como dor fisiológica, para evitar danos teciduais, podendo ser classificada em dor aguda ou crônica (dor.org. br, 2014). Há receptores capazes de preservar a homeostasia tecidual apontando agravo real ou potencial, são terminações nervosas livres dos neurônios de primeira ordem, chamados nociceptores. Existem sinais dolorosos reconhecidos pelo sistema nervoso relacionado à nocicepção, esses geram informações relacionadas à lesão (DAUDT et al.,1998).. A dor denominada aguda tem duração limitada, surge repentinamente e tem a função de alertar o indivíduo quanto alguma lesão no organismo, podendo ser sinal de lesão na pele, músculos, vísceras ou no sistema nervoso central. São liberadas substâncias que ativam os nervos periféricos e centrais, para realizar a condução de estímulos até a medula espinhal, em seguida a informação será modulada, causando uma sensação dolorosa levando a uma iniciativa com intuito de eliminar a causa da dor (hospitalsiriolibanes.org. br,2014). Não só pela quantidade de tecido lesado é determinada a dor, mas também por um mecanismo complexo determinado por fatores como idade, sexo, cultura, influências ambientais, psicológicas e sociais. O alívio da mesma e a promoção de conforto são importantes não apenas por razões humanas e éticas, mas também pela melhora que afeta o estado físico, mental e social do indivíduo (VILA; MUSSI, 2001). A dor é um importante problema de saúde pública exigindo uma crescente demanda por serviços de atenção, cuidado, recursos tecnológicos ou avançados, para minimizar o sofrimento e incapacidades (SILVA et al., 2012). Dentre os instrumentos utilizados para quantificar a dor há a Escala Analógica Visual (EVA): escala numérica, variando de 0 a 10 (sendo 0 sem dor; 5 dor moderada e 10 a pior dor), onde o paciente aponta ao examinador em que grau esta sua dor. Há também o questionário de dor MCGill, que consiste em um questionário dividido em 20 categorias, onde cada uma possui algumas alternativas que deverão ser lidas ao paciente, e o mesmo deverá escolher uma alternativa dentro de cada categoria que represente sua dor. Após a aplicação do questionário é preciso somar quantas palavras o paciente usou para descrever sua dor, e a intensidade de dor descrita pelo mesmo, ele precisa indicar numa escala de 7 zero a cinco, o nível de intensidade de cada palavra que escolheu em cada categoria (FORTUNATO et al., 2013; SILVA, DELIBERATO, 2009). A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma das razões mais comuns de dor musculoesquelética. É uma condição dolorosa muscular regional, caracterizada pela ocorrência de bandas musculares tensas palpáveis, nas quais se identificam áreas hipersensíveis, os pontos-gatilho (PG ou Trigger Points). Estes se apresentam em forma de nódulos em uma área rígida do músculo estriado esquelético, quando estimulados pela palpação digital, geram dor local, à distância ou referida (BRIOSCHI et al.,2007; HO, 2006;MCR,2011;). Fibras aferentes nervosas do grupo III e IV transmitem a dor muscular para o sistema nervoso central, que faz o processamento em relação à quantidade, intensidade, duração e localização do estímulo nocivo. O uso excessivo de uma determinada musculatura por movimentos repetitivos leva a traumatismos que geram a contração muscular localizada e liberação de substâncias algogênicas promovendo dor local. A acetilcolina então é liberada em excesso por conta dessa disfunção muscular e uma exarcebada crise de energia é perpetuada dentro da banda tensa muscular (ANTÔNIA et al., 2013). Há queimação, peso, ocorrência de dor, algumas vezes em pontadas, diminuição da força muscular, limitação da amplitude de movimento e, em alguns casos, fadiga muscular, produzindo dor referida em áreas distantes ou adjacentes. Os fenômenos autonômicos, que podem ser originais com a zona de referência do ponto-gatilho (PG), incluem: vasoconstrição, sudorese e piloereção. Os distúrbios proprioceptivos que podem estar associados são: desequilíbrio, tontura, zumbido e distorção do peso dos objetos (BATISTA et al., 2012). O músculo trapézio (MT) é o mais evidente dos músculos da região posterior da coluna cervical. Tem uma ampla faixa de fixação que vai da cabeça ao ombro e a coluna torácica. Suas funções são importantes para o equilíbrio funcional da cabeça e dos ombros. A origem do MT dá-se na porção posterior da cabeça (protuberância occipital externa) e na metade superior da coluna vertebral (ligamentos supra-espinhais das 12 vértebras torácicas). Desta linha de fixação, todos os fascículos musculares convergem lateralmente, vindo a prenderem-se nos ossos da cintura escapular (extremidade acrômica da clavícula, acrômio escapular e espinha da escápula) (VASCONCELLOS, SZENDRODI, 1998). A SDM acomete músculos, tecidos conjuntivos e fáscias, principalmente na região cervical, cintura escapular e lombar. A dor e a incapacidade gerada pela SDM podem ser bastante significativas. Substancialmente, o tratamento da SDM consiste na inativação dos 8 PG e interrupção do ciclo vicioso dor-espasmo-dor, todavia, é imprescindível o diagnóstico correto da instalação de todos os PG envolvidos, uma vez que, a perpetuação destes pontos se não tratados, podem recidivar a doença a ser causa de diversos retornos médicos (BRIOSCHI, 2007; ALVES, 2011). A SDM é apontada por alguns autores por ser a maior causa de dor de cabeça e pescoço; existem vários estudos epidemiológicos sugerindo que a SDM é uma origem importante de disfunção musculoesquelética (PEÑAS, 2003). Massagem é o conjunto de toques e movimentos exercidos com as mãos, outras partes do corpo, ou objetos acessórios através da aplicação de força e vibração sobre os tecidos moles incluindo articulações, tendões, tecidos conectivos e ligamentos. Tem como intuito proporcionar alívio de dor e disfunções, pode ser aplicada em uma ou mais partes do corpo com finalidade terapêutica, estética, desportiva, emocionais com caráter curativo ou paliativo (CLAY, POUNDS, 2008). A palavra massagem vem do grego masso, que significa “amassar”. Também é conhecida como massoterapia, amassamento (masso) e tratamento (terapia). É uma arte terapêutica muito antiga, com muitas referências sobre seus benefícios através da história da China, Índia, Grécia, Roma, Egito, Persa, Japão (KAVANAGH, 2006). Conexão entre manipulação do tecido mole e a função orgânica está intimamente ligada ao suprimento neural dos dermátomos e miótomos, como consequência dessa ligação a disfunção de um órgão pode ser refletido naqueles dermátomos e miótomos que partilham do mesmo nervo espinhal que o órgão em questão. A manipulação dos tecidos moles, em particular, a massagem no tecido conjuntivo, pode induzir efeitos reflexos e benéficos aos órgãos associados (FACHINI et al. , 2009). A massagem tem um potencial amplo de benefícios à saúde, sendo os principais: aumento da circulação linfática, aumento do fluxo sanguíneo, alívio da dor, facilitação da atividade muscular, relaxamento, alívio da ansiedade e tensão e proporciona sensação de bem-estar. No tratamento de doenças psicossomáticas a massagem tem se mostrado uma aliada, promovendo melhora na qualidade de vida desses indivíduos (CASSAR, 2001). A massagem é ainda uma forma não verbal de comunicação, a estimulação tátil tem efeitos sobre a autopercepção e influências nos aspectos emocionais; uma vez que a partir do toque sensivelmente aplicado, o indivíduo se sente mais confiante e confortável e isso desperta sua atenção para os benefícios da mesma (BRAUSTEIN et al., s/a). Dentre as manobras da massagem clássica há o deslizamento superficial, deslizamento profundo, amassamento, curtilada e dígito pressão. O deslizamento 9 superficial consiste em movimentos deslizantes com pressão suave, rítmica e uniforme, é executado com a palma das mãos e dedos. O deslizamento profundo são movimentos realizados com pressão maior, suficiente para exercer efeito mecânico e reflexos; atua sobre a pele e tecido subcutâneo sendo realizado com a palma das mãos e dedos. Amassamento consiste na mobilização do tecido muscular com função de liberar aderências, diminuir a tensão muscular e melhorar nutrição tecidual, é realizado com o polegar e região tênar contra o indicador e dedo médio da mão oposta em forma de pinçamento e dos dedos. Curtilada consiste em movimentos rítmicos rápidos com alternância das mãos; os movimentos crescem e terminam de forma abrupta, o movimento é igual ao de picar alimentos, movimentando os punhos rapidamente, colocando as mãos para baixo com alternância (TACANI et al.,2010; KAVANAGH, 2006). Segundo MELZACK e WALL (1965), e KANE e TAUB (1975) apud UNTURA e REZENDE (2011) em 2500 A.C as primeiras evidências de que os egípcios antigos usavam peixes eletrogênicos para tratar doenças foram descritas, em 1965. O interesse no uso da eletricidade para alivio de dor foi despertado outra vez, e uma base fisiológica para os efeitos eletroanalgésicos foi fornecida, propondo que a transmissão de informações nocivas poderiam ser inibidas pela atividade de vias descendentes do cérebro relacionadas a inibição da dor. Desde então a estimulação elétrica transcutânea (TENS) passou a ser interesse de estudo e investigação. A TENS consiste na aplicação de corrente elétrica de baixa frequência que envia impulsos elétricos através da pele. É um aparelho de corrente alternada, bifásica, despolarizada, podendo ser simétrica ou assimétrica; a corrente elétrica que o aparelho gera, é transmitida através de fios elétricos até o eletrodo aplicados sobre a pele, conduzidos através de um gel que é um elemento de condução intersticial (UNTURA e REZENDE, 2011; FARIAS, 2010). A Associação de Terapia Física Americana define a TENS como aplicação terapêutica não medicamentosa através de estímulos elétricos na superfície da pele, estimulando os nervos periféricos para manejo sintomático de dor aguda e crônica (CORRÊA, TESCH, 2012). Esse estímulo elétrico através da pele inibirá a condução dos impulsos dolorosos através da medula espinhal, bem como a liberação de opiácios endógenos, como endorfinas, encefalinas, pelo cérebro ou medula espinhal. Estas substancias seriam responsáveis pelo efeito analgésico da TENS (BRUSCHI, 2009). 10 No mesmo ano foi criada a teoria da comporta que explica que a “percepção da dor é controlada por uma comporta” que pode ser aberta ou fechada através de estímulos vindos dos nervos periféricos e do sistema nervoso central, e assim causando alterações a dor. A diminuição da dor deve-se á estimulação de fibras alfa e beta, por serem as fibras sensoriais e motoras de grande calibre, mielinizadas, de rápida condução ao estímulo, são as primeiras a serem estimuladas durante a utilização do TENS. Com a chegada do “primeiro” dos estímulos sensoriais, a “comporta de dor” é fechada o que impede a chegada do estimulo doloroso ao sistema nervoso central, o único que poderia decodificá-la em percepção dolorosa. Assim, as fibras C, não mielinizadas e de condução lenta, que conduzem os estímulos dolorosos, tornam-se incapazes de transmitir a mensagem (BRUSCHI, 2009). O posicionamento do eletrodo pode ser sobre o ponto de dor; ponto proximal ao local de dor; dermatómo, miótomo ou esclerótomo; ponto-gatilho, de acupuntura ou ponto motor; nervo periférico, localmente ou sobre as raízes do nervo espinhal. É de grande importância destacar as contraindicações de seu uso; portadores de marcapasso, embora aqueles com frequência fixa sejam mais seguros; região faríngea; pele insensível; pessoas cardiopatas; pacientes com dores sem etiologia definida; epiléticos sem acompanhamento médico (BRUSCHI, 2009). 11 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral -Verificar os efeitos da massagem clássica, associada ou não ao TENS, na SDM no músculo trapézio. 2.2 Objetivo Específico -Graduar o nível de melhora do paciente com as diferentes técnicas. 12 3.METODOLOGIA Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Braz Cubas (UBC), sob o protocolo nº027/14, foi realizado um estudo experimental, na Clínica Escola de Fisioterapia da UBC no município de Mogi das Cruzes. Fizeram parte desse estudo seis pacientes com idades entre 20 e 26 anos, do gênero feminino, com queixas dolorosas na região do músculo trapézio superior. De maneira aleatória foram separadas em dois grupos de três integrantes cada, sendo que o grupo denominado A recebeu o tratamento de massagem clássica (15 minutos) e TENS(15 minutos), e o outro grupo, denominado B, recebeu a aplicação do TENS(20 minutos). Os grupos receberam o tratamento por 30 minutos (grupo A) e 20 minutos(grupo B), três vezes por semana, durante quatro semanas consecutivas durante o mês de setembro, totalizando 12 sessões. Os materiais utilizados foram: maca, banco, lençól, aparelho de TENS, eletrodos, creme neutro para massagem, espátula e cubeta de silicone. Na massagem clássica foram utilizadas as seguintes técnicas: deslizamento superficial, deslizamento profundo, beliscamento, curtilada e dígito pressão. No TENS foi usado um aparelho microcontrolado, modelo Fes Vif Four Quark- Correntes Tens, Fes e Burst- 4 canais e dois eletrodos auto-adesivo medindo 5x9 cm cada, com os seguintes parâmetros: frequência: 150 Hz, (Alta); largura de pulso: 80, amplitude. Os pacientes foram clinicamente avaliados para dados gerais (idade, gênero, tempo de dor), numa ficha elaborada pelas pesquisadoras (Anexo1). Como instrumentos para mensurar a dor, foi usada a Escala Analógica Visual (EVA) (Anexo 2) e o Questionário de MCGill (Anexo 3). A avaliação foi feita em ambos os grupos antes e após a aplicação das técnicas. Os resultados da aplicação das técnicas citadas acima foram comparados intergrupo, e foram apresentados através de tabelas e gráficos. Os pacientes foram abordados pessoalmente, com quinze dias de antecedência, e foram informados quanto ao protocolo de tratamento e apenas admitidos ao estudo após assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo 4). Os critérios de inclusão deste estudo foram: mulheres com idade entre 20 e 26 anos, que apresentavam algia na região do músculo trapézio superior. Os critérios de exclusão foram: pacientes com déficits neurológicos/sensitivos e que faziam uso de marcapasso. Faltam estudos associados à analgesia na SDM em músculo trapézio, através da aplicação da Massagem Clássica e TENS. Baseado nisso foi realizado este estudo. 13 4. RESULTADOS Participaram desse estudo seis voluntárias separadas em dois grupos, a saber: grupo A, com três participantes que receberam protocolo terapêutico de massagem clássica e TENS, e grupo B, constando de três participantes que receberam exclusivamente o protocolo terapêutico com a aplicação do TENS. A tabela I mostra a EVA referente ao quadro de dor do grupo A no início e no término do programa de atendimento. Tabela 1: Análise da dor através da EVA no grupo A. GRUPO A GRUPO INICIAL FINAL DIFERENÇA 1A 8 2 6 2A 4 0 4 3A 2 2 0 A tabela II mostra o questionário de MCgill referente ao quadro de dor também do grupo A no início e término do programa de atendimento. Tabela 2: Análise de dor através do questionário de MCgill do grupo A. GRUPO A 1A INICIAL FINAL DIFERENÇA SENSORIAL 25 10 15 AFETIVO 6 5 1 AVALIATIVO 3 1 2 MISCELÂNIA 6 4 2 TOTAL 40 20 20 SENSORIAL 20 10 10 AFETIVO 5 5 0 AVALIATIVO 1 1 0 MISCELÂNIA 9 4 5 TOTAL 35 20 15 SENSORIAL 24 10 14 AFETIVO 5 5 0 AVALIATIVO 2 1 1 MISCELÂNIA 8 4 4 TOTAL 39 20 19 2A 3A . 14 A tabela III mostra a EVA referente ao quadro de dor do grupo B no início e no término do programa de atendimento. Tabela3: Análise de dor através da EVA do grupo B GRUPO B INICIAL FINAL DIFERENÇA 1B 6 0 6 2B 8 8 0 3B 4 2 2 A tabela IV mostra o questionário de Mcgill, referente ao quadro de dor do grupo B. Tabela 4: Análise de dor através do questionário de MCgill do grupo B. GRUPO B 1B INICIAL FINAL DIFERENÇA SENSORIAL 22 12 10 AFETIVO 10 7 3 AVALIATIVO 5 3 2 MISCELANIA 13 6 7 TOTAL 50 28 22 SENSORIAL 21 17 4 AFETIVO 8 7 1 AVALIATIVO 3 2 1 MISCELANIA 6 6 0 TOTAL 38 32 6 SENSORIAL 14 15 -1 AFETIVO 9 5 4 AVALIATIVO 2 1 1 MISCELANIA 7 5 2 TOTAL 32 26 6 2B 3B As tabelas mostram os valores iniciais(aplicação da escala de EVA e questionário de Mcgill feita antes de iniciar a intervenção), finais( aplicão da escala de EVA e questionário de Mcgill após todas as 12 sessões de intervenção), e a diferença que houve entre os resultados da escala de EVA e questionário de Mcgill inicial e final. O grupo A apresentou uma melhora significativa referente ao grupo B, é possível verificar isso tanto através da 15 tabela referente à EVA quanto na tabela referente ao questionário de Mcgill, porém nas tabelas 2 e 4, é possível observar que a melhora foi bem maior do que na tabela que nas tabelas 1 e 3. A partir das tabelas apresentadas anteriormente foi feito a média em porcentagem para melhor mensurar os resultados da intervenção do programa de estudo. Os gráficos a seguir mostram a média e a porcentagem da melhora dos respectivos grupos. O gráfico 1 exibe a média de melhora do grupo B e A referente à EVA, onde inicialmente o grupo B estava com uma média de dor 6 e esse valor então caiu para 3,33, e o grupo A apresentava no início uma média de dor de 4,67, esse valor foi reduzido para 1,33. Média da EVA Inicial e Final 10 9 8 7 6 6 4.67 5 4 3.33 3 2 1.33 1 0 TENS TENS + Massagem Gráfico 1: média inicial e final da EVA. O gráfico 2 exibe o ganho de melhora do grupo B(44,44%) e A (71,43%), referente ao percentual na escala de Ganho Percentual na EVA 100.% 90.% 80.% 71.43% 70.% 60.% 50.% 44.44% 40.% 30.% 20.% 10.% 0.% TENS Gráfico 2: ganho percentual da EVA TENS + Massagem EVA. 16 O gráfico 3 exibe a média de melhora do grupo B diminuindo a dor de 40 para 28,67, e grupo A diminuindo a dor de 38 para 20, referente ao questionário de Mcgill. Média MCGILL 50 45 40 35 40 38 30 28.67 25 20 20.00 15 10 5 0 TENS TENS + Massagem Gráfico 3: média inicial e final do questionário de Mcgill. O gráfico 4 exibe a melhora do quadro de dor referente ao questionário de Mcgill em ganho percentual, onde o grupo B apresentou 28,33% de melhora e o grupo A 47,37%. Ganho Percentual MCGILL 47.37% 50% 45% 40% 35% 30% 28.33% 25% 20% 15% 10% 5% 0% TENS TENS + Massagem Gráfico 4: Ganho percentual do questionário de Mcgill. 17 5.DISCUSSÃO O presente estudo investigou a eficácia dos efeitos da massagem clássica e TENS na síndrome dolorosa miofascial em trapézio superior. Brioschi (2007) relata que a síndrome dolorosa miofascial é uma condição dolorosa muscular caracterizada por bandas musculares tensas e palpáveis, denominada ponto gatilho. Dias e Neves (2008) definiram como uma desordem regional neuromuscular, caracterizada pela presença de locais nas bandas musculares contraturadas que são sensíveis a palpação. Ho (2007) disse que a síndrome dolorosa miofascial é uma das causas mais comuns de dores musculoesqueléticas, e se apresenta em forma de nódulos em uma área rígida do músculo e quando palpada causa dor local, à distância ou referida. Batista et al (2012) acrescentaram que sinais clínicos, como queimação, pontadas, diminuição da força muscular e limitação da amplitude de movimento são decorrentes da síndrome dolorosa miofascial assim como distúrbios proprioceptivos tais como desequilíbrio, tontura e zumbido também podem ser consequência da síndrome dolorosa miofascial . Segundo Mussi 2001), a dor aguda pode ser definida como uma experiência emocional e sensitiva desagradável relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos, mas também pode estar associada a um mecanismo complexo determinado por fatores como idade, sexo, cultura, influências ambientais, psicológicas e sociais. Silva et al ( 2012) relataram, em seus estudos que a dor é um importante problema de saúde pública, exigindo grande atenção para minimizar o sofrimento e incapacidades. Fortunato et al ( 2013),Silva, Deliberato,(2009) em seus trabalhos apresentaram métodos para quantificar a dor do paciente. Há a Escala Analógica Visual (EVA): escala numérica, variando de 0 a 10 (sendo 0 sem dor; 5 dor moderada e 10 a pior dor) e o questionário de dor McGill, que consiste em um questionário dividido em 20 categorias. Após a aplicação do questionário é preciso somar quantas palavras o paciente usou para descrever sua dor e a intensidade de dor descrita pelo mesmo. Clay e Pounds (2008) relataram que a massagem é um conjunto de toques e movimentos que podem ser exercidos com as mãos, outras partes do corpo e objetos acessórios, e pode ser aplicada em todo corpo com o objetivo de promover alívio de dor e bem-estar. 18 O grupo A apresentou uma melhora significativa, sendo um fator relevante para esse resultado positivo, o recebimento de duas intervenções benéficas para analgesia. A massagem por si só é uma técnica que promove o relaxamento muscular através do toque que faz com que substâncias relaxantes sejam liberadas, e devido a relação terapeuta paciente que proporciona uma melhor interação durante a terapia, promovendo bem estar físico e emocional do paciente. Um lugar reservado e com uma música relaxante em um volume agradável, também favoreceu o ambiente no qual o grupo foi submetido à intervenção. No decorrer das sessões, as participantes relatavam sentir melhora do quadro de dor e em seu estado emocional, apresentando-se visivelmente melhores a cada dia. Dias e Neves (2008), relataram a massagem como uma terapêutica de modalidade física, e que pode ser uma boa alternativa, uma vez que mostrou benefícios no decorrer do tratamento, mesmo que mínimo. Pacheco (2007), relatou em seu estudo que as técnicas manuais e seus efeitos neurofisiológicos evidenciaram uma analgesia induzida, que ocorreu logo após a manipulação, e também um efeito analgésico cumulativo com a repetição do tratamento. Kavanagh (2006) descreveu a massagem como uma arte terapêutica, a mais antiga da história, praticada há milhares de anos e seus efeitos exibem muitos benefícios. O toque é responsável por aumentar o nível de oxitocina, hormônio que nos relaxa, e isso é importante para que restauremos o equilíbrio do nosso bem-estar físico, emocional e espiritual. Braunstein et al (2011) citaram que a pele tem influência fundamental no que diz respeito as relações humanas, pois ela é responsável pelo sentido do tato e capacita o ser humano de se por em relação íntima com o meio externo. A interação com o toque, a partir da massagem, induz a atenção do ser humano para si próprio, o que é chamado pelos orientais de consciência. Essa consciência volta-se para o indivíduo quando ele está recebendo a massagem e por esses e outros fatores, a massagem proporciona consciência corporal e emocional, tranquilidade e diminuição da ansiedade. No presente estudo observou-se que o grupo que recebeu massagem clássica, teve melhora visível de 71,43% representado na EVA, e 47,37% representado pelo questionário de Mcgill, quando comparado ao grupo que recebeu TENS exclusivamente com 44,44% representado na EVA e 28,33% representado pelo questionário de Mcgill. Relaxamento e tonificação dos músculos, o estímulo ao fluxo venoso do sangue, o aumento do nível de hemoglobina, o incentivo ao fluxo linfático, o alongamento do tecido conjuntivo das articulações, a redução das dores corporais, principalmente musculoesqueléticas, são alguns dos benefícios físicos da massagem relatados por Costa 19 (2010). Carneiro (2009) relatou que há divergências sobre as opiniões dos efeitos da massagem, que acaba sendo inevitável quando fatores não-mensuráveis são levados em conta, por exemplo, a conexão entre corpo, alma e mente, ou energias curativas e a interação entre paciente e terapeuta. Por fim são nítidos os benefícios da massagem ja discutidos amplamente na literatura . A Associação de Terapia Física Americana define a TENS como aplicação terapêutica não medicamentosa através de estímulos elétricos na superfície da pele, estimulando os nervos periféricos para manejo sintomático de dor aguda e crônica. O grupo que exclusivamente recebeu a aplicação do TENS apresentou melhora, porém em menor intensidade, comparado ao grupo que recebeu TENS e massagem clássica. Apesar do TENS ser um recurso eficaz em mioalgias, não apresentou um resultado satisfatório, pois a participante 2B, não apresentou melhora alguma na escala de EVA, e no questionário de Mcgill pouca melhora. No decorrer das sessões as participantes relatavam pouca satisfação referente à intervenção, o ambiente proposto para esse grupo também era reservado, porém não havia música. Tales e Amaral (2007) relataram a evidência da contribuição positiva do TENS para alívio de dor no que diz respeito aos aspectos econômicos, por ser uma técnica de baixo custo, e os resultados benéficos, podendo associar a outro tratamento. No estudo de Bruschi (2009) foi relatado que este estímulo elétrico, através da pele, inibirá a condução dos impulsos dolorosos através da medula espinhal, bem como a liberação de opiácios endógenos, como endorfinas, encefalinas, pelo encéfalo ou medula espinhal. Estas substâncias seriam responsáveis pelo efeito analgésico do TENS. O autor apresenta em seus estudos também, que o posicionamento do eletrodo deve ser sobre o local de dor; ponto proximal ao local de dor; dermátomo, miótomo ou esclerótomo; ponto-gatilho, de acupuntura ou ponto motor, nervo periférico, localmente ou sobre as raízes do nervo espinhal. 20 6.CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo teve início após a observação de como é comum a queixa de dor na região do músculo trapézio superior. Podemos observar, diante dos objetivos propostos, que o grupo A apresentou uma melhora significativa da dor referente ao grupo B, concluindo então que doze sessões do protocolo terapêutico de massagem clássica e TENS, foram suficientes e eficazes para promover analgesia. É importante ressaltar que o uso de duas técnicas diferentes, com o objetivo de promover analgesia, aumentou a eficiência dos resultados, devendo ser amplamente utilizadas. Devemos destacar que faltam estudos associados à analgesia na SDM em músculo trapézio, através da aplicação da Massagem Clássica e TENS. 21 7. REFERÊNCIAS 1- ALVES, R. G. Ponto-gatilho miofascial: histórico e métodos de identificação. 2011. 2- ANTONIA, M. D.; et al. Dor miofascial dos músculos da mastigação e toxina botulínica. Rev. Dor, v.14, n.1, p.52-57, 2013. 3- ARANHA, M. F. M.; et al. Efficacy of electroacupuncture for myofascial pain in the upper trapezius muscle: a case series. Rev. BrasFisioter, v.15, n.5, 2011. 4- BATISTA, J. S.; et al. Tratamento fisioterapêutico na síndrome da dor miofascial e fibromialgia. Rev. Dor. São Paulo, v.13, n.2, 170-4, 2012. 5- BOTTEGA, F. H.; FONTANA, R. T. A dor como quinto sinal vital: utilização da escala de avaliação por enfermeiros de um hospital geral. Rev. Texto Contexto Enferm, v.19, n.2, p. 283-90, 2010. 6- BRIOSCHI, M. L.; et al. Documentação da síndrome dolorosa miofascial por imagem infravermelha. Revista acta fisiatra, v.14, n.1, p. 41 – 48, 2007. 7- BRUSCHI, J.F. Tratamento Fisioterapêutico da Tenossinovite de DeQuervain: estudo de caso. 2009. 8- CAMPOS, B. C. P.; et al. Detecção e descrição das habilidades profissionalizantes na relação fisioterapeuta-paciente durante massoterapia clínica. Rev. Fisioter. Mov., v. 22, n. 1, p. 113-119, 2009. 9- CAMPOS, B. C. P. et al. Ensino de massoterapia: habilidades envolvidas na relação fisioterapeuta-paciente. Rev. Fisioterapia e Pesquisa, v.16, n.1, p.16-21, 2009. 10- CARNEIRO, G.R.Massagem e Relaxamento: preconceitos e barreiras. 2009. 11- CASSAR, M.P. Manual de Massagem Terapêutica. 2001. 12- CORRÊA, J. S.; TESCH, C. B. Efeito da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) na dor crônica do ombro. Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões, v.2, n.1, 2012. 13- COSTA, B, P. Massagem e dor: relações com a qualidade de vida. 2010. 14- DIAS, M. V. M. S.; NEVES, R. F. Tratamento da síndrome dolorosa miofascial. S/A. 15- ENCICLOPÉDIA da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.dor.org.br/>. Acesso em: 22 fev.2014. 16- ENCICLOPÉDIA do Hospital Sírio Libanês. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.hospitalsiriolibanes.org.br/>. Acesso em: 10 mar.2014. 22 17- FARIAS, R. S.; et al. O Uso da Tens, Crioterapia e Criotens na Resolução da Dor. Rev. Brasileira de Ciências da Saúde, v.14, n. 1, p.27-36, 2010. 18. FORTUNATO, J.G.S.; et al. Escalas de dor no paciente crítico: uma revisão integrativa. Rev. TerapiaIntensiva,v. 12, n. 3, 2013. 19- HO, K. Y.; TAN, K. H. Botulinumtoxin A for myofascial trigger point injection: A qualitative systematic review. Rev.European Journal of Pain, p.519–527, 2007. 20- PACHECO, A.G.D. Técnicas manuais fisioterápicas para abordagem da cervicalgia por fibromialgia. 2007. 21- PEÑAS, C. F.; et al. Manual therapies in myofascial trigger point treatment: a systematic review.Rev.Journal of Bodywork and Movement Therapies, v.9, n.1, p. 27-34, 2005. 22. POUNDS, D.M.; et al. Massoterapia Clínica - Integrando Anatomia e Tratamento. 2008. 23- REIS, M. C. R.; et al. Efeito da acupuntura no alívio da dor de pontos gatilhos miofasciais hipersensíveis dos músculos trapézio e romboide e sua ação sobre a variabilidade da frequência cardíaca. 2011. 24-SCHULZ, A.P.; et al. Ação da estimulação elétrica nervosa transcutânea sobre o limiar de dor induzido por pressão. Rev. Dor, v.12, n. 3, p. 231-4, 2011. 25- SILVA, R. M. V.; et al. Efeitos da quiropraxia em pacientes com cervicalgia: uma revisão sistemática. Rev. Ter Man, v.13, n.1, p. 71-4, 2012. 26- SILVA, F. C.; DELIBERATO, P. C. P. Análise das escalas de dor: revisão de literatura. Rev. Brasileira de Ciências da Saúde da Saude, v.7, n.19, 2009. 27- UNTURA, L. P.; REZENDE, L. F. Efeitos não analgésicos da Estimulação Elétrica Nervosa. Rev. científica do unifae, v.5, n.2, 2011. 28- VASCONCELLOS, H. A.; SZENDRODI, D. C. C. O músculo trapézio e o desequilíbrio funcional craniomandibular, Rev. Acta fisiátrica, v.5, n.1, p. 7-10, 1998. 29- YENG, L. T.; et al. Síndrome Dolorosa Miofascial. Rev. Jornal Brasileiro de Oclusão, ATM e Dor Orofacial, v.3, n.9, 2003. 23 Anexo 1 Ficha de Avaliação FICHA DE AVALIAÇÃO Nome:_______________________________________________________________________ Idade:________________________________________________________________________ Endereço:_____________________________________________________________________ Telefone:_____________________________________________________________________ Profissão:_____________________________________________________________________ Data de nascimento:____________________________________________________________ Data de início do tratamento:_____________________________________________________ Dias da semana/Período: ________________________________________________________ Queixa principal:_______________________________________________________________ HMA:________________________________________________________________________ Pratica atividade física?__________________________________________________________ Com que frequência?____________________________________________________________ Faz uso de algum medicamento?__________________________________________________ Com que frequência?____________________________________________________________ Observação:__________________________________________________________________ 24 Anexo 2- EVA (Escala Analógica Visual) Figura 1 Escala Visual Analógica utilizada para avaliação da dor. Fonte: http://www.arquivosdeorl.org.br/conteudo/acervo_port.asp?id=758 25 Anexo 3-Questionário Mcgill Figura 1 Questionário MCGILL utilizado para avaliação da dor. Fonte: Fortunato, 2013. 26 4- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO A EFICÁCIA DOS EFEITOS DA MASSAGEM CLÁSSICA E TENS NA SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL EM TRAPÉZIO SUPERIOR Eu,__________________________________________________,______anos, portadora do número de RG________________________________ residente a Rua:______________________________,Nº________, Bairro____________________,Cidade_________________________________, CEP_________________,Telefone_____________________________________, mail_______________________________________________________, dou Emeu consentimento livre e esclarecido para participar como voluntário do projeto de pesquisa supracitado, sob responsabilidade das pesquisadoras CAMILA VIANA DE SOUSA e ISABELA QUEIROZ DE OLIVEIRA e do Pesquisador/Orientador CARLOS ALBERTO DOS SANTOS, membros do Curso Fisioterapia.Assinando este Termo de Consentimento, estou ciente de que: 1. O objetivo da pesquisa é verificar os efeitos da Massagem Clássica associada ou não ao TENS na Síndrome Dolorosa Miofascial no músculo trapézio. 2. Realizarei durante o estudo doze sessões de Massagem Clássica associada ao TENS ou apenas a aplicação do TENS na região do trapézio superior. As sessões terão duração de vinte minutos apenas o TENS e trinta minutos o TENS associado à Massagem Clássica, e ocorrerão durante quatro semanas consecutivas, na Clínica de Fisioterapia da Universidade Braz Cubas. 27 3. A massagem tem como risco uma exarcebação da dor através da dígito pressão, porém, a técnica será aplicada com pressão adequada para não promover dor ao paciente, sendo o mesmo questionado a todo e em qualquer momento de sua sensação com relação a mesma. Já o TENS tem como risco causar um desconforto ao paciente, porém, será aplicado através de um aparelho microcontrolado e monitorado de maneira adequada para evitar desconforto ao paciente, que será questionado quanto à intensidade da mesma e a ausência de sensações desagradáveis durante toda a terapia. 4. Minha participação neste estudo poderá acarretar benefício terapêutico na diminuição da dor do músculo trapézio superior. 5. Obtive todas as informações necessárias para poder decidir conscientemente sobre a minha participação na referida pesquisa; 6. Estou livre para interromper a qualquer momento a minha participação na pesquisa; 7. A interrupção da minha participação não causará prejuízo ao meu eventual atendimento, cuidado e tratamento pela equipe responsável; 8. Meus dados pessoais serão mantidos em sigilo. Os resultados gerais, obtidos através da pesquisa, serão utilizados apenas para alcançar o objetivo do trabalho exposto acima, incluída sua publicação na literatura científica especializada; 9. Caso surja alguma intercorrência durante a aplicação das técnicas o participante será encaminhado a unidade de saúde do município por meio do samu. 10. Poderei contatar o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Braz Cubas para apresentar recursos ou reclamações em relação à pesquisa através do telefone (11) 4791- 8182 com o Prof. Claudio Osíris de Oliveira; 28 11. Poderei entrar em contato com o responsável pelo estudo, Profº Carlos Alberto dos Santos, sempre que julgar necessário pelo telefone: 4791- 8008; 12. Este Termo de Consentimento é feito em duas vias sendo que uma permanecerá em meu poder e a outra com o pesquisador responsável. Mogi das Cruzes, 08 de Agosto de 2014. ------------------------------------------------------------------------------------------Nome completo e assinatura do Voluntário -------------------------------------------------------------------------------------------CARLOS ALBERTO DOS SANTOS RG:18.381.818-0 CPF:070.644.488-40 29 30