a eficácia dos efeitos da massagem clássica e tens na síndrome

UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS
CAMILA VIANA DE SOUSA
ISABELA QUEIROZ DE OLIVEIRA
A EFICÁCIA DOS EFEITOS DA MASSAGEM CLÁSSICA E TENS NA SÍNDROME
DOLOROSA MIOFASCIAL EM TRAPÉZIO SUPERIOR
MOGI DAS CRUZES
2015
UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS
CAMILA VIANA DE SOUSA
ISABELA QUEIROZ DE OLIVEIRA
A EFICÁCIA DOS EFEITOS DA MASSAGEM CLÁSSICA E TENS NA SÍNDROME
DOLOROSA MIOFASCIAL EM TRAPÉZIO SUPERIOR
Trabalho de Conclusão, Apresentado Ao
Curso de Fisioterapia, Para Obtenção Parcial
do título de Fisioterapeuta Orientador de
Conteúdo: Professor MS Carlos Alberto dos
Santos, Orientadora Metodológica: Professora
MS Leila Moussa.
MOGI DAS CRUZES
2015
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus por essa oportunidade de estudar e concluir um
curso de graduação. Agradeço o apoio e compreensão da minha família e dos meus amigos,
principalmente do meu Marido, e a força e atenção dos meus professores.
Bom em primeiro lugar quero agradecer a Deus por ter me dado saúde e força para
superar as dificuldades. A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que
oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior. Aos meus pais, pelo amor,
incentivo e apoio incondicional. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha
formação, e o meu muito obrigada.
RESUMO
Existem diversos tratamentos para o alívio da dor, dentre eles a fisioterapia, possui recursos
terapêuticos para analgesia. A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma das causas mais comuns de dor
musculoesquelética. Ocorre pelo surgimento de bandas tensas, (pontos-gatilho). Este estudo teve como objetivo
verificar os efeitos da massagem clássica, associada ou não ao TENS, na SDM no músculo trapézio. Para
mensurar a dor, há a Escala Analógica Visual (EVA) e o questionário de MCGill. Foi realizado um estudo
experimental, fizeram parte seis pacientes com idades entre 20 e 26 anos, do gênero feminino. Foram separadas
em dois grupos, grupo A recebeu massagem clássica e TENS, e grupo B TENS, receberam no total 12 sessões.
Observa-se, que o grupo A apresentou uma melhora significativa quanto ao grupo B, concluindo então que doze
sessões, foram suficientes.
Palavras-chave: Dor, Músculo, Massagem, TENS.
Summary
There are several treatments to relieve pain, among them physical therapy and its therapeutical
resources for analgesy. The myofascial pain syndrome (MPS) is one of the most common skelectic
muscle pains. It originates with tension bands (trigger points). This study aims at verifying the effect
of classical massage, associated or not to TENS, in the trapezius muscle MPS. To measure pain, there
is the Visual Analog Scale and the McGill questionnaire. An experimental study was conducted with
female patients between the ages of 20 and 26. They were separated into two groups. Group A
received classical massage and TENS and group B received only TENS, amounting to 12 sessions. It
was observed that group A presented a significant improvement compared to group B, and twelve
sessions were enough.
Key words: Pain, Muscle, Massage, TENS.
5
Sumário
Agradecimentos .......................................................................................................................... 3
Resumo ....................................................................................................................................... 4
Introdução ................................................................................................................................... 6
Objetivos.................................................................................................................................. 11
Metodologia .............................................................................................................................. 12
Resultados................................................................................................................................ 13
Discussão .................................................................................................................................. 17
Considerações Finais ................................................................................................................ 20
Referências .............................................................................................................................. 21
Anexos ...................................................................................................................................... 23
6
1.INTRODUÇÃO
A dor aguda pode ser definida como experiência emocional e sensitiva desagradável
relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos. O organismo tem como defesa um reflexo
protetor definido como dor fisiológica, para evitar danos teciduais, podendo ser
classificada em dor aguda ou crônica (dor.org. br, 2014).
Há receptores capazes de preservar a homeostasia tecidual apontando agravo real ou
potencial, são terminações nervosas livres dos neurônios de primeira ordem, chamados
nociceptores. Existem sinais dolorosos reconhecidos pelo sistema nervoso relacionado à
nocicepção, esses geram informações relacionadas à lesão (DAUDT et al.,1998)..
A dor denominada aguda tem duração limitada, surge repentinamente e tem a função
de alertar o indivíduo quanto alguma lesão no organismo, podendo ser sinal de lesão na
pele, músculos, vísceras ou no sistema nervoso central. São liberadas substâncias que
ativam os nervos periféricos e centrais, para realizar a condução de estímulos até a medula
espinhal, em seguida a informação será modulada, causando uma sensação dolorosa
levando a uma iniciativa com intuito de eliminar a causa da dor (hospitalsiriolibanes.org.
br,2014).
Não só pela quantidade de tecido lesado é determinada a dor, mas também por um
mecanismo complexo determinado por fatores como idade, sexo, cultura, influências
ambientais, psicológicas e sociais. O alívio da mesma e a promoção de conforto são
importantes não apenas por razões humanas e éticas, mas também pela melhora que afeta o
estado
físico,
mental
e
social
do
indivíduo
(VILA;
MUSSI,
2001).
A dor é um importante problema de saúde pública exigindo uma crescente demanda
por serviços de atenção, cuidado, recursos tecnológicos ou avançados, para minimizar o
sofrimento e incapacidades (SILVA et al., 2012).
Dentre os instrumentos utilizados para quantificar a dor há a Escala Analógica Visual
(EVA): escala numérica, variando de 0 a 10 (sendo 0 sem dor; 5 dor moderada e 10 a pior
dor), onde o paciente aponta ao examinador em que grau esta sua dor. Há também o
questionário de dor MCGill, que consiste em um questionário dividido em 20 categorias,
onde cada uma possui algumas alternativas que deverão ser lidas ao paciente, e o mesmo
deverá escolher uma alternativa dentro de cada categoria que represente sua dor. Após a
aplicação do questionário é preciso somar quantas palavras o paciente usou para descrever
sua dor, e a intensidade de dor descrita pelo mesmo, ele precisa indicar numa escala de
7
zero a cinco, o nível de intensidade de cada palavra que escolheu em cada categoria
(FORTUNATO et al., 2013; SILVA, DELIBERATO, 2009).
A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma das razões mais comuns de dor
musculoesquelética. É uma condição dolorosa muscular regional, caracterizada pela
ocorrência de bandas musculares tensas palpáveis, nas quais se identificam áreas
hipersensíveis, os pontos-gatilho (PG ou Trigger Points). Estes se apresentam em forma de
nódulos em uma área rígida do músculo estriado esquelético, quando estimulados pela
palpação digital, geram dor local, à distância ou referida (BRIOSCHI et al.,2007; HO,
2006;MCR,2011;).
Fibras aferentes nervosas do grupo III e IV transmitem a dor muscular para o sistema
nervoso central, que faz o processamento em relação à quantidade, intensidade, duração e
localização do estímulo nocivo. O uso excessivo de uma determinada musculatura por
movimentos repetitivos leva a traumatismos que geram a contração muscular localizada e
liberação de substâncias algogênicas promovendo dor local. A acetilcolina então é liberada
em excesso por conta dessa disfunção muscular e uma exarcebada crise de energia é
perpetuada dentro da banda tensa muscular (ANTÔNIA et al., 2013).
Há queimação, peso, ocorrência de dor, algumas vezes em pontadas, diminuição da
força muscular, limitação da amplitude de movimento e, em alguns casos, fadiga muscular,
produzindo dor referida em áreas distantes ou adjacentes. Os fenômenos autonômicos, que
podem ser originais com a zona de referência do ponto-gatilho (PG), incluem:
vasoconstrição, sudorese e piloereção. Os distúrbios proprioceptivos que podem estar
associados são: desequilíbrio, tontura, zumbido e distorção do peso dos objetos (BATISTA
et al., 2012).
O músculo trapézio (MT) é o mais evidente dos músculos da região posterior da
coluna cervical. Tem uma ampla faixa de fixação que vai da cabeça ao ombro e a coluna
torácica. Suas funções são importantes para o equilíbrio funcional da cabeça e dos ombros.
A origem do MT dá-se na porção posterior da cabeça (protuberância occipital externa) e na
metade superior da coluna vertebral (ligamentos supra-espinhais das 12 vértebras
torácicas). Desta linha de fixação, todos os fascículos musculares convergem lateralmente,
vindo a prenderem-se nos ossos da cintura escapular (extremidade acrômica da clavícula,
acrômio escapular e espinha da escápula) (VASCONCELLOS, SZENDRODI, 1998).
A SDM acomete músculos, tecidos conjuntivos e fáscias, principalmente na região
cervical, cintura escapular e lombar. A dor e a incapacidade gerada pela SDM podem ser
bastante significativas. Substancialmente, o tratamento da SDM consiste na inativação dos
8
PG e interrupção do ciclo vicioso dor-espasmo-dor, todavia, é imprescindível o diagnóstico
correto da instalação de todos os PG envolvidos, uma vez que, a perpetuação destes pontos
se não tratados, podem recidivar a doença a ser causa de diversos retornos médicos
(BRIOSCHI, 2007; ALVES, 2011).
A SDM é apontada por alguns autores por ser a maior causa de dor de cabeça e
pescoço; existem vários estudos epidemiológicos sugerindo que a SDM é uma origem
importante de disfunção musculoesquelética (PEÑAS, 2003).
Massagem é o conjunto de toques e movimentos exercidos com as mãos, outras
partes do corpo, ou objetos acessórios através da aplicação de força e vibração sobre os
tecidos moles incluindo articulações, tendões, tecidos conectivos e ligamentos.
Tem como intuito proporcionar alívio de dor e disfunções, pode ser aplicada em uma
ou mais partes do corpo com finalidade terapêutica, estética, desportiva, emocionais com
caráter curativo ou paliativo (CLAY, POUNDS, 2008).
A palavra massagem vem do grego masso, que significa “amassar”. Também é
conhecida como massoterapia, amassamento (masso) e tratamento (terapia). É uma arte
terapêutica muito antiga, com muitas referências sobre seus benefícios através da história
da
China,
Índia,
Grécia,
Roma,
Egito,
Persa,
Japão
(KAVANAGH,
2006).
Conexão entre manipulação do tecido mole e a função orgânica está intimamente
ligada ao suprimento neural dos dermátomos e miótomos, como consequência dessa
ligação a disfunção de um órgão pode ser refletido naqueles dermátomos e miótomos que
partilham do mesmo nervo espinhal que o órgão em questão. A manipulação dos tecidos
moles, em particular, a massagem no tecido conjuntivo, pode induzir efeitos reflexos e
benéficos aos órgãos associados (FACHINI et al. , 2009).
A massagem tem um potencial amplo de benefícios à saúde, sendo os principais:
aumento da circulação linfática, aumento do fluxo sanguíneo, alívio da dor, facilitação da
atividade muscular, relaxamento, alívio da ansiedade e tensão e proporciona sensação de
bem-estar. No tratamento de doenças psicossomáticas a massagem tem se mostrado uma
aliada, promovendo melhora na qualidade de vida desses indivíduos (CASSAR, 2001).
A massagem é ainda uma forma não verbal de comunicação, a estimulação tátil tem
efeitos sobre a autopercepção e influências nos aspectos emocionais; uma vez que a partir
do toque sensivelmente aplicado, o indivíduo se sente mais confiante e confortável e isso
desperta sua atenção para os benefícios da mesma (BRAUSTEIN et al., s/a).
Dentre as manobras da massagem clássica há o deslizamento superficial,
deslizamento profundo, amassamento, curtilada e dígito pressão. O deslizamento
9
superficial consiste em movimentos deslizantes com pressão suave, rítmica e uniforme, é
executado com a palma das mãos e dedos. O deslizamento profundo são movimentos
realizados com pressão maior, suficiente para exercer efeito mecânico e reflexos; atua
sobre a pele e tecido subcutâneo sendo realizado com a palma das mãos e dedos.
Amassamento consiste na mobilização do tecido muscular com função de liberar
aderências, diminuir a tensão muscular e melhorar nutrição tecidual, é realizado com o
polegar e região tênar contra o indicador e dedo médio da mão oposta em forma de
pinçamento e dos dedos. Curtilada consiste em movimentos rítmicos rápidos com
alternância das mãos; os movimentos crescem e terminam de forma abrupta, o movimento
é igual ao de picar alimentos, movimentando os punhos rapidamente, colocando as mãos
para baixo com alternância (TACANI et al.,2010; KAVANAGH, 2006).
Segundo MELZACK e WALL (1965), e KANE e TAUB (1975) apud UNTURA e
REZENDE (2011) em 2500 A.C as primeiras evidências de que os egípcios antigos
usavam peixes eletrogênicos para tratar doenças foram descritas, em 1965. O interesse no
uso da eletricidade para alivio de dor foi despertado outra vez, e uma base fisiológica para
os efeitos eletroanalgésicos foi fornecida, propondo que a transmissão de informações
nocivas poderiam ser inibidas pela atividade de vias descendentes do cérebro relacionadas
a inibição da dor. Desde então a estimulação elétrica transcutânea (TENS) passou a ser
interesse de estudo e investigação.
A TENS consiste na aplicação de corrente elétrica de baixa frequência que envia
impulsos elétricos através da pele. É um aparelho de corrente alternada, bifásica,
despolarizada, podendo ser simétrica ou assimétrica; a corrente elétrica que o aparelho
gera, é transmitida através de fios elétricos até o eletrodo aplicados sobre a pele,
conduzidos através de um gel que é um elemento de condução intersticial (UNTURA e
REZENDE, 2011; FARIAS, 2010).
A Associação de Terapia Física Americana define a TENS como aplicação
terapêutica não medicamentosa através de estímulos elétricos na superfície da pele,
estimulando os nervos periféricos para manejo sintomático de dor aguda e crônica
(CORRÊA, TESCH, 2012).
Esse estímulo elétrico através da pele inibirá a condução dos impulsos dolorosos
através da medula espinhal, bem como a liberação de opiácios endógenos, como endorfinas,
encefalinas, pelo cérebro ou medula espinhal. Estas substancias seriam responsáveis pelo
efeito analgésico da TENS (BRUSCHI, 2009).
10
No mesmo ano foi criada a teoria da comporta que explica que a “percepção da dor é
controlada por uma comporta” que pode ser aberta ou fechada através de estímulos vindos
dos nervos periféricos e do sistema nervoso central, e assim causando alterações a dor. A
diminuição da dor deve-se á estimulação de fibras alfa e beta, por serem as fibras sensoriais
e motoras de grande calibre, mielinizadas, de rápida condução ao estímulo, são as primeiras
a
serem
estimuladas
durante
a
utilização
do
TENS.
Com a chegada do “primeiro” dos estímulos sensoriais, a “comporta de dor” é
fechada o que impede a chegada do estimulo doloroso ao sistema nervoso central, o único
que poderia decodificá-la em percepção dolorosa. Assim, as fibras C, não mielinizadas e de
condução lenta, que conduzem os estímulos dolorosos, tornam-se incapazes de transmitir a
mensagem (BRUSCHI, 2009).
O posicionamento do eletrodo pode ser sobre o ponto de dor; ponto proximal ao local
de dor; dermatómo, miótomo ou esclerótomo; ponto-gatilho, de acupuntura ou ponto
motor; nervo periférico, localmente ou sobre as raízes do nervo espinhal. É de grande
importância destacar as contraindicações de seu uso; portadores de marcapasso, embora
aqueles com frequência fixa sejam mais seguros; região faríngea; pele insensível; pessoas
cardiopatas; pacientes com dores sem etiologia definida; epiléticos sem acompanhamento
médico (BRUSCHI, 2009).
11
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
-Verificar os efeitos da massagem clássica, associada ou não ao TENS, na SDM no
músculo trapézio.
2.2 Objetivo Específico
-Graduar o nível de melhora do paciente com as diferentes técnicas.
12
3.METODOLOGIA
Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Braz Cubas
(UBC), sob o protocolo nº027/14, foi realizado um estudo experimental, na Clínica Escola
de Fisioterapia da UBC no município de Mogi das Cruzes.
Fizeram parte desse estudo seis pacientes com idades entre 20 e 26 anos, do gênero
feminino, com queixas dolorosas na região do músculo trapézio superior. De maneira
aleatória foram separadas em dois grupos de três integrantes cada, sendo que o grupo
denominado A recebeu o tratamento de massagem clássica (15 minutos) e TENS(15
minutos), e o outro grupo, denominado B, recebeu a aplicação do TENS(20 minutos). Os
grupos receberam o tratamento por 30 minutos (grupo A) e 20 minutos(grupo B), três
vezes por semana, durante quatro semanas consecutivas durante o mês de setembro,
totalizando 12 sessões. Os materiais utilizados foram: maca, banco, lençól, aparelho de
TENS, eletrodos, creme neutro para massagem, espátula e cubeta de silicone.
Na massagem clássica foram utilizadas as seguintes técnicas: deslizamento superficial,
deslizamento profundo, beliscamento, curtilada e dígito pressão. No TENS foi usado um
aparelho microcontrolado, modelo Fes Vif Four Quark- Correntes Tens, Fes e Burst- 4
canais e dois eletrodos auto-adesivo medindo 5x9 cm cada, com os seguintes parâmetros:
frequência: 150 Hz, (Alta); largura de pulso: 80, amplitude.
Os pacientes foram clinicamente avaliados para dados gerais (idade, gênero, tempo
de dor), numa ficha elaborada pelas pesquisadoras (Anexo1). Como instrumentos para
mensurar a dor, foi usada a Escala Analógica Visual (EVA) (Anexo 2) e o Questionário de
MCGill (Anexo 3). A avaliação foi feita em ambos os grupos antes e após a aplicação das
técnicas.
Os resultados da aplicação das técnicas citadas acima foram comparados intergrupo,
e foram apresentados através de tabelas e gráficos.
Os pacientes foram abordados pessoalmente, com quinze dias de antecedência, e
foram informados quanto ao protocolo de tratamento e apenas admitidos ao estudo após
assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo 4).
Os critérios de inclusão deste estudo foram: mulheres com idade entre 20 e 26 anos,
que apresentavam algia na região do músculo trapézio superior. Os critérios de exclusão
foram: pacientes com déficits neurológicos/sensitivos e que faziam uso de marcapasso.
Faltam estudos associados à analgesia na SDM em músculo trapézio, através da
aplicação da Massagem Clássica e TENS. Baseado nisso foi realizado este estudo.
13
4. RESULTADOS
Participaram desse estudo seis voluntárias separadas em dois grupos, a saber: grupo A,
com três participantes que receberam protocolo terapêutico de massagem clássica e TENS, e
grupo B, constando de três participantes que receberam exclusivamente o protocolo
terapêutico com a aplicação do TENS. A tabela I mostra a EVA referente ao quadro de dor do
grupo A no início e no término do programa de atendimento.
Tabela 1: Análise da dor através da EVA no grupo A.
GRUPO A
GRUPO
INICIAL
FINAL
DIFERENÇA
1A
8
2
6
2A
4
0
4
3A
2
2
0
A tabela II mostra o questionário de MCgill referente ao quadro de dor também do
grupo A no início e término do programa de atendimento.
Tabela 2: Análise de dor através do questionário de MCgill do grupo A.
GRUPO A
1A
INICIAL
FINAL
DIFERENÇA
SENSORIAL
25
10
15
AFETIVO
6
5
1
AVALIATIVO
3
1
2
MISCELÂNIA
6
4
2
TOTAL
40
20
20
SENSORIAL
20
10
10
AFETIVO
5
5
0
AVALIATIVO
1
1
0
MISCELÂNIA
9
4
5
TOTAL
35
20
15
SENSORIAL
24
10
14
AFETIVO
5
5
0
AVALIATIVO
2
1
1
MISCELÂNIA
8
4
4
TOTAL
39
20
19
2A
3A
.
14
A tabela III mostra a EVA referente ao quadro de dor do grupo B no início e no
término do programa de atendimento.
Tabela3: Análise de dor através da EVA do grupo B
GRUPO B
INICIAL
FINAL
DIFERENÇA
1B
6
0
6
2B
8
8
0
3B
4
2
2
A tabela IV mostra o questionário de Mcgill, referente ao quadro de dor do grupo B.
Tabela 4: Análise de dor através do questionário de MCgill do grupo B.
GRUPO B
1B
INICIAL
FINAL
DIFERENÇA
SENSORIAL
22
12
10
AFETIVO
10
7
3
AVALIATIVO
5
3
2
MISCELANIA
13
6
7
TOTAL
50
28
22
SENSORIAL
21
17
4
AFETIVO
8
7
1
AVALIATIVO
3
2
1
MISCELANIA
6
6
0
TOTAL
38
32
6
SENSORIAL
14
15
-1
AFETIVO
9
5
4
AVALIATIVO
2
1
1
MISCELANIA
7
5
2
TOTAL
32
26
6
2B
3B
As tabelas mostram os valores iniciais(aplicação da escala de EVA e questionário de
Mcgill feita antes de iniciar a intervenção), finais( aplicão da escala de EVA e questionário
de Mcgill após todas as 12 sessões de intervenção), e a diferença que houve entre os
resultados da escala de EVA e questionário de Mcgill inicial e final. O grupo A apresentou
uma melhora significativa referente ao grupo B, é possível verificar isso tanto através da
15
tabela referente à EVA quanto na tabela referente ao questionário de Mcgill, porém nas
tabelas 2 e 4, é possível observar que a melhora foi bem maior do que na tabela que nas
tabelas 1 e 3. A partir das tabelas apresentadas anteriormente foi feito a média em
porcentagem para melhor mensurar os resultados da intervenção do programa de estudo. Os
gráficos a seguir mostram a média e a porcentagem da melhora dos respectivos grupos.
O gráfico 1 exibe a média de melhora do grupo B e A referente à EVA, onde
inicialmente o grupo B estava com uma média de dor 6 e esse valor então caiu para 3,33, e o
grupo A apresentava no início uma média de dor de 4,67, esse valor foi reduzido para 1,33.
Média da EVA Inicial e Final
10
9
8
7
6
6
4.67
5
4
3.33
3
2
1.33
1
0
TENS
TENS + Massagem
Gráfico 1: média inicial e final da EVA.
O gráfico 2 exibe o ganho de melhora do grupo B(44,44%) e A
(71,43%),
referente
ao
percentual
na
escala
de
Ganho Percentual na EVA
100.%
90.%
80.%
71.43%
70.%
60.%
50.%
44.44%
40.%
30.%
20.%
10.%
0.%
TENS
Gráfico 2: ganho percentual da EVA
TENS + Massagem
EVA.
16
O gráfico 3 exibe a média de melhora do grupo B
diminuindo a dor de 40 para 28,67, e grupo A diminuindo a dor
de 38 para 20, referente ao questionário de Mcgill.
Média MCGILL
50
45
40
35
40
38
30
28.67
25
20
20.00
15
10
5
0
TENS
TENS + Massagem
Gráfico 3: média inicial e final do questionário de Mcgill.
O gráfico 4 exibe a melhora do quadro de dor referente ao
questionário de Mcgill em ganho percentual, onde o grupo B
apresentou 28,33% de melhora e o grupo A 47,37%.
Ganho Percentual MCGILL
47.37%
50%
45%
40%
35%
30%
28.33%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
TENS
TENS + Massagem
Gráfico 4: Ganho percentual do questionário de Mcgill.
17
5.DISCUSSÃO
O presente estudo investigou a eficácia dos efeitos da massagem clássica e TENS na
síndrome dolorosa miofascial em trapézio superior.
Brioschi (2007) relata que a síndrome dolorosa miofascial é uma condição dolorosa
muscular caracterizada por bandas musculares tensas e palpáveis, denominada ponto gatilho.
Dias e Neves (2008) definiram como uma desordem regional neuromuscular,
caracterizada pela presença de locais nas bandas musculares contraturadas que são sensíveis a
palpação.
Ho (2007) disse que a síndrome dolorosa miofascial é uma das causas mais comuns de
dores musculoesqueléticas, e se apresenta em forma de nódulos em uma área rígida do
músculo
e
quando
palpada
causa
dor
local,
à
distância
ou
referida.
Batista et al (2012) acrescentaram que sinais clínicos, como queimação, pontadas,
diminuição da força muscular e limitação da amplitude de movimento são decorrentes da
síndrome dolorosa miofascial assim como distúrbios proprioceptivos tais como desequilíbrio,
tontura e zumbido também podem ser consequência da síndrome dolorosa miofascial .
Segundo Mussi 2001), a dor aguda pode ser definida como uma experiência emocional
e sensitiva desagradável relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos, mas também pode
estar associada a um mecanismo complexo determinado por fatores como idade, sexo, cultura,
influências ambientais, psicológicas e sociais.
Silva et al ( 2012) relataram, em seus estudos que a dor é um importante problema de
saúde pública, exigindo grande atenção para minimizar o sofrimento e incapacidades.
Fortunato et al ( 2013),Silva, Deliberato,(2009) em seus trabalhos apresentaram
métodos para quantificar a dor do paciente. Há a Escala Analógica Visual (EVA): escala
numérica, variando de 0 a 10 (sendo 0 sem dor; 5 dor moderada e 10 a pior dor) e o
questionário de dor McGill, que consiste em um questionário dividido em 20 categorias.
Após a aplicação do questionário é preciso somar quantas palavras o paciente usou
para
descrever
sua
dor
e
a
intensidade
de
dor
descrita
pelo
mesmo.
Clay e Pounds (2008) relataram que a massagem é um conjunto de toques e
movimentos que podem ser exercidos com as mãos, outras partes do corpo e objetos
acessórios, e pode ser aplicada em todo corpo com o objetivo de promover alívio de dor e
bem-estar.
18
O grupo A apresentou uma melhora significativa, sendo um fator relevante para esse
resultado positivo, o recebimento de duas intervenções benéficas para analgesia. A massagem
por si só é uma técnica que promove o relaxamento muscular através do toque que faz com
que substâncias relaxantes sejam liberadas, e devido a relação terapeuta paciente que
proporciona uma melhor interação durante a terapia, promovendo bem estar físico e
emocional do paciente. Um lugar reservado e com uma música relaxante em um volume
agradável, também favoreceu o ambiente no qual o grupo foi submetido à intervenção.
No decorrer das sessões, as participantes relatavam sentir melhora do quadro de dor e
em
seu
estado
emocional,
apresentando-se
visivelmente
melhores
a
cada
dia.
Dias e Neves (2008), relataram a massagem como uma terapêutica de modalidade
física, e que pode ser uma boa alternativa, uma vez que mostrou benefícios no decorrer do
tratamento, mesmo que mínimo.
Pacheco (2007), relatou em seu estudo que as técnicas manuais e seus efeitos
neurofisiológicos evidenciaram uma analgesia induzida, que ocorreu logo após a
manipulação, e também um efeito analgésico cumulativo com a repetição do tratamento.
Kavanagh (2006) descreveu a massagem como uma arte terapêutica, a mais antiga da
história, praticada há milhares de anos e seus efeitos exibem muitos benefícios. O toque é
responsável por aumentar o nível de oxitocina, hormônio que nos relaxa, e isso é importante
para que restauremos o equilíbrio do nosso bem-estar físico, emocional e espiritual.
Braunstein et al (2011) citaram que a pele tem influência fundamental no que diz
respeito as relações humanas, pois ela é responsável pelo sentido do tato e capacita o ser
humano de se por em relação íntima com o meio externo. A interação com o toque, a partir da
massagem, induz a atenção do ser humano para si próprio, o que é chamado pelos orientais de
consciência. Essa consciência volta-se para o indivíduo quando ele está recebendo a
massagem e por esses e outros fatores, a massagem proporciona consciência corporal e
emocional,
tranquilidade
e
diminuição
da
ansiedade.
No presente estudo observou-se que o grupo que recebeu massagem clássica, teve
melhora visível de 71,43% representado na EVA, e 47,37% representado pelo questionário
de Mcgill, quando comparado ao grupo que recebeu TENS exclusivamente com 44,44%
representado
na
EVA
e
28,33%
representado
pelo
questionário
de
Mcgill.
Relaxamento e tonificação dos músculos, o estímulo ao fluxo venoso do sangue, o
aumento do nível de hemoglobina, o incentivo ao fluxo linfático, o alongamento do tecido
conjuntivo
das
articulações,
a
redução
das
dores
corporais,
principalmente
musculoesqueléticas, são alguns dos benefícios físicos da massagem relatados por Costa
19
(2010).
Carneiro (2009) relatou que há divergências sobre as opiniões dos efeitos da
massagem, que acaba sendo inevitável quando fatores não-mensuráveis são levados em conta,
por exemplo, a conexão entre corpo, alma e mente, ou energias curativas e a interação entre
paciente e terapeuta. Por fim são nítidos os benefícios da massagem ja discutidos amplamente
na literatura .
A Associação de Terapia Física Americana define a TENS como aplicação terapêutica
não medicamentosa através de estímulos elétricos na superfície da pele, estimulando os
nervos periféricos para manejo sintomático de dor aguda e crônica.
O grupo que exclusivamente recebeu a aplicação do TENS apresentou melhora, porém
em menor intensidade, comparado ao grupo que recebeu TENS e massagem clássica. Apesar
do TENS ser um recurso eficaz em mioalgias, não apresentou um resultado satisfatório, pois a
participante 2B, não apresentou melhora alguma na escala de EVA, e no questionário de
Mcgill pouca melhora. No decorrer das sessões as participantes relatavam pouca satisfação
referente à intervenção, o ambiente proposto para esse grupo também era reservado, porém
não havia música.
Tales e Amaral (2007) relataram a evidência da contribuição positiva do TENS para
alívio de dor no que diz respeito aos aspectos econômicos, por ser uma técnica de baixo custo,
e os resultados benéficos, podendo associar a outro tratamento.
No estudo de Bruschi (2009) foi relatado que este estímulo elétrico, através da pele,
inibirá a condução dos impulsos dolorosos através da medula espinhal, bem como a liberação
de opiácios endógenos, como endorfinas, encefalinas, pelo encéfalo ou medula espinhal. Estas
substâncias seriam responsáveis pelo efeito analgésico do TENS. O autor apresenta em seus
estudos também, que o posicionamento do eletrodo deve ser sobre o local de dor; ponto
proximal ao local de dor; dermátomo, miótomo ou esclerótomo; ponto-gatilho, de acupuntura
ou ponto motor, nervo periférico, localmente ou sobre as raízes do nervo espinhal.
20
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo teve início após a observação de como é comum a queixa de dor
na região do músculo trapézio superior.
Podemos observar, diante dos objetivos propostos, que o grupo A apresentou uma
melhora significativa da dor referente ao grupo B, concluindo então que doze sessões do
protocolo terapêutico de massagem clássica e TENS, foram suficientes e eficazes para
promover
analgesia.
É importante ressaltar que o uso de duas técnicas diferentes, com o objetivo de
promover analgesia, aumentou a eficiência dos resultados, devendo ser amplamente
utilizadas.
Devemos destacar que faltam estudos associados à analgesia na SDM em músculo
trapézio, através da aplicação da Massagem Clássica e TENS.
21
7. REFERÊNCIAS
1- ALVES, R. G. Ponto-gatilho miofascial: histórico e métodos de identificação. 2011.
2- ANTONIA, M. D.; et al. Dor miofascial dos músculos da mastigação e toxina botulínica.
Rev. Dor, v.14, n.1, p.52-57, 2013.
3- ARANHA, M. F. M.; et al. Efficacy of electroacupuncture for myofascial pain in the upper
trapezius muscle: a case series. Rev. BrasFisioter, v.15, n.5, 2011.
4- BATISTA, J. S.; et al. Tratamento fisioterapêutico na síndrome da dor miofascial e
fibromialgia. Rev. Dor. São Paulo, v.13, n.2, 170-4, 2012.
5- BOTTEGA, F. H.; FONTANA, R. T. A dor como quinto sinal vital: utilização da escala de
avaliação por enfermeiros de um hospital geral. Rev. Texto Contexto Enferm, v.19, n.2, p.
283-90, 2010.
6- BRIOSCHI, M. L.; et al. Documentação da síndrome dolorosa miofascial por imagem
infravermelha. Revista acta fisiatra, v.14, n.1, p. 41 – 48, 2007.
7- BRUSCHI, J.F. Tratamento Fisioterapêutico da Tenossinovite de DeQuervain: estudo de
caso. 2009.
8- CAMPOS, B. C. P.; et al. Detecção e descrição das habilidades profissionalizantes na
relação fisioterapeuta-paciente durante massoterapia clínica. Rev. Fisioter. Mov., v. 22, n. 1,
p. 113-119, 2009.
9- CAMPOS, B. C. P. et al. Ensino de massoterapia: habilidades envolvidas na relação
fisioterapeuta-paciente. Rev. Fisioterapia e Pesquisa, v.16, n.1, p.16-21, 2009.
10- CARNEIRO, G.R.Massagem e Relaxamento: preconceitos e barreiras. 2009.
11- CASSAR, M.P. Manual de Massagem Terapêutica. 2001.
12- CORRÊA, J. S.; TESCH, C. B. Efeito da estimulação elétrica nervosa transcutânea
(TENS) na dor crônica do ombro. Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões, v.2, n.1,
2012.
13- COSTA, B, P. Massagem e dor: relações com a qualidade de vida. 2010.
14- DIAS, M. V. M. S.; NEVES, R. F. Tratamento da síndrome dolorosa miofascial. S/A.
15- ENCICLOPÉDIA da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor. São Paulo, 2014.
Disponível em: <http://www.dor.org.br/>. Acesso em: 22 fev.2014.
16- ENCICLOPÉDIA do Hospital Sírio Libanês. São Paulo, 2014. Disponível em:
<http://www.hospitalsiriolibanes.org.br/>. Acesso em: 10 mar.2014.
22
17- FARIAS, R. S.; et al. O Uso da Tens, Crioterapia e Criotens na Resolução da Dor. Rev.
Brasileira de Ciências da Saúde, v.14, n. 1, p.27-36, 2010.
18. FORTUNATO, J.G.S.; et al. Escalas de dor no paciente crítico: uma revisão integrativa.
Rev. TerapiaIntensiva,v. 12, n. 3, 2013.
19- HO, K. Y.; TAN, K. H. Botulinumtoxin A for myofascial trigger point injection:
A qualitative systematic review. Rev.European Journal of Pain, p.519–527, 2007.
20- PACHECO, A.G.D. Técnicas manuais fisioterápicas para abordagem da cervicalgia por
fibromialgia. 2007.
21- PEÑAS, C. F.; et al. Manual therapies in myofascial trigger point treatment: a systematic
review.Rev.Journal of Bodywork and Movement Therapies, v.9, n.1, p. 27-34, 2005.
22. POUNDS, D.M.; et al. Massoterapia Clínica - Integrando Anatomia e Tratamento. 2008.
23- REIS, M. C. R.; et al. Efeito da acupuntura no alívio da dor de pontos gatilhos miofasciais
hipersensíveis dos músculos trapézio e romboide e sua ação sobre a variabilidade da
frequência cardíaca. 2011.
24-SCHULZ, A.P.; et al. Ação da estimulação elétrica nervosa transcutânea sobre o limiar de
dor induzido por pressão. Rev. Dor, v.12, n. 3, p. 231-4, 2011.
25- SILVA, R. M. V.; et al. Efeitos da quiropraxia em pacientes com
cervicalgia: uma revisão sistemática. Rev. Ter Man, v.13, n.1, p. 71-4, 2012.
26- SILVA, F. C.; DELIBERATO, P. C. P. Análise das escalas de dor: revisão de literatura.
Rev. Brasileira de Ciências da Saúde da Saude, v.7, n.19, 2009.
27- UNTURA, L. P.; REZENDE, L. F. Efeitos não analgésicos da Estimulação Elétrica
Nervosa. Rev. científica do unifae, v.5, n.2, 2011.
28- VASCONCELLOS, H. A.; SZENDRODI, D. C. C. O músculo trapézio e o desequilíbrio
funcional craniomandibular, Rev. Acta fisiátrica, v.5, n.1, p. 7-10, 1998.
29- YENG, L. T.; et al. Síndrome Dolorosa Miofascial. Rev. Jornal Brasileiro de Oclusão,
ATM e Dor Orofacial, v.3, n.9, 2003.
23
Anexo 1
Ficha de Avaliação
FICHA DE AVALIAÇÃO
Nome:_______________________________________________________________________
Idade:________________________________________________________________________
Endereço:_____________________________________________________________________
Telefone:_____________________________________________________________________
Profissão:_____________________________________________________________________
Data de nascimento:____________________________________________________________
Data de início do tratamento:_____________________________________________________
Dias da semana/Período: ________________________________________________________
Queixa principal:_______________________________________________________________
HMA:________________________________________________________________________
Pratica atividade física?__________________________________________________________
Com que frequência?____________________________________________________________
Faz uso de algum medicamento?__________________________________________________
Com que frequência?____________________________________________________________
Observação:__________________________________________________________________
24
Anexo 2- EVA (Escala Analógica Visual)
Figura 1 Escala Visual Analógica utilizada para avaliação da dor.
Fonte: http://www.arquivosdeorl.org.br/conteudo/acervo_port.asp?id=758
25
Anexo 3-Questionário Mcgill
Figura 1 Questionário MCGILL utilizado para avaliação da dor.
Fonte: Fortunato, 2013.
26
4- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
A EFICÁCIA DOS EFEITOS DA MASSAGEM CLÁSSICA E TENS NA SÍNDROME
DOLOROSA MIOFASCIAL EM TRAPÉZIO SUPERIOR
Eu,__________________________________________________,______anos, portadora do
número
de
RG________________________________
residente
a
Rua:______________________________,Nº________,
Bairro____________________,Cidade_________________________________,
CEP_________________,Telefone_____________________________________,
mail_______________________________________________________,
dou
Emeu
consentimento livre e esclarecido para participar como voluntário do projeto de pesquisa
supracitado, sob responsabilidade das pesquisadoras CAMILA VIANA DE SOUSA e
ISABELA QUEIROZ DE OLIVEIRA e do Pesquisador/Orientador CARLOS ALBERTO
DOS SANTOS, membros do Curso Fisioterapia.Assinando este Termo de Consentimento,
estou ciente de que:
1. O objetivo da pesquisa é verificar os efeitos da Massagem Clássica associada ou não ao
TENS na Síndrome Dolorosa Miofascial no músculo trapézio.
2. Realizarei durante o estudo doze sessões de Massagem Clássica associada ao TENS ou
apenas a aplicação do TENS na região do trapézio superior. As sessões terão duração de vinte
minutos apenas o TENS e trinta minutos o TENS associado à Massagem Clássica, e ocorrerão
durante quatro semanas consecutivas, na Clínica de Fisioterapia da Universidade Braz Cubas.
27
3. A massagem tem como risco uma exarcebação da dor através da dígito pressão, porém, a
técnica será aplicada com pressão adequada para não promover dor ao paciente, sendo o
mesmo questionado a todo e em qualquer momento de sua sensação com relação a mesma. Já
o TENS tem como risco causar um desconforto ao paciente, porém, será aplicado através de
um aparelho microcontrolado e monitorado de maneira adequada para evitar desconforto ao
paciente, que será questionado quanto à intensidade da mesma e a ausência de sensações
desagradáveis durante toda a terapia.
4. Minha participação neste estudo poderá acarretar benefício terapêutico na diminuição da
dor do músculo trapézio superior.
5. Obtive todas as informações necessárias para poder decidir conscientemente sobre a minha
participação na referida pesquisa;
6. Estou livre para interromper a qualquer momento a minha participação na pesquisa;
7. A interrupção da minha participação não causará prejuízo ao meu eventual atendimento,
cuidado e tratamento pela equipe responsável;
8. Meus dados pessoais serão mantidos em sigilo. Os resultados gerais, obtidos através da
pesquisa, serão utilizados apenas para alcançar o objetivo do trabalho exposto acima, incluída
sua publicação na literatura científica especializada;
9. Caso surja alguma intercorrência durante a aplicação das técnicas o participante será
encaminhado a unidade de saúde do município por meio do samu.
10. Poderei contatar o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Braz Cubas para
apresentar recursos ou reclamações em relação à pesquisa através do telefone (11) 4791- 8182
com o Prof. Claudio Osíris de Oliveira;
28
11. Poderei entrar em contato com o responsável pelo estudo, Profº Carlos Alberto dos
Santos, sempre que julgar necessário pelo telefone: 4791- 8008;
12. Este Termo de Consentimento é feito em duas vias sendo que uma permanecerá em meu
poder e a outra com o pesquisador responsável.
Mogi das Cruzes, 08 de Agosto de 2014.
------------------------------------------------------------------------------------------Nome completo e assinatura do Voluntário
-------------------------------------------------------------------------------------------CARLOS ALBERTO DOS SANTOS
RG:18.381.818-0
CPF:070.644.488-40
29
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