Apresentação Cerest

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Centro de Referência em
Saúde do Trabalhador
CEREST
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CEREST
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Para quem?
Para todos os trabalhadores que exercem
atividades, independente de sua forma de inserção no
mercado de trabalho nos setores formais e informais
da economia, inclusive aqueles que exercem
atividades não remuneradas em situação de
desemprego involuntário.
Quantos são?
No estado de Goiás
funcionamento 7 CERESTs:
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estão
em
1 Estadual
6 Regionais (Goiânia, Ceres, Anápolis e
Formosa, Rio Verde, Itumbiara)
Nova Área de Abrangência dos CERESTs
em Goiás
Saúde do Trabalhador (ST) e
Saúde Ocupacional
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Saúde do Trabalhador:
Campo da Saúde Pública – SUS;
Articula a relação entre a produção, trabalho e saúde;
Assiste aos trabalhadores independente do seu vínculo empregatício;
Coordena os Protocolos dos Agravos de Saúde do Trabalhador;
Os modelos assistenciais em Saúde do Trabalhador são baseados no princípio
da precaução, na promoção da saúde e prevenção de danos.
Saúde Ocupacional:
Representada pelo Ministério do Trabalho e Emprego;
Responsável por normatizar e supervisionar a saúde e segurança dos
trabalhadores, com vínculo empregatício regido pela Consolidação das
Leis Trabalhistas (CLT);
Baseia-se nas Normas Regulamentadoras (NR);
Modelos de Saúde Ocupacional baseados no processo saúde-doença, vinculados
aos serviços de perícia médica realizados nas instituições públicas.
Agravos em Saúde do
Trabalhador
Agravos de notificação compulsória no SINAN (Portaria 1.271 06 de
junho de 2014 – notificação compulsória; Portaria 1.984 de 12 de
setembro de 2014 – Unidades Sentinelas):
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Acidente de Trabalho Fatal;
Acidentes de Trabalho com Mutilações;
Acidente com Exposição à Material Biológico;
Acidentes do Trabalho em Crianças e Adolescentes;
Dermatoses Ocupacionais;
Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos,
gases tóxicos e metais pesado);
Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Distúrbios Osteomusculares
Relacionadas ao Trabalho (DORT);
Pneumoconioses;
Perda Auditiva Induzida por Ruído – PAIR e Distúrbio de Voz Relacionado
ao Trabalho;
Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho; e
Câncer Relacionado ao Trabalho.
Protocolos
ACIDENTE DE TRABALHO (FATAL, GRAVE E COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES)
Acidente de trabalho fatal:
Acidente de trabalho fatal é aquele que leva o óbito imediatamente após sua
ocorrência ou que venha a ocorrer posteriormente, a qualquer momento, em
ambiente hospitalar ou não, desde que a causa básica, intermediária ou imediata
da morte seja decorrente do acidente.
Acidente de trabalho mutilante (grave):
O Acidente de trabalho grave é aquele que acarreta mutilação, física ou funcional e o
que leva à lesão cuja natureza implique em comprometimento extremamente
sério, preocupante; que pode ter consequências nefastas ou fatais.
Protocolos
ACIDENTE DE TRABALHO (FATAL, GRAVE E COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES)
Acidente
de
trabalho
com
crianças
e
adolescentes:
Acidente de trabalho com crianças e adolescentes é aquele que acomete trabalhadores
com menos de 18 anos de idade, na data de sua ocorrência.
Prevenção:
A conscientização e a formação dos trabalhadores no local de trabalho;
Aplicação das medidas de segurança coletivas e individuais inerentes às atividades
desenvolvidas.
Protocolos
DERMATOSE OCUPACIONAL
DEFINIÇÃO:
Compreendem as alterações da pele, mucosas e anexos, direta ou indiretamente
causadas, mantidas ou agravadas pelo trabalho. Podem estar relacionadas com
substâncias químicas, o que ocorre em 80% dos casos, ou com agentes
biológicos ou físicos, e ocasionam quadros do tipo irritativo (a maioria) ou do
tipo sensibilizante.
SINAIS E SINTOMAS:
Desconforto, dor, prurido, queimação, reações psicosomáticas e outras que
geram até a perda do posto de trabalho.
PREVENÇÃO:
Vigilância dos ambientes, das condições de trabalho e dos efeitos ou danos
à saúde.
Protocolos
Acidente com material Biológico
DEFINIÇÃO:
É a exposição acidental ou não acidental a material biológico com risco de soro
conversão de vírus da imunodeficiência humana (HIV), do vírus da hepatite B
(HBV) e do vírus da hepatite C (HCV) .
SINAIS e SINTOMAS:
Lesões Percutâneas, Lesões na Mucosas, Lesões Cutânea e Mordedura humana.
PREVENÇÃO:
Ter a máxima atenção durante a realização dos procedimentos;
Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) apropriado para cada
procedimento;
Não reencapar as agulhas;
Os materiais perfurocortantes devem ser desprezados em recipientes
próprios;
Protocolos
Acidente com material Biológico
Não desconectar as agulhas das seringas;
Não utilizar agulhas para fixar papéis;
Jamais utilizar os próprios dedos como anteparo;
Utilizar sempre material de apoio;
Não utilizar as lâminas de bisturi desmontadas;
Vacinação contra hepatite B (três doses) em todos profissionais de saúde;
Seguir orientações sobre descarte dos Resíduos de serviços de Saúde
RDC nº 33 de 25 de fevereiro de 2003 Publicado no DOU de
05/03/2003 – ANVISA / MS.
Protocolos
Pneumoconiose
O QUE É?
As Pneumoconioses são doenças pulmonares parenquimatosas, relacionadas
etiologicamente à inalação de poeiras em ambientes de trabalho.
SINAIS E SINTOMAS:
. Tosse persistente;
. Dificuldade para respirar;
. Aperto no peito.
PREVENÇÃO:
A melhor forma para evitar a pneumoconiose é o local de trabalho fornecer
condições favoráveis com a adoção de medidas de proteção coletiva
Protocolos
Intoxicações Exógenas
O QUE É?
São intoxicações decorrentes da exposição a alguns elementos tóxicos, com graves
repercussões à saúde do trabalhador, sendo as principais intoxicações aquelas
relacionadas aos agrotóxicos e contato com animais peçonhentos.
SINAIS E SINTOMAS:
Cefaleia, náuseas, vômitos, sudorese profusa, diarreia;
Casos graves, depressão respiratória, queda do nível de consciência, coma e morte.
PREVENÇÃO:
A forma mais segura é evitar a exposição, no caso dos agrotóxicos as ações de
armazenamento, transporte, aplicação e medidas de proteção individual devem
ser respeitadas.
Protocolos
Câncer Relacionado ao Trabalho
O QUE É?
São neoplasias onde os fatores de risco estão relacionados a certas exposições
ocupacionais. Podem ser implicados de forma mais importante alguns agentes
tais como: Radiações ionizantes e solar, aminas aromáticas, asbesto, amianto,
benzeno e os agrotóxicos.
SINAIS E SINTOMAS:
Variam de acordo com o local e o grau de acometimento da neoplasia.
PREVENÇÃO:
Medidas de controle da exposição e mudança das matérias-primas que são fatores
de risco para o desenvolvimento carcinogênico.
Protocolos
Perda Auditiva Induzida pelo Ruido
O QUE É?
A Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), relacionada ao trabalho, é uma
diminuição gradual da acuidade auditiva decorrente da exposição continuada
em níveis elevados de pressão sonora (Ministério da Saúde,2001)
O risco de PAIR aumenta muito quando a média da exposição está acima de 85 dB
(A) em 8h de trabalho.
RISCOS:
. Ruído
. Produtos químicos
. Vibração
. Pressão
. Acidentes
Protocolos
Perda Auditiva Induzida pelo Ruido
SINAIS E SINTOMAS:
Perda auditiva
Zumbido
Dificuldade em entender a fala
Sensação de voz “abafada”
Dificuldade na localização da sonora
Dor de cabeça
Hipertenção arterial
Irritabilidade e nervosismo
Alterações do sono
Gastrite
Transtornos da comunicação
Protocolos
Perda Auditiva Induzida pelo Ruido
PREVENÇÃO:
. A avaliação auditiva periódica.
. Promover ações educativas junto aos trabalhadores, para que compreendam o
problema e as formas de evitá-lo.
Protocolos
LER/ Dort
O QUE É LER/Dort ?
São danos decorrentes da utilização excessiva imposta ao sistema músculo
esquelético e da falta de tempo para recuperação. Caracterizam-se pela
ocorrência de vários sintomas concomitantes ou não, de aparecimento insidioso,
geralmente nos membros superiores, tais como dor, parestesia, sensação de
peso e fadiga. Acometem também a coluna e os membros inferiores (quadris,
joelhos, tornozelos e pés).
SINTOMAS:
. Sensação de peso e cansaço;
. Alteração da sensibilidade;
. Dor;
. Perda de força ou coordenação das mãos;
. Choque, dormência, formigamento, câimbras;
. Falta de firmeza nas mãos;
. Limitação dos movimentos;
. Acometimento psicológico ( ansiedade, medo do futuro, irritação, entre outros);
. Dificuldade para dormir e para realizar AVDs (Atividades de Vida Diárias);
. Fraqueza muscular.
Protocolos
LER/ Dort
FATORES DE RISCO:
. Repetitividade de movimentos;
. Esforço e força repetitivos;
. Posturas inadequadas;
. Choques e impactos;
. Vibração;
. Pressão mecânica;
. Frio;
. Fatores organizacionais (ritmo de trabalho acelerado, jornada prolongada, pressão
no trabalho...);
. Fatores ergonômicos.
PREVENÇÃO:
. Aumento do numero de pausas;
. Ambiente de trabalho com temperatura, ruído e iluminação adequados;
. Adequação do posto de trabalho para evitar posturas corporais incorretas;
. Realização de exames periódicos
TRANSTORNO MENTAL
DEFINIÇÃO
Transtornos mentais são alterações do funcionamento da mente que prejudicam o
desempenho da pessoa na vida familiar, social, pessoal, no trabalho, nos
estudos, na compreensão de si e dos outros, na possibilidade de autocrítica, na
tolerância aos problemas e na possibilidade de ter prazer na vida em geral.
Isto significa que os transtornos mentais não deixam nenhum aspecto da
condição humana intocado. (Osvaldo Lopes do Amaral, 2011).
RISCOS:
. Ambientes laborais inadequados;
. Organização inadequada das atividades;
. Pouca ou nenhuma valorização do trabalhador;
. Participação insatisfatória nas decisões;
. Baixa remuneração etc.
TRANSTORNO MENTAL
SINAIS E SINTOMAS:
O desgaste psíquico no trabalho abrange três esferas:
O Desgaste orgânico da mente: pode ocorrer em acidentes de trabalho ou pela ação
de produtos tóxicos;
A fadiga metal e física;
O desgaste da identidade do trabalhador: atinge os valores e crenças que podem
ferir a dignidade e esperança. (Seligmann e Silva, 1994).
PREVENÇÃO:
As intervenções propostas se voltam para a coletividade de trabalho (e não
indivíduos isoladamente) e para aspectos da organização do trabalho a que os
indivíduos estão submetidos.
Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN)

Sistema de informação nacional em rede;

Facilitar a formulação e avaliação das políticas, planos e programas de
saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões, com vistas a
contribuir para a melhoria da situação de saúde da população.
CERESTs REGIONAIS
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